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Em um jogo eletrizante e com intensa disputa, a seleção brasileira masculina de vôlei se classificou para a semifinal da Liga das Nações, nesta sexta-feira, em Chicago, após derrotar o Irã por 3 sets a 2, com parciais de 25/20, 25/23, 24/26, 20/25 e 15/10. A equipe do técnico Renan Dal Zotto ficou em segundo lugar no Grupo B, atrás da Polônia, e volta à quadra neste sábado, às 19 horas (de Brasília), quando vai enfrentar Estados Unidos ou Rússia, o primeiro colocado do Grupo A.

A seleção brasileira fez a melhor campanha da primeira fase de classificação da Liga das Nações, com 14 triunfos em 15 jogos. Mas estava ameaçada de eliminação nesta sexta-feira, pois em sua estreia na etapa final, pelo Grupo B, havia perdido por 3 sets a 2 para a Polônia. Agora, porém, avançou às semifinais, igualando a campanha de 2018, quando foi o quarto colocado do torneio.

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O destaque do primeiro set foi Lucarelli. O ponteiro conseguiu uma sequência de oito pontos de saque, que foi essencial na vitória brasileira. O Brasil chegou rápido a 13 a 5, mas perdeu a concentração e viu Ghafour também se apresentar de forma sensacional. O Irã chegou a encostar (20 a 19), mas a entrada de Flávio no lugar de Lucão garantiu a vantagem final que o time precisava. O central fez três pontos seguidos.

Lucarelli voltou a ter um ótimo início no segundo set e colaborou muito para o Brasil alcançar vantagem e chegar a 7 a 4. Lucão voltou à quadra e dominou a rede, mas Shefiel (no bloqueio) e Ebadipour (no ataque) fizeram o Irã a marcar 15 a 14.

O bloqueio brasileiro não existia e os iranianos chegaram a 21 a 18. Em uma defesa, o time asiático chegou a festejar o ponto antes, mas em uma recuperação incrível de Lucarelli o Brasil ganhou o ponto e o adversário perdeu a concentração, cometendo vários erros de ataque na sequência. E o set terminou com mais um ace de Lucarelli: 25 a 23.

O Irã veio para o tudo ou nada no terceiro set. Logo abriu 5 a 1, mas Wallace, Flávio e Lucarelli conseguiram diminuir para 6 a 5. Com vários bloqueios, a equipe asiática chegou a abrir 18 a 14, mas voltou a mostrar irregularidade. O Brasil aproveitou, com a ótima entrada de Bruninho. Mas após uma bola fora de Flávio, o Irã teve o set point e não desperdiçou: 26 a 24.

A quarta parcial começou com o Irã forte no ataque, mas mal nos saques. Com isso, o jogo ficou equilibrado, com empate em 4 a 4. Com sorte, a equipe brasileira conseguiu alguns pontos importantes. Bruninho fez um levantamento incrível, após falha na recepção de Tales. Ghafour cometeu dois toques e Alan foi mais um que saiu do banco e teve boa produção. Desta forma, o time de Renan Dal Zotto chegou a marcar 14 a 11.

Mas o saque de Seyed reequilibrou o jogo. Alan parou duas vezes no bloqueio e o Irã voltou a liderar: 17 a 15. Os times trocaram pontos, até Wallace parar no bloqueio: 21 a 18. A bola animou os iranianos que praticamente não erraram mais nada: 25 a 20.

O tie-break foi nervoso, tenso, disputado e muito equilibrado. Tanto nos acertos como nos erros. Um rali de 32 segundos terminou com ponto de Alan: 8 a 7 para o Irã. O jogo ficou tenso quando os iranianos reclamaram uma invasão de Cachopa. O Brasil recuperou o placar, com grande desempenho de Alan e com um saque de Lucarelli: 12 a 9. Lucão também foi perfeito no saque e Leal no bloqueio garantiu a emocionante vitória brasileira: 15 a 10.

A seleção brasileira feminina de vôlei lutou bastante neste domingo e esteve perto da inédita conquista da Liga das Nações. Mas, após abrir 2 sets a 0, acabou parando em uma forte virada dos Estados Unidos, que fecharam a final por 3 sets a 2, com parciais de 25/20, 25/22, 15/25, 21/25 e 15/13, e faturaram o bicampeonato, em Nanquim, na China.

O Brasil buscava sua primeira conquista na competição, que substituiu o Grand Prix no ano passado. As comandadas do técnico José Roberto Guimarães foram superiores na duas primeiras parciais, mas abusaram dos erros nos últimos três sets, culminando em um toque de mão na antena, que acabou definindo o ponto decisivo da partida, no tie-break.

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Para a decisão, Zé Roberto fez apenas uma mudança na equipe. Trocou Paula por Lorenne, que foi um dos destaques do time nos dois primeiros sets. A equipe começou a partida com Mara, Natália, Macris, Bia, Lorenne, Gabi e a líbero Leia. Ao longo da final, o treinador colocou em quadra Paula, Tainara, Roberta e Amanda.

Com esta formação, o Brasil começou bem a partida, mas viu as norte-americanas abrirem ligeira vantagem em 14/10 no set inicial. A virada brasileira aconteceu em 17/16. Com uma defesa sólida, a equipe nacional brilhava no bloqueio, surpreendendo as adversárias.

A mesma fórmula deu certo na segunda parcial, que contou com roteiro semelhante. Os Estados Unidos saíram na frente e chegaram a fazer 16/13. O Brasil não se abalou com a desvantagem e buscou novamente a igualdade, em 18/18. A virada veio em 22/21, em mais um bloqueio decisivo, antes do fechamento do set.

Com a boa folga conquistada no placar, a seleção brasileira perdeu ritmo no início do terceiro set e permitiu ao time americano se arrumar em quadra. Elas abriram 10/7, depois 18/13 e fecharam a parcial com a maior vantagem do jogo: 25/15. Desta vez, foram as brasileiras que pararam no bloqueio americano.

Depois do susto, o Brasil voltou a atuar com mais atenção no quarto set. Começou na frente e manteve diferença de dois pontos até 11/9. As americanas empataram em 12/12 e passaram a pressionar as jogadas com Gabi, que era a principal aposta ofensiva do Brasil. A pressão fez efeito e as brasileiras passaram a cometer erros bobos, por falta de experiência.

Por alguns minutos, o time nacional ficou perdido em quadra, enquanto as americanas abriam vantagem com certa facilidade. Somente na reta final do set o Brasil voltou a se organizar no jogo e diminuiu a vantagem da parcial, fechada pelos EUA.

O inesperado empate forçou a disputa do tie-break. Diante da nova postura dos EUA, mais atentos à estratégia brasileira, Zé Roberto colocou Tainara em quadra. O Brasil abriu dois pontos de vantagem no começo e as americanas responderam com uma virada em 5/4.

Como aconteceu na parcial anterior, o time dos EUA cresceu em confiança e passou a ditar o ritmo. Abriu 10/7 e até permitiu uma breve reação brasileira, em 10/9. Mas falhas bobas e afobações deixaram as americanas abrirem maior vantagem até o match point, definido no desafio eletrônico. No lance, o Brasil tinha a chance de empatar em 14/14. Mas um toque na antena acabou decidindo o jogo e o título.

Com uma atuação arrasadora nos dois últimos sets, a seleção brasileira feminina de vôlei venceu a Turquia por 3 sets a 0, com parciais de 25/23, 25/15 e 25/10, neste sábado, em Nanquim, na China, e se classificou para a decisão da Liga das Nações.

Com o triunfo, o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães se credenciou para lutar pelo título da competição neste domingo, quando terá pela frente, às 8h30 (de Brasília), as vencedoras do duelo entre Estados Unidos e China, que se enfrentam na outra semifinal do torneio em confronto a ser encerrado ainda na manhã deste sábado (final da noite no horário chinês).

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Com 11 vitórias e quatro derrotas em 15 jogos, a seleção brasileira terminou a fase de classificação da Liga das Nações em terceiro lugar, com 35 pontos, mesma pontuação de China e Estados Unidos, respectivas líder e vice-líder pelos critérios de desempate. E no estágio final do torneio acumulou um triunfo sobre a Polônia e depois foi derrotada pelas norte-americanas, que foram às semifinais como líderes desta chave.

Para superar as turcas, o Brasil contou com grandes atuações de várias jogadoras, sendo que o principal destaque foi Natália, maior pontuadora do duelo, com 15 acertos. Lorenne, por sua vez, entrou em quadra no decorrer do primeiro set e contabilizou nove pontos ao total, um a mais do que Mara, a terceira maior pontuadora da equipe nacional.

Pelo lado turco, Ebrar Karakurt foi o maior destaque ofensivo, com dez pontos, mas a sua equipe acabou sendo atropelada pelas brasileiras nos dois últimos sets do duelo, após os dois times travarem uma disputa bastante equilibrada no primeira parcial. O Brasil iniciou o jogo com Mara, Natália, Macris, Bia, Paula, Gabi e a líbero Léia, enquanto Amanda, Lorenne e Roberta entraram no decorrer da partida.

No ano passado, a seleção brasileira terminou a Liga nas Nações em quarto lugar e acabou ficando fora do pódio daquela que foi a primeira edição desta competição depois que a mesma substituiu o Grand Prix no calendário do vôlei feminino mundial. A Turquia, vice-campeã em 2018, disputará a decisão do terceiro lugar neste domingo, às 4h30 (de Brasília), contra as perdedoras do duelo entre Estados Unidos e China.

Com 12 troféus do Grand Prix, o Brasil foi disparado o maior vencedor da competição, enquanto as norte-americanas acumularam seis taças e a Rússia ganhou três. Neste domingo, na decisão da Liga das Nações, a seleção buscará o título também para ganhar ainda mais confiança neste ciclo olímpico que visa os Jogos de Tóquio-2020.

A seleção brasileira feminina de vôlei está classificada às semifinais da Liga das Nações. Nesta quinta-feira, em Nanquim, a equipe avançou de fase ao estrear no Grupo B da etapa decisiva do torneio com vitória sobre a Polônia por 3 sets a 2, com parciais de 22/25, 25/21, 22/25, 25/19 e 15/10.

Além de assegurar a passagem do Brasil às semifinais, o triunfo desta quinta-feira também classificou a seleção dos Estados Unidos. Isso foi possível porque as norte-americanas haviam derrotado, por 3 a 1, as polonesas na quarta-feira. Assim, a equipe europeia está eliminada, enquanto brasileiras e norte-americanas duelarão pela liderança do Grupo B no confronto desta sexta-feira, a partir das 4 horas (de Brasília).

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De qualquer forma, o Brasil entrará em quadra pelas semifinais da Liga das Nações no sábado. E também terá um outro compromisso no domingo, valendo o título ou o terceiro lugar do torneio para o qual a seleção avançou à etapa decisiva com 11 vitórias e 4 derrotas na fase inicial, em terceiro lugar e com 35 pontos somados.

Um desses reveses haviam sido para as polonesas, em cinco sets. Assim, a vingança veio em ótimo momento para o Brasil, pois garantiu a seleção nas semifinais da competição. Bia brilhou nesse confronto, com 22 pontos, sendo oito em bloqueios. Já Gabi fez 17.

Malwina Smarzek foi a maior pontuadora da partida com 32 acertos para a Polônia, mas as brasileiras conseguiram parar Magadalena Stysiak, que fechou a partida com apenas 12 pontos.

O técnico José Roberto Guimarães escalou Natália, Macris, Gabi, Paula Borgo, Carol, Bia e a líbero Léa como titulares. E promoveu as entradas de Amanda, Lorenne, Roberta, Mara e Tainara durante o duelo.

O Brasil teve um começo lento na partida, chegando a estar perdendo por 10/4. A equipe chegou a reagir e virou o placar para 18/17, mas as polonesas voltaram a passar à frente e fecharam o primeiro set em 25/22, lideradas pela grande atuação de Smarzek, que fez oito pontos na parcial. Além disso, o bloqueio se destacou ao parar Natália em momentos decisivos.

No segundo set, a seleção voltou a oscilar. Chegou a abrir 6/3, mas levou cinco pontos seguidos na sequência. Depois, foi ao segundo tempo técnico liderando o placar por 16/15. Nos últimos pontos, foi a vez de Natália brilhar, no ataque e parando Smarek no bloqueio. E um ataque de Gabi fechou a parcial em 25/21.

O terceiro set parecia sob controle do Brasil, que teve um início forte, fazendo 8/4. A equipe chegou a abrir 21/17, mas depois permitiu a reação das polonesas, que viraram o placar e ganharam a parcial por 25/22, voltando a ficar em vantagem na partida.

Com Amanda e Mara como titulares nas vagas de Natália e Gabi, o Brasil voltou a ter um início forte no quarto set, abrindo 6/1. Dessa vez, a equipe sustentou a vantagem até o fim, fazendo 16/11 e empatando o placar ao triunfar na parcial em 25/19.

O Brasil voltou a comandar a partida no tie-break, marcando os cinco primeiros pontos da parcial. As polonesas chegaram a esboçar uma reação, diminuindo a desvantagem para 7/5. Mas a seleção voltou a se impor e fechou a parcial em 15/10 e o jogo em 3 sets a 2 com Bia.

Garantida de forma antecipada na fase final da Liga das Nações, a seleção brasileira masculina de vôlei tinha como objetivo neste domingo fechar a fase de classificação da competição na liderança. Antes mesmo de entrar em quadra contra a Itália, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, o time comandado pelo técnico Renan Dal Zotto já havia assegurado o posto com a derrota mais cedo do Irã para os Estados Unidos. Mesmo assim, a vitória veio de virada por 3 sets a 1 - com parciais de 26/28, 25/22, 25/18 e 25/18.

Com 39 pontos, o Brasil fez uma campanha quase perfeita na fase de classificação. Em 15 jogos, distribuídos por cinco semana de jogos, o time ganhou 14 vezes e só perdeu para a Sérvia, em Portugal, por 3 sets a 2. O Irã ficou em segundo com 36, seguido pelos também classificados Rússia (34), França (34) e Polônia (30). Como a fase final é nos Estados Unidos, a seleção da casa se classificou por ser o país sede.

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Em Chicago, entre os dias 10 e 14 deste mês, a seleção brasileira terá o Irã e a Polônia como adversários no Grupo B da fase final - a chave A é composta por Estados Unidos, França e Rússia. Cada país jogará duas vezes dentro do seu grupo e os dois primeiros colocados avançarão às semifinais.

Em quadra, o Brasil mostrou seu poder de recuperação depois de fazer um primeiro set irregular e ser derrotado por 28 a 26. Teve mais tranquilidade e inteligência para vencer os italianos com facilidade nas parciais seguintes. Lucarelli, com 19 pontos, e Alan Souza, com 18, foram os maiores destaques da equipe brasileira.

No segundo set, um susto. Depois de tentar um bloqueio, Maurício Souza caiu de mau jeito e torceu o tornozelo esquerdo. O central deixou a quadra carregado e não voltou mais. Durante toda a parcial, permaneceu deitado no banco de reservas. No intervalo para o terceiro set, deixou o ginásio carregado pelos companheiros.

Em quadra, o Brasil começou jogando com Bruninho, Alan, Maurício Souza, Flávio, Lucarelli e Leal, além do líbero Maique. Durante a partida entraram Cachopa, Rafael Araújo, Maurício Borges, Isac e Douglas Souza, além do líbero Thales.

A seleção brasileira feminina de vôlei já está na cidade de Nanquim, na China, para a disputa da fase final da Liga das Nações, a primeira competição da temporada de 2019. Depois de 31 horas de viagem, a equipe comandada pelo treinador José Roberto Guimarães realizou nesta sexta-feira o primeiro treinamento em solo chinês, já pensando na estreia contra a Polônia, na próxima quinta.

"Fizemos uma viagem longa e, portanto, esse treinamento foi muito importante para entrarmos logo no fuso horário. Trabalhamos bastante alongamento e exercícios mais de movimentação sem saltos. Esse treino nos ajudou na adaptação e agora vamos descansar para estarmos ainda melhores amanhã (sábado). Sabemos que essa fase final será muito equilibrada e estamos trabalhando bastante para evoluirmos a cada partida", afirmou a líbero Léia.

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A ponteira Natália também mostrou confiança em um bom desempenho do time brasileiro. "Crescemos como grupo durante a Liga das Nações. Terminamos a fase de classificação em terceiro lugar e evoluímos a cada etapa. Sabemos que vamos enfrentar adversários fortes e estamos confiantes em fazer boa apresentações. Vamos pensar em um jogo de cada vez e o foco é na nossa estreia contra a Polônia. Foi bom chegarmos já na sexta-feira porque isso facilitará nossa adaptação ao fuso", afirmou.

A etapa decisiva da competição será disputada entre os dias 3 e 7 de julho. As seis equipes classificadas para a fase final são China (1.º), Estados Unidos (2.º), Brasil (3.º), Itália (4.º), Turquia (5.º) e Polônia (6.º). Chinesas, italianas e turcas formarão o Grupo A, enquanto que norte-americanas, brasileiras e polonesas estarão no B. Os países se enfrentarão nas suas respectivas chaves e os dois melhores de cada passarão às semifinais.

Na fase final da Liga das Nações, a seleção feminina será formada pelas levantadoras Macris e Roberta; as opostas Paula Borgo e Lorenne; as ponteiras Natália, Gabi, Amanda e Tainara; as centrais Carol, Bia, Mara e Mayany; e as líberos Léia e Natinha.

O Brasil luta pelo título inédito da Liga das Nações. No ano passado, as brasileiras terminaram a competição em quarto lugar e os Estados Unidos ficaram com o título.

A seleção brasileira feminina de vôlei não poderá contar com Tandara na fase final da Liga das Nações. Nesta segunda-feira, a CBV explicou que a oposta sentiu um desconforto na região abdominal durante treinamento na semana passada em Saquarema (RJ). E os exames realizados nos últimos dias detectaram um edema no músculo reto abdominal.

Assim, Tandara não será aproveitado pelo técnico da seleção brasileira feminina, José Roberto Guimarães, na fase decisiva da Liga das Nações, marcada para o período entre 3 e 7 de julho, em Nanquim, na China.

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A decisão de não utilizar Tandara tem caráter preventivo, ainda mais que a seleção disputará o Torneio Pré-Olímpico entre os dias 1º e 3 de agosto. Assim, ele seguirá em tratamento no CT da CBV em Saquarema, enquanto o restante das jogadoras seguirá para Nanquim.

A viagem do elenco está marcado para quarta-feira. A seleção brasileira foi a terceira colocada na fase classificatória da Liga das Nações e estará no Grupo B das finais ao lado de Estados Unidos e Polônia. A outra chave terá China, Itália e Turquia. Os dois primeiros colocados de cada grupo avançam às semifinais. O Brasil vai jogar no dia 3, a partir das 4 horas (de Brasília), contra a Polônia. No dia seguinte, no mesmo horário, terá pela frente a seleção norte-americana.

A vitória por 3 sets a 2 do Brasil sobre a Alemanha em Cuiabá, a décima em 11 jogos na Liga das Nações, foi difícil, mas serviu, principalmente, para dar confiança a alguns jogadores que não estão entre os titulares. Casos do levantador Fernando Cachopa e do oposto Alan, que saíram do banco e foram decisivos para o triunfo.

O técnico Renan Dal Zotto aproveitou a partida para rodar o elenco e ficou satisfeito com o que viu, apesar da dificuldade de vencer os alemães. Alan entrou no segundo set para ser o maior pontuador da seleção brasileira, com 17 acertos, e Cachopa ganhou mais chances que Bruninho e teve contribuição importante no tie-break. Ambos mudaram o jogo a favor do Brasil.

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"Quem saiu do banco conseguiu mudar a cara do jogo e isso é extremamente importante. Eu e o Cachopa não somos tão conhecidos internacionalmente, conseguimos jogar mais soltos e isso dificulta um pouco para o adversário, que nos conhece pouco", explicou Alan, jogador do Sesi-SP.

"Qualquer jogador que está no banco entre os suplentes pode entrar e fazer a diferença. Nosso grupo é muito forte e o conjunto é que nos faz muito forte", disse Cachopa, que atua no Cruzeiro.

Alan destacou que está acostumado com a pressão e afirmou que não se sente menos importante por começar os jogos entre os reservas. O grupo, segundo ele, é forte e sabe o que quer.

"Todos nós estamos acostumados a sofrer pressão. Nossa Superliga é bastante forte e isso nos ensina muito e nos deixa preparados para uma situação como essa. Nestes momentos, vamos com tudo. Quem está no banco não é menos importante dos que começam como titulares. Temos um conjunto forte", afirmou Alan.

Com a vitória, a seleção brasileira segue na segunda colocação da fase de classificação, agora com 27 pontos, mas viu a diferença aumentar para o líder Irã, que chegou aos 30 com o triunfo por 3 sets a 0 sobre a Austrália e já se garantiu na fase final, que será em Chicago, nos Estados Unidos, de 10 a 14 de julho, estágio em que o time de Renal Dal Zotto também está perto de alcançar de forma antecipada.

Se a Polônia, atual sexta colocada e com sete vitórias até aqui, perder para a Itália neste domingo, e o Brasil vencer a Rússia também neste domingo, no último jogo da quarta e penúltima semana do estágio classificatório, a equipe brasileira chegará a 11 triunfos na competição e vai garantir a vaga na fase final da competição, em que passam os cinco melhores colocados mais os Estados Unidos, que vão sediar a parte final do torneio.

Já classificada por antecipação à fase final, a seleção brasileira feminina de vôlei encerrou a etapa de classificação da Liga das Nações com uma derrota para a Turquia por 3 sets a 2 - com parciais de 25/23, 24/26, 25/20, 23/25 e 16/14 -, nesta quinta-feira, em Ancara. O resultado negativo para as anfitriãs desta quinta e última semana de jogos faz com que o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães termina na terceira colocação entre os 16 países participantes.

Com 35 pontos, o Brasil ficou com a mesma pontuação da líder China e do vice Estados Unidos. No entanto, os dois países ficaram na frente por terem uma vitória a mais que as brasileiras - 12 contra 11. Para a fase final, que será disputada de 3 a 7 de julho em Nanquim, em solo chinês, passaram as cinco primeiras colocadas, mais o país sede. Como as chinesas ficaram em primeiro, a lista de classificados teve ainda a Itália, em quarto lugar, a Turquia, em quinto, e a Polônia, em sexto.

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Na fase final, o Brasil jogará o Grupo B e as suas adversárias serão Estados Unidos e Polônia. O Grupo A é composto por China, Itália e Turquia. Nos próximos dias, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB, na sigla em francês) vai definir a tabela dos jogos. Os países se enfrentarão em turno único dentro das chaves (duas partidas para cada um) e as duas primeiras colocadas avançarão às semifinais.

Com os times classificados antecipadamente, os treinadores Zé Roberto Guimarães e Giovanni Guidetti promoveram várias substituições no Brasil e na Turquia, respectivamente, durante a partida. Das 14 atletas disponíveis, a equipe turca utilizou 13. A brasileira testou 11 jogadoras.

Mesmo sem jogar muito, a ponteira Gabi deixou a quadra com 22 acertos, sendo a maior pontuadora do duelo. Os destaques da seleção da Turquia foram três: a oposta Yilmaz, a ponta Ismailoglu e a central Karakurt foram as melhores na pontuação com 17, 16 e 13 bolas no chão, respectivamente.

Em quadra, o Brasil jogou com Macris, Natália, Bia, Mara, Paula e Gabi, além da líbero Leia. Ainda entraram Roberta, Lorenne, Amanda e Mayany.

O Brasil alcançou, neste domingo, a sua terceira vitória em três jogos na primeira semana da Liga das Nações. Em Katowice, na Polônia, os brasileiros superaram os donos da casa e atuais bicampeões mundiais por 3 sets a 1, com parciais de 22/25, 25/12, 25/21 e 25/17, de virada, em 1h48min.

Na última sexta, os brasileiros estrearam na disputa passando pelos Estados Unidos (3 a 0) e no sábado foi a vez de enfrentar os australianos, com triunfo por 3 a 2. Neste domingo, após um início um tanto desorganizado e sem destaques individuais, o que lhes o primeiro set, os brasileiros reagiram, mais uma vez com boa atuação do cubano naturalizado brasileiro Leal.

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A equipe chegou ao triunfo que dá tranquilidade para o time treinado pelo interino Marcelo Fronckowiak - Renan Dal Zotto cumpriu seu terceiro de quatro jogos de suspensão em pena imposta pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) - na sequência da competição de seleções.

A disputa pela Liga das Nações prossegue nas próximas quatro semanas, pela ordem, com sedes em Tóquio (Japão), Gondomar (Portugal), Cuiabá e Brasília. Ao todo, são 15 rodadas nesta fase de classificação antes de definir as seleções que seguem à fase final. Na madrugada de sexta-feira, às 3h40, o Brasil volta à quadra para encarar o Irã.

A partida deste domingo em Katowice começou bem equilibrada, com as equipes se alternando nos pontos até que a seleção brasileira abriu uma vantagem de 12 a 8. Porém, com o Brasil sofrendo na recepção do saque balanceado da equipe da casa, os poloneses pularam na frente e seguiram no comando da parcial até o fim, fechando em 25 a 22, em erro de saque de Cachopa após 31 minutos.

No set seguinte, a equipe visitante começou a impor seu jogo e, novamente contando com boa presença do ponta cubano naturalizado brasileiro Leal, que estreara no time no sábado, na vitória ante a Austrália por 3 a 2, acabou deslanchando de vez no confronto. Em poucos instantes, o Brasil abriu 16 a 8 no placar, concretizando um passeio que ficou em 25 a 15 após 26 minutos.

A virada no terceiro set confirmou o predomínio brasileiro, mas não sem antes exibir uma contenda equilibrada até o placar de 15 a 15. Foi quando, com pontos de Leal, Lucão e Isac, a atual campeã olímpica abriu uma boa vantagem e a manteve até o fim, para fechar em 25 a 21, em 30 minutos, com um lance de dois toques do polonês Lomacz acusado pela arbitragem.

Com um trabalho de bloqueio dos mais eficientes (13 contra apenas seis dos donos da casa) e ótima atuação de Lucarelli, Wallace e Leal, a equipe comandada por Marcelo Fronckowiak permaneceu atenta aos detalhes do jogo, liderando a parcial com um 15 a 9. Após uma breve tentativa de reação polonesa, os brasileiros precisaram de minutos para concluir o jogo em 25 a 17 em bela cravada de Lucão.

A seleção brasileira feminina de vôlei estreou com vitória na segunda semana da Liga das Nações. Nesta terça-feira, em Apeldoorn, teve atuação irregular, mas mesmo assim conseguiu vencer a anfitriã Holanda por 3 sets a 2, com parciais de 21/25, 30/28, 25/20, 18/25 e 15/11.

O time nacional volta à quadra nesta quarta-feira para enfrentar a Polônia, a partir das 11h30 (de Brasília). Na semana passada, o Brasil atuou em Brasília, com dois triunfos, sobre China e Rússia, e uma derrota, para a República Dominicana.

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O técnico José Roberto Guimarães iniciou a partida com Macris, Paula Borgo, Mara, Bia, Gabi, Amanda e Leia, a líbero, como titulares. Mas o Brasil não foi bem no primeiro set, ao cometer muitos erros em todos os fundamentos. As holandesas aproveitaram e fecharam a parcial em 25 a 21.

As duas equipes foram irregulares no segundo set. O Brasil chegou a abrir 14 a 10, mas não manteve o ritmo e viu as adversárias empatarem. Com bloqueio bem postado e Gabi bem nas bolas decisivas, a seleção chegou a abrir 21 a 18, mas, por causa de erros na recepção, as holandesas viraram para 24 a 22. Gabi e Tainara conseguiram nova reviravolta no placar e as brasileiras fecharam em 30 a 28.

Os times melhoraram de produção no terceiro set e se revezaram na liderança do placar. As anfitriãs só conseguiram uma boa vantagem quando marcaram 11 a 8. Com saque agressivo e jogadas rápidas de meio e bloqueio, a Holanda marcou 16 a 11 e seguiu em vantagem até 19 a 14. Mas, a partir daí, as holandesas passaram a errar todos os ataques e ainda tiveram de conviver com o ótimo saque de Paula Borgo. O Brasil ganhou dez pontos, enquanto o time holandês só conseguiu um. Final do terceiro set: 25 a 20 para o Brasil.

A seleção brasileira voltou a jogar mal no quarto set. Mesmo assim conseguiu equilibrar o placar até 9 a 9. A Holanda, com destaque para Jasper, aproveitou a instabilidade brasileira para marcar 16 a 11. O time de Zé Roberto deu a impressão de que reagiria, quando chegou a 19 a 16, mas voltou a acumular falhas em todos os fundamentos. A Holanda aproveitou e fez 25 a 18.

Para se ter uma ideia da irregularidade brasileira, as holandesas cometeram 35 erros nos quatro primeiros sets, enquanto o time de Zé Roberto falhou 22 vezes. Mas a grande atuação de Gabi no tie-break garantiu mais uma vitória para o Brasil. A capitã marcou seis pontos e liderou a seleção no triunfo por 15 a 11. O ponto final saiu no belo ace de Lorenne.

As holandesas Juliet Lohuis, com 28 acertos, e Nicole Oude Luttikhuis, com 21, foram as maiores pontuadoras do jogo. Já Ana Beatriz fez 18 pontos pelo Brasil.

AGENDA - Depois de encarar a Bulgária, quinta-feira, a seleção brasileira seguirá para Lincoln, nos Estados Unidos, onde terá pela frente Alemanha, Coreia do Sul e as anfitriãs norte-americanas entre 4 e 6 de junho. Na quarta semana desta fase, entre 11 e 13 de junho, o time comandado por Zé Roberto jogará em Tóquio, no Japão, e terá pela frente as donas da casa, a Tailândia e a Sérvia. Já na quinta e última semana da fase classificatória, que ocorrerá entre 18 e 20 de junho, em Ancara, na Turquia, o Brasil pegará a Turquia, a Itália e a Bélgica.

O estágio final da competição, em Nanquim, na China, entre 3 e 7 de julho, contará com a seleção anfitriã e os cinco times mais bem colocados ao final da fase classificatória.

Com o retorno de Lucarelli, a seleção brasileira masculina de vôlei enfrentou menor dificuldade para superar o Canadá na noite desta sexta-feira, no mesmo ginásio do Taquaral, em Campinas (SP), que recebeu o amistoso de quarta. Desta vez, os brasileiros venceram por 3 sets a 0, com parciais de 25/18, 25/14 e 25/19.

Na quarta, o time comandado pelo técnico Renan Dal Zotto havia sofrido para bater os canadenses. E precisou de cinco sets para vencer por 3 a 2. As partidas servem de preparação para a estreia do Brasil na Liga das Nações, no dia 31, na Polônia.

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O destaque da noite foi o retorno de Lucarelli, ausente da seleção ao longo da temporada passada em razão de problemas físicos. Nesta sexta, ele anotou 11 pontos e foi o maior pontuador da equipe nacional. Outro destaque foi o central Flávio, com dez pontos.

Ao fim da partida, Flávio celebrou a sua boa estreia com a camisa da seleção principal. "Rola um friozinho na barriga, confesso, mas é normal. Depois fui acostumando, me sentindo bem, todos me apoiaram, e no decorrer do jogo fui ficando mais solto, mais relaxado. Foi um bom jogo, a equipe está de parabéns, crescemos da primeira para a segunda e saímos com uma boa vitória por 3 a 0 sobre uma equipe forte como o Canadá", comentou o jogador, campeão mundial pela equipe sub-23.

Nesta sexta, Renan escalou a equipe com o levantador Fernando Cachopa, o oposto Wallace, os centrais Flávio e Lucão, os ponteiros Lucarelli e Douglas e os líberos Thales e Maique. Ao longo do amistoso, entraram em quadra o levantador Thiaguinho e o oposto Alan.

Fernando Cachopa foi uma das surpresas da partida. No amistoso de quarta, ele sentiu uma lesão no ombro esquerdo no final do quarto set e foi substituído. Avaliado, foi aprovado para voltar a competir nesta sexta.

"A cada dia o nosso time vem pegando mais entrosamento, conhecendo melhor um ao outro, principalmente da minha parte. A cada treino vai afinando um pouco mais, hoje diminuímos um pouco os erros em relação a primeira partida e foi melhor. Ainda temos o que melhorar, temos uma semana para evoluir e vamos com tudo para a Liga das Nações", comentou o levantador.

Agora a seleção brasileira viaja na próxima segunda-feira direto para Katowice, na Polônia, onde estreia na Liga das Nações. O primeiro desafio será no dia 31, contra a seleção dos Estados Unidos.

Em sua estreia na temporada, a seleção brasileira masculina de vôlei sofreu na noite desta quarta-feira, mas derrotou o Canadá por 3 sets a 2, com parciais de 22/25, 25/17, 21/25, 25/20 e 15/10. O amistoso, disputado no ginásio do Taquaral, em Campinas, foi o primeiro teste da equipe Renan Dal Zotto neste ano.

As duas seleções voltam a se enfrentar na noite de sexta-feira, novamente em Brasília, encerrando esta série de dois amistosos de preparação para a Liga das Nações. Os brasileiros vão estrear na competição, que substituiu a Liga Mundial no ano passado, no dia 31 deste mês.

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Para este segundo duelo, Renan já tem uma preocupação. O levantador Fernando Cachopa sentiu uma lesão no ombro esquerdo no final do quarto set e foi substituído. Ele será reavaliado nesta quinta-feira.

"Não preocupa, fiquei com medo na hora, mas fiz uma avaliação com fisioterapeuta e médico. Me deram um remédio e vamos ver como vai acordar amanhã, mas acho que não vai ser nada preocupante", disse o jogador, reserva do levantador Bruninho, em entrevista ao canal Sportv. O titular só deve se apresentar para o início da Liga das Nações.

Buscando ritmo de jogo, a seleção brasileira oscilou ao longo dos cinco sets da partida e demonstrou certa falta de entrosamento em seu primeiro desafio numa temporada que deve ser pesada para jogadores e comissão técnica, em razão da Copa do Mundo, do Pré-Olímpico e também dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru.

Por isso, o ponteiro Wallace fez avaliação positiva deste primeiro jogo da equipe no ano. "Às vezes achamos que o Canadá não tem expressão, mas é um time chato de jogar. Sabíamos que daria trabalho. Ainda estamos nos entrosando. Mas foi um bom passo. Ganhar é sempre bom. E o caminho é longo ainda", disse Wallace.

Na Liga das Nações, o ponteiro terá um forte concorrente na briga por um lugar entre os titulares. O cubano naturalizado brasileiro Leal joga na mesma posição e foi incluído nesta convocação, a primeira de um estrangeiro na história da seleção.

Apesar da concorrência, Wallace garantiu que o reforço será bem recebido pela equipe. "Vai ser um bom teste, ver se ele consegue se adaptar aos treinamentos e ao time, mas ele vai ser bem recebido. O trabalho que ele mostrar nos treinos é que vai fazer ele jogar ou não", disse o ponteiro, antes de brincar com o novato na seleção. "Vai ter bastante roupa para ele lavar. Mas é isso que a gente faz com os novatos."

Um dos jogadores com maior destaque no vôlei brasileiro nas últimas décadas, o levantador Marcelinho, aos 44 anos, anunciou nesta quarta-feira a sua aposentadoria do esporte. Foram 26 anos em quadra como profissional, sendo que em 11 deles vestiu a camisa da seleção brasileira e colecionou conquistas como a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, na China, e os ouros no Mundial de 2006 e nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro.

Por clubes, o levantador passou pelos maiores do Brasil e da Europa - na Itália, Suíça e Grécia. Depois de defender o Corinthians/Guarulhos (SP) na atual edição da Superliga, Marcelinho anunciou a aposentadoria do vôlei.

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"Eu já vinha amadurecendo essa decisão nos últimos anos. Olhando a minha carreira, não faltou nada. Tive saúde para jogar em alto nível, sou realizado e muito feliz com tudo o que construí. Esse é o momento certo de parar", afirmou o jogador, que completa 45 anos em novembro.

Sobre o futuro, Marcelinho - que também foi campeão pela seleção da Copa do Mundo, da Copa dos Campeões e da Liga Mundial (cinco vezes) - cogita seguir no vôlei como treinador. Além disso, pensa em trabalhar com a esposa e em montar um projeto para trabalhar com crianças.

"Acho que tenho perfil para treinador. Preciso parar, me organizar, mas é um caminho possível, de preferência no Rio de Janeiro, para ficar perto da minha família. Gostaria de trabalhar com a minha esposa, nas escolas que ela administra, trabalhando com a criançada, e de repente montar um projeto de vôlei. O vôlei me deu tudo, me fez ser quem sou e agora começa uma nova etapa da minha vida", completou.

Após 17 anos, o Minas voltou a ser campeão da Superliga Feminina de Vôlei. Com uma vitória por 3 sets a 1, com parciais de 17/25, 25/23, 25/14 e 28/26, sobre o Praia Clube, no ginásio Sabiazinho, na noite desta sexta-feira, em Uberlândia, a equipe de Belo Horizonte conquistou título após dominar toda a temporada - foram apenas quatro derrotas. O tradicional time mineiro retomou o domínio do torneio feminino após quase duas décadas de espera, encerrando a decisão de melhor de três jogos em 2 a 0.

A vitória dá ao Minas seu terceiro título nacional. Antes, o time da capital mineira havia vencido nas temporadas de 1992/1993, quando a competição ainda se chamava Liga Nacional, e de 2001/2002. Campeão na temporada passada, o Praia, por outro lado, amarga seu segundo vice - também caiu na decisão em 2015/2016, para o Rio de Janeiro.

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O título coroa uma temporada quase perfeita do Minas. Com um investimento alto, montou um time que ganhou quase tudo que disputou: foi campeão da Copa Brasil, do Sul-Americano e, agora, da Superliga. Ainda ficou com o vice do Mundial de Clubes.

Um dos destaques do jogo foi a central Carol Gattaz, que teve superar fortes cãibras no terceiro set, mas retornou para marcou o último ponto do jogo. "Isso resume a força do grupo. Nosso grupo foi assim o tempo inteiro. Essa superação foi do grupo. Sempre estivemos juntas. Não estava conseguindo voltar. Não consigo expressar em palavras a emoção do título", disse Gattaz.

A equipe do Praia, que buscava o bicampeonato, sentiu falta de jogadoras importantes, como Fernanda Garay e Francine, ambas contundidas. "A equipe do Minas merecia. Foi constante na temporada inteira", disse a central Fabiana.

Nesta terça-feira (23), o Sport TV contou com a participação de Jaqueline, bicampeã olímpica de vôlei, para dar um palpite sobre a final da Superliga entre Sesi-SP e Taubaté. Enquanto era entrevistada ao vivo, Jaque desmaiou ao ter uma queda de pressão.

A partida foi interrompida e Jaque, que é esposa do líbero Murilo, foi socorrida na beira da quadra do ginásio da Vila Leopoldina. Segundo o médico do Sesi-SP, Sérgio Xavier, a queda de pressão que ocasionou o desmaio da jogadora foi por conta do forte calor que estava no local.

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Jaqueline foi levada ao hospital e ficou de fora da comemoração da vitória do Sesi, time de Murilo, por 3 a 0 sobre o Taubaté.

Confira o vídeo:

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) anunciou nesta segunda-feira (22) que o técnico Renan Dal Zotto convocou mais quatro jogadores para a seleção masculina. O treinador chamou o oposto Wallace, o ponteiro Maurício Borges e o central Maurício Souza, do Sesc RJ e o central Isac, do Sada Cruzeiro, visando as competições da temporada 2019.

Os quatro jogadores chamados nesta segunda fazem parte de times que foram eliminados nas semifinais da Superliga Masculina. E eles têm apresentação marcada para a próxima segunda-feira no Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema (RJ).

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Esses jogadores vão se juntar a outros 11 atletas que já trabalham no CT da CBV. São eles: os levantadores Carísio, Cachopa e Thiaguinho, os opostos Rafael Araújo e Felipe Roque, os centrais Flávio e Matheus, os ponteiros Kadu, Honorato e Rodriguinho e o líbero Maique.

Lá, os jogadores vêm treinando sob o comando do auxiliar Marcelo Fronckowiak, pois Renan, o técnico da seleção, também dirige o EMS Taubaté Funvic, que decide a Superliga contra o Sesi-SP - o primeiro duelo da série melhor de cinco jogos vai ser realizado nesta terça-feira, em São Paulo.

Em 2019, a seleção masculina de vôlei tem uma agenda cheia, com participação na Liga das Nações, no Pré-Olímpico, no Campeonato Sul-Americano e na Copa do Mundo.

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou nesta quinta-feira os nomes das primeiras jogadoras convocadas pelo técnico José Roberto Guimarães para a seleção brasileira. A listagem visa a disputa da Liga das Nações, do Campeonato Sul-Americano, do Pré-Olímpico para os Jogos de Tóquio-2020 e para a Copa do Mundo, competições que ocorrerão ao longo desta temporada.

Nesta primeira convocação foram incluídas as levantadoras Dani Lins, Roberta e Juma, a oposta Tandara, as ponteiras Amanda, Drussyla e Gabi Cândido, as centrais Bia, Milka e Lara e as líberos Camila Brait, Natinha e Tássia.

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A CBV confirmou que a apresentação deste primeiro grupo de atletas chamadas está marcada para a próxima segunda-feira, em Saquarema (RJ), onde fica o Centro de Desenvolvimento de Vôlei (CDV) da entidade.

Além destas convocadas anunciadas nesta quinta-feira, foram convidadas para participar deste próximo período de treinamentos do time nacional a oposta Lorenne, do Osasco-Audax, e as ponteiras Julia Bergmann (Hinode Barueri) e Tainara Santos, atualmente sem clube.

Confira a lista de jogadoras convocadas:

Levantadoras:

Dani Lins (Hinode Barueri)

Roberta Ratzke (Sesc-RJ)

Juma Silva (Hinode Barueri)

Opostas:

Tandara Caixeta (Guangdong Evergrande)

Centrais:

Ana Beatriz Silva (Bia) (Sesc-RJ)

Milka Medeiros (Hinode Barueri)

Lara Nobre (Fluminense)

Ponteiras:

Drussyla Costa (Sesc-RJ)

Amanda Francisco (Hinode Barueri)

Gabriela Cândido (Sesi Vôlei Bauru)

Líberos:

Camila Brait (Osasco-Audax)

Natália Pereira Araújo (Natinha) (Hinode Barueri)

Tássia Silva (Sesi Vôlei Bauru)

O Flamengo voltará a jogar na elite do vôlei na próxima temporada. Nesta quinta-feira, a equipe carioca garantiu presença na Superliga Feminina 2019/2020 ao derrotar o Maringá/AmaVôlei (PR) por 3 sets a 0, com parciais de 25/23, 25/16 e 25/17, no ginásio da AABB da Lagoa, no Rio, pelas semifinais da divisão de acesso, a Superliga B.

Como o Flamengo já havia vencido o primeiro confronto, fechou a série melhor de três jogos por 2 a 0, assegurando vaga na decisão e na elite do vôlei feminino. E o seu adversário na final, marcada para 13 de abril, sairá do duelo entre os paulistas Vôlei Valinhos e Bradesco Esportes, de Osasco. O time de Valinhos ganhou o primeiro duelo e será mandante no segundo, nesta sexta-feira.

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"A felicidade é muito grande, cheguei no Flamengo aos 19 anos. Tenho uma longa história aqui, foi onde aprendi a amar o voleibol. Fico muito feliz em saber que aqui ainda há espaço para sonho. Assumi esse projeto com convicção de que conseguiríamos evoluir e continuar fazendo um grande trabalho. Deixo um legado aqui para o clube", comentou Alexandre Ferrante, técnico da equipe feminina do Flamengo.

O Flamengo fez história na Superliga Feminina na temporada 2000/2001, quando foi campeão com um time que contava no seu elenco com Leila e Virna. O time agora finalista foi apresentado em julho de 2018 e precisou disputar a Superliga C para garantir a vaga na segunda divisão.

Na Superliga B, o Flamengo teve a segunda melhor campanha da primeira fase, depois passando pelo FEAC/AFC Franca, do interior paulista, nas quartas de final. Agora, então, conseguiu o acesso e vai buscar o título.

Na temporada 2019/2020 da Superliga, o Flamengo realizará o clássico Fla-Flu, pois o rival das Laranjeiras participa do torneio, tendo sido eliminado e ficado na sétima posição na atual edição do torneio.

O Diário Oficial de São Paulo publica nesta terça-feira o projeto de lei 346, de autoria do deputado estadual Altair Moraes (PRB), que estabelece o sexo biológico como o único critério para definição do gênero de competidores em partidas esportivas oficiais no Estado de São Paulo. O projeto, que ainda vai a votação no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo, veta a participação de transexuais em qualquer modalidade em equipes que correspondam ao sexo oposto ao de nascimento.

O deputado estadual defende ainda que o clube que não cumprir a lei trans será multado em 50 salários mínimos. O projeto entrará em vigor 180 dias depois de aprovado.

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Se aprovada, a medida vai impedir, por exemplo, a atuação da jogadora de vôlei Tiffany, que hoje defende o Bauru, semifinalista da Superliga Feminina. Na edição atual do torneio, o clube de Bauru (SP) disputa uma vaga na final diante do Praia Clube, de Uberlândia (MG).

Tiffany é o primeiro transexual a atuar na Superliga Feminina de Vôlei. Aos 33 anos, ela foi autorizada pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB, na sigla em inglês) a atuar na competição nacional após passar por cirurgia de mudança de sexo. Até os 31 anos, participou de várias edições do torneio masculino no Brasil, na Europa e na Ásia. Em 2017, assinou contrato com o Bauru.

A presença de Tiffany na Superliga é polêmica. No último dia 27, Bernardinho, técnico do Sesc-RJ, se irritou em um lance disputado com a atacante e disparou em direção ao banco de reservas: "Um homem, é foda!" Uma câmera flagrou o desabafo do treinador, criticado nas redes sociais pelo Angels Volley Brazil, equipe LGBT criada há 11 anos. "Transfóbicos e homofóbicos não vão passar sem serem apontados na nossa página! Pode ser até o papa do vôlei. Vamos desmascarar todos! Parabéns para o time feminino do Vôlei Bauru, mulheres incríveis que ganharam jogando por merecimento e sem nenhuma vantagem", publicou o time em rede social. No dia seguinte, Bernardinho se desculpou.

Bruno Voloch, blogueiro do Estadão, escreveu no dia 5 de fevereiro que o movimento contra a jogadora cresceu recentemente. O movimento coincide que a melhoria do aproveitamento de Tiffany dentro da quadra nas fases finais do torneio. De acordo com Voloch, os clubes não vão se manifestar publicamente por causa dos patrocinadores, mas a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) já tem conhecimento da insatisfação da maioria deles.

No mês de janeiro, a ex-atleta Ana Paula Henkel, colunista do Estadão, publicou uma Carta Aberta ao Comitê Olímpico Internacional (COI). "Médicos já começam a se pronunciar sobre a evidente vantagem de atletas transexuais no esporte feminino e contestam a recomendação feita pelo COI de permitir atletas trans de competirem entre mulheres com apenas um ano com nível de testosterona baixo".

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