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“Não queremos causar confusão alguma para os que estarão viajando neste período. Não desejamos confusão às vésperas do Natal. Mas os empresários resistem a abrir mão da proposta de 6% de reajuste. Estamos abertos para negociar”, disse à Agência Brasil o presidente da federação, Celso Klafke.

A presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, acrescentou que no período das festas de fim de ano, como o Natal e o réveillon, os trabalhadores das companhias aéreas são sobrecarregados.

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Em outubro, funcionários que trabalham nos principais aeroportos do país fizeram uma manifestação de 48 horas em protesto contra o modelo de privatização do setor definido pelo governo federal. Na ocasião, a área de cargas foi a mais afetada pela manifestação.

Os aeroportos de São Paulo operam para pousos e decolagens com auxílio de instrumentos desde as 6 horas da manhã de hoje, em razão da chuva que atinge a região, de acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). No Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, entre os 19 voos previstos até as 7 horas, dois registraram atrasos de mais de meia hora e um foi cancelado. No Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na região metropolitana, não havia registro de atrasos e três voos foram cancelados, entre os 37 previstos para o horário.

O governo federal assinou ontem (6) acordo com sindicato para garantir alguns direitos, como estabilidade de emprego por cinco anos, aos trabalhadores da Infraero que forem transferidos para os concessionários que vencerem os leilões dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília.

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportos (Sina), Francisco Lemos, disse à Agência Estado que o acordo, que deverá constar nos editais de concessão, também prevê a realização de um programa de incentivo à transferência ou à aposentadoria. Segundo ele, a empresa que vencer o leilão não poderá terceirizar serviços como nas áreas de segurança e operação, assim como do terminal de cargas.

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Além do sindicalista, participaram do encontro os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República), e Wagner Bittencourt (Secretaria de Aviação Civil -SAC) e dirigentes da Infraero.

Ladrões entram no Campo dos Amarais, em Campinas, para roubar pilotos. Passageiro tenta pegar carona em avião já na pista do Aeroporto Leite Lopes, de Ribeirão Preto. Catadores de papelão circulam por hangares em Sorocaba. Esses são apenas alguns flagrantes da insegurança que atinge os quase 700 aeroportos regionais.

Preocupada com isso e com os grandes eventos que o Brasil receberá nos próximos anos, como a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, a Polícia Federal planeja assinar convênios com as polícias estaduais para aumentar a segurança de quem usa a aviação nacional.

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"É inviável, em face das nossas atribuições, manter uma segurança nesses 700 aeroportos. Não há policiais disponíveis. Em razão disso, há um plano para que a PF fique só em grandes aeroportos internacionais ou de intensa movimentação de passageiros, como o de Congonhas", confirma o delegado Roberto Ciciliati Troncon Filho, superintendente regional da PF em São Paulo.

Só em São Paulo são quase 80 aeródromos públicos. Incluem de pequenos aeroclubes a aeroportos com grande movimentação regional, como os de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Bauru. Mesmo pistas regulares são usadas sem qualquer restrição por traficantes de drogas e ladrões.

Há suspeita, por exemplo, de que parte das joias roubadas no assalto à agência do Itaú tenha saído pelo Campo dos Amarais. E casos em que o assalto aconteceu na pista. Em setembro, um instrutor e um aluno ficaram sob ameaça de arma por cinco minutos, até que o suspeito revirasse a aeronave e fugisse, com dinheiro e pertences.

No restante do País, a situação não é diferente. Mesmo parte das pistas de pouso que recebem voos internacionais, como as de Uruguaiana (RS), Navegantes (SC), Corumbá (MS) e Boa Vista (RR), não conta com posto fixo da PF, que só é chamada quando há necessidade urgente.

Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), isso acontece porque a demanda por esse tipo de voo é pequena nesses locais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff disse hoje que o Brasil tem condições de garantir financiamento para as empresas em caso de esgotamento de crédito no mercado externo. Ela lembrou que o País atualmente possui US$ 350 bilhões em reservas cambiais e R$ 440 bilhões em depósitos compulsórios dos bancos. "Se faltar lá fora, temos dinheiro suficiente para garantir crédito às empresas, sem mexer um centavo no orçamento", afirmou, durante cerimônia de assinatura do contrato de concessão para construção, manutenção e exploração do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, que foi transmitida ao vivo pela TV NBR.

De acordo com ela, o País amadureceu economicamente a ponto de não cometer "loucuras" para se endividar. "Sabemos crescer e manter a estabilidade, e não sair por aí se endividando feito loucos como antes", disse, ao ressaltar que o Brasil passa por um momento diferente do enfrentado por Estados Unidos e Europa, que sofre com problemas econômicos e de desemprego. Afirmou ainda que o País tem a inflação na trajetória para o centro da meta de 4,5% e políticas fiscais "sérias". "Nós estamos em outro momento. Esse País tem condições de crescer diante da crise, com o povo brasileiro consumindo e as empresas produzindo."

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A presidente classificou a ascensão de 40 milhões de brasileiros para a classe média como "blindagem" contra a crise internacional. "Crescemos uma Argentina nos últimos nove anos", afirmou. "O Brasil colocou para dentro do mercado consumidor o equivalente a uma Argentina."

Sobre o aeroporto em São Gonçalo do Amarante, Dilma disse que ele faz parte da nova fase dos terminais aéreos do Brasil, já que é o primeiro a ter a assinatura de contrato de concessão à iniciativa privada. E afirmou que o empreendimento é estratégico não apenas para o Rio Grande do Norte, como também para o País. "É uma oportunidade especial de desenvolvimento. Nós sabemos que muitas empresas precisam da logística aeroportuária para poder produzir e, ao mesmo tempo, distribuir seus produtos com a rapidez necessária", disse. "Além de turistas, queremos trazer para cá empresas."

A presidente Dilma Rousseff embarcou hoje para São Gonçalo do Amarante (RN) para a cerimônia de assinatura do primeiro contrato de concessão à iniciativa privada. O consórcio Inframérica, constituído pela empresa Argentina Corporación América e pelo Grupo Engevix, controlado pela Jackson Empreendimentos e composto por mais quatro empresas, venceu o leilão de concessão para construção parcial, manutenção e exploração do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, com o lance de R$ 170 milhões.

O grupo terá até três anos para construir os terminais e um prazo de mais 25 anos para exploração. O contrato de concessão poderá ser renovado por no máximo mais cinco anos, quando o aeroporto retornará ao poder público.

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O terminal substituirá o atual Aeroporto Internacional Augusto Severo de Natal (RN) e a expectativa é de que fique pronto para a Copa de 2014.

Dilma retornará a Brasília à tarde e por enquanto está sem compromisso agendado.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou hoje no Diário Oficial da União resolução sobre procedimentos de inspeção de segurança contra atos de interferência ilícita nos aeroportos. Nesta nova fase de concessão de aeroportos à iniciativa privada, a resolução destaca que a inspeção de segurança da aviação civil será conduzida por agente de proteção contratado pelo operador do aeródromo, sob supervisão da Polícia Federal.

Em caso de dúvida durante o processo de inspeção de segurança o passageiro deverá retirar a vestimenta suspeita, em local reservado. A resolução traz também a lista de itens que não devem ser transportados na cabine das aeronaves.

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O ministro-chefe da Secretaria da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, evitou hoje comprometer-se com a data de 22 de dezembro para a realização dos leilões de concessão dos aeroportos de Viracopos, Guarulhos e Brasília. As regras para o leilão estão em exame no Tribunal de Contas da União (TCU) e não há prazo para que a análise seja concluída. Bittencourt explicou que aguarda a decisão do TCU. "Se for necessário fazer algum ajuste, faremos", disse ele, acrescentando que os editais para os leilões serão publicados assim que possível.

O ministro informou que há 27 técnicos do governo de prontidão para discutir detalhes dos editais com o TCU e que esses funcionários têm trabalhado até mesmo aos finais de semana.

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Terminal remoto

Bittencourt, que participou hoje do balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Itamaraty, informou ainda que o terminal remoto Fase 1 do aeroporto de Guarulhos começará a operar por volta do dia 15 ao dia 20 de dezembro, embora a conclusão das obras esteja programada somente para janeiro. "Vai faltar um detalhe ou outro, mas a obra estará pronta", garantiu. Esse terminal aumentará a capacidade do aeroporto em 5,5 milhões de passageiros ao ano.

O Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, está fechado para pousos desde as 7 horas de hoje, por conta das chuvas que atingem a cidade nesta manhã, segundo informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

As operações de chegadas estão sendo desviadas para o Aeroporto Tom Jobim, e as decolagens são feitas com auxílio de instrumentos. Segundo a Infraero, entre os 12 voos previstos para o período, nenhum voo foi cancelado e não há registro de atrasos.

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Em São Paulo, nos aeroportos de Congonhas, na zona sul da capital paulista, e de Cumbica, em Guarulhos, as operações para pousos e decolagens são feitas com auxílio de instrumentos, também por causa da chuva. Em Congonhas, dos 19 voos previstos, oito estavam com atrasos e nenhum foi cancelado. Em Cumbica, dos 37 programados, cinco registraram atrasos e cinco foram cancelados.

O movimento de passageiros nos Aeroportos de Congonhas, na zona sul da capital paulista, e no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, estava normal para um feriado prolongado, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Boletim das 13 horas da Infraero mostra que em Congonhas, entre os 109 voos previstos para o período, 16 tiveram atrasos de mais de meia hora e 26 foram cancelados. Em Cumbica, do total de 111 voos programados, 18 tiveram atrasos e dois foram cancelados.

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A Infraero assinou hoje contrato com três empresas para a instalação de máquinas de venda de alimentos e bebidas em 12 aeroportos relacionados à Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas, além dos Terminais de Congonhas, em São Paulo, Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e da Pampulha, em Belo Horizonte. Serão distribuídos, ao todo, 143 pontos-de-venda pelos saguões e salas de embarque e desembarque doméstico e internacional. A estimativa é de que os equipamentos entrem em funcionamento ainda em 2011 para atender a demanda da alta temporada. As máquinas foram distribuídas em oito lotes, arrematados pelas vencedoras em pregão eletrônico realizado em agosto deste ano.

As máquinas oferecerão bebidas não alcoólicas, como refrigerantes, sucos e água, salgadinhos e sanduíches, além de opções de café e chás. O contrato prevê que todas as máquinas deverão ter duas opções para pagamento.

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O objetivo da Infraero é diversificar a oferta de produtos e serviços na área de alimentação nos aeroportos e com isso promover maior concorrência com as lanchonetes, para oferecer preços mais baixos aos passageiros e usuários.

Entre os aeroportos que receberão as máquinas de venda estão: o de Recife (PE), Fortaleza (CE), Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Confins (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Manaus (AM), Salvador (BA), Galeão (RJ), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR); além dos aeroportos de Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ) e Pampulha (MG).

A Infraero confirmou hoje, por meio de sua assessoria, que a greve dos funcionários nos aeroportos de Brasília e de Guarulhos (SP) já acabou, mas os trabalhadores em Campinas (SP), do aeroporto de Viracopos, ainda realizarão uma assembleia, por volta das 16 horas de hoje, para decidir se também suspendem o movimento ou levam a paralisação até à meia-noite, conforme estava previsto no início dessa greve, que seria de 48 horas.

De acordo com a Infraero, não houve nenhum cancelamento ou atraso nos voos desses três aeroportos devido ao movimento de paralisação.

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Os funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que estavam em greve contra a privatização de aeroportos encerraram a paralisação às 10 horas de hoje. O movimento de 48 horas estava previsto para terminar só no fim da noite. Segundo a Federação Nacional dos Aeronautas e Aeroviários (Fentac), os funcionários foram orientados a voltar ao trabalho, após o governo apresentar nova proposta ao Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina).

Segundo informações do diretor financeiro e administrativo do Sina, Samuel Santos, o governo apresentou nova proposta hoje pela manhã, assinado pelo secretário adjunto da aviação civil, aceitando negociar algumas reivindicações da categoria. De acordo com Santos, o governo vai garantir parte das reivindicações que já vinham sendo negociadas antes da greve, algumas delas relacionadas à estabilidade aos trabalhadores da Infraero, data-base e equivalência salarial. Não há informações, porém, sobre quais seriam as novas propostas.

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Representantes do Sina foram convidados a participar de uma reunião, na quarta-feira, 26, marcada para as 10 horas, no Palácio do Planalto, para uma discussão sobre a nova proposta do governo.

Até o começo da manhã, os pousos e decolagens estavam normais nos três aeroportos internacionais do País onde havia paralisação de funcionários. A greve dos aeroportuários, iniciada à zero hora de ontem, teve adesão de 25% a 30% dos funcionários em Viracopos, Guarulhos e Brasília, segundo a Infraero.

Os pousos e decolagens estavam normais no começo da manhã nos três aeroportos internacionais do País onde há paralisação de funcionários. Nesses locais, os índices de atraso e cancelamento de voos estavam dentro da média.

No segundo dia de greve de 48 horas dos funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana, registrava, até as 7 horas, três cancelamentos e um voo com atraso de mais de meia hora, entre os 33 previstos para o período.

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No Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo, onde apenas os terminais de cargas foram afetados ontem, entre os 14 programados, um foi cancelado e não havia atrasos. Em Brasília, do total de 10 voos previstos, três foram cancelados e também não havia atrasos.

A greve dos aeroportuários, iniciada à zero hora de ontem, teve adesão de 25% a 30% dos funcionários nos três aeroportos, informou a Infraero. Em protesto contra os planos do governo de privatizar os três aeroportos, os trabalhadores prometem ficar de braços cruzados até o fim da noite desta sexta-feira.

A semana que começou com voos cancelados por conta das cinzas do vulcão chileno Puyeche promete mais transtornos para os brasileiros que passarem pelos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Campinas. Hoje, os funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) aprovaram uma greve de 48 horas a partir de quinta-feira contra o modelo de privatização adotado pelo governo para os aeroportos.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, é preciso alertar a sociedade para os riscos da transferência para a iniciativa privada de atividades como a segurança aeroportuária. "A quem a população vai cobrar se os serviços oferecidos forem precários? Hoje, a sociedade pode cobrar do governo", argumentou.

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Para Lemos, o governo deveria privatizar apenas a área comercial dos aeroportos, deixando o segmento de infraestrutura nas mãos da União. "Os empresários trabalham com um conceito de aeroshopping. Mas, isso pode ser perigoso porque deixa em posição secundária as operações de aviação", explicou.

O presidente do sindicato lembra que apenas 15% dos aeroportos do mundo são privatizados e que 98% dos acidentes acontecem durante as manobras de pouso ou decolagem. "A paralisação é para alertar a sociedade dos riscos de entregar à iniciativa privada a atividade fim dos aeroportos", disse. Ao final do protesto, a categoria pretende se reunir novamente para decidir se prorrogam a greve.

Inicialmente, a greve vai mobilizar apenas os três aeroportos - Guarulhos, Brasília e Campinas - que já estão no cronograma de privatização do governo. A expectativa é de que os leilões aconteçam até o início de 2012. Juntos, os aeroportos têm 3 mil funcionários. Mas, Lemos acredita que a paralisação possa mobilizar também trabalhadores de outros aeroportos. Ao todo, a Infraero tem 15 mil funcionários.

Os voos nos aeroportos argentinos que estavam cancelados começaram a ser retomados ao meio-dia de hoje, segundo informou o secretário de Transportes, Juan Pablo Schiavi. No entanto, a reprogramação de todas as viagens atrasadas desde domingo poderá demorar até três dias. "Pedimos aos usuários que em lugar de ir aos aeroportos, liguem para suas companhias para obter informações sobre os novos horários de seus voos", disse o secretário argentino em entrevista a uma rádio de Buenos Aires.

Schiavi informou que o cancelamento dos voos provocou um "problema de capacidade" de operação nos aeroportos portenhos. "A normalização de todos os voos levará um tempo", reconheceu o secretário. As autoridades dos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque informaram que as condições normais de operações foram dadas para alguns destinos a partir da manhã desta Segunda-feira.

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Algumas cidades localizadas ao sul do país começaram a sofrer com os cancelamentos dos voos no sábado, em consequência da nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão chileno Peyehue-Cordón Caulle. O vulcão está em atividade desde junho, emitindo densas partículas, prejudicando a visibilidade de motoristas e pilotos de aeronaves na Argentina, conforme a direção e intensidade dos ventos.

Nas últimas semanas, o vulcão não estava emitindo novas cinzas, mas o material vulcânico acumulado ao longo desses meses no solo da região da Patagônia foi soprado por fortes ventos durante o fim de semana. Os especialistas alertam que o vento costuma soprar forte em outubro e novembro na região da Patagônia, e, portanto, o fenômeno poderia se repetir e afetar novos voos.

Os ventos de até 120 quilômetros por hora, conforme dados do Serviço Nacional de Meteorologia, levantaram as cinzas acumuladas em Rio Negro, Chubut e Neuquén. Mais de 12 mil passageiros foram afetados no domingo e nesta segunda.

As operações de pousos do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, foram reabertas às 10h54 desta segunda-feira, depois de mais de quatro horas de suspensão devido ao mau tempo que atinge o Rio de Janeiro. As decolagens são feitas com ajuda de instrumentos.

Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), 18 voos foram alternados para o Aeroporto Tom Jobim. Entre os 57 voos previstos até as 11 horas de hoje no Santos Dumont, 16 foram cancelados e 15 apresentaram atrasos de mais de meia hora, segundo a Infraero.

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O mau tempo está atrapalhando as operações de pousos e decolagens de alguns aeroportos do País na manhã de hoje, de acordo com informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

O Aeroporto de Santos Dumont, do Rio de Janeiro, fechou para pousos às 6h35, em razão do mau tempo. As decolagens acontecem com auxílio de instrumentos. A situação era a mesma no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, que fechou para pousos às 7 horas por conta da neblina.

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Os Aeroportos de Congonhas, na zona sul de São Paulo, e de Cumbica, em Guarulhos, operam com ajuda de instrumentos, para pousos e decolagens desde o começo da manhã, em consequência do nevoeiro. Em Minas Gerais, o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, também opera com auxílio de instrumentos.

Em todo o País, entre os 462 voos previstos para decolar até as 7 horas de hoje, 54 apresentaram atrasos de mais de meia hora e 21 foram cancelados.

Vulcão

A companhia aérea Gol cancelou voos programados para Buenos Aires (aeroportos internacionais Ministro Pistarini e Aeroparque Jorge Newbery) e Montevidéu, em razão da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue.

A empresa afirmou que já começou a contatar os clientes que tiveram a programação alterada, e que providenciará acomodações sem cobrança e, se os clientes preferirem cancelar a viagem, receberão o reembolso no valor integral dos bilhetes.

Brasília - A Secretaria de Aviação Civil (SAC) divulgou hoje (13) os lances mínimos para leilão dos três aeroportos que serão concedidos à iniciativa privada até maio de 2012. O valor mínimo que as empresas precisam desembolsar é R$ 2,29 bilhões, para a concessão do aeroporto de Guarulhos; R$ 521 milhões para o aeroporto de Viracopos, em Campinas; e R$ 75 milhões para o aeroporto de Brasília.

Os estudos técnicos e econômicos das concessões, além dos investimentos dos projetos de ampliação dos aeroportos, foram entregues ao Tribunal de Contas da União (TCU) pelo ministro da SAC, Wagner Bittencourt. O tribunal vai analisar o primeiro estágio das concessões, que envolve a viabilidade técnica, econômico-financeira e ambiental.

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O aeroporto de Guarulhos tem o prazo de concessão de 20 anos; o de Viracopos, 30 anos; e o de Brasília, 25 anos. Além disso, as empresas deverão investir, durante o prazo de concessão, R$ 4,71 bilhões em Guarulhos, R$ 6,27 bilhões em Viracopos e R$ 2,21 bilhões em Brasília.

Na última sexta-feira (7), os estudos para subsidiar a modelagem de concessões para exploração dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília foram aprovados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para os estudos referentes ao aeroporto de Guarulhos, o valor de ressarcimento apurado e arbitrado foi R$ 7 milhões. Para o aeroporto de Viracopos, o valor foi R$ R$ 7,6 milhões e R$ 2,5 milhões para o aeroporto de Brasília.

Apesar de o leilão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília estar marcado para o dia 22 de dezembro, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, afirmou que o Tribunal "não tem condições" de garantir que a análise da documentação sobre o modelo econômico-financeiro de concessão, recebido hoje da Secretaria de Aviação Civil, estará concluída em tempo hábil.

"Depende de uma análise detalhada da documentação. O prazo de análise do TCU depende da consistência dos dados que foram entregues", disse Zymler após receber o material hoje. Ele ressaltou, no entanto, que por se tratar de um novo modelo de concessão de infraestrutura aeroportuária, precisará ser feito "um esforço suplementar" para apreciar o processo de concessão. O relator designado no TCU para avaliar o modelo é o ministro Aroldo Cedraz.

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