Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2022, oito em cada dez pessoas no mundo sofrem de Hérnia de Disco e aqui no Brasil, a doença atinge 5,4 milhões de pessoas, sendo mais homens do que mulheres. Os discos são compostos de colágeno e divididos em anel fibroso e o núcleo pulposo. A hérnia de disco é a ruptura do anel fibroso, que pode ocorrer com ou sem compressão nervosa e causar tanto inflamação quanto dor aguda.
A fisioterapeuta e idealizadora dos cursos de Atualização em Coluna, Terapia Manual na Coluna Vertebral, Certificação Em Hérnia de Disco e Método Neuro Miofascial, Érika Batista, listou cinco pontos que todo mundo precisa saber sobre essa condição. Confira a seguir:
##RECOMENDA##O que causa – Esta lesão acomete principalmente a população adulta entre 30 a 50 anos, e as causas são variáveis, como por exemplo, perda de colágeno, fator genético, quedas, distúrbios do tecido conjuntivo (a diástase, hérnias abdominais e umbilicais tem alta correlação com hérnias discais), exposição a movimentos não adaptados à demanda e sedentarismo.
Principais sintomas - dor na lombar e/ou na cervical que irradia para a perna ou braço, geralmente é unilateral e pode ter alterações sensoriais como: formigamento, agulhada, pontada e queimação, como também a diminuição da sensibilidade.
Quais tratamentos são indicados - fisioterapia é o tratamento mais indicado, já que não há tratamento passivo nas doenças degenerativas da coluna e o paciente precisa se manter ativo. Para isso, o mais recomendado é praticar regularmente pilates, yoga, meditação, funcional, musculação, caminhada e/ou natação.
Quais modalidades podem - não importa a modalidade escolhida pelo paciente, o importante é movimentar-se. Outras intervenções como acupuntura, osteopatia e terapia manual também têm evidências científicas na melhora da dor, principalmente nos quadros agudos.
O que o paciente diagnosticado deve evitar – este paciente precisa se manter em movimento. Mesmo após realizar a avaliação médica e fisioterapêutica, o paciente deve seguir as orientações para tratamento da dor, já que, se ele se mantiver ativo, há a possibilidade variável de 62% a 66% para reabsorção da hérnia em até dois anos.