Inocente foi quem pensou que a recepção ao goleiro Aranha na Arena do Grêmio, na noite de ontem, seria diferente. Novamente estavam lá as vaias e os insultos. Desta vez mudou o animal. Ao invés de macaco, chamaram o arqueiro do Santos de veado.
Vaias fazem parte do jogo, insultos não. Por mais corriqueiro que seja dentro de praças esportivas, ninguém tem o direito de ofender quem está trabalhando. É sempre bom lembrar que o lazer de uns é o ganha pão de outros.
A torcida do Grêmio não conseguiu entender algo óbvio. Aranha não é o culpado pelas punições que o clube gaúcho sofreu. Ela, a própria torcida tricolor, é a maior responsável pelo que o time vem passando na justiça. Se atitudes como a de ontem se repetirem, as coisas tendem a piorar.
Os gremistas não são os únicos, mas a série de incidentes vai dando a eles a alcunha de torcida mais racista do Brasil.
Em meio a episódios tão lamentáveis, me alegra ver a postura do goleiro do Santos. Tudo que conhecia dele até então era que tinha passado por times de menor expressão e por muito tempo ficou na reserva do time da Vila Belmiro. Nada mais do que um atleta mediano. Após as injúrias sofridas apareceu para o Brasil um sujeito muito bem esclarecido nas palavras e na postura.
Acostumados a ouvir mais do mesmo vindo da boca de jogadores de futebol, é bom escutar Aranha falando que muitas pessoas brigaram, apanharam e até morreram para que os negros tivessem direitos. Fica claro que ele não quer ser protagonista de sensacionalismos. O goleiro não foge a nenhuma pergunta sobre o assunto. Revelou que perdoa a torcedora que o agrediu com palavras e que até está disposta a encontrá-la, apenas não quer um circo armado pela mídia quando isso ocorrer.
O racismo existe. Não adianta fingir que não acontece. Lamentável, mas ainda vai demorar a ser exterminado, se é que um dia isso vai acontecer. Mas episódios como estes fazem ele ficar cada dia mais exposto. Dessa forma é mais fácil de combatê-lo. Ainda bem.
3 dentro
- Copa do Nordeste. Vai se tornando a principal competição da região. Mais até que outros torneios de nacionais. A valorização dos clubes e dos torcedores pelo campeonato faz com que ele fique mais atrativo a cada edição.
- Santa Cruz. Demorou, mas a diretoria se mexeu e tirou Sérgio Guedes do comando do time. Além de motivador, como desejam os cartolas corais, o novo treinador tricolor precisa ser um estudioso do futebol. Não é qualquer um que vai dar jeito no sistema defensivo do time.
- Bruninho. Não é fácil ter o pai como chefe, ainda mais se este for Bernardinho. Após sete anos na seleção brasileira, o levantador parece ter deixado a fama de filho do técnico para demonstrar ser um dos melhores do mundo atualmente na posição, além de ser peça fundamental para o time do Brasil.
3 fora
- Emerson Sheik. Todos sabem que a CBF é uma vergonha. Não era necessário o atacante do Botafogo escancarar isso para as câmeras de TV após ser expulso no jogo contra o Bahia. Com um futebol bem abaixo do esperado, o experiente jogador hoje aparece mais em notícias de sites de fofoca no que no caderno de esportes de qualquer jornal.
- Fifa. Cara de pau não causa constrangimento. A atitude da entidade que gere o futebol no mundo de pedir que seus dirigentes devolvam relógios que receberam da CBF durante a Copa chega a ser irônica. Cada mimo tem um valor estimado de R$ 60 mil. Os favorecidos tinham a orientação prévia de não aceitar esse tipo de agrado. Alguém acredita que a nova ordem seja cumprida?
- Marco Polo Del Nero. O futuro presidente da CBF mostrou que entende mais de modelos com metade da sua idade interessadas em tê-lo como trampolim para fama do que de jogadores convocados por Dunga. Isso é o que mostra um vídeo divulgado pela ESPN Brasil onde o cartola faz uma série de perguntas sobre os laterais Dodô e Mario Fernades, novidades na convocação para os amistosos do Brasil na Ásia.
Se no início da Série B o Santa Cruz começava o jogos vencendo e depois cedia o empate ao adversário, a situação agora piorou. No começo do returno da competição o tricolor do Arruda oferece a vitória para quem o enfrenta, mesmo enganando seu torcedor nos primeiros minutos com promessas de êxitos tranquilos.
Não há como esconder, os culpados por essa oscilação dentro do time coral estão muito claros. Três fatores explicam essa inconstância.
O primeiro é a defesa. Tanto faz ser Everton Sena, Renan Fonseca ou Marlon. Nenhum dos três demonstrou qualidade durante todo o campeonato. Bem verdade que não há também definição de quem são os volantes responsáveis por proteger a zaga. Porém, os incontáveis gols tomados em bolas aéreas dá ao trio de zagueiros (mesmo jogando em duplas) a responsabilidade por boa parte das derrotas do Santa.
Sérgio Guedes tem muita culpa nesse cartório. Após quase cinco meses comandando o time pernambucano, o que se vê é muito conversa e pouco resultado dentro de campo. Durante esse período o torcedor tricolor não consegue dizer a escalação da equipe sem titubear, ao mesmo tempo em que os adversários sabem decorado a forma que o Santa Cruz joga. Independentemente de quais sejam as peças, o sistema de jogo é o mesmo.
Por último e com a maior parcela de responsabilidade está a diretoria coral. O refrão é conhecido há anos: “estamos sem dinheiro”. Ok, mas o time já teve períodos este ano de ter mais de quarenta jogadores no elenco. A situação não é fácil para nenhum clube, principalmente jogando a segunda divisão do futebol nacional, mas me pergunto se Joinville e Avaí, times que estão brigando para subir, tem uma realidade financeira muito diferente da encontrada no Arruda.
Foram muitos anos distante de uma competição com um nível um pouco mais elevado como a Série B. Se continuar no mesmo diapasão essa passagem pode ser mais rápida do que o torcedor tricolor imaginava.
3 dentro
- Joinville. Pelo que mostrou atuando contra o Náutico, na Arena Pernambuco, o time catarinense está bem próximo da Série A em 2015. A equipe não é um primor em técnica, mas mostra uma disposição para brigar durante os noventa minutos, fator fundamental para quem quer ganhar um campeonato da segunda divisão.
- Neymar. Se na sua primeira temporada com a camisa do Barcelona o atacante brasileiro ainda era olhado com desconfiança pela imprensa mundial, a atual tem tudo para ser a de afirmação do camisa 10 da seleção brasileira. Em seu primeiro jogo mostrou que a dupla com Messi pode gerar bons resultados para ambos.
- Real Madrid. Teoricamente mais forte do que na temporada passada, o time da capital da Espanha estreou na Liga dos Campeões com goleada. Se conseguir controlar o ego das suas principais estrelas não será difícil manter o título de campeão da Europa.
3 fora
- Oscar Pistorius. Condenado pelo assassinato da própria namorada, o paratleta sul-africano vê sua imagem cada vez mais desgastada com o esporte. Se antes Pistorius foi exemplo por disputar provas em igualdade com pessoas não amputadas, hoje Comitê Paraolímpico Internacional quer afastar ao máximo o nome do ex-corredor com o da entidade.
- Convocação. Graças ao desorganizado calendário do futebol brasileiro Dunga poderá chamar quem ele quiser para os amistosos da seleção brasileira na Ásia e assim atrapalhar os clubes que jogam o Campeonato Brasileiro. Para as partidas contra Argentina e Japão o treinador deverá chamar os destaques do ataque de São Paulo. O time paulista será prejudicado assim como Cruzeiro, Corinthians, Botafogo e Atlético-MG.
- São Paulo. Se dentro de campo as coisas vão muito bem, fora deles a situação do tricolor paulista é digna de um time de várzea. Tido como um dos clubes mais organizados e bem geridos do futebol nacional, a briga entre o atual presidente, Miguel Aidar, e seu antecessor, Juvenal Juvêncio, mostra que de longe a grama do vizinho sempre parece mais verde.
Não precisa de muita coisa, me contento com pouco. Não são necessários sistemas táticos mirabolantes, nem superestrelas em times de outras constelações. Apenas gostaria de ver um bom jogo de futebol no Brasil, mas anda a cada dia mais difícil.
Seja em uma áspera arquibancada quente, numa confortável cadeira numerada de Arena ou na poltrona da sala de estar, uma partida digna de atenção durante 90 minutos é algo raro. Raríssimo. Quase uma mosca branca.
Em um mundo cada vez mais mimetizado, importamos a forma de jogar e de assistir futebol. Impõe-se que tudo seja menor e mais rápido. Espaços compactados, defesa, meio e ataque agarradinhos, apenas um toque na bola. Quase um handebol com os pés.
Está faltando espaço para muita coisa. Para dribles, lançamentos de 50 metros. Prestem atenção que eu falei lançamentos, não esses bicudos que são dados pela defesa e, quando a sorte ajuda, encontra um centroavante que domine a pelota na canela. Falta qualidade e talento.
Lances grotescos como esses acontecem nas nossas peladas semanais, que a cada dia se parecem com o que vemos pelos ditos profissionais. Não são poucas as vezes que me pego a pensar que se tivesse me dedicado um pouco mais não estaria ali no meio deles.
Como a solução é difícil, resta ter um discurso conformista diante do que é apresentado. Não gosto do que vejo e são raras as exceções. O futebol é um espelho da sociedade. Em meio a tantas partidas e momentos horríveis, há momentos de rara beleza. Ainda bem.
3 dentro
- Mirela Saturnino. A atleta de 23 anos tem uma história surpreendente de amor pelo atletismo, como foi contada pela repórter Nicoly Moreira na semana passada. Fruto desta dedicação aparece nos resultados. A pequenina corredora venceu, no último sábado, a 5ª edição da Maratona Maurício de Nassau.
- São Paulo. O time comandado por Muricy Ramalho e o seu quadrado mágico é o responsável por ainda dar alguma graça ao Campeonato Brasileiro. Não fossem os tricolores, o Cruzeiro já haveria disparado na competição, deixando o segundo turno da competição bem enfadonho.
- Dado Cavalcanti. Colocou um time desacreditado e o pôs na briga pelo acesso à Série A. Até alvirrubros fanáticos já tinham perdido a esperança em algo durante 2014. O jovem e bom treinador trouxe confiança a parte vermelha e branca do futebol de Pernambuco.
3 fora
- Santa Cruz. Não adianta o ataque fazer uma infinidade de gols se o mesmo número for levado pela defesa. Desse jeito não soube e o risco de um novo rebaixamento se aproxima a cada gol tomado. O técnico Sérgio Guedes já teve tempo suficiente para arrumar a zaga coral, que está comprometendo todo o desempenho do time na Série B.
- Carlos Treniño. Nem os maiores nomes do futebol estão livres da imbecilidade do racismo. Recém-chegado ao México, Ronaldinho Gaúcho foi alvo de críticas preconceituosas do político asteca. Treniño ofendeu o jogador brasileiro o chamando de macaco através do Facebook, enquanto o meia era apresentado em seu novo clube.
- Adrian Peterson. A bestialidade também mostrou estar presente no jogador do Minnesota Vikings, time da NFL. O jogador de futebol americano foi indiciado por agressão ao próprio filho. Segundo a polícia, Peterson agrediu a criança de quatro anos com um galho de árvore.
Uma das convicções que aprendi a ter é de não duvidar de nada que venha do ser humano. Somos capazes de tudo. Seja tirar fotos sorrindo em frente a um caixão durante um velório, ou não respeitar o luto de um estado inteiro e marcar uma partida de futebol para o mesmo dia de um dos eventos de maior comoção local.
Não tem alma quem, do alto do seu egocentrismo, para junto a uma família que se despede de um ente querido, saca seu smartphone, abre um sorriso fúnebre, mete o dedo no gatilho da fotografia e mata de vergonha aqueles que têm um mínimo de bom senso.
Não tem coração quem se recusa a acatar um pedido legítimo de um clube que sabe que não há clima para se realizar um jogo em meio às lágrimas. Isso faz ocorrer fatos constrangedores. Ao mesmo tempo em que Régis marcava seu primeiro gol com a camisa do Sport, Eduardo Campos era enterrado no cemitério de Santo Amaro.
Como esperar sensibilidade de quem vê no velório de um político carismático uma oportunidade vazia de autopromoção? Como esperar sensatez de uma entidade que massacra atletas e times com um calendário ridículo e se dobra ao poder financeiro, deixando o lado humano do esporte na primeira lata de lixo que encontra?
Dá vergonha. Muita. Porém, quanto o mais o tempo passa, situações como essa deixam de ser exceção. Tomara que muitos ainda não achem normal rir e tomar proveito de quem chora.
3 dentro
- Rubro-negros. Os torcedores que preenchem a maior parte da Ilha do Retiro perderam a paciência com aqueles que ficam atrás do gol e são os responsáveis pelas últimas punições sofridas pelo clube. Assim como a diretoria, a torcida dos Sport não tolera mais as organizadas, que recebem vaias, agora, todas as vezes que tentam se enaltecer ao invés de apoiar o time.
- Bom Senso FC. Aos poucos o grupo organizado por atletas profissionais começa a entrar em entendimento com os clubes em busca de uma melhor organização do futebol brasileiro. A votação de Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte é o elo que une os dois lados. Para acelerar o prazo de votação no Congresso, os cartolas parecem dispostos a ceder às exigências do BSFC.
- Jogos da Juventude. O Brasil estreou na competição para jovens garantindo uma medalha de prata. A conquista veio na natação, na disputa dos 4 x 100. Os responsáveis pelo feito foram Luiz Altamir, Natália de Luccas, Matheus Santana e Giovana Diamante.
3 fora
- Ilha do Retiro. Já faz algum tempo que o gramado do estádio do Sport não é dos melhores. O que foi visto ontem foi de envergonhar o mais orgulhoso dos rubro-negros. Segundo o clube o esquisito corte na grama foi necessário devido ao crescimento de outro tipo de vegetação no local.
- Brandão. O jogador brasileiro do Bastia perdeu cabeça na França. E com ela agrediu o meia Tiago Mota do Paris Saint German. Mota teve o nariz fraturado e o agressor poderá sofrer uma punição ainda não definida pelos cartolas franceses.
- Fred. O mais criticado dos jogadores da seleção brasileira durante a Copa do Mundo ainda não voltou a mostrar um bom futebol. No clássico entre Fluminense e Botafogo, o atacante tricolor perdeu um pênalti de forma bizarra. Definitivamente o camisa 9 não vive um momento feliz.
Pernambuco, o Brasil, e em especial a imprensa do Recife, estão abalados com a tragédia que vitimou, entre outras pessoas, o ex-governador Eduardo Campos e o seu assessor Carlos Percol. Com os dois tenho passagens com o futebol como pano de fundo.
Seria ousadia minha dizer que era amigo de Percol. Nunca trabalhamos juntos, mas jogamos no mesmo time. Eu na lateral direita e ele como centroavante trombador e artilheiro da Seleção da Imprensa de PE. Uma equipe, como bem lembrou o capitão e cartola Carlyle Paes Barreto, em um texto na página do Jornal do Commercio na quarta-feira (13), parecia muito com o Íbis. Uniforme bonito e futebol feio.
Seja nos jogos “oficiais” ou nas peladas realizadas no campo society do estádio do Arruda, o carinho e a gentileza de Percol comigo fora das quatro linhas não entravam dentro de campo. Craque e com fome de bola, reclamava inúmeras vezes a cada cruzamento errado e passes que não chegavam aos seus pés.
O então governador Eduardo Campos teve a coragem de um dia assistir a uma partida do nosso time. Imprensa contra o time dos artistas, que era capitaneado por Cannibal, vocalista do Devotos. A peleja nos Aflitos, naquela tarde de domingo, era a preliminar do Jogo da Solidariedade, entre os Amigos de Juninho Pernambuco contra os Amigos de Ricardo Rocha.
Acabada a nossa participação em campo, onde saímos vencedores por 3 a 2, fui para a arquibancada acompanhar o jogo principal. Lá também estava Eduardo Campos e sua comitiva. Atencioso, ele se dirigiu aos “atletas” e cumprimentou um por um. Já o tinha entrevistado algumas vezes, mas não imaginava que ele lembrasse de mim ou soubesse meu nome. E sim ele sabia.
Fica a saudade do gestor atencioso e articulado nas palavras e no tratar com a imprensa. Fica na memória o atacante do meu time, metido no meio da área, com braço erguido e pedindo bola. Percol, não vai faltar rede pra você balançar onde estiver.
3 dentro
- Sport. Parabéns a sensibilidade do clube pela escolha do nome da futura sala de imprensa do CT do Leão. Carlos Augusto Percol dará o nome ao local das entrevistas no centro de treinamento do time que tanto amava.
- Robinho. Ainda em meio a desconfianças, o atacante do Santos mostrou que pode ajudar muito o time. O jogador foi o destaque na vitória por 2 a 0 contra o Londrina pela Copa do Brasil.
- Flamengo. O time de basquete carioca será a primeira equipe sul-americana a participar de jogos da pré-temporada da NBA nos Estados Unidos. O rubro-negro fará três jogos em outubro, contra o Phoenix Suns, Orlando Magic e Menphis Grizzlies.
3 fora
- Santa Cruz. A equipe do Arruda acumula mais uma eliminação na Copa do Brasil para um time mais fraco e desconhecido. Novamente o sistema defensivo comprometeu o restante da equipe. No ano do centenário, resta ao clube tentar o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro.
- Copa do Brasil. É uma das mais interessantes competições do futebol nacional, mas o atual regulamento premia a derrota. Graças ao péssimo calendário brasileiro, clubes que não avançam na competição podem ingressar em outra de nível internacional como a sul-americana. É um bom prêmio para quem não vence dentro de campo.
- Luiz Antônio. Jogador do Flamengo vive dias turbulentos por ver seu nome envolvido em um suposto relacionamento com grupos criminosos do Rio de Janeiro. O jogador foi afastado do time enquanto está sendo investigado pela polícia.
Enquanto na Rosa e Silva Dado Cavalcanti chega com a missão de salvador da pátria, Diego Souza aparece no Sport como estrela da companhia. Junto com ele, Ibson, um coadjuvante que já viveu momentos de estrelato.
A contratação dos dois mais novos rubro-negros do Recife está longe de ser a prometida pela direção leonina. Os dirigentes miraram em um alvo, erraram e deu certo. A intenção dos cartolas da Praça da Bandeira era trazer o envelhecido Riquelme, nome como muito mais apelo internacional, mas que tem apenas isso. Nome.
O Sport acertou por trocar um grande medalhão, que seria apenas um artigo de vitrine, por duas peças menos valorosas e mais eficientes. Não são os jogadores de seleção (um dia já foram) e nem são tão midiáticos, como foi anunciado que seria o novo reforço. Mas, na teoria, são os atletas que o time de Eduardo Baptista precisava para acertar o já contestado meio campo vermelho e preto.
No Náutico o drama aumenta a cada dia. A chegada do jovem e competente Dado Cavalcanti é um sopro de esperança em cada torcedor timbu. Mas o treinador pernambucano não é mágico e não vai ser simples trabalhar com o que terá à mão.
Alvirrubros atualmente não falam a mesma língua. Jogadores não entendem a comissão técnica, que ao mesmo tempo não são compreendidos pela diretoria e a torcida custa a acreditar que algo de bom possa sair, em breve, de dentro dos gramados.
3 dentro
- João Humberto Martorelli. No pouco tempo que está à frente da presidência do Sport, o atual mandatário do clube mostra ser um cartola moderno e apaixonado pelo clube. Diferente de outras figuras que já passaram pelo posto, é discreto. Sabe trabalhar nos bastidores e não joga polêmicas tolas na mídia. Sabe, da forma certa, jogar para a torcida.
- Levi Gomes. Claramente tem suas limitações como treinador, mas é a ele que o Náutico sempre recorre em momentos difíceis. Membro fiel da comissão técnica, nunca se negou ao trabalho quando foi preciso, mesmo tendo passado maus momentos junto a Lisca no início da temporada.
- Real Madrid. Um time cheio de novidades, pouco entrosamento, muitas estrelas e eficiência. Foi assim que o time Merengue se apresentou para a temporada 2014/2015 na vitória por 2 a 0 contra o Sevilha. Equipe promete dar trabalho aos adversários nos próximos meses.
3 fora
- Santa Cruz. Seis meses após completar 100 anos, só agora o time do Arruda vai apresentar seu uniforme em alusão a data. Muito pouco foi feito para lembrar a fundação de um dos clubes mais populares do Brasil. Departamento de marketing tricolor é quase inexistente.
- Jonathan Koppenhaver. Impossível chamar esse bárbaro de atleta. O lutador de MMA está sendo procurado pela polícia norte-americana depois de espancar a ex-namorada, a atriz pornô Christy Mack. Devido as agressões, vítima teve nada menos do que 20 fraturas apenas nos ossos da face.
- Petros. Em um ato insano, o bom meia do Corinthians mancha a sua recente carreira no futebol. O empurrão dado propositalmente no árbitro Raphael Claus pode custar seis meses de punição para o jogador.
A temporada não seria fácil. Todo torcedor do Clube Náutico Capibaribe tinha consciência disso nos primeiros dias de 2014. Por mais que a razão se agigantasse à sua frente, a fantasia teimava em permanecer no imaginário alvirrubro. “Dias melhores virão. Temos uma diretoria moderna e renovada”.
Esses dias ainda não chegaram. Pelo contrário, o futuro não é vermelho e branco. É escuro e não tem nem ao menos um verde de esperança.
Não sei se seria exagero dizer que está tudo errado na Avenida Rosa e Silva, mas muita coisa está fora de ordem. Hoje é 220º dia de gestão do MTA no Náutico e 45 jogadores foram contratados pelos atuais dirigentes. Em média, é como se a cada cinco dias um jogador novo chegasse aos Aflitos.
É leviano colocar toda a culpa na atual diretoria. Os dois pontos que separam o time da zona de rebaixamento de Série B do campeonato brasileiro é resultado de outras administrações desastrosas que passaram pelo clube e o deixaram inviável financeiramente.
Os cartolas não têm moral ou direito de cobrar quem entra em campo. Nenhum funcionário rende bem se não estiver com os vencimentos em dia. Porém, falta de pagamento não justifica fazer o que quiser dentro time.
A queda de Lisca e, agora, de Sidney Morais têm em comum as divergências de bastidores. Jogadores que não respeitam os técnicos, que ao mesmo tempo não tem respaldo da diretoria. Ninguém se entende no Náutico, um lugar inflamado por egos.
O que ocorreu no último domingo no clube se assemelhou muito a uma escola particular mal administrada. Professor e aluno não se entendem e por isso o educador aplica uma punição ao estudante. Mimado, o aluno reclama aos pais que está sendo perseguido dentro de sala de aula. Estes vão até a diretoria e fazem queixa do professor. Por sua vez, a diretoria não querendo perder o aluno, que nem tem notas tão boas, mas é um estudante antigo no colégio, demite o professor.
A conduta pode até não ser a mais acertada, mas é preciso abrir o olho logo ou toda a turma corre o risco de repetir o ano e parar na Série C. O Santa Cruz, da classe ao lado, já passou por isso e sabe como são difíceis a recuperação e as provas finais.
3 dentro
- Vôlei. Sendo renovada aos poucos, a seleção brasileira feminina de vôlei mostra que o caminho para o tricampeonato olímpico está sendo bem traçado. No Grand Prix deste ano, as meninas, sob o comando de José Roberto Guimarães, venceram todas as partidas que disputaram, perdendo apenas um set.
- Keno. Desconhecido até para a torcida do Santa Cruz, o atacante marcou um golaço na vitória contra o Náutico. Se mantiver o bom nível de jogo que fez durante o segundo tempo, no último sábado, tem tudo para cair nas graças das arquibancadas do Arruda.
- Felipe Coutinho. O meia do Liverpool quer aproveitar o momento de renovação da seleção brasileira. Para não ser esquecido pelo técnico Dunga, o jovem brasileiro vem se destacando na pré-temporada do time inglês. No amistoso contra o Borussia Dortmund, o jogador deu passe para um gol e fez outro na goleada por 4 a 0.
3 fora
- Sport. Em dois jogos consecutivos perdeu para os lanternas do Campeonato Brasileiro. Com isso, o sonho do G4 e de uma possível classificação para Libertadores fica mais longe. O bom técnico Eduardo Baptista já começa a mostrar sinais de teimosia, irritando parte da torcida rubro-negra.
- Palmeiras. O ano do seu centenário o clube paulista não tem nada o que comemorar. Com um time fraco e que não lutará por títulos, os alviverdes querem que 2014 acabe logo para poder sonhar com algo melhor no futuro.
-Campeonato Brasileiro. A fórmula é a melhor e a mais justa. Mas os times que disputam a competição tem um nível técnico muito baixo. Prova disso são as médias de gol das equipes da Série A. Das 20 que participam do torneio, dez não chegam a média um gol marcado por jogo. São elas: Sport, Goiás, Grêmio, Criciúma, Chapecoense, Palmeiras, Figueirense, Bahia, Flamengo e Coritiba.
Eu estive lá. Vi de perto a história. Nunca consegui explicar direito aos que me perguntam como foi ver ao vivo o maior desastre do futebol brasileiro. A pancada foi grande. Demorei algum tempo para organizar as ideias, mas depois de exatos um mês da tragédia, conto nas linhas abaixo como foi a cobertura de um dos fatos mais interessantes da minha vida profissional.
Era a segunda vez que estava em Belo Horizonte durante a Copa. A primeira vez já não tinha sido muito tranquila. Onze dias depois, a vitória aos prantos e nos pênaltis contra o Chile ainda pairava no frio ar mineiro. Apesar de ter sido um triunfo, a memória pedia cautela. Não havia na cidade um entusiasmo de Copa do Mundo. O medo da torcida estava escondido em cada esquina de BH.
Reencontrei nos corredores do Mineirão um daqueles seis jornalistas escolhidos por Felipão para um conversa reservada. Com ele tive a minha única discussão mais áspera durante todo o Mundial. No mesmo estádio o comentei na porta de um banheiro que o treinador brasileiro era muito sortudo após a classificação na oitavas de final. Como uma mãe que defende um filho ele me garantiu que o que tínhamos acabado de ver era fruto da competência do técnico gaúcho, mesmo dependendo das defesas de Júlio César para passar de fase.
- Precisaremos de sorte ou competência amanhã contra os alemães? – brinquei ao sentar ao lado dele na coletiva de imprensa do técnico brasileiro, um dia antes do massacre.
- Guarde a sua sorte. Ganharemos na bola – respondeu aos risos.
Até agora não entendo o porquê, mas durante todo o mundial não conseguir me envolver emocionalmente com a seleção. Não lembro de ter gritado em um único gol do Brasil. Não era por conta da utópica imparcialidade jornalística, já que todos ali eram brasileiros e por mais queixas que tivessem em relação ao comando do futebol nacional, queriam ver a o time brasileiro campeão. Sinceramente a seleção não me empolgou.
Aquele 8 de julho de 2014 se mostrava não ser um dia comum. O questionado Fred era a maior esperança de todos os brasileiros. Ele iria desencantar e levar o time à final da Copa, segundo a maioria dos comentários nas redes sociais.
Quatro horas antes de começar a partida um nervosismo, inédito até então, surgiu sem que eu percebesse. As mãos suavam, a boca secava e eu lembrava que tinha cravado em um bolão, semanas antes do início do mundial, que Brasil perderia na semifinal diante da excelente seleção alemã. Maldito palpite.
Gol da Alemanha. Dá pra reverter. Mais um. Outro. Mais outro. E outro novamente. Acabou. A música Socorro, de Arnaldo Antunes, tocava sem parar na minha cabeça. Já não estava sentindo nada. Nem medo, nem vontade chorar ou de rir. Apaguei tudo que tinha escrito até então. O texto era outro. Tinha que narrar àquela epopeia.
Sete a um no placar e uma perplexidade em cada cadeira do estádio do mineiro. Desço os três lances de escadas da tribuna de imprensa para a Zona Mista junto com três repórteres alemãs. Quatro vozes mudas. A minha por motivos óbvios e a deles por um terrível constrangimento de rir dos brasileiros dentro da casa deles.
Como esperado os jogadores demoraram quase uma hora para saírem dos vestiários. A maioria não tinha tristeza no olhar, mas raiva. Em certo momento fiquei em dúvida se a culpa tinha sido minha pela aquela acachapante derrota. Havia menos lágrimas naquele dia em comparação a vitória contra o Chile.
Sabia que tinha vivenciado um dia histórico e traumático. Demorei pra entender o que tinha se passado naquele dia. Mesmo depois de um mês e escrevendo o que vi, parece ainda não ter sido verdade. Até porque, de lá pra cá, nada ainda mudou no futebol brasileiro.
3 dentro
- Sport. Assim como o Náutico, a diretoria acerta em manter os ídolos recentes dentro do clube. É bom para os jovens atletas terem como referência jogadores como Leonardo, que fizeram história no futebol pernambucano, trabalhando junto com eles. Todos ganham em ações como essas.
- Leonardo. Em entrevista ao jornal O Globo, o ex-jogador e dirigente mostra que é um dos brasileiros que mais entendem a estrutura atual do futebol no mundo. Não à toa, em seu comando o Milan conseguiu títulos importantes e o PSG ressurgiu na Europa.
- Giba. O atleta anunciou aposentadoria na semana passada e deixa o esporte como o maior jogador da modalidade no Brasil em toda a história. Para se ter ideia do tamanho da importância e eficiência dele, Giba conquistou, pelo menos uma vez, todas as competições que disputou na carreira.
3 fora
- Torcida Jovem do Sport. Beira ao absurdo a ação movida pelo grupo organizado contra o clube que eles dizem apoiar. Prontamente a diretoria do Sport veio a público garantir que cortou qualquer tipo de relação com os torcedores que já foram responsabilizados por cenas de violência e tumulto em estádios por todo o Brasil.
- CBF. A entidade que gere o futebol nacional divulgou esta semana o calendário para 2015. Ela se vangloriou por ter acabado com jogos no Brasil em datas Fifa, mas no dia posterior terá partidas normalmente, desfalcando da mesma forma os clubes.
- Santos. Só a história do jogador no clube justifica a contratação de Robinho. Afundado em dívidas e com o dinheiro da transferência de Neymar diluído há muito tempo, o alvinegro praiano aposta em um jogador que não passou de promessa por onde atuou fora da Baixada Santista.
Aquele sonho de renovação do futebol brasileiro após o acachapante 7 a 1 contra os alemães torna-se, a cada dia, um pesadelo. Nada que chegue a assustar, pois já convivíamos com ele há tempos.
Estamos no segundo semestre de 2014, mas alguém que estivesse acabado de acordar de um coma de 19 anos e ligasse a TV para assistir uma partida de futebol não estranharia muita coisa. Se o jogo em questão fosse Grêmio x Flamengo, o espectador acharia que ainda estava em 1995, pois veria no banco de reservas os mesmos Luiz Felipe Scolari e Vanderlei Luxemburgo.
Além dos dois, já citados acima, em meados dos anos 90 Muricy Ramalho, Abel Braga e Levi Culpi também estavam à frente dos mesmos times que comandam hoje. São Paulo, Internacional e Atlético-MG, respectivamente.
Bom se esses nomes tivessem permanecido nesses clubes durante todo esse tempo. Mas não. Eles já rodaram o mundo todo e voltaram para onde já estiveram. O tempo passou e o saudosismo dos dirigentes e torcedores os trouxeram de volta, pois alguns desses não perceberam o tempo passar e não acompanharam a evolução do futebol pelo mundo.
O futebol brasileiro está atrasado e repetitivo. Continua a cultura de demissões de treinadores, como se fossem eles os principais responsáveis por títulos ou derrotas. Não são. O cargo é supervalorizado no país. Os “professores” estão a cada dia mais ricos e com pose de estrelas, que não são. No Brasil não há nenhum gênio da raça, inventor da roda, ou o suprassumo dos sistemas táticos.
Por favor, menos importância a quem não entra em campo e que por muitas vezes não acompanha a evolução. Já deu.
3 dentro
- Sport. O marketing do clube está funcionando. Em maio, as camisas do Leão foram as mais vendidas pela Adidas no Brasil, superando clubes como Flamengo, Fluminense e Palmeiras.
- Sidney Moraes. Dentro de campo não consegui colocar um time que empolgasse a torcida. Mas mostrou que não tem medo de pressão ou cara feia. Mesmo vencendo o Icasa com a faca no pescoço, falou que a diretoria alvirrubra tem total liberdade para demiti-lo quando quiser.
- Basquete argentino. Se no começo do século eles surpreenderam o mundo desbancando até o time do EUA em uma Olimpíada, agora os jogadores argentinos mostram força mais uma vez. Mas fora da quadra. Passando por uma crise financeira que ameaçou a seleção não participar do Mundial da modalidade, os jogadores se organizaram e obrigaram dirigentes a renunciar os cargos por má gestão do esporte.
3 fora
- Vôlei de praia. Modalidade não vive o seu melhor momento no Brasil. Em menos de dois anos as dez principais duplas femininas do país foram desfeitas, dentre elas a mais longeva. As irmãs Maria Clara e Carol se separaram depois de 11 anos jogando juntas. Um dos motivos para tantas rupturas é que agora a CBV monta as duplas para competições internacionais de acordo com o seu interesse.
- Paysandu. Time paraense vem conquistando mais vitórias fora do que dentro de campo. Nos tribunais o Paysandu conseguiu a vaga na Copa Sul-americana de 2015 por ter descoberto que o Brasília, campeão da Copa Verde, tinha escalado um jogador irregular. No ano passado, pelo mesmo motivo, o Papão da Curuzu conseguiu retornar a Copa do Brasil depois de ser eliminado pelo Naviraiense.
- Ronaldinho de Gaúcho. É craque. Isso não se discute. Mas sempre sai da pior forma dos clubes por onde passa. Barcelona, Milan, Flamengo e agora o Atlético-MG sentiram o que é um astro desinteressado pelo futebol.
Ao contrário do que a cúpula da CBF teima em afirmar, a goleada sofrida pela seleção brasileira, na semifinal da Copa do Mundo de 2014, não foi um acidente. Cada gol alemão equivale a dezenas de problemas que está há anos arrastando o futebol brasileiro para um poço que parece não ter fundo.
Uma dessas celeumas é o capenga Campeonato Brasileiro. De um nível técnico sete vezes menor do que as principais ligas europeias, com um média de público que não está entre as dez maiores do mundo e clubes que não são nem de longe o que já foram um dia.
Um time minimamente organizado e com um planejamento de médio prazo tem uma vantagem de léguas sobre qualquer outro oponente. É o caso do Cruzeiro, atual campeão brasileiro, que na 12ª rodada já tem cinco pontos de vantagem para o segundo colocado e já demonstra totais condições de levar o título para Minas Gerais mais uma vez.
Mas o time mineiro é uma exceção. Regra são clubes como o Flamengo, que recebe a maior verba por conta dos direitos de transmissões dos jogos e não consegue reverter isso em qualidade para o time. Há anos vive um namoro com Série B e aumenta suas dívidas de forma vertiginosa.
A realidade de grande parte dos clubes da primeira divisão se parece com a do Botafogo, que caiu no ridículo. Enquanto o presidente ameaça retirar o time da competição, caso não tenha os recursos desbloqueados por conta de dívidas, os jogadores do time carioca entram em campo com uma faixa cobrando cinco meses de salários atrasados. Qual profissional consegue trabalhar desta forma?
Os jogos, de uma forma geral são péssimos, assim como o horário em que são realizados. E o pior, estamos nos acostumando com isso. Começamos a achar normal partidas ruins. Um embate onde tenha menos de 30 faltas marcadas já recebe a alcunha de um jogo limpo, onde a bola pode rolar. Partidas onde a correria, a força e um suposto talento tupiniquim resolvem tudo. Para o inferno sistemas táticos e padrão de jogo. Para quê planejamento? Somos um grande celeiro de treinadores defasados. Se hoje um não está resolvendo, se busca no mercado um de qualidade semelhante que não mudará muita coisa.
O futebol brasileiro é medíocre. Basta ver quando jogadores experientes resolvem voltar a jogar na terra natal. Mesmo envelhecidos e atuando abaixo daquilo que já apresentaram no passado, jogam bem mais do que qualquer jovem promessas que recebem o nome de craque antes de completarem um ano atuando como profissional.
Os 7 a 1 não foram acidente. Foram, e ainda será, consequência.
3 dentro
- Sport. O Leão da Ilha do Retiro desponta na Série A e surpreende aqueles que não tinham muitas esperanças na atuação do time na elite do futebol nacional. A torcida vislumbra algo maior do que o atual 5º lugar na tabela e lamenta não ter jogadores mais qualificados para conseguir isto. Eduardo Baptista mostra que os títulos conseguidos no primeiro semestre foram os primeiros passos de uma carreira promissora.
- Kaká. Pena que o melhor jogador do mundo em 1997 só passará cinco meses no Brasil. Com um nível técnico bem acima da maioria dos jogadores do país, vê-lo em campo é quase um Oasis em meio a um deserto de qualidade.
- Diego Costa. O atacante espanhol, que um dia já foi brasileiro, estreou bem com a camisa de seu novo clube. O atleta foi auto de um dos gols do Chelsea contra o fraco Olimpija Ljubljana, da Eslovênia.
3 fora
- Palmeiras. Além de viver uma grave crise técnica e financeira no ano do seu centenário, o clube tem que conviver com a violência dos seus torcedores. Ontem, no primeiro clássico realizado no Itaqueirão, os palmeirenses foram responsáveis pelas cadeiras quebradas no novo estádio paulista.
- Dunga. Em entrevista ao programa Fantástico,da Rede Globo, o novo/velho treinador da seleção brasileira insistiu que o Brasil não precisa se modernizar no futebol e que o talento tupiniquim supera qualquer sistema de jogo adversário bem feito. De fato, a goleada contra a Alemanha não deixou ensinamentos.
- Santa Cruz. O time do Arruda voltou a sofrer com seu sistema defensivo lento e exposto. Os três gols tomados contra o Ceará mostram a fragilidade do setor. Peças precisam ser mudadas.