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O vulcão de Cumbre Vieja em La Palma, nas Ilhas Canárias, entrou em erupção neste domingo (19), às 15h12 (Horário local), e causou uma enorme coluna de fumaça na região.

A erupção foi precedida por um pequeno terremoto, que foi sentido principalmente na área de Las Manchas, em El Paso. Até o momento, não há alerta de tsunami.

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A atividade sísmica causada pela vulcânica começou há uma semana e deixou vários municípios das Ilhas Canárias em alerta.

Desde o início do fenômeno, o Instituto Geográfico Nacional registrou mais de 6,6 mil pequenos terremotos na área de Cumbre Vieja, ao sul de La Palma. Nos últimos dias, as autoridades declararam o nível de alerta "amarelo" (o segundo de quatro) para os municípios de Fuencaliente, Los Llanos de Aridane, El Paso e Mazo, onde residem cerca de 35 mil habitantes.

No momento, apenas 40 pessoas que vivem nas aldeias vizinhas estão com mobilidade reduzida, e os animais das fazendas ao redor foram evacuados.

O complexo vulcânico de Cumbre Vieja não entra em erupção desde 1971 e ganhou destaque no Brasil, uma vez que seria o único que, em caso de erupção explosiva — nível mais alto de atividade vulcânica —, poderia ser capaz de provocar um tsunami com risco de atingir a costa brasileira.

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Da Ansa

Um vulcão no Atlântico passou a chamar atenção dos cientistas nos últimos dias por um aumento da atividade sísmica. O gigante está em Cumbre Vieja, localizado na ilha de La Palma, na costa do continente africano. O Plano Especial de Proteção Civil e Atenção às Emergências de Risco Vulcânico das Ilhas Canárias (Pevolca) elevou o nível de alerta de verde para amarelo, o que implica uma ação preventiva diante de um risco moderado de atividade vulcânica. De acordo com especialistas, o vulcão poderia provocar um grande tsunami do Brasil - onde seriam atingidas as regiões Norte e Nordeste - aos Estados Unidos em caso de colapso numa grande erupção.  

O nível amarelo é o segundo dos quatro existentes e quando acionado a população é orientada para que fique atenta a uma mudança na situação, além de se intensificar a vigilância e monitoramento da atividade vulcânica e sísmica. 

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No nível laranja, no terceiro nível, é decretado o alerta máximo para fenômenos que precedem uma erupção iminente para, no vermelho, notificar-se uma emergência de que há uma erupção em andamento. 

La Palma experimentou um aumento significativo nos movimentos sísmicos desde sábado (11), acompanhando a tendência de alta desde 2017 e ganhou maior força desde 2020. Nos últimos dias, além de aumentar o volume de movimentos sísmicos, sua intensidade aumentou com abalos que tiveram magnitude superior a três. A profundidade dos epicentros também diminuiu, em média, de 30 para 12 quilômetros. Só ontem foram mais de 100 tremores e um teve profundidade de apenas quatro quilômetros. 

A atividade registrada desde sábado é mais intensa. O Instituto Vulcanológico das Ilhas Canárias, Involcán, descreveu o movimento como “uma mudança significativa” no vulcão Cumbre Vieja, ligada ao fenômeno conhecido como intrusão magmática, um processo que ocorre dentro da crosta terrestre em que o magma se aproxima da superfície. Os dados de emissão de hélio-3, que determinam a atividade magmática, têm “o maior valor observado nos últimos 30 anos”, de acordo com a avaliação do comitê Pevolca para o monitoramento geoquímico de gases vulcânicos. Segundo avaliações da MetSul Meteorologia, a opinião sobre o risco de tsunami difere entre cientistas do Brasil e do exterior. 

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O vulcão Rincón de la Vieja, na Costa Rica, entrou em erupção nesta segunda-feira (28), gerando uma coluna de fumaça com mais de 2.000 metros de altura sobre a cratera, informaram as autoridades, que não registraram danos a pessoas.

O ocorrido, que durou aproximadamente três minutos, foi registrado às 5h42, horário local (11h42 GMT), de acordo com o Observatório Vulcanológico e Sismológico da Costa Rica (Ovsicori), que registrou queda de cinzas e cheiro de enxofre a norte e nordeste do vulcão que está 1.895 metros acima do nível do mar.

Esse vulcão está localizado na província de Guanacaste (noroeste), no Parque Nacional Rincón de la Vieja, a cerca de 200 km da capital, San José.

"É uma erupção conhecida como freática ou freatomagmática [que ocorre quando há interação entre água e magma, ndlr]. Mas não saberemos 100% até que tenhamos amostras das cinzas", afirmou Maarten de Moor, cientista da Ovsicori.

"Este vulcão tem um lago cratérico" que, quando expulso, "gerou fluxos de água e lahars [fluxos de sedimentos] descendo as encostas do vulcão", explicou.

"Foi uma erupção bastante enérgica. Embora esses tipos de eventos sejam comuns em Rincón de la Vieja - por exemplo, no ano passado foram registrados cerca de 1.400 deles - esse foi muito grande. Talvez seja o mais importante desde os anos 90", afirmou Moor.

Por sua vez, a Comissão Nacional de Emergência assegurou, através das redes sociais, que foi enviada ao local uma equipe para avaliar a situação e, embora ainda não haja diretrizes de evacuação para as cidades vizinhas, insiste que a população não se aproxime do vulcão.

De acordo com a Rede Sismológica Nacional (RSN), a Costa Rica é um país com mais de 120 focos vulcânicos. No entanto, a maioria deles está extinto.

São apenas cinco ativos: Rincón de la Vieja, Arenal, Poás, Irazú e Turrialba, que produzem erupções periódicas de magnitude variável.

A cidade de Goma, na região leste da República democrática do Congo (RDC), estava praticamente vazia nesta sexta-feira (28), um dia após a evacuação "preventiva" ordenada pelas autoridades ante o temor de uma nova erupção do vulcão Nyiragongo.

Ao contrário dos últimos quatro dias, a noite foi tranquila ao pé do vulcão, com tremores em menor número e intensidade.

A cidade estava praticamente deserta, sem mobilização militar ou policial. As lojas estavam fechadas e poucas pessoas estavam nas ruas.

Na quinta-feira, dezenas de milhares de pessoas fugiram de Goma, capital da província de Kivu-Norte dominada após uma ordem de evacuação "preventiva" e "obrigatória" ante os riscos de uma nova erupção do Nyiragongo.

As autoridades alertaram para a "presença de magma sob a área urbana de Goma, que se estendia sob o lago Kivu", o que provoca a possibilidade "de uma erupção em terra ou sob o lago sem nenhum sinal precursor".

O governo afirmou que deseja "preservar as pessoas que moram no percurso de possíveis rios de lava" e já advertiu que o retorno para as casas "acontecerá apenas quando a ameaça for totalmente descartada".

Na quinta-feira, um grupo de cientistas seguiu para o topo do vulcão para avaliar os riscos de nova erupção, além de "observar e extrair dados atuais, que permitirão ao governo tomar decisões futuras", declarou o porta-voz do governo, Patrick Muyaya.

A cidade de Goma tem mais de 600.000 habitantes e a aglomeração urbana soma dois milhões, segundo a administração.

De acordo com as autoridades, 32 pessoas morreram desde a erupção de sábado passado.

O vulcão Nyiragongo entrou em erupção repentinamente no dia 22 e provocou a primeira fuga de moradores.

A grande erupção anterior do Nyiragongo, em 17 de janeiro de 2002, matou pelo menos 100 pessoas.

Os violentos tremores de terra prosseguiam nesta terça-feira (25) em Goma, localizada ao pé do vulcão Nyiragongo, leste da República Democrática do Congo (RDC), onde a população, angustiada, teme uma nova erupção.

O balanço da inesperada erupção de sábado subiu para 32 mortes, segundo as autoridades locais. Sete vítimas faleceram asfixiadas por vapores tóxicos na segunda-feira, quando caminhavam sobre o fluxo de lava.

De acordo com uma avaliação conjunta, entre 900 e 2.500 casas foram destruídas pela lava, afirmou à AFP Raphaël Ténaud, subdiretor da delegação da Cruz Vermelha Internacional (CICV) em Goma. Isto significa que 5.000 pessoas estão desabrigadas.

Nesta terça-feira, assim como na véspera, os terremotos abalavam a região a cada 10 ou 20 minutos.

A violência dos tremores provocou o desabamento parcial de um edifício de três andares e pelo menos sete pessoas ficaram gravemente feridas, segundo a polícia local.

Além disso, uma rachadura de alguns centímetros de largura, mas várias centenas de metros de comprimento, fissurou o solo na zona oeste da cidade.

Posteriormente foi detectada outra rachadura de quase 100 metros de comprimento perto do aeroporto (nordeste da cidade), o que alimentou ainda mais a psicose coletiva.

"A situação é confusa na cidade, as pessoas duvidam. Alguns retornam, outros foram embora. O medo continua", resumiu um morador, angustiado.

Milhares de pessoas saíram da cidade após a a erupção do vulcão, mas parte dos moradores retornou na segunda-feira.

Quando o vulcão começou a expelir lava, dois rios foram formados e um deles atingiu os subúrbios de Goma, onde parou na manhã de domingo.

Muitas fachadas e paredes de casas apresentaram rachaduras desde então. "As paredes da minha casa têm fissuras", disse um morador preocupado.

"Todos estamos com medo de uma nova erupção", afirmou à AFP o diretor local de uma organização internacional.

- Escassez de água potável -

"Os tremores são muito fortes. Todos nós dormimos ao ar livre sob mosquiteiros, assim como vários vizinhos que temem o desabamento de suas casas. Apareceram rachaduras nas paredes do nosso escritório", acrescentou a fonte.

O RSM, organismo púbico responsável pela vigilância sísmica na vizinha Ruanda, registrou uma dezena de tremores com intensidade entre 2,6 e 3,3 na região nesta terça-feira, entre 8h00 e 10h00 locais (3h00 a 5h00 de Brasília).

Durante a noite aconteceu um tremor de 4,3 graus, com epicentro no lago Kivu, segundo o RSM.

O governo, que enviou uma delegação ministerial a Goma, reiterou os apelos de vigilância e pediu que a população respeite as recomendações das autoridades provinciais.

Estas consideram que as prioridades são monitorar o vulcão, manter a ordem na cidade e a ajuda humanitária aos desabrigados.

"O problema mais urgente é a água", afirmou um especialista, pois uma parte da cidade está privada de água potável depois que a lava provocou a destruição parcial de uma estação de tratamento.

Além disso, a estrada entre Goma e Butembo, importante eixo regional para o transporte de mercadorias, foi bloqueada em mais de um quilômetro.

Ao menos 15 pessoas morreram e cerca de 170 crianças estão desaparecidas em decorrência da erupção do vulcão Nyiragongo, no leste do Congo, segundo informou nesta segunda-feira (24) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

A erupção do vulcão causou a evacuação de milhares de pessoas e destruiu centenas de residências. A quantidade de mortos pode aumentar conforme as autoridades alcancem as áreas mais atingidas.

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A organização informou que serão criados diversos centros para auxiliar os menores desacompanhados.

O porta-voz do governo, Patrick Muyaya, afirmou que nove pessoas faleceram em um acidente de carro enquanto tentavam fugir da erupção. Já outros quatro morreram tentando escapar de uma prisão.

A repentina erupção do Nyiragongo causou uma série de terremotos e destruiu uma estrada que ligava Goma à cidade de Beni, interrompendo uma rota crucial para a chegada de ajuda e suprimentos.

Em Goma, diversas pessoas regressaram após a fuga em massa da erupção. No entanto, a população está preocupada com os movimentos sísmicos, que podem colapsar casas e prédios.

O Nyiragongo, localizado a 10 quilômetros de Goma, entrou em erupção pela última vez em 2002, matando 250 pessoas. Naquela ocasião, mais de 100 mil indivíduos perderam suas residências. 

Da Ansa

No último fim de semana, o vulcão Fagradalsfjall entrou em erupção na península de Reyjanes, na Islândia. O fenômeno não feriu cidadãos, nem causou destrição, por ter ocorrido em uma região sem habitantes, mas obrigou moradores próximos a fecharem janelas para evitar a inalação dos gases vulcânicos. O Aeroporto Internacional de Keflavik, o maior do país, teve o tráfego aéreo interrompido.

A última ocasião em que o vulcão expeliu lava foi há 800 anos, no século XII. De acordo com o Escritório Meteorológico da Islândia (IMO), a fissura que permite a erupção é considerada pequena, tem aproximadamente 500 metros, e a área que comporta o magma tem cerca de um quilômetro quadrado. Até que as autoridades locais avaliem a gravidade dos efeitos do vulcão, a recomendação é que ninguém se aproxime do local.

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A Islândia é uma ilha localizada na região norte do Oceano Atlântico, entre a Groenlândia e a Europa. É considerado o segundo lugar com mais atividades vulcânicas no planeta, e perde apenas para o Havaí, outra ilha, parte dos Estados Unidos, que fica no Oceano Pacífico a oeste do continente americano. Apesar das atividades vulcânicas, ambas as ilhas possuem paisagens turísticas.

A Islândia está sobre a junção de duas placas tectônicas. Assim, é possível que o material aquecido debaixo da crosta da Terra seja expelido com frequência. Apesar de sempre contar com terremotos, foi registrado um número incomum na primeira semana de março: mais de 17 mil atividades sísmicas em toda a ilha. A região ao todo possui cerca de 130 vulcões, sendo que 30 deles foram confirmados em estado ativo.

Após uma forte explosão, o vulcão Krakatoa, na Indonésia, entrou em erupção, na madrugada deste sábado (11). De acordo com serviços de monitoramento, uma coluna de fumaça subiu até 15 quilômetros da atmosfera. O barulho da explosão pôde ser ouvido de Jacarta, capital do país, localizada a 150 km do vulcão.

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A última vez em que o Krakatoa havia “acordado” foi no ano de 2018, quando provocou um tsunami que matou 281 pessoas e deixou mais de mil feridos.

O vulcão Merapi, na Indonésia, um dos mais ativos do mundo, entrou em erupção nesta quinta-feira (13) e cuspiu lava incandescente e fumaça que formava uma grande nuvem de mais de 2.000 metros no céu.

As autoridades não aumentaram o nível de alerta do vulcão após a erupção que ocorreu no início da manhã, mas pediram cautela às companhias aéreas.

Os moradores foram instruídos a não se aproximarem mais de três quilômetros da cratera de Merapi, perto da capital cultural da Indonésia, Jacarta, na ilha de Java.

Segundo o Centro de Prevenção de Riscos Vulcânicos e Geológicos, as cinzas vulcânicas caíram em uma área de 10 quilômetros quadrados ao redor do vulcão.

Em 2010, o Monte Merapi sofreu uma grande erupção que causou a morte de mais de 300 pessoas e forçou a evacuação de mais de 280.000 habitantes. Foi a erupção mais poderosa desde a de 1930, que deixou cerca de 1.300 mortos, enquanto uma explosão em 1994 causou 60 vítimas.

O arquipélago indonésio possui mais de 17.000 ilhas e ilhotas e cerca de 130 vulcões ativos. A Indonésia está no cinturão de fogo do Pacífico, onde o atrito de placas tectônicas causa terremotos e erupções vulcânicas frequentes.

Nas Filipinas, especialistas recomendam à população que se mantenha em alerta para o risco de haver nova erupção do vulcão Taal, perto de Manila, que está em atividade contínua.

Uma erupção ocorreu domingo (12) no vulcão situado na Ilha Luzon, distante cerca de 60 quilômetros ao sul da capital, Manila. Segundo autoridades, aproximadamente 43 mil pessoas foram forçadas a se deslocar para abrigos e uma ampla variedade de produtos agrícolas sofreu danos em razão do grande volume de cinza acumulado nos arredores da montanha.

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O Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas anunciou nessa quarta-feira (15) que foram observadas numerosas fendas no solo de áreas próximas do vulcão.

Hiroyuki Kumagai, professor de pós-graduação da Universidade de Nagoya, sugeriu a possibilidade de que as fendas sejam causadas por magma em elevação das camadas subterrâneas.

Encarregados do instituto filipino mantêm o alerta do órgão em 4 — o segundo maior nível —, já que mais de 500 tremores vulcânicos foram observados, havendo risco de ocorrer novamente uma grande erupção.

*Emissora pública de televisão do Japão

Um vulcão próximo à capital das Filipinas lançou cinzas a até 15 quilômetros no céu neste domingo (12) provocando a retirada de milhares de pessoas de áreas afetadas, o cancelamento de voos e alerta para uma possível erupção explosiva e um tsunami vulcânico. O vulcão Taal, um dos mais ativos do país, fica no meio de um lago a cerca de 70 quilômetros ao sul do centro da capital, Manila. Tremores sacudiam a área e relâmpagos foram vistos no meio da coluna de vapor e cinzas.

O Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia (Phivolcs, na sigla em inglês) elevou seu nível de alerta para 4 em uma escala até 5 - o que significa que uma "erupção explosiva perigosa é possível em horas ou dias".

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O Phivolcs também alertou sobre os possíveis riscos de um tsunami vulcânico e correntes rápidas de gás quente e matéria vulcânica que podem atingir áreas ao redor do lago Taal, um popular refúgio de fim de semana.

Pelo menos 8 mil moradores da ilha do vulcão e de outras cidades seriam removidos de suas casas - 6 mil já haviam sido retirados, informou o Conselho Nacional de Redução de Desastres e Gerência de Riscos. Autoridades locais cancelaram as aulas desta segunda-feira, 13, e pediram que as pessoas ficassem em casa. O secretário de Transporte, Arthur Tugade, pediu às autoridades da aviação que tomassem as providências necessárias para evitar tragédias.

A última erupção do Taal foi em 1977. As Filipinas ficam no "anel de fogo" do Pacífico, onde as placas tectônicas colidem, causando terremotos e atividade vulcânica. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um pequeno vulcão em Manila, capital das Filipinas, entrou em erupção neste domingo (12). Como consequência, ao menos 6 mil pessoas precisaram ser evacuadas pelas autoridades de segurança. O aeroporto internacional da região permanece fechado, sem previsão de abertura. Número de vítimas ainda não foi divulgado.

O vulcão Taal fica a cerca de 60 quilômetros ao sul de Manila e apesar do risco, é uma região que atrai milhares de turistas todos os anos. O Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia disse que a erupção gerou uma densa nuvem de cinzas e fumaça, ao mesmo tempo em que arremessou pedras a uma distância de 10 a 15 quilômetros.

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Como consequência, o nível de perigo para a região em torno do Taal subiu de 3 para 4 degraus na escala de risco. "Uma erupção perigosa pode acontecer dentro de horas ou dias", disse Renato Solidum, chefe do instituto de vulcanologia. O nível 5 - o mais alto -, significa que uma erupção perigosa, e de larga escala, está em andamento.

Não há relatos imediatos de feridos ou danos. Mais cedo, as autoridades se esforçaram para evacuar os mais de 6 mil moradores da ilha que fica situada no mesmo lago que também abriga o vulcão.

Além desse grupo, outras milhares de pessoas também foram evacuadas de cidades costeiras que ficam próximas ao vulcão, disseram autoridades. "Pedimos a todos que estão em áreas de alto risco, incluindo na ilha, para que as evacuem agora, antes de uma erupção ainda mais perigosa", advertiu Solidum.

Renelyn Bautista, uma dona de casa de 38 anos que estava entre os milhares de moradores que fugiram da cidade de Laurel, na província de Batangas, disse que abandonou a casa junto com seus dois filhos, incluindo um bebê de quatro meses, logo depois do Taal ter entrado em erupção e o chão tremer levemente.

"Evacuamos às pressas quando o ar ficou turvo devido a chuva de cinzas que rapidamente começou a cheirar a pólvora", contou Bautista à AP por telefone.

Todos os voos internacionais e domésticos de partida e chegada foram suspensos no domingo à noite no aeroporto internacional de Manila, "devido às cinzas vulcânicas nas proximidades do aeroporto e rotas aéreas próximas", disse a Autoridade de Aviação Civil das Filipinas.

As autoridades disseram que estavam pensando em desviar os voos para aeroportos não afetados fora de Manila. Até o momento, não há previsão para restabelecimento do serviço aéreo local./ AP

A Nova Zelândia observou um minuto de silêncio nesta segunda-feira (16) em homenagem às vítimas da erupção vulcânica da Ilha Branca, uma semana após o desastre que deixou 18 mortos.

Em todo o arquipélago, os moradores respeitaram um minuto de recolhimento às 14h11 (22h11 de domingo no horário de Brasília), hora em que a dramática erupção começou.

As bandeiras foram hasteadas a meio mastro do lado de fora do Parlamento da Nova Zelândia em Wellington, onde a primeira-ministra Jacinda Ardern interrompeu uma reunião de seu governo antes de se levantar e observar o minuto de silêncio.

"Nossos pensamentos continuam com as famílias daqueles que morreram e com os que ficaram feridos", disse ela. Muitas das vítimas eram australianas e o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, anunciou que seus compatriotas também observaram esse minuto de silêncio.

O prefeito de Whakatane, a cidade mais próxima da Ilha Branca, anunciou que as autoridades levaram de barco algumas famílias de vítimas a uma distância segura do vulcão para este momento de meditação.

A catástrofe deixou 18 mortos, incluindo dois guias da Nova Zelândia e 16 turistas de vários países. Pelo menos oito australianos e dois americanos com residência permanente na Austrália estão entre os mortos.

No momento da erupção, 47 pessoas estavam na ilha, vindos, além da Nova Zelândia, da Austrália, Estados Unidos, Alemanha, China, Malásia e Reino Unido. Muitos feridos continuam internados em hospitais na Nova Zelândia e na Austrália, em unidades de terapia intensiva devido a queimaduras graves.

O chefe de polícia da Nova Zelândia, Mike Bush, disse que a prioridade é identificar todos os corpos encontrados e localizar os dos dois últimos desaparecidos, que podem estar submersos ao largo da ilha vulcânica.

"Estamos trabalhando com todos os especialistas, incluindo o oficial do porto que conhece essas águas melhor do que ninguém, para tentar descobrir onde essas pessoas podem estar", disse ele na rádio RNZ.

"Continuaremos esta operação enquanto houver uma chance de recuperar esses corpos", acrescentou. Em outra rádio, ele disse que o trabalho pode "levar dias ou semanas", mas ressaltou que está confiante nas chances de identificar todos os corpos e devolvê-los às famílias.

"É realmente importante que façamos isso bem e o mais rápido possível", destacou. Vários turistas que estavam na Ilha Branca navegavam a bordo do cruzeiro "Ovation of the Seas", que chegou a Sydney nesta segunda-feira de manhã.

A travessia do mar de Tasman foi "um pouco sombria", disse à emissora Channel Nine Troy, um passageiro que se recusou a dar seu sobrenome. "A equipe foi muito bem, tentando manter nosso ânimo, mas pudemos ver que era difícil para eles".

Equipes de mergulhadores procuravam neste sábado (14) os corpos de pelo menos duas vítimas da erupção do vulcão da Ilha Branca, que entrou em atividade na segunda-feira e matou pelo menos 16 pessoas.

A busca se concentra na área em que um corpo foi observado um dia depois da erupção. Os mergulhadores trabalham em condições difíceis e perigosas porque existe o risco de uma nova erupção e a visibilidade é reduzida. "De entre zero e dois metros", afirmou o vice-comandante da polícia, John Tims.

Das 47 pessoas que se calcula que estavam na ilha no momento da erupção, ao menos 16 morreram, 28 estão hospitalizadas na Nova Zelândia e Austrália - 21 delas em estado crítico, incluindo queimaduras em grande parte dos corpos.

A maioria das vítimas eram turistas procedentes da Austrália, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, Alemanha, Malásia e Nova Zelândia. Seis corpos foram recuperados na sexta-feira em uma operação arriscada realizada por unidades de elite do exército da Nova Zelândia.

Os cientistas consideram que há entre 35% e 50% de possibilidades de uma nova erupção na ilha. A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou que um minuto de silêncio será respeitado na segunda-feira, no mesmo horário da erupção do vulcão da Ilha Branca.

"Expressaremos nossa tristeza pelos falecidos e nosso apoio a suas famílias e amigos", declarou a chefe de Governo.

Seis corpos foram recuperados do vulcão da Ilha Branca, na Nova Zelândia, em uma perigosa missão militar - disseram autoridades nesta sexta-feira (12).

"Seis corpos foram recuperados com sucesso de Whakaari-Ilha Branca e agora estão a bordo da (fragata militar) HMNZS Wellington", disse o comissário adjunto John Tims.

Dois helicópteros do Exército neozelandês haviam aterrissado na madrugada desta sexta-feira na vulcânica Ilha Branca, apesar dos riscos de erupção, para recuperar os oito corpos que ainda estavam no local.

Os dois helicópteros partiram do aeroporto de Whakatane rumo à ilha, onde a inesperada erupção do vulcão na segunda-feira teria matado ao menos 16 pessoas que visitavam o lugar, segundo um balanço provisório.

Paralelamente, a polícia trasladou as famílias das vítimas para perto da ilha em um barco, e se organizou uma bênção maori.

Oito corpos continuavam no vulcão, segundo as autoridades, que aceitaram essa perigosa missão, pressionadas pelas famílias, apesar da advertência dos especialistas de que a possibilidade de uma nova erupção nas próximas 24 horas aumentou para entre 50% e 60%.

Vulcanologistas acompanhariam em tempo real os dados da atividade sísmica do vulcão, enquanto a equipe, formada por oito militares, tentaria recuperar os corpos.

"O risco não acabou. Obviamente vou estar preocupado esta noite", havia declarado um responsável da polícia, Mike Clement.

"As pessoas estão se colocando na primeira linha para fazer o que é preciso fazer. Nossos pensamentos, nossas orações e nosso amor estarão com eles", acrescentou.

Com a ajuda de drones e de helicópteros que voaram perto do vulcão imediatamente depois da erupção, as autoridades haviam localizado seis dos oito corpos que ainda estavam na ilha.

Recuperar esses seis cadáveres era a prioridade, de acordo com Clement.

O número de vítimas mortais pela erupção que ocorreu na segunda-feira é calculado em 16, incluindo esses oito cadáveres, entre eles o guia turístico neozelandês Hayden Marshall-Inman.

Seu irmão Inman sintetizou a frustração das famílias pela demora para recuperar os corpos. Criticou a "burocracia" e a falta de liderança e se ofereceu para ir à ilha.

Visivelmente angustiada, a primeira-ministra Jacinda Ardern expressou sua empatia para com as famílias e insistiu em que "todo mundo está desesperado para ir buscar essas vítimas".

O vulcão continua soltando gases tóxicos, e a ilha ficou coberta por uma espessa camada de cinzas acompanhadas de ácido.

A maioria das 29 pessoas que permanecem hospitalizadas, 22 da Nova Zelândia e sete da Austrália, sofreu queimaduras graves.

"Todos esses pacientes, cujo estado ainda é considerado crítico (...), precisam de muitos cuidados intensivos", declarou a diretora-geral do Ministério da Saúde, Ashley Bloomfield.

A polícia da Nova Zelândia tem os nomes e nacionalidades de nove das 14 vítimas de uma erupção na segunda-feira (9) do vulcão Whakaari, em uma ilha turística do país. Dos nove, sete são australianos e dois são neozelandeses.

Os peritos identificaram os seis mortos e três dos oito desaparecidos, que são considerados mortos por causa das chances quase nulas de sobrevivência. Há 30 pessoas internadas em estado grave e poucos sobreviverão, segundo os médicos.

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A polícia da Nova Zelândia informou que não espera encontrar mais sobreviventes após a erupção de um vulcão nesta segunda-feira (9) em uma turística ilha que, por enquanto, deixou cinco mortos e oito desaparecidos, um saldo que pode aumentar com o passar das horas.

"Quarenta e sete pessoas entraram na ilha. Agora podemos confirmar que cinco faleceram, 31 estão no hospital, oito estão desaparecidas e três receberam alta", disse o agente de polícia Bruce Bird.

As pessoas estavam visitando a Ilha Branca quando ocorreu a explosão, que lançou uma grande quantidade de cinzas e pedras no ar.

"Com base nas informações que temos, não acreditamos que haja sobreviventes na ilha", declarou a polícia em comunicado, acrescentando que "toda as pessoas tiradas com vida da ilha foram resgatadas no momento da evacuação".

Entre os falecidos há turistas da Austrália, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China e Malásia.

A Ilha Branca está localizada a cerca de 50 km da costa da baía turística de Plenty, na ilha norte da Nova Zelândia, e os viajantes que amam o turismo de aventura costumam visitá-la, com capacetes de segurança e máscaras de gás, para se aproximar do vulcão.

A erupção ocorreu às 14h11 (22h11 de domingo no horário de Brasília), lançando uma coluna de cinzas espessa de 3,6 km no ar.

Imagens exibidas ao vivo do vulcão mostravam mais de meia dúzia de pessoas caminhando ao longo da borda da cratera antes da erupção, antes de a transmissão ser interrompida.

Muitos turistas "estavam dentro ou ao redor da ilha, e o rastro de alguns foi perdido", disse à imprensa a primeira-ministra Jacinda Ardern.

"É uma situação em evolução e, é claro, todos os nossos pensamentos estão com as pessoas afetadas", acrescentou.

- Fumaça branca -

O vulcão da Ilha Branca é o mais ativo do arquipélago da Nova Zelândia, de acordo com a agência governamental GeoNet.

Cerca de 10.000 turistas o visitam todos os anos. Registrou erupções frequentes nos últimos 50 anos, a última em 2016. Este ano, um contêiner de 2,4 toneladas foi levado para a ilha, de avião, para ser usado como refúgio em caso de erupção.

A Agência Nacional de Gerenciamento de Situações de Emergência declarou que a erupção vulcânica foi "moderada". Uma espessa fumaça branca podia ser vista a vários quilômetros de distância.

Os sobreviventes foram levados da ilha para o continente em embarcações turísticas, enquanto vários helicópteros e aviões sobrevoavam a região.

Foram encontrados quatro turistas e um piloto que haviam visitado a ilha de helicóptero. Eles tinham aterrissado na ilha pouco antes da erupção, de acordo com a empresa Volcanic Air.

"Não sabemos o que aconteceu depois, mas sabemos que os cinco retornaram a Whakatane (cidade localizada a cerca de 50 km da ilha vulcânica) em um dos barcos turísticos", declarou um porta-voz da empresa à AFP.

Michael Schade, um turista que conseguiu sair a tempo, gravou algumas imagens da tragédia.

Seus vídeos mostram grupos de turistas assustados agrupados na costa, esperando para serem evacuados, enquanto o chão ao redor deles queima e o céu está coberto de fumaça.

Muito perto deles, um helicóptero danificado coberto de cinzas.

Um casal de brasileiros que viajava pela Nova Zelândia escapou por pouco da erupção do vulcão White Island nesta segunda-feira (9). Até o momento, cinco pessoas morreram e 18 ficaram feridas. Em sua conta no Instagram, Aline Moura relatou os momentos de pânico vividos pela dupla, que fez um passeio pela região do vulcão minutos antes da explosão.

"A coisa mais louca da nossa vida acaba de acontecer. A gente passeou no vulcão, cerca de uma hora e pouco e, 10 minutos depois que a gente entrou em um bar, ele entrou em erupção", contou a jovem. Ela explicou que o barco em que estavam retornou, dando a volta na ilha, mas eles não sabiam se todos haviam conseguido sobreviver. "A gente só espera que ninguém esteja machucado. Graças a Deus a gente está bem", disse Aline.

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Ela afirmou que o passeio pelas proximidades do White Island era um dos mais esperados. Os guias ainda não haviam confirmado a ida ao local pois, no dia anterior, foi identificada uma atividade vulcânica. Apesar disso, decidiram seguir com o planejamento.

Aline disse que, ao se distanciarem com o barco do vulcão, era possível ver uma "nuvem gigantesca e negra", além de pessoas com queimaduras, "algumas muito graves". "A gente teve muita sorte", afirmou ela, aliviada.

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Pelo cinco pessoas morreram e várias ficaram feridas quando o vulcão White Island entrou em erupção esta madrugada na Nova Zelândia. O vulcão fica a 50 quilômetros da costa leste da Ilha Norte.

A polícia não tem confirmado o número exato de pessoas que estavam na ilha, mas devido aos riscos, as equipas de emergência não podem ainda chegar ao local.

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Segundo a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, 100 turistas se encontravam no vulcão ou junto a ele no momento da erupção, sendo que vários ainda estão desparecidos.

Os turistas efetuavam uma viagem pela ilha desabitada de Whakaari, onde se situa o vulcão, quando a explosão abrupta ocorreu, lançando rochas e uma grande nuvem de cinzas.

As equipas de emergência, apoiadas por sete helicópteros, estão no terreno retirando vítimas, algumas das quais estavam perto da cratera minutos antes da erupção, de acordo com imagens de uma câmera de rastreamento instalada na zona.

O vulcão é um dos mais ativos da Nova Zelândia. Cerca de dez mil turistas visitam o local todos os anos. Este vulcão entra em erupção, regularmente, há 50 anos e a última vez foi em 2016.

Após duas explosões de grande porte nessa quarta-feira (4), o vulcão Stromboli, de 924 metros, provocou a morte de uma pessoa e deixou alguns feridos na ilha de Ginostra, no sul da Itália. "Infelizmente morreu um jovem, há algumas pessoas feridas, mas que não causam preocupação", informou o porta-voz da Proteção Civil do país, Calogero Foti.

Segundo a agência italiana AGI, o morto é um siciliano de 35 anos que acompanhava um amigo brasileiro na trilha que leva ao topo do vulcão. O brasileiro teria sido encontrado desidratado e em estado de choque.

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Cerca de 70 pessoas, turistas e residentes, foram retirados da região, após a chegada das equipes de resgate de toda a Sicília. Dois navios militares atracaram na ilha, para o caso de ser necessária uma retirada geral, mas a situação foi logo controlada.

O Stromboli é um dos vulcões mais ativos do mundo e sua última erupção forte havia sido registrada em 1985. (Com agências internacionais)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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