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A Agência Meteorológica do Japão emitiu, na segunda-feira, 1º, um alerta de tsunami importante para Ishikawa e alertas ou avisos de tsunami de nível inferior para o restante da costa oeste da ilha principal do Japão, Honshu, e também para a ilha do norte de Hokkaido. O alerta foi rebaixado algumas horas depois, e todos os alertas de tsunami foram suspensos até a manhã desta terça-feira, 2.

Os alertas ocorreram em meio a uma série de terremotos poderosos que atingiram o oeste do Japão e que deixaram pelo menos 48 pessoas mortas e milhares de edifícios, veículos e barcos danificados. Autoridades alertaram que mais terremotos podem ocorrer. Réplicas do abalo continuaram a abalar a província de Ishikawa e áreas próximas um dia após um tremor de magnitude 7,6 atingir a região na tarde de segunda.

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Foram confirmadas 48 mortes em Ishikawa, segundo autoridades. Outras 16 pessoas ficaram gravemente feridas, enquanto os danos às casas eram tão grandes que não puderam ser avaliados imediatamente, disseram as autoridades. Relatos da mídia japonesa indicaram que dezenas de milhares de residências foram destruídas.

O porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi, disse que 17 pessoas ficaram gravemente feridas e forneceu uma contagem ligeiramente menor de mortes, enquanto afirmava estar ciente da contagem da província. Áreas ainda estavam sem água, energia e serviço de celular, e os moradores expressaram tristeza por suas casas destruídas e futuros incertos.

Ondas com mais de um metro atingiram alguns lugares. Pessoas evacuadas de suas casas se reuniram em auditórios, escolas e centros comunitários. Os serviços de trens-bala na região foram interrompidos, mas grande parte foi restabelecido nesta terça-feira. Trechos de rodovias foram fechados. Meteorologistas previram chuva, gerando preocupações sobre edifícios e infraestrutura já desmoronados.

Vídeos mostraram fileiras de casas desabadas e virados. Navios meio submersos flutuavam em baías onde ondas do tsunami haviam avançado, deixando a costa enlameada.

"Não é apenas uma bagunça. A parede desabou, e você pode ver até o cômodo ao lado. Acho que não podemos mais viver aqui", disse Miki Kobayashi, moradora de Ishikawa, enquanto varria ao redor de sua casa. Ela também mencionou que a casa já tinha sido danificada em um terremoto de 2007.

Parte do cotidiano

Embora o número de vítimas continue a aumentar gradualmente, os alertas públicos rápidos, transmitidos por meio de mensagens e telefones, e a resposta rápida do público em geral e das autoridades parecem ter mantido pelo menos parte dos danos sob controle. Os esforços de resgate realizados rapidamente por bombeiros, policiais e militares são um testemunho de como esta nação suportou repetidamente desastres, que praticamente se tornaram parte do cotidiano.

Toshitaka Katada, professor da Universidade de Tóquio especializado em desastres, disse que as pessoas estavam preparadas porque a área havia sido atingida por terremotos nos últimos anos. Eles tinham planos de evacuação e suprimentos de emergência em estoque. "Provavelmente não há povo na Terra, exceto os japoneses, que esteja tão preparado para desastres", afirmou em uma entrevista por telefone à Associated Press.

Katada alertou que a situação ainda é precária e imprevisível. O terremoto e tsunami de março de 2011 no nordeste do Japão foram precedidos por outros terremotos. "Isso está longe de terminar", disse. Previsões de cientistas foram repetidamente refutadas, como no terremoto de 2016 em Kumamoto, no sudoeste, uma área anteriormente considerada relativamente livre de terremotos. A única projeção real possível é que não se pode fazer projeções, acrescentou Katada. "Ter muita confiança no poder da ciência é muito perigoso. Estamos lidando com a natureza".

Imagens aéreas da mídia japonesa mostraram danos generalizados nos locais mais atingidos, com deslizamentos de terra fechando estradas, barcos lançados nas águas e um grande incêndio que transformou uma parte inteira da cidade de Wajima em cinzas. O exército japonês enviou mil soldados para as zonas de desastre para se juntar aos esforços de resgate, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida. "Salvar vidas é nossa prioridade e estamos lutando contra o tempo", disse ele. "É crucial que as pessoas presas em suas casas sejam resgatadas imediatamente".

Um terremoto com uma magnitude preliminar de 5,6 sacudiu a área de Ishikawa enquanto ele falava. Mais terremotos continuaram a abalar a região, totalizando mais de 100 réplicas nas últimas 24 horas. Reguladores nucleares disseram que várias usinas nucleares na região estavam operando normalmente. O terremoto e tsunami de 2011 causaram o derretimento de três reatores e a liberação de grandes quantidades de radiação em uma usina nuclear no nordeste do Japão.

EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse em um comunicado que sua administração está "pronta para fornecer qualquer assistência necessária ao povo japonês". O Japão é frequentemente atingido por terremotos devido à sua localização ao longo do "Anel de Fogo", um arco de vulcões e falhas na Bacia do Pacífico. Fonte: Associated Press.

O Japão retirou seu alerta mais alto de tsunami, após uma série de grandes terremotos nesta segunda-feira, dia 1º, mas afirmou a moradores de áreas costeiras da região que não devem retornar a suas casas, já que ainda poderiam surgir ondas mortíferas. Os tremores, o pior deles com magnitude preliminar de 7,6, provocaram um incêndio e queda de prédios na costa oeste da principal ilha do Japão, Honshu. Não estava claro ainda se havia mortos ou feridos. A Agência Meteorológica do Japão reportou mais de doze terremotos no Mar do Japão, perto da costa de Ishikawa, e em zonas próximas, depois das 16h (hora local).

Pelo menos seis casas foram danificadas, com pessoas presas dentro, disse um porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi. Houve um incêndio na prefeitura de Ishikawa, na cidade de Wajima, e mais de 30 mil residências estavam sem energia.

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O alerta inicial foi rebaixado horas depois dos terremotos para um alerta de tsunami regional. Isso significa que as ondas poderiam chegar a até 3 metros. Devem ocorrer ainda tremores secundários nos próximos dias, advertem autoridades. Fonte: Associated Press.

O Japão emitiu aletas de tsunami e orientou as pessoas que deixem áreas próximas ao mar, após uma série de fortes terremotos em sua costa oeste nesta segunda-feira, dia 1º. A Agência Meteorológica do Japão reportou tremores na costa de Ishikawa e em zonas próximas depois das 16h (hora local). Um deles teve magnitude preliminar de 7,6.

As autoridades emitiram o alerta de risco de um grande tsunami para Ishikawa e alertas de tsunamis menores para o restante da costa oeste da principal ilha do país, Honshu. A emissora pública NHK disse que ondas poderiam chegar a 5 metros e afirmou que as pessoas deveriam se abrigar em terras altas logo, nessa região de risco. Os alertas continuaram a ser veiculados mais de duas horas após o alerta inicial. Vários tremores secundários ocorreram na região.

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Porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi disse a repórteres que usinas nucleares na área não tinham qualquer irregularidade. Mas enfatizou a importância de que as pessoas se abriguem para evitar eventuais problemas com tsunami. Os terremotos também causaram danos. Imagens da imprensa japonesa mostraram fumaça avermelhada em uma área na cidade de Wajima, em Ishikawa, mas não havia detalhes. Uma casa havia ruído em outra zona, e havia uma busca em andamento para ajudar eventuais vítimas. Trens rápidos foram paralisados na área e partes de uma rodovia foram fechados, segundo a NHK.

A Agência Meteorológica disse em entrevista coletiva que mais tremores fortes poderiam atingir a região na próxima semana, sobretudo nos próximos dois a três dias. Fonte: Associated Press.

Autoridades filipinas alertaram para o risco de um "tsunami devastador" e instaram a população das zonas costeiras a se deslocarem ao interior, após um terremoto de magnitude 7,6 e ao menos duas fortes réplicas sacudirem a ilha de Mindanao, no sul do arquipélago.

Até o momento, não há informações sobre vítimas ou danos.

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O tremor ocorreu a uma profundidade de 32 km por volta das 22h37 locais (11h37 de Brasília), cerca de 21 km a nordeste do município de Hinatuan, na província de Surigao del Sur, relatou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Algumas horas mais tarde, dois fortes tremores de magnitude 6,4 e 6,2 voltaram a atingir a região, de acordo com a mesma fonte. O primeiro levou as autoridades a emitirem um alerta de tsunami e a pedirem à população na costa que se deslocasse.

"É esperado um tsunami devastador com ondas cuja altura apresenta uma ameaça à vida", declarou o Instituto filipino de Vulcanologia e Sismologia na rede social X.

O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico (OTWC), localizado no Havaí, também emitiu um alerta, mas depois anunciou que havia sido cancelado.

"Não há mais ameaça de tsunami devido a este tremor", informou o OTWC em uma mensagem divulgada às 16h45 GMT (13h45 de Brasília).

O Instituto Filipino de Sismologia, porém, manteve seu alerta. Também anunciou que estão previstas ondas com mais de um metro acima da média atinjam a costa, instando a população das províncias de Surigao del Sur e Davao Oriental a "evacuar imediatamente" para áreas mais altas ou mais para o interior.

Os proprietários de barcos receberam a ordem de proteger suas embarcações e se afastar da costa.

O sargento da polícia de Hinatuan, Joseph Lambo, afirmou que 45 mil residentes no município receberam a ordem de deixar suas casas. Muitos se dirigiram a pé ou em veículos para lugares mais elevados.

"Na delegacia, caíram objetos das prateleiras e duas televisões quebraram. As motos estacionadas do lado de fora também caíram", disse Lambo à AFP.

- "Entramos em pânico" -

Um vídeo compartilhado nas redes sociais, verificado pela AFP, mostra garrafas de bebidas e outros produtos caindo das prateleiras de um supermercado, enquanto os trabalhadores fogem para fora.

Em outras imagens, gravadas por Dennis Orong, de 26 anos, vê-se pessoas gritando e correndo em uma rua de Lianga, no município costeiro de Surigao del Sur. "Eu estava tremendo de medo, principalmente por causa da explosão dos postes elétricos", explicou à AFP.

Dyl Constantino, de 25 anos, estava na ilha de Siargao, no nordeste de Mindanao, quando o tremor ocorreu. "Foi o terremoto mais longo e forte que já vivi, provavelmente durou cerca de quatro minutos", contou à AFP.

"Aqui estamos acostumados a abalos, mas este foi diferente porque as portas realmente tremeram e todos nós entramos em pânico", continuou.

Bethanie Valledor, de 24 anos, estava dormindo em um hotel na cidade de Bislig, a cerca de 20 km a sudoeste de Hinatuan, quando o tremor a acordou. "Senti como se o quarto em que estávamos fosse ser destruído", relatou à AFP.

O terremoto ocorre quase duas semanas depois que outro tremor de magnitude 6,7 atingiu Mindanao, causando pelo menos nove mortes.

Os tremores são comuns nas Filipinas, localizada ao longo do "Anel de Fogo", um arco de intensa atividade sísmica e vulcânica que se estende do Japão ao Sudeste Asiático e à bacia do Pacífico.

A maioria é fraca demais para ser sentida, mas terremotos fortes e devastadores ocorrem aleatoriamente, e não há tecnologia disponível para prever quando e onde eles acontecerão.

O Japão recordou neste sábado os 12 anos do desastre no dia 11 de março de 2011, quando o país sofreu um dos terremotos mais violentos já registrados no mundo, que provocou um tsunami e resultou na catástrofe nuclear de Fukushima.

Como acontece a cada ano, os japoneses respeitaram um minuto de silêncio às 14h46 (2h46 do horário de Brasília), momento em que, há 12 anos, um terremoto de 9,0 graus de magnitude abalou o arquipélago e chegou a ser sentido na China.

Das profundidades do Oceano Pacífico, perto da costa noroeste do Japão, o tremor provocou um tsunami no qual gigantescas ondas afetaram a região.

Tsunami é a principal causa de morte ou desaparecimento de quase 18.500 pessoas na catástrofe.

Os canais de televisão exibiram neste sábado imagens de pessoas que perderam entes queridos no tsunami depositando flores, em momentos de oração e em reverência diante dos túmulos.

"Estamos sobrevivendo, por isso, por favor, cuidem de nós", disse Fumiki Sugawara, de 73 anos, em frente ao túmulo dos membros de sua família, incluindo seu marido, segundo o canal público NHK.

Após o tsunami aconteceu o acidente na central nuclear de Fukushima Daiichi, inundada pelas ondas, onde os núcleos de três dos seis reatores sofreram uma fusão parcial.

Quase 165.000 pessoas foram retiradas da região e localidades inteiras permaneceram inabitáveis durante anos.

O acesso a mais de 1.650 quilômetros quadrados do departamento de Fukushima (12% da sua superfície) foi proibido nos meses seguintes a catástrofe.

Intensos trabalhos de descontaminação permitiram reduzir as zonas inabitáveis a 337 km2 (2,4% do departamento).

Os trabalhos de descontaminação e desmantelamento da central devem demorar vários anos.

A justiça japonesa confirmou em janeiro a absolvição de três ex-dirigentes da Tepco, a operadora da central nuclear, que haviam sido acusados de negligência criminal pelo acidente de 2011.

Após um terremoto de 7,3 graus na escala Richter ter sido registrado em sua costa, Tonga entrou em alerta por conta de um possível tsunami nesta sexta-feira (11).

O comunicado de advertência foi emitido pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

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O tremor foi registrado a cerca de 210 quilômetros das ilhas Neiafu e a profundidade do sismo foi de 24,8km. Por isso, o alerta foi emitido para uma área de 300km ao redor do epicentro.

Em janeiro desse ano, o pequeno país no Oceano Pacífico foi atingido por um tsunami com ondas de até 1,2 metros após a erupção do vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Há'apai. Ao menos três pessoas morreram no evento climático e o país só começou a receber ajuda internacional cinco dias após o desastre.

Da Ansa

Um terremoto de 7,3 graus de magnitude na escala Richter foi registrado na região de Tohoku, no Japão, e gerou um alerta de tsunami das autoridades para Miyagi e Fukushima, informou a Agência Meteorológica do país (JMA) nesta quarta-feira (16).

O epicentro ocorreu em uma área próxima a Fukushima, área devastada por um tremor em 2011, e teve uma profundidade de 60 quilômetros. O horário do primeiro sismo foi 23h36 (11h36 na hora de Brasília) e a JMA classificou o terremoto como nível seis de gravidade em uma escala que vai até sete.

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A agência japonesa ainda estimou que a costa próxima ao local do epicentro tenha que enfrentar ondas de cerca de um metro batendo na costa.

Já Tokyo Electric Power Company informou que mais de dois milhões de residências estão sem energia desde que o tremor ocorreu e que estão sendo checadas as condições dos reatores nucleares existentes na central, segundo destacou a emissora estatal japonesa "NHK".

Em 2011, um terremoto de 8,9 graus atingiu a mesma região de Fukushima, provocando um tsunami com ondas de mais de 10 metros de altura. O desastre ambiental provocou uma terceira tragédia: um vazamento de material radioativo da central nuclear e o derretimento de três dos seis reatores nucleares do local.

Mais de 16 mil pessoas morreram por conta da tríplice tragédia e mais de 160 mil foram obrigadas a abandonar suas casas por conta da radiação e da destruição provocada pelos eventos naturais.

Da Ansa

O Japão relembra, discretamente, nesta sexta-feira (11), a tripla catástrofe de 11 de março de 2011, quando um dos terremotos mais potentes já registrados no mundo desencadeou um tsunami mortal que provocou, por sua vez, o desastre nuclear de Fukushima.

Pela primeira vez, nenhuma cerimônia nacional foi organizada, já que o Estado decidiu encerrar as homenagens pelas vítimas após o décimo aniversário da tragédia.

Ainda assim, programou-se um minuto de silêncio nacional às 14h46 locais (2h46 horário), momento em que o sismo de magnitude 9 abalou todo arquipélago, depois atingido por um tsunami com ondas às vezes tão altas quanto edifícios.

Também houve celebrações particulares nas áreas mais afetadas. Em Namie, perto de Fukushima, um grupo de pessoas fazia uma busca anual pelos desaparecidos. E, na região de Tohoku, alguns moradores fizeram orações na costa.

"Tento não pensar nesse dia de uma maneira especial. É uma lembrança dolorosa que eu esqueceria, se pudesse", desabafou o pescador Sadao Kon, que perdeu irmã, cunhado e sobrinho, em entrevista à emissora de televisão NHK.

Cerca de 18.500 pessoas morreram, ou foram dadas como desaparecidas na catástrofe, que também provocou a entrada em fusão de três dos reatores da central de Fukushima. Foi o pior acidente nuclear desde Chernobyl, na Ucrânia, ocorrido em 1986.

Os vazamentos radioativos na área causaram a retirada de emergência de dezenas de milhares de habitantes, alguns em definitivo. Até hoje, 337 km2 da cidade de Fukushima (2,4% de sua superfície) são inabitáveis, e há 33.365 pessoas deslocadas.

O governo do Peru pediu neste domingo (23) ajuda internacional para conter um vazamento de 6 mil barris de petróleo no litoral. O óleo foi lançado ao mar quando um petroleiro descarregava na refinaria La Pampilla, localizada 30 quilômetros ao norte de Lima. O desastre foi resultado da violência das ondas que atingiram a costa peruana após o tsunami causado pela erupção de um vulcão no arquipélago de Tonga, no Oceano Pacífico.

No sábado, 22, o Peru declarou emergência ambiental por 90 dias úteis para realizar "trabalhos de recuperação" na área atingida e mitigar os danos. O incidente deixou pássaros mortos flutuando no mar, cobertos de óleo nas rochas, incapazes de voar, e os pescadores sem poder trabalhar.

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As correntes marinhas espalharam o petróleo ao longo da costa a mais de 40 quilômetros da refinaria, afetando 21 praias, segundo o Ministério da Saúde. O órgão de controle ambiental do Peru calculou que 1,7 milhão de metros quadrados de solo e 1,2 milhão de metros quadrados no mar foram afetados pela massa negra de óleo.

Limpeza

"Estamos fazendo um esforço incansável. Não é uma coisa comum isso acontecer e tentamos fazer o melhor que podemos", afirmou a bióloga Liseth Bermúdez, do Parque das Lendas. "Nunca na história do Peru se viu uma situação semelhante. Não há precedente para um tipo de derramamento na costa peruana. Não acreditávamos que seria dessa magnitude."

Brigadas de limpeza, que têm atuado em Ancón e em outros destinos populares na orla, encontraram enormes manchas de óleo na superfície do mar na baía. O pescador Alfredo Roque disse que as dificuldades devem durar muito tempo, já que uma grande quantidade de peixes recém-nascidos morreu.

Outras pessoas que viviam de atividades ligadas às praias também ficaram sem renda, como donos de restaurantes e funcionários do comércio local. "Não se vende nada. O peixe sai com cheiro de óleo, e as pessoas não compram, têm medo de se envenenar", afirma a vendedora Giovana Rugel, de 52 anos.

Extinção

Um zoológico de Lima está tentando salvar aves marinhas ameaçadas de extinção após o derramamento de petróleo. Mais de 40 aves, entre elas os pinguins de Humboldt, uma espécie ameaçada de extinção, foram resgatadas em estado crítico das praias e reservas naturais dos distritos de Ventanilla, na Província de Callao e no distrito de Ancón, perto de Lima.

As aves banhadas em óleo foram levadas ao zoológico Parque das Lendas, no distrito de San Miguel, na capital peruana, onde zoólogos e veterinários lutam para salvar suas vidas e remover o óleo de sua plumagem.

A Repsol, dona da refinaria onde ocorreu o vazamento, afirma que não foi responsável pelo desastre, já que as autoridades marítimas peruanas não emitiram alertas sobre um possível aumento das ondas após a erupção em Tonga. A empresa espanhola, que entregou um plano de contenção ao governo, disse que espera concluir, até o fim de fevereiro, a limpeza das áreas afetadas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As primeiras imagens de Tonga após a erupção de um vulcão que desencadeou um tsunami mostravam, nesta terça-feira (18), a devastação neste arquipélago do Pacífico, coberto por cinzas e com danos significativos.

O território ficou praticamente isolado do restante do mundo pela erupção de um vulcão submarino, que cortou o cabo de conexão da ilha, que agora depende do sinal irregular dos telefones via satélite.

A monumental coluna de fumaça do vulcão atingiu uma altura de 30 quilômetros e espalhou cinzas, gás e chuva ácida por uma área muito ampla do Pacífico.

Três dias após esta erupção, o número de vítimas da tragédia e a situação no terreno ainda são desconhecidos. As autoridades da Nova Zelândia confirmaram duas mortes na ilha, citando a polícia local.

Uma das vítimas é uma britânica que foi arrastada pelo tsunami. Seu corpo foi recuperado.

Em um comunicado nesta terça, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que seu delegado local, o médico Yutaro Setoya, está "dirigindo as comunicações entre as agências da ONU e o governo tonganês".

"O telefone via satélite do dr. Setoya é uma das poucas fontes de informação", afirmou o organismo, acrescentando que o médico fica o dia todo fora de casa tentando captar sinal.

A OMS informou que, na ilha principal de Tonga, Tongatapu, há 50 casas destruídas e 100 danificadas. Também alertou que as emanações do vulcão geram temores de contaminação da água e dos alimentos.

"O governo recomendou que as pessoas fiquem em casa, usem máscara se saírem e bebam água engarrafada".

As imagens de satélite mostram que o vulcão submarino localizado ao norte do arquipélago voltou a ficar submerso e apenas duas pequenas ilhotas de lava surgiram.

"O que vimos acima do mar, que agora foi coberto, foi apenas a ponta do vulcão que emergiu de uma enorme estrutura submarina", explicou a especialista Heather Handley, da Universidade Monash.

- Sinal de ajuda -

As agências de emergência relataram "grandes danos" em Tonga após a erupção, mas a situação geral ainda é desconhecida. A pista do aeroporto ainda está cheia de rochas que impedem o pouso dos aviões militares australianos C-130.

A capital do território, Nuku'alofa, foi coberta por dois centímetros de cinza e poeira vulcânicas. O sistema interno de telefonia foi restaurado, mas as comunicações internacionais continuam cortadas.

O calçadão da capital foi "muito danificado pelas rochas e pelos detritos arrastados pelo tsunami", disse o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês).

O OCHA também informou que os voos de reconhecimento confirmaram "danos materiais substanciais" nas Ilhas Mango e Fonoi.

"Um sinal de socorro ativo foi detectado em Mango", relatou o OCHA. A ilha tem cerca de 30 habitantes, segundo o censo de Tonga.

Enquanto isso, dois biólogos mexicanos ficaram presos em Tonga, embora estejam fora de perigo. Agora, o governo e suas famílias tentam tirá-los de lá, segundo o Ministério das Relações Exteriores do México.

Imagens divulgadas pelo Centro de Satélites da ONU mostram o impacto da erupção e do tsunami na pequena ilha de Nomuka, uma das mais próximas do vulcão Hunga-Tonga-Hunga-Ha'apai.

Austrália e Nova Zelândia, que enviaram aviões de reconhecimento Orion para sobrevoar a área, prepararam remessas de ajuda para Tonga.

A água é uma das prioridades, disse o ministro da Defesa da Nova Zelândia, Andrew Bridgman, devido ao risco de contaminação das fontes.

A Cruz Vermelha informou que enviará 2.516 contêineres de água, e a França, que tem vários territórios na Polinésia, prometeu enviar ajuda "urgente" ao povo de Tonga.

As principais agências de resgate, que geralmente vêm com ajuda humanitária de emergência, disseram que estão paralisadas, incapazes de entrar em contato com sua equipe local.

"Das poucas atualizações que temos, a magnitude da devastação pode ser imensa", disse Katie Greenwood, da seção regional da Cruz Vermelha.

E, mesmo quando os esforços começarem, poderão ser complicados pelas restrições de entrada por causa da covid-19.

A erupção de sábado foi ouvida até no Alasca, provocando um tsunami que inundou a costa do Pacífico do Japão aos Estados Unidos e também atingiu a América do Sul.

No sábado, duas mulheres no Peru morreram arrastadas pelas ondas.

A erupção danificou um cabo de comunicação submarino entre Tonga e Fiji que, segundo os operadores, levará duas semanas para ser reparado.

A ameaça de tsunami no Oceano Pacífico por conta de uma enorme erupção vulcânica submarina diminuiu neste domingo (16), mas uma nuvem de cinzas que cobre a pequena nação insular de Tonga impediu voos de vigilância da Nova Zelândia para avaliar a extensão dos danos.

Imagens de satélite mostraram a erupção de grandes proporções ontem à noite, com uma nuvem de cinzas, vapor e gás subindo como um cogumelo acima das águas azuis do Pacífico. Um estrondo sônico pôde ser ouvido até no estado americano do Alasca.

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Em Tonga, ondas de tsunami atingiram a costa do país, enquanto habitantes correram para lugares mais altos. O fenômeno cortou a internet local, deixando sites governamentais e outras fontes oficiais sem atualizações.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse que ainda não houve relatos oficiais de feridos ou mortes em Tonga, mas alertou que as autoridades ainda não fizeram contato com algumas regiões costeiras e ilhas menores. "A comunicação com Tonga continua muito limitada. E eu sei que isso está causando uma enorme ansiedade para a comunidade tonganesa", disse.

Ardern acrescentou que a Nova Zelândia não conseguiu enviar um voo de vigilância sobre Tonga porque a nuvem de cinzas subia a 19 mil metros de altura, mas disse que espera tentar novamente amanhã, seguido por aviões de abastecimento e navios da Marinha.

Um fator complicador para qualquer esforço de ajuda internacional é que Tonga até agora conseguiu evitar surtos de covid-19. Segundo Arden, os militares envolvidos nas operações estão totalmente vacinados e dispostos a seguir quaisquer protocolos estabelecidos por Tonga.

(Com Associated Press)

O vulcão de Cumbre Vieja em La Palma, nas Ilhas Canárias, entrou em erupção neste domingo (19), às 15h12 (Horário local), e causou uma enorme coluna de fumaça na região.

A erupção foi precedida por um pequeno terremoto, que foi sentido principalmente na área de Las Manchas, em El Paso. Até o momento, não há alerta de tsunami.

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A atividade sísmica causada pela vulcânica começou há uma semana e deixou vários municípios das Ilhas Canárias em alerta.

Desde o início do fenômeno, o Instituto Geográfico Nacional registrou mais de 6,6 mil pequenos terremotos na área de Cumbre Vieja, ao sul de La Palma. Nos últimos dias, as autoridades declararam o nível de alerta "amarelo" (o segundo de quatro) para os municípios de Fuencaliente, Los Llanos de Aridane, El Paso e Mazo, onde residem cerca de 35 mil habitantes.

No momento, apenas 40 pessoas que vivem nas aldeias vizinhas estão com mobilidade reduzida, e os animais das fazendas ao redor foram evacuados.

O complexo vulcânico de Cumbre Vieja não entra em erupção desde 1971 e ganhou destaque no Brasil, uma vez que seria o único que, em caso de erupção explosiva — nível mais alto de atividade vulcânica —, poderia ser capaz de provocar um tsunami com risco de atingir a costa brasileira.

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Da Ansa

Um vulcão no Atlântico passou a chamar atenção dos cientistas nos últimos dias por um aumento da atividade sísmica. O gigante está em Cumbre Vieja, localizado na ilha de La Palma, na costa do continente africano. O Plano Especial de Proteção Civil e Atenção às Emergências de Risco Vulcânico das Ilhas Canárias (Pevolca) elevou o nível de alerta de verde para amarelo, o que implica uma ação preventiva diante de um risco moderado de atividade vulcânica. De acordo com especialistas, o vulcão poderia provocar um grande tsunami do Brasil - onde seriam atingidas as regiões Norte e Nordeste - aos Estados Unidos em caso de colapso numa grande erupção.  

O nível amarelo é o segundo dos quatro existentes e quando acionado a população é orientada para que fique atenta a uma mudança na situação, além de se intensificar a vigilância e monitoramento da atividade vulcânica e sísmica. 

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No nível laranja, no terceiro nível, é decretado o alerta máximo para fenômenos que precedem uma erupção iminente para, no vermelho, notificar-se uma emergência de que há uma erupção em andamento. 

La Palma experimentou um aumento significativo nos movimentos sísmicos desde sábado (11), acompanhando a tendência de alta desde 2017 e ganhou maior força desde 2020. Nos últimos dias, além de aumentar o volume de movimentos sísmicos, sua intensidade aumentou com abalos que tiveram magnitude superior a três. A profundidade dos epicentros também diminuiu, em média, de 30 para 12 quilômetros. Só ontem foram mais de 100 tremores e um teve profundidade de apenas quatro quilômetros. 

A atividade registrada desde sábado é mais intensa. O Instituto Vulcanológico das Ilhas Canárias, Involcán, descreveu o movimento como “uma mudança significativa” no vulcão Cumbre Vieja, ligada ao fenômeno conhecido como intrusão magmática, um processo que ocorre dentro da crosta terrestre em que o magma se aproxima da superfície. Os dados de emissão de hélio-3, que determinam a atividade magmática, têm “o maior valor observado nos últimos 30 anos”, de acordo com a avaliação do comitê Pevolca para o monitoramento geoquímico de gases vulcânicos. Segundo avaliações da MetSul Meteorologia, a opinião sobre o risco de tsunami difere entre cientistas do Brasil e do exterior. 

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Declarado morto após o tsunami que matou cerca de 230 mil pessoas em dezembro de 2004, na Indonésia, o policial Abrip Asep foi encontrado pela família após 16 anos. Com sequelas mentais após o desastre, ele esteve internado em um hospital psiquiátrico.

Familiares relatam que Abrip estava de plantão quando a onda atingiu a província de Aceh, que teve mais de 60% dos prédios destruídos e é considerada uma das regiões mais devastadas. Vale lembrar que o tsunami atingiu cerca de 14 nações, entre elas a Indonésia, Tailândia, Índia, Sri Lanka e a costa da África.

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Um parente, que não foi identificado, disse que o reconheceu recentemente ao se deparar com fotos compartilhadas nas redes sociais. "Eu não conseguia acreditar, quase 17 anos sem notícias e pensávamos que ele tinha falecido, não sabíamos que ele ainda estava vivo", apontou, de acordo com o The Sun.

Um porta-voz da Polícia Regional de Aceh afirmou que, "embora ele esteja passando por uma doença mental devido ao tsunami, sua família está muito grata por tê-lo encontrado vivo".

Após o término do desafio 1x1 transmitido no Instagram do narrador Ney Silva, na noite dessa segunda-feira (15), o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) conduziu quatro pessoas para a delegacia e interditou a arena onde ocorria o evento esportivo. Segundo o órgão, o local acomodava um público superior a 200 pessoas.

Os portões da Arena Tsunami, no Zumbi do Pacheco, Jaboatão dos Guararapes, estavam fechados e, logo em seguida, as luzes foram apagadas com a chegada da fiscalização. Os agentes perceberam muitas pessoas fugindo pelos fundos, inclusive crianças e adolescentes. Contudo, a Polícia Militar conseguiu deter 84 pessoas, muitas sem máscara.

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O local descumpria regras das medidas restritivas do Governo do Estado, pois promovia futebol - só permitido para o profissional-, aglomeração de pessoas, muitas delas sem máscara e aberto após às 20h, elencou o Procon-PE.

Além do proprietário da Area Tsunami, dois organizadores e o responsável pela iluminação foram encaminhados à delegacia. Os dois jogadores envolvidos na partida, Vassoura e Daniel Futshow, bem como o próprio Ney Silva, serão notificados pelo órgão.

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“O Governo de Pernambuco sozinho não irá por fim à pandemia no estado. Se as pessoas insistirem em não colaborar, a situação irá se agravar muito e não é por falta de aviso ou por falta de pedido de compreensão”, frisa o secretário de Justiça e Direitos Humanos Pedro Eurico.

Conhecido como a Voz da Várzea, o narrador ganhou destaque entre personalidades do futebol nacional ao transmitir jogos amadores. Ele é um dos responsáveis pela criação da disputa um para um, na qual apenas dois jogadores - e seus respectivos goleiros - se desafiam com regras pré-definidas para alcançar o cinturão. No evento dessa segunda, ele beteu seu recorde de expectadores com mais de 115 mil pessoas em sua live.

Em contato com o LeiaJá, a assessoria do narrador preferiu não comentar sobre a ação do Procon-PE, nem sobre a continuidade dos eventos. "A gente não tem  informação para dar", indicou.

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Os restos mortais de uma mulher desaparecida no devastador tsunami de 2011 no Japão foram encontrados e identificados recentemente, anunciou a polícia nesta sexta-feira (5), poucos dias antes do 10º aniversário do desastre.

"Em 17 de fevereiro, os restos de um esqueleto, incluindo um crânio, foram encontrados" em uma praia no departamento de Miyagi (nordeste), disse um porta-voz da polícia local à AFP.

Análises dentais e de DNA realizadas esta semana pela polícia científica revelaram que se trata de Natsuko Okuyama, uma mulher de 61 anos que desapareceu na tragédia de 11 de março de 2011, revelou o porta-voz.

O balanço oficial da tripla catástrofe de 2011 no Japão (terremoto, tsunami e acidente nuclear de Fukushima) foi de 15.899 mortes em dezembro de 2020, de acordo com a polícia japonesa.

Mais de 2.500 pessoas ainda estão oficialmente desaparecidas dez anos depois, impedindo muitas famílias de enterrarem seus parentes, cujos corpos nunca foram encontrados.

"Estou muito feliz que minha mãe apareceu na véspera do 10º aniversário", disse o filho de Okuyama, de acordo com a agência de notícias Kyodo. "Isso vai me permitir colocar minhas emoções em ordem e seguir em frente."

A Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências da Nova Zelândia emitiu alerta de tsunami para as áreas costeiras do país depois que um terremoto de magnitude 7,3 foi registrado a leste da Ilha Norte. A orientação é para que as populações costeiras procurem locais de maior altitude para se abrigar, se afastando das praias e de locais turísticos.

Segundo a Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências, as primeiras ondas poderão atingir áreas ao redor de East Cape por volta das 3h14 de sexta-feira (horário local) e a atividade deve se prolongar por várias horas.

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Um forte terremoto foi registrado na costa da Nova Zelândia e gerou um alerta de tsunami tanto pelo Pacific Tsunami Warning Center, do Havaí, como pela Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências do país.

O tremor foi registrado às 2h27 do dia 5 de março (10h27 do dia 4 pelo horário de Brasília). A agência neozelandesa informa que o tremor foi de 7,3 graus na escala Richter, mas o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS) classificou o terremoto em 6,9 graus.

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O epicentro ficou a 180 quilômetros ao noroeste da cidade de Gisborne, com uma profundidade de 10km.

Segundo a Agência de Gerenciamento, que faz parte da Defesa Civil, há o risco de alagamento em áreas que vão de Cape Runaway a Tolaga Bay, no norte do país, mas o alerta é de que há a possibilidade de tremores em todo o litoral da ilha. Por isso, não é recomendado que as pessoas se dirijam às praias ou à prática de atividades marítimas de lazer ou profissionais.

"A primeira onde não deve ser a maior. A atividade do tsunami continuará por várias horas e a ameaça deve ser considerada real até esse alerta ser cancelado", diz ainda o documento da Defesa Civil.

Da Ansa

Na manhã deste sábado (13), às 11h08 pelo horário de Brasília, ainda era noite na província de Fukushima, no Japão, quando um forte terremoto de magnitude 7.1 foi sentido pelas pessoas da região. Não há emissão de alerta de tsunami, mesmo que o epicentro tenha sido no mar, a 60 quilômetros de profundidade. Em Tóquio, capital do país, foi possível sentir o abalo sísmico.

A mesma área foi devastada em 2011 por terremotos e tsunamis. De acordo com a Agência Meteorológica do Japão, o tremor teve intensidade sísmica 6+, tornando inviável que a população permaneça de pé e a maioria dos móveis que não estiver bem fixados poderão se mover, muitas coisas poderão cair, além de causar danos a imóveis com baixa resistência a terremotos. Após o primeiro tremor, outros de menor intensidade também foram registrados poucos minutos depois. 

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De acordo com informações do portal de notícias japonês Minyu Net, a TEPCO alegou que os números nas usinas e postos de monitoramento em Fukushima Daiichi e Fukushima Daini não foram afetados significativamente e segue em patrulha para confirmar detalhes da situação. A prefeitura e os bombeiros locais, segundo o site, relataram quatro feridos na cidade de Koriyama, um na cidade de Shirakawa, outro na cidade de Soma, e três na cidade de Yabuki, totalizando nove até o momento.

Monitoramento na América Latina

Terremotos que têm seus epicentros no leito do oceano costumam causar preocupação internacional, pelo risco de, a depender das circunstâncias dos tremores, o deslocamento das ondas ser muito forte e atingir até mesmo a costa de países que estão distantes, mas são banhados pelas mesmas águas. 

Na costa do Chile, país sul-americano com costa marítima virada para o Oceano Pacífico, o alerta foi imediato logo que as primeiras notícias chegaram do Japão. No entanto, o Servicio Hidrográfico y Oceanográfico de la Armada de Chile (Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Armada do Chile) declarou em boletim oficial que “As características do sismo não reúnem as condições necessárias para gerar uma tsunami nas costas do Chile”. 

Fukushima, 2011: terremoto, tsunami, acidente nuclear e falha humana 

No dia 11 de março de 2011, a província de Fukushima foi vítima de uma série de desastres que levou ao que foi o maior desastre nuclear desde a catástrofe de Chernobyl (Ucrânia) em 1986, através da junção de um terremoto seguido por tsunami e falhas humanas na prevenção de acidentes na usina atingida. 

Um terremoto de magnitude 9 atingiu a região de Tohoku (nordeste) e causou tsunamis por toda a faixa litorânea, então uma onda de 15 metros de altura detonou a central nuclear Fukushima Daiichi e afetou os sistemas de resfriamento dos reatores e geradores de emergência do subsolo. 

Na época, a operadora da central, a empresa Tokyo Electric Power (Tepco), afirmou que o acidente havia sido consequência de um tsunami de dimensões imprevisíveis. No entanto, uma comissão parlamentar que investigou a tragédia e também era composta por 10 membros da sociedade civil (sismólogos, advogados, médicos, jornalistas e acadêmicos) julgou o acidente nuclear como “um desastre provocado pelo homem” e não uma simples consequência de desastres naturais. 

Fica claro que este acidente foi um desastre provocado pelo homem. Os governos anteriores e o da época, as autoridades reguladoras e a Tokyo Electric Power (Tepco) falharam no dever de proteger a população e a sociedade", diz o relatório final da comissão.

Um sismo de magnitude 7,5 graus na escala de Richter foi registrado nesta quarta-feira (25) a leste das ilhas Curilas, na Rússia, anunciou o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

O sismo ocorreu a uma profundidade de 56,7 quilômetros, e o epicentro localizou-se no Oceano Pacífico, a 229 quilômetros a sudeste da cidade de Severo-Kurilsk, capital da ilha vulcânica Paramushir.

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Cerca de 2.500 pessoas vivem em Severo-Kurilsk. Um alerta de tsunami emitido para o Havai foi já suspenso pelas autoridades.

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