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A 7ª Vara da Família do estado do Paraná decretou a prisão de Giba, ex-capitão da seleção brasileira masculina de vôlei, devido a um processo pela execução de pagamento da pensão alimentícia dos filhos, movido pela ex-mulher Cristina Pirv.

Giba tem dois filhos: Nicoll, de 16 anos, e Patric, de 12. Desde 2017, o campeão olímpico tenta diminuir o valor dos vencimentos, justificando perda substancial de seus rendimentos após a aposentadoria das quadras.

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Apesar do posicionamento do Ministério Público favorável a Giba, a juíza determinou também o pagamento do valor integral devido desde março de 2018, que totaliza R$ 300 mil.

Em entrevista ao globoesporte.com, o ex-jogador de vôlei disse que os valores que recebe como embaixador da Federação Internacional de Voleibol, além de outras fontes de rendimento, são insuficientes para cumprir com o pagamento de cerca de R$ 15 mil (valor corrigido pela inflação ao longo dos anos, originalmente o valor era de R$ 10 mil).

"Cansei de ficar quieto. São sete anos em que eu estou tomando porrada, em que ela (Cristina Pirv) procura a imprensa e expõe as crianças divulgando valores de processos que deveriam ser sigilosos. É inadmissível fazer isso com os nossos filhos. Se eu fosse um pai ruim, como ela diz, você acha que as crianças me ligariam todo dia, mandariam mensagem?", perguntou Giba.

A defesa de Giba alega que Cristina Pirv tem condições de dividir os custos mensais das crianças. Além disso, cita que o processo deixa o ex-campeão olímpico em situação de insolvência financeira por prejudicar sua imagem.

"Em 2018, eu tive um contrato de publicidade de três anos rescindido por causa da repercussão negativa do caso. Inclusive, por causa de uma penhora, a Cristina ficou com todo o valor da rescisão desse contrato, mais de R$ 60 mil", afirma Giba.

Atualmente, Cristina Pirv, que também foi jogadora de vôlei, mora com os filhos na Romênia, seu país natal. Giba, que vive no Rio na casa dos atuais sogros, diz que não vê os filhos há cerca de um ano e que se nega a aceitar a imagem de "monstro" que a ex-mulher tenta incutir-lhe.

"O que eu realmente quero é o direito de ver os meus filhos... Já faz 11 meses que eu não os vejo. Eu não aguento mais. Que isso possa se resolver o mais rápido possível para que eles tenham uma tranquilidade e quando forem adultos não precisem mais ver essas brigas. No fundo, eles não têm nada a ver com isso. Eu prezo pelo bem e pela segurança dos meus filhos. Pago mais do que a metade do que eles precisam pra viver com conforto. Não aceito ser pintado como esse monstro que ela (Cristina Pirv) tenta criar", finalizou o ex-jogador de vôlei.

Larissa Manoela fez sucesso no Instagram neste domingo (8) ao postar uma galeria de fotos na praia jogando voleibol. De biquíni, a atriz mostrou a boa forma e arrancou suspiros de internautas e de famosos.

“Meus professores de educação física da época da escola estão certamente orgulhosos de mim! Me tornei a menina que nas horas vagas vai pra praia e tenta jogar uma alta ou um vôlei. E tô amando”, disse ela na postagem.

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A atriz Carolina Dieckman foi uma das ‘babaram’ pelas fotos de Larissa Manoela. “Ah, que coisa mais linda”, escreveu.  Já Lilian Blanc, a ‘Dona Branca’ das Aventuras de Poliana, postou apenas emojis de fogo, como se Larissa Manoela estivesse “on fire”.

Confira as fotos:

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Aos 37 anos, Mari está de volta ao vôlei de quadra para reforçar o time do Fluminense. O anúncio foi feito, nesta quarta-feira, nas redes sociais do clube das Laranjeiras. Campeã olímpica em Pequim/2008, a atleta teve curta passagem pelo vôlei de praia, quando formou dupla com a também medalhista de ouro olímpica Paula Pequeno.

"Já namorei o Fluminense outras vezes. Gosto muito do Hylmer e do clube também. Acredito que o time pode surpreender na Superliga. Temos meninas novas e jogadoras experientes, o que costuma ser uma boa mistura", afirmou Mari, que disputou pela última vez a Superliga, competição que já conquistou quatro vezes, na temporada 2016/2017, pelo Bauru.

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"Estamos muito felizes com a chegada da Mari. Ela é uma grande jogadora, campeã olímpica e vai agregar muito ao time. Esperamos que ela nos ajude muito na busca dos nossos objetivos", disse o técnico Hylmer Dias, que espera contar com a experiência do novo reforço ainda nesta semana.

João Mandarino, diretor executivo dos Esportes Olímpicos do Fluminense, prevê que a presença de Mari no clube possa ajudar a formar novas gerações de jogadoras. "A contratação da Mari também é importante para ajudar na formação das atletas oriundas das nossas divisões de base. Elas tiveram uma passagem vitoriosa pela base, mas ainda são inexperientes. Mari se unirá a outras atletas que já têm bagagem para que a gente possa mesclar experiência e juventude."

Mari soma pela seleção brasileira também o título nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara/2011 e quatro edições do Grand Prix. Em clubes, a atleta, de 1,88 metro de altura, soma quatro Superligas (Osasco 02/03, 03/04 e 04/05 e Rio de Janeiro 2010/2011), uma Liga Italiana e uma Supercopa da Itália, ambas pelo Scavolini Pesaro.

Carol Solberg vai tentar se livrar da advertência que sofreu semana passada por ter gritado "Fora, Bolsonaro" durante entrevista ao vivo após conquistar a medalha de bronze na primeira etapa do Circuito Nacional de vôlei de praia. A atleta entrou, nesta quarta-feira, com um recurso junto ao Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Carol é defendida pelos advogados Felipe Santa Cruz, atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e Leonardo Andreotti, ex-presidente do próprio STJD do Vôlei. O recurso não tem prazo para ser aceito ou julgado. A decisão do julgamento foi em primeira instância. A atleta foi liberada para jogar no último fim de semana, ao lado de sua parceira Talita.

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No depoimento, durante o julgamento, Carol afirmou não ter se arrependido do seu ato. "Eu estava em Saquarema jogando minha primeira etapa depois de tanto tempo sem jogar por causa da pandemia. Estava jogando terceiro lugar, tinha acabado de ganhar, estava muito, muito feliz de estar retornando ao pódio. Estava muito feliz de ter ganhado o bronze e, na hora de dar minha entrevista, apesar de toda alegria ali, não consegui não pensar em tudo o que está acontecendo no Brasil, todas as queimadas, a Amazônia, o Pantanal, as mortes por covid e tudo mais, e meio veio um grito totalmente espontâneo de tristeza e indignação por tudo o que está acontecendo."

Carol foi advertida, em sessão online, com base no artigo 191, "deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento de regulamento, geral ou especial, de competição". O julgamento em primeira instância foi realizado pela 1ª Comissão Disciplinar do STJD da CBV, formada pelos auditores votantes: Otacílio Soares de Araújo (presidente), Robson Luiz Vieira (vice), Gustavo Silveira, Rodrigo da Paz Ferreira Darbilly e Marcos Eduardo Bomfim.

O Campeonato Paulista de vôlei feminino começa nesta quarta-feira (23). O primeiro jogo da competição será entre Osasco São Cristóvão Saúde e São Caetano, às 20 horas, no ginásio José Liberatti, em Osasco (SP). Devido à pandemia do novo coronavírus, não será permitida a entrada de torcedores no local.

Sem disputar uma partida oficial desde março, Osasco teve apenas um mês para preparar as suas jogadoras. Forte candidata ao título, a equipe retorna às quadras sabendo que terá de lidar com a falta de ritmo de jogo, mas vê o adversário na mesma situação. "Não estamos 100% porque voltamos faz pouco tempo. O Osasco tinha um planejamento para o time retornar com calma e seguindo todos os protocolos, mas as coisas foram atropeladas por causa do Paulista", contou a levantadora Roberta Ratzake em entrevista ao Estadão.

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"Apesar de todos os imprevistos, o clube conseguiu respeitar a volta de cada jogadora. Já conseguimos evoluir, mas a questão de jogo terá de ser durante o campeonato. Vamos sofrer, mas isso não vai acontecer apenas com a gente. Todos os outros times vão passar por isso", explicou Roberta, que também avalia o retorno como um ótimo teste para o time.

Com a renovação da base, a ponteira Jaque, a central Bia e a líbero Camila Brait, além do retorno da oposto Tandara, Renata acredita que a equipe do Osasco vai apresentar mudanças em relação à temporada passada. "Vejo um time diferente e acredito que manter uma base é algo valioso. Elas são jogadoras mais experientes e a Tandara chega pronta para agregar. Temos tudo para dar certo e estamos trabalhando muito para isso. Queremos um time diferente do ano passado".

O técnico Luizomar de Moura também concorda com a jogadora. "Formamos uma equipe bastante equilibrada e coerente, com atletas talentosas, experientes e que estão adaptadas com nosso método de trabalho, agregando a força de Tandara e o potencial de jovens jogadoras que chegam com muita disposição de crescer e sentir o que é vestir a camisa de Osasco", afirmou.

A diferença não estará apenas em quadra. As jogadoras também precisam lidar com a falta de apoio nas arquibancadas. Segundo a levantadora, "a torcida apaixonada vai fazer muita falta". "Não estamos acostumadas a jogar em um ginásio vazio e sabemos que em grandes momentos do jogo é a torcida que coloca a gente pra cima. Não poder contar com eles é difícil, mas não temos o que falar. Eles estão sempre nos apoiando", disse. Como prova da paixão, os fãs do Osasco fizeram questão de colocar frases e bandeiras no ginásio da equipe.

DISPUTA - O Campeonato Paulista vai contar com seis equipes na briga pelo título: São Paulo F.C. Barueri, Rena Country Club Valinhos, Osasco São Cristóvão Saúde, São Caetano, Sesi Vôlei Bauru e Pinheiros. A disputa será em turno único e todos os times vão se enfrentar na primeira fase. Os quatro melhores se classificam para a semifinal, que será disputada em dois jogos. A grande decisão será no mesmo sistema.

A jogadora de vôlei de Praia Carol Solberg usou sua conta no Instagram para comentar o episódio em que gritou "Fora, Bolsonaro" em entrevista ao SporTV após partida. A manifestação da atleta gerou uma nota de repúdio da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).

No seu texto, Solberg elenca uma série de motivos para o seu grito contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), entre eles, a situação do pantanal e da Amazônia, a política contra os povos indígenas e por acreditar que muitas mortes poderiam ter sido evitadas durante a pandemia se não houve descaso das autoridades e falta de respeito à ciência. Ela também critica o presidente por já ter dito que racismo "é algo raro no Brasil".

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"São muitos absurdos e mentiras que nos acostumamos a ouvir, dia após dia. Não posso entrar em quadra como se isso tudo me fosse alheio", disse Solberg. "Vivemos em uma democracia e temos o direito de nos manifestar e de gritar nossa indignação com esse governo", acrescentou.

Na nota de repúdio, a CBV afirmou que "tomará todas as medidas cabíveis para que fatos como esses, que denigrem a imagem do esporte, não voltem a ser praticados". A confederação também disse que a etapa do CBVP Open 2020/2021 foi manchada por um ato totalmente impensado.

Após a repercussão, Solberg destacou que a postura da CBV no seu caso foi diferente do episódio com o atleta Wallace. Em 2018, ele e Maurício Souza fizeram com os dedos o número 17, do então candidato Jair Bolsonaro, em uma foto durante disputa do Campeonato Mundial de vôlei de quadra. A foto foi publicada na conta oficial da CBV. Posteriormente, a organização removeu a imagem e escreveu uma nota afirmando que não compactuava com manifestação política, mas acreditava na liberdade de expressão.

Na segunda-feira (21), a Comissão Nacional de Atletas de Vôlei de Praia também fez uma nota de repúdio contra a jogadora. A mensagem assinada pelo ex-atleta Emanuel Rego ressalta que a comissão "lutará ao máximo para que esse tipo de situação não aconteça novamente".

Bicampeã olímpica pela seleção brasileira, a central Fabiana criticou nesta segunda-feira a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) por ter condenado a atitude de Carol Solberg ao fim da primeira etapa do Circuito Brasileiro de vôlei de praia, em Saquarema (RJ). Após receber a medalha de bronze, Carol gritou "Fora, Bolsonaro" em entrevista ao vivo para o canal SporTV.

"Vivemos (ainda) em um país DEMOCRÁTICO, onde atletas ou qualquer ser humano pode expressar suas convicções, desde que elas não sejam ofensivas, criminosas ou que faltem com respeito. Temos que ter muito cuidado com a censura ou flerte com a volta dela, precisamos estar atentos aos nossos direitos enquanto cidadãos. Portanto, não foi muito feliz a nota escrita pela CBV", disse Fabiana, pelas redes sociais.

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A nota criticada pela jogadora foi publicada pela entidade poucas horas depois da manifestação de Carol Solberg. "O ato praticado pela atleta Carol Solberg durante a entrevista ocorrida ao fim da disputa de 3º e 4º lugar da primeira etapa do Circuito Brasileiro Open de Volei de Praia - Temporada 2020/2021, em nada condiz com a atitude ética que os atletas devem sempre zelar. Aproveitamos ainda para demonstrar toda nossa tristeza e insatisfação, tendo em vista que essa primeira etapa do CBVP OPEN 2020/2021, considerada um marco no retorno das competições dos esportes olímpicos, por tamanha importância, não poderia ser manchada por um ato totalmente impensado praticado pela referida atleta", registrou a CBV.

Fabiana também criticou a expressão "denegrir" utilizada no fim da nota. "Por fim, a CBV gostaria de destacar que tomará todas as medidas cabíveis para que fatos como esses, que denigrem a imagem do esporte, não voltem mais a ser praticados."

"Denegrir é uma palavra de cunho racista e JAMAIS deveria ser usado em qualquer situação. Estamos lutando dia após dia contra atos racistas, fazendo campanhas educativas e protestos, então seria ótimo repensar o uso de certos termos. Com isso já deixo a dica de além de denegrir não usem 'lista negra', 'mulata', 'mercado negro', 'a coisa tá preta', 'serviço de preto', entre outras mais", disse a jogadora.

"Eu como atleta preta, que muito conquistei e representei esse país em todo mundo, não posso me calar diante das coisas que vejo. Sempre vou apoiar a democracia, as liberdades individuais e especialmente todo apoio a causa contra o racismo estrutural e diário que ainda insistimos em conviver achando "normal". #blacklivesmatter #vidaspretasimportam #liberdade."

Nesta segunda, a polêmica foi ampliada por nota emitida pela Comissão Nacional de Atletas do Vôlei de Praia, que também repudiou as declarações de Carol Solberg. "A Comissão Nacional de Atletas vem, através desta, ressaltar que não é favorável a nenhum tipo de manifestação de cunho político em competições esportivas. Por isso, a mesma lamenta o ato realizado pela atleta Carol Solberg neste domingo (20.09) - em jogo válido pela primeira etapa do Circuito Brasileiro Open de Vôlei de praia temporada 2020/21 - e lutaremos ao máximo para que esse tipo de situação não aconteça novamente", disse a comissão liderada por Emanuel Rego, ex-jogador de vôlei de praia e candidato a vice-presidente ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), na chapa liderada por Rafael Westrupp, atual presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT).

Após conquistar a medalha de bronze no Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, em Saquarema, no Rio de Janeiro, a jogadora Carol Solberg, que forma dupla com Talita, fez um protesto político. Durante entrevista ao canal SportTV, neste domingo (20), a brasileira disse: “Só para eu não esquecer, fora, Bolsonaro!”.

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O vídeo da entrevista foi bastante repercutido neste domingo. Ao blog ‘Olhar Olímpico, do UOL, Carol deu mais detalhes sobre o protesto. "O 'fora, Bolsonaro' está engasgado aqui na garganta. Ver esse desgoverno dessa forma, ver o pantanal queimando, 140 mil mortes e a gente encarando a pandemia desse jeito. É isso. Tá engasgado esse grito. E me sinto, como atleta, na obrigação de me posicionar”, argumentou.

O Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia foi vencido pela dupla Ana Patrícia e Rebecca, que derrotou Ágatha e Duda por 3 sets a 0. Carol e Talita venceram Josi e Juliana por 2 sets a 0.

Pensando em garantir segurança no retorno às atividades praticadas em quadra durante a pandemia do novo coronavírus, as federações de basquete, vôlei, handebol e futsal elaboraram protocolos específicos para a retomada das competições. O manual foi aprovado pela Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo e o Comitê de Contingência da Covid-19 para cidades que estejam ao menos na fase amarela do Plano SP. A expectativa é de conseguir montar um calendário para essas modalidades a partir de setembro.

No retorno, o protocolo estabelece algumas regras para os clubes. Uma delas é a obrigatoriedade de arcar com os custos dos testes de Covid-19 para todos os seus profissionais, sejam atletas ou comissão técnica. Esse pode ser um problema para algumas equipes que não apresentam condições financeiras favoráveis neste momento. A maioria delas está recorrendo aos parceiros para garantir os exames.

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Esse é o caso do Mogi das Cruzes. O time de basquete está esperando a aprovação de uma proposta enviada ao Grupo NotreDame Intermédica, um dos patrocinadores da equipe. "No momento, não estamos fazendo treinos coletivos. Os nossos atletas estão apenas realizando trabalhos individualizados. Sobre a testagem da equipe, estamos esperando o retorno do nosso patrocinador. Sem a validação desse parceiro não podemos voltar, já que devemos seguir o protocolo", explicou Antonio Penedo ao Estadão.

A reportagem também entrou em contato com o Osasco-Audax/São Cristóvão Saúde. O time contou com o apoio do próprio Grupo São Cristóvão Saúde para realizar os testes. "Além disso, eles estão responsáveis por ministrar palestras de orientação para os departamentos técnico, de preparação física, fisioterapia e medicina esportiva", contou Beto Ópice, gerente de marketing do clube.

"Além do controle de temperatura, uso de máscara, tapete para desinfecção dos calçados e muito álcool em gel, cada atleta passou a responder um questionário diário sobre seu estado de saúde. São informações que nos ajudam a mapear o estado de cada jogadora. Também pedimos que elas trouxessem dois pares de tênis, um para quadra e outro para a academia", explicou Ópice.

De acordo com o protocolo, atletas, comissão técnica e colaboradores devem realizar testes antes do reinício das atividades. "Em caso de teste RT-PCR ou sorológico negativo, o indivíduo deve estar no mínimo a 72 horas sem quaisquer sintomas ou sinais de doença", informou o documento. Já no caso de teste positivo, a regra é cumprir 14 dias de isolamento domiciliar.

Os exames deverão ser repetidos periodicamente e os clubes serão responsáveis por observar a saúde dos atletas. Eles devem avaliar qualquer suspeita ou sintomas, realizar a medição de temperatura diariamente e separar o material de cada jogador.

TREINOS - Além dos procedimentos padrões, como os testes e desinfecção dos ambientes, o retorno às atividades devem ser mais restritos no início. O protocolo apresenta sugestões desde a saída de casa dos jogadores até a chegada ao clube. O atleta deve dar preferência para o transporte individual, não ter contato com outras pessoas, usar máscara e levar um frasco de álcool em gel para usar no caminho.

Ao chegar no clube, todo o seu material deve ser higienizado. O atleta deve evitar ir ao vestiário e fica expressamente proibido a troca ou compartilhamento de materiais. Ao término das atividades, todos devem higienizar as mãos e deixar o local de treino sem trocar o uniforme.

O documento ainda exibe uma série de critérios relacionados à nutrição e fisioterapia como não consumir alimentos durante o deslocamento para o treino, suspensão de self-services e atendimentos individualizados para trabalhos preventivos. Também são desaconselhados os tratamentos em banheiras e massagem.

Seguindo o protocolo, o Osasco-Audax explica que está dividindo a quadra e pensando em novas possibilidades para a proteção das atletas. "Usamos duas redes e antes e ao final de cada treino, todo o ambiente é limpo e desinfectado pelo nosso parceiro EcoOsasco. Tudo tem transcorrido bem, mas ainda estudamos novas formas de proteção, como o uso de uma máquina que emite raios UV, aquela luz azul, que mata vírus e bactérias, inclusive o novo coronavírus. Também estamos em contato com a FPV e CBV para, juntos, seguirmos as melhores práticas para o retorno dos campeonatos paulista e Superliga", contou Ópice.

CAMPEONATOS - De acordo com o protocolo, os jogos estão liberados desde que também sigam regras. As partidas devem ser realizadas com portões fechados, sem a presença de público. Os jogadores do banco de reservas serão separados com espaço de 1 metro e o uso da máscara fora das quadras é indispensável.

O clube também deve diminuir o número de pessoas, devendo levar apenas quem é essencial para o jogo. É proibido o contato físico entre jogadores e staff. A bola deve ser higienizada constantemente e, se possível, manter o afastamento entre técnico e atletas.

RELAÇÃO COM FAMILIARES - A relação com os familiares também entra em pauta durante a pandemia, já que os atletas não serão isolados. O documento afirma que é preciso iniciar desde já a educação de todos os envolvidos no retorno, incluindo orientações aos familiares. Também é preciso manter a rotina de higiene fora do clube.

O Secretário de Esportes do Governo de São Paulo, Aildo Ferreira, anunciou a retomada dos esportes sem contato físico direto (treinamentos e competições) nas regiões que estejam na fase amarela do Plano São Paulo, criado pelo Centro de Contingência do novo coronavírus. A novidade foi revelada em um podcast publicado na noite de terça-feira (28) pelo governo estadual. Modalidades como vôlei, tênis, hipismo e natação estão liberadas.

O basquete também poderá realizar treinamentos, seguindo o protocolo apresentado pelo Novo Basquete Brasil (NBB), mas apenas nas cidades que estão na fase amarela. Todas as atividades com autorização para retorno de treinamentos e/ou competições deverão ocorrer sem a presença de público.

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Modalidades com contato direto como artes marciais, handebol, rúgbi e outros precisam contar com protocolo específico aprovado pelo Centro de Contingência do Governo do Estado, visando aprovações de medidas específicas de testagem da Covid-19, distanciamento social e higienização.

"A Secretaria de Esportes tem se reunido constantemente com federações e instituições esportivas no intuito de intermediar a elaboração de protocolos, interagindo diariamente com o Centro de Contingência. Com foco total na saúde e na preservação da vida, temos trabalhado diariamente para essa retomada gradual", disse Aildo Ferreira, salientando a integração total com as atualizações semanais do Plano São Paulo.

O Plano São Paulo regulamenta o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus e a retomada de atividades econômicas nos 645 municípios paulistas, divididos em 17 regiões de saúde. As fases de cada região são determinadas por critérios técnicos e científicos como casos confirmados da contaminação por Covid-19, óbitos e capacidade de atendimento hospitalar a casos graves da doença.

Neste momento, as regiões que estão na fase amarela do Plano São Paulo são: Capital, Baixada Santista, Registro, Araraquara/São Carlos, Sub-região sudeste da região metropolitana de São Paulo (que engloba o ABC) e Sub-região sudoeste da região metropolitana de São Paulo. Na vermelha, a mais restritiva, estão Ribeirão Preto, Franca e Piracicaba. As demais 10 regiões do Estado ocupam a fase laranja.

A data de 27 de junho é lembrada como o Dia Nacional do Vôlei. Instituída pelo Ministério dos Esportes em meados da década de 1990, o dia é reservado para celebrar as diversas conquistas da seleção brasileira da modalidade em competições internacionais. Respeitado pela tradição no esporte, o Brasil tem mais de 130 títulos em disputas oficiais femininas e masculinas. Tamanha quantidade de conquistas inspirou atletas e o voleibol passou a ser o segundo esporte mais praticado no Brasil. Um levantamento apresentado pelo portal Terra há pouco mais de dois anos mostra que 15 milhões de pessoas escolhem a modalidade como preferida.

Apaixonada pelo vôlei desde criança, a aposentada Rosemeire Furlanetto, 56 anos, é uma das que não dispensa o jogo durante o tempo livre. "Há sete anos, um amigo montou um time feminino e nos levou para jogar no clube da Mercedes em São Bernardo do Campo, de lá pra cá não parei mais", conta ela, que voltou às quadras para atuar com as duas filhas, no começo dos anos 2000. "Jogávamos aos domingos em uma escola de bairro. Não tem preço quando no meio do jogo elas gritam 'vai mãe!'", diverte-se.

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A aposentada Rosemeire Furlanetto | Foto: Arquivo Pessoal

Com a pandemia e interrupção das atividades esportivas, a atleta amadora não vê a hora de retornar. "Amo tanto o vôlei que jogo em três times diferentes [Athenas, ADV e Nitro/Metrô], jogo misto [mulheres e homens] às segundas-feiras, participo de campeonatos em vários clubes e não pretendo parar tão cedo", enfatiza Rosemeire.

O empresário e economista José Raimundo de Oliveira, 48 anos, é mais um adepto do esporte. Encantado pela "Geração de Prata" (seleção brasileira que tinha nomes como Bernard, Montanaro, Bernardinho, William e Renan nos anos 1980), ele pratica vôlei desde quando era estudante, e chegou a treinar em um dos clubes mais tradicionais da modalidade na década de 1990, o Banespa. "Fomos vice-campeões da Copa Dan’Up pela Escola Estadual José Marques da Cruz e depois de uma peneira no Ibirapuera, fui treinar no Banespa", relata o economista.

Para ele, a magia do esporte não está apenas na disputa. "O vôlei, como outros esportes, é um imã para amizades e é, sem duvida, uma terapia social, além de ser uma das modalidades mais respeitosas, cordiais e inclusiva", comenta. O entusiasmo de Oliveira vai além da paixão por estar nas quadras distribuindo toques e cortadas. Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o empresário viu de perto a terceira medalha de ouro do time masculino do Brasil na história. "Acompanho muito a seleção brasileira e tive o prazer de ver a medalha de ouro ao vivo em 2016", recorda.

O diretor de arte e produtor musical Ricardo Batista | Foto: Arquivo Pessoal

Já o diretor de arte e produtor musical Ricardo Batista, 43 anos, divide a atividade profissional com o tempo disponível para o volei. "Em uma semana cheia, bato bola às segundas em um colégio, quartas na Associação Atlética Banco do Brasil [AABB/SP], sábados no vôlei de rua e domingo no Holiday, time que existe há 30 anos e foi o primeiro time que treinei aos 16 anos", conta. Fã de ícones como Marcelo Negrão, campeão olímpico na primeira medalha de ouro da seleção masculina do Brasil, Batista segue os torneios nacionais e se espanta com o desenvolvimento físico dos atletas da atualidade. "Gosto de acompanhar a Super-Liga Masculina e a evolução é absurda. Tenho 1,93 m e era considerado um garoto alto, mas sou pequeno para os padrões de hoje", analisa o atleta amador.

Há cerca de uma década ininterrupta praticando a modalidade, o produtor musical tem mantido a forma com o próprio time em treinamentos feitos a distância, mas sente falta das quadras. "Está sendo muito difícil, a distância dos amigos e de bater bola, mas estamos nos falando por grupos de WhatsApp e fazendo treinos físicos remotos", lamenta. Apesar de não ser um jogo de contato físico, Batista alega estar saudoso até das pequenas confusões em disputa. "Sempre dá aquela esquentada, existe aquela disputa sadia pela vitória e acertar uma bolada no amigo também é bem bacana para tirar um sarro", complementa.

A crise no esporte provocada pela pandemia do novo coronavírus tem afetado cada vez mais as modalidades, que já passavam por momentos de incerteza após a queda de investimento depois dos Jogos Olímpicos do Rio. O vôlei teve a Superliga interrompida antes do fim e muitos atletas ficaram sem contrato após o fim do vínculo com os clubes.

O problema atinge, inclusive, campeões olímpicos de 2016, que apesar de terem um ouro no currículo, vivem um momento de grande insegurança. Muitos times nem sequer sabem quando poderão retomar as atividades. Até por isso, esses profissionais estão de olho em clubes de fora do País e investem em outras áreas na expectativa de a situação econômica melhorar.

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Evandro, campeão com a seleção brasileira nos Jogos do Rio, se despediu do Sada Cruzeiro em maio, após quatro temporadas. Aguardando novas propostas, ele lançou uma marca de roupas em conjunto com a namorada, Bruna Lecardeli, e aposta nos estudos durante a quarentena.

"O mercado do vôlei não está igual aos outros anos. Ele está bem complicado. Alguns jogadores já fecharam novos contratos, mas grande parte segue sem clube. É difícil estar sem time até agora. Fico preocupado, sem saber o que fazer. Em compensação, estou tentando investir em outras áreas", contou em entrevista ao Estadão.

"Precisamos esperar para ver como o mercado vai reagir lá na frente. Mas estou seguindo em frente. Até abri a marca de roupas Eight BE e consigo dar bastante atenção para esse novo investimento. Também procuro focar nos estudos, realizar palestras, estudar o Instagram...Está bem interessante essa parte. Já o lado profissional, apesar de ser um campeão olímpico e um bom jogador, está bem complicado", lamentou Evandro.

No mesmo cenário está o técnico Rubinho, que comandava o Sesi-SP e foi auxiliar de Bernardinho na conquista olímpica de 2016. O clube não renovou os contratos do elenco profissional e ele acabou ficando sem um time para comandar. Portanto, também busca uma nova oportunidade no mercado. Até lá, o treinador está aproveitando o tempo livre para realizar encontros online com colegas de profissão, lives e também ministrar o curso nacional de treinadores junto à Federação Mineira de Voleibol.

"Estou afastado do Sesi desde maio. Antes, eles me avisaram que eu não ficaria na equipe em função dos problemas financeiros e reajustes que a instituição teria de fazer. Agora estou aguardando uma chance fora do Brasil. Não que eu queria sair daqui, mas acho que vou ter uma oportunidade melhor. Tenho um procurador que está analisando algumas negociações mais diretas. O importante é não desanimar", diz Rubinho.

Para ele, "existe um pouco mais de perspectiva fora do País". "Para quem está buscando uma nova oportunidade na carreira, o melhor cenário está fora do Brasil. Lá as coisas estão um pouco mais avançadas, já que eles tiveram a pandemia um pouco antes da gente."

Assim como Rubinho, o campeão olímpico Éder também percebeu que as melhores oportunidades para os atletas brasileiros estão surgindo em times estrangeiros. O central também se despediu do Sesi, mas assinou contrato com uma equipe alemã.

"O vôlei foi amplamente afetado pela pandemia. Hoje as pessoas estão pensando no seu bem-estar e o esporte acaba sendo voltado mais para a área do lazer das pessoas. Então, acaba não sendo uma prioridade e é o correto. Só que por outro lado, o vôlei já vinha com bastante dificuldade aqui no Brasil em função da crise. Tivemos bons campeonatos nos últimos anos, mas a Superliga não tinha mais o equilíbrio de bons times", diz o jogador.

"Acredito que o vôlei vai ter bastante dificuldade no próximo ano. É um momento para rever os nossos conceitos no Brasil e aproveitar essa crise como uma oportunidade para recomeçar de uma forma melhor. Ter mais projeção e visibilidade", continua. Apesar de ser campeão olímpico, Éder destaca que não foi fácil achar uma nova equipe. "Eu não arrumei um clube rápido e estava preocupado com a situação porque o tempo estava passando. Foi bem difícil. Todos estão passando por isso, por essa dificuldade, em razão dessa crise no Brasil. Estamos vendo muitos jogadores indo para o exterior justamente por esses fatores".

Apesar de acreditar que o vôlei terá de enfrentar mudanças após a crise, o levantador William, companheiro de Éder no Sesi, espera continuar no Brasil com o objetivo de fortalecer a modalidade no País. "Essa é a minha intenção", afirma o atleta, que está próximo de anunciar o seu novo clube.

"Ainda não fechei com nenhum time. Os clubes estão voltando aos poucos e os atletas dependem dessa reabertura para poder avançar numa negociação. Por esse motivo eu ainda não tenho nada concreto, apenas conversas prévias, até porque essas conversas já existiam, mas com todo esse cenário novo por causa da pandemia as coisas pararam e estão sendo retomadas aos poucos", explica.

Questionado sobre a possibilidade de não conseguir uma equipe e precisar sair do Brasil, William revela não ter receio. "Isso não passou pela minha cabeça. Talvez o Brasil esteja sofrendo um pouco mais e opções fora do País existem e são concretas, mas a minha ideia ainda é permanecer aqui", conta.

"Não é só o vôlei que está vivendo uma situação complicada, mas o esporte no geral e até outras áreas por causa da pandemia. Acredito que teremos de nos adaptar a uma nova realidade, entender o cenário e ver quais vão ser as medidas a serem tomadas de precaução para que o esporte possa voltar com segurança. Não sei se normalmente, mas da melhor maneira possível e atrativo como sempre foi", completa William.

O ano de 2020 começou com fortes emoções para o paraibano Álvaro Filho. O medalhista mundial, pan-americano e campeão mundial militar iria estrear nos Jogos Olímpicos. E logo ao lado do campeão dos Jogos Rio 2016, Alison Cerutti. Mas, em março, veio a pandemia de Covid-19 e tudo mudou. A Olimpíada foi adiada, e o atleta, contaminado.

Mas, depois de se curar, ele decidiu tirar algo bom dessa história. "Peguei o vírus há mais de um mês. E, agora, já recuperado, doei o plasma sanguíneo (parte líquida do sangue) para uma pesquisa aqui do Hemocentro de João Pessoa”, conta Álvaro. “A ideia surgiu nas redes sociais, quando vi muitos amigos pedindo ajuda. Acho que é nesse momento de dificuldades que as pessoas devem colaborar com o próximo e dar as mãos", comentou o atleta à Agência Brasil. Para orientar os interessados, o jogador publicou no seu perfil do Instagram os critérios para os interessados em participar dessa campanha.

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Álvaro lembrou dos dias em que conviveu com o vírus. "Comecei com uma dor na garganta, que foi evoluindo. Tive dores no corpo, quatro dias de febre. Mas depois foi passando. Tive também perda do olfato, não sentia cheiro de nada. Mas em oito, 10 dias, estava curado da doença”, recorda. Antes do início da pandemia, ele estava treinando com o parceiro Alison em Vitória, no Espírito Santo. “Vim para João Pessoa para ficar com a família, já que a gente não ia poder treinar na praia. Não conseguiria manter a rotina de preparação. Já faz uns dois meses que estou aqui com a Marcella, minha esposa”. Ela está grávida de cinco meses e o primeiro filho do casal tem previsão de nascer em outubro.

O anúncio de Serginho da sua aposentadoria do vôlei, neste fim de semana, rendeu a ele uma série de homenagens, agradecimentos e reconhecimento da importância do agora ex-jogador para a modalidade, sendo visto como o maior libero da história do Brasil.

Serginho construiu a sua trajetória de duas décadas na seleção brasileira tendo o técnico Bernardinho como grande parceiro. Ele era um dos jogadores de confiança do treinador, que prestou sua homenagem ao jogador que dirigiu na conquista de duas medalhas de ouro olímpicas.

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"A história de Serginho, o rapaz de Pirituba, que usou o esporte, o voleibol, como ferramenta de transformação de vida. A prova real de que é possível. Havendo oportunidades, com disciplina e muita determinação, é possível. Se transformou em um líder, inspirador, que pelo exemplo diário, guiava seus companheiros. E que com sua energia e fé inabalável não os deixou desistir. Líbero de função, símbolo maior do valor do time Um currículo único de títulos, 4 medalhas olímpicas, 2 ouros em Mundiais, 2 ouros em Copas do Mundo, 7 ouros em Ligas Mundiais, 1 ouro Pan-americano. Mas o troféu maior: ouro na vida! Filho, pai e amigo de ouro! Símbolo da força e do verdadeiro valor do esporte, transmissor de valores. Orgulho e gratidão. Do seu 'patrão'", escreveu o técnico em seu perfil no Instagram.

O levantador Bruninho também exaltou o ex-colega de seleção, o classificando como o maior nome da história do vôlei. "Você está se despedindo das quadras, mas o teu legado é o que você deixa para o mundo. É algo muito grande e bonito. Obrigado por ter me guiado sempre e me feito crescer como pessoa e jogador. Eu te amo demais meu irmão. Obrigado ao maior jogador de vôlei da história! Deus te abençoe nesse novo ciclo", publicou.

Lucarelli, campeão na Olimpíada do Rio ao lado de Serginho, exibiu sua admiração pelo colega, revelando que o libero é o seu maior ídolo do esporte. "Sérgio, Sérgio. Você sabe, minha família sabe, o mundo sabe, você é meu maior ídolo! Sendo simplesmente você, nos ensina a correr atrás dos nossos sonhos e lutar por eles, nos ensina que extrema competência e simplicidade podem andar lado a lado! Poucas pessoas sabem, mas em muitos momentos em 2016, pós lesão, foi você que me fez acreditar que seria possível, em momentos que até eu duvidava! Obrigado por tudo, pelos conselhos, pela honra de jogar ao teu lado, você é o maior da história! Te amo, irmão", disse.

A ex-jogadora Fabi, que atuava na mesma posição de Serginho, foi mais uma figura de peso do vôlei a definir Serginho como maior nome da história da modalidade. "Você me emociona desde a primeira vez que te vi jogar! Você me emociona em cada lance, cada defesa, cada passe magistral! Você me emociona com sua garra, seu amor por tudo que faz. Você me emociona e inspira em cada olhar para um companheiro ou pra bola, que também parecia ter uma relação diferente com o Serginho. Você me emociona quando diz que é só mais um, fazendo o que ama. Você me emociona com sua simplicidade e simpatia. Obrigada por me emocionar todo esse tempo", postou.

"Você é história, você é histórico, você é o maior que vi jogar. Um dia, vou poder dizer pra minha filha, conheci o cara bem de pertinho, vi ele treinar, jogar. Nos tornamos amigos! E pude estar presente, na sua última conquista olímpica! E para variar, você me emocionou demais naquele dia! Obrigada, te amo, da sua fã, Fabi", concluiu Fabi.

A oposta Natália reforçou as homenagens a Serginho. "Escada, hoje você se despede das quadras, mas seu legado e todos seus ensinamentos ficarão para sempre! Obrigada por ter sido exemplo, não só dentro das quatro linhas, mas um exemplo de vida! Sou grata por ter te visto jogar de perto! Parabéns por todas suas conquistas e pelo ser humano incrível que você é!! Que história, meu querido, que história! O voleibol, o esporte e todos nós sentiremos saudades de te ver em quadra! Todo sucesso do mundo nesse novo ciclo. Obrigada, Escada!, escreveu.

Serginho, de 44 anos, deixa o esporte tendo no currículo quatro medalhas olímpicas, sendo duas de ouro, conquistadas em 2004 e 2016, e duas pratas, em 2008 e 2012. E também foi campeão mundial em 2002 e 2006. Na última temporada, vinha defendendo o Vôlei Ribeirão (SP). Seu último jogo foi em 7 de março, a vitória por 3 sets a 2 sobre o Minas, em Belo Horizonte, pela Superliga Masculina, que foi encerrada precocemente e sem um campeão por causa do surto de coronavírus.

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e os clubes participantes da Superliga Masculina se reuniram por videoconferência nesta segunda-feira e definiram, após votação, pela proposta apresentada pela entidade desde o primeiro momento: o final da temporada 2019/2020 em virtude da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Votaram pelo fim da competição os seguintes clubes: Vôlei Renata-SP, SEM Taubaté Funvic-SP, Pacaembu/Ribeirão Preto-SP, Vôlei UM Itapetininga-SP, Ponta Grossa Vôlei-PR, Denk Academy Maringá Vôlei-PR e Sesc RJ, além da Comissão de Atletas, representada pelo presidente Raphael Oliveira.

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Outros cinco clubes preferiram a continuidade da Superliga, mas não foram atendidos. São eles: Sada Cruzeiro-MG, Fiat/Minas-MG, América Vôlei-MG, Apan Blumenau-SC e Sesi-SP.

"O cenário no esporte brasileiro é preocupante neste momento de pandemia. Temos que continuar trabalhando juntos no sentido de continuidade da nossa modalidade. O melhor a ser feito agora é encerrar todas as atividades e cuidar da saúde dos nossos atletas e de todos os envolvidos na competição. Ficamos satisfeitos que a maioria tenha pensado desta forma", disse Renato D´Avila, superintendente de competições de quadra da CBV.

Sem a definição de um campeão, a Superliga Masculina é encerrada faltando uma rodada para o final da fase de classificação - ela deveria ter sido jogada em 14 de março. Na tabela de classificação, após 21 rodadas, o Taubaté era o líder, seguido de perto pelo Sada Cruzeiro.

A Superliga Feminina já havia sido encerrada após a reunião realizada no dia 20 de março, com os 12 clubes participantes, da mesma forma através de uma votação. Na ocasião, foram sete votos a favor e apenas dois contra - apenas Itambé/Minas-MG e Sesi Vôlei Bauru-SP pediam a permanência da competição.

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) decidiu por votação nesta quinta-feira, após reunião por videoconferência com os 10 clubes participantes, que a Superliga Feminina está encerrada por conta da pandemia do novo coronavírus, denominado Covid-19. Ao todo, seis times e a Comissão de Atletas votaram pelo fim do campeonato, enquanto que dois votos pediam a permanência da competição - Flamengo e Pinheiros não opinaram sobre essa questão porque não estariam mais na disputa dos playoffs.

Com a decisão final, a temporada 2019/2020 está encerrada, sem campeão, respeitando a atual classificação. "Mais uma vez colocamos nossa opinião, pelo fim do campeonato visando o bem de todos os envolvidos, e demos direto de voto aos clubes. A maioria demonstrou pensar como a CBV e está decretado o fim desta temporada", afirmou Renato D’Avila, superintendente de Competições de Quadra da CBV.

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Assim, a temporada termina desta forma: Dentil/Praia Clube (MG), Sesc RJ, Itambé/Minas (MG), Sesi Vôlei Bauru (SP), Osasco Audax São Cristóvão Saúde (SP), São Paulo/Barueri (SP), Fluminense (RJ), Curitiba (PR), Pinheiros (SP), Flamengo (RJ), Valinhos Vôlei (SP) e São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP).

A CBV, que conta com um comitê de crise composto por área técnica, médica e jurídica, entre outros, apresentou a proposta pela conclusão do campeonato, já que a preocupação da entidade com a saúde está acima de qualquer outra questão. Após a decisão, a entidade recomendou que todos os clubes liberem suas atletas de treinos e que as mesmas permaneçam em casa, seguindo as recomendações das autoridades da saúde.

Além do encerramento, foi decidido que a temporada 2020/2021 da competição não terá ranking e que o número limite de contratações de estrangeiras aumentou para três atletas. "Em relação à decisão pelo ranking e pelas estrangeiras, houve um equilíbrio maior na votação, mas também está tudo definido. Sentimos muito por ver a Superliga terminar dessa forma, mas sabemos que é absolutamente necessário", declarou Renato D´Avila.

A noite de quinta-feira (20) foi de derrotas para os jogadores do Sesc-RJ. Batidos dentro de quadra, no Rio, pelo Sada Cruzeiro por 3 sets a 1, em partida da Superliga Masculina, foram comunicados de algo bem pior: o time será extinto ao fim do torneio nacional. A equipe feminina, comandada por Bernardinho, seguirá em atividade.

"O Sesc-RJ comunica a conclusão do projeto do time masculino de vôlei após o término da Superliga 19-20. Ao desejar sorte aos jogadores e comissão técnica, a instituição agradece o empenho e dedicação de todos na defesa dos valores do Sesc-RJ, tanto dentro, como fora de quadra", afirma o comunicado divulgado pelo Sesc-RJ.

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A equipe carioca será dissolvida, com a liberação de jogadores e membros da comissão técnica, mas há uma exceção. O técnico Giovane Gavio continuará vinculado à instituição, participando de projetos socioeducativos ao lado de alunos, assim como de palestras para seus pais.

"O técnico Giovane Gavio permanece no Sesc-RJ com o objetivo de dedicar esforços ao esporte de cunho socioeducativo. Na nova fase, ele participará ainda mais de vivências com os alunos de vôlei da instituição, ministrará palestras para pais e familiares das crianças sobre o esporte como fonte de educação e transformação social e, para os instrutores, o objetivo é alinhar tecnicamente a metodologia do ensino de vôlei com base nos valores educacionais do esporte. Haverá também a maior participação em capacitações, bate papos e vivências para alunos e professores de instituições parcerias do Sesc-RJ e escolas públicas", acrescentou o Sesc no seu comunicado.

O Sesc-RJ é o terceiro colocado na Superliga Masculina, com 38 pontos somados em 13 vitórias e cinco derrotas. É, inclusive, a mesma posição da equipe feminina. "O time de vôlei feminino será mantido e segue seu trabalho nas quadras e nas ações de estimulo à pratica esportiva", conclui a nota.

RESULTADOS - No dia de jogos da Superliga, além do triunfo cruzeirense, o Minas derrotou o Sesi-SP por 3 a 0, o América fez 3 a 2 no Blumenau, mesmo placar do triunfo do Ponta Grossa sobre o Maringá. E o Taubaté bateu o Vôlei Renata, de Campinas, por 3 a 1.

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Considerado um dos maiores jogadores de vôlei da história, Giba atualmente mora na Polônia e afirma não pensar em voltar tão cedo para o Brasil. Em entrevista ao Estado, o ex-jogador comenta sobre o seu trabalho na Federação Internacional de Voleibol (FIVB), relembra o próprio caso de doping e se esquiva sobre o novo código disciplinar da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês).

Recentemente, a reportagem informou que o código disciplinar da Wada prevê que, a partir de 2021, atletas não serão mais suspensos por doping em caso de drogas de uso social, como maconha e cocaína. Você concorda com essa decisão?

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Peço desculpas, mas eu não falo sobre isso. Hoje eu represento uma instituição e até ter algo em nossas reuniões eu não tenho como falar porque não sei a posição de nada. Hoje não sou o Giba, eu represento a Federação Internacional de Voleibol. Então, não posso falar até ter algo concreto da minha instituição.

Neste mês você participou de uma reunião da FIVB na Suíça. Por lá, discutiram o código da Wada?

A minha reunião na verdade era única e exclusivamente voltada para os atletas. Eu tenho que ir lá para fazer o calendário do ano que vem e como as coisas vão acontecer. Isso não é o meu departamento. Não teve absolutamente nada. Fizemos apenas o calendário de 2020. Temos outra reunião em janeiro e talvez lá vamos ter algum conhecimento a respeito de todo esse processo.

Anos depois do seu exame antidoping testar positivo para maconha, a sua visão sobre o assunto mudou?

Foi o que eu falei desde a coletiva de imprensa em 2003. Eu levantei a mão e disse: "Eu errei". Eu sei que eu sou uma figura pública, sou um espelho para muita gente. Foi depois disso que eu vi realmente o que era o Giba para as pessoas e sabia que não poderia errar novamente. Eu falo abertamente. Foi um divisor de águas, onde eu soube quem eu era e o que eu representava para uma nação. Antes disso, eu não tinha essa visão porque ainda era muito moleque, não só no esporte, mas na vida. Depois, entendi e vim crescendo ao longo do tempo para entender. E isso eu sempre falei. Agora em questão esportiva é outra coisa que vai ser discutida no começo do ano que vem e eu também pretendo falar disso depois. Até agora, não foi discutido nada, então eu não tenho nada para dizer.

Como está o seu trabalho na FIVB?

Eu continuo falando com os atletas, vendo o que é melhor e o que não é. Sou uma ponte entre a Federação Internacional, que sempre foi vista como uma instituição que os atletas não tinham condições de chegar. Hoje eles têm uma voz comigo e com a comissão inteira.

Como avalia o trabalho do Renan Dal Zotto na seleção brasileira masculina?

O Renan foi o meu técnico em 1996. Posso dizer que os resultados estão aí. Acho que a minha geração acostumou muito mal o Brasil em só ganhar. Então, segundo lugar para o brasileiro não tem muito valor, mas deveria ter. Eu continuo achando que o trabalho dele está maravilhoso. Os atletas que estão lá, a maioria deles, eu tive a oportunidade de jogar e de passar a experiência que eu ganhei ao longo de todos esses anos e tenho certeza que são pessoas de bom caráter e que lutam pela bandeira do Brasil.

O que espera do Brasil nos Jogos Olímpicos de 2020?

Espero estar na final de novo. Se vai ser campeão de novo é outra coisa. Mas espero que eles estejam na final.

Você está morando na Polônia. Por qual motivo mudou de país?

Eu tenho o projeto do "Gibinha" no Brasil e fui convidado por uma empresa polonesa para vir trabalhar aqui. Estou aqui desde junho do ano passado. Aceitei o desafio. Hoje a empresa infelizmente resolveu mudar para o handebol, mas os projetos que eu fiz e as escolas que eu visitei continuam me convidando para voltar, então eu estou bem tranquilo com isso. A sementinha foi plantada.

O projeto social na Polônia rendeu frutos?

Diante de todos os trabalhos de caridade que eu fiz, acabei recebendo um prêmio no último dia 16 de dezembro com o presidente do país, o primeiro-ministro e a com a primeira-dama na categoria "caridade". Para se ter uma ideia, eu fiquei na frente do Robert Lewandowski, que é o Neymar da Polônia. Realmente todo esse trabalho que eu fiz durante os últimos oito meses visitando escolas foi bem bacana.

Qual é a diferença entre viver no Brasil e na Polônia?

Tem uma diferença muito grande principalmente em casos como assédio sexual, abuso de crianças e tudo relacionado a drogas. Tudo isso é muito mais pesado aqui. Até porque o projeto funciona em locais de risco. Na Polônia, a escola vai das oito da manhã até às quatro da tarde e no período em que as crianças ficariam na rua elas estão praticando esporte. Aqui o esporte é levado muito a sério as escolas públicas parecem as particulares no Brasil. As pessoas conseguem ver a Polônia como um local para visitar, mas deveriam começar a olhar com outros olhos. É um país muito desenvolvido e que está em crescimento e que ainda possui muitas oportunidades.

Como é a sua rotina?

Eu faço visitas nas escolas e falo com as crianças. O mais importante é o seguinte: é caridade. Não é uma coisa que eu tenho lucro financeiro. É como o "Gibinha" no Brasil. Aqui, eu trabalho para divulgar o voleibol e o meu negócio principal é como presidente da comissão dos atletas mundiais na Federação Internacional de Vôlei. Faço muito mais home office porque tem os relatórios de quando eu falo com os jogadores e pelo menos duas vezes por semana essas visitações nas escolas para manter o projeto vivo e mostrar que realmente o esporte pode tirar as crianças da rua, das drogas e da rotina de violência nas grandes cidades.

E as relações familiares?

Está tudo ótimo. Eu continuo vendo os meus filhos regularmente. Eles estão morando na Romênia. Fica até mais perto para vê-los.

Pensa em voltar para o Brasil?

Eu não sei. Hoje eu acho que não voltaria. Não tenho nenhuma proposta de trabalho no Brasil. Na Europa eu estou com uma oferta e uma demanda de visitação em federações. Através da Federação Internacional eu fui para a Eslovênia, Marrocos... Eu sou meio que um embaixador também deles, então aqui está tudo mais perto. Do Brasil você faz um voo e demora por exemplo 12 horas. Por isso eu também escolhi a Polônia, é um país central.

O astro da seleção francesa masculina de vôlei Earvin N'Gapeth, de 28 anos, foi preso na madrugada de segunda-feira, em casa noturna de Belo Horizonte acusado de importunação sexual. O jogador, do time russo Zenit Kazan, atuou pela equipe no Mundial de Clubes disputado em Betim, nos arredores de Belo Horizonte, competição encerrada no fim de semana com vitória do time italiano Civitanova, que bateu os brasileiros do Cruzeiro. O Zenit Kazan ficou em terceiro lugar. N'Gapeth foi levado para o presídio Nelson Hungria, em Contagem, ainda nesta segunda-feira, por volta das 16h30.

A justiça fixou em R$ 50 mil a fiança para soltura do jogador de Earvin N'Gapeth. O advogado do atleta, Dino Miraglia, afirmou que o pagamento será feito. A fiança foi determinada em audiência de custódia conduzida pela juíza Fabiana Cardoso Gomes Ferreira no Fórum Lafayette, a primeira instância da justiça em Minas Gerais.

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O jogador responderá o processo em liberdade e terá que voltar ao Brasil para audiências, segundo informações do Fórum Lafayette. Conforme o advogado do atleta, N'Gapeth já retornou ao presídio Nelson Hungria. A soltura irá ocorrer assim que comprovado o pagamento da fiança.

A polícia foi chamada à casa noturna, por volta das 2h. Uma mulher de 29 anos, que não teve o nome revelado, afirmou que o jogador francês lhe deu um tapa nas nádegas. A vítima relatou que estava indo embora junto com o namorado e um amigo, quando isso ocorreu. Uma testemunha confirmou o relato da mulher. Aos policiais, o jogador francês disse que o tapa é comum entre homens ou mulheres em seu país, e também no vôlei, e que isso não configuraria nenhum tipo de agressão ou ofensa.

O jogador, que estava em um camarote com amigos, disse ainda que confundiu a mulher com uma conhecida e que, imediatamente após perceber o equívoco, pediu desculpas, que acabaram não sendo aceitas. A ocorrência foi registrada na Delegacia de Mulheres como importunação sexual, com pena de um a cinco anos de prisão.

Segundo informações da Polícia Civil, a legislação não prevê, para esse tipo de crime, pagamento de fiança na delegacia para liberação do acusado. A decisão de permanência na prisão, ou pagamento de fiança caberá exclusivamente ao juiz na audiência de custódia. O advogado de N'Gabeth, Dino Miraglia, disse nesta terça que estava no Fórum Lafayette, a primeira instância da justiça mineira, aguardando o início da audiência, e que, por isso, não poderia falar com a reportagem.

Depois de encerrar a fase de grupos com três derrotas em três jogos, Praia Clube e Minas Tênis Clube, ambos de Uberlândia (MG), venceram pela primeira vez no Mundial de Clubes de Vôlei Feminino, que está sendo disputado na cidade de Shaoxing, na China, e vão disputar o quinto lugar da competição.

O primeiro a entrar em quadra foi o Praia Clube. A equipe mineira superou o Guangdong, da China, no duelo que começou na noite de sexta e terminou na madrugada deste sábado, por 3 sets a 0 - parciais de 25/22, 25/20 e 25/14. A dominicana Brayelin Martinez anotou 16 pontos e foi a maior pontuadora da partida, seguida de Fernanda Garay, com 14 pontos.

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Mais tarde, na metade da madrugada deste sábado, o Minas Tênis Clube, que também havia perdido todos os seus jogos na fase inicial do campeonato, venceu o rival local Tianjin Bohai Bank, por 3 sets a 0, com parciais de 25/23, 28/26 e 25/19.

O jogo coletivo foi fundamental para o primeiro triunfo do Minas no torneio. Individualmente, quem mais brilhou foi Thaisa, maior pontuadora, com 15 pontos. A venezuelana Roslandy Acosta virou 14 bolas e também teve boa atuação. Bruna Honório contribuiu com 13 pontos e Vivian Pellegrino, com 10.

Com os seus primeiros resultados positivos, as equipes brasileiras se enfrentarão na disputa pelo quinto lugar. A partida está marcada para este domingo, às 3 horas (de Brasília).

SEMIFINAL - Na primeira das semifinais disputada na manhã deste sábado, o Conegliano, da Itália, derrotou o Vakifbank Istambul, da Turquia, por 3 sets a 2 - parciais de 25/23, 20/25, 25/23, 21/25 e 23/21 - e se garantiu na grande final do Mundial.

A equipe italiana aguarda o vencedor do duelo entre Novara, da Itália, e Eczacibasi Vitra Istambul, da Turquia, para saber quem vai enfrentar na decisão, que está marcada para este domingo, às 9 horas, (de Brasília), logo depois da disputa pelo terceiro lugar, que será às 6 horas.

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