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O atual tricampeão da Fórmula 1, Sebastian Vettel, está sorrindo a toa depois do seu desempenho nos primeiros treinos livres para o GP da Hungria. É que o alemão foi soberano nas duas primeiras sessões desta sexta-feira e já desponta como o favoritíssimo para ficar com a pole position amanhã, no treino classificatório.

Por sinal, a Red Bull foi um destaque completo hoje em Hungaroring. Além de ver Seb dominando as duas movimentações, o time austríaco ainda viu Mark Webber ficar com a segunda colocação, também nos dois treinos. O desempenho da escuderia mostra que ela foi a que melhor se adaptou aos novos compostos da Pirelli, que começaram a ser utilizados na Hungria.

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Como esperado, o segundo treino livre deste fim de semana foi realizado em um clima bastante quente. Para se ter uma ideia, a temperatura da pista chegou a atingir os 46°, o que dificultou um pouco o trabalho dos pilotos. Entretanto, as equipes puderam ter uma prévia do que deverão encontrar no treino classificatório e na corrida.

As duas movimentações desta sexta-feira serviram para que todas as equipes analisassem o desempenho dos pneus nas altas temperaturas de Hungaroring. Desta forma, era comum ver a pista bastante cheia em todos os momentos, com os pilotos testando a durabilidade dos novos compostos da Pirelli.

Nesta tarde também as equipes adotaram o cronograma que é visto na grande maioria das etapas. Nos últimos 40 minutos, os pilotos foram para a pista com o tanque cheio para fazer as famosas simulações de corrida. Assim, poucas mudanças de posições aconteceram durante este tempo.

Vale ressaltar que estas simulações são de suma importância para todas as escuderias. Isso porque é nelas que os engenheiros e os pilotos podem analisar como o carro deverá se comportar durante a corrida e poder fazer as alterações necessárias.

Assim como aconteceu no treino da manhã, os carros da Lotus e da Ferrari também se destacaram na movimentação desta tarde em Hungaroring. Romain Grosjean, que pela manhã havia feito o quinto tempo, melhorou a sua marca e fechou o dia na terceira colocação.

Logo atrás do franco-suíço apareceu Fernando Alonso, que também havia ficado com o quarto tempo no treino da manhã. Entretanto, ele conseguiu melhorar um pouco a sua marca, fechando a segunda sessão com o tempo de 1min21s426.

Companheiro de Alonso na Ferrari, o brasileiro Felipe Massa apresentou uma evolução considerável entre os dois treinos. Depois de fechar a manhã em décimo quinto, o paulista melhorou bastante o seu tempo e terminou o dia em quinto.

Por ter ficado fora dos testes em Silverstone, a Mercedes utilizou esta sexta-feira para coletar o máximo de dados possíveis dos novos pneus da Pirelli. Depois de uma manhã de muitos testes, os carros da escuderia alemã demonstraram uma grande evolução na segunda sessão. Destaque maior para Lewis Hamilton, que saiu da décima terceira posição para a sexta. Seguido de perto por Nico Rosberg, que foi sétimo.

Quem não teve muito para comemorar foi o finlandês Kimi Raikkonen. Ele, que fechou a manhã em terceiro, não repetiu o mesmo desempenho durante a tarde. Mesmo assim, Kimi ainda conseguiu melhorar o seu tempo e terminou a sexta-feira na modesta oitava colocação.

Assim como vem acontecendo em praticamente todas as corridas deste ano, a McLaren voltou a decepcionar os seus fãs. Acostumada a brigar por vitórias, o time de Woking teve que se contentar com os modestos nono (Jenson Button) e décimo segundo (Sergio Pérez) tempos.

Quem também decepcionou bastante nesta sexta-feira foi o australiano Daniel Ricciardo. Cotado para assumir a vaga de Mark Webber ma Red Bull em 2014, o jovem piloto da Toro Rosso fechou o dia com o modesto décimo sétimo tempo, atrás até do seu companheiro de equipe, Jean-Éric Vergne, que foi o décimo sexto.

Confira o resultado do treino desta tarde:

FP2 Hungria 2013

Sebastian Vettel defendeu a estratégia utilizada pela Red Bull neste domingo (14) apesar do quarto lugar no GP da China, em Xangai. Para o alemão, a tática só não gerou melhores resultados por causa das dificuldades na largada.

"Nossa estratégia estava funcionando hoje. Sabíamos que seria crucial ter algumas voltas 'limpas' no início, mas não foi o que aconteceu", comentou o tricampeão, que não conseguiu avançar do 9º lugar logo após a largada. "Fiquei trancado atrás de Nico [Hulkenberg] e, se você segue um carro por muito tempo, acaba tendo problemas nos pneus. Foi difícil encontrar o melhor caminho", lamentou.

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Sem muita velocidade no treino classificatório, Vettel apostou em uma estratégia arriscada neste domingo. Poupou os pneus macios e largou com os médios, na tentativa de permanecer mais tempo na pista antes da primeira parada. A estratégia, porém, não funcionou porque a Red Bull não conseguiu acompanhar o bom ritmo da Ferrari de Fernando Alonso.

"Não vou culpar ninguém [pelo resultado]. O que aconteceu é normal quando se larga mais atrás. E temos que ser justos. Fernando estava muito rápido, embora no treino não estivesse tão distante dos demais", analisou Vettel, que ainda lidera o campeonato.

Sem repetir o bom desempenho das etapas anteriores neste sábado, Sebastian Vettel apostou em uma estratégia arriscada para tentar surpreender os adversários no GP da China, neste domingo. O alemão largará somente da 9ª colocação no grid.

Vettel decidiu poupar os pneus moles e apostar nos médios para iniciar a corrida, na tentativa de permanecer mais tempo em pista nas primeiras voltas e reduzir o número de pit stops durante a prova. "Nós, obviamente, estamos com uma estratégia diferente em comparação aos carros da frente. Se vai funcionar ou não, vamos descobrir amanhã", disse.

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O atual tricampeão decidiu pela tática arriscada ao perceber que sua Red Bull não conseguia alcançar o ritmo dos rivais, principalmente Mercedes e Ferrari. "Vimos que o pessoal estava muito rápido. Então decidimos ir em outra direção. É uma abordagem diferente da normal e foi tomada nos minutos finais do treino. Temos a vantagem de escolher os pneus amanhã, então vamos ver o que acontece", apostou.

O clima esquentou na Red Bull após a vitória de Sebastian Vettel no GP da Malásia de Fórmula 1 neste domingo. Ao fim da corrida, Mark Webber se recusou a cumprimentar o companheiro e disparou críticas contra ele por ter rejeitado ordens da equipe ao fazer ultrapassagem polêmica nas voltas finais da prova em busca da vitória.

Webber se mostrou indignado com a manobra de Vettel porque a Red Bull havia ordenado que os dois pilotos mantivessem suas posições para reduzir o ritmo dos carros visando menor desgaste dos pneus. O australiano liderava a prova, com Vettel em segundo, quando recebeu a ordem via rádio.

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"Basicamente, eu estava em posição para controlar a corrida. Estava em boa situação e pronto para um sprint final quando a equipe me acionou e disse 'a pressão pela corrida acabou, cuide dos pneus. Não entrem em disputa'. Aí eu aliviei o motor", afirmou o australiano, ao justificar a queda de rendimento antes da investida de Vettel na 46ª das 56 voltas da corrida.

"No final, Seb [Vettel] tomou um decisão sozinho e será protegido como sempre. É assim que são as coisas", reclamou o piloto que liderou a maior parte da prova neste domingo. As ordens da Red Bull foram confirmadas pelo chefe de equipe, Christian Horner. "Dissemos aos pilotos para manterem suas posições. Nosso maior medo era ficar sem pneus. Sebastian tomou a iniciativa para ultrapassar", declarou.

Tentando evitar polêmicas, Horner avisou que o assunto será tratado internamente pela Red Bull. "Sabemos que há uma história entre eles. Essa é mais uma daquelas. Vamos sentar e conversar sobre isso internamente", destacou.

Depois de ver a reação de Webber, Vettel assumiu a responsabilidade pela ultrapassagem e pediu desculpas ao companheiro. "Foi uma batalha dura e não estou totalmente feliz. Eu cometi um grande erro hoje porque deveríamos ter mantido nossas posições. Eu baguncei a situação e assumi a liderança. Peço desculpas a Mark", declarou o atual tricampeão da F1.

O alemão, no entanto, alegou que não estava ciente da ordem da Red Bull em evitar disputas entre os dois no fim da prova. "O resultado está lá e tudo que posso dizer que eu não fiz [a ultrapassagem proibida pela equipe] de forma deliberada", justificou. "Mark deveria ter vencido".

Após um duro duelo com o companheiro Mark Webber, Sebastian Vettel faturou sua primeira vitória na temporada 2013 da Fórmula 1 ao cruzar a linha de chegada na frente no GP da Malásia, neste domingo, no Circuito de Sepang. A dobradinha da Red Bull foi acompanhada de perto pelo inglês Lewis Hamilton, que faturou seu primeiro pódio com a Mercedes. Felipe Massa largou em 2º e terminou em 5º, enquanto Fernando Alonso abandonou no início.

Com sua 27ª vitória na F1, o atual tricampeão saltou para a primeira colocação do Mundial, com 40 pontos. O finlandês Kimi Raikkonen, vencedor da etapa de abertura da temporada, ocupa o segundo posto geral, com 31. Webber soma 26 e é seguido por Hamilton (25) e Massa (22).

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O brasileiro despontou na tabela à frente do companheiro de Ferrari graças ao quarto lugar na Austrália e ao quinto neste domingo. Alonso estacionou nos 18 pontos conquistados em Melbourne porque precisou abandonar a prova logo na segunda volta, após um choque com Vettel.

O Mundial de Fórmula 1 terá sequência somente no dia 14 de abril, com o GP da China, a ser disputado no Circuito de Xangai.

A CORRIDA - A largada na Malásia foi marcada por trapalhadas nas primeiras posições e pela péssima largada de Felipe Massa. O brasileiro, que não largava na primeira fila há três anos, caiu do segundo para o sexto lugar logo na saída e ainda viu Alonso fazer grande ultrapassagem para brigar pela ponta.

A 200ª corrida do espanhol na F1, contudo, não foi longe. Ele se chocou com a Red Bull de Vettel e teve o bico do carro danificado. Sem ir aos boxes, acabou abandonando na segunda volta, abrindo caminho para Massa obter bom resultado e disparar na frente do companheiro na pontuação do campeonato.

No entanto, o brasileiro não conseguiu repetir o brilho do treino classificatório. Fez corrida discreta e passou a maior parte da prova se defendendo das investidas do francês Romain Grosjean. Na segunda metade da corrida, apresentou melhor rendimento, mas não conseguiu ameaçar os carros da Mercedes. O alemão Nico Rosberg terminou em quarto, logo a sua frente.

Enquanto Massa se esforçava no pelotão intermediário, os carros da Red Bull faziam boa disputa com Hamilton. Webber assumiu a liderança ao tentar estratégia diferente da de Vettel, com pneus duros. Daí em diante, a briga na ponta se resumia à busca incessante do tricampeão pela ultrapassagem sobre o companheiro. Vettel também se defendia das raras investidas de Hamilton.

Após tentativas frustradas de passar por Webber, o alemão chegou a reclamar via rádio com a equipe. Dizia que estava mais rápido e cobrava uma decisão da Red Bull. A disputa ficou mais intensa após a terceira parada do australiano nos boxes. Vettel ficou muito próximo e acabou fazendo grande ultrapassagem na 46ª das 56 voltas da prova, assegurando a vitória.

Confira o resultado final do GP da Malásia:

1.º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), em 1h38min56s681

2.º - Mark Webber (AUS/Red Bull), a 4s298

3.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 12s1

4.º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 12s640

5.º - Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 25s6

6.º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), a 35s5

7.º - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), a 48s4

8.º - Nico Hulkenberg (ALE/Sauber), a 53s

9.º - Sergio Perez (MEX/McLaren), a 72s3

10.º - Jean-Errc Vergne (FRA/Toro Rosso), a 87s1

11.º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 88s6

12.º - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber), a 1 volta

13.º - Jules Bianchi (FRA/Marussia), a 1 volta

14.º - Charles Pic (FRA/Caterham), a 1 volta

15.º - Giedo van der Garde (HOL/Caterham), a 1 volta

16.º - Max Chilton (ING/Marussia), a 2 voltas

17.º - Jenson Button (ING/McLaren), a 3 voltas

18.º - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), a 5 voltas

Não completaram:

Pastor Maldonado (VEN/Williams)

Adrian Sutil (ALE/Force India)

Paul Di Resta (ESC/Force India)

Fernando Alonso (ESP/Ferrari)

Após ter passado sufoco no início do treino, Sebastian Vettel se disse surpreso com a vantagem obtida diante dos demais pilotos no Q3 ao conquistar a pole position para o GP da Malásia, neste sábado. O alemão foi quase um segundo mais rápido que o brasileiro Felipe Massa, segundo colocado no grid de largada.

"Estou um pouco surpreso pela diferença [de tempo]", afirmou o alemão, após marcar 1min49s674. Além de quase abrir um segundo sobre Massa (1min50s587), Vettel obteve ainda maior vantagem sobre Fernando Alonso (1min50s727), seu rival na briga pelo título do ano passado. "Eu tive uma volta bem decente e fiquei muito feliz, obviamente".

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Vettel, porém, sofreu antes de faturar a segunda pole seguida. Com o tempo seco, ele não conseguiu impor o ritmo de sua Red Bull no Q1 e ficou somente em 15º, a apenas duas posições de ser eliminado ainda na primeira parte do treino.

A reação só veio quando a chuva caiu, a partir do Q2. "Era uma situação perigosa porque algumas partes da pista estavam molhadas e outras, secas. E foi difícil encontrar uma estratégia para equilibrar a velocidade e o desgaste dos pneus", comentou o tricampeão da Fórmula 1.

Longe de repetir o desempenho do companheiro de equipe, Mark Webber lamentou o quinto lugar no grid. "Foi decepcionante. Não conseguimos avaliar bem o tempo no Q3. Achei que ainda teria mais voltas", declarou o australiano.

O piloto, no entanto, prometeu surpreender na corrida deste domingo, no Circuito de Sepang. "Nosso tempo não representa como eu estava confortável no carro hoje. Por causa do clima, a corrida deve ser interessante amanhã".

O alemão Sebastian Vettel faturou sua segunda pole position seguida neste início da temporada da Fórmula 1, ao cravar neste sábado o melhor tempo no treino classificatório do GP da Malásia. A destaque do dia, contudo, foi Felipe Massa. Ele desbancou o companheiro de Ferrari, Fernando Alonso, e garantiu o segundo posto no grid de largada. O espanhol sairá em 3º.

Ao obter o segundo lugar, Massa encerrou um jejum de três anos na F1. Ele não largava na primeira fila desde março de 2010. Com o grande desempenho deste sábado, o brasileiro confirmou seu bom momento na categoria. Massa bateu Alonso pela quarta vez seguida em um treino classificatório (a contar do GP dos Estados Unidos de 2012).

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O resultado aumenta a expectativa sobre a postura da Ferrari sobre uma eventual preferência da equipe entre os dois pilotos. Na semana passada, a escuderia recebeu críticas por ter supostamente beneficiado Alonso. Na ocasião, o espanhol também largou atrás do brasileiro.

Massa obteve o segundo lugar no grid ao marcar o tempo de 1min50s587. Só ficou atrás de Vettel, atual tricampeão da F1, com 1min49s674. O alemão já havia sido pole na Austrália, na etapa de abertura da temporada. Mas não passara do 3º lugar na prova disputada em Melbourne.

Neste sábado, Vettel só obteve o domínio na parte final do treino, após ter dificuldade para se impor na pista seca, no Q1. O alemão reagiu no Q3, sob chuva, e protagonizou bom duelo com Massa e Alonso, que chegou a liderar o treino.

O espanhol será seguido no grid pelo inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, e pelo australiano Mark Webber, da Red Bull. Campeão da primeira prova do ano, na semana passada, o finlandês Kimi Raikkonen largará somente do 7º lugar, depois de liderar os treinos livres de sexta-feira.

O GP da Malásia será disputado na madrugada deste domingo, a partir das 5 horas (horário de Brasília), no Circuito de Sepang.

Confira o grid de largada do GP da Malásia:

1.º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min49s674

2.º - Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min50s587

3.º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min50s727

4.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min51s699

5.º - Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min52s244

6.º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min52s519

7.º - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), 1min52s970

8.º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min53s175

9.º - Adrian Sutil (ALE/Force India), 1min53s439

10.º - Sergio Perez (MEX/McLaren), 1min54s136

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11.º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min37s636

12.º - Nico Huelkenberg (ALE/Sauber), 1min38s125

13.º - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), 1min38s822

14.º - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber), 1min39s221

15.º - Paul Di Resta (ESC/Force India), 1min44s509

16.º - Pastor Maldonado (VEN/Williams), sem tempo

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17.º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), 1min38s157

18.º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min38s207

19.º - Jules Bianchi (FRA/Marussia), 1min38s434

20.º - Charles Pic (FRA/Caterham), 1min39s314

21.º - Max Chilton (GBR/Marussia), 1min39s672

22.º - Giedo van der Garde (HOL/Caterham), 1min39s932

Pole position do GP da Austrália, o alemão Sebastian Vettel começou a luta pelo quarto título mundial consecutivo com apenas um terceiro lugar, mas garantiu que não ficou decepcionado com o resultado da prova deste domingo. O piloto da Red Bull disse que conquistou o resultado possível e garantiu que não ficou preocupado com o rendimento do seu carro.

"Podemos ficar felizes hoje. É óbvio que queríamos mais, quando você larga na pole você quer vencer. Mas não estou preocupado, nós temos de admitir que às vezes outras pessoas são mais rápidas. Nós tivemos o terceiro carro mais rápido na corrida hoje", disse.

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Vettel revelou que sofreu com os pneus e, por isso, precisou antecipar o seu primeiro pit stop. Depois disso, o alemão não conseguiu mais retomar a liderança do GP da Austrália e viu o finlandês Kimi Raikkonen vencer a corrida, o que lhe causou surpresa.

"Depois de uma boa largada e das primeiras duas ou três voltas, os pneus começaram a se despedaçar. Não podíamos continuar como os outros. Sabia que Fernando nos passou após a parada e não sabia de onde o outro carro veio. Eu nunca o vi, então foi um pouco surpreendente", afirmou.

O alemão garantiu que não está em alerta após ser batido por Raikkonen e Alonso na Austrália. "Nós temos que ficar contentes hoje. Fizemos bons pontos. Foi bem divertido, complicado com os pneus, mas estou feliz por ter ido ao pódio", comentou.

Atual tricampeão mundial, Sebastian Vettel irá iniciar a temporada de 2013 da Fórmula 1 onde está mais acostumado a ficar: no topo do grid. O piloto alemão da Red Bull cravou a pole do GP da Austrália, em treino de classificação encerrado apenas na noite deste sábado, já no domingo no horário em Melbourne, depois de uma tempestade ter adiado o término da sessão qualificatória, encerrada muitas horas depois do inicialmente previsto.

A corrida será disputada às 3 horas (de Brasília) deste domingo, com transmissão ao vivo pela TV Globo, e a previsão é de que a chuva volte a atrapalhar a vida dos pilotos no circuito de Albert Park.

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Antes disso, porém, Vettel voltou a comprovar o seu favoritismo ao cravar 1min27s407 na terceira e última parte do treino de classificação, o Q3, para assegurar a pole. Já a segunda posição ficou com o seu companheiro de Red Bull, o australiano Mark Webber, que marcou 1min27s827 para largar na primeira fila em seu país.

Já a terceira posição do grid foi conquistada pelo inglês Lewis Hamilton, estreante pela Mercedes, pela qual já começa a mostrar força após deixar a McLaren no ano passado. Ele marcou 1min28s087 e ficou logo à frente de Felipe Massa, que levou a melhor sobre o companheiro de Ferrari, Fernando Alonso, no primeiro treino de classificação da temporada. No finalzinho do Q3, o brasileiro cronometrou 1min28s490 e superou por apenas três milésimos de segundo o tempo do espanhol.

Massa, por sua vez, acabou conseguindo um grande treino de recuperação, depois de ter sofrido um forte acidente já no Q1, quando bateu na barreira de pneus na curva 12 e chegou a perder o bico do seu carro.

O alemão Nico Rosberg, da Mercedes, o finlandês Kimi Raikkonen e o francês Romain Grosjean, ambos da Lotus, o escocês Paul di Resta, da Force India, e o inglês Jenson Button, da McLaren, completaram, nesta ordem, o grupo dos dez mais bem colocados do grid.

O treino de classificação foi reiniciado em sua segunda parte neste sábado, ainda com o asfalto molhado pela chuva que continuou a cair, mas desta vez em menor intensidade. E, neste Q2, Nico Hulkenberg, da Sauber, Adrian Sutil, da Force India, Jean-Eric Vergne e Daniel Ricciardo, ambos da Toro Rosso, Sergio Pérez, da McLaren, e Valtteri Bottas, da Williams, foram eliminados e não passaram para o Q3, para o qual Massa avançou com o quinto melhor tempo e Rosberg foi o líder.

Na hora da decisão das posições, porém, o alemão da Mercedes despencou para o sexto lugar e Vettel voltou a exibir a habitual forma em classificações para ficar no topo do grid.

Confira o grid de largada do GP da Austrália:

1.º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min27s407

2.º Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min27s827

3.º Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min28s087

4.º Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min28s490

5.º Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min28s493

6.º Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min28s523

7.º Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), 1min28s738

8.º Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min29s013

9.º Paul Di Resta (ESC/Force India), 1min29s305

10.º Jenson Button (ING/McLaren), 1min30s357

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11.º Nico Hulkenberg (ALE/Sauber), 1min38s067

12.º Adrian Sutil (ALE/Force India), 1min38s134

13.º Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), 1min38s778

14.º Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), 1min39s042

15.º Sergio Pérez (MEX/McLaren), 1min39s900

16.º Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min40s290

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17.º Pastor Maldonado (VEN/Williams), 1min47s614

18.º Esteban Gutierrez (MEX/Sauber), 1min47s776

19.º Jules Bianchi (FRA/Marussia), 1min48s147

20.º Max Chilton (ING/Marussia), 1min48s909

21.º Giedo van der Garde (HOL/Caterham), 1min49s519

22.º Charles Pic (FRA/Caterham), 1min50s626

Por Felipe Bueno, do F1 team

Divulgada na última quinta-feira (13), a lista dos indicados ao Prêmio Laureus – considerado o “Oscar do Esporte” – inclui três concorrentes ligados ao automobilismo. O anúncio foi feito em um hotel no Rio de Janeiro, através do bicampeão de F1 Emerson Fittipaldi e de Edwin Moses, bicampeão olímpico dos 400m com barreiras, ambos membros da Academia. Na categoria “Melhor Atleta Masculino”, Sebastian Vettel foi um dos indicados. Para “Melhor Equipe”, a também tricampeã mundial Red Bull Racing foi citada. E o ex-piloto Alessandro Zanardi concorre ao prêmio de “Melhor Esportista com Deficiência”.

Em 2012, Vettel se tornou o mais jovem tricampeão da história da F1. Ele também se igualou a Juan Manuel Fangio e Michael Schumacher, que até então eram os únicos pilotos que haviam conquistado três títulos mundiais consecutivos. Com um começo de temporada instável e uma arrancada incrível – com quatro vitórias seguidas -, Vettel superou Fernando Alonso por apenas três pontos após o GP do Brasil de 2012. Agora, ele concorrerá ao prêmio de “Melhor Atleta Masculino” com nomes como Usain Bolt, Lionel Messi e Michael Phelps.

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Já a Red Bull teve um ano mais tranquilo no Mundial de Construtores. Com Sebastian Vettel e Mark Webber fortes no início da temporada, a equipe marcou pontos e se distanciou dos rivais, liderando a competição entre as equipes desde o GP do Bahrein até o final do campeonato. O time austríaco se sagrou tricampeão mundial com 460 pontos somados, 60 a mais que a vice-campeã Ferrari, que não contou com uma boa fase de Felipe Massa até o segundo semestre. Para conquistar o “Oscar” de “Melhor Equipe”, a RBR terá que superar a seleção espanhola de futebol masculino, campeã da Eurocopa 2012, e a seleção olímpica de basquete masculino dos Estados Unidos, que conquistou o ouro nas Olimpíadas de Londres.

Também nos Jogos na capital inglesa, Alessandro Zanardi, que concorre entre os melhores esportistas com deficiência, faturou três medalhas – uma de prata e duas de ouro. Aos 34 anos, Zanardi perdeu ambas as pernas quando pilotava pela CART, antiga competição estadunidense de monopostos, e antes disso, havia disputado a F1 – pelas equipes Jordan, Williams, Lotus e Minardi – e sido bicampeão da Fórmula Indy. Após o acidente, o italiano ainda disputou o Mundial de Turismo (quando faturou o Prêmio Laureus de “Melhor Retorno”), mas resolveu se dedicar ao ciclismo paralímpico, e Londres foi sua primeira edição dos Jogos Paralímpicos. No Prêmio, Zanardi terá como concorrentes, entre outros, os brasileiros Daniel Dias, dono de seis medalhas olímpicas na natação em 2012, e Alan Fonteles, paratleta que também foi ouro em Londres, nos 200m rasos T44.

A premiação acontecerá no próximo dia 11 março, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Confira os indicados ao Prêmio Laureus:

Melhor Atleta Masculino
Usain Bolt (atletismo, Jamaica)
Mo Farah (atletismo, Grã-Bretanha)
Lionel Messi (futebol, Argentina)
Michael Phelps (natação, EUA)
Sebastian Vettel (automobilismo, Alemanha)
Bradley Wiggins (ciclismo, Grã-Bretanha)

Melhor Atleta Feminina
Jessica Ennis (atletismo, Grã-Bretanha)
Allyson Felix (atletismo, EUA)
Missy Franklin (natação, EUA)
Shelly-Ann Fraser-Pryce (atletismo, Jamaica)
Serena Williams (tênis, EUA)
Lindsey Vonn (esqui, EUA)

Melhor Equipe
Equipe olímpica de tênis de mesa da China
Equipe da Copa Ryder Europeia (golfe)
Miami Heat (basquete)
RBR (automobilismo)
Seleção espanhola de futebol masculino
Time olímpico de basquete dos EUA

Revelação do Ano
Yannick Agnel (natação, França)
Gabby Douglas (ginástica artística, EUA)
Kirani James (atletismo, Granada)
Andy Murray (tênis, Grã-Bretanha)
Neymar (futebol, Brasil)
Ye Shiwen (natação, China)

Melhor Retorno
Tirunesh Dibaba (atletismo, Etiópia)
Ernie Els (golfe, África do Sul)
Equipe da Copa Ryder Europeia (golfe)
Equipe olímpica de remo de oito (Alemanha)
Anna Meares (ciclismo, Austrália)
Felix Sanchez (atletismo, República Dominicana)

Melhor Esportista com Deficiência
Patrick Anderson (basquete em cadeira de rodas, Canadá)
Johanna Benson (atletismo, Namíbia)
Daniel Dias (natação, Brasil)
Alan Fonteles (atletismo, Brasil)
David Weir (corrida em cadeira de rodas, Grã-Bretanha)
Alessandro Zanardi (ciclismo, Itália)

Por Paulo Feijó, do F1 team

Depois da temporada de 2012, Sebastian Vettel atingiu números invejáveis com apenas 25 anos: 101 GPs, 34 pole positions, 40 pódios e 26 vitórias. Ainda, ele foi o mais jovem tricampeão da história da F1, e com os títulos consecutivos, se juntou a Michael Schumacher e Juan Manuel Fangio, que também realizaram a façanha. Porém, para o chefe de equipe da Red Bull, Christian Horner, o piloto ainda não está no ápice de sua carreira. Segundo ele, o auge de Vettel ainda virá, e ele lutará para quebrar os recordes do heptacampeão Schumacher.

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“É difícil ver qualquer piloto desbancando 91 vitórias e sete campeonatos”, avaliou Horner, em entrevista à publicação inglesa ‘Autosport’. “Como piloto, ele continuará evoluindo, melhorando. Ainda veremos o melhor dele. A F1 atual é diferente de 15 anos atrás. Há um nível muito maior, pois todos usam o mesmo pneu, o mesmo número de testes, motores limitados. Só o tempo irá dizer do que Sebastian será capaz no futuro”, explicou.

O dirigente considera que, para 2013, já é preciso evoluir. De acordo com ele, o Mundial está cada vez mais difícil de ser conquistado, e 2012 foi o ano mais difícil para a RBR. “Aplicaremos lições aprendidas em cada um dos três anos, assim como as lições deste ano”, prometeu Horner.

“Estamos contra oponentes formidáveis, eles não dormirão durante o inverno e precisaremos melhorar. Temos que avançar com o carro e a equipe para manter o desempenho que tivemos, não apenas este ano, mas nos últimos três”, disse. “Este ano, foi o mais difícil dos três. Creio que mostramos força como equipe ao lutar novamente pelos campeonatos de pilotos e de construtores”, opinou.

Por fim, ele elogiou a performance da equipe no final do Mundial 2012 de F1, mas não é possível confiar nisso e é necessário evoluir. “Temos uma boa base. Mesmo que colocássemos este carro na primeira corrida do ano que vem, seria um bom começo. Mas a F1 não fica parada e é preciso evoluir, temos que melhorar. Todos no time sabem disso. Evoluímos durante os três anos e buscaremos o mesmo no ano que vem”, finalizou.

A Ferrari anunciou nesta sexta-feira que desistiu do protesto contra a polêmica ultrapassagem de Sebastian Vettel no GP do Brasil de Fórmula 1, no domingo passado. Em nota oficial, a equipe afirmou que não tinha intenção de questionar o resultado da corrida, e por consequência, do campeonato e disse que o assunto está "encerrado".

"O pedido de esclarecimento sobre a ultrapassagem de Vettel cumpriu a necessidade de jogar luz sobre as circunstâncias da manobra, divulgada através da internet alguns dias após a corrida", registrou a escuderia italiana

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A Ferrari explicou ainda que o pedido formal atendeu às solicitações de "dezenas de milhares de fãs de todas as partes do mundo". "A carta enviada à FIA não tinha por objetivo questionar a legalidade do resultado. Recebemos pedidos para que buscássemos mais informações sobre o incidente, que poderia jogar sombra sobre o campeonato diante dos entusiastas da Fórmula 1, e não apenas aos olhos dos fãs da Ferrari".

Diante da resposta negativa da FIA, em relação ao pedido de esclarecimento, a Ferrari afirmou que o assunto está "encerrado". "A Ferrari já obteve uma resposta da FIA nesta manhã e partir de agora considera o assunto encerrado", registrou a equipe, em nota oficial.

A resposta da FIA também foi tornada pública nesta sexta. "A Federação informa que respondeu à Ferrari, no mesmo espírito construtivo demonstrado pela equipe, afirmando que a ultrapassagem não violou nenhuma regra e, portanto, não houve infração a ser investigada. Foi por isso que o caso não foi levado aos comissários da prova durante a corrida", explicou a entidade.

A polêmica teve início nesta semana quando o canal de televisão inglesa Sky Sports exibiu um vídeo, com imagens feitas pela câmera instalada no carro de Vettel, mostrando uma suposta ultrapassagem irregular sobre o francês Jean-Eric Vergne na volta 4 do GP do Brasil, no domingo.

Vettel teria passado pelo rival sob bandeira amarela, que impede trocas de posição. A manobra poderia custar uma punição ao alemão. Pelas regras, o piloto da Red Bull estaria sujeito a um acréscimo de 20 segundos em seu tempo final de corrida. Assim, pularia do sexto para o oitavo lugar, resultado que impediria seu tricampeonato e daria o título ao espanhol Fernando Alonso, da Ferrari.

A manobra, supostamente irregular, foi defendida pelos representantes da FIA e pelo detentor dos direitos da F1, Bernie Ecclestone, ainda na quinta-feira. Na avaliação deles, o episódio não deveria merecer maior atenção porque uma bandeira verde exibida logo após um sinal luminoso amarelo teria permitido a ultrapassagem de Vettel. A bandeira verde não foi flagrada no vídeo feito a partir da câmera do carro do alemão.

"Vettel fez tudo de maneira correta. Ele agiu logo após ver a bandeira verde, que estava 350 metros à frente da última placa luminosa amarela", justificou Charlie Whiting, diretor de corridas da F1 e delegado de segurança da FIA, em entrevista ao site da revista alemã Sport Bild. "Nunca tivemos dúvidas de que essa ultrapassagem foi legal".

A Ferrari oficializou na manhã desta quinta-feira um protesto formal enviado à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) contra o alemão Sebastian Vettel, em razão de uma ultrapassagem polêmica realizada durante o GP do Brasil de Fórmula 1, no domingo. A manobra poderia ameaçar o tricampeonato do piloto da Red Bull.

Em breve comunicado, a equipe italiana pediu um "esclarecimento" à entidade máxima do automobilismo mundial. "A Ferrari solicitou, através de uma carta, um esclarecimento à FIA em relação à ultrapassagem de Sebastian Vettel sobre Jean-Eric Vergne na volta 4 do Grande Prêmio do Brasil", registrou a escuderia.

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A contestada ultrapassagem aconteceu ainda no início da corrida, quando o alemão tentava se recuperar após cair para a última posição, em decorrência de um choque com o brasileiro Bruno Senna logo nas primeiras voltas do traçado de Interlagos.

No pelotão traseiro, Vettel passou por Vergne na reta oposta quando a organização da prova mudava a cor da bandeira, que sinaliza a situação da corrida. A bandeira amarela, que impede trocas de posição, foi alterada para verde quando o alemão se preparava para fazer a ultrapassagem.

Na prática, porém, Vettel acabou passando o piloto francês ainda sob bandeira amarela, uma vez que a verde ainda estava a alguns metros à frente do seu carro. Pelas regras, a ultrapassagem só está liberada a partir do ponto da sinalização da bandeira verde. As imagens deste momento, feitas da câmera instalada no próprio carro de Vettel, foram divulgadas pela televisão inglesa Sky Sports.

Uma eventual punição acrescentaria 20 segundos ao tempo final do alemão na corrida. Desta forma, ele cairia da sexta para a oitava colocação, subtraindo quatro dos oito pontos conquistados no GP do Brasil. Por consequência, perderia o título para Fernando Alonso por apenas um ponto na classificação geral.

No entanto, a punição que mudaria toda a história do campeonato tem poucas chances de vingar. Em entrevista ao site Autosport, um representante da FIA teria afirmado que a ultrapassagem foi legítima e que não haverá punições ao campeão da temporada 2012. A entidade ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Sebastian Vettel não escondeu o alívio pela sexta colocação obtida após os inúmeros problemas enfrentados durante a disputa do GP do Brasil. A posição final na prova em Interlagos garantiu o título neste domingo, seu terceiro seguido na Fórmula 1, e a condição de mais jovem tricampeão da história, depois de uma corrida sofrida, marcada por idas e vindas na tabela do campeonato com o rival Fernando Alonso.

"Foi uma corrida incrível. Tudo que podia dar errado, aconteceu. Mas consegui administrar a vantagem até o fim", comemorou o alemão de 25 anos. As dificuldades de Vettel neste domingo começaram já na largada. Ele perdeu três posições na primeira curva, caindo para o sétimo lugar, e, na sequência, foi jogado para a última colocação após um acidente com o brasileiro Bruno Senna. "Felizmente, a prova não foi danificada."

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Sem desanimar, Vettel recuperou as posições volta a volta, mas não sem enfrentar novos problemas. "O rádio quebrou. Não conseguia me comunicar com a equipe", revelou o alemão, que surpreendeu a Red Bull ao fazer uma não anunciada segunda troca de pneus, logo após colocar compostos para pista seca. A equipe quase se atrapalhou ao colocar pneus intermediários, quando a chuva voltava a cair em Interlagos.

O problema de comunicação também deixou Vettel sem saber em que posição estava Alonso, o único que poderia impedir o seu título. "Claro que eu estava nervoso. Acho que foi a corrida mais dura que já tive. Mas continuamos a acreditar, nos motivando durante a prova", comentou o alemão, que terminou o campeonato com três pontos de vantagem sobre o espanhol da Ferrari, o segundo colocado no GP do Brasil.

Apesar das seguidas trocas de pneus, Vettel se disse satisfeito com a chuva durante a prova. "Provamos que gostamos de tempo chuvoso tanto quanto pista seca. Hoje a chuva até nos ajudou. Depois de 10 ou 20 voltas, eu voltei a ficar entre os quatro ou cinco primeiros, logo atrás de Fernando", avaliou.

A comemoração do tricampeonato também teve clima de desabafo. Sem citar o nome de Alonso e a Ferrari, o alemão criticou a decisão polêmica tomada pela equipe italiana no GP dos Estados Unidos, na semana passada. Na ocasião, a Ferrari trocou o câmbio do brasileiro Felipe Massa propositadamente para beneficiar o espanhol no grid de largada.

"Eles tentaram de tudo para nos atrapalhar hoje (neste domingo)", afirmou o alemão, sem explicar o que os rivais teriam feito para lhe prejudicar. "Muitas pessoas tentaram usar estratégias sujas, coisas que, do nosso ponto de vista, estavam além do limite. Mas nós nunca nos irritamos ou nos distraímos com isso", alfinetou.

Questionado sobre seu próximo desafio na Fórmula 1, após se tornar o mais jovem tricampeão da história, Vettel desconversou. Ele descartou mudar de equipe no futuro e disse apenas que quer aproveitar a mais nova conquista. "Quero apenas curtir este momento com minha equipe", declarou o alemão.

Sebastian Vettel entrou neste domingo (25) para o seleto grupo dos pilotos que conquistaram três títulos na história da Fórmula 1. Com apenas 25 anos, esse jovem e talentoso alemão da cidade de Heppenheim está agora ao lado de lendas do esporte como Ayrton Senna, Nelson Piquet, Niki Lauda, Jackie Stewart e Jack Brabham, todos tricampeões da principal categoria do automobilismo mundial.

A Fórmula 1 passa a ter neste domingo, com a vitória de Vettel na temporada de 2012, seis pilotos no grupo dos tricampeões mundiais. Melhor do que eles apenas o alemão Michael Schumacher, recordista com sete títulos, o argentino Juan Manuel Fangio, que ganhou cinco vezes, e o francês Alain Prost, dono de quatro conquistas na história.

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Mas Vettel leva uma vantagem em relação aos seus colegas no clube dos tricampeões da Fórmula 1. É o único entre os seis que ganhou três títulos seguidos. Esse feito, inclusive, só foi alcançado por dois pilotos na história: Schumacher, que chegou a conquistar cinco temporadas consecutivas, e Fangio, dono do troféu por quatro anos em sequência.

Para se juntar tão precocemente ao grupo das maiores lendas do automobilismo, Vettel vem dominando a Fórmula 1 nos últimos três anos, graças ao talento incrível para pilotar e ao carro fantástico da Red Bull. Desde sua primeira corrida em 2007, justamente o GP dos Estados Unidos, disputado em Indianápolis, ele já mostrou que faria sucesso.

Naquela estreia em 2007, Vettel era piloto reserva da BMW Sauber e foi chamado para substituir o contundido polonês Robert Kubica. E já conseguiu pontuar logo na primeira prova, com um oitavo lugar no GP dos Estados Unidos. Ainda na mesma temporada, foi contratado pela Toro Rosso, espécie de equipe satélite da Red Bull.

Na Toro Rosso, Vettel disputou o restante da temporada de 2007 e ficou o campeonato inteiro de 2008, ano em que conseguiu sua primeira vitória na Fórmula 1: o GP da Itália. Ele estava pronto, então, para assumir o carro da Red Bull. Logo no primeiro Mundial que disputou com a nova equipe, já foi vice-campeão, perdendo o título para o inglês Jenson Button, que estava então na Brawn GP.

Depois disso, porém, Vettel começou seu incrível domínio na Fórmula 1. Sem se abalar com os grandes rivais que encontrou pelo caminho, venceu os campeonatos de 2010 e 2011. Nesta temporada, ele vinha sofrendo para alcançar o espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, mas conseguiu uma arrancada na reta final do campeonato, somando quatro vitórias seguidas, para ser o mais novo tricampeão mundial - e o mais jovem da história a conseguir tal feito.

Por Paulo Feijó da F1 Team

Em uma corrida caótica, Jenson Button foi o mais rápido e venceu a prova. Fernando Alonso fez a parte dele e ficou em segundo, mas a comemoração ficou mesmo com Sebastian Vettel. O alemão da Red Bull terminou a prova na sétima colocação e ficou com o título do Campeonato de Pilotos. O terceiro consecutivo, igualando-se a Fangio e Schumacher.

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Vettel é o novo tricampeão mundial

Felipe Massa, da Ferrari, subiu no pódio, ficando com o terceiro lugar, logo atrás de Fernando Alonso.

 

Por Paulo Feijó do F1 Team 

Se faltou emoção nos treinos livres, não faltou durante os treinos classificatórios em Interlagos. Com destaque para a chuva que caiu antes do início do treino, Lewis Hamilton fez a pole position em Interlagos. Para completar a alegria dos britânicos, Jenson Button ficou com a segunda colocação do grid, coroando o excelente desempenho que a McLaren vem apresentando em Interlagos.

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Sebastian Vettel e Fernando Alonso disputam o título, mas ambos acabaram ficando atrás dos seus companheiros de equipe. Vettel vai largar em quarto, uma posição atrás de Webber. Já Fernando Alonso, larga apenas na oitava colocação, três posições atrás de Massa.

Felipe, por sinal, voltou a ter uma grande atuação neste sábado. Mesmo não tendo o melhor carro, o brasileiro conseguiu a quinta colocação no grid de largada para o GP do Brasil e largará logo atrás de Sebastian Vettel. Já Bruno Senna larga apenas na décima segunda colocação. Confira como foi o agitado treino classificatório em Interlagos.

O treino

Q1

O treino começou bastante agitado em Interlagos. Logo na primeira parte do treino, a chuva colocou emoção na movimentação dos pilotos. A pista começou molhada, mas ao longo do Q1 foi secando. Por isso, os principais pilotos só começaram a ir para a pista nos últimos minutos.

A surpresa veio no fim do Q1. Romain Grosjean, que costumeiramente se envolve em acidentes durante as corridas, resolveu “inovar”. Ao tentar fazer a sua volta rápida, o francês se deparou com a HRT de Pedro de la Rosa na subida do café. Ao tentar ultrapassar o espanhol, eles acabaram se tocando e o francês perdeu o bico. Com isso, acabou não conseguindo o tempo suficiente para chegar ao Q3.

Eliminados: Grojean, Petrov, Kovalainen, Glock, Pic, Karthikeyan e De la Rosa.

Q2

A segunda parte da classificação foi ainda mais emocionante que a primeira. Com a pista bem mais seca do que no Q1, disputaram cada milésimo de segundo para conseguir ficar entre os dez primeiros colocados. E a briga só terminou na última tentativa de cada piloto.

Os mais ameaçados foram Felipe Massa e Fernando Alonso, que terminaram na décima e nona colocação, respectivamente. O brasileiro, por sinal, só conseguiu se classificar para o Q3 na última tentativa. Senna, que também brigava para passar para o Q3, acabou não conseguindo a classificação e foi eliminado.

Eliminados: Di Resta, Senna, Pérez, Schumacher, Kobayashi, Ricciardo e Vergne.

Q3

Se não faltou emoção nas duas primeiras partes do treino classificatório, o mesmo pode-se dizer do Q3. Lewis Hamilton, Jenson Button, Mark Webber e Sebastian Vettel disputaram até o fim para saber quem ficava com a pole position. No entanto, os carros da McLaren sempre estiveram mais rápido que os da RBR, e isso se refletiu no final.

Com o melhor tempo do fim de semana, Hamilton fez a pole position e viu o seu companheiro de equipe chegar logo atrás, ficando com o segundo lugar no grid. Vettel, que parecia que iria ameaçar Hamilton, acabou ficando com o modesto quarto tempo. E o destaque brasileiro ficou para Felipe Massa, quinto colocado.

A decepção da tarde ficou por conta de Fernando Alonso. O espanhol, que esperava se classificar bem próximo de Vettel, acabou não encontrando a sua melhor volta. Com um tempo relativamente ruim, o piloto da Ferrari vai largar apenas na oitava colocação.

Depois do susto sofrido na etapa passada, Sebastian Vettel manteve a cautela neste sábado (17) após garantir sua sexta pole position da temporada. Cada vez mais perto do título, o alemão contou com o fraco desempenho do rival Fernando Alonso, que vai largar somente em 8º.

Apesar da vantagem, Vettel prega calma na véspera do GP dos Estados Unidos. Há duas semanas, uma punição quase pôs fim ao sonho do terceiro título seguido na Fórmula 1. Após faturar o terceiro tempo no grid, o alemão precisou largar da última posição por ter infringido uma norma sobre quantidade de combustível no carro ao fim do treino. Com uma grande corrida de recuperação, Vettel conseguiu terminar em 3º e manteve a liderança do campeonato.

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"Vimos na última corrida como as coisas podem mudar rapidamente. E largar no pelotão traseiro pode dar algumas oportunidades", afirmou o escaldado piloto da Red Bull. "A melhor estratégia é manter a concentração e tentar fazer o melhor. Estou feliz com o resultado de hoje, mas até agora ninguém somou pontos".

Vettel se mostrou aliviado neste sábado por não ter enfrentado problemas no carro, como aconteceu na segunda sessão livre. Na sexta-feira, ele precisou deixar o treino ainda nas primeiras voltas em razão de um problema mecânico em sua Red Bull. "Estou feliz por ter tido uma sessão tranquila, sem problemas. Ontem não tivemos uma situação ideal. Mas essas coisas acontecem e podem acontecer de novo", alertou.

Para ficar com o título, neste domingo (18), Vettel precisa vencer e Alonso não pode passar do quinto lugar em Austin. Caso o espanhol termine em quarto, o campeonato será decidido apenas na última etapa da temporada, em São Paulo, no dia 25.

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