Tópicos | vôlei

O Projeto de Lei 346/2016, de autoria do deputado estadual Altair Moraes (Republicanos), está movimentando a Assembleia Legislativa de São Paulo e a previsão é de que seja votado no fim do mês. E isso pode ter impacto na Superliga Feminina de Vôlei, que começará na próxima semana. O documento pretende estabelecer "o sexo biológico como o único critério para definição do gênero de competidores em partidas esportivas oficiais no Estado".

Isso pode tirar a jogadora transexual Tifanny Abreu, do Sesi Vôlei Bauru, de algumas partidas da competição. Caso seja aprovado em votação entre os 94 deputados, a atleta só poderia disputar os jogos da Superliga fora do Estado de São Paulo, ou seja, não poderia atuar nem diante de sua torcida em Bauru. Na última quarta-feira, o projeto entrou na pauta, mas, em acordo entre os líderes, a discussão e possível votação foi adiada para o dia 27.

##RECOMENDA##

"Se o poder legislativo de São Paulo fizer isso, a gente cumpre a lei. Não existe qualquer possibilidade de a CBV não cumprir leis. Agora vai ficar estranho porque a atleta vai jogar fora de São Paulo, no Rio, em Minas, mas não jogará no Estado do clube dela. Só acompanhamos isso, e se realmente isso acontecer, vamos cumprir a lei", explicou Renato D'avila, superintendente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).

O PL 346/2019 defende o veto à participação de pessoas transexuais em equipes do sexo oposto ao de seu nascimento. Durante a tramitação, a redação do artigo 1º foi alterada para "o sexo biológico será considerado como critério definidor do gênero de competidores em partidas esportivas oficiais no Estado de São Paulo".

No final de outubro, durante Sessão Extraordinária, deputados de oposição apresentaram uma emenda em plenário. O grupo é formado por Jorge Caruso, Beth Sahão, Itamar Borges, Aprigio, Leci Brandão, Emidio de Souza, Professora Bebel, Enio Tatto, Marcio Nakashima, Ed Thomas, Léo Oliveira, Dr. Jorge do Carmo, Caio França, Márcia Lia, Erica Malunguinho, José Américo, Teonilio Barba, Carlos Giannazi, Ricardo Madalena, Adriana Borgo, Monica da Bancada Ativista e Paulo Fiorilo.

A emenda alterava o artigo 2º: "A atuação de pessoas transexuais, travestis e transgêneros em times que correspondam ao sexo oposto do seu nascimento será admitida, estando condicionada a demonstração por parte da Federação, entidade ou clube de desporto, que a inclusão ou exclusão de atleta se justifica em função das taxas hormonais, laudo este a ser devidamente fundamentado".

Esta situação já é seguida pela CBV, que só permitiu que Tifanny disputasse a Superliga Feminina depois de ter sido submetida a exames que comprovaram sua taxa baixa de testosterona. Essa é uma recomendação do Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre reposicionamento de gênero e hipoandrogenismo.

"É um assunto complexo, tem pessoas que são pró e contra. O que sabemos é que, esportivamente, dentro dos parâmetros que foram divulgados, a atleta está dentro. Então estamos vigilantes e ela está dentro do que é exigido. Continua valendo a legislação do Comitê Olímpico Internacional e a FIVB (Federação Internacional de Voleibol) ainda não contradisse isso, nem colocou nova normativa no ar", explicou D'avila.

Só que nesta quarta-feira a emenda foi derrubada no Congresso de Comissões. Os membros das Comissões de Constituição, Justiça e Redação; de Assuntos Desportivos; de Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais; Comissão de Finanças e Orçamento recusaram a emenda e aprovaram com 26 votos a favor e 6 contra o parecer da relatora Marta Costa (PSD). Como o PL tramita em regime de urgência, ele já está em discussão no plenário.

Para Floriano de Azevedo Marques Neto, professor titular da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, projeto é "sem pé nem cabeça" e, caso não seja vetado pelo governador João Dória, a lei será questionada no Supremo Tribunal Federal. "Se as entidades esportivas, e nossa Constituição fixa a autonomia da Justiça Desportiva, admitem essa participação, não cabe à lei mudar. Essa matéria é reserva de competência nacional", avisou o jurista.

O Dentil/Praia Clube (MG) conquistou na noite desta sexta-feira o bicampeonato da Supercopa Feminina de Vôlei. No jogo único do torneio, em Uberlândia, na Arena Sabiazinho, a equipe foi soberana e derrotou o Itambé/Minas por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/22 e 25/19, em 1 hora e 30 minutos.

O triunfo tem importância psicológica para o Praia, pois embora tenha sido protagonista em diversos torneios na temporada passada, havia perdido as cinco últimas decisões que fez com o Minas, incluindo a da Superliga. Agora, então, demonstrou que pode alterar esse cenário na temporada 2019/2020.

##RECOMENDA##

A Supercopa reúne os atuais campeões da Superliga e da Copa Brasil, mas como o Minas foi o vencedor dos dois torneios, encarou na decisão o vice dessas competições, o Praia. E a decisão reuniu quatro campeões olímpicas, sendo Walewska e Fernanda Garay pelo time de Uberlândia e Thaisa e Sheilla pelo Minas.

O duelo de início de temporada teve vários desfalques, com o Praia não tendo, por lesão, a central Carol, a líbero Suelen e a oposta Monique. Pelo mesmo motivo, o Minas não pôde acionar a ponteira Acosta.

Ainda assim, o Praia conseguiu a vitória, tendo atuado com Walewska, Martínez, Pri Daroit, Fran, Fernanda Garay, Ananda e Laís, além de ter acionado Claudinha, Fawcett e Angélica. Já o Minas foi escalado com Carol Gattaz, Macris, Thaísa, Bruna Honório, Deja , Kasiely e Leia. Além disso, Sheilla, Lana e Bruna Costa entraram durante o duelo.

Agora, então, as equipes voltam as suas atenções para o Campeonato Mineiro, que começará a ser disputado na terça-feira.

A seleção brasileira masculina de vôlei garantiu nesta segunda-feira, com antecipação de uma rodada, o título da Copa do Mundo. O troféu foi assegurado com uma vitória num complicado duelo contra o anfitrião Japão, por 3 sets a 1, com parciais de 25/17, 24/26, 25/14 e 27/25, na cidade de Hiroshima.

O terceiro título brasileiro na Copa do Mundo - os anteriores foram em 2003 e 2007 - foi conquistado nesta segunda, faltando ainda um jogo para a seleção na competição, graças à grande campanha brasileira na disputa de pontos corridos. Foram 10 vitórias em 10 jogos. A equipe nacional perdeu apenas cinco sets no torneio até agora.

##RECOMENDA##

O atual campeão olímpico vai encerrar sua campanha contra a Itália, nesta terça, na tentativa de coroar a conquista com uma campanha invicta. A Copa do Mundo é considerada a terceira maior competição da modalidade, atrás apenas dos Jogos Olímpicos e do Mundial - a seleção também soma três títulos nestes dois grandes eventos.

A conquista desta segunda marca o maior título do técnico Renan Dal Zotto à frente da equipe desde que assumiu o comando, em janeiro de 2017, ao substituir o multicampeão Bernardinho. Antes, sob a orientação de Renan, o Brasil faturou o Sul-Americano e a Copa dos Campeões, ambos em 2017. E foi vice-campeão da Liga Mundial (atual Liga das Nações) no mesmo ano e do Campeonato Mundial, em 2018.

Em sua trajetória rumo ao título, a seleção obteve sua maior vitória no domingo, quando bateu a poderosa Polônia. A equipe europeia se sagrou bicampeã mundial em duas finais em que venceu o Brasil. Com o triunfo desta segunda, a seleção alcançou os 29 pontos na tabela, sem poder ser alcançado justamente pela Polônia, que tem 25 e um jogo a menos.

O JOGO - Na partida desta segunda, Renan escalou a seleção com apenas uma mudança em relação ao jogo anterior, contra a Polônia. Colocou Lucão em quadra, no lugar de Maurício Souza. O restante da equipe foi mantida, com Alan, Leal, Lucarelli, Flávio, Bruninho e o líbero Thalles. No decorrer do jogo, o treinador colocou Maurício Borges, Cachopa e Felipe Roque.

Com esta formação, o Brasil fez um bom início de jogo. Abriu 6/4 e não demorou para ampliar a vantagem para 20/15, antes de fechar a parcial com oito pontos de frente. Leal foi um dos destaques do set inicial, no ataque e também nos bloqueios, ao lado de Lucão.

O segundo set começou com o Japão na frente. O Brasil virou o marcador em 11/8, mas passou a oscilar em praticamente todos os fundamentos e viu os anfitriões crescerem em quadra. Os japoneses viraram para 12/11 e acabaram fechando a parcial, empatando a partida.

Depois do susto, a seleção passeou no terceiro set. Começou fazendo 4/0, depois 10/2. A retomada da liderança do jogo veio com vantagem de 11 pontos na parcial. Na sequência, mais tranquilo após a forte performance no terceiro set, o Brasil manteve o alto nível, mas encarou um Japão mais eficiente.

Como consequência, as duas equipes transformaram o quarto set no mais equilibrado do jogo. Sem conseguirem abrir dois pontos de vantagem, os dois times fizeram 7/7, depois 10/10. O empate persistiu até 22/22. Na sequência, o Brasil desperdiçou dois match points antes de confirmar a vitória diante da empolgada torcida japonesa.

Veja os melhores momentos:

[@#video#@]

A seleção brasileira masculina de vôlei ampliou a sua invencibilidade e permanece na liderança da Copa do Mundo, que está sendo realizada no Japão. Nesta quarta-feira, a equipe nacional somou o sexto triunfo na competição ao derrotar a Argentina por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 25/19 e 26/24.

Este duelo foi realizado em Hiroshima, após o Brasil disputar e vencer cinco jogos em Nagano, diante de Canadá, Austrália, Egito, Rússia e Irã. Assim, ocupa o primeiro lugar da Copa do Mundo com 18 pontos e dois de vantagem para os Estados Unidos, que será o seu próximo adversário, nesta quinta-feira, a partir das 6 horas (de Brasília). Tunísia, Polônia, Japão e Itália serão os outros adversários do Brasil.

##RECOMENDA##

"Estou muito feliz pelos três pontos. Hoje foi uma partida onde começamos os dois primeiros sets muito fortes, atuamos bem em quase todos os fundamentos, e no terceiro a Argentina impôs um ritmo de saque bastante forte e nos colocou em dificuldades. O jogo poderia ter ido para o quarto set, mas o saque fez a diferença. Fico feliz de ter vencido e em uma competição longa cada ponto é muito importante para o resultado final", afirmou o técnico Renan Dal Zotto.

O oposto Alan foi o maior pontuador da partida, com 15 acertos (12 de ataque, um de bloqueio e dois de saque), um a mais do que o ponteiro Leal. Renan escalou a seleção com Bruno, Alan, Lucão, Flávio, Leal e Lucarelli, além do líbero Thales. Além disso, Maurício Borges, Isac, Fernando e Felipe Roque entraram durante o duelo.

"Acho que hoje conseguimos a vitória jogando no coletivo. Fizemos um jogo bom em todos os fundamentos, principalmente o saque e na recepção, que funcionaram muito bem. Entramos 100% neste jogo e não demos chances de o adversário crescer. Agora entramos em uma fase muito importante do campeonato, estamos em uma caminhada muito boa e seguimos em busca do título", disse Leal.

No primeiro set da partida, a seleção se aproveitou do excesso de erros dos argentinos para abrir vantagem até fechá-lo em 25 a 19. A segunda parcial teve o mesmo placar, com o bloqueio sendo o principal diferencial da equipe brasileira. Já o terceiro set foi marcado pela reação da equipe, que chegou a estar perdendo por 6 a 1, antes de conseguir a virada, ampliando a campanha perfeita do Brasil na Copa do Mundo.

O Ministério da Cidadania, em conjunto com a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho e a Federação Pernambucana de Vôlei, vai promover a primeira Copa Nordeste de Voleibol de clubes sub-18. O evento foi iniciado no dia 30 de setembro e vai até o dia 7 de outubro na escola Professora Cremilda Maria Santana de Oliveira, em Guarapu, e na Escola Modelo Padre Antônio Melo, na Charneca.

O torneio tem 24 equipes, sendo 12 femininas e 12 masculinas. Participam do torneio os Estados do Ceará, Bahia, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte.

##RECOMENDA##

"Estamos revivendo as competições regionais. Além de descobrir novos talentos, a ideia é trazer de volta o espírito esportivo que tínhamos tempos atrás. E nada melhor do que fazer um evento como este, voltado para os jovens e que servirá, também, de intercâmbio tanto no que se refere ao conhecimento esportivo, quanto ao conhecimento acadêmico. Porque eles também falam de estudos durante a competição. Não é só quadra, rede e bola. É estudo também”, afirmou o coordenador do evento, Ednílton Vasconcelos.

Os interessados podem acompanhar os resultados e estatísticas do torneio acessando este site.

LeiaJá também

--> Grêmio leva vantagem no histórico contra o Flamengo

A seleção brasileira feminina de vôlei se despediu da Copa do Mundo na madrugada deste domingo (horário de Brasília), em Osaka, no Japão, com uma vitória por 3 sets a 1 sobre a Rússia - parciais de 28/26, 25/20, 21/25 e 25/19 - e encerrou a competição no quarto lugar.

O Brasil fechou sua participação no torneio com sete vitórias e quatro derrotas. A equipe treinada por José Roberto Guimarães terminou com 21 pontos, atrás da própria Rússia, que ficou com o bronze, os Estados Unidos, donos da prata, e a China, grande campeã.

##RECOMENDA##

A China realizou uma campanha perfeita e já havia assegurado o título no sábado, com antecedência. As chinesas venceram todos os seus 11 jogos, somaram 32 pontos e perderam apenas três sets em toda a competição. As norte-americanas somaram 28 pontos (10 vitórias e um revés) e as russas ficaram com 23, fruto de oito resultados positivos e três negativos.

No jogo deste domingo, a oposta se destacou mais uma vez e foi a maior pontuadora, com 21 acertos. A ponteira Amanda também contribuiu em alto níver, ao anotar 17 pontos. As centrais Fabiana e Mara marcaram 14 pontos cada e ponteira Gabi fez 11. Pelo lado da Rússia, a oposta Goncharova virou 21 bolas.

Gabi, um dos destaques brasileiros na Copa do Mundo, fez um balanço do desempenho da equipe na competição e no último jogo e projetou a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, para o qual a seleção feminina já está classificada.

"Foi um ano intenso e sabíamos que essa competição seria muito difícil. Foram 11 jogos em 15 dias e terminarmos a Copa do Mundo com vitória sobre a Rússia. Elas vêm jogando muito bem tanto que ficaram com medalha de bronze. Jogamos com atitude e encerramos a competição da melhor maneira possível", analisou a ponteira.

"A competição serviu para mostrar o quanto precisamos evoluir para o ano que vem. Saímos com pontos positivos e negativos e agora é trabalhar ainda mais para os Jogos Olímpicos", completou.

O técnico Zé Roberto lamentou o fato de o rendimento de sua equipe não ter sido tão bom em alguns momentos do torneio, mas também chamou a atenção para alguns pontos positivos do Brasil.

"Tivemos altos e baixos na Copa do Mundo contra times contra os quais poderíamos ter jogado melhor. Também tiramos algumas coisas boas da nossa participação como o parâmetro dos times e como eles estão jogando. Analisamos a velocidade, a defesa, o bloqueio e todos os fundamentos. Também conseguimos vitórias contra adversários que vamos cruzar nos Jogos Olímpicos o que é positivo. Aprendemos e vamos seguir nossa preparação para Tóquio", afirmou o treinador.

A seleção brasileira feminina de vôlei foi derrotada pela Coreia do Sul por 3 sets a 1, com parciais de 25/23, 18/25, 25/20 e 25/21, na madrugada deste sábado (no horário de Brasília), em Osaka, no Japão, e deu adeus às chances de conquistar uma medalha na Copa do Mundo.

Depois de superar Camarões por 3 sets a 0 na sexta-feira, o Brasil ainda almejava alcançar um bronze na reta final da competição, na qual o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães vai fechar a sua campanha na madrugada deste domingo, às 2 horas (de Brasília), em jogo contra a Rússia.

##RECOMENDA##

Para seguir na luta por um lugar no pódio, a equipe nacional precisava bater as sul-coreanas por 3 a 0 ou 3 a 1 e ainda superar as russas na rodada final do torneio, disputado em sistema de pontos corridos, em turno único, pelas 12 seleções participantes.

Essa foi a quarta derrota do Brasil em dez jogos realizados em sua campanha. E ao levar a melhor no duelo deste sábado, a Coreia do Sul também igualou o número de vitórias das brasileiras (seis), depois de ter contabilizado quatro derrotas ao longo de sua participação no evento, todo disputado em solo japonês.

Antes de cair diante da Coreia, a seleção brasileira fechou a antepenúltima rodada da Copa do Mundo em quarto lugar, atrás apenas de China, Estados Unidos e Rússia. E com essa derrota a equipe dirigida por Zé Roberto estacionou na quarta posição, com 18 pontos, mesma pontuação das sul-coreanas, que ficaram em quinto lugar.

A seleção brasileira começou o confronto deste sábado escalada com Bia, Mara, Amanda, Gabi, Lorenne, Macris e a líbero Léia. Depois entraram Fabiana, Sheilla, Drussyla e Roberta na equipe no decorrer do duelo.

Yeon Koung Kim, com 25 pontos, foi o grande destaque da vitória da Coreia, que também contou com Jaeyeong Lee se destacando com 20 acertos. O maior nome ofensivo do Brasil foi Lorenne, com 23 pontos, enquanto Gabi somou outros 14.

Após ser derrotada pelos Estados Unidos na última quinta-feira, a seleção brasileira feminina de vôlei parou no bloqueio da China na madrugada deste domingo, em Sapporo, no Japão, e conheceu sua terceira derrota em seis jogos na Copa do Mundo.

A equipe treinada por José Roberto Guimarães fez um bom jogo, mas não resistiu ao poderia do rival asiático, que lidera a competição com 17 pontos, e perdeu por 3 sets a 2 - com parciais de 25/23 23/25 22/25 25/19 e 15/9. Além da China e Estados Unidos, o Brasil já havia sido superado pela Holanda no torneio.

##RECOMENDA##

Com o novo revés, o Brasil tem nove pontos e estacionou na sexta colocação da Copa do Mundo, que é disputada em pontos corridos após 11 rodadas. A equipe brasileira está atrás de China, Estados Unidos, Rússia, Holanda e Sérvia na tabela de classificação.

A seleção feminina tenta a reabilitação na competição diante da República Dominicana. O duelo será nesta segunda-feira, às 0h30 (horário de Brasília). Na sequência, o adversário será o Japão, no último duelo em Sapporo. Em Osaka, os últimos três jogos na Copa do Mundo serão contra Camarões, Coreia do Sul e Rússia.

"Do início ao fim do jogo nossa equipe teve uma outra atitude. Estou orgulhoso da maneira que jogamos os cinco sets. A China é a atual campeã olímpica e tem um grande time. Espero que amanhã contra a República Dominicana tenhamos a mesma postura em quadra", avaliou José Roberto Guimarães.

Em quadra, o jogo em Sapporo foi equilibrado. A seleção brasileira, escalada com Macris, Lorenne, Drussyla, Gabi, Mara, Bia e a líbero Leia - entraram Roberta, Sheilla e Amanda - teve bons momentos na partida e chegou a abrir 2 a 1, mas não conseguiu sustentar a vantagem diante da forte defesa adversária.

O que fez a diferença a favor das chinesas foi o bloqueio, responsável por dar 17 pontos para as asiáticas na partida, boa parte deles anotados nos últimos dois sets. As brasileiras marcaram apenas sete pontos nesse fundamento.

Individualmente, a China contou com o brilho de Ting Zhu e de Xinyue Yuan, que marcaram 26 pontos cada uma. O destaque do time brasileiro foi a ponteira Gabi, que marcou 20 pontos na partida. A central Mara e a oposta Lorenne também foram bem e contribuíram com 17 e 16 pontos, respectivamente. Gabi lamentou o resultado, mas exaltou a postura do time em quadra.

"Apesar da derrota estou muito orgulhosa do nosso time. É difícil jogar contra a China. Hoje é um dos melhores times do mundo e tem a Zhu fazendo a diferença em momentos importantes. Nossa equipe teve uma atitude completamente diferente na partida e cresceu bastante. Tivemos agressividade no ataque e todo mundo conseguiu jogar bem", disse a ponteira.

A seleção brasileira feminina de vôlei venceu mais uma no Sul-Americano, disputado no Peru, e manteve a campanha 100% na competição. Nesta sexta-feira, a vitória foi sobre a Argentina por 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 25/19, 25/16 e 25/11, em 1h43min de jogo, na cidade de Cajamarca.

Atual campeão, o Brasil soma três triunfos na competição e garante a primeira colocação do Grupo A. Na semifinal, marcada para este sábado, a equipe nacional terá Peru ou Colômbia pela frente. A decisão será disputada no domingo. O time brasileiro busca o 21º título na história da competição.

##RECOMENDA##

Nesta sexta, o maior destaque da seleção foi a central Bia, responsável por 23 pontos. A oposta Lorenne contribuiu com 17 e a central Mara, com 16. O técnico José Roberto Guimarães escalou a equipe com Roberta, Lorenne, Drussyla, Amanda, Bia, Carol e a líbero Leia. No decorrer da partida, entraram Mara, Sheilla, Macris, Gabi Cândido, Maira.

"Entramos um pouco abaixo na partida, mas nos recuperamos e conseguimos a vitória. A Argentina tem um ataque forte e fez um bom jogo. Na semifinal vamos enfrentar Peru ou Colômbia, equipes que evoluíram nos últimos anos. Estamos confiantes e temos tudo para fazer uma boa partida", comentou Bia.

Já a levantadora Roberta destacou a reação das brasileiras, que perderam o primeiro set e buscaram a virada no placar. "Fiquei feliz com a vitória. Acredito que começamos o jogo um pouco devagar, mas o importante foi o crescimento do time durante a partida e como reagimos as adversidades. Conseguimos o resultado positivo e terminamos em primeiro. Agora temos que esperar para conhecer o nosso adversário da semifinal. Gostei da forma que terminamos o jogo", analisou.

A nota preocupante do dia foi a entorse sofrida por Carol no tornozelo esquerdo ainda no primeiro set. Ela já começou o tratamento fisioterápico e será reavaliada neste sábado para saber se terá condições de entrar em quadra no sábado.

A seleção brasileira feminina de vôlei precisou de 1h04min para derrotar a Venezuela, por 3 sets a 0, com parciais de 25/10, 25/16 e 25/11, nesta quinta-feira, em Cajamarca, no Peru. Com o resultado, o time do técnico José Roberto Guimarães garantiu vaga na semifinal do Sul-Americano.

As brasileiras encerrarão a participação na primeira fase às 17h (horário de Brasília) desta sexta-feira contra a Argentina. As equipes estão invictas com duas vitórias e já classificadas para semifinal. A partida valerá o primeiro lugar no Grupo A.

##RECOMENDA##

Brasil, Argentina, Venezuela e Equador estão no Grupo A. A chave B é formada por Peru, Colômbia, Uruguai e Bolívia. As equipes se enfrentam dentro dos seus respectivos grupos e as duas melhores de cada passam à semifinal da competição.

A oposta Lorenne foi a maior pontuadora do confronto, com 15 acertos. A central Bia também teve boa pontuação, com 12 pontos. A partida marcou o retorno da oposta Sheilla à seleção feminina em um jogo oficial. A atacante entrou no primeiro set e terminou o confronto com dois pontos. A bicampeã olímpica ainda fez mais um ponto de saque.

"É muito legal estar em quadra novamente defendendo o Brasil em uma competição como o Sul-Americano. Essas partidas são muito importantes para ganharmos ritmo de jogo. Estou feliz de ter terminado o confronto com um ponto de saque. Agora vamos pensar no duelo contra a Argentina que evoluiu nos últimos anos para terminarmos a primeira fase na liderança do nosso grupo", disse Sheilla, que não jogava oficialmente pelo Brasil desde a Olimpíada do Rio, em 2016.

A central Carol, que marcou quatro pontos, analisou a partida. "Esse campeonato é importante para ajustarmos a nossa equipe. Estamos buscando o título e fico feliz de ver os outros países da América do Sul se desenvolvendo no voleibol. Teremos como próximo adversário a Argentina que é uma equipe mais experiente. Vamos estudar o time delas para terminarmos bem a fase de classificação."

A seleção foi escalada nesta quinta com Macris, Lorenne, Drussyla, Amanda, Bia, Mara e Leia (líbero) foram as titulares de Zé Roberto. Ao longo do duelo entraram em quadra Sheilla, Roberta, Carol, Suelen e Maira.

Em outro duelo do desta quinta-feira, a Argentina venceu o Equador por 3 sets a 0, com parciais de 25/16, 25/15 e 25/13.

Em preparação para o Sul-Americano e a Copa do Mundo, a seleção brasileira feminina de vôlei venceu novamente a Argentina com facilidade na noite desta terça-feira. Jogando em Suzano, o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães levou a melhor por 3 sets a 0, com parciais de 25/12, 25/12 e 25/14, no segundo amistoso seguido contra as rivais argentinas.

No primeiro jogo, no domingo, o Brasil também vencera por 3 sets a 0. Aquela partida marcara o retorno das veteranas Camila Brait, Fabiana e Sheilla. Nesta terça, somente Fabiana não entrou em quadra porque sofreu uma lesão no fim de semana - uma inflamação no pé direito - e foi poupada nesta terça.

##RECOMENDA##

"Fiquei feliz por estar de volta. Sou apaixonada por isso aqui. Voltei por vontade própria, eu quis. Sei que consigo e posso ajudar a seleção. Eu aproveitei muito pouco da minha reestreia, né? Logo na primeira puxada, eu senti o pé. Mas agora é recuperar e estar pronta para o que vier", declarou Fabiana, em entrevista ao canal Sportv.

Nesta terça, Zé Roberto escalou a seleção com a levantadora Macris, as ponteiras Amanda e Drussyla, a oposta Lorenne, as centrais Mara e Bia e líbero Lea. Sheilla, Camila Brait, Carol e Roberta entraram em quadra no decorrer do amistoso. A oposta Tandara e a líbero Suellen foram preservadas.

E, com esta formação, o time da casa praticamente não foi ameaçado ao longo das três parciais. A seleção brasileira começou abrindo vantagem nos três sets e não chegou a perder a liderança do marcador, mesmo cometendo erros inesperados em diferentes fundamentos.

O jogo desta noite foi mais um teste para o time, de olho nas próximas competições. Mesclando as veteranas com as novatas, Zé Roberto está formando a equipe que disputará também os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, para o qual a seleção garantiu a vaga no Pré-Olímpico, no início do mês.

Antes disso, a seleção vai disputar o Sul-Americano, entre 28 de agosto e 1º de setembro, no Peru, e a Copa do Mundo, de 14 a 29 de setembro, no Japão.

A seleção brasileira masculina de vôlei vai defender o título conquistado no Rio-2016 nos Jogos de Tóquio. Neste domingo, com uma virada espetacular, a equipe assegurou a classificação ao evento do próximo ano no Japão ao derrotar a Bulgária por 3 sets a 2, com parciais de 23/25, 19/25, 32/30, 25/16 e 15/11, em Varna, na casa da equipe rival.

No qualificatório, a seleção brasileira havia encarado e superado o Egito e Porto Rico nos dois dias anteriores, ambos por 3 a 0, e agora também triunfou, para obter a vaga em Tóquio-2020.

##RECOMENDA##

Leal, com 22 pontos, e Wallace, com 20, lideram o Brasil. Renan Dal Zotto escalou a seleção com Bruninho, Thales, Wallace, Mauricio Borges, Leal, Lucão e Flávio. Os líberos Thales e Maique também foram usados, assim como Lucarelli, Alan, Isac e Cachopa.

O Brasil errou muito o saque quando o forçava no primeiro set. A Bulgária se destacou no bloqueio, principalmente com Gotsev, que soube entusiasmar os cerca de seis mil torcedores no ginásio lotado. No ataque, Sokolov levou vantagem sobre a defesa brasileira.

O set ficou equilibrado até 5 a 5. A partir daí, os búlgaros passaram a liderar o placar e chagaram a abrir 17 a 11. No fim, o Brasil reagiu quando o adversário oscilou e chegou a encostar (23 a 24). Mas um novo bloqueio de Gotsev sobre Leal definiu o triunfo búlgaro: 25 a 23

O segundo set começou com um lance dramático. Skirimov caiu de mau jeito, torceu o pé e sai de quadra carregado, com muitas dores. O bloqueio do Brasil não existiu, ao não achar em nenhum lance o ataque búlgaro. O adversário, ao contrário, somou cinco bloqueios. Leal teve boa participação no ataque, mas Wallace não apresentou a mesma produção. Resultado: vitória da Bulgária por 25 a 19.

O Brasil começou mal também o terceiro set e rapidamente a Bulgária já tinha 7 a 3 no placar. Mas bastou o Brasil ajustar um pouco o saque para os pontos começarem a sair com Wallace e Leal. E foi no serviço de Wallace que o Brasil chegou ao empate 12 a 12.

Dois erros na recepção brasileira desequilibraram de novo o jogo. Foi preciso mais força de Leal para buscar o placar mais uma vez em 16 a 16 e 21 a 20. O ponto seguinte foi sensacional. Os búlgaros defenderam uma bola em que todo o banco de reservas precisou se afastar, ainda teve toque com o pé e Sokolov completou: 21 a 21.

O final do set foi emocionante. Um ponto de Wallace precisou do desafio e deixou o Brasil com 23 a 21 no placar. A Bulgária reagiu de novo, com direito a ace: 23 a 23. O set point para o Brasil veio no bloqueio de Bruninho. Sokolov voltou a empatar, após linda jogada de Alan com o pé. As duas seleções tiveram chances para fechar a parcial, mas perderam vários contra-ataques. Um erro de ataque búlgaro garantiu a vitória brasileira por 32 a 30.

Após se safar da derrota, a seleção dominou o quarto set. Com muito volume de jogo e boas atuações de Leal e Lucarelli, liderou o placar desde o início e fechou a parcial em 25 a 16, após um potente ataque de Maurício Souza, forçando a realização do tie-break.

No set decisivo, as equipes foram oscilando na liderança do placar, até o Brasil deslanchar e fazer 9/6 em uma ação de Bruninho. E assegurou o triunfo por 15/11 após a arbitragem usar o vídeo para confirmar que o ataque de Penchev foi para fora.

A seleção brasileira feminina de vôlei estreou com vitória nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Nesta quarta-feira, a equipe dirigida por José Roberto Guimarães triunfou com facilidade diante de Porto Rico, por 3 sets a 0, com parciais de 25/16, 25/16 e 25/17.

Após obter a classificação aos Jogos de Tóquio em Pré-Olímpico disputado em Uberlândia na última semana, Zé Roberto optou por levar um time jovem e sem as principais estrelas da seleção, como Gabi e Natália, além de Tandara, que se recuperou recentemente de uma lesão.

##RECOMENDA##

Assim, o time que iniciou o duelo desta quarta-feira foi composto por três titulares do Pré-Olímpico - Mara, Lorrane e Macris -, além de Lara, Lana, Maira e Natinha. E Lorrene foi o principal destaque da seleção na partida, com 13 pontos marcados.

A equipe de Porto Rico facilitou a tarefa do Brasil, pois as rivais cederam 28 pontos em erros, contra apenas 16 da seleção. E Paulina Prieto Cerame liderou a sua seleção, com nove pontos marcados.

"Tivemos só dois dias para treinar. Sendo que apenas um dia foi aqui dentro do ginásio. Demoramos para adaptar um pouquinho, mas foi ótimo. O grupo é jovem e tem muito a crescer ao longo da competição", disse Lorenne, ao SporTV.

Apesar da fácil vitória, o Brasil teve um início ruim na partida, a ponto de chegar a estar perdendo por 6 a 2 no primeiro set. Mas depois conseguiu a virada para 13 a 12, fechando a parcial em 25 a 16. No segundo set, o placar foi o mesmo, mas dessa vez o Brasil teve começo arrasador, abrindo 8 a 1.

O terceiro set teve um começo equilibrado, mas que durou pouco tempo, a ponto de o Brasil chegar a liderar o placar por 17 a 5. Assim, a equipe fechou a parcial em 25 a 17 e o jogo em 3 a 0.

A seleção feminina voltará a jogar no Pan nesta quinta-feira, quando vai enfrentar a Argentina a partir das 15 horas (de Brasília).

Responsável por levar as seleções brasileiras de vôlei a três títulos olímpicos, o técnico José Roberto Guimarães revelou que Tóquio-2020 será a sua última Olimpíada da carreira. Assim, ele deve deixar o comando da seleção feminina, onde atua há 16 anos, logo após a disputa do grande evento, em julho do próximo ano.

"Com certeza [será a última Olimpíada]", disse Zé Roberto ao responder pergunta do apresentador Galvão Bueno durante o programa Bem Amigos, do Sportv. "Já estou há 16 anos na seleção feminina. É hora de outro técnico tocar esse trabalho".

##RECOMENDA##

O treinador concedeu a entrevista de Lima, onde foi liderar o time feminino de vôlei nesta semana, nos Jogos Pan-Americanos, no Peru. "Meu sonho de criança era vestir a camisa o meu país, representar numa competição importante. Não posso deixar de estar aqui. Meu último Pan como treinador, tenho que aproveitar os momentos que restam."

Em Lima, Zé Roberto vai contar com uma equipe mista na seleção, que estreará nesta quarta-feira contra Porto Rico. O time masculino, por outro lado, contou com uma equipe B. Nem o técnico Renan Dal Zotto comandou o time, a cargo do auxiliar Marcelo Fronchowiak.

"É um orgulho para mim [estar aqui], jamais poderia imaginar isso nos meus melhores sonhos. Não meço esforços para representar meu país. Vai ser difícil, sufoco de novo, mas vale a pena", comentou Zé Roberto.

Questionado sobre o futuro, ele disse acreditar que a seleção manterá um alto nível mesmo depois de sua saída. "Estamos investindo bem na nossa base, temos uma geração vindo aí para 2024 e 2028 muito boa, no mínimo 10 ou 12 garotas com 1,90 m ou mais. Nunca tivemos uma geração dessa estatura e com qualidade."

Zé Roberto foi responsável por três ouros do Brasil no vôlei em Olimpíadas. Em Barcelona-1992, comandou o time masculino. E, em Pequim-2008 e Londres-2012, conduziu a equipe feminina ao bicampeonato olímpico.

De olho no futuro, o treinador elegeu Paulo Coco, atual treinador do Praia Clube, como seu futuro sucessor na seleção feminina. "Gostaria que o Paulinho assumisse. Ele abe muito de voleibol, mas cabe a Confederação [Brasileira de Vôlei] definir o novo técnico."

O tênis brasileiro tem mais um medalhista de ouro na chave de simples masculina em Jogos Pan-Americanos. Neste domingo, o mineiro João Menezes conquistou o título em Lima, no Peru, ao derrotar o chileno Marcelo Tomas Barrios por 2 sets a 1 - com parciais de 7/5, 3/6 e 6/4. Ele é o sétimo tenista do Brasil a ser campeão pan-americano na história.

João Menezes se juntou a outros cinco homens e duas mulheres que também conquistaram medalha de ouro em simples para o Brasil em Jogos Pan-Americanos desde que a competição foi criada, em 1951. São eles: Ronald Barnes (São Paulo/1963), Thomaz Koch (Winnipeg/1967), Fernando Roese (Indianápolis/1987), Fernando Meligeni (Santo Domingo/2003), Flávio Saretta (Rio/2007), Maria Esther Bueno (São Paulo/1963) e Gisele Miró (Indianápolis/1987).

##RECOMENDA##

"Acreditei a todo momento que eu poderia conseguir. E acho que esse ouro na minha carreira vai ser um divisor de águas, uma conquista muito importante. Principalmente agora para ter o reconhecimento dos brasileiros, que acredito que não me conheciam muito bem até então. A sensação que eu tive essa semana aqui é indescritível. Consegui jogar muito bem. Espero repetir essa sensação muitas e muitas vezes. Agora é só comemorar", disse João Menezes, em entrevista ao SporTV.

Além da medalha de ouro, por ter sido finalista em Lima, o mineiro de Uberaba, de 22 anos, classificou-se para sua primeira Olimpíada. Para estar em Tóquio-2020, basta se manter entre os 300 melhores do mundo até junho do ano que vem - atualmente é o número 212 do mundo e 2 do Brasil.

Quem não tem o que comemorar é a seleção masculina de handebol. Com a derrota para o Chile por 32 a 29 nas semifinais, o Brasil fica fora de uma decisão do Pan pela primeira vez desde 1987, quando ficou com a medalha de bronze em Indianápolis, nos Estados Unidos, e, pior, está praticamente fora dos Jogos Olímpicos no ano que vem.

O campeão do Pan de Lima se garante em Tóquio-2020 e o vice vai ao Pré-Olímpico Mundial. Com a derrota, ainda há esperança para o Brasil, mas remota. Pode ainda herdar uma vaga no Pré-Olímpico graças ao bom desempenho no Mundial deste ano. É que as seis melhores equipes da competição ainda não classificadas para a Olimpíada pelos campeonatos continentais têm direito a disputar o Pré-Olímpico. Nono colocado no Mundial, o Brasil precisa então que o Egito vença o Campeonato Africano e que o classificado pelo Campeonato Europeu seja Noruega, França, Alemanha, Suécia, Croácia ou Espanha. Os dois torneios continentais são em janeiro.

BRONZE NO VÔLEI - Um dia depois de ser massacrado por Cuba nas semifinais, a seleção masculina de vôlei se recuperou e derrotou o Chile por 3 sets a 0 - com parciais de 25/12, 25/19 e 25/21 -, neste domingo, para ficar com a medalha de bronze no Pan. O terceiro lugar em Lima é o quinto do Brasil na história da modalidade nos Jogos Pan-Americanos. O País ainda totaliza quatro medalhas de ouro e sete de prata.

A única edição em que os brasileiros não subiram no pódio foi em 1995, em Mar del Plata, na Argentina, quando terminou em sétimo, com uma seleção infanto-juvenil. Na ocasião, a equipe tinha uma faixa etária média de 17,8 anos. Em Lima, também utilizou uma equipe alternativa, comandada pelo auxiliar do técnico Renan Dal Zotto, Marcelo Fronckowiak, já que os principais jogadores estão na Bulgária para a disputa do Pré-Olímpico Mundial a partir desta sexta-feira.

Por fim, a seleção brasileira de ginástica rítmica conquistou a medalha de bronze na coreografia de cinco bolas por equipes. O time cometeu alguns erros, ficou atrás do México e Estados Unidos, mas foi ao pódio pela segunda vez no Pan, já que tinha sido bronze no geral, no último sábado. Agora, a equipe se prepara para, nesta segunda-feira, tentar o ouro na coreografia de arcos e maças.

QUADRO DE MEDALHAS - Com um grande desempenho neste domingo, depois de mais uma semana na perseguição, o Brasil finalmente termina um dia na segunda posição no quadro de medalhas. Com sete ouros - 16 no total do dia -, o País chega a 22 títulos no geral e deixa para trás o México, com 20, e o Canadá com 18. Os brasileiros ainda têm 16 pratas e 34 bronzes, somando 72 no total até agora. A liderança é disparada dos Estados Unidos com 54 ouros, 44 pratas e 34 bronzes, com 132 ao todo.

A seleção brasileira de vôlei feminino sofreu, mas venceu a República Dominicana por 3 sets a 2, em Uberlândia (MG), e garantiu a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Com o resultado, o time verde e amarelo terminou o Pré-Olímpico com três vitórias. O jogo deste sábado (3) foi mais difícil que o esperado. Depois de abrir 2 a 0, o Brasil permitiu a reação das dominicanas e precisou do tie-break para ganhar com as parciais de 25/22, 25/19, 23/25, 18/25 e 15/10.

Após a partida, o treinador José Roberto Guimarães fez uma análise e ressaltou a importância da classificação para Tóquio. "Ainda não tínhamos conseguido jogar com Natália, Gabi e Tandara juntas. Hoje (sábado) isso foi possível", destacou.

##RECOMENDA##

"Avisei a Tandara que no quinto set ela faria a inversão. Tivemos sorte que abrimos dois pontos quando estava 6/6 e a inversão funcionou com a Tandara e a Roberta. A Natália, mesmo se recuperando da lesão na panturrilha, ajudou muito. Sabíamos das dificuldade e foi duro como pensávamos", ponderou o treinador brasileiro, que destacou seu colega do banco adversário.

"O Marquinhos (Marcos Kwiek, treinador brasileiro) está fazendo um grande trabalho na República Dominicana e eles foram grandes oponentes. O importante foi termos conseguido essa classificação. Foi o campeonato mais importante do ano", completou Zé Roberto.

A oposta Lorenne teve grande atuação e foi a maior pontuadora do confronto, com 22 pontos. "Estava muito ansiosa para essa partida. Tínhamos perdido a última vez que jogamos contra a República Dominicana e enfrentei muito essas jogadoras nas categorias de base", comentou a jogadora.

"Estou muito feliz com essa vitória. É uma realização grande estar dentro de quadra ajudando esse time. Quero agradecer a confiança do grupo e principalmente da Gabi que está sempre do meu lado. Jogamos como um grupo e esse é o diferencial do Brasil. Agora é treinar para crescer cada dia mais como equipe", comemorou Lorenne.

Citadas por Zé Roberto, a ponteira Gabi e a atacante Tandara também se destacaram, com 18 e 13 pontos, respectivamente. Pelo lado da República Dominicana, a oposta Martinez foi a maior pontuadora, com 20 acertos.

A ponteira Natália, que entrou durante a partida e teve participação fundamental no quinto set, destacou a superação do grupo brasileiro. "Sofremos um pouco com lesões e ainda não tínhamos conseguido colocar em quadra eu, a Tandara e a Gabi. Hoje (domingo), numa parte do jogo, isso foi possível. Estou me recuperando da lesão e fiquei feliz de ter ajudado o grupo. Nosso time sempre foi um conjunto e nesse Pré-Olímpico as 14 jogadoras foram fundamentais. O grupo está de parabéns", disse a brasileira.

Nesta temporada, o Brasil já conquistou a medalha de prata na Liga das Nações. A fase final da competição foi disputada em Nanquim, na China. Na ocasião, três brasileiras entraram na seleção do torneio. A levantadora Macris, a ponteira Gabi e a central Bia foram eleitas as melhores das suas posições.

Em um jogo mais duro do que o previsto, o seu terceiro no Pré-Olímpico, a seleção brasileira feminina de vôlei derrotou a República Dominicana por 3 sets a 2, com parciais de 25/22, 25/19, 23/25, 18/25 e 15/10, e carimbou a passagem para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Foi a terceira vitória em três jogos das brasileiras no Pré-Olímpico, o que fez a seleção encerrar a participação na competição como líder do Grupo D, com sete pontos. Além das dominicanas, a seleção treinada por José Roberto Guimarães também venceu Azerbaijão e Camarões. Os jogos foram realizados em Uberlândia (MG), no Ginásio Sabiazinho. A seleção caribenha ficou em segundo da chave, também com sete pontos, mas com uma vitória a menos.

##RECOMENDA##

O Brasil não fica fora de uma edição das Olimpíadas desde a primeira participação em Moscou, em 1980. Em Tóquio, a seleção brasileira feminina vai em busca de seu terceiro ouro olímpico - as duas medalhas douradas foram conquistadas em Pequim (2008) e Londres (2012). No Rio-2016, as comandadas de José Roberto Guimarães pararam nas quartas de final ao caírem para a China.

Neste sábado, a exemplo do que aconteceu no duelo diante anterior, as brasileiras começaram bem a partida ao vencer as duas primeiras parciais com facilidade, mas sofreram um apagão, desta vez no terceiro e quarto sets, e quase deixaram o triunfo escapar.

No entanto, depois de perder a terceira e quarta parciais, o Brasil reagiu no momento mais importante do jogo, a disputa do tie-break, freou o ímpeto das rivais e assegurou a vitória e a vaga em Tóquio, muito celebrada pelas jogadoras ao final da partida.

Zé Roberto repetiu as últimas escalações e mando à quadra um time formado por Mara, Macris, Gabi, Tandara, Bia, Lorenne e a líbero Léia. Ao longo do duelo, entraram Roberta, Paula Borgo, Natália e Amanda.

A oposto Lorenne foi a principal pontuadora do confronto, com 22 pontos marcados. Gabi teve participação fundamental no bloqueio e no ataque e Tandara e Natália também tiveram destaque, funcionando como válvulas de escape no tie-break.

Nesta semana, a Federação Internacional de Voleibol organiza seis quadrangulares intercontinentais pelo mundo, com vagas aos seus vencedores sendo distribuídas para a Olimpíada, sendo que esses torneios são realizados em três rodadas, com as equipes se enfrentando dentro dos grupos. Das 12 vagas, duas foram preenchidas. Além do Brasil, o Japão também já está garantido por ser o país-sede do evento.

A seleção brasileira feminina de vôlei confirmou o seu favoritismo e triunfou na sua estreia em uma das chaves do Pré-Olímpico. Em Uberlândia (MG), no Ginásio Sabiazinho, a equipe não encontrou dificuldades para derrotar Camarões por 3 sets a 0, com parciais de 25/14, 25/13 e 25/16, nesta quinta-feira.

Nesta semana, a Federação Internacional de Voleibol organiza seis quadrangulares intercontinentais pelo mundo, com vagas aos seus vencedores sendo distribuídas para a Olimpíada de Tóquio, sendo que esses torneios são realizados em três rodadas, com as equipes se enfrentando dentro dos grupos.

##RECOMENDA##

Em Uberlândia, após Camarões, a seleção vai enfrentar o Azerbaijão, nesta sexta-feira, às 14h15, e a República Dominicana, no sábado, a partir das 10 horas, para tentar assegurar a vaga olímpica.

No confronto desta quinta, o técnico José Roberto Guimarães escalou a seleção com Mara, Macris, Gabi, Tandara, Bia, Lorenne e a líbero Leia. Além disso, utilizou Paula Borgo, Roberta, Amanda, Suellen e Carol, que começou o último set como titular, na vaga de Macris.

Gabi foi a maior pontuadora da partida, com 14 pontos e dois a mais do que Tandara, principal novidade em relação ao time vice-campeão da Liga das Nações, pois ficou longo período afastada das quadras por causa de uma lesão no tornozelo esquerdo. E Estelle Adiana fez 12 pontos para Camarões.

"Foi uma volta feliz. Não tenho palavras para descrever o que estou sentindo. É muita gratidão pelas pessoas que estiveram ao meu lado nessa recuperação", disse Tandara em entrevista à Rede Globo.

Gabi, aliás, brilhou no primeiro set da partida, assim como o bloqueio. A equipe, porém, oscilou no começo da parcial e encontrou dificuldades para abrir larga vantagem, tanto que vencia por 8 a 6 na primeira parada técnica. Mas depois se impôs, chegando a liderar o placar por 21 a 11, fechando o set em 25 a 14 com um ataque de Tandara.

O segundo set foi fácil desde o início para a seleção brasileira, que forçou o saque, impondo muita dificuldade para a recepção de Camarões. Assim, tinha vantagem de 16 a 7 no segundo tempo técnico e venceu a parcial por 25 a 13 após um ataque de Bia.

O terceiro set foi o mais equilibrado do duelo. Camarões surpreendeu ao liderar o placar no começo, em 3 a 1. A seleção brasileira conseguiu a virada, mas as adversárias se mantiveram na cola por mais tempo, até a equipe deslanchar e fazer 16 a 12. Depois, o jogo ficou tranquilo, com um erro de saque de Adiana sacramentando o triunfo brasileiro em 25 a 16 na parcial e em 3 a 0 na sua estreia no Pré-Olímpico.

A seleção masculina de vôlei da Rússia se sagrou bicampeã da Liga das Nações neste domingo. Na decisão, a equipe assegurou o segundo título consecutivo do torneio ao derrotar os Estados Unidos por 3 sets a 1, com parciais de 25/23, 20/25, 25/21 e 25/20, em Chicago.

Enquanto o norte-americano Taylor Sander foi o maior pontuador da partida, com 20, a Rússia contou com boa atuação coletiva para faturar o título, tendo quatro jogadores com ao menos dez pontos. Foram eles: Dmitry Volkov (17), Egor Kliuka (14), Ivan Iakovlev (12) e Victor Poletaev (11).

##RECOMENDA##

Rússia e Estados Unidos haviam se enfrentado na última sexta-feira, pela rodada final do Grupo A, em duelo que valia a liderança da chave - as equipes já estavam classificadas às semifinais. E os norte-americanos tinham se dado melhor, vencendo por 3 a 0. Agora, na decisão, levaram o troco.

Na campanha do título, a Rússia avançou em terceiro lugar às finais, após somar 12 vitórias e três derrotas. Em Chicago, passou pela França (3 a 0) e perdeu para os EUA, avançando às semifinais, fase em que bateu a Polônia por 3 a 1, antes de superar os norte-americanos na decisão. Já a seleção brasileira foi a quarta colocada na Liga das Nações.

O capitão Bruninho apontou a irregularidade como um dos motivos para a derrota da seleção brasileira masculina de vôlei para os Estados Unidos, por 3 sesta 2, na semifinal da Liga das Nações, sábado à noite, em Chicago.

"Perdemos um pouquinho da lucidez em alguns momentos e eles encaixaram bons saques, inclusive mudando a forma como estavam sacando, e o flutuante acabou colocando o nosso time em dificuldade. A nossa virada de bola não voltou a ter a fluidez de antes e eles começaram a crescer na partida e venceram", disse o levantador.

##RECOMENDA##

Um dos líderes da seleção, o experiente jogador, de 33 anos, também comentou as falhas na recepção do saque do time nacional. "Lutamos, mas essa mudança de saque deles acabou atrapalhando nossa virada de bola. Estamos trabalhando muito em cima dessa troca de saque, que é um novo momento do voleibol mundial, e vamos seguir trabalhando para deixar o time cada vez mais ajeitado."

O atleta do Civitanova, da Itália, destacou a importância da conquista do terceiro lugar neste domingo, diante da Polônia. "Nosso time apresentou uma boa evolução, um crescimento ao longo da Liga das Nações e vamos jogar com tudo por essa medalha de bronze."As duas seleções

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando