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A greve no futebol da Itália está encerrada depois que a Associação dos Jogadores Italianos e a liga assinaram um contrato coletivo temporário, permitindo que a temporada 2011/2012 seja iniciada no próximo fim de semana. O novo contato se encerra em junho. Tradicionalmente, os acordos têm período de validade de três temporadas.

A greve dos jogadores adiou o início do Campeonato Italiano, que estava agendado para começar no fim de semana dos dias 27 e 28 de agosto, e as duas partes queriam chegar a um acordo antes da segunda rodada, que começa na sexta-feira com o atual campeão Milan enfrentando a Lazio no San Siro.

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Embora os detalhes ainda não tenham sido revelados, era esperado que o acordo estipulasse um prazo de 30 dias para resolver o último impasse - uma cláusula sobre o direito dos jogadores de treinarem com o elenco principal. Os clubes defendiam o direito de afastar os jogadores que estariam fora dos planos da comissão técnica e de negociá-los.

"Foi uma pena ter tal controvérsia acirrada", disse Maurizio Beretta, presidente da Série A, responsável pela organização do Campeonato Italiano. "Os clubes obtiveram muito do que eles queriam. É um acordo muito inovador".

As alterações no pacote de austeridade do governo eliminaram o outro grande conflito, um imposto de solidariedade que seria aplicado aos altos salários. "A boa vontade dos jogadores nessa negociação deve ser notada", disse Damiano Tommasi, presidente da Associação dos Jogadores Italianos. "Se Beretta diz que os clubes obtiveram muito, isto deve significar que não haverá muito mais a discutir para o novo contrato que vai durar depois deste acordo de curto prazo".

O conflito entre os jogadores e a liga acontece desde que o último acordo coletivo expirou em junho de 2010. Os jogadores marcaram duas greves durante a primeira metade da última temporada, mas ambas foram evitadas com acordos verbais de última hora.

A associação dos jogadores propôs um contrato temporário de um ano até 30 de junho como uma medida de emergência de última hora para evitar uma greve. Os clubes rejeitaram a proposta em um primeiro momento, mas depois mudaram de posição. "A coisa mais importante foi a vontade da liga de avaliar nossa proposta na semana passada", disse Tommasi.

Os outros jogos deste fim de semana são: Cesena x Napoli, Juventus x Parma, Catania x Siena, Chievo Verona x Novara, Fiorentina x Bologna, Genoa x Atalanta, Lecce x Udinese, Roma x Cagliari, e Palermo x Inter de Milão. A data em que serão disputadas as partidas da primeira rodada não foi definida.

Mais um caso de violência atingiu a imagem do futebol na Grécia. Um homem de 21 anos foi esfaqueado até a morte durante confrontos entre torcedores de equipes rivais na ilha de Creta, informou a polícia nesta segunda-feira. Outros dois jovens, de 19 e 21 anos, foram hospitalizados com ferimentos de faca que não ameaçam suas vidas.

A polícia disse que ao menos 30 pessoas participaram dos confrontos, que ocorreram nas primeiras horas da manhã em Iaklio, a principal cidade da ilha, e envolveu torcedores dos clubes OFI e Irotodos. Quatro pessoas foram presas por envolvimento nos incidentes e outros dois para que sejam interrogados, explicou a polícia.

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A violência dos torcedores é um dos problemas do futebol da Grécia, que está em crise e sofreu recentemente com um escândalo de manipulação de resultados. No início do ano, as autoridades gregas chegaram a cogitar a possibilidade de proibir a presença de torcedores de Panathinaikos e Olympiacos no clássico em outros esportes por conta da violência.

O Flamengo completou a sexta partida consecutiva sem vitória no Campeonato Brasileiro no domingo ao perder para o Bahia por 3 a 1, no Engenhão, em duelo válido pela 21ª rodada. Insatisfeito, o técnico Vanderlei Luxemburgo reconheceu que a equipe teve atuação pífia na derrota e admitiu que o time passa por péssimo momento na competição.

"Deu tudo errado. Hoje foi terrível. Foram três ataques e três gols. Jogamos um futebol péssimo, sem coordenação e mesmo assim estamos no mesmo lugar na tabela. Nos sentimos vencedores por isso. Fizemos seis jogos muito ruins, com exceção do jogo contra o Vasco, em que somamos um ponto com um a menos. O resto foi horrível. Temos que ver no que estamos errando porque no Flamengo se mata um leão a cada dia e foge de dois", disse.

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Luxemburgo garantiu compreender as críticas feitas ao Flamengo e ao seu trabalho. Assim, ressaltou que a resposta só será dada com a recuperação da equipe dentro de campo. "Tem uma coisa bem simples, que é entrar em campo e jogar bola. Neste momento, toda crítica que chegar procede porque o time não vem bem", afirmou.

A derrota para o Bahia deixou o Flamengo em quinto lugar no Campeonato Brasileiro, com 36 pontos. A equipe volta a jogar na quinta-feira, no Pacaembu, contra o líder Corinthians. "Quero deixar bem claro que isso aqui é Flamengo. Quando pensam que o Flamengo está morto, ele volta e começa a vencer", disse Luxemburgo.

O Vasco desperdiçou neste domingo a chance de assumir a liderança do Campeonato Brasileiro. Mais do que isso, passou vexame ao ser goleado pelo lanterna da competição, o América-MG, que fez 4 a 1 nos cariocas jogando em Sete Lagoas (MG), pela 21.ª rodada. Assim, o Vasco parou nos 38 pontos, caindo para terceiro, atrás do São Paulo no saldo de gols. O Corinthians, líder, que também perdeu na rodada, tem 40.

O América não vencia há cinco jogos e o resultado não foi suficiente para tirar a equipe mineira da lanterna, com 17 pontos, mas deu ânimo ao grupo na luta para se manter na primeira divisão.

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Sem o técnico Ricardo Gomes, que segue internado em um hospital do Rio de Janeiro após sofrer um acidente vascular encefálico, o Vasco não soube aproveitar sua superioridade técnica, deixando o América jogar com liberdade na frente.

O primeiro gol saiu aos 19 minutos do primeiro tempo, com André Dias aproveitando um cruzamento e abrindo o placar para os mineiros. Um minuto depois, Juninho Pernambucano, de falta, empatou para o Vasco. Kempes, de pênalti, fez o segundo do América, aos 42.

Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo, com o Vasco atacando mais em busca do empate. Mas foi o americano Marcos Rocha quem marcou, finalizando um contra-ataque com um chute por cima do goleiro Fernando Prass, aos 13 minutos.

Na metade do segundo tempo, as substituições de Givanildo Oliveira - que trocou Kempes e Ulisses por Léo e Rodriguinho - deram fôlego novo à equipe de Minas. Pelo Vasco, o interino Cristóvão Buarque não teve a mesma sorte. Juninho Pernambucano e Diego Souza saíram para dar lugar a Felipe Bastos e Bernardo, mas o time não melhorou.

Mesmo à frente do placar, foi o América que atacou mais, postura premiada com mais um gol de André Dias, que acertou um chute de fora da área após uma bonita tabela, aos 41 minutos da etapa final. "A chegada do Givanildo está fazendo a diferença. Temos tido bons jogos e todos estão de parabéns", comemorou Amaral, que quase fez o quinto gol mineiro ao acertar o travessão no finalzinho do jogo.

Na próxima quarta-feira, o América enfrenta o Internacional, em Porto Alegre, pela 22.ª rodada do Brasileirão. O Vasco pega o Coritiba, em São Januário, na quinta-feira.

FICHA TÉCNICA:

América-MG 4 x 1 Vasco

América-MG - Neneca; Otávio, Micão e Willian Rocha; Marcos Rocha, Dudu (Leandro Ferreira), Amaral, Ulisses (Rodriguinho) e Gilson; Kempes (Léo) e André Dias. Técnico: Givanildo Oliveira.

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Victor Ramos, Renato Silva e Márcio Careca; Rômulo, Eduardo Costa, Juninho Pernambucano (Felipe Bastos) e Diego Souza (Bernardo); Eder Luis e Elton (Leandro). Técnico: Cristóvão Buarque (interino)

Gols - André Dias, aos 19, Juninho Pernambucano, aos 21, e Kempes (pênalti), aos 42 minutos do primeiro tempo. Marcos Rocha, aos 13, e André Dias, aos 41 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Sandro Meira Ricci (DF)

Cartões amarelos - Marcos Rocha, Dudu e Renato Silva.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG).

Com três gols de André Lima, o Grêmio fez a festa da torcida e goleou o Atlético-PR por 4 a 0, neste domingo, no estádio Olímpico, em partida válida pela 21.ª rodada do Brasileirão. O resultado confirma o bom desempenho do time quando joga como mandante: esta foi a terceira vitória seguida em Porto Alegre. O problema é atuar fora de casa: só somou cinco pontos na competição.

Neste contraste, o Grêmio soma 24 pontos e ocupa agora a 14.ª colocação, com um jogo a menos que a grande maioria dos seus adversários (uma vitória no jogo adiado contra o Santos faria o time ganhar uma posição na tabela, apenas). O Atlético-PR, que perdeu Renato Gaúcho durante a semana, é o penúltimo, com apenas 18 pontos.

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Apesar de converter quatro gols no adversário, o Grêmio não realizou uma partida surpreendente. Celso Roth conseguiu fazer com que o elenco se encontrasse melhor, porém o mau desempenho do Atlético na estreia de Antônio Lopes contribuiu para o bom rendimento gremista.

O primeiro gol surgiu aos 19 minutos do primeiro tempo. Num contra-ataque, o Grêmio tocou a bola até ela sobrar para o argentino Escudero, que tocou rasteiro para o gol.

O time da casa não encontrava dificuldades, já que o visitante entrou em campo totalmente na defensiva. No primeiro tempo, Atlético-PR não fez nenhuma jogada que ameaçasse o goleiro Victor. Apenas aos 17 minutos do segundo tempo o time rubro-negro chutaria contra o gol gremista.

Aos 32 da primeira etapa, numa jogada bem trabalhada, Escudero rolou para André Lima, que converteu o segundo gol tricolor. E mais estava por vir. Já no segundo tempo, o Grêmio ampliou. Júlio César cruzou pela esquerda, a defesa do Atlético afastou para a entrada da área e André Lima, bem colocado, dominou e chutou forte no canto.

Como se não bastasse, aos 20 minutos o equatoriano Guerrón, que recém havia entrado no lugar de Wagner Diniz, calçou Júlio César dentro da área. O árbitro marcou pênalti, cobrado e convertido por André Lima.

O goleador da partida, que voltou à boa fase neste jogo, acabou levando seu terceiro cartão amarelo em uma falta desnecessária no campo de defesa do Atlético e ficará de fora da próxima partida, contra o Bahia, quinta-feira, em Pituaçu. Já o Atlético-PR recebe o Palmeiras, na Arena da Baixada, na quarta-feira.

FICHA TÉCNICA:

Grêmio 4 x 0 Atlético-PR

Grêmio - Victor; Mário Fernandes, Edcarlos, Saimon e Julio Cesar (Bruno Collaço); Fernando, Rochemback, Marquinhos (Adilson), Douglas e Escudero; André Lima (Brandão).

Técnico: Celso Roth.

Atlético-PR - Renan Rocha; Manoel, Fransérgio e Fabrício; Wagner Diniz (Guerrón), Deivid, Cléber Santana, Marcinho (Wendel Santos) e Paulinho; Madson (Edigar) e Pablo. Técnico: Antônio Lopes.

Gols - Escudero, aos 19, e André Lima, aos 32 do primeiro tempo, aos 15 e aos 21 do segundo.

Árbitro - Sálvio Spínola Fagundes Filho (Fifa-SP).

Cartões amarelos - Edcarlos, André Lima, Guerrón, Fabrício e Pablo.

Renda - R$ 316.813,00.

Público - 18.737 espectadores (total).

Local - Estádio Olímpico, em Porto Alegre.

O Palmeiras empatou por 1 a 1 com o Cruzeiro, neste domingo, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, pela 21ª rodada do Brasileirão. A vitória esteve nas mãos palmeirenses, com o pênalti sofrido por João Vitor já aos 45 minutos do segundo tempo. Mas Marcos Assunção bateu no meio do gol e o goleiro cruzeirense Rafael fez a defesa, garantindo a igualdade no placar.

Com o empate em casa, o Palmeiras perdeu a oportunidade de encostar no pelotão de frente da competição e permaneceu na sexta posição, com 33 pontos. O Cruzeiro, por sua vez, ficou com 28 pontos e comemorou o empate conquistado na estreia do técnico Emerson Ávila, que foi efetivado no cargo após a demissão de Joel Santana.

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Ambas as equipes tiveram desfalques importantes para a partida. Do lado do Palmeiras, Valdívia está na seleção chilena e Thiago Heleno foi vetado por causa de uma amidalite. Outro desfalque de última hora foi o atacante Kléber, que estava confirmado para a partida, mas voltou a sentir dores no joelho, depois de um teste feito no vestiário minutos antes do jogo.

Do lado do Cruzeiro, mais uma série de desfalques: o goleiro Fábio está servindo a seleção brasileira, o volante Fabrício cumpriu suspensão e os laterais Vítor e Diego Renan e o atacantes Wellington Paulista estavam machucados, enquanto outro atacante, Ortigoza, foi defender a seleção do Paraguai.

Ao contrário do clima na capital paulista, de calor e tempo seco, a primeira etapa do jogo no Pacaembu foi bastante morna, com poucas oportunidades importantes de gol. Não houve um domínio claro por parte das equipes, que concentraram a disputa de lances no meio-de-campo.

Aos 5 minutos, o Palmeiras teve a primeira finalização de perigo da partida, com um chute do volante Márcio Araújo que passou rente à trave do goleiro Rafael. Aos 19, Fernandão mandou lindo chute para o gol e estufou as redes, mas o árbitro anulou o lance, marcando impedimento do atacante Vinícius, que havia dado o passe de cabeça para o companheiro.

O Cruzeiro também teve dois bons momentos, a partir da segunda metade do primeiro tempo. Aos 32 minutos, o argentino Montillo cruzou na pequena área para o atacante Anselmo Ramon chutar e a bola passar perigosamente ao lado do gol de Marcos. Aos 37, o meia Roger fez bela jogada na entrada da grande área e chutou rasteiro, para difícil defesa do goleiro palmeirense.

As equipes voltaram para o segundo tempo sem mudanças. O Palmeiras, jogando em casa e com o apoio da torcida, voltou mais agressivo e pressionou bastante o Cruzeiro desde o início desta etapa.

Logo aos seis minutos, Marcos Assunção chutou forte e a bola explodiu no peito do goleiro Rafael. Aos 10, Luan matou a bola no peito e mandou chute certeiro ao gol, mas a bola desviou na zaga e passou rente ao gol cruzeirense. Aos 14, uma cabeçada perigosa de Fernandão obrigou o goleiro Rafael a fazer grande defesa. A resposta do Cruzeiro veio aos 20 minutos, novamente com jogada de Montillo. Ele cruzou a bola com categoria para Anselmo Ramon, que bateu cruzado e rente à trave do goleiro Marcos.

Depois do susto, o Palmeiras voltou a atacar e fez o gol aos 23 minutos, depois de uma bela jogada. Luan iniciou o lance, fez tabela com o centroavante Fernandão e chutou para o gol. O goleiro Rafael defendeu, mas deu rebote, que sobrou para o mesmo Luan mandar para o fundo das redes.

Aos 27 minutos, Marcos Assunção chutou de fora da área para nova grande defesa de Rafael. Aos 29, o mesmo volante bateu falta perigosa e a bola tocou na rede, pelo lado de fora.

Quando o Palmeiras dominava e o jogo se encaminhava para o final, o talento de Montillo apareceu novamente e o Cruzeiro empatou. Aos 39 minutos, o argentino driblou a defesa palmeirense na pequena área e chutou forte e cruzado para gol. A bola passou embaixo do goleiro Marcos.

O Palmeiras, no entanto, teve a oportunidade de ganhar o jogo quando o meia Gilberto fez pênalti aos 45 minutos no volante João Vítor, que havia entrado no lugar do atacante Vinícius. Na cobrança, porém, Marcos Assunção chutou no meio do gol e Rafael defendeu com os pés, pondo fim às chances de vitória palmeirense.

FICHA TÉCNICA:

Palmeiras 1 x 1 Cruzeiro

Palmeiras - Marcos; Cicinho, Maurício Ramos, Henrique e Gabriel Silva; Márcio Araújo, Marcos Assunção e Patrik (Tinga); Luan, Fernandão (Ricardo Bueno) e Vinicius (João Vítor). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Cruzeiro - Rafael; Marquinhos Paraná, Naldo, Léo e Gabriel Araújo (Sebá); Leandro Guerreiro, Charles, Gilberto e Roger (Keirisson); Montillo e Anselmo Ramon (Bobô). Técnico: Emerson Ávila.

Gols - Luan, aos 23 minutos, e Montillo, aos 39 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Leandro Vuaden (RS).

Cartões amarelos - Gabriel Silva, Maurício Ramos, Gabriel Araújo, Marquinhos Paraná, Leandro Guerreiro, Montillo e Gilberto.

Renda - Não disponível.

Público - 10.345 pagantes.

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

O Flamengo não é o mesmo sem Ronaldinho Gaúcho. No mês passado, sem o craque, o time já havia sido goleado pelo Atlético-GO, por 4 a 1, no Rio, e neste domingo protagonizou outro vexame. Com o astro na seleção brasileira, para a disputa de amistoso contra Gana, em Londres, a equipe rubro-negra foi derrotada pelo Bahia, por 3 a 1, no Engenhão.

Indignada, a torcida vaiou o Flamengo, que vive seu pior momento na temporada: completou seis rodadas sem vencer no Campeonato Brasileiro e está em quinto lugar, com 36 pontos. O Bahia, além da convincente vitória, que o afasta um pouco mais da zona de rebaixamento, está perto de ter um novo treinador: Joel Santana, recentemente demitido do Cruzeiro. O técnico deve ser apresentado na segunda.

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Os dois times entraram em campo com o mesmo martírio: não venciam há cinco rodadas no Brasileirão. Era preciso acabar com esse jejum. O empate, nestas circunstâncias, seria péssimo para ambos. O Flamengo precisava ganhar para seguir firme na luta pelo título. Já a equipe baiana necessitava dos três pontos para se distanciar da área de descenso.

"É claro que o Ronaldinho faz falta. Mas é preciso se acostumar", disse o técnico Vanderlei Luxemburgo, antes de a bola rolar. Pelo visto, o Flamengo cisma em não se acostumar a jogar sem seu craque. Contra o Bahia, o time carioca não jogou rigorosamente nada o jogo inteiro.

O primeiro tempo foi ainda pior: sofreu três gols. O primeiro, do zagueiro Titi. Após cruzamento, a bola foi desviada e caiu no pé do defensor, que estufou a rede. Logo em seguida, o Flamengo empatou, em cobrança de falta do meia Renato que desviou na barreira e complicou a vida do goleiro Tiago.

O Bahia, no entanto, não se abateu e respondeu à altura. O lateral Dodô invadiu a área rubro-negra e chutou por baixo das pernas do goleiro Felipe: 2 a 1. O que já estava ruim, piorou. O atacante Souza, de cabeça, fez o terceiro.

Irritada, a torcida rubro-negra vaiou bastante a equipe assim que o árbitro Alicio Pena Júnior encerrou a etapa inicial. "Time que deseja ser campeão não pode levar esses gols de bola parada", reclamou o lateral-esquerdo Junior César, no retorno para o segundo tempo.

Enquanto o Flamengo não teve força para reagir, o Bahia administrou a partida com sabedoria e bom futebol. O time baiano deu um banho de bola no adversário.

FICHA TÉCNICA:

Flamengo 1 x 3 Bahia

Flamengo - Felipe; Léo Moura (Fierro), Ronaldo Angelim, Gustavo e Junior Cesar; Willians, Renato, Bottinelli (Negueba) e Thiago Neves; Deivid (Diego Maurício) e Jael. Técnico - Vanderlei Luxemburgo.

Bahia - Tiago; Jancarlos, Titi, Paulo Miranda e Dodô; Fabinho, Fahel, Carlos Alberto (Diones) e Ricardinho; Souza (Júnior) e Reinaldo (Jones). Técnico - Eduardo Souza (interino).

Gols - Titi, aos 22, Renato, aos 29, Dodô, aos 32, e Souza, aos 45 minutos do primeiro tempo.

Árbitro - Alicio Pena Júnior (MG).

Cartões amarelos - Carlos Alberto, Gustavo, Reinaldo, Tiago, Renato, Ronaldo Angelim, Ricardinho e Fabinho.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Engenhão, no Rio.

Durou apenas um jogo a trégua na sequência de maus resultados do Corinthians. Neste domingo, a equipe voltou a ser derrotada, desta vez pelo Coritiba, por 1 a 0, num Couto Pereira lotado, pela 21.ª rodada do Brasileirão. Apesar de mais este revés, o time paulista segue líder isolado, com 40 pontos, ainda com dois de folga sobre o São Paulo, segundo colocado. O Coritiba, que só havia somado dois empates nos últimos três jogos, fez as pazes com a vitória e chegou aos 29 pontos, na oitava posição.

Desde que perdeu a invencibilidade no Brasileirão, na 11.ª rodada, o Corinthians entrou em campo mais 11 vezes e só somou 12 pontos. Mesmo assim, com os seguidos tropeços dos seus rivais, segue na liderança. Neste domingo, Vasco e Flamengo perderam para América-MG e Bahia, que lutam contra o rebaixamento.

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Os dois times voltam a campo na quinta-feira, pela 22.ª rodada, para enfrentar equipes cariocas. O Corinthians tem o clássico contra o Flamengo, no Pacaembu, às 21h50. O Coritiba vai ao Rio para enfrentar o Vasco em São Januário, mais cedo, às 20h30.

O JOGO - Apesar dos recentes resultados ruins do Coritiba, a torcida compareceu em peso ao Couto Pereira nesta tarde para apoiar a equipe alviverde contra o líder da competição. Bill, desfalcava o time, pois uma cláusula contratual o impede de enfrentar o clube que o emprestou ao Coritiba. Pelo lado do Corinthians, Ralf (na seleção) e Liedson (suspenso) foram substituídos por Moradei e Willian.

Por jogar em casa, o Coritiba adotou uma postura muito mais ofensiva que a do Corinthians desde os primeiros minutos. Com três atacantes, os paulistas marcavam no campo todo em busca de um contra-ataque decisivo.

Até os 25 minutos, porém, as defesas prevaleceram sobre os ataques. Depois disso, quando o Corinthians conseguiu acertar os contra-ataques, o time visitante passou a criar diversas chances de abrir o placar, o que só não aconteceu por conta de boas defesas de Vanderlei.

Na primeira delas, aos 27, Emerson entrou na área pela direita e bateu cruzado. O goleiro tocou de leve na bola e mandou a escanteio, comemorando bastante a defesa. O árbitro ignorou e marcou tiro de meta.

Outra grande defesa de Vanderlei foi dez minutos depois, numa batida de falta de Chicão. O goleiro se esticou todo e espalmou a cobrança que tinha como endereço o ângulo esquerdo coritibano. Pouco mais fácil foi a terceira boa intervenção de Vanderlei, numa batida de Willian, aos 41. O Coritiba só respondeu com um chute de Tcheco que bateu em Alessandro e saiu em escanteio.

Assim como na primeira etapa, também no segundo tempo o jogo foi sem chances claras de gol nos primeiros minutos. Emoções só a partir dos 20, quando Tcheco cobrou escanteio e Everton Costa, sozinho, chutou para fora. Na resposta corintiana, Willian bateu cruzado e Vanderlei fez a defesa parcial.

Aos 27, saiu o gol alviverde. Rafinha tirou Ramon para dançar e cruzou na cabeça de Everton Costa. Este, ao invés de cabecear para o gol, passou para Jonas, livre no meio da área, só empurrar para as redes, sem marcação.

Já nos acréscimos, Alex, que substituiu Danilo, teve a chance de empatar o jogo. Fez bela jogada individual, deixou o marcador sentado no chão, tirou do goleiro e carimbou a trave. No rebote, Emerson chutou para fora. Antes, aos 40, Alex já havia carimbado o travessão de Vanderlei.

FICHA TÉCNICA:

Coritiba 1 x 0 Corinthians

Coritiba - Vanderlei; Jonas, Jeci, Émerson e Lucas Mendes; Leandro Donizete, Léo Gago (Everton Costa), Rafinha e Tcheco; Marcos Aurélio (Willian Farias) e Anderson Aquino (Caio Vinicius). Técnico - Marcelo Oliveira.

Corinthians - Julio Cesar; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Ramon; Moradei (Morais), Paulinho e Danilo (Alex); Willian, Jorge Henrique (Taubaté) e Emerson. Técnico - Tite.

Gols - Jonas, aos 27 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Wilton Pereira Sampaio (DF).

Cartões amarelos - Emerson, Lucas Mendes, Leandro Donizete, Léo Gago, Anderson Aquino, Willian e Chicão.

Renda - R$ 645.610,00.

Público - 26.572 pagantes (29.248 total).

Local - Estádio Couto Pereira, em Curitiba.

O Internacional não contará com cinco titulares para enfrentar o Ceará, neste domingo, a partir das 18 horas, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, pela 21ª rodada do Brasileirão. O volante Élton e os zagueiros Bolívar e Índio estão suspensos, enquanto o meia argentino D'Alessandro sofreu contusão e o atacante Leandro Damião está servindo a seleção brasileira.

Diante de tantos desfalques, o técnico Dorival Júnior teve que mexer na estrutura da equipe, mas já definiu os substitutos. Ele vai escalar os zagueiros Rodrigo Moledo e Juan na defesa, além de colocar o volante Bolatti e o meia Andrezinho no meio-de-campo e de dar uma chance ao atacante Jô no ataque.

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Como a zaga titular passou a ser contestada por parte dos torcedores depois de o time levar dois gols do Grêmio e três do Santos nos dois últimos jogos, os jovens substitutos têm a chance de seguir como titulares se forem bem no jogo.

Depois de perder o Gre-Nal e empatar em casa com o Santos, o Internacional ficou na obrigação de vencer o Ceará neste domingo para não se distanciar muito dos primeiros colocados do Brasileirão. Atualmente com 28 pontos, o time gaúcho ainda sonha com a classificação para a Libertadores do ano que vem.

O jogo parecia decidido para o Atlético-GO, que vencia por 2 a 0 até 37 minutos do segundo tempo. Mas o Fluminense conseguiu uma virada incrível, fazendo três gols em apenas oito minutos, e ganhou por 3 a 2, na noite deste sábado, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). Os atacantes Rafael Sóbis, com dois gols, e Rafael Moura, que fez o outro, foram os heróis da vitória do time carioca.

Diante da virada, a torcida deixou o estádio aos gritos de "time de guerreiros" e confiante numa arrancada neste Campeonato Brasileiro. Foi a segunda vitória consecutiva do Fluminense, que chegou aos 31 pontos, agora na sétima colocação. Já o Atlético-GO, após acabar a série de vitórias nos cinco jogos anteriores, permanece com os mesmos 28 pontos.

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Mesmo fora de casa, o Atlético-GO mostrou que poderia buscar a sexta vitória seguida logo aos 10 minutos, quando abriu o placar em Volta Redonda. O gol saiu com rapidez e precisão. O volante Bida cobrou falta com maestria, a bola entrou no ângulo e o goleiro Diego Cavalieri só pulou por dever de ofício. Não havia nada a fazer, a não ser lamentar.

Depois, por cerca de oito minutos, o Fluminense pressionou, buscou o empate de todas as maneiras, criou pelo menos três oportunidades, mas não conseguiu ser eficiente. O Atlético-GO, então, equilibrou a partida. E a torcida do time carioca, irritada, começou a pegar no pé do meia Souza. "Tira ele", gritavam os torcedores.

Antes disso, o meia-atacante Vitor Júnior, sem marcação na área adversária, mandou a bola no travessão, assustando Diego Cavalieri. Seria o segundo gol dos visitantes, o que complicaria - e muito - a vida do Fluminense. "Fazer o quê? Errei poucas vezes, mas me escolheram. Eles estão me vaiando e podem continuar", disse Souza, no intervalo.

O time carioca voltou com uma modificação para a etapa final. Atendendo ao apelo da torcida, o técnico Abel Braga tirou Souza e apostou no argentino Martinuccio. E logo aos 12 minutos o Fluminense teve um pênalti a seu favor. Mas o atacante Rafael Moura cobrou mal e desperdiçou a oportunidade - isolou a bola.

Aí, veio o castigo. O volante Diogo derrubou Vitor Júnior na área: pênalti para o time goiano, convertido pelo goleiro Márcio aos 17 minutos. O jogo, então, parecia decidido. Mas o Fluminense teve forças para buscar a virada.

Aos 37 minutos, o atacante Rafael Sóbis, que entrara no lugar de Ciro, acertou um belo chute e fez um golaço. A partida incendiou ainda mais no instante em que Rafael Sóbis carimbou a trave de Márcio. Logo em seguida, ele conseguiu marcar novamente, aproveitando o rebote do goleiro do Atlético-GO. E, já aos 45, Rafael Moura desviou de cabeça, garantindo a vitória do Fluminense.

FICHA TÉCNICA:

Fluminense 3 x 2 Atlético-GO

Fluminense - Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Digão e Marquinho; Edinho, Diogo (Fernando Bob), Souza (Martinuccio) e Lanzini; Ciro (Rafael Sóbis) e Rafael Moura. Técnico - Abel Braga.

Atlético-GO - Márcio; Rafael Cruz, Anderson, Gilson e Thiago Feltri; Agenor, Joílson (Renato Augusto), Bida e Vítor Júnior (Thiaguinho); Juninho (Felipe) e Anselmo. Técnico - Hélio dos Anjos.

Gols - Bida, aos 10 minutos do primeiro tempo; Márcio (pênalti), aos 17, Rafael Sóbis, aos 37 e aos 41, e Rafael Moura, aos 45 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Célio Amorim (SC).

Cartão amarelo - Mariano, Rafael Cruz, Souza, Diogo, Gilson, Juninho e Agenor.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

Mesmo remendado e jogando mal, o São Paulo conquistou neste sábado um excelente resultado em Florianópolis. Com 12 desfalques e repleto de garotos, venceu o Figueirense por 2 a 1, encerrou um jejum de cinco jogos sem vencer e assumiu a vice-liderança provisória do Brasileirão. Cícero abriu o placar no primeiro tempo, João Paulo empatou logo após o intervalo e Rivaldo, que havia começado o jogo no banco, fez um golaço para desempatar a partida.

A vitória levou o São Paulo a 38 pontos, mesmo número que tem o Vasco, mas fica à frente pelos gols marcados - no domingo, o time carioca pega o América-MG, em Sete Lagoas. Jogando fora de casa, o time somou 23 dos seus pontos. Como mandante, fez apenas 15. O Figueirense, que vinha de uma vitória fora de casa sobre o Cruzeiro, parou nos 29 pontos, em oitavo, sendo ultrapassado pelo Fluminense.

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O São Paulo tem um jogo histórico no feriado de quarta-feira. Ao entrar em campo para a partida que começa às 16h, contra o Atlético-MG, Rogério Ceni comemorará a marca de mil jogos com a camisa do São Paulo. O Figueirense vai a Goiânia, às 21h50 do mesmo dia, para pegar o Atlético-GO.

O JOGO - Com doze desfalques, quase todos titulares ou reservas de titulares ausentes, o técnico Adilson Batista não tinha outra opção senão mudar quase o time inteiro do São Paulo. Não contente, ele aproveitou para mudar também a forma de a equipe jogar. Se normalmente ela atua sem centroavantes, neste sábado subiu ao gramado com dois: William José e Henrique. Ao invés de dois armadores, apenas Cícero, e jogando quase como volante. Cérebro do meio-campo tricolor, Casemiro, um dos poucos titulares, foi deslocado para o lado direito. João Filipe, zagueiro, tinha liberdade para chegar no ataque com a posse de bola.

Perante uma equipe tão desorganizada, o Figueirense parecia o Barcelona, tamanha facilidade para tocar a bola. O time paulista, por sua vez, jogava como time pequeno. Se fechava na defesa e tentava chegar ao ataque com chutões. Até os 30 minutos, só conseguiu entrar na área adversária uma vez - Henrique Miranda ficou com medo de chutar de direita, apesar do espaço.

Num passe errado de Casemiro na intermediária defensiva, o Figueirense quase marcou. Julio Cesar recebeu na área e chutou de esquerda. A bola bateu no pé da trave e voltou para Wellington Nem, que exagerou no preciosismo e mandou a bola nas costas de Xandão. Só aos 39 minutos é que o São Paulo deu seu primeiro chute, com Casemiro, que pegou muito mal e mandou longe do gol.

As chances para o São Paulo, porém, se resumiam à bola parada, mas Casemiro, apesar da altura dos são-paulinos na área, insistia em cobrar faltas e escanteios por baixo. Quando mudou o batedor, saiu o gol, aos 42 minutos. Carlinhos levantou a bola na área e Cícero fez de peixinho.

Percebendo a dificuldade de o São Paulo prender bola no campo de ataque, Adilson trocou Henrique por Rivaldo no intervalo. Os planos foram inicialmente frustrados pelo Figueirense, que, aos 3 minutos, empatou. Num escanteio marcado erradamente pelo árbitro Francisco Assis, a bola sobrou para João Paulo, livre na área, deixar tudo igual.

Em um lance envolvendo os dois jogadores com mais recursos da equipe, o São Paulo voltou à frente. Casemiro deu excelente assistência para Rivaldo, que saiu da mesma linha da marcação e apareceu na cara de Wilson. O veterano deslocou o goleiro com um chute no ar e, com o gol aberto, só teve que dar uma cavadinha na bola para balançar as redes.

Como o Figueirense insistia em atacar pelas laterais, com Bruno e Juninho, Adilson Batista reforçou a marcação por ali. As duas laterais do São Paulo eram zagueiros: Luiz Eduardo e João Filipe. Na base da bola aérea, o time catarinense buscava o empate, mas deixou o campo com mais uma derrota.

FICHA TÉCNICA:

Figueirense 1 x 2 São Paulo

Figueirense - Wilson; Bruno, João Paulo, Edson Silva e Juninho; Ygor, Jônatas, Maicon (Leandro Chaves, depois Somália) e Elias; Wellington Nem (Fernandes) e Júlio César. Técnico - Jorginho.

São Paulo - Rogério Ceni; João Filipe, Rhodolfo, Xandão e Henrique Miranda (Luiz Eduardo); Rodrigo Caio, Carlinhos, Casemiro e Cícero; Henrique (Rivaldo) e William José (Bruno). Técnico - Adilson Batista.

Gols - Cícero, aos 42 minutos do primeiro tempo. João Paulo, aos 3, e Rivaldo, aos 14 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Francisco Assis Almeida Filho (CE).

Cartões amarelos - Ygor, Edson Silva, Jônatas, Casemiro e Henrique.

Renda e Público - Não disponíveis.

Local - Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

O Vitória bem que tentou, mas não conseguiu retribuir o apoio de seus torcedores na tarde deste sábado e apenas empatou com o Icasa, por 1 a 1, no Estádio do Barradão, em Salvador, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. João Salles abriu o placar para o time cearense, enquanto Neto Baiano, já no final da partida, deixou tudo igual no placar.

O time baiano perdeu uma grande oportunidade de encostar ainda mais no G4, o grupo de acesso na Série B, e agora se encontra na sexta colocação, com 31 pontos. Enquanto isso, o Icasa chegou ao oitavo jogo sem derrota - são três vitórias e cinco empates -, aparecendo em 15º lugar, com 27 pontos.

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O Vitória começou o jogo partindo para cima do Icasa, mas não conseguia furar o bloqueio defensivo do adversário e ainda foi surpreendido aos 14 minutos. Diego Palhinha arriscou um chute e o goleiro Fernando largou a bola nos pés de João Salles, que apenas completou: 1 a 0.

Atrás no placar, o time baiano partiu em busca do empate, mas esbarrou na falta de pontaria dos seus jogadores e também em algumas boas defesas do goleiro Marcelo Pitol, que fez, por exemplo, um verdadeiro milagre após uma bicicleta de Uelliton.

Depois de ser vaiado pela sua torcida na saída para o intervalo, o Vitória voltou mais ofensivo, com a entrada do meia Geovanni, e partiu com tudo para cima do Icasa. O time cearense se defendia bem, mas viu a situação ficar mais complicada com a expulsão de Guto.

Mesmo com um jogador a mais em campo, os donos da casa só conseguiram o empate aos 40 minutos. Fábio Santos foi derrubado dentro da área e o árbitro marcou pênalti. Neto Baiano bateu com categoria e deixou tudo igual. Após o gol, o lateral Janílson ainda foi expulso e o Icasa terminou com nove.

Agora, pela 22ª rodada da Série B, o Vitória volta a campo na próxima sexta-feira, quando enfrenta o Guarani em Araraquara (SP). No mesmo dia e horário, o Icasa recebe a Ponte Preta no Estádio Romeirão.

FICHA TÉCNICA:

Vitória 1 x 1 Icasa

Vitória - Fernando; Nino Paraíba, Alison (Fábio Santos), Maurício e Fernandinho; Neto Coruja (Geovanni), Uelliton, Mineiro e Lúcio Flávio (Geraldo); Marquinhos e Neto Baiano. Técnico - Vagner Benazzi.

Icasa - Marcelo Pitol; Luiz Henrique, Everaldo e Ramon; Guto, Luiz Ricardo, Marino, Diego Palhinha (Diogo) e Janílson; Marciano (Alex Afonso) e João Salles (Eliélton). Técnico - Márcio Bittencourt.

Gols - João Salles, aos 14 minutos do primeiro tempo; e Neto Baiano (pênalti), aos 40 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Flávio Feijó de Omena (AL).

Cartões Amarelos - Guto, Uelliton, Everaldo, Marino, Mineiro, Diego Palhinha e Marcelo Pitol.

Cartão Vermelho - Guto e Janílson.

Renda - R$ 174.973,00.

Público - 19.231 pagantes.

Local - Estádio Barradão, em Salvador (BA).

O Americana lutou bastante, mas em um dia sem inspiração, não passou de um empate por 1 a 1 com o ASA, neste sábado, em casa, pela 21ª rodada da Série B. O empate teve sabor de derrota para a equipe paulista, já que os alagoanos têm o pior desempenho atuando como visitante, onde conquistaram somente três pontos, fruto de três empates. Apesar do tropeço, o Americana segue dentro do G-4, ocupando a quarta colocação, com 34 pontos. O ASA, por sua vez, chegou aos 28 pontos e ocupa a 14ª colocação.

Os donos da casa foram surpreendidos com a forte marcação do ASA no primeiro tempo, e tiveram muito trabalho. Se a situação já estava difícil para o Americana, ficou ainda pior aos 19 minutos, quando o ASA tirou o zero do placar. Sérgio Bueno cruzou da direita, Raul cabeceou no segundo pau e Alexsandro empurrou para as redes, aproveitando bobeira da zaga do Americana, que ficou parada.

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Mas não deu nem tempo para o ASA festejar e o Americana empatou o jogo nove minutos depois. Válber fez bela jogada pela direita, driblou dois marcadores, e soltou uma bomba. A bola quicou no gramado e enganou o goleiro Gilson.

No segundo tempo o Americana teve maior volume de jogo, mas não conseguiu transformar as oportunidades em gol.

Pela próxima rodada da Série B, o Americana vai a Curitiba enfrentar o Paraná, às 16h20, na Vila Capanema. O ASA entra em campo um dia antes, contra o Goiás, às 20h30, em Arapiraca.

FICHA TÉCNICA:

Americana 1 x 1 ASA

Americana - Jaílson; Luiz Felipe, Thiago Gomes (Jorge Luiz), Fernando e Magal; Alê, Léo Silva, Válber (Paulinho Dias) e Fumagalli; André Luiz (Rafael Chorão) e Danilo Santos. Técnico - Sérgio Guedes.

ASA - Gilson; Toninho, Thiago Alves e Di Fábio (Leandro); Sérgio Bueno, Marcelo Costa, Jorginho, Marielson (Francismar), Raul (Vitinha) e Chiquinho Baiano; Alexsandro. Técnico Vica.

Gols - Alexsandro, aos 19, e Válber, aos 27 minutos do primeiro tempo.

Árbitro - Márcio Brum Coruja (RS).

Cartões amarelos - Di Fábio, Thiago Alves e Jorginho.

Renda - R$ 13.270,00

Público - 1.239 pagantes

Local - Estádio Décio Vitta, em Americana (SP).

A Portuguesa espantou a má fase e acabou neste sábado com a série negativa de quatro jogos sem vencer. No Canindé, venceu o Paraná, por 2 a 1, pela 21ª rodada da Série B., e abriu três pontos na liderança isolada da competição. A equipe lusitana tem 42 pontos, contra 39 da Ponte Preta, vice-líder. Em relação ao quinto colocado, o Sport, já são nove pontos de folga. O Paraná, por sua vez, fica com 31 pontos, no sétimo lugar.

O técnico Jorginho colocou em campo a Lusa com três atacantes, inovando na sua escalação. Edno, Ananias e Lucas Gaúcho começaram a partida e deram mais movimentação ao ataque.

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A Portuguesa começou com mais posse de bola e, aos 28 minutos, Edno abriu o placar. Ele cobrou uma falta com perfeição, no ângulo de Luiz Carlos. Em cima, aos 32, Lucas Gaúcho recebeu na entrada da área, passou pelo zagueiro e bateu com força, mas por cima do gol. Muito fechado, o Paraná chegou com perigo no final do primeiro tempo com Maicon Freitas. Ele bateu de fora da área, resvalando no travessão de Weverton.

O time da casa voltou melhor para o segundo tempo e logo aos 5 minutos matou o jogo. Guilherme cruzou para Cleiton, que cabeceou com força. O goleiro Luiz Carlos fez uma linda defesa, mas deu rebote no pé do atacante, que estufou as redes do Canindé. No final do jogo, aos 38 minutos, o Paraná descontou. Jefferson Maranhão foi lançado e, na saída de Weverton, bateu por cima do arqueiro que nada pôde fazer.

A Portuguesa volta ao gramado na próxima terça-feira, contra o ABC, em Natal, às 20h30. Por sua vez, o Paraná joga no sábado, contra o Americana, em Curitiba, às 16h20.

FICHA TÉCNICA:

Portuguesa 2 x 1 Paraná

Portuguesa - Weverton; Luís Ricardo, Rogério, Matheus (Leandro Silva) e Raí; Guilherme, Boquita e Marco Antônio; Ananias (Henrique), Lucas Gaúcho (Cleiton) e Edno. Técnico - Jorginho.

Paraná - Luíz Carlos; Marquinho, Brinner, Amarildo e Lima (Jefferson Maranhão); Maicon Freitas, Everton Garrone, Douglas Packer e Gleidson; Hernane (Borebi) e Ricardinho (Giancarlo). Técnico - Roberto Fonseca.

Gols - Edno, aos 28 minutos do primeiro tempo; Cleiton, aos 5, e Jefferson Maranhão, aos 38 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Jailson Macedo Freitas (BA)

Cartões amarelos - Lima, Matheus, Boquita, Everton Garroni, Ricardinho, Marquinho e Luis Ricardo

Cartão vermelho - Everton Garroni

Renda e público - Não disponíveis

Local - Estádio Canindé, em São Paulo.

Os alertas do técnico Vadão durante os últimos dias não surtiram efeito no São Caetano. E o time do ABC paulista acabou sendo goleado pelo Boa por 4 a 1, na tarde deste sábado, no Estádio do Melão, em Varginha (MG), em jogo válido pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

O time mineiro liquidou o jogo na parte inicial do primeiro tempo, explorando os contra-ataques. "Nós já havíamos avisado desta característica deles. Eles marcaram muito forte no próprio campo de defesa, para sair em velocidade. Não podíamos ter insistido pelo meio", comentou Vadão.

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A vitória em casa coloca o Boa em situação mais confortável na classificação, já que chegou aos 29 pontos, longe da zona de rebaixamento da Série B. Enquanto isso, o São Caetano, com 24 pontos, está entre os quatro piores do campeonato, atualmente na 17ª colocação.

O Boa construiu sua vitória ainda no primeiro tempo. Marcando atrás da linha da bola e contra-atacando em velocidade, o time criou as melhores chances. O primeiro gol, contudo, saiu em cobrança de falta. Aos 20 minutos, o meia Carlos Magno cobrou falta na área e o volante Moisés marcou de cabeça.

O segundo gol do Boa saiu aos 23 minutos. Após cruzamento, o atacante Jheimy desviou no canto direito do goleiro Leandro. Já no segundo tempo, o ritmo do jogo caiu e só voltou a ter emoção no fim, quando saíram três gols.

Aos 33 minutos, o mesmo Jheimy aproveitou um rebote do goleiro Leandro e ampliou. Depois, aos 40, Carlos Magno cobrou escanteio e Valdo completou de pé direito, fazendo 4 a 0 para o Boa. E já aos 43, Geovanne ainda descontou para o São Caetano.

No próximo sábado, o Boa volta a campo para enfrentar o Vila Nova, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, enquanto o São Caetano recebe o Bragantino.

FICHA TÉCNICA:

Boa 4 x 1 São Caetano

Boa - Luiz Fernando; Carlos César, Marcelinho, Carciano e Higo; Claudinei, Jean Cléber, Moisés (Esquerdinha) e Carlos Magno; Ramon (Waldison) e Jheimy (Valdo). Técnico Nedo Xavier.

São Caetano - Leandro; Artur, Thiago Martinelli, Eli Sabiá e Diego; Augusto Recife, Léo Mineiro (Kléber), Luciano Mandi (Geovane) e Aílton (Magnum); Antônio e Ricardo Xavier. Técnico Vadão.

Gols - Moisés, aos 20, e Jheimy, aos 23 minutos do primeiro tempo; Jheimy, aos 33, Valdo, aos 40, e Geovanne, aos 43 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Cláudio Mercante (PE).

Cartões amarelos - Antônio Flávio, Marcelinho, Augusto Recife e Waldison.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio do Melão, em Varginha (MG).

A Ponte Preta desperdiçou a chance de assumir a liderança do Campeonato Brasileiro da Série B, mesmo que provisoriamente. Cumprindo o seu segundo jogo de cinco da pena imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o time campineiro ficou somente no empate, por 1 a 1, diante do Vila Nova, na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara (SP), pela 21.ª rodada.

Após fazer um excelente primeiro tempo, a Ponte Preta abriu o placar com João, mas no segundo tempo o time voltou desligado e sofreu o empate com gol de Leandro Cearense. Com o empate, o segundo atuando na cidade de Araraquara, a Ponte Preta segue na segunda colocação, com 39 pontos. O time campineiro tem a mesma pontuação da líder Portuguesa, que joga neste sábado diante do Paraná, em São Paulo, mas leva desvantagem no critério de saldo de gols: 22 a 14. Já o Vila Nova é o 16.° colocado, com 24 pontos, ainda lutando contra o rebaixamento. Mas somou um ponto após três derrotas seguidas.

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A Ponte Preta teve amplo domínio no primeiro tempo e com quatro volantes - os meias Renato Cajá e Renatinho desfalcaram o time por conta de lesões - impediu que o Vila Nova conseguisse criar chances. Melhor em campo, a Ponte Preta abriu o placar aos 11 minutos. Em cobrança ensaiada de falta, João Paulo Silva rolou para Uendel, que ajeitou para o volante chutar no ângulo direito. A bola ainda tocou na trave antes de balançar as redes do Vila. Aos 26 minutos, Josimar quase ampliou com uma cabeçada, mas a bola parou no travessão do time goiano.

Quando começou o segundo tempo, o técnico Gilson Kleina resolveu arriscar e colocou o meia-atacante Márcio Diogo na vaga do volante Xaves. A mudança foi como um suicídio para o esquema da Ponte. O erro de Kleina ficou evidente logo aos três minutos, quando o Vila Nova empatou. Leandro Cearense aproveitou bola alçada na área, sem antecipou à zaga e desviou de cabeça.

Após a expulsão de Adilson, a Ponte Preta voltou a pressionar, mas parou nas defesas do inspirado goleiro Michel Alves.

Agora, pela 22.ª rodada, a Ponte Preta volta a campo na próxima sexta-feira, às 20h30, quando encara o Icasa, no estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte (CE). Já o Vila Nova volta a campo no sábado, às 16h20, diante do Boa, no estádio Serra Dourada, em Goiânia.

Ficha técnica

Ponte Preta 1 x 1 Vila Nova

Ponte Preta - Júlio César; Murilo (Tiago Luís), Leandro Silva, Wescley e Uendel; Xaves (Márcio Diogo), Josimar, João e Gérson; Ricardinho (Lúcio Flávio) e Ricardo Jesus. Técnico: Gilson Kleina.

Vila Nova - Michel Alves; Luizinho, Augusto, Ben Hur e Marquinhos; Jairo, Geovane (Leandro Cearense), Adilson e David; Davi Ceará (Luiz Fernando) e Bergson (Ricardinho). Técnico: Artur Neto.

Gols - João, aos 11 minutos do primeiro tempo; Leandro Cearense, aos 3 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Xaves (Ponte Preta); Geovane (Vila Nova).

Cartão vermelho - Adilson (Vila Nova).

Árbitro - Gleidson Santos Oliveira (BA).

Renda - R$ 6.846,00.

Público - 1.058 pagantes.

Local - Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara (SP).

Em suas primeiras palavras como presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho deixou claro que a sua gestão será diferente da do seu antecessor, Carlos Alberto Oliveira. Como ações imediatas, o novo mandatário do futebol estadual explicou que pretende enxugar o número de clubes no campeonato pernambucano e mudar o estatuto da instituição.

O atual presidente deixou claro que não queria que a cerimônia da tarde desta sexta-feira fosse festiva em memória de Carlos Alberto Oliveira, que faleceu no início da semana.

A princípio, Evandro Carvalho quer diminuir o número de clubes na série A1 do Campeonato Pernambucano, de doze para dez clubes. Na próxima terça-feira os clubes receberão um modelo com a nova proposta do regulamento da competição para ser avaliado. “Vamos tentar minimizar os grandes traumas sofridos pelos grandes clubes este ano, quando tiveram que realizar alguns jogos em um espaço de tempo muito curto”. Comentou o presidente

Outro ponto a ser mudado no Pernambucano é a forma de rebaixamento. Os clubes que não se classificarem para a fase semi-final seriam dividos em dois grupos de onde sairiam as equipes que cairiam para séria A2.

Na política da federação, o novo presidente declarou que o atual estatuto está ultrapassado e precisará de ajustes. Ele garantiu que ficará a no cargo até o fim da gestão, em 2015. Diferente da última gestão, a proposta de Evandro Carvalho é que cada presidente possa exercer no máximo dois mandatos para não haver a perpetuação de uma única pessoa à frente da instituição. “Sou contra o sistema de continuísmo, pretendo fazer uma alteração no estatuto que seja permanente.”

Sobre as eleições para o cargo de 1º vice-presidente executivo da Federação, os nomes de Alexandre Miranda, ex-presidente do Santa Cruz, e de Davi Oliveira, sobrinho do ex-presidente da Federação, são os mais cotados para assumir a vaga.

Para Mirinda é uma satisfação saber, que três dos quatro clubes mais tradicionais do Estado apóiem o seu nome. “Fico feliz pelo meu nome ter sido indicado pelo Náutico, com referendo do América e do Santa Cruz. Acho que a volta de um Moreira para federação.” Ratificou o empresário, sobrinho de Rubem Moreira, que comandou a FPF por 26 anos.

Questionado pelo pouca experiência como dirigente de Futebol, o ouvidor da Federação e sobrinho de Carlos Alberto Oliveira, Davi Oliveira, de 22 anos, diz ser um apaixonado por futebol e ter vivido a Federação Pernambucana desde criança. “Os corredores da minha casa sempre foi a Federação. Nesse um ano e meio que estive efetivamente na FPF a convivência com meu tio foi muito intensa e vi o que ele fazia e aprendi o que é importante para o futebol local.”

Até a próxima quinta-feira (15) ainda poderão ser feitas inscrições de novos candidatos ao cargo de 1º vice-presidente da federação. Na segunda-feira (19) serão realizadas a eleição.

A Alemanha é o primeiro time além dos anfitriões Polônia e Ucrânia a se garantir na Eurocopa de 2012. Nesta sexta-feira, a terceira colocada da última Copa do Mundo recebeu a vizinha Áustria em Gelsenkirchen e goleou por 6 a 2, garantindo-se na primeira colocação do Grupo A das Eliminatórias. Nas próximas duas rodadas, só cumpre tabela.

A vitória levou a Alemanha a 24 pontos, contra 13 da Turquia, que ainda joga três vezes e só pode chegar aos 22. A segunda colocação da chave também é disputada pela Bélgica (12 pontos em oito jogos) e pela Áustria (sete pontos em sete jogos). Os belgas tropeçaram no Azerbaijão, empatando em 1 a 1, fora de casa, nesta sexta. Os turcos fizeram 2 a 1 no Casaquistão, em Istambul. O gol da vitória saiu aos 51 minutos do segundo tempo.

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Como não poderia ser diferente, Miroslav Klose marcou um dos gols da vitória alemã, chegando a nove em seis jogos. Todas as vezes em que o atacante da Lazio entrou em campo nas Eliminatórias, ele balançou as redes adversárias. O artilheiro do jogo desta sexta, porém, foi Özil, autor de dois gols. Podolski, Schürrle e Götze também marcaram pela Alemanha. Arnautovic e Harnik descontaram para a Áustria.

No grupo B, a Rússia venceu a Macedônia em Moscou, por 1 a 0 (gol de Semshov, no primeiro tempo), e depois torceu por um empate entre Irlanda e Eslováquia. A torcida surtiu efeito e o 0 a 0 em Dublin deixou os russos isolados na liderança da chave, com 16 pontos. Irlandeses e eslovacos têm 14. A Armênia, que fez 3 a 0 em Andorra, vem na sequência, com 11 pontos.

A Inglaterra assumiu, nesta sexta-feira, a liderança isolada do Grupo G das Eliminatórias da Eurocopa de 2012. Fora de casa, a equipe do técnico Fabio Capello não tomou conhecimento da Bulgária de Lottar Matthäus, venceu por 3 a 0 e chegou aos 14 pontos em seis jogos. Montenegro, que dividia a ponta com os ingleses até a abertura da rodada, tropeçou no País de Gales, fora de casa, perdeu por 2 a 1 e parou nos 11 pontos.

Autor de três gols nos 8 a 2 do Manchester United sobre o Arsenal no final de semana passado, Wayne Rooney voltou a ser o grande nome do jogo desta sexta-feira, balançado a rede búlgara duas vezes - o primeiro de cabeça, o segundo só escorando para as redes, livre na pequena área. Gary Cahill, zagueiro do Bolton, abriu o placar para a Inglaterra no primeiro tempo.

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Fora de casa, a surpreendente seleção de Montenegro tropeçou em Gales e permitiu que a Inglaterra abrisse três pontos de vantagem na liderança do grupo. Para continuar sonhando com a classificação direta à Eurocopa, precisa vencer seu próximo desafio, dia 7 de outubro, em casa, exatamente contra os ingleses.

No grupo F, a Grécia conseguiu um importante resultado ao vencer Israel, fora de casa, por 1 a 0, num gol de Ninis. O time grego lidera a chave, com 17 pontos, um a mais que a Croácia, que venceu Malta por 3 a 1, também como visitante. A terceira posição é de Israel, que tem 13 pontos.

Na primeira vez em que entrou em campo como líder do ranking da Fifa, a Holanda pegou logo o último colocado. Azar de San Marino, que levou implacáveis 11 a 0 dos vice-campeões mundiais em Eindhoven. O resultado foi o pior da seleção samarinesa jogando fora de casa no Grupo E dessas Eliminatórias da Eurocopa. Ela havia perdido de 8 a 0 da Hungria e da Finlândia e de 6 a 0 da Suécia. Levou 44 gols em oito jogos. Não fez nenhum.

O artilheiro da noite foi Van Persie, autor de quatro gols. Já Huntelaar balançou as redes duas vezes e chegou a dez gols na competição, assumindo a artilharia isolada, já que Klose só marcou um pela Alemanha e foi a nove. Sneijder (duas vezes), Heitinga, Wijnaldum e Kuyt completaram a goleada histórica holandesa.

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O resultado levou a Holanda a 21 pontos (sete vitórias em sete jogos), muito perto da classificação à Eurocopa. A Suécia, segunda colocada, perdeu para a Hungria por 2 a 1 nesta sexta-feira, em Budapeste. Ambas as equipes têm 15 pontos, mas os húngaros já têm oito jogos, contra sete dos suecos. A Finlândia fez 4 a 1 na Moldávia e foi a nove.

GRUPO H - Fora de casa, três gols nos últimos 10 minutos, Portugal venceu Chipre por 4 a 0 e chegou a 13 pontos nas Eliminatórias da Eurocopa. A mesma pontuação tem a Noruega, que, mais cedo, havia vencido a Islândia pelo mesmo placar, em Oslo. Cristiano Ronaldo (duas vezes), Hugo Almeida e Danny fizeram os gols portugueses.

Na terça, os noruegueses têm duelo nórdico contra a Dinamarca, rival direta, dona de 10 pontos, e que folgou nesta rodada. Portugal folga no meio de semana e só volta a entrar em campo pelas Eliminatórias no dia 7 de outubro, contra a Islândia.

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