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A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) propôs um voto de aplauso a Marta Vieira da Silva, jogadora de futebol feminino. A senadora ainda homenageou a seleção brasileira de futebol feminino que disputou a Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia.

A atleta já foi seis vezes considerada a melhor jogadora do mundo e disputou na Austrália e na Nova Zelândia a sua última Copa do Mundo.

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"A maior artilheira da seleção brasileira, Marta, tem uma trajetória de recordes, prêmios e títulos dentro do futebol, reconhecida internacionalmente. Fez a maior quantidade de "gols" até agora em copas. Ela está marcada na história do futebol feminino mundial e, mais do que nunca, este Congresso Nacional pode e deve dedicar todos os aplausos em homenagem a essa atleta que fez revoluções com sua biografia cheia de talento, coragem, força e sensibilidade", disse.

A parlamentar ressaltou que Marta é uma inspiração para as meninas brasileiras. Quando o Brasil se curva para aplaudir a carreira de sucesso de Marta, segundo Zenaide, estamos abrindo caminho para que as mulheres se sintam mais acolhidas e se sintam representadas em todas as carreiras e espaços que queiram atingir, conquistar, trabalhar, exercer seus mais distintos e admiráveis talentos.

"O futuro pode inspirar, que sejam como Marta ou como quem vocês mais queiram ser. Sejam livres, cheias de talento, de autoestima, valorizadas e reconhecidas a tempo pelas políticas públicas do Estado brasileiro. É papel como agentes políticos eleitos pelo voto do povo, garantir orçamento público, projetos, investimentos em educação desde a infância, em saúde de qualidade, em acesso às mais diversas atividades esportivas, artísticas, para todas as nossas gerações, netos, bisnetos, para que essas gerações futuras comecem agora a transformar nosso Brasil num país mais justo, igualitário e fraterno", declarou.

*Da Agência Senado

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou, nesta quarta-feira (31), o projeto de lei que estabelece mecanismos para estimular a igualdade de salários e dos critérios remuneratórios entre mulheres e homens que exercem a mesma função.

O PL 1.085/2023 cria regras para que a desigualdade salarial, já proibida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452, de 1943), seja punida.   O texto tramita no Senado, em regime de urgência, em três comissões temáticas. Além da CDH, a matéria será apreciada também pelas comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Assuntos Econômicos (CAE) e, depois, será encaminha ao Plenário.

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A votação da matéria na CAE e na CAS também está prevista para esta quarta-feira.  Durante a discussão da proposta na CDH, a relatora, senadora Zenaide Maia (PSD-RN), decidiu acolher emenda apresentada pela senadora Augusta Brito (PT-CE) e assim resolver um impasse levantado por alguns senadores, como Carlos Viana (Podemos-MG). Ele alertou para a possibilidade de o projeto ser alvo de questionamentos jurídicos futuramente por tratar de forma igual salário e remunerações. 

 — Eu entendo que o Brasil precisa se debruçar nessas ações, isso é questão de justiça e de Estado. Mas o que nós estamos falando aqui é de institutos jurídicos. Igualdade salarial não é igualdade remuneratória. É diferente. Na justiça, os salários tem que ser iguais, mas a remuneração depende do esforço de cada um, da trajetória de cada um — argumentou o senador.

Para evitar insegurança jurídica, Zenaide acolheu a emenda e substituiu o termo “remuneratória” por “de critérios remuneratórios” sobre os quais “se pode esperar isonomia, sem exigir que o resultado da remuneração final seja igual”, afirmou. Zenaide aproveitou para conclamar as mulheres brasileiras a participarem mais da política e a se candidatarem mais a cargos públicos, lembrando que os direitos das mulheres são decididos no Congresso Nacional. 

A senadora Augusta Brito disse que esperava encontrar maior apoio ao projeto no Senado. Ela disse que durante a discussão na CAE, na terça-feira (30), não esperava tanto impasse. 

— Eu tenho até vergonha de falar que ainda hoje a gente tem que votar um projeto para que as pessoas entendam que mulheres e homens têm que ganhar o mesmo salário e a mesma remuneração se estiverem na mesma função. Isso para mim chega a doer. Infelizmente a gente tem que fazer o projeto, aprovar o projeto, porque não existe isso comumente — ressaltou.

A votação da matéria foi acompanhada na comissão pela ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves. Ela celebrou o acordo, mas disse que vai seguir acompanhando o trâmite da proposta nas demais comissões. Para ela, a igualdade salarial deve continuar como uma agenda urgente do governo e do Congresso.

— A igualdade salarial e remuneratória no Brasil tem urgência. Nós não podemos tirá-la da urgência em hipótese nenhuma no Senado. Nós vamos brigar para que hoje passe em todas as comissões. Porque nós não podemos aceitar que a desigualdade com as mulheres saia da urgência. Saia da pauta. Não adianta banalizar um debate que é político. Não adianta vir dizer que é a comissão do vendedor da loja. Nós estamos falando da entrada no mercado de trabalho. Nós estamos falando das mesmas condições de trabalho, num mesmo projeto quando entra, a comissão é outra coisa.

Na CAS e na CAE o relatório será apresentado pela senadora Teresa Leitão (PT-PE).   Multa e indenização  Apresentada pelo Poder Executivo, a proposta foi aprovada no início de maio pela Câmara dos Deputados. O texto prevê a aplicação de uma multa 10 vezes maior que o salário mais alto da empresa quando for comprovada diferença salarial entre homens e mulheres para os mesmos cargos. Em caso de reincidência, a multa será dobrada.

Na hipótese de discriminação por motivo de sexo, raça, etnia, origem ou idade, o pagamento das diferenças salariais devidas não afasta o direito do empregado de promover ação de indenização por danos morais, considerando-se as especificidades do caso concreto. Atualmente a multa é igual a um salário-mínimo regional, elevada ao dobro, no caso de reincidência, sem prejuízo das demais medidas legais. 

A matéria também determina a publicação semestral de relatórios de transparência salarial e remuneratória pelas empresas com cem ou mais empregados, observada a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei 13.709, de 2018) e dispõe que ato do Poder Executivo instituirá protocolo de fiscalização contra a discriminação salarial e remuneratória.

Os relatórios conterão dados publicados de forma anônima e informações que permitam a comparação objetiva entre salários, remunerações e proporção de ocupação de cargos de direção, gerência e chefia por mulheres e homens, além de informações estatísticas sobre outras possíveis desigualdades decorrentes de raça, etnia, nacionalidade e idade.

Caso seja identificada desigualdade salarial ou dos critérios remuneratórios, as empresas privadas deverão apresentar e implementar planos de ação para mitigar essa desigualdade, com metas e prazos, garantida a participação de representantes das entidades sindicais e de representantes dos empregados nos locais de trabalho. Em caso de descumprimento das disposições, será aplicada multa administrativa no valor de até 3% da folha de salários do empregador, limitado a cem salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções.

O projeto prevê, como medidas para garantia da igualdade salarial, o estabelecimento de mecanismos de transparência salarial e dos critérios remuneratórios, incremento da fiscalização, disponibilização de canais específicos para denúncias de casos de discriminação salarial, promoção e implementação de programas de inclusão no ambiente de trabalho e fomento à capacitação e à formação de mulheres para o ingresso, a permanência e a ascensão no mercado de trabalho em igualdade de condições com os homens.

O Poder Executivo federal disponibilizará de forma unificada, em plataforma digital de acesso público, as informações fornecidas pelas empresas e indicadores atualizados periodicamente sobre o mercado de trabalho e renda desagregados por sexo, inclusive indicadores de violência contra a mulher, de vagas em creches públicas, de acesso à formação técnica e superior e de serviços de saúde, bem como outros dados públicos que possam orientar a elaboração de políticas públicas.

Garantia

Em seu relatório, Zenaide considerou que a desigualdade salarial e remuneratória entre mulheres e homens é um problema grave que dificilmente será solucionado sem decisiva ação legislativa que determine a obrigatoriedade e disponha sobre meios para garantir que mulheres e homens recebam equivalente salário ou remuneração pelo trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função.

A senadora considera que a proposição é necessária para promover política pública de combate à discriminação no ambiente de trabalho e às diferenciações salariais que trazem efeitos em diversos setores da sociedade. Segundo ela, a atual redação do artigo 461 da CLT não veda expressamente a discriminação de gênero e possui efeito sancionador que se verifica predominantemente depois que o problema já ocorreu.

— Ela [legislação atual] não teve efetividade. Por isso a importância dessa lei, que, aliás, o Senado já aprovou duas vezes. O que acontece na vida real é que temos mulheres, no mínimo, com salário de 30% a 40% menor.

Zenaide explicou ainda que resolveu rejeitar duas emendas, da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), que tinham a finalidade de incluir o fator “deficiência” como parâmetro para a definição dos comportamentos discriminatórios, por considerar que a discriminação contra pessoas com deficiência já é crime tipificado pela Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146, de 2015). Além disso, ela observou que, se acatasse essas emendas, o projeto teria de retornar para análise da Câmara dos Deputados, o que, segundo ela, atrasaria a vigência das medidas propostas.

*Da Agência Senado

O Senado começa a debater o PL 670/2023, que cria o Programa Mulher Alerta. Pela proposta, mulheres em risco de violência doméstica poderão contar um sinalizador de emergência para acionar a polícia imediatamente, em caso de perigo. O projeto, da senadora Zenaide Maia (PSD-RN), é defendido pela Bancada Feminina.

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*Da Agência Senado

A Lei 14.420, de 2020, publicada no da última quarta-feira (20), prevê que a Semana Nacional de Conscientização sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) deverá ser realizada no período que abrange o dia 1º de agosto de cada ano. 

 O objetivo é conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico e do tratamento precoce do transtorno. A norma teve origem no PL 4.254/2019, aprovado no Plenário em 28 de junho, sob a relatoria da senadora Zenaide Maia (Pros-RN), que é médica. 

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No parecer, Zenaide destaca que o TDAH não é uma doença, portanto, não existe cura para solucioná-lo. A relatora apontou que, com diagnóstico e tratamento apropriado, é possível que as pessoas que apresentam TDAH tenham um rendimento adequado e uma boa qualidade de vida. Conforme estudos recentes, acrescentou Zenaide, o tratamento precoce é o ponto chave para que a vida daqueles que têm o transtorno seja mais saudável, produtiva e com mais qualidade 

 "O diagnóstico e o tratamento precoces são imprescindíveis para a escolha da melhor estratégia a ser adotada em cada caso", registrou a senadora.   

TDAH

Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, o TDAH é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. O TDAH se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Também segundo a entidade, é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados: ocorre em 3 a 5% das crianças. Em mais da metade dos casos, o transtorno segue na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos .

*Da Agência Senado

Anunciado nesta quinta-feira (28) pelo Ministério da Saúde, o plano de vacinação para covid-19 que inclui as pessoas com deficiência entre os grupos prioritários foi comemorado pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN). No entanto, ela criticou a amplitude restrita dos critérios de prioridade.

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“É uma boa notícia a inclusão das pessoas com deficiência permanente grave entre as prioridades de vacinação; eu, inclusive, questionei o Ministério da Saúde por meio de requerimento de informações porque essa inclusão deveria ter sido feita desde o primeiro momento. Só que acredito que a prioridade deveria ser mais ampla, para outros tipos de deficiência e com prioridade também para olhar as doenças raras. Nesses grupos, são comuns comorbidades e seria justo incluí-los também”, declarou.

Em sessão temática realizada em 17 de dezembro, Zenaide e o senador Romário (Podemos-RJ) tinham pedido esclarcimentos ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre a possibilidade de priorização de pessoas com deficiência no Plano Nacional de Vacinação. Também a pedido de Romário, o Podemos ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF), em 23 de janeiro; segundo postagem do parlamentar no Twitter, o Ministério da Saúde descumpriria “preceito constitucional ao não incluir as pessoas com deficiência entre os grupos prioritários juntamente aos que já estão sendo vacinados”. No entanto, o ministro Ricardo Lewandowski, em 28 de janeiro, negou o pedido.

O Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19 define uma lista de 27 grupos prioritários para vacinação de modo a garantir o funcionamento dos serviços de saúde e proteger os cidadãos mais vulneráveis ao vírus. Na mais alta prioridade da lista estão as pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas, seguidas do grupo formado por pessoas com deficiência institucionalizadas e índios vivendo em terras indígenas. A seleção das prioridades foi elaborada pelo Ministério da Saúde com base em princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e em acordo com secretarias estaduas e municipais de saúde.

*Da Agência Senado

 

As diversas formas de violência contra as mulheres, especialmente as negras, ainda são uma realidade que precisa ser modificada no Brasil. Essa percepção foi evidenciada em mais um debate promovido pela Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher, nesta quarta-feira (20). A exploração sexual, a falta de proteção social e a opressão feminina por práticas machistas foram algumas das expressões da violência abordadas nas discussões.

A presidente do colegiado, senadora Zenaide Maia (Pros-RN), ressaltou que o tema é atual e merece ser destacado especialmente neste 20 de novembro, em que se celebra o Dia Nacional da Consciência Negra. Ela destacou que os índices de violência contra a mulher negra aumentaram no Brasil, especialmente na primeira década de vigência da Lei Maria da Penha. Para a parlamentar, é inaceitável que questões como raça interfiram nos registros.

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Ao estimular as mulheres a se unirem para mudar esse quadro, Zenaide aconselhou, por exemplo, que elas busquem independência financeira e envolvimento em áreas culturalmente ocupadas pelos homens. "O racismo é também estrutural e está na raiz de muitas violências contra a mulher. Mulheres negras do País, minha solidariedade. Mulheres do Brasil, vamos participar da política, sim."

Autora do requerimento para a audiência pública, a deputada Luizianne Lins (PT-CE) afirmou que a agressão contra a mulher não deve ser combatida apenas pontualmente. Ela comentou que as razões da violência vão além da questão de gênero, estando também associadas ao patriarcado, ao capitalismo e ao racismo. A parlamentar defendeu o envolvimento das universidades na discussão e argumentou que é preciso conhecer as bases dessa postura agressiva, a fim de combater a violência estrutural que perdura no País.

"É importante que esse debate esteja ocorrendo hoje, que é um dia de luta e reflexão. Dia de dar um basta, porque a violência estrutural contra a mulher precisa de mecanismos de desconstrução", declarou.

Estudos

Professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Milena Fernandes Barroso alertou que as políticas para as mulheres têm sofrido retrocessos, com diversas formas de exploração e opressão feminina aumentando. Ela é autora da pesquisa "O começo do fim do mundo: a violência contra as mulheres e a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte".

"Além de estar em casa, na rua, na escola, nos bares, a violência atinge amigos, pais, mães, filhos, companheiros, camaradas, patrões, conhecidos e desconhecidos. E não se trata de um resultado de comportamento impróprio, lugar inseguro ou alguém suspeito", apontou. "É estrutural, até que sejam construídas as condições de sua autoextinção."

Professora da Universidade de Brasília (UnB) e autora da pesquisa "O que se faz quando há violência? A política de assistência social no combate à violência intrafamiliar", Priscilla Maia de Andrade chamou atenção para o fato de que, de todos os componentes das famílias, as mulheres são sempre as mais vitimadas, até mesmo quando comparadas às crianças. São cidadãs abusadas física, psicológica e sexualmente dentro da própria casa, segundo a debatedora.

"Desde muito cedo, a violência acomete mais as meninas e mulheres. A vida delas é marcada, contraditoriamente, no lugar onde deveria ser lugar de refúgio", salientou.

Autora da tese "Pequena memória para um tempo sem memória: violências e resistências entre mulheres do serviço social na ditadura civil-militar de 1964-1985", a professora da UnB Maria Elaene Rodrigues Alves ressaltou a violência sofrida pelas mulheres durante aquele período. De acordo com a docente, medidas de combate a essa prática perpassam por políticas orçamentárias e devem envolver o fortalecimento de campanhas, ações sociais, denúncias e movimento da classe junto aos parlamentares, levando-os a se comprometerem com o assunto.

Requerimentos

Após a audiência pública desta quarta-feira, a comissão mista aprovou requerimentos. Um deles para a realização de debate sobre casos de violência política contra mulheres, de forma a aumentar a ocupação dos espaços de poder e representação. O pedido foi assinado pela deputada Áurea Carolina (Psol-MG).

Outro requerimento, da senadora Zenaide Maia, trata de parceria do colegiado com o jornal Correio Braziliense para desenvolvimento de ações de promoção de equidade e participação no “Colóquio sobre violência de gênero e mídias”.

* Da Redação - MO

Com informações da Agência Senado

 

Ao destacar o Dia do Professor, comemorado nesta terça-feira (15), a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) disse em Plenário que a reforma da Previdência (PEC 06/2019) representa uma das maiores violências contra as mulheres, já que representam mais de 70% do corpo docente do país.

Zenaide mencionou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) segundo os quais há 30,5 milhões de lares do Brasil chefiados por mulheres que ganham menos de dois salários mínimos por mês. A senadora observa que a reforma (PEC 6/2019) condena essas mulheres a mais sete anos de trabalho para se aposentarem com a idade mínima exigida, que conforme o texto, passará a ser de 62 anos.

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"Essas mulheres, 30,5 milhões, que trabalham 44 horas semanais, cuidam da família, cozinhando, lavando, passando, a grande maioria faz o almoço do dia seguinte para deixar pronto para os filhos. E aqui — já foi aprovado na Câmara em duas instâncias e aqui já na primeira instância — estão condenando 30,5 milhões de lares deste país que são chefiados por mulheres e que ganham, no máximo dois salários mínimos. Essas mulheres estão condenadas a trabalharem mais sete anos, mesmo que elas trabalhem dia e noite sem parar", afirmou.

Zenaide Maia também criticou o aumento da idade mínima para aposentadorias de profissionais que atuam em atividade de risco como mineiros e trabalhadores da petroquímica, além da mudança das regras para aqueles que trabalham na área da saúde.

*Da Agência Senado

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) criticou nesta terça-feira (3), em Plenário, uma fala do ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante audiência na comissão que analisa a MP que cria o programa Médicos pelo Brasil (MP 890/2019).

Segundo a parlamentar, ao ser questionado sobre a responsabilidade do Estado em realizar o Revalida, que está parado desde 2017, o representante do Executivo disse: “o Estado brasileiro não existe, é tijolo”.

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A parlamentar lamentou a fala do ministro e defendeu o investimento do Estado em áreas como saúde e educação. Para ela, isso deve ser prioridade em um governo que objetive o fim da crise econômica.

"É uma afronta à democracia e à soberania brasileira um ministro chamar o Estado brasileiro de tijolo", disse.

*Da Agência Senado

 

Declaradamente contrária ao afastamento da presidente Dilma Rousseff, a deputada federal Zenaide Maia (PR-RN) renunciou nesta quarta-feira, 30, à vaga de membro titular do PR na Comissão Especial do Impeachment na Câmara. Ela alegou problemas de saúde na família para deixar o colegiado.

Zenaide ocupava uma das quatro vagas titulares do PR na comissão. Segundo a Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara, o substituto da deputada na comissão deverá ser escolhido por meio de nova eleição no plenário. A secretaria esclareceu ainda que a nova escolha de integrantes não afeta o andamento e prazos do processo na comissão.

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Além da vaga de Zenaide, o plenário deverá eleger dois novos suplentes da comissão após os antigos suplentes perderem as vagas por terem mudado de partido. Uma das vagas será para suplência do PTdoB, após o deputado Franklin Lima (MG) deixar a sigla e ir para o PP. A outra delas é do PMB, aberta com a migração de Fábio Ramalho (MG) para o PMDB.

A Secretaria-Geral da Mesa Diretora informou que a escolha dos novos membros da comissão deverá seguir o rito estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ou seja, os líderes desses partidos cujas vagas estão abertas deverão indicar os candidatos e eles serão eleitos por meio de votação aberta no plenário.

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