Tópicos | Vinicius Júnior

Um membro do estafe do atacante Vinícius Júnior foi vítima de racismo neste sábado ao ingressar no Estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona, onde a seleção brasileira faz amistoso com Guiné. Durante revista para entrada no local, Felipe Silveira, amigo do jogador do Real Madrid, foi repreendido por um segurança que teria dito "Mãos ao alto, essa é minha arma para você" e apontado uma banana para ele.

Após o caso de racismo, uma confusão se instaurou na passagem pelas catracas do estádio catalão, e a polícia foi chamada para apurar o caso. Vini Jr. foi vítima de insultos racistas reiteradas vezes nessa temporada no Campeonato Espanhol, e o jogo deste sábado promove algumas campanhas antirracistas. O caso foi registrado pelo SporTV.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A seleção brasileira atua pela primeira vez em sua história com uma camisa preta. Alguns torcedores carregam faixas com mensagens positivas para Vini Jr., a grande estrela da equipe de Ramon Menezes pela atuação de destaque pelo Real Madrid nas últimas duas temporadas.

A delegação da seleção brasileira recebeu na quinta-feira a visita do presidente da Fifa, Gianni Infantino. O dirigente conversou com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e com o atacante Vinícius Júnior. O atacante deve ser uma espécie de ‘embaixador’ da Fifa na luta contra o racismo.

No decorrer do jogo entre Brasil e Guiné novas mensagens antirracistas devem ser compartilhadas pela organização do evento.

Destaque da seleção brasileira e do Real Madrid, Vinicius Júnior caiu nas graças do País nos últimos meses, em especial como resposta às sequências de ataques racistas sofridas no Campeonato Espanhol. Nesta terça-feira, a Netflix revelou que está produzindo um documentário sobre a carreira do atacante. A previsão é de que seja lançado em 2025.

Em desenvolvimento desde setembro de 2022, cerca de três meses após marcar o gol do título do Real na final da Liga dos Campeões contra o Liverpool - a 14ª do clube -, o projeto contará os bastidores da vida do atacante.

##RECOMENDA##

"Poder contar minha história e inspirar garotas e garotos de todo o mundo a seguir uma trajetória de sucesso no esporte é o que mais me inspira neste projeto", comenta Vini Jr. sobre o documentário. "O futebol tem um papel transformador para jovens, especialmente no Brasil, e este filme pode levar esse poder de transformação para o mundo inteiro."

Aos 22 anos, Vini assumiu recentemente a camisa 7 do clube merengue. Ele passará a usar a numeração que pertencia a Hazard, mas que viveu seu auge na última década com Cristiano Ronaldo. Tem muito peso para um brasileiro usar a numeração que já pertenceu ao atacante português. Vini sabe disso e vive seu melhor momento no futebol mundial.

O documentário de Vini Jr. é uma parceria da Netflix com a Conspiração, produtora independente da América Latina. Tem roteiro de Emílio Domingos e direção de Andrucha Waddington.

Antes dos primeiros treinos para o Grande Prêmio de Mônaco, Lewis Hamilton comentou sobre mais um caso de racismo vivido por Vini Jr. durante partida do Campeonato Espanhol. De acordo com o piloto sete vezes campeão mundial, a posição do atacante brasileiro é de uma coragem incrível.

"É devastador pensar que em 2023 ainda temos que ver e ouvir essas coisas. Isso me traz emoções de coisas que vivenciei, seja no Reino Unido ou quando corria na Itália, França ou Espanha. As coisas que as pessoas dizem podem ferir muito. Acho que ele foi incrivelmente corajoso", disse o piloto em conversa com a imprensa em Mônaco.

##RECOMENDA##

Durante sua carreira na Fórmula 1, Lewis Hamilton se consolidou como um dos símbolos no combate a todos os tipos de discriminação no automobilismo. Nas últimas temporadas, apesar da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) ter criado regras que restringem as possibilidades de posicionamento dos pilotos, Hamilton não deixa de falar o que pensa sobre todos os assuntos para tentar diminuir o preconceito.

Lewis Hamilton também já sofreu com o racismo na Espanha. Durante a temporada de 2008, quando o britânico estava na McLaren ao lado de Fernando Alonso, Hamilton foi insultado quando testava o carro no Circuito da Catalunha de Barcelona. Nas últimas temporadas vestindo a camisa do Real Madrid, Vini Jr. já soma 10 casos de racismo reportados para LaLiga.

ENTENDA O CASO

O brasileiro Vinícius Júnior foi mais uma vez vítima de racismo na Espanha. Parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid no domingo por 1 a 0, gritou insultos racistas direcionados ao jogador brasileiro no segundo tempo da partida, que foi paralisada e depois retomada pelo árbitro por causa das ofensas.

Nos acréscimos, o brasileiro, revoltado e desestabilizado pelos rivais, foi expulso depois de se desentender com o atacante Hugo Duro, em quem acertou o braço. Ele levou cartão amarelo, mas após revisão do lance pelo VAR, foi expulso pela arbitragem.

O episódio gerou revolta no Real Madrid, cujo técnico Carlo Ancelotti dedicou sua entrevista coletiva inteira para falar sobre o caso de racismo ao fim da partida. A polêmica aumentou em seguida quando o presidente da LaLiga, Javier Tebas, criticou Vinícius por ter reclamado da postura da entidade diante dos casos de racismo.

São muitos os episódios de preconceito racial contra Vini Jr. Recentemente, o brasileiro depôs na Justiça espanhola no âmbito do caso em que foi xingado de "macaco" por um torcedor do Mallorca em fevereiro deste ano. "Não foi a primeira vez nem a segunda nem a terceira. O racismo é o normal na LaLiga. A competição acha normal, a federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas", afirmou o atleta em seu perfil no Twitter.

O brasileiro ainda alertou para a imagem que a Espanha passa para o exterior ao permitir que tais ataques aconteçam na maior competição esportiva da nação. "Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas."

Foram soltos nesta quinta-feira (25) os últimos suspeitos de crime de ódio contra o atacante brasileiro Vinicius Júnior, de um total de sete homens detidos há dois dias. Eles são investigados por terem pendurado um boneco preto com a camisa 20, usada por Vini no Real Madrid, simulando um enforcamento. Segundo a Reuters, um tribunal de justiça emitiu nota afirmando que os suspeitos estão proibidos de se aproximar e conversar com o brasileiro, além de frequentar estádios, enquanto durarem as investigações.

A polícia abriu inquérito em 26 de janeiro, quando o boneco inflável apareceu em uma ponte, em frente ao Centro de Treinamento (CT) do Real Madrid, junto a uma faixa vermelha e branca (cores do Atlético de Madrid), com a frase “Madri odeia o Real”. Segundo a polícia, três dos homens presos na última terça (3) eram integrantes de “um grupo radical de torcedores de um clube de Madri” que já haviam sido classificados como de “alto risco” durante os jogos.

##RECOMENDA##

Os suspeitos – com idades entre 19 e 24 anos – liberados da prisão hoje (25) não poderão chegar a menos de um quilômetro dos estádios Santiago Bernabéu e Civitas Metropolitano – ambos na capital espanhola -, nem de qualquer outro do campeonato nacional da LaLiga durante as partidas.  

Após a repercussão dos ataques racistas sofridos por Vinicius Júnior no último domingo (21), durante partida contra o Valência, a polícia espanhola deteve sete pessoas suspeitas de crimes de ódio contra o brasileiro. No mesmo dia, três deles – identificados como torcedores do Valência - foram liberados, após prestarem depoimento.

O técnico Carlo Ancelotti ainda não sabe se terá Vinícius Júnior de volta ao time do Real Madrid, no sábado, contra o Sevilla, no que seria o primeiro jogo do brasileiro desde os ataques racistas que sofreu no domingo e que geraram repercussão mundial. O atacante se recupera de uma inflamação no joelho esquerdo.

Vini Jr. não foi a campo no treino desta quinta, assim como Karim Benzema. Ambos ficaram na academia por conta de questões físicas. O atacante francês sofreu um corte no pé direito logo no início da vitória sobre o Rayo Vallecano por 2 a 1 e seguiu em campo ao longo dos 90 minutos. Eles serão reavaliados na sexta.

##RECOMENDA##

A partida de sábado será a penúltima do Real Madrid na temporada europeia. Eliminado na Liga dos Campeões, o time não está mais na briga pelo título do Campeonato Espanhol, conquistado pelo Barcelona. Vini Jr., portanto, corre o risco de não jogar mais nesta temporada, caso não se recupere do problema no joelho.

Na quarta, ele foi alvo de diversas homenagens no estádio Santiago Bernabéu, três dias após sofrer os ataques racistas no Mestalla, estádio do Valência. Presente nas tribunas, ele agradeceu aos aplausos que recebeu no 20º minuto da partida e, ao fim do jogo, foi até as redes sociais para exaltar a torcida do Real: "Amo vocês!!! Obrigado, obrigado e obrigado!".

Depois do jogo do sábado, o time madrilenho vai se despedir da temporada no domingo seguinte, dia 4 de junho, contra o Athletic Bilbao. Será também a última partida do Real em casa, antes das férias.

Em jogo com diversas referências e homenagens a Vinícius Júnior, que não entrou em campo, o Real Madrid derrotou o Rayo Vallecano por 2 a 1, nesta quarta-feira, pela 36ª e antepenúltima rodada do Campeonato Espanhol. Rodrygo anotou o segundo gol dos anfitriões, no estádio Santiago Bernabéu. O triunfo assegurou matematicamente a classificação da equipe merengue à Liga dos Campeões da próxima temporada.

Foi a primeira partida do Real desde a polêmica partida contra o Valencia, no domingo, fora de casa. Na ocasião, Vini Jr. foi alvo de ataques racistas por parte de diversos torcedores do time da casa. E ainda acabou expulso de forma injusta, após reagir a um "mata-leão" de um adversário, nos acréscimos da partida.

##RECOMENDA##

Os atos de racismo geraram rápida repercussão mundial e até um início de crise diplomática entre Brasil e Espanha. Desde então, jogadores e celebridades saíram em defesa do brasileiro e o Valencia se desculpou pelas manifestações racistas e foi punido. E a Real Federação Espanhola de Futebol cancelou o cartão vermelho dado a Vini Jr.

O atacante, portanto, tinha condições de jogar nesta quarta. Mas foi preservado porque apresentou dores no joelho no início da semana. Mesmo assim, esteve presente nas tribunas do estádio Santiago Bernabéu, sentado ao lado do presidente do clube, Florentino Pérez. De lá, foi ovacionado pela torcida no 20º minuto do jogo, em referência ao número de sua camisa.

Mas as referências ao brasileiro começaram antes mesmo do apito inicial. Ele recebeu elogios e apoio em diversos cartazes de torcedores, que estenderam uma grande faixa com a mensagem "Somos todos Vinícius. Basta já" atrás de um dos gols do estádio. Os jogadores de ambos os times, por sua vez, posaram para a foto oficial da partida com uma outra faixa, com a frase "racistas fora do futebol", estampado com os símbolos da LaLiga (organizadora do Campeonato Espanhol) e da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF).

Todos os jogadores do Real relacionados para a partida subiram ao gramado vestindo a camisa 20, usada por Vini Jr. no time espanhol. O brasileiro levantou da sua cadeira para agradecer a todos quando foi aplaudido no primeiro tempo.

Sem Vini Jr., o técnico Carlo Ancelotti escalou o ataque madrilenho com Benzema, Rodrygo e Valverde. Mas o trio demorou a funcionar. O primeiro tempo foi equilibrado, com poucas jogadas de maior perigo. O Rayo chegou primeiro ao ataque, aos 11, em finalização de longa distância, parada pelo goleiro Courtois.

O Real desencantou aos 30, logo em uma de suas primeiras investidas. No lance, Benzema entrou na área, driblou o goleiro e mandou para o gol, quase sem ângulo. Os jogadores do Rayo reclamaram porque a jogada começou em lance de bola ao chão, por intervenção do juiz. E a jogada resultou em passes rápidos até Benzema surpreender a defesa dos visitantes em situação clara de gol.

O segundo tempo contou com lances de perigo dos dois lados. O Rayo, cada vez mais solto no ataque, buscou o empate aos 38 minutos, com gol de Raul de Tomas. Mas Rodrygo tratou de garantir a vitória dos anfitriões, aos 43, ao receber belo passe de Ceballos, em finalização da entrada da área.

Com o resultado, o Real retomou a liderança provisória da tabela, com 74 pontos, apenas dois acima do Atlético de Madrid, que ainda jogará nesta quarta. O Barcelona, líder e campeão por antecipação, soma 85. O Rayo Vallecano ocupa o 11º lugar, com 46 pontos.

Em outros jogos do Espanhol nesta quarta, Elche e Sevilla empataram por 1 a 1, na casa do primeiro. Morente e Lamela marcaram os gols da partida que manteve o Elche na lanterna e o Sevilla, na zona intermediária da tabela. Já o Villarreal (5º colocado, com 63 pontos)superou o Cádiz por 2 a 0, em casa, com dois gols de Nicolas Jackson.

Três dias após ser alvo de insultos racistas, Vinícius Júnior recebeu amplo apoio do Real Madrid e de sua torcida nesta quarta-feira, no Santiago Bernabéu, na partida contra o Rayo Vallecano, pela 36ª rodada do Campeonato Espanhol. Mensagens contra o racismo foram exibidas em faixas antes da partida e o brasileiro foi reverenciado pelos madridistas em cartazes.

Fora da partida, o atacante da seleção brasileira acompanhou a manifestação do gramado antes de subir para as tribunas, onde assistiu a partida ao lado do presidente do clube, Florentino Pérez.

##RECOMENDA##

Quando as equipes subiram ao campo de jogo, a torcida do Real Madrid estendeu uma grande faixa com a mensagem "Somos todos Vinícius. Basta já" atrás de um dos gols do estádio. Os jogadores de ambos os times, por sua vez, posaram para a foto oficial da partida com uma outra faixa, com a frase "racistas fora do futebol", estampado com os símbolos da LaLiga (organizadora do Campeonato Espanhol) e da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF).

Todos os jogadores do Real relacionados para a partida subiram ao gramado vestindo a camisa 20, usada por Vini Jr. no time espanhol. No vigésimo minuto do primeiro tempo, o estádio aplaudiu o brasileiro, que se levantou para agradecer o apoio da torcida. Diversos cartazes saudando o atleta puderam ser vistos no estádio.

O Comitê de Competição da Federação de Futebol da Espanha decidiu tornar sem efeito o cartão vermelho dado ao brasileiro Vinicius Júnior na derrota do Real Madrid para o Valencia por 1 a 0, no Estádio Mestalla no último domingo (21), pelo Campeonato Espanhol. Desta forma o atacante pode enfrentar o Rayo Vallecano na próxima quarta-feira (24).

Além disso, a entidade informou, através de um comunicado, que fechou por cinco jogos o setor do estádio Mestalla no qual estavam os torcedores que proferiram insultos racistas contra o jogador da seleção brasileira, a arquibancada Mario Kempes, e multou o Valencia em 45 mil euros.

##RECOMENDA##

Vinicius Júnior foi vítima de mais uma ação racista em um estádio espanhol na tarde do último domingo. Durante a derrota do Real Madrid para o Valencia por 1 a 0, no Estádio Mestalla, casa dos adversários, Vini escutou insultos racistas e gritos de “macaco” vindos das arquibancadas. O jogo foi paralisado por cerca de oito minutos e, posteriormente, o jogador foi expulso ao se envolver em confusão.

O lance que deu origem ao episódio aconteceu aos 29 da segunda etapa. Jogando em ambiente hostil, Vinicius Júnior tentou jogada pela esquerda quando uma segunda bola, que havia sido arremessada no gramado instantes antes, foi chutada por Eray Cömert, atleta do Valencia, de maneira proposital para interromper o lance. Naquele momento Vini se dirigiu para parte da torcida valencianista que estava localizada atrás do gol do time local e apontou para torcedores que o insultavam chamando-o de macaco.

O árbitro De Burgos Bengoetxea paralisou a partida e o sistema de som avisou que o confronto só seria retomado se as ofensas parassem. Vini sinalizou que estava bem para retornar, e o jogo prosseguiu após cerca de oito minutos de pausa, com a polícia comparecendo ao local das ofensas.

Nos acréscimos da partida, Vini se envolveu em uma confusão com o goleiro Giorgi Mamardashvili e, após ser contido pelo adversário Hugo Duro com uma gravata, acertou o rosto do atleta do Valencia ao tentar se desvencilhar. No fim, apenas o brasileiro foi punido, sendo expulso.

O técnico Carlo Ancelotti descartou nesta terça-feira a saída de Vinícius Júnior do Real Madrid, na esteira da forte repercussão dos ataques racistas que o brasileiro sofreu no domingo, e revelou que considerou a possibilidade de tirar o Real de campo na partida em que o atacante foi alvo de ofensas por parte da torcida do Valencia no estádio Mestalla.

"Falei com o Vinícius para perguntar se queria continuar (em campo) e o árbitro pediu para ele continuar. O assunto acabou ali, mas é claro que é uma decisão pessoal que no momento podemos tomar. Posso ter a responsabilidade no futuro de tirar o jogador de campo e também de tirar todo o time de campo. Não seria minha responsabilidade, mas espero não ter que tomar essa drástica decisão porque há um juiz em campo que ter este tipo de responsabilidade", declarou o treinador.

##RECOMENDA##

Ancelotti voltou a defender o brasileiro e descartou qualquer possibilidade de saída do clube, apesar de declarações de Vini Jr. de que estaria incomodado no futebol espanhol por conta dos casos recorrentes de racismo.

"Acho que não (deve sair), porque o Vinícius ama o futebol e o Real Madrid acima de tudo. Acho que o pensamento dele não é esse no momento porque o amor pelo Real Madrid é grande. Então ele quer fazer carreira e ter seu protagonismo neste time", disse o técnico. "Vinícius é apaixonado pelo Real Madrid, gosta muito deste clube, está lutando por ele e sabe que o futuro dele tem que ser aqui. Depois, muitas coisas passam pela cabeça das pessoas, mas a ideia principal dele não é essa. O que ele sente é que quer trabalhar e jogar no Real Madrid."

O treinador do Real também criticou o VAR da partida de domingo, que orientou a expulsão do brasileiro, nos minutos finais da partida, mas não a do atacante Hugo Duro, do Valencia. O jogador deu um mata-leão no jogador do Real, que reagiu com um tapa no rosto do rival. "Manipular imagens é bastante grave. Vini Jr. foi atacado antes pelo goleiro e depois por Hugo Duro. Se alguém é atacado, tem que se defender. Foi o que se passou."

DOR NO JOELHO

Ancelotti revelou que Vinícius Júnior não treinou nesta terça devido a dores no joelho. E disse não saber a gravidade do problema ou se o atacante virou dúvida para os últimos jogos do Real na temporada.

"Ele não treinou hoje porque sentiu uma dor no joelho e estamos à espera de saber qual a punição dele (foi expulso no domingo). Aí também podemos abrir outro debate. Queremos preparar o jogo de amanhã (quarta) com toda a determinação e entusiasmo possível", declarou Ancelotti, se referindo ao jogo contra o Rayo Vallecano, em casa.

Quatro pessoas suspeitas de pendurar um boneco representando o jogador Vinicius Júnior, do Real Madrid, enforcado em uma ponte rodoviária em Madri, em janeiro, foram presas nesta terça-feira, informou a polícia espanhola. As prisões ocorrem dois dias após o último caso de racismo contra o atacante brasileiro em jogo do Campeonato Espanhol, contra o Valencia.

O episódio do fim de semana teve repercussão mundial, com o repúdio de outros jogadores de futebol, pretos e brancos, de várias equipes, além de personalidades de outros segmentos da sociedade. Vini também se manifestou desta vez de forma mais enfática e deixou no ar a possibilidade de deixar o futebol da Espanha.

##RECOMENDA##

O boneco, com uma camisa de Vinicius Júnior, apareceu pendurado, simulando um enforcamento, no dia 26 de janeiro, horas antes da vitória do Real Madrid por 3 a 1 sobre o Atlético de Madrid, pela Copa do Rei. Com ele, havia uma faixa com as palavras "Madri odeia o Real".

Na sequência do ataque, o clube espanhol do brasileiro denunciou um "lamentável e repugnante ato de racismo, xenofobia e ódio contra o nosso jogador Vinicius", declarando esperar "que sejam apuradas todas as responsabilidades de quem participou neste ato tão desprezível". Foi imediatamente aberto um inquérito.

A investigação, baseada principalmente em testemunhos, estabeleceu que esses quatro torcedores suspeitos, "identificados durante os jogos classificados como de alto risco no âmbito da prevenção da violência no esporte", eram os "presumíveis autores" dos atos, declarou a polícia.

As quatro pessoas, detidas em Madri, são alegadamente responsáveis por um "crime de ódio", informa o comunicado oficial da polícia. Três delas são "membros ativos de um grupo radical de torcedores de um clube de Madri". Os presos têm 19, 21, 23 e 24 anos de idade.

[@#video#@]

Os meios de comunicação da Espanha informaram que a polícia local tinha utilizado câmeras de segurança para identificar os autores do crime, mas até agora não tinham sido tomadas quaisquer medidas. A mensagem de ódio na faixa é frequentemente utilizada por um dos grupos de torcedores do Atlético de Madrid, que negou ter sido responsável pela exibição. A polícia não disse imediatamente se os detidos tinham alguma ligação com esses torcedores.

Vinicius Júnior tem sido alvo de repetidos ataques racistas na Espanha, especialmente após ter começado a festejar os seus gols dançando. Ele denunciou que as provocações se tornaram perseguições contra ele dentro de campo. Em seis cidades diferentes da Espanha, o jogador brasileiro sofreu agressões racistas.

No último ataque, no fim de semana, o jogo contra o Valencia foi temporariamente interrompido depois de Vinicius ter ouvido parte da torcida rival o chamar de "macaco" no segundo tempo. Ele apontou para o local da arquibancada de onde vinham os insultos e o árbitro Ricardo de Burgos decidiu paralisar a partida.

A partida foi retomada após um aviso no sistema de som do estádio, que pedia o fim das manifestações racistas. Minutos depois, em uma confusão generalizada em campo, o brasileiro deixou o braço no rosto de Hugo Duro e foi o único jogador expulso já nos acréscimos.

O brasileiro recebeu apoio de dirigentes e atletas de todo o mundo e criticou fortemente o futebol espanhol por não fazer mais para acabar com o racismo. O Valencia disse que a polícia identificou um dos torcedores que teriam insultado Vinicius durante o jogo. O Real Madrid levou o caso ao Ministério Público, considerando-o um crime de ódio. A liga espanhola registrou nove queixas de casos de racismo contra Vinicius nas últimas duas temporadas.

A polícia espanhola prendeu mais três torcedores que cometeram ataques racistas contra Vinicius Júnior. Horas depois de as autoridades de Madri deterem quatro apoiadores do Atlético de Madrid, policiais prenderam três torcedores do Valencia que teriam proferido palavras racistas contra o atacante brasileiro no jogo de domingo, entre o Real Madrid e o time da casa.

As autoridades não deram detalhes sobre as prisões. Apenas divulgaram imagens da detenção do trio, sem exibir seus rostos. De acordo com os jornais espanhóis, a polícia segue investigando o caso, com base em análise de vídeo de dentro e fora do estádio Mestalla, onde Vinicius Júnior sofreu os ataques racistas.

##RECOMENDA##

Em comunicado, a direção do Valencia reforçou o apoio à investigação. "O Valência gostaria de confirmar que a polícia identificou até o momento um total de três torcedores, que fizeram ataques racistas a Vinicius Júnior no jogo do fim de semana, contra o Real Madrid", registrou o clube.

"O Valencia está colaborando com as autoridades em suas investigação para parar o racismo em Mestalla. O clube reitera sua mais forte condenação contra o racismo e a violência sob todas as formas e está atuando fortemente contra todas as pessoas identificadas com medidas severas, como o banimento do nosso estádio."

NA DEFESA

No mesmo comunicado, além de reiterar sua postura contra o racismo, a direção do Valencia reclamou da postura de alguns veículos de comunicação. E negou que os ataques racistas predominaram dentro do estádio Mestalla, no domingo. "A partida contra o Real Madrid foi transmitida ao vivo e é totalmente falso que o estádio inteiro estava gritando palavras racistas", disse o clube.

"Houve muita confusão e desinformação no público. O Valencia quer pedir maior responsabilidade e rigor. Esta é uma questão muito delicada e todos devem prezar pelos fatos. Não podemos aceitar que rotulem o 'Valencianismo' (a torcida do time) como racistas. Não é verdade. Pedimos respeito."

Vinicius Júnior segue recebendo apoio e homenagens após ter sofrido racismo mais uma vez na Espanha. No início da noite desta segunda-feira (22), o Cristo Redentor, ponto turístico no Rio de Janeiro, teve as luzes apagadas no começo da noite. Através das redes sociais, o atacante do Real Madrid voltou a agradecer toda a solidariedade que vem recebendo.

"Preto e imponente. O Cristo Redentor ficou assim há pouco. Uma ação de solidariedade que me emociona. Mas quero, sobretudo, inspirar e trazer mais luz à nossa luta. Agradeço demais toda a corrente de carinho e apoio que recebi nos últimos meses. Tanto no Brasil quanto mundo afora. Sei exatamente quem é quem. Contem comigo porque os bons são maioria e não vou desistir. Tenho um propósito na vida e, se eu tiver que sofrer mais e mais para que futuras gerações não passem por situações parecidas, estou pronto e preparado", agradeceu o jogador nas redes sociais.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Após mais um caso de racismo durante uma partida do Campeonato Espanhol, Vinicius Júnior se revoltou em campo e os brasileiros se revoltaram pelo mundo. Durante a noite do último domingo e toda segunda-feira, mensagens de apoio e carinho foram publicadas por diversas personalidades do esporte, como Neymar, Mbappé e Casemiro.

Apesar das mensagens de apoio, Vinicius Júnior também usou as redes sociais para publicar um vídeo mostrando todos os momentos em que sofreu algum tipo de ataque racista nas partidas na Espanha. Além disso, o governo brasileiro pediu explicações para a explicações para a embaixadora espanhola no País e solicitou uma reunião com o governo da Espanha para tratar do assunto.

Do lado esportivo, o Real Madrid também se posicionou. A equipe espanhol denunciou os insultos racistas sofridos por Vinícius Junior para a Procuradoria-Geral do país. Em comunicado, o Real Madrid considera que "os ataques constituem um crime de ódio", por isso apresentou denúncia perante o Ministério Público contra crimes de ódio e discriminação. O clube exige que os fatos sejam investigados e apuradas as responsabilidades.

O sindicato dos jogadores de futebol da Espanha (AFE), juntamente com a associação Movimento Contra a Intolerância, também foram à Procuradoria pelo novo incidente contra Vinicius Júnior, de 21 anos. Ambas as organizações afirmam que os casos não são isolados e pedem medidas "agora e com força".

ENTENDA O CASO

O brasileiro Vinicius Júnior foi mais uma vez vítima de racismo na Espanha. Parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid no domingo por 1 a 0, gritou insultos racistas direcionados ao jogador brasileiro no segundo tempo da partida, que foi paralisada e depois retomada pelo árbitro por causa das ofensas.

Nos acréscimos da partida, o brasileiro, revoltado e desestabilizado pelos rivais, foi expulso depois de se desentender com o atacante Hugo Duro, em quem acertou o braço. Ele levou cartão amarelo, mas após revisão do lance pelo VAR, foi expulso pela arbitragem.

O episódio gerou revolta no Real Madrid, cujo técnico Carlo Ancelotti dedicou sua entrevista coletiva inteira para falar sobre o caso de racismo ao fim da partida. A polêmica aumentou em seguida quando o presidente da LaLiga, Javier Tebas, criticou Vinicius por ter reclamado da postura da entidade diante dos casos de racismo.

São muitos os episódios de preconceito racial contra Vini Jr. Recentemente, o brasileiro depôs na Justiça espanhola no âmbito do caso em que foi xingado de "macaco" por um torcedor do Mallorca em fevereiro deste ano. "Não foi a primeira vez nem a segunda nem a terceira. O racismo é o normal na LaLiga. A competição acha normal, a federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas", afirmou o atleta em seu perfil no Twitter.

O brasileiro ainda alertou para a imagem que a Espanha passa para o exterior ao permitir que tais ataques aconteçam na maior competição esportiva da nação. "Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas."

O Observatório de Discriminação Racial do Futebol, em ação em conjunta com a CBF, apagou as luzes do Cristor Rendentor no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (22) em solidariedade ao atacante brasileiro Vinicius Júnior, vítima de ataques racistas na Espanha. O ato teve duração de uma hora e teve como intuito chamar atenção aos ataques racistas sofridos pelo jogador.

“O monumento ao Cristo Redentor está com a iluminação desligada como símbolo da luta coletiva contra o racismo e em solidariedade ao jogador e a todos os que sofrem preconceito no mundo inteiro”, diz a nota das organizações envolvidas na ação.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Após acionar a Procuradoria-Geral da Espanha, a direção do Real Madrid veio a público nesta segunda-feira para criticar os ataques racistas reiterados que Vinicius Júnior vem sofrendo no futebol espanhol e culpar o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, pela repetição das ofensas. O clube alega que a falta de punição estimulou os ataques. O brasileiro, por sua vez, publicou vídeo com um compilado de atos racistas do qual foi vítima nos últimos meses.

"Estamos surpresos com as declarações do presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, porque sendo o maior responsável do futebol espanhol e da área de arbitragem, permitiu que não fossem tomadas medidas contundentes, de acordo com os protocolos da Fifa, para evitar a situação a que se chega. A imagem do nosso futebol está seriamente danificada e deteriorada aos olhos de todo o mundo", disse o Real Madrid.

##RECOMENDA##

Os protocolos da Fifa, citados pelo próprio presidente da entidade, Gianni Infantino, nesta segunda, preveem a suspensão temporária da partida, o que chegou a acontecer por cerca de 10 minutos no domingo, e o encerramento antecipado do jogo, caso as manifestações racistas prossigam, que foi o que aconteceu no domingo, na derrota do Real para o Valência por 1 a 0, no estádio Mestalla.

Em repúdio ao episódio de racismo, a direção do Real mirou o presidente da federação, apesar das críticas diretas de Vini Jr. a Javier Tebas, presidente da LaLiga, a entidade que organiza o Campeonato Espanhol.

"Através da sua passividade (Luis Rubiales), tem contribuído para a impotência e a indefesa do nosso jogador Vinícius. Os árbitros, longe de agir com firmeza e aplicar os protocolos regulamentares, optaram na maioria dos casos por se inibir e evitar tomar as decisões de que são incumbidos. Ainda ontem, o árbitro e os responsáveis pelo VAR fugiram das respectivas responsabilidades e tomaram decisões injustas e apoiadas em imagens incompletas, que não foram vistas na íntegra, tendenciosas e que levaram à exibição do cartão vermelho direto ao nosso jogador Vinícius Júnior", registrou o clube.

A direção do Real disse que o caso não foi isolado e pediu providências à federação. "Por todas estas razões, estamos muito preocupados que nenhuma medida tenha sido tomada pela Real Federação Espanhola de Futebol durante todo este tempo, apesar dos evidentes e repetidos sinais de alarme que o nosso clube tem vindo a denunciar."

No início do dia, o presidente do clube, Florentino Pérez, se reuniu com Vinicius Junior para falar das ações que o Real estava tomando em repúdio aos ataques racistas de domingo. O dirigente apresentou denúncia à Procuradoria-Geral da Espanha alegando que "os ataques constituem um crime de ódio". O clube exige que os fatos sejam investigados e apuradas as responsabilidades.

VÍDEO DO BRASILEIRO

Nesta segunda, o atacante brasileiro publicou longo vídeo em suas redes sociais em que apresenta uma espécie de compilado de diversos momentos em que foi alvo de ataques racistas por parte de torcedores, dentro e fora dos estádios da Espanha.

Com legendas em espanhol e em inglês, o vídeo apresenta casos desde setembro de 2022, atravessando as principais cidades da Espanha, como Barcelona, Mallorca, Valencia e na própria Madri, onde torcedores do rival Atlético penduraram um boneco com o seu nome, em uma ponte, simulando enforcamento.

Por fim, o vídeo publicado nas redes sociais do jogador brasileiro apresenta a seguinte mensagem: "Racismo é crime, não punir é ser cúmplice".

O zagueiro Gabriel Paulista, do Valencia, gerou polêmica nas redes sociais ao negar que Vinicius Júnior tenha sido algo de racismo na partida contra o Real Madrid, no domingo, no estádio Mestalla. "Tonto é diferente de mono ("macaco", em espanhol)", disse o brasileiro naturalizado espanhol.

"Mestalla, você é f***", escreveu o defensor ao final do jogo. Gabriel Paulista não disputou a partida contra o Real Madrid por cumprir suspensão automática no Campeonato Espanhol. Horas após a publicação, em seu perfil no Instagram, o zagueiro negou que estivesse incentivando o racismo no estádio ou provocando Vini Jr.

##RECOMENDA##

"O estádio inteiro chamando uma pessoa de tonto é bem diferente de mono! E se teve alguém que foi racista, tem que pagar, sim", escreveu Gabriel. "A minha postagem foi pela vitória, hoje a torcida foi fundamental porque precisávamos sair da zona de rebaixamento e quem entende de futebol e sofre por ele, sabe o que estou falando. Um abraço a todos", completou.

Após a declaração, o zagueiro recebeu centenas de comentários em suas redes sociais que o acusavam de ter sido racista. Esta, inclusive, não é a primeira vez que o zagueiro se envolve em uma polêmica com Vini Jr. Ainda nesta temporada 2022/2023, em fevereiro, foi expulso após entrada dura no atacante, em partida válida pelo primeiro turno do Campeonato Espanhol. Na ocasião, o Real venceu o confronto por 2 a 0, com um dos gols marcados pelo atacante.

"Aceito as críticas e o cartão vermelho, não me orgulho. Sou um jogador contundente, mas nobre. Respeito o Vinicius e nunca foi minha intenção machucá-lo. Estamos sofrendo muito neste grande clube, vivendo uma situação muito difícil e os sentimentos estão à flor da pele. Às vezes é difícil controlar os nervos. Eu não os controlei e peço sinceras desculpas", afirmou o zagueiro após a expulsão, por meio de suas redes sociais.

Vítima de racismo no Campeonato Espanhol neste domingo, Vinicius Júnior recebeu o apoio de companheiros de Real Madrid, seleção brasileira e de outros jogadores por meio das redes sociais. Neymar, Mbappé, Casemiro, entre outros atletas, demonstraram apoio ao camisa 20 do Real Madrid após os ataques racistas.

Mbappé e Neymar, companheiros no Paris Saint-Germain, compartilharam publicação de Vini em suas contas pessoais. "Estou contigo, Vini", escreveu o camisa 10 da seleção brasileira. "Você não está sozinho. Estamos com você e vamos te apoiar, Vinicius Junior", afirmou o francês.

##RECOMENDA##

Este não é o primeiro caso de racismo que Vini Jr. sofre no Campeonato Espanhol. Segundo Javier Tebas, em resposta ao atacante no Twitter, oito casos, incluindo o deste domingo em partida entre Valencia e Real Madrid, já foram registrados desde que o brasileiro chegou à Espanha, em 2018.

Colegas de Vini na Copa do Mundo do Catar, Bruno Guimarães e Antony compartilharam a declaração do atacante em suas redes sociais, demonstrando apoio após os ataques. Entre os atletas do Real Madrid, Benzema e Valverde também adotaram postura semelhante. "Queria marcar um gol só para dedicá-lo a você", escreveu o uruguaio em seu perfil no Instagram.

Richarlison, artilheiro do Brasil no Mundial e jogador do Tottenham, publicou mensagem em defesa do brasileiro. "Sempre fizeram de tudo para evitar que o preto chegasse ao topo... escravizaram, marginalizaram e mataram. Mas nunca vão derrubar quem nasceu para ser grande. A história se esquece dos ratos e agiganta quem luta contra essa gente ruim. Tamo junto sempre", afirmou o jogador.

[@#video#@]

Postura semelhante teve Casemiro, um dos líderes do grupo que foi ao Catar e ex-companheiro de Vini Jr. no Real Madrid. O volante do Manchester United também cobrou medidas da LaLiga, entidade que organiza o Campeonato Espanhol.

"Me sinto decepcionado e muito triste ao ver, envergonhado, como se repetem episódios de racismo com meu companheiro de seleção Vinicius Júnior. Não podemos continuar tolerando esse problema que transcende o esporte, afeta toda a sociedade e segue impune. Não basta uma condenação pública, é necessária uma punição", escreveu.

"A LaLiga deve tomar medidas exemplares com urgência, porque esses repetidos incidentes de racismo mancham a imagem não só do futebol espanhol, mas também de todo o futebol mundial. E o sentimento deve ser unânime: tolerância zero!", completou o volante.

[@#podcast#@]

Ex-jogadores também se posicionaram. Ronaldo Fenômeno, campeão mundial com a seleção brasileira e atualmente dono do Cruzeiro, lamentou o episódio e cobrou ação da Real Federação Espanhola de Futebol, árbitros e autoridades competentes.

"Mais uma vez um episódio de racismo na LaLiga. Mais uma vez com Vini Jr. Até quando? Enquanto houver impunidade e conivência, haverá racismo. É inadmissível que árbitros, federação e autoridades também fiquem sem ação e que torcedores aplaudam tamanho absurdo. Basta. Vini, conte comigo na sua luta. Na nossa luta", escreveu.

O Real Madrid denunciou, nesta segunda-feira, os insultos racistas sofridos pelo brasileiro Vinicius Júnior na derrota por 1 a 0 diante do Valencia, fora de casa, neste domingo, pelo Campeonato Espanhol. O clube da capital afirma que está tomando a sua atitude "mais enérgica" com a formalização da queixa, em mais um lamentável episódio de perseguição ao atacante.

Em comunicado, o Real Madrid considera que "os ataques constituem um crime de ódio", por isso apresentou denúncia perante o Ministério Público contra crimes de ódio e discriminação. O clube exige que os fatos sejam investigados e apuradas as responsabilidades.

##RECOMENDA##

"O artigo 124 da Constituição espanhola estabelece as funções do Ministério Público para promover a ação da justiça em defesa da legalidade e dos direitos dos cidadãos e do interesse público. Por este motivo, e dada a gravidade dos fatos ocorridos, o Real Madrid recorreu à Procuradoria, sem prejuízo de seu caráter privado no processo instaurado", disse o clube madrilenho, em nota.

O sindicato dos jogadores de futebol da Espanha (AFE), juntamente com a associação Movimento Contra a Intolerância, também foram à Procuradoria pelo novo incidente contra Vinicius Júnior. Ambas as organizações afirmam que os casos não são isolados e pedem medidas "agora, e com força".

"Tanto o Governo como o Ministério Público podem e devem agir imediatamente sobre o assunto para adotar as medidas necessárias diante de eventos tão graves", acrescentou a nota do sindicato dos jogadores de futebol.

Aos 27 minutos do segundo tempo, torcedores do Valencia iniciaram gritos racistas contra Vini Jr. e o jogo foi paralisado após dez minutos de conversas entre o atacante, o técnico Carlo Ancelotti e o árbitro Ricardo de Burgos Bengoechea. Nos minutos finais, o brasileiro foi expulso depois de discussão com Hugo Duro. O jogador do Valencia aplicou um "mata-leão" no brasileiro depois de ele apontar na torcida rival quem estava lhe insultando. O lance foi para o VAR, mas apenas o atleta da seleção brasileira levou vermelho.

"O RACISMO É O NORMAL NA LALIGA"

Após a partida, Vinícius Junior foi às redes sociais fazer uma forte declaração contra a LaLiga, responsável por organizar o Campeonato Espanhol. "Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na LaLiga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas", afirmou o atleta em seu perfil no Twitter.

O brasileiro ainda alertou para a imagem que o país passa para o exterior ao permitir que tais ataques aconteçam na maior competição esportiva da nação. "Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas."

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, demonstrou apoio ao brasileiro Vinicius Júnior após novo caso de racismo no futebol da Espanha. O dirigente da entidade máxima do futebol mundial se solidarizou com o jogador do Real Madrid e indicou que o protocolo da Fifa poderia ter sido seguido até o fim na partida entre o Real e o Valencia, no domingo, pelo Campeonato Espanhol.

"Total solidariedade a Vinicius. Não há lugar para o racismo no futebol ou na sociedade e a Fifa apoia todos os jogadores que se encontram em tal situação", escreveu Infantino, em breve comunicado em suas redes sociais. "Os eventos durante a partida entre Valencia e Real Madrid mostram que isso precisa acontecer. É por isso que o processo de três etapas existe nas competições da Fifa e é recomendado em todos os níveis do futebol."

##RECOMENDA##

No comunicado, ele detalhou o protocolo, indicando que poderia ter sido usado na partida em questão. "Primeiro, você para o jogo e o anuncia. Em segundo lugar, os jogadores saem de campo e o alto-falante anuncia que, se os ataques continuarem, o jogo será suspenso. O jogo recomeça e, em terceiro lugar, se os ataques continuarem, a partida vai parar e os três pontos vão para o adversário."

"Estas são as regras que devem ser implementadas em todos os países e em todas as ligas. Claramente, é mais fácil falar do que fazer, mas precisamos fazer e precisamos dar apoio a isso com base na educação", ressaltou Infantino.

No jogo entre Real e Valencia, no estádio Mestalla, a arbitragem avançou somente até o segundo ponto do protocolo antirracista. A partida foi paralisada por cerca de 10 minutos, mas foi retomada. Se tivesse ido até o fim, o Valencia acabaria perdendo os três pontos, mesmo estando vencendo o jogo por 1 a 0.

ENTENDA O CASO

O brasileiro Vinicius Júnior foi mais uma vez vítima de racismo na Espanha. Parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid no domingo por 1 a 0, gritou insultos racistas direcionados ao jogador brasileiro no segundo tempo da partida, que foi paralisada e depois retomada pelo árbitro, por causa das ofensas.

Nos acréscimos da partida, o brasileiro, revoltado e desestabilizado pelos rivais, foi expulso depois de se desentender com o atacante Hugo Duro, em quem acertou o braço. Ele levou cartão amarelo, mas, após revisão do lance pelo VAR, foi expulso pela arbitragem.

O episódio gerou revolta no Real Madrid, cujo técnico, Carlo Ancelotti, dedicou sua entrevista coletiva inteira para falar sobre o caso de racismo, ao fim da partida. A polêmica aumentou em seguida quando o presidente da LaLiga, Javier Tebas, criticou Vinicius por ter reclamado da postura da entidade diante dos casos de racismo.

São muitos os episódios de preconceito racial contra Vini Jr. Recentemente, o brasileiro depôs na Justiça espanhola no âmbito do caso em que foi xingado de "macaco" por um torcedor do Mallorca em fevereiro deste ano.

"Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na LaLiga. A competição acha normal, a federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas", afirmou o atleta em seu perfil no Twitter.

O brasileiro ainda alertou para a imagem que a Espanha passa para o exterior ao permitir que tais ataques aconteçam na maior competição esportiva da nação. "Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas."

O Ministério da Igualdade Racial afirmou na noite deste domingo (21) que notificará autoridades espanholas e a La Liga, organização responsável pelo Campeonato Espanhol, por causa dos ataques racistas sofridos pelo atacante brasileiro Vinícius Jr. De acordo com a pasta, a notificação será enviada na manhã desta segunda-feira (22).

"Repudiamos mais uma agressão racista contra o Vini Jr. Notificaremos autoridades espanholas e a La Liga. O Governo brasileiro não tolerará racismo nem aqui nem fora do Brasil! Trabalharemos para que todo atleta brasileiro negro possa exercer o seu esporte sem passar por violências", prometeu o Ministério em seu perfil no Twitter.

##RECOMENDA##

Também no Twitter, a Ministra Anielle Franco prestou suas solidariedades ao atleta do Real Madrid. "Inaceitável! O peito chega aperta de tanta indignação! Até quando teremos que lidar com isso!? Chega de racismo!!!!!!!!!", escreveu na rede social. "Independente de brilhar como Vini brilha, o racismo não dá sossego. Vamos trabalhar para superar todo o odioso racismo que jogadores brasileiros ainda sofrem dentro e fora dos campos e das quadras."

Há menos de duas semanas, Anielle Franco esteve na Espanha para assinar um acordo que visava o combate ao racismo e a xenofobia no cenário internacional. A articulação foi mediada pela ministra brasileira e pela ministra da Igualdade da Espanha, Irene Montero e teve como um dos destaques a "atenção especial à luta contra o racismo nas atividades esportivas".

O brasileiro Vinicius Junior foi mais uma vez vítima de racismo na Espanha. Parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid neste domingo por 1 a 0, gritou insultos racistas direcionados ao jogador brasileiro no segundo tempo da partida, que foi paralisada pelo árbitro por causa das ofensas.

São muitos os episódios de racismo contra Vini Jr e poucas as punições da LaLiga, responsável por organizar o Campeonato Espanhol. Recentemente, o brasileiro depôs na Justiça espanhola no âmbito do caso em que foi xingado de "macaco" por um torcedor do Mallorca em fevereiro deste ano.

"Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas", afirmou o atleta em seu perfil no Twitter.

O brasileiro ainda alertou para a imagem que o país passa para o exterior ao permitir que tais ataques aconteçam na maior competição esportiva da nação. "Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas."

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prestou solidariedade ao atacante brasileiro Vinícius Jr após o atleta do Real Madrid sofrer mais um ataque racista durante uma partida do Campeonato Espanhol. O novo episódio ocorreu neste domingo (21), durante a derrota por 1 a 0 do Real Madrid para o Valencia, no Estádio Mestalla.

"Não podemos permitir que o fascismo e o racismo tomem conta dentro de um estádio de futebol", afirmou o político neste domingo durante uma entrevista coletiva após o G7, no Japão. O líder brasileiro está na cidade de Hiroshima, onde ocorre o encontro da cúpula de chefes de Estado.

##RECOMENDA##

A fala sobre o jogador, que Lula classificou como o "melhor atleta do Real Madrid", iniciou a conversa com a imprensa. "Não é possível que, quase no meio do século XXI, a gente tenha o preconceito racial ganhando força em vários estádios de futebol na Europa", afirmou o petista.

O presidente ainda cobrou um posicionamento das entidades futebolísticas do mundo. "Eu penso que é importante que a Fifa, a liga espanhola e de outros países tomem sérias providências", afirmou o líder brasileiro.

Essa não foi a única manifestação do governo brasileiro sobre o ocorrido. Anteriormente, o Ministério da Igualdade Racial afirmou que notificará autoridades espanholas e a La Liga, organização responsável pelo Campeonato Espanhol. De acordo com a pasta, a notificação será enviada na manhã desta segunda-feira, dia 22.

"Repudiamos mais uma agressão racista contra o Vini Jr. Notificaremos autoridades espanholas e a La Liga. O Governo brasileiro não tolerará racismo nem aqui nem fora do Brasil! Trabalharemos para que todo atleta brasileiro negro possa exercer o seu esporte sem passar por violências", prometeu o Ministério em seu perfil no Twitter.

ENTENDA O CASO

O brasileiro Vinicius Junior foi mais uma vez vítima de racismo na Espanha. Parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid neste domingo por 1 a 0, gritou insultos racistas direcionados ao jogador brasileiro no segundo tempo da partida, que foi paralisada pelo árbitro por causa das ofensas.

São muitos os episódios de racismo contra Vini Jr. Recentemente, o brasileiro depôs na Justiça espanhola no âmbito do caso em que foi xingado de "macaco" por um torcedor do Mallorca em fevereiro deste ano.

"Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas", afirmou o atleta em seu perfil no Twitter.

O brasileiro ainda alertou para a imagem que a Espanha passa para o exterior ao permitir que tais ataques aconteçam na maior competição esportiva da nação. "Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas."

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando