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O vulcão italiano Etna despertou, lançando lava, embora o tempo nublado impedisse ver o espetáculo da erupção do mais alto vulcão ativo da Europa, situado na Sicília (sul).

O Instituto Nacional de Geofísica (INGV) destacou que o vulcão estava em processo de "projeção ativa" de lava em fusão e cinzas.

A erupção começou na quinta-feira e, embora seja de baixa intensidade, continua representando um problema de segurança para quem subir pelos flancos do vulcão, que tem 3.295 metros de altitude.

A última erupção do Etna ocorreu em dezembro.

Esta nova erupção não parece ser uma ameaça nem para as zonas habitadas, nem para o aeroporto da cidade de Catania.

Um novo terremoto, desta vez de magnitude 3.5 na escala Richter, atingiu a província de Catânia, na região italiana da Sicília, onde fica o vulcão Etna, nesta sexta-feira (4).

Segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), o sismo ocorreu por volta de 5h10 (horário local), com epicentro a sete quilômetros da cidade de Ragalna. Não há registro de danos ou vítimas.

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Em um período de sete horas, a região contabilizou ao menos sete tremores entre 2.3 e 3.0 de magnitude. A atividade sísmica é provocada por uma erupção no Etna, maior vulcão ativo da Europa, iniciada em 24 de dezembro.

O terremoto mais forte até o momento ocorreu no último dia 26, com magnitude 4.8 na escala Richter. 

Da Ansa

Um terremoto de 4,8 graus na escala Richter atingiu na madrugada desta quarta-feira (26) o norte da província de Catania, na Sicília, e deixou 10 feridos e imóveis destruídos. O tremor, sentido às 3h18 locais (0h18 de Brasília), foi provocado pelo vulcão Etna, que entrou em atividade na última segunda-feira (24).

De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), o terremoto foi registrado a 1 quilômetro de profundidade, com epicentro próximo às cidades de Viagrande e Trecastagni. O tremor de terra causou pânico na população de Catania, que abandonou suas casas e correu para a rua no momento do fenômeno.

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"Sobrevivemos por um milagre", disse uma família de quatro pessoas, depois que as paredes da residência caíram. "Estávamos dormindo e, quando acordamos, vimos as paredes caindo", relataram.

O vulcão Etna começou a expelir colunas de cinza no último dia (24), levando ao fechamento parcial do aeroporto de Catania. As atividades do vulcão já tinham provocado uma série de tremores de 4 e 4,3 graus, mas nenhum deles causara danos até agora.

Da Ansa

O vulcão Etna, no sul da Itália, está em atividade nesta segunda-feira (24), expelindo nuvens cinzas e colocando em alerta as autoridades e a população.

Foi convocada uma reunião da Divisão de Crises para ainda hoje. Até o momento, o aeroporto de Catania opera normalmente, sem prejuízos para os passageiros em trânsito em vista das festas de fim de ano.

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De acordo com fontes locais, uma fratura eruptiva se abriu pela manhã na base da cratera sudeste do vulcão. Os sensores do Instituto de Geofísica e Vulcanologia local registraram, a partir das 9h de Roma, uma série de movimentações sísmicas, sendo a mais forte de 4 graus de magnitude na Sicília.

Da Ansa

Quase 4.000 pessoas abandonaram suas casas nesta segunda-feira, 19, após uma nova erupção do Vulcão de Fogo, perto da capital da Guatemala, o que levou as autoridades a declarar alerta vermelho na região. Em junho, a erupção deste vulcão provocou 194 mortes.

O alerta foi declarado no município de Escuintla depois que o vulcão iniciou no domingo a quinta fase eruptiva do ano, com lavas e colunas de cinzas, informou a Coordenadoria Nacional para a Redução de Desastres (Conred).

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De acordo com a Conred, foram evacuadas 3.925 pessoas, 3.419 delas de vilarejos do departamento (província) de Escuintla, onde já foram habilitados três abrigos para os quais foram transferidos 2 mil moradores. Além disso, a erupção já afeta as rotinas de 76.145 pessoas.

A Conred informou, no entanto, que 300 famílias que residem no vilarejo de Chuchú, em Escuintla, não quiseram deixar seus lares apesar da convocação das autoridades.

Os apelos de retirada provisória afetam 10 comunidades dos Departamentos mencionados, próximas do vulcão de 3.763 metros de altura e que fica 35 km ao sudoeste da Cidade da Guatemala.

O vulcão gera fluxos piroclásticos e uma coluna de cinzas que alcança os 5.200 metros de altitude, enquanto o material incandescente chega a mil metros sobre a cratera do vulcão, explicou o Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e Hidrologia (Insivumeh) da Guatemala.

O Vulcão de Fogo iniciou no domingo o quinto ciclo eruptivo do ano. A quarta fase eruptiva do vulcão de Fogo foi registrada entre 6 e 9 de novembro, sem vítimas nem danos.

No último 3 de junho o vulcão teve uma potente erupção que provocou uma avalanche de material ardente que devastou a comunidade San Miguel Los Lotes, deixando 194 mortos, 234 desaparecidos e afetando mais de 1,71 milhão de pessoas.

Junto com o Vulcão de Fogo, também permanecem ativos na Guatemala os vulcões Pacaya, 20 km ao sul da capital, e o Santiaguito, 117 km ao oeste, que aumentaram sua atividade mas sem entrar em fase eruptiva. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

O número de mortos no terremoto e no subsequente tsunami que atingiram na última sexta-feira (28) a ilha de Sulawesi, na região central da Indonésia, subiu para 1.407, segundo as autoridades locais.

O balanço de vítimas deve continuar aumentando, já que centenas de corpos ainda estão sob os escombros ou desaparecidos. A cidade de Palu, a mais afetada pela tragédia, possui áreas em que as equipes de resgate não conseguiram acessar.

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Para ajudar na busca por sobreviventes, o governo da Austrália informou que enviará mais de 50 médicos à Indonésia, como parte de um pacote de ajuda de US$ 3,6 milhões.

"Trabalharemos de perto com o governo indonésio para garantir que o apoio que estamos oferecendo seja altamente direcionado", informou a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Marise Payne.

A Organização das Nações Unidas (ONU), por sua vez, relatou que as "necessidades são enormes" na Indonésia, com as pessoas exigindo abrigo, água potável, alimentos, combustível e atendimento médico de emergência.

Os sobreviventes já estão sendo evacuados da região afetada pelo terremoto e pelo tsunami. Um avião de transporte militar levou dezenas de pessoas, principalmente feridos que precisavam de mais cuidados, para uma área segura. Fontes oficiais afirmaram que sete aeronaves estão prontas para realizar os trabalhos de evacuação.

Erupção - Para piorar a situação do país asiático, o vulcão Soputan, também localizado na província de Sulawesi, entrou em erupção nesta quarta-feira (3). O fenômeno formou uma coluna de fumaça e cinzas que atingiram uma altura de quase 6 mil metros.

As autoridades locais aconselharam a população a evitar uma área de até 6,5 quilômetros a sudoeste do vulcão. Elas também alertaram os controladores de tráfego aéreo sobre os riscos ocasionados pela nuvem de cinzas.

Um vulcanologista do governo afirmou que é possível que a erupção tenha sido causada pelo terremoto de magnitude 7.5 na escala Richter que atingiu a região, o mesmo que foi responsável pelo tsunami.

"Pode ser que este terremoto tenha desencadeado a erupção, mas temos visto uma elevação na atividade vulcânica desde julho, e isso começou a aumentar na segunda-feira. Mas ainda não podemos dizer que há uma ligação direta, já que a montanha está muito distante", afirmou.

O porta-voz da agência nacional para desastres, Sutopo Purwo Nugroho, disse que as cinzas provocadas pelo Soputan não estão indo para a cidade de Palu e não afetarão o trabalho das equipes de resgate. Nugroho também denunciou alguns vídeos falsos que estão circulando nas redes sociais sobre a erupção. Neles, indonésios aparecem fugindo de uma grande fumaça negra e de um longo rio de lava.

A Indonésia é um arquipélago de mais de 250 milhões de pessoas, e os sismólogos do governo monitoram mais de 120 vulcões ativos. O país fica em uma região conhecida como "Círculo de Fogo do Pacífico", por causa de sua intensa atividade sísmica e vulcânica. 

Da Ansa

Mais de 500 turistas estão presos no Monte Rinjani, graças a deslizamentos de terra causados pelo terremoto de magnitude 6.4 na escala Richter que atingiu a ilha de Lombok, na Indonésia, no último domingo (29).

O balanço de vítimas da tragédia subiu para 15, depois de um estudante morrer em mais um deslizamento.

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Segundo o diretor do Parque Nacional do Monte Rinjani, Sudiyono, mais de 800 pessoas tinham se registrado para escalar o vulcão naquele dia e foram surpreendidas pelo terremoto. Somente 300 conseguiram descer para o vale.

"De acordo com as informações que recebemos dos sobreviventes, mais de 500 pessoas ainda estão presas na montanha e se encontram perto do lago vulcânico Segara Anakan", afirmou Sudiyono. As equipes de socorro trabalham sem descanso e devem chegar aos turistas na tarde desta segunda-feira (30). 

Da Ansa

Mais nove corpos de vítimas da erupção do Vulcão de Fogo da Guatemala foram identificados, segundo o Instituto Nacional de Ciência Legista (Inacif). Com isso, o número de mortos subiu para 156.

O Inacif comunicou ainda que a idade das vítimas varia entre três e 64 anos. Além disso, a atividade vulcânica nos dias posteriores deixou ao menos 268 desaparecidos e 2.839 desabrigados.

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A erupção foi a maior do país nos últimos anos, e destruiu 186 casas, duas pontes, uma estrada e uma escola. 

 

Os desaparecidos pela potente erupção do Vulcão de Fogo, na qual também morreram 113 pessoas no sul da Guatemala, subiu de 197 para 332 após um "cruzamento" de informações, informou nesta quarta-feira (4) a defesa civil, enquanto voluntários civis denunciam que são cerca de 3.000.

A atualização oficial foi feita "após revisar 176.144 registros de diferentes entidades e verificar as listas de pessoas que estão nos abrigos", informou a jornalistas David de León, porta-voz da Coordenadoria Nacional para a Redução de Desastres (Conred).

O funcionário explicou que a nova cifra de 332 desaparecidos na tragédia foi estabelecida com um "cruzamento de informações" recebidas por 11 meios, entre eles o site da instituição, a Cruz Vermelha Guatemalteca, a Procuradoria-Geral da Nação, a prefeitura de Escuintla e o Instituto Nacional de Estatísticas.

O vulcão de Fogo, de 3.763 metros de altura e situado 35 km ao sudoeste da capital, registrou em 3 de junho uma potente erupção seguida de um deslizamento de material vulcânico quente que soterrou a comunidade San Miguel Los Lotes, na cidade de Escuintla.

Devido à erupção, 3.643 pessoas de San Miguel Los Lotes e outras aldeias vizinhas estão em abrigos.

De León apontou que das 332 pessoas reportadas desaparecidas, 205 são de San Miguel Los Lotes, 102 da vizinha aldeia El Rodeo e o resto de comunidades próximas.

Organizações de voluntários que ajudam as famílias a buscarem os desaparecidos rejeitaram as cifras oficiais e denunciaram que há milhares as vítimas soterradas.

Sofía Letona, do grupo Antigua al Rescate, assegurou a jornalistas que, com base em entrevistas com afetados e outras avaliações, o número de desaparecidos chega a 2.900.

A "cifra oficial" de mortos pela tragédia continua em 113, das que 85 foram identificados e três morreram em hospitais no exterior. A autoridade forense trabalha na identificação de outras 25 enquanto verifica 78 casos de restos encontrados na chamada "zona zero".

Parentes de vítimas da erupção do Vulcão de Fogo, que sepultou a comunidade San Miguel Los Lotes, no sul da Guatemala, entraram nesta quinta-feira (7) no marco zero, após uma suspensão temporária dos trabalhos de busca.

"Como já pararam a busca (temporariamente) decidimos vir procurar, considerando que faltam forças", disse à AFP William Chávez, na comunidade devastada no domingo por uma avalanche de pedras e terra que desceu do vulcão.

O homem, visivelmente esgotado, perdeu um irmão, sua cunhada e um sobrinho de quatro anos na tragédia, os quais já buscou em hospitais, abrigos e no necrotério.

Autoridades guatemaltecas mantinham suspensos nesta quinta-feira os trabalhos de busca de vítimas por conta das fortes de chuvas que atingiram a região, 35 quilômetros da capital, além da dificuldade de chegar ao interior das casas porque o material vulcânico ainda está quente.

"Já não vamos recuperar completos (os corpos), mesmo que seja em pedaços que os encontremos", comenta resignado à AFP Luis Vásquez, ao aceitar a entrada de maquinário pesado para demolir a casa e buscar os restos mortais de sete familiares que perdeu na erupção.

Tem dúvidas de conseguir encontrar dentro da casa os restos de três adultos e quatro crianças porque as altas temperaturas podem ter incinerado os corpos.

Vásquez reconhece que se conformaria em encontrar algumas "partes" de seus familiares para poder lhes dar um enterro digno no cemitério de Escuintla.

A erupção de domingo provocou uma avalanche de fluxos piroclásticos que transbordaram por uma ladeira natural do vulcão, deixando 100 mortos, quase 200 desaparecidos e cerca de 12 mil evacuados.

"O sol está queimando, a areia está queimando. Custa muito" buscar, acrescentou Chávez, que entrou na área apesar da restrição anunciada pela polícia.

Perto dali, Alex Fuentes, de 42 anos, ajuda seu amigo Renato a buscar sua esposa e três filhos desaparecidos. Assinalam que tinham "a esperança" de que os quatro estivessem abrigados em um guarda-roupa de madeira que ficou praticamente soterrado.

Renato, que se protege do sol com um boné vermelho, encontrou apenas o documento de identidade de sua esposa María.

Subiu para 99 o número de mortos na erupção do Vulcão de Fogo, na Guatemala, segundo um novo balanço divulgado pelo Instituto Nacional de Ciências Forenses.

No entanto, a estatística tende a aumentar, já que 197 indivíduos estão desaparecidos. A erupção, que também causou a evacuação de milhares de cidadãos, ocorreu no início da semana.

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Com 3.763 metros de altura, o vulcão fica entre os departamentos de Chimaltenango, Escuintla e Sacatepéquez e gerou colunas de fumaça de até cinco quilômetros de altura.

Além disso, cobriu vilarejos inteiros com cinzas, em uma tragédia que vem sendo comparada à erupção do Vesúvio que devastara a antiga cidade romana de Pompeia, em 79 d.C. 

Da Ansa

O número de mortos após a erupção do Vulcão de Fogo na Guatemala, que expeliu grandes colunas de fumaça e fragmentos em uma área rural do país, subiu para 62 nesta segunda-feira (4). Ainda de acordo com as autoridades, há um número não determinado de pessoas desaparecidas.

A movimentação vulcânica começou pouco antes do meio-dia (15 horas de Brasília) do domingo (3), lançando cinzas e rochas a 4,5 mil metros acima do nível do mar. As cidades próximas sofreram com a fumaça pesada e com o fluxo de pedras que desceram pelos flancos do vulcão, atingindo casas e estradas.

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Segundo a Agência de vulcanologia da Guatemala, a erupção diminuiu por volta das 22h (1h desta segunda-feira, em Brasília). De acordo com o porta-voz da agência, David de León, os primeiros corpos foram encontrados na comunidade San Miguel Los Lotes.

Autoridades informam que 21 casas foram destruídas no Havaí pela lava que flui do vulcão Kilauea, com base em uma vistoria aérea realizada pelo corpo de bombeiros.

Os moradores de Leilani Estates ainda têm permissão para retornar rapidamente ao local para coletar medicamentos, animais de estimação e outros itens essenciais. Não são permitidas crianças na área.

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Autoridades disseram que a rocha fundida, o gás tóxico e o vapor estão explodindo através de aberturas no solo criadas pelo vulcão.

O Observatório de Vulcões do Havaí informou que oito aberturas vulcânicas foram abertas no bairro residencial Big Island desde quinta-feira. Fonte: Associated Press.

O vulcão Kilauea entrou em erupção no Havaí nesta quinta-feira (3) levando autoridades a evacuar casas nas regiões próximas. Segundo oficiais, vapor e lava saíram de uma rachadura em Leilani Estates, região que fica perto da cidade de Pahoa, na Ilha Grande. A erupção veio após dias seguidos de terremotos no distrito de Puna. Uma escola local foi fechada e diversas estradas ficaram danificadas após os constantes abalos.

Imagens da TV local mostram lava saltando a uma altura de 46 metros, além de uma linha de fogo se espalhando por uma área de cerca de 200 metros, atrás de uma casa.

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Durante a semana, oficiais alertaram a população sobre uma possível necessidade de se evacuar a área por causa do risco de erupção. Os moradores de Leilani Estates tiveram de sair de suas casas. De acordo com o censo de 2010 dos EUA, a região tem cerca de 1,5 mil habitantes.

Num primeiro momento, Leilani Estates aparenta ser a região mais afetada, mas os cientistas explicaram que novas rachaduras podem aparecer e levar lava para outros locais.

A agência de defesa civil do Condado do Havaí fechou a área aos visitantes na terça-feira e suspendeu a chegada de turistas.

Nos últimos anos, a maior parte das atividades vulcânicas de Kilauea não era explosiva. Em 1924, uma erupção lançou lava e pedras para o ar, deixando um homem morto.

Um vulcão em uma ilha da Papua Nova Guiné, no Sul do Oceano Pacífico, voltou a entrar em erupção, liberando cinzas e fumaça na atmosfera. Milhares de pessoas foram evacuadas de ilhas no entorno da Ilha Kadovar, na costa norte do país, desde que o vulcão entrou em erupção no dia 5 de janeiro.

Voos nas proximidades foram cancelados devido ao risco das cinzas danificarem os sistemas da aeronave, enquanto navios foram alertados a ficar não se aproximar da ilha.

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Especialistas alertaram na semana passada que a atividade sísmica sob o vulcão significa que uma grande erupção pode ocorrer a qualquer momento. Fonte: Associated Press.

O vulcão mais ativo das Filipinas voltou a expelir lava neste domingo, levando as autoridades a pedir a retirada de milhares de habitantes que moram na região.

Segundo o Instituto Filipino de Vulcanologia e Simologia, uma "erupção perigosa" do Monte Mayon, localizado na província de Albay, pode acontecer nas próximas semanas ou até em dias.

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Renato Solidum, que chefia o órgão, afirmou que três explosões de vapor dentro do vulcão desde o sábado expeliram jatos de cinzas em vilarejos próximos. Eles também parecem ter perfurado a camada de lava solidificada na cratera, levando ao jorro de lava incandescente.

"A lava já saiu da cratera do vulcão, mas este é só o começo", disse.

Autoridades que trabalham com o serviço de resposta a desastres naturais afirmaram que quase mil famílias já deixaram a região em direção a abrigos de emergência.

Uma atração turística popular por causa do seu formato, um cone quase perfeito, o Mayon fica a cerca de 340 quilômetros da capital. 50 erupções foram registradas nos últimos 500 anos. Fonte: Associated Press.

Milhares de turistas estrangeiros se preparavam nesta quinta-feira (30) para deixar a ilha indonésia de Bali, um dia depois da reabertura do aeroporto de Denpasar, que permaneceu fechado por três dias em consequência das cinzas emitidas pelo vulcão Agung.

"Desde a reabertura do aeroporto, os voos recomeçaram e a situação volta progressivamente ao normal", declarou Israwadi, porta-voz do aeroporto internacional, que como muitos indonésios tem apenas um nome.

"Milhares de pessoas deixaram Bali. Na noite passada, mais de 1.000 pessoas embarcaram em aviões", completou, sem divulgar números preciso sobre a quantidade de turistas que já deixaram a ilha e os que ainda permanecem no território indonésio.

Quase 120.000 turistas estavam retidos desde segunda-feira (27) na ilha, que tem praias paradisíacas e atrai viajantes de todo o mundo, depois que o vulcão Agung entrou em atividade.

O aeroporto foi reaberto na tarde de quarta-feira, após uma mudança de direção do vento.

A última erupção do Agung em 1963 provocou 1.600 mortes depois que muitos moradores não foram retirados da região a tempo.

Autoridades indonésias decidiram nesta terça-feira (28) prorrogar o fechamento do Aeroporto Internacional da ilha de Bali pelo segundo dia consecutivo, diante do temor de erupção do vulcão do monte Agung.

O aeroporto Ngurah Rai seguirá fechado, ao menos até a manhã de quarta-feira (29). "Os corredores aéreos estão cobertos de cinzas. É perigoso para os voos", informaram os serviços de tráfego aéreo da Indonésia.

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Na segunda-feira (27), as autoridades indonésias decretaram alerta máximo na ilha, onde decidiram retirar 100 mil pessoas de áreas ameaçadas pelo risco de erupção do Agung, que emite uma fumaça cinza há vários dias.

"O nível de alerta do vulcão foi elevado ao nível máximo", disse o diretor do Centro Nacional de Vulcanologia da Indonésia, Gede Suantika. "Tremores constantes podem ser sentidos".

O Agung, cuja última erupção, em 1963, deixou 1.600 mortos, expele uma fumaça cinza cuja coluna supera os 3.000 metros.

Autoridades indonésias decretaram alerta máximo nesta segunda-feira (27) na ilha de Bali, onde decidiram retirar 100.000 pessoas de áreas ameaçadas pelo risco de erupção do vulcão Agung, que emite uma fumaça cinza há dias.

"O nível de alerta do vulcão foi elevado ao nível máximo", disse o diretor do Centro Nacional de Vulcanologia da Indonésia, Gede Suantika. "Tremores constantes podem ser sentidos", advertiu.

Quase 40.000 pessoas que moram perto do vulcão já abandonaram suas casas e outras 60.000 terão que adotar a mesma medida, afirmou a Agência Nacional de Gestão de Catástrofes.

"Ampliamos a zona de exclusão e o número de pessoas que serão retiradas deve aumentar, mas ainda não temos os números atualizados", havia declarado algumas horas antes à AFP Sutopo Purwo Nugroho, porta-voz da agência.

"O mais importante é seguir nossas instruções e manter a calma", completou.

O Monte Agung, cuja última erupção em 1963 deixou 1.600 mortos, expelia nesta segunda-feira uma fumaça cinza que superava mais de 3.000 metros.

A zona de exclusão ao redor do vulcão, que fica a 75 km da estação turística de Kuta, foi ampliada a 10 quilômetros. Todos os moradores dentro do perímetro receberam ordem de deixar a região.

"As projeções contínuas de cinzas às vezes são acompanhadas de erupções explosivas e um leve estrondo sonoro", indicou no Facebook a Agência Nacional de Gestão de Catástrofes.

"Os flashes de fogo são cada vez mais visíveis durante a noite. Isto indica que estão reunidas as condições para uma erupção mais forte iminente", completou.

As localidades próximas ao vulcão estão cobertas por cinza procedente do monte Agung e as autoridades distribuíram milhares de máscaras de proteção entre a população.

O aeroporto internacional de Denpasar, capital da província de Bali, muito frequentada pelos turistas de todo o mundo, foi fechado.

O aeroporto da ilha de Lombok, outro destino turístico, ao leste de Bali, também foi fechado no domingo à tarde em consequência das cinzas arrastadas pelo vento. Mas nesta segunda-feira o terminal foi reaberto.

O monte Agung, com pouco mais de 3.000 metros de altura, despertou entre agosto e outubro. Mais de 140.000 pessoas foram retiradas da ilha.

No fim de outubro, a situação se acalmou e muitos moradores voltaram para suas casas.

Mas, na terça-feira passada, o Monte Agung rugiu novamente, forçando 25 mil pessoas a se refugiarem.

Pela segunda vez em menos de uma semana, o vulcão emitiu no sábado uma grande fumaça, o que, segundo especialistas, pode ter sido provocado por uma erupção freática, ou seja, a expulsão brusca e violenta de vapor.

Dezenas de hindus participaram no domingo em cerimônias de oração perto do vulcão, com a esperança de impedir uma erupção.

A Indonésia, que fica no "círculo de fogo" do Pacífico, tem mais de 120 vulcões em atividade.

Um vulcão na ilha indonésia de Bali retomou a atividade com erupções que espalharam cinzas em resorts e aldeias próximas e forçou o fechamento do pequeno aeroporto internacional na ilha próxima de Lombok. O monte Agung entrou em erupção no sábado à noite e três vezes neste domingo (26). As nuvens de cinzas forçaram o fechamento do aeroporto da ilha de Lombok até pelo menos às 6 horas desta segunda-feira, informou uma autoridade aeroportuária.

A maioria dos voos domésticos e internacionais agendados para este domingo foram realizados normalmente no aeroporto de Bali, depois de uma grande quantidade de cancelamentos no sábado à noite. Autoridades da Defesa Civil disseram que cinzas de até meio centímetro caíram em aldeias ao redor do vulcão e soldados e policiais distribuíram máscaras e determinaram a evacuação das pessoas de uma zona de exclusão ao redor do vulcão que se estende 7,5 km ao redor da cratera.

As cinzas, porém, atingiram áreas para além da zona de exclusão, alcançando até 10 quilômetro da cratera e atingindo alguns resorts. Bali é o principal destino turístico da Indonésia e atrai cerca de 5 milhões de visitantes por ano. A vizinha Lombok é relativamente pouco desenvolvida como destino turístico, recebendo menos de 100 mil visitantes internacionais por ano.

Fonte: Associated Press

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