Tópicos | 75 anos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos - carta de princípios a ser seguida no mundo inteiro para garantir vida digna a todas as pessoas - completou 75 anos nesse domingo (10). O texto foi aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU), criada na época e ainda abalada pelos horrores da Segunda Guerra Mundial. Anos depois, ainda é um desafio para muitos alcançarem os parâmetros estabelecidos pelo documento.  

“Se realmente existem os direitos humanos, por que não estão na prática? Por que não servem para todo mundo? Para o índio? Para os quilombolas? Cadê nossos direitos?! Onde foram parar?!”, questiona Gleide Farias, líder comunitária de Porto de Areia, favela que fica em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo, a cidade mais rica do Brasil. “O direito está aí, que é para todos terem moradia digna neste Brasil, e é por isso que sou uma liderança.” 

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Em Porto de Areia vivem cerca de mil famílias que convivem com falta de infraestrutura, saneamento, água e energia. A comunidade surgiu no início dos anos 2000, depois que as famílias perderam tudo em um incêndio em outra favela, no centro de São Paulo. A saída foi ocupar o terreno vazio entre uma antiga cava de mineração e um lixão. Lutar por direitos faz parte do cotidiano da comunidade, direitos que, segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, já deveriam estar assegurados, de acordo com o compromisso firmado há 75 anos pelos países que integram as Nações Unidas, entre eles o Brasil. 

“É de primordial importância que tenhamos em mente o caráter básico desse documento. Não é um tratado. Não é um acordo internacional. Não é e não pretende ser uma declaração de lei ou obrigação legal”, declarou Eleonor Roosevelt no dia da aprovação do texto em 10 de dezembro de 1948. A ex-primeira dama dos Estados Unidos presidiu a comissão que elaborou a declaração. Coube a ela explicar o caráter do documento: não se trata de uma lei, mas de um compromisso. 

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada por 50 dos 58 países que integravam as Nações Unidas naquele momento. Oito se abstiveram e ninguém votou contra. 

Direitos

A declaração conta com 30 artigos. O primeiro garante que todos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. O segundo explica que esses direitos não distinguem raça, cor, sexo, idioma, religião ou opinião política. Depois garante que todos têm direito à vida, à liberdade e à segurança, e que ninguém pode ser escravizado e nem ser submetido a tortura. Ninguém pode ser detido, preso ou desterrado arbitrariamente. E todos têm direito a julgamentos justos nos tribunais.

O texto também diz que as pessoas têm direito à propriedade e que os espaços privados não podem ser violados. Garante ainda que todos têm direito a uma nacionalidade, a circular livremente e eleger seus representantes e que, em caso de perseguição, de buscar asilo. Prevê ainda que as pessoas têm direito a se casar, desde que na idade adequada. Que o direito à liberdade de pensamento e religião é garantido, assim como à livre opinião e livre associação.

A declaração destaca que cada pessoa tem direito à segurança social, à cultura e às artes, à educação, ao trabalho livre e ao descanso, e a condições de vida adequadas com casa e comida que garantam a saúde e o bem estar. E determina como obrigação o respeito aos direitos dos outros seres humanos. 

Para todos e todas

“É uma declaração de princípios básicos de direitos humanos e liberdades que deve servir como padrão para todos os povos de todas as nações”, completou Eleonor Roosevelt. Mas nem todos conseguem ter acesso a esse padrão. 

“A gente mora numa comunidade. Cadê o direito à água? Cadê o direito à luz? Cadê o direito dos meus filhos, dos filhos dos meu vizinho de ter uma escola boa? Cadê? Onde foram parar esses direitos?”. As questões de Gleide mostram os desafios que não só o Brasil, mas o mundo todo, precisa enfrentar para fazer valer o documento.

Isso não significa, no entanto, que só porque nem tudo o que foi escrito virou realidade, a declaração não seja importante. Pelo contrário. “Eu acho que a gente tem que entender, em primeiro lugar, que direito não é algo em essência. Direito é uma conquista coletiva ou é um processo coletivo de reconhecimento. Às vezes, a gente pensa que o direito é algo que está dado, que é facilmente reconhecido e não é”, diz o historiador e ativista Marcos Tolentino, pesquisador de direitos humanos, gay e HIV positivo. 

Tolentino destaca que, entre a teoria e a prática, é preciso que existam pessoas como a Gleide. “Quais os processos que estão envolvidos na afirmação de um direito, no reconhecimento, em uma demanda por direito? Que é fruto de processos culturais, sociais, mas, principalmente, de processos de articulação de setores da sociedade civil. O Estado não acorda um dia e fala assim: tem um direito aqui que a gente acha que está faltando. Você precisa de toda uma articulação social, é sempre esse processo de articulação social, de possibilidade também de articulação política.”

A NBA continua com as comemorações de 75 anos da liga. Nesta semana foi lançado o curta-metragem "NBA Lane", com a participação de diversos jogadores, ex-jogadores e atores. O objetivo é convidar os espectadores a conhecer a história do esporte e acompanhar a temporada 2021-2022, que terá início no próximo dia 19. O filme está disponível em todas as plataformas digitais e redes sociais da NBA e conta também com uma página especial no site oficial da liga.

Segundo a direção de marketing da NBA, o curta-metragem foi criado para homenagear a história e o futuro da NBA. Entre os atuais jogadores, participam do filme LeBron James, Kevin Durant, Carmelo Anthony, Kawhi Leonard, Chris Paul, Devin Booker, Donovan Mitchell, Russell Westbrook, Trae Young, LaMelo Ball, Anthony Davis e Zion Williamson.

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Magic Johnson, Larry Bird, Bill Russell, Kareem Abdul-Jabbar, Dwayne Wade, Manu Ginóbili, Julius Erving, Dirk Nowitzki e Dikembe Mutombo fazem parte do elenco de ex-jogadores. Há também uma homenagem com um mural para Kobe Bryant.

O ator Michael B. Jordan, que já participou de filmes como Creed, Space Jam e Pantera Negra, também está presente no filme.

No filme vemos um bairro que reúne todas as estrelas do esporte e Michael B. Jordan é um motorista de ônibus que transporta crianças para um passeio pelo local que abriga os 75 anos de cultura do basquete. Durante o trajeto, os passageiros encontram os astros em situações do cotidiano.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) completa, nesta quarta-feira (11), 75 anos de existência. A instituição, que conta com 110 cursos de graduação distribuídos pelos campi de Recife, Vitória de Santo-Antão e Caruaru, e 92 programas de pós-graduação, mestrados e doutorados, celebra trajetória e faz um apelo por meio de comunicado do reitor Alfredo Gomes.

“São 75 anos de história. É uma história de muito engajamento e compromisso com o processo de formação, de desenvolvimento de pesquisa e extensão mas, sobretudo, para servir bem a sociedade”, afirma o reitor em vídeo divulgado nas redes sociais da instituição.

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“Nós temos uma comunidade de pesquisadores, docentes, técnicos e estudantes fazendo parte do cotidiano e da história da universidade. A UFPE é instituição de referência no nosso estado e no Brasil e precisa continuar sendo, para isso é fundamental, a defesa da instituição universidade pública, o engajamento da sociedade na sua trajetória histórica de fortalecimento e também políticas públicas consistentes para poder mantermos essa instituição como projeto estratégico do povo brasileiro”, completa Alfredo Gomes.

Confira o depoimento na íntegra:

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Quando o Exército soviético chegou a Auschwitz, em 27 de janeiro de 1945, o mundo recebeu em choque a confirmação de que os nazistas mantinham um gigantesco campo de concentração na Polônia. Em operação desde 1940, Auschwitz fazia parte de uma rede de extermínio lançada como parte da "solução final" de Adolf Hitler, que abriu caminho para o genocídio de 6 milhões de judeus.

Na verdade, os Aliados já haviam recebido informações sobre o genocídio de judeus. Em dezembro de 1942, o governo da Polônia no exílio, em Londres, apresentou um documento intitulado O extermínio em massa de judeus na Polônia ocupada pela Alemanha, incluindo relatos detalhados de membros da resistência polonesa. Mas o texto despertou suspeitas.

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"Os Aliados simplesmente não acreditaram em muitos desses relatórios", disse o professor Norman Davies, historiador britânico da Universidade de Oxford. "Eles foram considerados exagerados ou como parte da propaganda de guerra polonesa."

"Apesar dos pedidos de poloneses e judeus, de Londres e Washington, para bombardear as ferrovias que levavam a Auschwitz e a outros campos de extermínio, os comandantes aliados preferiam se concentrar em objetivos militares, não em questões civis", contou Davies.

"Um dos alvos que o Exército britânico bombardeou foi uma fábrica de combustível sintético perto de Auschwitz, em 1943 e 1944", disse o historiador. "Embora aviões de combate britânicos tenham sobrevoado o campo de extermínio, nenhuma ordem de bombardeio foi dada."

O professor polonês Dariusz Stola, especialista em história dos judeus da Polônia, também relata o desinteresse do comando aliado. "Os chefes militares não gostavam que os civis interferissem em seus assuntos", disse. "Para os comandantes aliados, bombardear Auschwitz ou suas linhas de suprimento parecia uma operação humanitária. E eles não queriam."

Para alguns sobreviventes, o pesadelo dos campos de concentração ainda está vivo. "Os soldados alemães nem precisavam mais apontar o dedo para enviar alguém para a câmara de gás", lembra Bronislawa Horowitz-Karakulska, de 88 anos, polonesa que ficou presa em Auschwitz aos 12 anos com sua mãe. "Quem parecia fraco, magro e ossudo era escolhido para morrer." Ela sobreviveu porque sua mãe subornou os guardas alemães com um diamante que ela conseguiu levar para o campo. "Havia muitos soldados, cães latindo, agitação, medo. Auschwitz foi um horror."

Encontro

Nesta segunda-feira (27) muitos outros sobreviventes se reunirão em Auschwitz para lembrar a libertação do campo de extermínio, onde a Alemanha nazista matou mais de um milhão de pessoas, a maioria judeus. Chefes de Estado e de governo de 60 países e representantes de várias casas reais estarão no sul da Polônia para assistir às cerimônias, marcadas por disputas políticas e pela ausência de líderes das grandes potências.

Um dos principais ausentes será Israel, que realizou seu próprio fórum do Holocausto em Jerusalém, na semana passada, com a participação do vice-presidente dos EUA Mike Pence, do presidente francês, Emmanuel Macron, e do líder russo, Vladimir Putin. Nenhum deles estará nesta segunda em Auschwitz.

No mês passado, o presidente russo causou indignação ao afirmar que a Polônia agiu em conluio com Adolf Hitler e contribuiu para o início da 2.ª Guerra. Na verdade, o conflito começou quando a Alemanha e a União Soviética invadiram a Polônia, em setembro de 1939, sob a proteção secreta do Pacto Molotov-Ribbentrop - acordo de não agressão entre Berlim e Moscou.

Indignado, o presidente polonês, Andrzej Duda, acusou Putin de tentar reescrever a história e não compareceu aos eventos em Jerusalém, já que os israelenses não lhe deram a possibilidade de responder. Nesta segunda, ele fará um discurso em homenagem aos 6 milhões de judeus mortos no Holocausto. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Regras comerciais e tributárias para o século 21 estão no topo da pauta do Fundo Monetário Internacional (FMI), segundo os compromissos anunciados ontem, 19, pela nova diretora-gerente da instituição, Kristalina Georgieva, e o presidente do Comitê Internacional Monetário e Financeiro (IMFC), Lesetja Kganyago. Os dois objetivos aparecem no comunicado distribuído depois da reunião do comitê, principal instância representativa dos 189 países membros da organização. Kganyago é presidente do Banco Central da África do Sul.

O Fundo está empenhado na construção de um sistema de impostos "moderno e globalmente justo", com ênfase na taxação das operações digitais, na competição tributária desleal e no desvio artificial de lucros.

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Esse tema, um desafio já definido por governos do mundo avançado, foi um dos grandes assuntos da última reunião ministerial do Grupo dos 20 (G-20), na cidade japonesa de Fukuoka, em junho. O G-20 é formado pelas maiores economias desenvolvidas e emergentes. Nenhum dos projetos de reforma tributária em discussão no Brasil trata diretamente dessa questão.

O comitê defende também a atualização das normas internacionais de comércio, com maior atenção às transações de serviços e ao investimento. É preciso ampliar os acordos comerciais para um melhor tratamento desses tópicos, crescentemente importantes na economia internacional, enfatizou a diretora-gerente. Recém eleita, a nova chefe do FMI insistiu, em várias manifestações, em trazer as regras de comércio para as condições típicas do século 21. Também dessa discussão o Brasil pouco tem participado.

O comunicado distribuído pouco depois da reunião do IMFC mantém o destaque atribuído em vários momentos, durante a semana, aos problemas imediatos da desaceleração global e do conjunto de riscos associados à guerra comercial entre Estados Unidos e China, à crescente vulnerabilidade financeira e às tensões geopolíticas. Repete a recomendação, dirigida aos governos com algum espaço em suas contas, de adotar medidas fiscais para reanimação da atividade. Insiste, também, na advertência a respeito do excessivo endividamento de empresas e governos e na urgência de medidas corretivas.

Mas dá um espaço importante às questões de longo prazo, como os problemas ligados ao potencial de crescimento e, de modo especial, à urgência de atualizar o sistema multilareral de comércio e as normas tributárias. O FMI completa 75 anos pondo em pauta questões novas e urgentes, como as mudanças estruturais do comércio e os desafios criados pela digitalização dos negócios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em agosto de 1944, sem esperar pela chegada dos aliados, Paris se rebela após quatro anos de ocupação alemã. No dia 25, após uma semana de greves, barricadas e confrontos nas ruas, a capital recebe o general De Gaulle, que proclama por fim: "Paris liberada".

"Paris estava preparada para uma grande rebelião", disse mais tarde Alexandre Parodi, delegado na França do general Charles de Gaulle.

Em 17 de agosto, os aliados liberam Chartres e Orléans. Cada vez mais parece evidente que o americano Dwight D. Eisenhower, que os lidera, decidiu cercar Paris em vez de reconquistá-la. Os franceses o obrigarão a fazer isso.

Entre as duas tendências -comunistas e gaullistas- que dividem as Forças Francesas do Interior (FFI), o desafio estava em qual seria mais rápida.

Os representantes do general de Gaulle -Jacques Chaban-Delbas e Alexandre Parodi- tentam, em um primeiro momento, sufocar a impaciência dos parisienses. Mas em 18 de agosto, o coronel comunista Henri Rol-Tanguy, líder das FFI de Île-de-France, região parisiense, proclama a mobilização geral.

No dia 19, sem esperar pela ordem do governo provisório instalado em Argel, Parodi faz um chamado à insurreição junto à resistência parisiense: "Franceses, todos a luta!". Os trens, o metrô e a polícia entram em greve. Em pequenos grupos, alguns militares de Rol-Tanguy ataca soldados e veículos alemães isolados e outros ocupam prefeituras, delagacias e agências de correios ocupadas pelo inimigo.

- A Gestapo queima seus arquivos -

É o início de uma semana enlouquecida. no lado alemão, 16.000 homens, 80 tanques e cerca de 60 canhões estão desde 7 de agosto sob o comando do general Dietrich von Choltitz, instalado no Hôtel Meurice, a rue de Rivoli.

Os confrontos nas ruas, por vezes mortais, aumentaram. Mulheres, crianças e até padres fazem barricadas improvisadas nas ruas da capital, construídas com veículos incendiados, tampas de bueiros e até mictórios públicos quebrados. Desorganizados, os alemães se vêem confinados, pouco a pouco, pelas FFI em pontos da cidade.

Na rue des Saussaies, a Gestapo, que implantou ali seu escritório central, "queima rapidamente seus arquivos, que viram pequenas pilhas fumegantes na calçada", escreveu o correspondente da AFP.

Incansável, o cônsul-geral da Suécia, Raoul Nordling, convence o general Von Choltitz de aceitar um cessar-fogo de 45 minutos na noite de 19 de agosto, reinstaurado um dia depois. Essa trégua permitirá que a resistência se organize e tome a prefeitura da capital.

- Diversão com a chegada dos tanques -

Em 22 de agosto, Eisenhower cede e o general Philippe Leclerc, que comanda a 2ª Divisão Blindada, recebe finalmente a ordem de marchar por Paris. No dia 23 essa mesma divisão vai vai em direção a Chartres e Rambouillet (sudoeste de Paris), apoiada pela 4ª Divisão de Infantaria dos Estados Unidos.

Na noite do dia seguinte, uma multidão exultante recebe na prefeitura de Paris um destacamento blindado comandado pelo capitão Raymond Dronne. Os tanques têm nomes de cidades espanholas e são pilotados por republicanos antifranquistas da 9ª Companhia, a "Nove", que chegou para participar da liberação da França com muitos anarquistas. Eram 146 quando desembarcaram na Normandia, mas menos de 20 no final da guerra.

Na manhã de sexta-feira, 25 de agosto, os tanques Sherman de Leclerc entram em Paris em três colunas pelo sul e oeste, acompanhados das FFI. "Chegaram os franceses! Aqui estão! Desçam pelo Boulevard des Invalides", gritam os parisienses citados pela AFP. "A multidão avança lentamente, ao longo das paredes, aproveitando cada esquina, cada portão de garagem, e segue ansiosa o desenvolvimento do ataque", diz o texto.

Ao meio-dia a bandeira francesa ondula na Torre Eiffel, substituída durante mais de 1.500 dias por uma suástica. Pouco a poco, os rumores da batalha vão se apagando. Os aterrorizados alemães saem de todos os lugares, com as mãos na cabeça, e caminham entre insultos, cuspes e golpes em direção ao cativeiro.

- Von Choltitz capitula -

No Hôtel Meurice, Von Choltitz, que recusou a ordem de Hitler de transformar Paris em "um campo em ruínas", se rende pouco depois das 14:30h. Uma hora mais tarde, assina junto a Leclerc a rendição.

O general de Gaulle, que chegou de Rambouillet, vai para a prefeitura, onde se recusa, diante do Conselho Nacional de Resistência (CNR), a proclamar uma República que, para ele, "nunca deixou de existir".

Diz: "Paris ultrajada! Paris destroçada! Paris martirizada! Mas Paris liberada!" antes de saudar a multidão que se aglomera na praça.

No total, a "Batalha de Paris" matou quase 1.000 membros das FFI, 130 soldados da 2ª Divisão Blindada e cerca de 600 civis, além de mais de 3.000 soldados alemães.

Foi só revelado agora, mas Hugh Dane, mais conhecido por ter vivido o segurança Hank em The Office, morreu aos 75 anos de idade no dia 16 de maio. As informações foram dadas pelo The Los Angeles Inner City Cultural Center, que fará um evento para homenageá-lo no sábado, dia 9 de junho.

O astro interpretou o divertido personagem ao longo das nove temporadas da série e alguns de seus colegas de cena não deixaram de escrever mensagens. Mindy Kaling, que viveu a Kelly na produção, escreveu o seguinte em seu Twitter:

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Hugh Dane era um dos atores mais engraçados. Eu adorava escrever e atuar com ele.

Steve Carrell, que interpretou Michael, o protagonista, também fez uma homenagem a ele:

Que cara incrível, escreveu.

A Rússia comemora nesta sexta-feira o 75º aniversário da vitória soviética na Batalha de Stalingrado, um momento-chave da Segunda Guerra Mundial e símbolo do orgulho e patriotismo que o presidente Vladimir Putin quer encarcerar na campanha para alcançar um quarto mandato.

O presidente russo, chegou na parte da tarde em Volgogrado - nome atual de Stalingrado - saudou ante os antigos combatentes "a maior batalha da Segunda Guerra Mundial, que terminou com uma vitória para o nosso exército, para o nosso povo".

"Aqui foi onde o nosso povo demonstrou caráter irredutível (...), aqui foi onde se abriu caminho que conduziu à derrota definitiva do inimigo", a Alemanha nazista, acrescentou.

Mais cedo, milhares de habitantes, incluindo muitas crianças, vestidos para enfrentar o intenso frio das estepes do sul da Rússia, assistiram ao impressionante desfile militar que mobilizou 1.500 soldados, veículos blindados, aviões e os lendários tanques T-34, símbolo da vitória contra Hitler.

Esta batalha, considerada uma das mais sangrentas da história (1942-1943), causando dois milhões de mortes de ambos os lados, mudou o curso da guerra na União Soviética, até então um país desmoralizado por várias derrotas humilhantes.

Os russos glorificam esta batalha, considerada determinante para salvar a Europa do nazismo.

O dia 2 de fevereiro "é uma data muito importante para todos nós", ressaltou o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, a repórteres.

"O patriotismo na Rússia tornou-se praticamente uma ideologia de Estado", aponta o analista político Konstantin Kalachev.

Em um contexto de tensas relações entre o Ocidente e Moscou, as autoridades russas "precisam de símbolos" como a Batalha de Stalingrado "para promover a imagem de um país que é capaz de grandes feitos e de derrotar seus inimigos, mais cedo ou mais tarde", diz ele à AFP.

O aniversário coincide este ano com a campanha eleitoral para a eleição presidencial de 18 de março. Putin tem multiplicado seus deslocamentos e aparições públicas junto a trabalhadores ou estudantes.

- 200 dias -

O presidente russo participou em 18 de janeiro das comemorações do 75º aniversário do fim do cerco em Leningrado, organizadas nesta cidade - hoje São Petersburgo - e seus arredores.

O cerco de Leningrado durou 900 dias e causou entre 600.000 e 1,5 milhão de mortos, de acordo com estimativas.

"Devemos usar qualquer pretexto para lembrar, e para que o mundo se lembre, e assim não se reproduza novamente", disse Putin na ocasião.

Em Volgogrado, uma cidade de um milhão de habitantes nas margens do rio Volga, o presidente russo depositará rosas no Mamayev Kurgan, uma colina estratégica que foi cenário de terríveis confrontos entre os soviéticos e os nazistas e que abriga um memorial e uma estátua de 85 metros de altura.

A Batalha de Stalingrado, que estourou em julho de 1942, durou 200 dias e noites em que a cidade sofreu fortes bombardeios aéreos alemães, enquanto violentos combates ocorreram em suas ruas.

Em 2 de fevereiro de 1943, as tropas do marechal alemão Friedrich von Paulus capitularam, cercadas pelo Exército Vermelho. Essa rendição foi a primeira do exército nazista desde o início da guerra.

Após a batalha, a cidade ficou em ruínas e foi completamente reconstruída por ordem das autoridades soviéticas. Foi rebatizada de Volgogrado em 1961, oito anos após a morte de Stálin.

Desde 2013, de acordo com uma decisão dos políticos locais, a cidade é "renomeada" Stalingrado seis vezes por ano, especialmente em 2 de fevereiro, aniversário da vitória da Batalha de Stalingrado, e no dia 9 de maio, quando a Rússia comemora a vitória contra a Alemanha nazista.

A Lei Complementar 152, que estabelece a aposentadoria compulsória de servidores públicos aos 75 anos, foi promulgada e está publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 4. A presidente Dilma Rousseff havia vetado a elevação da idade compulsória para aposentadoria de 70 para 75 anos, mas esse veto foi derrubado pelo Congresso Nacional na última quarta-feira (2), restabelecendo a idade prevista no projeto do senador José Serra (PSDB-SP).

Segundo o texto da lei, serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 anos de idade os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações; os membros do Poder Judiciário; os membros do Ministério Público; os membros das Defensorias Públicas; e os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas.

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Em mensagem publicada no Diário Oficial da União, a presidente Dilma Rousseff (PT) vetou integralmente projeto de lei complementar do senador José Serra (PSDB-SP), que elevava para 75 anos a aposentadoria compulsória dos servidores públicos. Ela alega que o tema é de iniciativa privativa do presidente da República, sendo o texto portanto inconstitucional.

“Ouvidos, os Ministérios da Justiça, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Trabalho e Previdência Social manifestaram-se pelo veto ao projeto de lei complementar”, afirma Dilma na mensagem dirigida ao presidente do Senado, Renan Calheiros. O veto agora será submetido à deliberação do Congresso Nacional.

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Emenda elevou idade

Em maio deste ano, o Congresso promulgou emenda constitucional elevando de 70 para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dos demais tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU).

Em seguida, acatando a proposta de (PLS 274/2015 - Complementar), a Câmara e o Senado aprovaram a extensão do novo limite a todo o serviço público, enviando o texto em seguida para sanção presidencial. Na defesa do projeto, Serra disse que a iniciativa representava um jogo de soma positiva, com vantagens para o servidor e para as finanças públicas.

De acordo com o senador, a aplicação dessa regra no poder público resultaria numa economia de R$ 1 bilhão ao ano. “É uma diminuição dos gastos dos governos lenta, firme e segura”, disse ele.

*Com informações da Agência Senado

O veterano ator britânico John Hurt anunciou nesta terça-feira que sofre de câncer de pâncreas, mas que pretende continuar trabalhando e que está otimista quanto à recuperação.

"Recentemente fui diagnosticado com um câncer de pâncreas de fase um", afirma o ator de 75 anos em um comunicado.

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"Vou seguir o tratamento e sou mais que otimista sobre uma resolução satisfatória, assim como a equipe médica", completou.

"Vou continuar concentrado em meus compromissos profissionais", destaca Hurt, indicado duas vezes ao Oscar por "O Homem Elefante" e "O Expresso da Meia-Noite".

Hurt protagonizou filmes como "1984" e teve papéis de destaque em "Alien", "V de Vingança", "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal", assim como nos filmes da série Harry Potter, nos quais interpreta o fabricante de varinhas mágicas Garrick Ollivander.

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