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Deu empate no segundo confronto entre o Santa Cruz-PE e o homônimo potiguar. O jogo válido pelo grupo A3 da Série D foi realizado nesta domingo (28) à tarde, no estádio Almeidão, em João Pessoa, e não saiu do 0x0. Com o resultado, a equipe pernambucana está na segunda posição, com nove pontos. Já o time norteriograndense, ocupa a liderança do grupo com 10.

Em um primeiro tempo morno, as duas equipes começaram a partida se analisando antes de ir para o ataque. Uma prova disso foi chance inicial do jogo, que só aconteceu aos nove minutos, quando o time potiguar assustou Tiago Cardoso, mas o volante Memo afastou para escanteio.

A reposta pernambucana veio um minuto depois, com um chute cruzado do lateral Roma, que bateu no travessão e levantou a equipe coral. Com mais moral na partida, o Mais Querido passou a criar algumas oportunidades. Aos 19, Leandrinho arriscou, a bola chegou para Weslley, que lançou na área e Kiros cabeceou fraco. Aos 21, o lateral Dutra foi empurrado dentro da grande área. Pênalti não marcado pela arbitragem.

Mas a melhor chance veio aos 35 minutos. Weslley fez grande lançamento para Ricardinho, que chutou forte para a defesa do goleiro Genivaldo. No rebote, o atacante bateu para fora.
Pausa para o segundo tempo, as duas equipes voltaram e o Mais Querido continuou em cima, tentando a vitória. O resultado parecia estar mais perto aos 14 minutos, quando o lateral Alvinho, do time potiguar, recebeu o segundo amarelo e foi expulso do jogo, após falta em Weslley.

Com uma mais na partida, o treinador Zé Teodoro começou a arriscar e montou em esquema com três atacantes, tirando Leandrinho e lançando Thiago Cunha. Mas, a postura da equipe não mudou. Em seguida foi a vez de apostar no meia Bismarck , no lugar de Jeovânio, também sem sucesso.

Uma prova disso foi a primeira boa finalização da segunda etapa, que só chegou aos 30 minutos, quando Dutra chegou pela esquerda e passou para Thiago Cunha chutar para fora. A última cartada tricolor foi Flávio Recife, que entrou na vaga de Kiros. No entanto, nenhuma outra grande oportunidade foi criada e partida ficou mesmo no 0x0 amargo para os pernambucanos.

O próximo jogo do Santa será contra o Porto, próximo domingo (04), às 16h, no Arruda. Se vencer, o tricolor praticamente garante a classificação para a segunda fase da Série D.

O Ceará não tomou conhecimento do Bahia e aplicou 3 a 0, nesta tarde de domingo, no estádio Presidente Vargas, no clássico nordestino desta 19.ª rodada do Brasileirão. O veterano Edmilson fez um golaço de falta para o time alvinegro. Thiago Humberto e Felipe Azevedo também marcaram. O goleiro Diego, porém, é quem foi o grande nome da partida.

O Ceará fecha o primeiro turno do Campeonato Brasileiro com 25 pontos, a sete da zona de rebaixamento. Já o Bahia, que não vence há quatro rodadas, é o primeiro acima das quatro últimas posições, com 21 pontos.

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O time dono da casa foi senhor das ações no primeiro tempo. Pressionou até marcar o gol, aos 16 minutos. Foi um gol chorado. Thiago Humberto recebeu em posição de impedimento, chutou para a bola bater na trave e entrar lentamente.

o Bahia esboçou uma reação através de Lulinha, Diones e Júnior Pipoca. Mas todas investidas pararam nas mãos de Diego. O Ceará ainda teve chances seguidas com Marcelo Nicácio, Thiago Humberto e Osvaldo, mas não ampliou.

Logo aos 4 minutos da etapa final, o goleiro Marcelo Lomba machucou-se e saiu para entrada de Tiago. O Bahia passou a ditar as regras do jogo. René Simões queimou as outras duas substituições colocando os atacantes Reinaldo e Maranhão para saídas de Diones e Dodô. A pressão baiana era tamanha que obrigou o treinador Vagner Mancini a reforçar a marcação tirando Boiadeiro e Thiago Humberto.

O Bahia continuava buscado o empate. Aos 30, Diego novamente mostrou serviço e salvou duas vezes investidas de Pipoca e Lulinha. Aos 35, veio a ducha em cima do Bahia. Osvaldo puxou contra-ataque e, serviu para Marcelo Nicácio fazer 2 a 0.

Aos 37, levado pela torcida (mais de 17 mil), Nicácio carimbou a trave. Aos 41 ele saiu para entrada do veterano Edmilson, que ainda ampliou para 3 a 0, aos 46 minutos, cobrando falta.

Na primeira rodada do returno, o Ceará pega o Vasco, no Rio de Janeiro, na quarta-feira, e o Bahia recebe o América Mineiro, na quinta, em Salvador.

FICHA TÉCNICA

Ceará 3x0 Bahia

Ceará - Diego; Boiadeiro (Patrick), Fabrício, Erivelton e Vicente; Michel, Eusébio, Cléber e Thiago Humberto (Felipe Azevedo); Marcelo Nicácio (Edmilson) e Osvaldo. Técnico: Vagner Mancini.

Bahia - Marcelo Lomba (Tiago); Marcos, Titi, Paulo Miranda e Dodô (Maranhão); Fabinho, Marcone, Diones (Reinaldo) e Lulinha; Jones Carioca e Júnior Pipoca. Técnico: René Simões.

Gols - Thiago Humberto, aos 16 minutos do primeiro tempo; Marcelo Nicácio, aos 35, Edmilson, aos 46 minutos dos segundo tempo.

Árbitro - Wilton Pereira (DF).

Cartões amarelos - Marcelo Lomba, Titi e Paulo Maranhão.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza.

O estado de saúde do técnico Ricardo Gomes é considerado grave. O ex-jogador sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico e seria avaliada a necessidade de uma cirurgia. Gomes foi levado para o Hospital Pasteur, no bairro do Méier, na zona norte do Rio, durante o segundo tempo do jogo entre Vasco e Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, neste domingo à tarde.

O treinador vascaíno chegou ao hospital acordado, mas foi sedado quando se constatou a gravidade do problema, inicialmente dado como uma isquemia leve. Gomes respirava com a ajuda de aparelhos.

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Responsável pelo atendimento inicial ao técnico, o diretor médico do Vasco, Clóvis Munhoz, comentou o que constatou em um primeiro momento: "Houve um quadro de aumento de pressão. Pareceu uma isquemia transitória, mas apenas os exames mais aprofundados vão dizer o que aconteceu".

Ricardo Gomes começou a passar mal a cerca de 20 minutos do segundo tempo do clássico carioca, no Engenhão. Ele se sentou no banco de reservas e levou a mão à boca. O médico da seleção e do Flamengo, José Luiz Runco, também auxiliou no atendimento inicial.

Na chegada ao Hospital Pasteur, do qual Runco é um dos sócios, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, estava com o técnico e demonstrava grande preocupação.

Flamengo e Vasco fizeram um jogo tenso, nervoso, de muitas emoções, mas sem gols, neste domingo, no Engenhão. O nervosismo de lado a lado foi tal que o técnico vascaíno, Ricardo Gomes, passou mal no segundo tempo e foi removido de ambulância para o Hospital Pasteur, na zona norte do Rio. As informações iniciais davam conta de que Gomes sofreu uma isquemia leve, semelhante a que sofreu quando treinava o São Paulo.

Com a derrota do Corinthians e o empate do São Paulo, o Flamengo pode até comemorar o ponto conquistado, que o mantém na segunda colocação, um ponto atrás dos corintianos (36 a 37). Os vascaínos lamentam não vencer com um jogador a mais desde o fim da primeira etapa; estão em quarto.

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Um jogo aberto marcou o primeiro tempo. Nos primeiro 13 minutos, os dois goleiros evitaram a abertura do placar. Primeiro, Fernando Prass impediu o gol de Leonardo Moura, após ótimo passe de Ronaldinho Gaúcho. Depois foi a vez de Felipe parar as cabeçadas de Alecsandro e Rômulo com grandes intervenções.

A essa altura, a partida já se desenhava complicada para o time rubro-negro. Com nove minutos, perdeu Alex Silva para contusão. Ronaldo Angelim entrou. Mais tarde, perderia também o outro titular da zaga, em lance que definiria os rumos do confronto.

Aos 40, Welinton, sempre ele, tentou sair de trivela e entregou no peito de Diego Souza. Sem recursos, o zagueiro fez falta no meia vascaíno e foi merecidamente expulso. Na cobrança da falta, Juninho Pernambucano acertou bomba no poste direito.

"Superação. Com jogador a menos complica em jogo normal, ainda mais em um jogo como esse. Temos que ter paciência, marcar pressão e sair nos contra-ataques. Ele (Welinton) tentou sair jogando, não deu certo, mas o grupo está com ele", disse o flamenguista Renato.

Sem zagueiros no banco, Vanderlei Luxemburgo voltou com Willians na zaga e Luiz Philipe e Negueba nos lugares de Deivid e Bottinelli. Acabavam-se ali as chances rubro-negras de vencer o clássico.

O Vasco, naturalmente, tentou se impor, mas não conseguiu aproveitar a vantagem numérica. Os jogadores cruzmaltinos pareceram se abater com o problema com o seu técnico, que deixou o campo de ambulância aos 25 minutos do segundo tempo.

Elton teve a última grande chance, quando ia marcar lindo gol de calcanhar. Mas Felipe novamente apareceu bem, segurando o empate que soou como vitória para os rubro-negros.

FICHA TÉCNICA:

Flamengo 0 x 0 Vasco

Flamengo - Felipe; Leonardo Moura, Alex Silva (Ronaldo Angelim), Welinton e Júnior César; Willians, Luiz Antônio, Renato e Bottinelli (Luiz Philipe); Ronaldinho Gaúcho e Deivid (Negueba). Técnico - Vanderlei Luxemburgo.

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Eduardo Costa, Juninho Pernambucano (Leandro) e Diego Souza (Bernardo); Eder Luís e Alecsandro (Elton). Técnico - Ricardo Gomes.

Árbitro - Péricles Bassols (RJ).

Cartões amarelos - Willians, Junior Cesar. Jumar, Eduardo Costa, Fagner.

Cartão vermelho - Welinton.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Engenhão.

Na metade do Campeonato Brasileiro, o clássico entre Botafogo e Fluminense mostrou neste sábado porque o time alvinegro faz ótima campanha e os tricolores sofrem para conseguir estabilidade. A equipe de Caio Júnior conquistou a vitória por 2 a 1, de virada, graças ao brilho de Elkeson e ao trabalho coletivo.

O Fluminense do técnico Abel Braga é um time que depende muito de lances de bola parada, ao qual falta fluência com ela nos pés. São dez derrotas em 19 jogos e nenhuma vitória nos clássicos estaduais este ano.

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Com 34 pontos, o Botafogo torce contra São Paulo e Vasco para terminar o primeiro turno em terceiro lugar na tabela. O atual campeão Fluminense faz campanha mais modesta. Ocupa apenas a 10ª posição provisória, com 25 pontos.

"Para nós foi uma final de campeonato. Sabíamos que uma vitória nos distanciaria do Fluminense. O grupo está focado e todo mundo está de parabéns", vibrou Elkeson, um dos destaques do Botafogo neste Brasileirão.

O equilíbrio marcou a primeira etapa. O time de Caio Júnior ameaçou tomar o controle das ações, quando Elkeson e Maicosuel impuseram velocidade. A resposta tricolor só veio quando o jovem Lanzini apareceu bem e começou a dar movimentação ao time.

A melhor chance da etapa caiu aos pés de Fred, depois de ótimo passe de Lanzini. Mas o atacante não dominou bem e deu tempo de Jefferson sair para abafar. "O botafogo começou melhor, mas depois igualamos e tivemos chances", analisou Carlinhos.

O jogo esquentou de tal forma no segundo tempo que os gols saíram em sucessão. Aos 10, Fred cabeceou para as redes após cobrança da escanteio. Mas a vantagem se evaporou em menos de um minuto. Na saída de bola, Márcio Rosário falhou, Elkeson arrancou e chutou de esquerda para empatar. Foi seu oitavo gol neste Brasileirão.

Aos 18, um lance coletivo. Jefferson repôs a bola nos pés de Loco Abreu, que arrancou com o Fluminense todo no ataque e esperou momento certo para tocar para Lucas. O lateral acertou ótimo chute de curva e venceu Diego Cavalieri.

Animado pelo ótimo primeiro turno, o Botafogo abre o segundo contra o Palmeiras, no Rio, na quarta-feira, às 21h50, enquanto o atual campeão brasileiro espera por tempos melhores na partida contra o São Paulo, fora de casa, no mesmo dia e horário.

Ficha Técnica:

Fluminense 1 x 2 Botafogo

Fluminense - Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Márcio Rosário e Carlinhos; Edinho, Diogo (Martinuccio), Souza (Ciro) e Lanzini; Rafael Moura e Fred. Técnico: Abel Braga.

Botafogo - Jefferson; Lucas; Antônio Carlos (Gustavo), Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Elkeson e Maicosuel (Cidinho); Herrera (Felipe Menezes) e Loco Abreu. Técnico: Caio Júnior.

Gols - Fred, aos 10, Elkeson, aos 11, e Lucas, aos 18 minutos do 2º tempo.

Cartões amarelos - Márcio Rosário, Fred, Edinho, Rafael Moura.

Árbitro - Felipe Gomes da Silva (RJ).

Renda - R$ 437.000,00.

Público - 17.627 pagantes (22.762 no total).

Local - Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)

O atacante Didier Drogba chegou a ficar desacordado em campo neste sábado, quando defendeu o Chelsea na vitória por 3 a 1 sobre o Norwich, pela terceira rodada do Campeonato Inglês. O marfinense "apagou" após se chocar com o goleiro Ruddy, aos 18 minutos do segundo tempo.

O jogo ficou paralisado por sete minutos após o ocorrido e Drogba precisou ser substituído por Anelka. Horas mais tarde, o Chelsea confirmou que o atacante sofreu uma concussão leve na cabeça e ganharia alta ainda na noite deste sábado do hospital em que foi internado para ser submetido a exames.

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O português Andre Villas-Boas, técnico da equipe inglesa, chegou a dizer que o marfinense "estava completamente inconsciente", mas o Chelsea confirmou que o jogador está bem e agora será monitorado nos próximos dias, quando o clube irá avaliar a evolução do atleta para saber se poderá contar com ele nas próximas partidas.

Com gol aos 43 minutos do segundo tempo, a Portuguesa arrancou um suado empate por 3 a 3 com o Icasa, neste sábado, no Estádio do Canindé. O time da casa, que chegou a estar perdendo por 3 a 1, faturou o título simbólico do primeiro turno da Série B do Campeonato Brasileiro.

O empate deixou a Lusa com 38 pontos, na liderança isolada da tabela. O time, porém, não vence há três jogos. Já o Icasa aumentou sua sequência invicta para seis partidas e se distanciou da zona de rebaixamento, no 13.º lugar, com 25 pontos.

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De olho no título do primeiro turno, a Portuguesa partiu para cima do Icasa nos instantes iniciais da partida e abriu o placar logo aos 13 minutos, quando Henrique completou jogada de Luís Ricardo.

Quando todos esperavam o time paulista mandando na partida, os cearenses empataram no minuto seguinte, com Marino aproveitando rebote do goleiro Weverton. A virada do Icasa aconteceu aos 33 minutos, após forte chute de Marino de fora da área.

Antes do intervalo, os visitantes ainda marcaram o terceiro para desespero dos torcedores lusos. Preto cobrou pênalti sofrido por Marciano com categoria e apenas deslocou o goleiro lusitano.

Pressionada pela torcida, a Portuguesa voltou mais atenta e foi para o ataque, enquanto o Icasa se preocupava em se defender e matar o jogo no contra-ataque. Aos 26 minutos, Marco Antônio cruzou na área e encontrou Ananias, que acertou a cabeça e deslocou o goleiro Marcelo Pitol.

No sufoco, o time paulista chegou ao tão esperado empate aos 43 minutos. Raí foi até a linha de fundo e cruzou na primeira trave. Marcelo Cordeiro desviou e Lucas Gaúcho completou para o gol aberto.

Portuguesa e Icasa voltam a campo nesta terça-feira para a disputa da 20ª rodada da Série B. A Lusa enfrenta o Náutico, no Estádio dos Aflitos, enquanto o Icasa recebe o Sport, no Estádio Romeirão, ambos às 20h30.

Ficha Técnica:

Portuguesa 3 x 3 Icasa

Portuguesa - Weverton; Luis Ricardo, Rogério, Leandro Silva e Marcelo Cordeiro; Ferdinando (Lucas Gaúcho), Guilherme (Boquita), Marco Antônio e Henrique (Rai); Ananias e Edno. Técnico: Jorginho.

Icasa - Marcelo Pitol; Osmar (Guto), Luiz Henrique, Ramon e Janílson; Dodó, Luiz Ricardo, Marino e Diego Palhinha; Marciano (Diogo França) e Preto (Diogo). Técnico: Márcio Bittencourt.

Gols - Henrique, aos 13, Marino, aos 14 e aos 33, e Preto (pênalti), aos 44 minutos do primeiro tempo. Ananias, aos 26, e Lucas Gaúcho, aos 43 minutos do segundo tempo.

Cartões Amarelos - Janílson e Rogério.

Árbitro - Jean Pierre Gonçalves Lima (RS).

Renda - R$ 78.995,00.

Público - 6.009 pagantes.

Local - Estádio do Canindé, em São Paulo (SP).

O Bragantino conseguiu uma importante vitória no fechamento do primeiro turno da Série B do Campeonato Brasileiro. Na tarde deste sábado, em apenas dois minutos, marcou dois gols e venceu o Paraná, por 2 a 1, no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.

Com os três pontos, o Bragantino chegou aos 24 pontos, na 15.ª colocação, e se reabilitou de duas derrotas seguidas. O Paraná, que sonhava chegar ao G-4, grupo de acesso, acumula sua segunda derrota seguida e estaciona nos 28 pontos, em sétimo.

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O visitante começou melhor e nos chutes de fora da área teve as melhores chances. Lima e Giancarlos foram os que mais chutaram e sempre com muito perigo, obrigando Gilvan a fazer boas defesas. Já o Bragantino pouco chegou ao ataque e só teve uma boa chance no último minuto do primeiro tempo, com Léo Jaime. Ele bateu da entrada da área e obrigou Zé Carlos a fazer uma boa defesa.

O Bragantino voltou com tudo para o segundo tempo e em dois lances matou a partida. Aos 13 minutos, após cruzamento, Romarinho apareceu bem no meio da área e desviou para o fundo das redes. No minuto seguinte, Reinaldo arriscou um petardo de fora da área e acertou o ângulo de Zé Carlos, que ficou vendido na jogada.

Com o placar tranquilo, o zagueiro Luiz Carlos cometeu falta dura, e como já tinha amarelo, foi expulso. Com um homem a mais, o Paraná melhorou e, aos 32 minutos, marcou o seu gol de honra. Lima cobrou falta com perfeição no ângulo de Gilvan, que nada fez. Depois disso, o Bragantino se fechou na defesa.

Os dois times entram em campo novamente nesta terça-feira, às 20h30. O Bragantino enfrenta o ABC, em Natal, enquanto o Paraná joga em Curitiba com o Boa Esporte.

 

FICHA TÉCNICA:

Bragantino 2 x 1 Paraná

Bragantino - Gilvan; Luiz Carlos, Felipe e André Astorga; Diego, Éder Silva, Reinaldo (André), Romarinho (Júnior Lopes) e Marcinho; Lincom e Léo Jaime. Técnico: Marcelo Veiga.

Paraná - Zé Carlos; Brinner, Cris e Luciano Castan (Douglas Packer); Lisa, Serginho, Everton Garroni, Wellington e Lima; Giancarlos e Hernane (Ricardinho). Técnico: Roberto Fonseca.

Gols - Romarinho, aos 13, Reinaldo, aos 14, e Lima, aos 32 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Vinícius Costa da Costa (RS).

Cartões amarelos - Luiz Carlos, Luciano Castan, Everton Garroni, André Astorga, Douglas Packer e Hernane.

Cartão vermelho - Luiz Carlos.

Público - 1.143 pagantes.

Renda - R$ 9.555,00.

Local - Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP).

O Grêmio Barueri confirmou a sua recuperação neste final de primeiro turno da Série B do Campeonato Brasileiro ao golear o Salgueiro por 4 a 1, neste sábado à tarde, no Estádio Cunhão, na cidade de Paulista (PE), na região metropolitana de Recife. A vitória deixou o time paulista com 26 pontos, em 13.º lugar, enquanto o time pernambucano continua com 16 pontos, em penúltimo e cotado ao rebaixamento.

Como de costume, o time pernambucano tentou definir o jogo em seu início, na base da pressão. Mas faltou qualidade técnica para as conclusões. Aos poucos, o Barueri passou a se aproveitar dos erros de marcação do Salgueiro, que mostrava desatenção na defesa e dava muito espaços aos visitantes.

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Dessa forma, o time paulista abriu o placar aos 20 minutos com Val Baiano. Ele entrou na área pelo lado esquerdo e bateu cruzado. A bola desviou no zagueiro Gustavo e tirou o goleiro Romero do lance. No minuto seguinte, Marcelinho quase ampliou. Ele invadiu a área sozinho, driblou Romero e, quando ia entrar com bola e tudo, foi desarmado, de maneira limpa, por Wilson Surubim.

No segundo tempo, o Barueri jogou com inteligência e ampliou aos 25 minutos num contra-ataque, em conclusão do oportunista Val Baiano. Aos 34 minutos, o zagueiro Edson Borges ampliou, usando a cabeça e desviando uma cobrança de falta.

O Salgueiro ainda diminuiu aos 36 minutos, com Wilson Surubim. Após levantamento para a área, a defesa não afastou e Surubim finalizou. Mas serviu apenas para ser o gol de honra. O pior aconteceu nos acréscimos, quando, após rápida troca de passes, a bola ficou para a conclusão de Saldanha, que fechou a goleada em 4 a 1.

Toda a 20.ª rodada, a primeira do returno, será disputada na próxima terça-feira à noite. O Salgueiro vai enfrentar o São Caetano, em São Paulo, enquanto o Barueri vai receber o Goiás.

FICHA TÉCNICA:

Salgueiro 1 x 4 Grêmio Barueri

Salgueiro - Romero; Tamandaré, Gustavo, Eridon e Piauí; Wilson Surubim, Renê, Élvis (Ricardinho) e Clébson (Paulo Santos); Fabrício Ceará e Edmar. Técnico: Maurício Simões.

Barueri - Juninho; Daniel Marques, Audálio e Edson Borges; Marcos Pimentel, Anderson Pedra, Alê, Danilo Sacramento (Mantega) e Zé Carlos; Val Baiano (Robson Ponte) e Marcelinho (Saldanha). Técnico: Estevam Soares.

Gols - Val Baiano, aos 20 minutos do primeiro tempo. Val Baiano, aos 25, Edson Borges, aos 34, e Wilson Surubim, aos 36, e Saldanha, aos 47 do segundo.

Árbitro - Alício Pena Júnior (MG).

Cartões amarelos - Audálio, Juninho, Saldanha, Anderson Pedra, Piauí, Ricardinho e Wilson Surubim.

Renda - R$ 16.886,00.

Público - 2.348 pagantes.

Local - Estádio Ademir Cunha, em Paulista (PE).

O ministro do Esporte, Orlando Silva, disse neste sábado (27) que o governo Dilma Rousseff está na fase de planejamento e execução de temas operacionais relativos a telecomunicações, saúde e energia, tendo em vista a Copa do Mundo de 2014. O ministro fez essa afirmação ao comentar que considera "assunto resolvido" a possibilidade de atraso no cronograma de construção dos estádios.

"A construção dos estádios é questão equacionada", afirmou ele, que participou da Conferência Municipal do PCdoB, em São Paulo. De acordo com Orlando Silva, até o fim de 2012, oito dos 12 estádios para a Copa estarão prontos. "Poderemos chegar à Copa da Confederações, em meados de 2013, com 10 estádios prontos e apenas São Paulo e Natal deverão ficar para 2014".

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O ministro disse estar confiante com relação à questão dos aeroportos. Segundo ele, as medidas tomadas pela presidente Dilma já estão surtindo efeito. "Investimentos, concessões, tudo isso vai repercutir positivamente", garantiu.

Um dia depois de conquistar o prêmio de melhor jogador do futebol europeu da temporada passada, o argentino Messi voltou a mostrar, nesta sexta-feira, que já é o principal favorito para ficar com o título também desta temporada que está só começando. Com um golaço e uma bela assistência dele, o Barcelona venceu o Porto por 2 a 0 em Montecarlo e conquistou o título da Supercopa da Europa. Cesc Fàbregas marcou o seu primeiro gol com a camisa azul-grená em competições oficiais.

No jogo que envolveu os campeões da Liga dos Campeões e da Liga Europa da última temporada, o Barcelona até que demorou a abrir o placar. Só o fez aos 39 minutos. Guarín fez besteira na defesa, quase perdeu a bola, e, na tentativa de corrigir o erro, deu um chute para trás. Deu ótima assistência para Messi, que driblou Helton com um lindo drible e empurrou para o gol vazio. Este foi o quarto gol do argentino em três jogos oficiais na temporada.

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O Porto até chegou a equilibrar a partida, principalmente pelo talento de Hulk, mas quem voltou a marcar foi o Barcelona. A três minutos do fim do jogo, Messi deu ótima assistência para Fàbregas no meio da área. O catalão, livre, matou no peito e, sem deixar a bola cair, estufou as redes do goleiro Helton. O principal reforço do Barcelona para temporada já havia marcado num amistoso contra o Napoli, mas fez nesta sexta-feira o seu primeiro gol em jogos oficiais pelo clube.

Dois minutos antes, Rolando havia feito falta dura em Messi e levado o cartão vermelho. Guarín também foi violento. Primeiro, bateu em Messi, mas levou só o amarelo. Depois, agrediu Mascherano e deixou o Porto com dois a menos. Diferente do jogo contra o Real Madrid, que valeu o título da Supercopa da Espanha, desta vez o Barcelona não aceitou a provocação. Só se preocupou com mais uma festa, a 12.ª desde que Guardiola assumiu o comando do time. Ele já é, isoladamente, o treinador com mais títulos à frente do Barcelona. E está apenas no começo de sua quarta temporada.

Com o fim da greve do futebol da Espanha, o Barcelona volta a campo na segunda-feira, na sua estreia pelo Campeonato Espanhol, contra o Villarreal, às 16h pelo horário de Brasília, no Camp Nou. O Porto, que lidera o Português, folga no final de semana.

De uniforme novo, o Palmeiras encerrou nesta quinta-feira uma sequência de seis jogos sem vencer e também viu Kleber pôr fim a um tabu de mais de dois meses sem marcar gols. Mas a vitória sobre o Vasco, por 3 a 1, no Pacaembu, não foi suficiente para evitar a eliminação do time alviverde na Copa Sul-Americana. Os cariocas, que venceram por 2 a 0 o jogo de ida, no Rio, é que se classificaram às oitavas de final, por terem marcado um gol fora de casa.

O Palmeiras marcou um gol no início de cada tempo, abriu 2 a 0, mas acabou sucumbindo ao levar um golaço de Jumar, de muito longe, no ângulo esquerdo de Marcos, que só ficou olhando. No último lance, Marcos Assunção marcou de falta.

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Agora o time paulista se concentra no Brasileirão. No domingo, tem o clássico contra o Corinthians, em Presidente Prudente. O Vasco, que não esconde o foco na competição nacional e entrou em campo no Pacaembu com um time misto, pega o Flamengo, domingo, no Engenhão, também pela última rodada do primeiro turno do Brasileirão. Só volta a jogar pela Sul-Americana em outubro, contra o vencedor de Nacional (Paraguai) e Aurora (Bolívia)

O JOGO - Alegando que não desejava reencontrar o bandeirinha Roberto Braatz, responsável por sua expulsão no jogo contra o Atlético-MG, Felipão optou por não ficar no banco de reservas durante a partida desta quinta. Presente ao Pacaembu, se comunicava por rádio com seu assistente Flávio Murtosa, que comandou o time na beira do gramado. Foi do treinador a decisão de sacar Márcio Araújo da equipe e colocar Chico entre os titulares desde o início.

O Vasco tinha Ricardo Gomes no banco, mas estava desfalcado de diversos titulares, poupados pensando no clássico. Juninho Pernambucano, Éder Luís e Alecsandro foram alguns dos que ficaram de fora.

Mais motivado e contra um time misto do Vasco, o Palmeiras começou melhor e assumiu o comando da partida já nos primeiros minutos. Aos 4, Kléber arriscou rasteiro da entrada da área, mas Prass mandou a escanteio. O gol primeiro saiu aos 12. Valdivia chutou cruzado desde a meia direita, o goleiro dessa vez deu rebote e Luan empurrou para o gol vazio.

Só quando ficou atrás do placar é que o Vasco decidiu começar a jogar. Mesmo assim, o Palmeiras seguiu mais perigoso e quase fez o segundo na bola parada. Aos 20, Marcos Assunção bateu falta da direita na cabeça de Henrique, que, livre, mandou por cima do travessão. Depois, aos 29, o volante bateu direto para o gol e Fernando Prass salvou com um tapinha, no ângulo esquerdo.

Não foi só o goleiro vascaíno quem brilhou, porém. Aos 35, Élton fez pivô para Leandro, que bateu colocado, de longe, e obrigou Marcos a fazer defesa fantástica, no ângulo esquerdo.

Assim como no primeiro tempo, o Palmeiras também voltou pressionando depois do intervalo e não demorou a chegar ao gol. Com oito minutos, Luan recebeu pela esquerda e bateu cruzado. Kleber interceptou o lance com um chute cruzado, sem chances para Fernando Prass. Com o gol, o atacante encerrou um jejum de mais de dois meses sem marcar. A última vez havia sido em 19 de junho, quando fez dois gols contra o Avaí, no Canindé.

O Palmeiras só não contava que o Vasco fosse descontar logo depois, num chute de Jumar, de muito longe. A bola pegou efeito e foi no ângulo esquerdo de Marcos, que ficou imóvel no meio do gol. Golaço.

Precisando de dois gols, o Palmeiras se desesperou. Foi para o ataque de qualquer jeito e abriu o contra-ataque. Mesmo assim foi mais perigoso. Num cruzamento de Marcos Assunção, Kléber, Henrique e Luan subiram juntos, o primeiro cabeceou, mas, atrapalhado pelos companheiros, mandou para longe. Quase nos acréscimos, Valdivia tentou um chute de longe e acertou a trave direita. No último lance, Marcos Assunção bateu falta com perfeição e fez um belo gol, mas não havia mais tempo. Em seguida o juiz apitou o fim de jogo.

FICHA TÉCNICA:

Palmeiras 3 x 1 Vasco

Palmeiras - Marcos; Cicinho, Thiago Heleno, Henrique e Gabriel Silva (Patrik); Chico, Marcos Assunção e Valdivia; Luan, Maikon Leite (Vinicius) e Kleber. Técnico - Luiz Felipe Scolari.

Vasco - Fernando Prass; Allan, Renato Silva, Dedé e Márcio Careca; Jumar (Felipe Bastos), Rômulo, Bernardo (Victor Ramos) e Diego Souza; Leandro (Fagner) e Élton. Técnico - Ricardo Gomes.

Gols - Luan, aos 12 minutos do primeiro tempo. Kleber, aos 8, Jumar, aos 12, e Marcos Assunção, aos 48 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Heber Roberto Lopes (PR).

Cartões amarelos - Chico, Maikon Leite, Gabriel Silva, Renato Silva e Allan.

Renda - R$ 291.048,00.

Público - 9.993 pagantes.

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

O goleiro Rogério Ceni mostrou toda sua indignação por ver o estádio do Morumbi fora da Copa do Mundo de 2014 e não poupou críticas ao presidente Ricardo Teixeira, da CBF, em entrevista para a Agência Radioweb.

"É que era um estádio (o Morumbi) em que quem quer gastar é o São Paulo. Não dá certo. Não tem como. Se ainda tivesse alguma verba de fora, alguma coisa que desse... Mas quem vai construir é o São Paulo, mas a responsabilidade é do clube. Aí não dá para construir outro estádio, não tem R$ 1 bilhão pra gastar... Então não dá muito certo, né? Tem que ter dinheiro que a gente não tenha tanto controle porque, porque se tiver responsabilidade, não funciona para as pessoas que desejam construir novos estádios", afirmou Ceni, para explicar o motivo da exclusão do Morumbi.

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O goleiro ainda falou sobre a realização do Mundial no País, novamente em tom crítico direcionado a Teixeira. "O Brasil hoje não tem condições de receber uma Copa do Mundo. Quer dizer, tem condições de receber uma Copa do Mundo, nos moldes que a gente poderia receber. O Brasil só pensa em levar vantagem. Então se constroem estádios e mais estádios. As pessoas não querem, não têm escrúpulos, elas governam e lideram por interesses pessoais e não por interesse do povo", disparou, criticando os governantes: "As pessoas são eleitas pelo povo, mas a primeira coisa que elas pensam é o que eu fazer por mim, e não o que eu posso fazer pelo povo".

Rogério ainda falou da briga entre o São Paulo e a CBF. "É o preço que se paga quando você quer ser correto, quando você quer ser honesto num mundo em que as pessoas não veem o mundo dessa maneira. É o preço que se paga quando você bate de frente com as coisas que quem preside o São Paulo acha que está errado. A gente vive há alguns anos sofrendo algumas coisas. Há um comportamento estranho para com o São Paulo. Isso é notório e claro."

Sobre a carreira, Rogério Ceni revelou a felicidade com a proximidade da marca de mil jogos com a camisa tricolor, mas revelou que pode parar ao fim do seu contrato, em dezembro do ano que vem. "Quando chegar mais próximo dessa data, vou ver como está o time, como eu estou pessoalmente, qual meu desejo, como está a minha condição física."

Ele também deixou em aberto a possibilidade de um dia ser presidente do São Paulo, mas quer se preparar para isso. "Um pouco mais velho, com mais experiência em outras áreas que não seja só futebol. Ser presidente envolve outros aspectos, não envolve só conhecer futebol. É uma área técnica", destacou.

O argentino Lionel Messi confirmou o favoritismo nesta quinta-feira e foi eleito o melhor jogador do futebol europeu da última temporada. Os concorrentes pelo prêmio - concedido pela Uefa - eram o espanhol Xavi, companheiro de Messi no Barcelona, e o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid.

O anúncio do prêmio foi realizado após os sorteios dos grupos da Liga dos Campeões. Para chegar aos três finalistas, 53 jornalistas esportivos europeus escolheram seus preferidos na última temporada e chegaram a uma lista de 10 melhores. Depois, fizeram nova votação envolvendo apenas Messi, Xavi e Cristiano Ronaldo, os três mais indicados anteriormente.

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E, como era esperado, o argentino do Barcelona ganhou com folga: recebeu mais do que o triplo de votos do segundo colocado, seu companheiro Xavi. Cristiano Ronaldo foi o terceiro.

Messi marcou 53 gols na última temporada e liderou o Barcelona nas conquistas da Liga dos Campeões e do Campeonato Espanhol. E, nos últimos dois anos, foi eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa, prêmio em que ele já desponta como um dos favoritos nesta temporada.

"Gostaria de agradecer a todos que votaram em mim e aos meus companheiros de clube", afirmou o argentino de 24 anos. "Minha principal motivação é estar em um clube com tanto sucesso, que tem a estrutura que permite esse sucesso. É por isso que nunca deixo de tentar sempre melhorar".

O último vencedor do prêmio era outro argentino, o atacante Diego Milito, da Inter de Milão. Messi já havia conquistado o troféu em 2009, e Cristiano Ronaldo em 2008.

A estrela de Ronaldinho Gaúcho, artilheiro do Brasileirão, também brilha na Copa Sul-Americana. Depois de garantir o 1 a 0 diante do Atlético-PR no Engenhão, na semana passada, ele repetiu a dose nesta quarta-feira (24). Saiu do banco para marcar de cabeça, aos 28 minutos do segundo tempo, o gol da primeira vitória do Flamengo sobre o Atlético-PR na Arena da Baixada.

Também de forma inédita, o Flamengo chega à fase internacional da Copa Sul-Americana. O próximo adversário sai do confronto entre Nacional, do Uruguai, e Universidad de Chile.

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Por motivos diferentes, os dois clubes usaram muitos reservas na partida desta noite. O Flamengo o fez porque está na briga pela liderança do Brasileirão e o Atlético-PR porque tenta desesperadamente sair da zona de rebaixamento do torneio.

Esse foi um dos motivos para, assim como no jogo de ida, a partida na Arena da Baixada ter sido pouco empolgante. Como precisava da vitória, o Atlético-PR partiu para cima e passou boa parte do tempo próximo da área do goleiro Felipe. Faltou, porém, competência aos atacantes do time paranaense.

Na segunda etapa, o Flamengo passou a tomar conta do jogo. Vanderlei Luxemburgo colocou Ronaldinho em campo e ele logo tratou de aproveitar uma bobeira da zaga para deixar sua marca e decidir a partida.

Até voltar a jogar na Sul-Americana, o que deve acontecer só em outubro, o Flamengo aposta suas fichas no Brasileiro, no qual briga rodada a rodada com o Corinthians pela liderança. Domingo, agora com os titulares o time rubro-negro desafia o Vasco, no Engenhão. A partida pode valer o título simbólico do primeiro turno, desde que vença e o Corinthians perca.

FICHA TÉCNICA:

Atlético-PR 0 x 1 Flamengo

Atlético-PR - Santos; Wagner Diniz, Gustavo, Rafael Santos e Marcelo Oliveira; Wendel, Robston (Herácles), Renan (Madson) e Branquinho; Fransérgio e Adaílton (Rodriguinho). Técnico - Renato Gaúcho.

Flamengo - Felipe; Gustavo, Alex Silva (Welinton) e Ronaldo Angelim; Galhardo (Willians), Luiz Antonio, Ferrero, Bottinelli e Renato; Jael (Ronaldinho) e Negueba. Técnico - Vanderlei Luxemburgo.

Gol - Ronaldinho, aos 28 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Sálvio Spínola Fagundes Filho (Fifa-SP)

Cartões amarelos - Não houve.

Renda - R$ 328.016,00.

Público - 13.647 pessoas (total).

Local - Arena da Baixada, em Curitiba.

O Internacional se sagrou bicampeão da Recopa Sul-Americana na noite desta quarta-feira (24) ao derrotar o Independiente, da Argentina, por 3 a 1, no Beira-Rio. Leandro Damião foi o grande destaque da partida ao marcar dois gols. Kleber anotou o terceiro dos anfitriões.

O time brasileiro ficou com o troféu ao reverter o resultado da partida de ida, vencida pelo rival por 2 a 1, em Avellaneda. A competição é disputada pelo campeão da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana do ano anterior.

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Este é o sétimo título internacional que o clube gaúcho ganha nos últimos seis anos. O colorado foi campeão da Libertadores e do Mundial em 2006, da Recopa em 2007, da Sul-Americana em 2008, da Copa Suruga Bank em 2009 e novamente da Libertadores em 2010.

O primeiro tempo da partida desta quarta foi todo de Leandro Damião, que deu show e colocou os marcadores argentinos em pânico. O atacante mostrou que fazer gol é com ele mesmo, em qualquer circunstância. Aos 20 minutos, passou entre dois adversários na ponta direita e, ao perceber que a defesa toda se armava para o cruzamento, mandou a bola de bico para o único espaço no qual ela poderia entrar.

Logo depois aos 25 minutos, estava atento a uma falha dos zagueiros, que não afastaram um balão vindo da outra área, dado pelo goleiro Muriel, dividiu a bola com o último deles e ficou livre para ampliar. No restante do primeiro tempo, infernizou a vida dos defensores, que passaram a errar passes diante de sua presença.

O Independiente esboçou uma reação no segundo tempo, quando o ataque do Inter não era mais tão eficiente. Aos 4 minutos, Maxi Velazquez recebeu cruzamento da esquerda, venceu um zagueiro, ficou na cara de Muriel e descontou. Os argentinos chegaram a pressionar e, aos 11 minutos, Vélez e Perez, em sequência, concluíram de dentro da área, mas a bola foi afastada por Muriel, no primeiro chute, e por Bolívar, no segundo.

A entrada de Jô e Andrezinho, na metade do segundo tempo, deu novo fôlego ao Internacional. Aos 37 minutos, Jô foi derrubado pelo goleiro Navarro. Kleber cobrou o pênalti e definiu o placar que deu mais um título sul-americano ao Internacional.

Ficha Técnica:

Internacional 3 x 1 Independiente-ARG

Internacional - Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Élton, Guiñazu, Oscar e D'Alessandro (Andrezinho); Delatorre (Jô) e Leandro Damião. Técnico: Dorival Júnior.

Independiente-ARG - Navarro; Tuzzio, Julián Velázquez; Milito e Maxi Velázquez; Fredes (Nuñez), Pellerano, Ivan Pérez (Velez) e Ferreyra (Defederico); Marco Pérez e Facundo Parra. Técnico: Antônio Mohamed.

Gols - Leandro Damião, aos 20 e aos 25 minutos do 1º tempo. Maxi Velazquez, aos 4, e Kleber (pênalti), aos 38 minutos do 2º tempo.

Cartões amarelos - Tuzzio, Maxi Velazquez, Fredes e Ferreyra.

Árbitro - Jorge Larrionda (Uruguai).

Renda - R$ 1.254.240,00.

Público - 39.069 torcedores.

Local - Estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

Com maior volume de jogo durante toda a partida, demorou para o São Paulo conseguiu furar a defesa do Ceará, que jogava pelo empate no Morumbi. Só conseguiu quando passou a atuar com um centroavante: o mesmo Cícero que foi responsável pela última vitória do time, sobre o Avaí, há 17 dias. Depois, ficou fácil para o time tricolor fazer 3 a 0, encerrar um jejum de quatro partidas sem vencer e se classificar às oitavas de final da Copa Sul-Americana, ganhando moral na véspera do clássico contra o Santos, domingo, na Vila Belmiro, na última rodada do primeiro turno do Brasileirão.

Pela Sul-Americana, o São Paulo só volta a jogar em outubro. O adversário sairá do confronto entre Libertad e o vencedor do jogo entre Juan Aurich (Peru) e La Equidad (Colômbia).

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Por conta da eliminação, o Ceará perde a chance de jogar a primeira partida oficial de sua história contra um time estrangeiro. Tem que se dedicar exclusivamente ao Brasileirão. O próximo compromisso é contra o Bahia, domingo, em Fortaleza.

O JOGO - Com a volta de Casemiro após servir à seleção sub-20, Adilson Batista resolveu voltar à formação com três volantes, sacando Rivaldo do time. João Filipe ganhou a posição de Xandão na zaga e Fernandinho foi mantido no ataque ao lado de Dagoberto. O meio-campo marcador deu a posse de bola ao São Paulo em todo o primeiro tempo, mas faltava qualidade no passe.

Em relação às partidas anteriores, o time mostrou-se mais motivado, mas continuava pecando demais ao chegar perto da entrada da área. Tanto que, apesar de ter considerável volume de jogo, não conseguiu dar mais do que dois chutes a gol: um de Juan, logo nos primeiros minutos, e outro de Fernandinho, aos 23, mas ambos passaram à direita do gol de Diego.

Além disso, o São Paulo poderia ter chegado ao gol em outras duas oportunidades. Em uma delas, Dagoberto sofreu o tranco na área e caiu. O árbitro não só não deu o pênalti como mostrou o amarelo para o atacante. Mais tarde, Cícero, que entrou no lugar do machucado Fernandinho, chegou a driblar o goleiro, mas o lance estava parado por um impedimento polêmico.

Parando na boa defesa formada por João Filipe e Rhodolfo, o Ceará fez menos ainda. Mal invadiu a área de Rogério Ceni no primeiro tempo. Renunciou a jogar para marcar.

O segundo tempo começou com o São Paulo mais perigoso. A primeira oportunidade foi de Casemiro, de cabeça. Depois, Cícero bateu falta ensaiada de longe e Diego fez sua primeira boa defesa. Na terceira chance, aos 10 minutos, quando a torcida já clamava por Rivaldo, Carlinhos cruzou, Cícero dominou no peito e bateu sem chances para o goleiro.

Quando o Ceará decidiu tentar atacar, o São Paulo matou o jogo. Dagoberto tentou jogada individual e perdeu a bola na entrada da área. Casemiro recuperou na sequência e tocou para Lucas, que chutou de longe, no canto direito baixo de Diego. Gol para afastar a má fase do meia, que até se emocionou na comemoração.

Com a defesa do Ceará escancarada, ficou fácil. Lucas puxou contra-ataque e tocou para Dagoberto na esquerda da área. O atacante dominou mal, mas conseguiu ainda chegar na bola, bater firme e fazer o terceiro.

O quarto gol poderia ter saído num passe de Cícero para Dagoberto, em que o atacante tentou encobrir Diego, mas Egídio tirou com a mão no meio do caminho. Marcelo de Lima Henrique ignorou o pênalti claro. Em outra chance de Dagoberto, ele dominou bonito na área, cortou o marcador e tentou fazer de cavadinha. Diego salvou.

FICHA TÉCNICA

São Paulo 3 x 0 Ceará

São Paulo - Rogério Ceni; Piris, João Filipe, Rhodolfo e Juan; Casemiro (Jean), Wellington, Carlinhos e Lucas (Rivaldo); Fernandinho (Cícero) e Fernandinho. Técnico - Adilson Batista.

Ceará - Diego; Boiadeiro (Felipe Azevedo), Fabrício, Anderson Luis e Egídio; Edmilson (Roger), Heleno, Michel e Osvaldo; Thiago Humberto (Eusébio) e Marcelo Nicácio. Técnico - Vagner Mancini.

Gols - Cícero, aos 10, Lucas, aos 16, e Dagoberto, aos 19 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Marcelo de Lima Henrique (RJ).

Cartões amarelos - Dagoberto, Edmilson e Heleno.

Renda - R$ 319.440,00.

Público - 23.344 pagantes.

Local - Estádio do Morumbi, em São Paulo.

O Santos contou com dois gols do artilheiro Borges para vencer o Fluminense por 2 a 1, na noite desta quarta-feira (24), na Vila Belmiro, em jogo adiado da oitava rodada do Brasileirão. Em baixa após a conquista da Libertadores, o time santista conseguiu acumular duas vitórias seguidas pela primeira vez nesta edição do campeonato nacional.

Os dois triunfos consecutivos deixaram o Santos mais distante da zona de rebaixamento. O time chegou aos 21 pontos e subiu uma posição na tabela, para 14º. O Fluminense estacionou nos 25, em nono lugar.

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Para somar sua segunda vitória seguida, o técnico Muricy Ramalho contou com força máxima em seu elenco. Danilo, campeão mundial com a seleção brasileira Sub-20 na Colômbia, recuperou seu espaço no time titular, mas como lateral-direito, após atuar como volante na campanha vitoriosa do time na Libertadores.

O JOGO - Santos e Fluminense fizeram um primeiro tempo muito movimentado, de grande nível técnico, boas chances de gol e três bolas na rede. Apoiado pela torcida, o time da casa levou ligeira vantagem na etapa. Mostrou maior iniciativa no ataque e posse de bola superior.

O primeiro bom lance da partida surgiu dos pés de Borges logo aos 5 minutos. De canhota, ele finalizou por cobertura e quase surpreendeu Diego Cavalieri. A bola passou rente à trave. O Fluminense respondeu aos 10, com Fred. O atacante recebeu ótimo passe na entrada da área e acertou o travessão. O árbitro, porém, assinou o impedimento de forma equivocada.

Depois de desperdiçar boa chance, Borges aproveitou levantamento na área de Elano, em cobrança de falta, e cabeceou no canto, quase sem chances para Cavalieri, aos 13 minutos. O gol aumentou a motivação dos santistas, que passaram a atacar com mais facilidade. Aos 15, Neymar entrou na área com perigo, após passe de Ganso, e só parou no goleiro do Fluminense.

O Fluminense, porém, voltou ao jogo com Rafael Moura, também em lance de bola parada. Aos 38, o atacante repetiu Borges e acertou a cabeça, sem marcação, para acertar o canto esquerdo de Rafael.

Mas o Santos tratou de abafar a reação do rival apenas três minutos depois de levar o empate. Arouca fez bela jogada na entrada da área e deu grande passe para Borges que, cara a cara com Cavalieri, não perdoou e marcou seu segundo gol na partida. O atacante se isolou na artilharia do Brasileirão, com 12 gols, dois a mais que Ronaldinho Gaúcho.

Preocupado com o domínio santista, principalmente no meio-campo, o técnico Abel Braga fez as três mudanças a que tem direito logo no início do segundo tempo. Trocou Valencia, Marquinho e Fred por Diogo, Marquinho e Rafael Sobis, respectivamente.

As alterações fizeram diferença e deram maior consistência ao setor ofensivo do Fluminense. Depois de segurar o ímpeto dos santistas nos primeiros minutos da segunda etapa, o time carioca criou as melhores oportunidades.

Na melhor delas, Carlinhos apareceu pela ponta esquerda e bateu quase sem goleiro. Danilo, porém, surgiu de carrinho e evitou o gol, em um lance espetacular, aos 11 minutos. O Fluminense também parou nas boas defesas de Rafael. Ele neutralizou finalizações de Diogo, Sobis e Gum, de cabeça.

Depois do susto, o Santos passou a cadenciar o jogo. Atuava nos contra-ataques, sem maiores perigos ao gol de Diego Cavalieri. O Fluminense também desacelerou e não teve forças para buscar o empate.

Os dois times voltam a campo no final da semana para disputar os clássicos da 19ª e última rodada do primeiro turno. O Fluminense enfrentará o Botafogo, sábado, no Engenhão. No dia seguinte, o Santos vai encarar o São Paulo, novamente na Vila Belmiro.

Ficha Técnica:

Santos 2 x 1 Fluminense

Santos - Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Henrique, Elano (Adriano) e Paulo Henrique Ganso (Bruno Aguiar); Neymar e Borges (Alan Kardec). Técnico: Muricy Ramalho.

Fluminense - Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Digão, Carlinhos; Edinho, Valencia (Diogo), Marquinho (Souza), Lanzini; Rafael Moura e Fred (Rafael Sobis). Técnico: Abel Braga.

Gols - Borges, aos 13 e aos 41, e Rafael Moura, aos 38 minutos do primeiro tempo.

Cartões amarelos - Arouca, Danilo, Elano, Ganso (Santos); Marquinho, Digão, Diogo (Fluminense).

Árbitro - Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC)

Renda - R$ 156.470,00.

Público - 6.855 pagantes.

Local - Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP).

A Federação Turca de Futebol informou nesta quarta-feira que excluiu o Fenerbahçe da Liga dos Campeões. A medida foi tomada por conta do escândalo de manipulação de resultados que já prendeu 30 pessoas, adiou o início do Campeonato Turco e fez o Besiktas devolver a taça de campeão da última Copa da Turquia.

Clube dos brasileiros André Santos, Cristian e Alex, e atual campeão turco, o Fenerbahçe é um dos principais suspeitos de terem participado do esquema de resultados. A equipe corre, inclusive, o risco de perder o título e cair para a segunda divisão.

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A exclusão do Fenerbahçe ocorre um dia antes do sorteio das chaves na Liga dos Campeões, que será realizado em Mônaco na quinta-feira. Ainda não se sabe como a Uefa escolherá um substituto para o time turco.

A decisão ocorre também na mesma semana em que o inspetor-chefe da seção disciplinar da Uefa, Pierre Cornu, visitou a Turquia para conversar com dirigentes locais sobre a manipulação de resultados. Na semana passada, a federação turca adiou a decisão sobre possíveis punições aos suspeitos de corrupção no esporte do país.

Nasceu na manhã desta quarta-feira o primeiro filho do atacante Neymar, que recebeu o nome de Davi Lucca. O parto aconteceu no Hospital São Luiz, em São Paulo, e foi assistido pelo jogador do Santos.

"É com muita felicidade que venho anunciar o nascimento do meu filho", diz o comunicado de Neymar. "Ele e a mãe passam muito bem! São 2,810kg de pura 'ousadia e alegria'!!!!", completou o atacante de 19 anos.

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Grande sensação do futebol brasileiro, Neymar optou por não revelar a identidade da mãe do seu filho, com quem ele teria tido um rápido relacionamento. Segundo o jogador, foi para evitar o assédio sobre a garota.

Apesar do nascimento de Davi Lucca, Neymar deve defender o time do Santos contra o Fluminense, nesta quarta-feira, a partir das 20h30, na Vila Belmiro, em jogo adiado da oitava rodada do Campeonato Brasileiro.

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