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O senador de Pernambuco, Humberto Costa (PT), após saber do falecimento do presidente da Venezuela, Hugo Chaves, comentou por meio de seu twitter que a América latina acaba de perder um líder.

“Hugo chaves contribuiu para a unidade e independência do nosso continente. Foi um presidente que levou às camadas menos favorecidas de seu povo, saúde, educação e bem estar social”, ressaltou  o senador.

Ao falar sobre a política de estado implementada na Venezuela, Humberto destacou: “Chávez representa na prática a inversão das prioridades e contribuiu para a redução de um abismo de desigualdade”, reforçou.

A morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi anunciada nesta terça-feira por seu vice-presidente e herdeiro político, Nicolás Maduro, após quase dois anos de luta e quatro cirurgias contra o câncer. Chávez faleceu às 16h25 locais aos 58 anos de idade, disse Maduro.

A história política de Hugo Chávez começou na fracassada tentativa de golpe contra o presidente Carlos Andrés Pérez em fevereiro de 1992. O episódio deixou 17 soldados mortos e 50 feridos. Chávez, então, fez uma aparição na TV para assumir a responsabilidade pela revolta. Nascia ali uma das figuras mais marcantes da história venezuelana, carismática com seus aliados e duro com os inimigos, alternando palavras doces e atitudes radicais na tentativa de se equilibrar entre seu lado poeta e a farda militar.

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O golpe levou Chávez à prisão, de onde só saiu dois anos depois pela ordem do então presidente Rafael Caldera. Mas o tempo no cárcere não foi suficiente para apaziguar o espírito socialista de Chávez. Logo depois, ele fundou o Movimento V República, com o qual chegou à presidência pela primeira vez em 1998. Com uma plataforma que pregava governar para os pobres, conseguiu 56,24% dos votos e se tornou o mais jovem governante da Venezuela, com 44 anos. Logo no seu primeiro ano de mandato comandou uma reforma que culminou na redação de uma nova Carta Constitucional. A partir daí o mundo conheceu Chávez.

A revolução socialista proposta por seu governo colocou-o em confronto direto com a elite do país, a ponto de sofrer um golpe em abril de 2002, em ação liderada pelo líder patronal Pedro Carmona. O golpe, no entanto, não teve êxito: Chávez ficou menos de três dias longe do poder e foi reconduzido à presidência apoiado por militares leais e milhares de seguidores que invadiram as ruas do país. Passou por referendos e eleições legislativas e presidenciais, vendo sua primeira derrota nas urnas em dezembro de 2007, no referendo que pretendia lhe conferir poderes ilimitados.

Polêmico - Poucos personagens da política mundial foram tão provocadores como ele. A classe empresarial e seus adversários ideológicos, nacionais e estrangeiros, não escaparam da sua língua afiada. George W. Bush, presidente dos Estados Unidos entre 2001 e 2009, foi chamado de "diabo" em plena sessão da Organização das Nações Unidas (ONU). O venezuelano também ouviu poucas e boas: um dos episódios mais famosos ocorreu em novembro de 2007, quando o rei Juan Carlos, da Espanha, mandou-o calar a boca durante a 17ª Cúpula Ibero-americana, realizada no Chile. "Por qué no te callas?", questionou o monarca espanhol.

Sua relação com a imprensa também nunca foi pacífica. Guillermo Zuloaga, presidente da Globovisión que o diga. Chávez acusou vários meios de comunicação de serem porta-vozes da oposição e Zuloaga foi seu principal alvo. O executivo foi acusado de ter insultado o governo do país e de ter divulgado informações falsas. Acabou preso.

As amizades do venezuelano também irritaram as potências mundiais, principalmente os Estados Unidos. Chávez manteve relações próximas com o Iraque antes da invasão norte-americana, com o Irã de Mahmoud Ahmadinejad e com os colegas sul-americanos Evo Morales (Bolívia) e Rafael Correa (Equador), ambos apontados como seguidores de suas ideias socialistas. Seus anos no poder se caracterizaram também pela difícil relação com a Colômbia, por conta da aliança que os vizinhos mantêm com os EUA.

Doença - No dia 30 de junho de 2011, Chávez causou surpresa ao anunciar que havia se submetido a uma cirurgia em Cuba para retirar um tumor maligno na região pélvica. O líder venezuelano estava em recuperação na capital do país, Havana, desde o dia 10, quando passou por cirurgia para remover um abscesso pélvico. Na época, o governo brasileiro ofereceu tratamento no Brasil, mas Chávez preferiu seguir com o tratamento em Cuba. Em setembro daquele ano, ele se disse livre da doença e confirmou participação na eleição de 2012, marcada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela para o dia 7 de outubro.

No fim de fevereiro de 2012, no entanto, Chávez teve de voltar a Cuba para retirar um novo tumor no mesmo local. No mês seguinte, o líder venezuelano começou o tratamento com radioterapia. Em 9 de julho, faltando pouco mais de três meses para a eleição, ele anunciou novamente que estava livre do câncer. No pleito de outubro, Chávez derrotou o rival Henrique Capriles e assegurou um quarto mandato presidencial, entre 2013 e 2019.

Porém, na noite do dia 8 de dezembro, o presidente venezuelano anunciou que teria de passar por uma cirurgia de emergência porque novas células malignas haviam sido encontradas na região pélvica. Pela primeira vez, Chávez falou sobre a possibilidade de sucessão e nomeou o ministro de Relações Exteriores e vice-presidente Nicolas Maduro como seu herdeiro político, caso não conseguisse voltar ao poder e tomar posse, em março de 2013, para um novo mandato.

Submetido a uma nova cirurgia em 11 de dezembro de 2012, Chávez não apareceu mais em público e tampouco conseguiu retornar a Caracas para tomar posse no novo mandato presidencial, em 10 de janeiro. Numa manobra chavista, o presidente obteve autorização da Assembleia Nacional - controlada por seu partido - para se ausentar indefinidamente do país até que se recuperasse, e o Supremo Tribunal do país avalizou que Chávez não prestasse juramento em janeiro, podendo fazê-lo em data posterior perante a suprema corte venezuelana quando estivesse em condições. Após 68 dias de internação em Havana e diversos relatos de complicações no período pós-cirúrgico, o governo venezuelano divulgou pela primeira vez fotos de Chávez no hospital, acompanhado das filhas, numa imagem sorridente em que o presidente está segurando a edição do dia 14 de fevereiro do jornal cubano "Granma".

Quatro dias depois, Chávez desembarcou de surpresa em Caracas, durante a madrugada, e seguiu direto para o hospital militar da capital venezuelana. Pelo Twitter, o presidente anunciou: "Chegamos de novo à pátria venezuelana. Obrigado meu Deus! Obrigado povo amado! Aqui continuaremos o tratamento. Obrigado Fidel, Raúl e toda Cuba!"

Vida pessoal - Hugo Rafael Chávez Frias nasceu no dia 28 de julho de 1954 no pequeno povoado de Sabaneta, ao pé dos Andes no Departamento (Estado) de Barinas. É o segundo de sete filhos dos professores Hugo de los Reyes Chávez e Elena Frías de Chávez. Casou-se duas vezes e teve quatro filhos. Louco pelo esporte mais popular da Venezuela, o beisebol, Chávez foi campeão com os Criollos de Venezuela em 1969. Também se arriscou na literatura: é autor de vários contos e poesias.

Em 1971 entrou na carreira militar, em Caracas e, quatro anos depois, saiu da academia formado em Ciências e Artes Militares. Nesse período conheceu a história e os feitos do libertário Simón Bolívar, que o inspirou durante toda sua história política.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, morreu nesta terça-feira após quase três meses lutando contra complicações ligadas a uma cirurgia de câncer. Segundo informou o vice-presidente Nicolas Maduro, na televisão estatal, o líder bolivariano morreu às 17h55 (horário de Brasília). "Recebemos a notícia mais difícil e mais trágica", disse Maduro.

O líder socialista, que usou a riqueza petrolífera do país sul-americano para expandir programas sociais e construiu uma imagem quase messiânica entre os pobres da Venezuela durante seus 14 anos no poder, tinha 58 anos.

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Embora fosse conhecido por sua onipresença na mídia e na sociedade venezuelana, Chávez não havia feito uma aparição pública em mais de dez semanas, desde sua última cirurgia, em 11 de dezembro, para um tipo de câncer não revelado na cidade de Havana, em Cuba. O líder populista voltou a Caracas no mês passado, mas permaneceu em um hospital militar, onde funcionários do governo disseram que ele iria continuar o tratamento.

A doença que Chávez enfrentava, no entanto, permanece um mistério. O presidente nunca divulgou publicamente o tipo de câncer que enfrentou e fez a maior parte de seu tratamento em Cuba.

Em junho de 2011, quando anunciou que estava com câncer, Chávez disse que um tumor do tamanho de uma bola de beisebol foi removido de sua área pélvica. Mas poucos detalhes foram divulgados para o povo venezuelano na doença que fez o presidente se submeter a quatro cirurgias e diversas sessões de quimioterapia e radioterapia. As informações são da Dow Jones.

Morreu nesta terça-feira (5), por volta de 17h55 (horário de Brasília), o tenente-coronel reformado do Exército, mestre em ciência política e presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aos 58 anos. O líder socialista recebeu o diagnóstico de câncer na região pélvica, em meados de 2011, e, no final do ano passado, teve algumas complicações devido a um câncer na região pélvica. Suas principais preocupações eram jurar que não é golpista nem estava militarizando o poder político na Venezuela: "Eu sou um político. A política é apaixonante".

Hugo Chávez foi um dos líderes de um golpe militar realizado em 1992, contra o então presidente Carlos Andrés Perez (1974-79 e 1989-93) e ficou dois anos preso. Seu objetivo era acabar com a corrupção, abandonar um modelo que ele chamava de "neoliberal selvagem", resgatar as instituições e reorientar o papel do Estado. O meio escolhido para fazer tudo isso era uma Assembleia Constituinte eleita por voto direto.

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Chávez foi eleito presidente em 1998 com votação esmagadora e reeleito em julho de 2000, com 59% dos votos, depois de mudar a Constituição para que a eleição pudesse acontecer. Autoproclamava-se "presidente dos pobres" – categoria de cerca de 80% dos 24 milhões de venezuelanos. 

A insatisfação contra o presidente cresceu devido ao seu estilo autoritário, ao fracasso no combate ao crime, à pobreza e à corrupção. A situação econômica também foi agravada pela queda nos preços do petróleo, principal riqueza do país.

Alvo de críticas do governo dos EUA, de setores da igreja, empresários, imprensa, sindicalistas e dezenas de oficiais militares, pediram sua renúncia, Chávez nunca demonstrou, porém, vontade de deixar o cargo. Diante de críticas, o líder venezuelano costumava colocar membros das Forças Armadas na reserva ou mesmo na prisão, mandava fechar jornais e acabava com passeatas. 

No dia 12 de abril de 2002 os oficiais militares obrigam Chávez a renunciar, acusando-o pelas mortes durante as manifestações em Caracas. Em seu lugar, assumiu o líder empresarial Pedro Carmona, 60, presidente da organização empresarial venezuelana Fedecámaras - que destituiu o Congresso e anunciou novas eleições em um ano. Dois dias depois  - no golpe de Estado mais rápido da história política - Hugo Chávez reassumiu o governo da Venezuela aclamado pela população.

Sucessor de Chávez

Nicolás Maduro foi escolhido como chanceler e vice-presidente da Venezuela, designado pelo presidente Hugo Chávez como seu sucessor caso fique "incapacitado para governar", é uma figura de tendência moderada, mas apreciada pela importante aliada Cuba.

Maduro, de 49 anos, foi nomeado após a reeleição de Chávez no dia 7 de outubro de 2012 como vice-presidente e foi ratificado à frente do Ministério das Relações Exteriores, cargo que ocupa desde meados de 2006, pouco antes de o presidente ter sido reeleito na presidência para seu segundo mandato em seis anos.

05/03/2013 - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi de alguma forma envenenado por seus "inimigos" para desenvolver o câncer contra o qual vem lutando há quase dois anos. A acusação foi feita pelo vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ao anunciar a expulsão de um adido militar lotado na Embaixada dos Estados Unidos em Caracas.

"Por trás de todos (os complôs) estão os inimigos da pátria", declarou Maduro em pronunciamento na televisão estatal venezuelana.

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No início do dia surgiram rumores de que altos funcionários do governo estariam preparando uma declaração sobre o futuro do governo Chávez.

O presidente venezuelano foi reeleito para um novo mandato em outubro do ano passado, mas a recorrência de um câncer impediu sua posse. As informações são da Dow Jones.

O vice-presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, anunciou nesta terça-feira a expulsão de um adido da Embaixada dos Estados Unidos em Caracas por causa de reuniões com oficiais do exército e planos de desestabilização do país.

Maduro identificou o norte-americano como um adido da Força Aérea lotado na embaixada e o acusou de espionar o exército venezuelano. O adido em questão, cuja identidade não foi divulgada, tem 24 horas para deixar o país, afirmou o vice-presidente.

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No mesmo pronunciamento, Maduro disse que as autoridades venezuelanas discutiram em reunião realizada hoje meios de combater complôs contra o governo e acusou "inimigos" do presidente Chávez de estarem por trás do câncer que o acomete. As informações são da Associated Press.

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O ministro de Comunicação e Informação da Venezuela Ernesto Villegas afirmou nessa segunda (4) que o presidente Hugo Chávez teve uma piora em seu quadro clínico. Hospitalizado em Caracas após ser operado de um câncer, cuja localização permanece em sigilo, Chávez teve o seu quadro respiratório agravado.

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"Existe uma piora da função respiratória relacionado com o estado de imunodepressão próprio de sua situação clínica. O presidente tem uma nova e forte infecção", afirmou Villegas em coletiva no Hospital Militar de Caracas, onde o presidente está internado. Como tratamento, Chávez recebe quimioterapia de forte impacto, assim como tratamentos complementares, entretanto, o seu estado continua sendo muito delicado.

Centenas de pessoas protestam em Caracas, capital da Venezuela, exigindo informações detalhadas sobre o estado de saúde do presidente do país, Hugo Chávez, neste domingo (3). Segundo os manifestantes, o governo não conta a verdade sobre a real condição do chefe de Estado.

Autoridades dizem que o líder socialista, que luta contra o câncer, está recebendo tratamento médico, incluindo quimioterapia, em um hospital militar em Caracas. Na sexta-feira, o vice-presidente Nicolás Maduro afirmou, após uma missa pela saúde do Chávez, que o político "continua sua batalha pela vida".

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Chávez teria voltado a Caracas no último dia 18 de fevereiro. O presidente não tem aparecido, ou falado em público, desde que passou por cirurgia, em Cuba, no dia 11 de dezembro. As informações são da Associated Press.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está passando por sessões de quimioterapia e "continua sua batalha pela vida", disse, nesta sexta-feira, o vice-presidente do país, Nicolás Maduro.

Ele deu a declaração após uma missa pela saúde de Chávez em uma capela nos arredores do hospital militar, onde as autoridades dizem que o líder socialista está desde que voltou a Caracas, no último dia 18. Segundo Maduro, Chávez disse que decidiu voltar à Venezuela porque estava entrando em "uma nova fase" de tratamentos "mais fortes e intensos" e queria estar em Caracas.

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As novas informações fornecidas pelo vice-presidente vêm à tona após uma acusação do líder de oposição Henrique Capriles, de que o governo tem repetidamente mentido sobre as condições de saúde de Chávez. "Vamos ver como eles vão explicar ao país nos próximos dias todas as mentiras que têm contado sobre a situação do presidente", afirmou Capriles, derrotado por Chávez nas eleições de 7 de outubro.

Chávez não tem sido visto desde que foi a Cuba para sua quarta operação contra um câncer, exceto por um conjunto de fotos liberado no dia 15 de fevereiro, enquanto ele ainda estava em Havana. As informações são da Associated Press.

O líder opositor venezuelano Henrique Capriles acusou nesta sexta-feira o governo do país de mentir ao povo sobre a saúde do presidente Hugo Chávez e afirmou que a verdade será conhecida dentro de alguns dias.

Capriles, governador do Estado venezuelano de Miranda, fez a acusação pelo microblog Twitter. Segundo ele, o vice-presidente Nicolás Maduro "tem enganado reiteradamente" os seguidores de Chávez e o restante dos venezuelanos sobre a saúde de Chávez.

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"Veremos como explicarão ao país nos próximos dias todas as mentiras ditas sobre a situação do presidente", escreveu o político.

Capriles, de 40 anos, enfrentou Chávez nas eleições presidenciais do ano passado. Na votação, Chávez foi reeleito para um mandato de seis anos.

No entanto, a recuperação de uma cirurgia à qual foi submetido em Cuba não permitiu que Chávez fosse empossado em janeiro, conforme o previsto.

Ontem, Nicolás Maduro declarou que Chávez está lutando por sua vida enquanto continua a receber tratamento, mais de dois meses depois de sua última cirurgia contra um câncer.

Ao mesmo tempo, uma recente pesquisa mostra que três em cada cinco venezuelanos acreditam na volta do Chávez ao poder. As informações são da Associated Press.

O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou nesta quinta-feira que Hugo Chávez está lutando por sua vida enquanto continua a receber tratamento, mais de dois meses depois de sua última cirurgia contra um câncer.

Maduro disse na televisão que, que o presidente "está combatendo por sua saúde, por sua vida, e nós o estamos acompanhando". O vice-presidente já usou palavras semelhantes para descrever o estado de Chávez.

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O presidente não é visto em público desde antes da última cirurgia em Cuba, realizada em 11 de dezembro. Ele retornou à Venezuela em 18 de fevereiro e recebe tratamento num hospital militar de Caracas. As informações são da Associated Press.

Centenas de opositores de Hugo Chávez realizaram um protesto neste sábado, cobrando respostas do governo da Venezuela sobre o estado de saúde do presidente. Chávez está internado em um hospital militar em Caracas desde que voltou de surpresa ao país, no dia 18.

Os líderes opositores criticaram neste sábado o mistério sobre a doença e o tratamento de Chávez. Eles dizem que muitos venezuelanos querem que o governo diga toda a verdade sobre a condição do presidente.

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Chávez não aparece em público desde 11 de dezembro do ano passado, antes de passar por uma cirurgia para tratar de um câncer, em Cuba. Desde então, ele é visto apenas em raras fotos divulgadas pelo governo.

O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na noite de sexta-feira que se reuniu com Chávez no hospital e que ele consegue trabalhar e continua "muito enérgico". "O presidente continua a respirar por meio de um tubo na traqueia, mas ele pode se comunicar conosco através de mensagens escritas e nos dar instruções", disse Maduro.

Segundo Antonio Ledezma, líder do partido político Aliança Bravo Povo, várias forças da oposição vão começar a trabalhar neste domingo para encontrar um candidato único para concorrer contra Madura, caso Chávez morra e seja necessário realizar novas eleições.

"Nós vamos garantir que tenhamos um candidato único, que não será alguém que faz discursos políticos negativos, insultando as pessoas, como Maduro faz", afirmou Ledezma. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que se reuniu durante cinco horas com Hugo Chávez e que o líder se mostrou enérgico.

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O pronunciamento foi uma tentativa de conter os rumores sobre uma possível piora no estado clínico do presidente.

A capital venezuelana foi palco de uma missa a céu aberto pela saúde dele.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que continua em um hospital militar de Caracas se recuperando de uma cirurgia de câncer, participou de reuniões com sua equipe econômica na noite de sexta-feira (22), afirmou o vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Segundo Maduro, o presidente continua a receber tratamento e ainda usa equipamentos que o auxiliam a respirar, o que forçou Chávez a se comunicar com membros do seu gabinete de forma escrita. "Podemos dizer que Chávez está com um espírito extraordinário, com um sorriso brilhante, olhos vibrantes e com imenso poder interior", afirmou Maduro, rodeado por autoridades do governo, na saída do hospital. "Saímos dessa reunião cheios de sua energia e força para passá-las ao povo."

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Maduro informou que a reunião demorou cerca de cinco horas e as autoridades discutiram medidas para impulsionar o investimento econômico e combater a especulação cambial, que está levando a uma rápida depreciação do bolívar no mercado negro. O governo recentemente desvalorizou sua moeda, uma decisão que foi tomada em meio a questionamentos sobre como controlar uma inflação de 22% e, ao mesmo tempo, satisfazer a crescente demanda por dólares, com os quais o governo paga por produtos importados.

O vice-presidente frisou que novas medidas econômicas serão anunciadas nas próximas semanas e acrescentou que haverá mais reuniões com Chávez para discutir a economia.

Cresce a especulação de que a doença de Chávez possa forçá-lo a abandonar o governo após 14 anos no poder. Afirmações feitas por autoridades do governo na sexta-feira indicam que os problemas respiratórios Chávez, resultados de uma infecção no pulmão, têm piorado.

O populista de 58 anos não faz uma aparição pública em mais de 10 semanas, desde sua cirurgia para tratar um câncer em Cuba, no dia 11 de dezembro. Chávez voltou a Caracas na segunda-feira mas continua em um hospital militar, de onde autoridades afirmam que ele comandará o país. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que se recupera de uma cirurgia contra um câncer num hospital militar do país, ainda sofre com problemas respiratórios e não tem respondido favoravelmente ao tratamento, informou o ministro de Informação Ernesto Villegas na noite de quinta-feira.

"A insuficiência respiratória que surgiu no pós-operatório persiste e a tendência não é muito favorável, mas ele mantém o tratamento", disse Villegas, lendo um comunicado na televisão estatal. "Por outro lado, o tratamento para o câncer continua sem apresentar efeitos colaterais significativos até o momento."

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"O presidente permanece em comunicação com seus parentes, com o grupo político de seu governo e em cooperação próxima com seus médicos", declarou Villegas, acrescentando que "Chávez mantém seu apego a Cristo, com grande desejo de viver".

Foi a primeira vez que um boletim sobre a saúde de Chávez foi divulgado desde seu retorno surpresa ao país na segunda-feira, após mais de dois meses em Cuba, para onde viajou para se tratar de câncer.

O governo não divulgou nenhuma imagem de Chávez desde que ele voltou à Venezuela, o que fez com que alguns venezuelanos questionassem se ele está realmente no hospital.

Caravanas de utilitários, escoltados por soldados em motocicletas chegaram e partiram nos últimos dias, levando autoridades como o vice-presidente Nicolás Maduro e o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, que estão entre as poucas pessoas que têm visto Chávez no hospital.

O governo não forneceu detalhes sobre as pessoas que visitam Chávez. O presidente boliviano Evo Morales disse na quarta-feira que reuniu-se apenas com parentes e médicos, mas não viu seu colega quando esteve no hospital.

Funcionários do hospital recusam-se a falar sobre o presidente. Eles afirmam apenas que a segurança do andar onde Chávez está foi reforçada. A administração do hospital não respondeu aos telefonemas com pedidos de informações.

Chávez falou pela primeira vez sobre sua doença em junho de 2011, mas até hoje não divulgou o tipo de câncer que o acometeu. A doença já apresentou duas recorrências e o presidente passou por quatro cirurgias. Aos 58 anos, Chávez sofreu complicações ligadas ao sangramento excessivo durante a última operação, realizada em 11 de dezembro e contraiu uma infecção respiratória durante a recuperação. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O canal de televisão venezuelano Globovisión, que faz críticas do presidente Hugo Chávez, acusou o governo de exclui-lo do novo sistema de televisão digital e afirmou que a ação pode fazer com que a emissora deixe de ser um canal aberto.

O Globovisión é o único canal de televisão remanescente no país que critica o governo. O canal disse em comunicado que foi "arbitrariamente excluído" do sistema de televisão digital, embora tenha tomado as medidas para sua inclusão durante reuniões que as autoridades realizaram para lançar o projeto.

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O vice-presidente Nicolás Maduro anunciou o lançamento do sistema de televisão digital na quarta-feira e disse que os canais estatais participarão do sistema, assim como as emissoras privadas Venevision, Meridiano e Televen. Maduro e outras autoridades não falaram da reclamação apresentada pela Globovisión.

Maduro declarou que o sistema digital gratuito é parte dos esforços do governo na direção do "socialismo comunicacional e cultural". Ele disse também, sem detalhamentos, que a mudança vai ajudar a controlar conteúdos que "tem promovido a pornografia, drogas, prostituição e o uso de armas".

A Globovisión está em confronto com o governo Chávez há muito tempo. Nos últimos anos o Conselho Nacional de Telecomunicações abriu oito investigações contra a emissora.

No mês passado, a agência ordenou que o canal parasse de levar ao ar anúncios que questionavam a legalidade do adiamento da posse de Chávez, enquanto ele se tratava de um câncer em Cuba.

Em junho, a Globovisión pagou uma multa de mais de US$ 2 milhões imposta por reguladores numa outra investigação. Grupos de direitos humanos pediram ao governo que suspenda tais medidas contra a emissora.

A Globovisión disse que o fato de o governo ter decidido eliminar o antigo sistema analógico, usado atualmente, forçará o canal a "interromper suas transmissões" abertas e limitar sua programação ao sistema fechado. As autoridades ainda não divulgaram a data na qual o sistema analógico deixará de funcionar na Venezuela. As informações são da Associated Press.

O presidente da Comissão de Finanças do Congresso da Venezuela, Ricardo Sanguino, disse nesta terça-feira que o governo do país vai realizar uma reforma fiscal para melhorar a execução do Orçamento e a arrecadação de impostos.

De acordo com Sanguino, a reforma representa uma "nova etapa" do governo do presidente Hugo Chávez. Segundo a emissora de televisão Venevisión, Sanguino afirmou que a Assembleia Nacional está adiantando o processo da reforma fiscal, a pedido do ministro de Planificação e Finanças, Jorge Giordani. Ele não deu detalhes, entretanto, dessas "iniciativas de caráter legislativo".

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Ontem, o vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, havia anunciado que o governo implementaria novas medidas econômicas a partir de hoje. Em 13 de fevereiro entrou em vigência uma desvalorização cambial de 47%, que levou o bolívar para 6,3 por dólar. Na ocasião as autoridades negaram que a medida estivesse relacionada com questões fiscais, mas analistas afirmam que o objetivo do governo é reduzir o déficit orçamentário.

Apoiada nos altos preços do petróleo, a administração Chávez impulsionou os gastos públicos nos últimos anos, o que elevou a folha de pagamento do governo para 2,680 milhões de pessoas, além de financiar programas sociais para os setores mais pobres da população. Em 2012 os gastos cresceram 20%, o que elevou o déficit orçamentário para 15% do PIB, segundo estimativas de bancos de investimento.

A Assembleia Nacional aprovou no fim do ano passado um Orçamento de 396,406 bilhões de bolívares (cerca de US$ 62,921 bilhões) para 2013, um aumento de 33% em relação a 2012. As informações são da Associated Press.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou ontem pelo Twitter seu retorno a Caracas depois de mais de dois meses recuperando-se de uma cirurgia em Havana, mas continuava em silêncio e fora da vista pública nesta terça-feira.

De acordo com o governo, Chávez foi levado do aeroporto direto para um hospital militar. Funcionários de alto escalão afirmam que o presidente, reeleito no ano passado, continua no comando, mas isso não tem sido suficiente para aplacar especulações sobre se Chávez ainda é capaz de governar.

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Submetido a uma traqueostomia durante a cirurgia para a extração de um câncer em dezembro, Chávez continua a respirar com a ajuda de um tubo e não falou em público desde então.

Aliados de Chávez mantêm em aberto a possibilidade de Chávez finalmente ser empossado para o mandato a que foi reeleito em outubro. A posse estava originalmente prevista para janeiro, mas acabou adiada por causa da convalescença em Havana. Até agora, no entanto, nenhuma decisão a respeito foi anunciada.

Hoje, o presidente da Bolívia, Evo Morales, desembarcou em Caracas para visitar o amigo e aliado. "Eu realmente quero vê-lo", declarou Morales depois do anúncio do regresso de Chávez à Venezuela. As informações são da Associated Press.

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, chegou nesta segunda-feira aos quatro milhões de seguidores em sua conta na rede social Twitter, que utilizou de madrugada para anunciar seu retorno ao país depois de permanecer mais de dois meses hospitalizado em Havana após ser operado de um câncer.

"Mais d 29 mil nov@s seguidores e seguidoras em 12 horas, para q nosso @chavezcandanga supere os 4 milhões. Aula d liderança mundial!", comemorou em sua conta no microblog o ministro de Ciência e genro do presidente, Jorge Arreaza.

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"Chegamos de novo à Pátria venezuelana. Obrigado, meu Deus!! Aqui continuaremos com o tratamento", anunciou na madrugada o chefe de Estado depois de mais de 100 dias de silêncio em sua conta no Twitter, devido à sua convalescença em Havana, onde foi operado em dezembro.

O presidente, que prosseguirá o tratamento no hospital militar de Caracas, é o líder mais popular da rede social, depois do presidente americano Barack Obama, com mais de 27 milhões de seguidores.

Por volta das 16h00 de Brasília, a conta @chavezcandanga, aberta há quase três anos, superou os quatro milhões, enquanto a hastag "#4MillonesDeAmoresPaChávez" começou a ser divulgado desde cedo, chegando a se posicionar entre uma das principais tendências no Twitter em nível global.

"#4MillonesDeAmoresPaChávez demonstra que no Twitter somos maioria, como em todos os lados", escreveu a usuária @Patypaty_Osha. "#4MillonesDeAmoresPaChávez Deus abençoe o presidente e que o processo de recuperação avance com êxito... Porque amor com amor se paga", acrescentou em outra mensagem @ErikaVelandia28.

Em 2012, a usuária que arredondou a cifra para três milhões recebeu de "presente" uma casa de Chávez.

O ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, elogiou nesta segunda-feira o retorno de Hugo Chávez a seu país natal, após ter passado dois meses em território cubano para um tratamento contra câncer.

Em carta publicada pela agência oficial de notícias cubana, Fidel disse que estava feliz com o fato de que a "longa e ansiosa espera" do povo venezuelano tenha acabado. Segundo Fidel, isso aconteceu graças à força física de Chávez e à dedicação dos médicos cubanos. As informações são da Dow Jones.

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