Tópicos | Anthony Fauci

Epidemiologista e conselheiro da Casa Branca, Anthony Fauci afirmou nesta quarta-feira (27) que até o momento as vacinas contra a Covid-19 mostram-se eficientes ao lidar com novas cepas da Covid-19. Segundo ele, no caso de algumas variantes há sinais de eficácia menor, mas os imunizantes continuam dentro da faixa de eficácia adequada. A declaração foi dada durante entrevista coletiva virtual da Casa Branca sobre a pandemia.

Fauci também comentou que as autoridades de saúde americanas podem trabalhar pela elaboração de doses extras de vacina, para lidar com as novas cepas, caso isso se mostre necessário. "Nós temos de estar preocupados com o futuro", recomendou sobre o trabalho preventivo nessa frente.

##RECOMENDA##

Também presente no evento, a nova diretora do Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), Rochelle Walensky, notou que a trajetória da covid-19 desacelera nos EUA, "mas em números incrivelmente altos".

Na última semana, a média de mortes superou 3 mil por dia, lembrou. Walensky também falou sobre a vacina, ao mencionar que as reações anafiláticas ao imunizante são eventos raros até agora e, além disso, tratáveis.

Ela recomendou ainda que essa não era a hora adequada para viagens, mas, caso seja preciso, para que sejam seguidas todas as diretrizes contra o vírus, como o uso de máscaras e o distanciamento social.

A equipe da Casa Branca ainda comentou o trabalho do governo Joe Biden para acelerar a vacinação nos EUA. Segundo o governo americano, Biden deseja imunizar ao menos 1 milhão de americanos ao dia, mas pretende que esse número seja um piso, não um teto para essa operação.

O epidemiologista e conselheiro da Casa Branca, Anthony Fauci, esclareceu neste domingo, 24, que a meta de 100 milhões de imunizações contra a covid-19, anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para os 100 primeiros dias da nova administração no país se refere à quantidade de doses, e não de pessoas vacinadas. Com isso, a expectativa é que 67 milhões de americanos sejam protegidos contra a doença nesse período, considerando que os atuais imunizantes são administrados em duas doses.

"Nesses 100 primeiros dias de governo, teremos pessoas que já terão tomado as duas doses e outras que terão recebido apenas a primeira", disse o especialista em entrevista ao canal americano CBS.

##RECOMENDA##

Fauci reafirmou que a meta pode ser difícil de ser alcançada, apesar do país estar conseguindo vacinar cerca de um milhão de pessoas diariamente.

O principal especialista em doenças infecciosas nos EUA explicou que à medida que a campanha de imunização se expandir para além de hospitais e casas de repousos, o processo enfrentará mais dificuldades.

Neste domingo, os EUA, líder mundial no número de casos e mortes por coronavírus, superou a marca de 25 milhões de contágios, segundo dados da Universidade John Hopkins.

Até o momento, ainda segundo dados da instituição de ensino americana, o país soma 417.539 óbitos em decorrência da doença desde o início da pandemia.

*(Com informações da Associated Press)

O diretor do Instituto de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, Anthony Fauci, que será conselheiro médico chefe no governo de Joe Biden, disse nesta terça-feira (29) que a pandemia de Covid-19 pode piorar em janeiro no país devido às festas de fim de ano. "É com isso que estamos preocupados, que além do aumento repentino, podemos ter um aumento sobreposto a esse aumento, o que pode tornar janeiro ainda pior do que dezembro", afirmou durante uma entrevista à CNN.

O infectologista, que esteve à frente do combate ao coronavírus nos EUA desde o começo da pandemia, também disse que o país está atrasado na vacinação.

##RECOMENDA##

Segundo ele, 2,1 milhões de doses foram administradas até agora, abaixo da estimativa do governo, que era de 20 milhões de doses até o final de dezembro. "Certamente ainda não estamos no número que gostaríamos de estar", declarou.

No entanto, Fauci ponderou que pode haver um impulso na vacinação no próximo mês que permita alcançar mais rapidamente o ritmo projetado. "Quando vacinarmos todas as pessoas que querem ser vacinadas, será quando viraremos a página da pandemia", ressaltou.

O imunologista americano Anthony Fauci teme que a pandemia de covid-19 piore depois das festas de fim de ano.

"Eu compartilho a preocupação do presidente eleito (Joe) Biden de que as coisas podem piorar no decorrer das próximas semanas", afirmou o especialista em doenças infecciosas ao canal CNN.

Estados Unidos, país mais afetado pelo coronavírus, registra uma aceleração expressiva da pandemia, com mais de 200.000 casos confirmados e mais de 3.000 mortes por dia nas últimas três semanas.

Fauci, que foi conselheiro da Casa Branca durante a crise e que Biden já nomeou como assessor, disse neste domingo que o aumento de casos pode acontecer em "um momento crítico", o que aumentaria a pressão sobre um sistema hospitalar muito saturado.

O coordenador de Saúde Pública dos Estados Unidos, Jerome Adams, também admitiu neste domingo que está "muito preocupado" com um possível aumento dos contágios após as festas de fim de ano.

"Mesmo que tenham viajado... há medidas que podem adotar", disse Adams à população americana, ao recomendar que não visitem pessoas em situação de risco nas duas semanas posteriores aos deslocamentos.

Na semana anterior ao Natal, quase um milhão de americanos viajaram de avião a cada dia, de acordo com a agência TSA, responsável pela segurança nos aeroportos.

O início de uma grande campanha de vacinação é, no entanto, um motivo de esperança para um país que já registrou quase 19 milhões de casos de covid-19 e mais de 331.000 mortos desde o início da pandemia.

O imunologista Anthony Fauci, assessor do governo dos Estados Unidos para a atual crise sanitária, foi vacinado na segunda-feira (21) contra a Covid-19, junto com outros funcionários de alto escalão e seis profissionais da saúde.

A vacinação foi transmitida ao vivo, direto do Instituto Nacional de Saúde.

De acordo com o especialista, amplamente respeitado nos EUA, a inoculação foi "um sinal para o restante do país de que tenho extrema confiança na segurança e na eficácia desta vacina".

"Quero estimular todos que tiverem a oportunidade a se vacinarem, de modo que possamos ter um manto de proteção no país que ponha fim a esta pandemia", completou.

Fauci foi o primeiro a receber, diante das câmeras, uma dose da vacina Moderna, autorizada na sexta-feira pelos Estados Unidos e desenvolvida em colaboração com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, liderado por ele desde 1984.

O presidente eleito Joe Bien, que tomará posse do cargo em 20 de janeiro, anunciou recentemente que nomearia Fauci seu assessor principal na gestão da crise pandêmica.

Este imunologista, já membro da unidade de crise da Casa Branca, é uma figura de confiança para os americanos desde o início da pandemia.

Acostumado com programas de televisão, repete incansavelmente a utilidade das medidas sanitárias.

No entanto, o presidente em função Donald Trump mostrou várias vezes aborrecimento com suas recomendações, das quais se afasta frequentemente.

"As pessoas estão fartas (de ouvir falar) da covid", disse o presidente em meados de outubro. "As pessoas estão dizendo 'deixem-nos em paz'. Estão fartas. Cansadas de ouvir falar de Fauci e de todos esses idiotas", acrescentou.

O infectologista americano Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (Niaid), afirmou, no domingo (25), que será possível descobrir a eficácia e a segurança de uma vacina contra Covid-19, de forma clara, até o início de dezembro. Uma vacinação ampla, porém, só deve ocorrer em meados de 2021.

"Saberemos se uma vacina é segura e eficaz entre o fim de novembro e o início de dezembro", disse Fauci à rede britânica BBC. "É muito provável que o impacto da vacinação na dinâmica da epidemia não seja visto até o segundo ou terceiro semestre (de 2021)", disse.

##RECOMENDA##

Fauci é especialista da Casa Branca durante a pandemia e uma das maiores referências dos EUA no assunto.

O presidente americano, Donald Trump, voltou a atacar nesta segunda-feira (19) o principal cientista do governo, Anthony Fauci, sugerindo que o respeitado membro da célula de crise da Casa Branca sobre o coronavírus é um "idiota".

"As pessoas estão cansadas da covid", disse Trump à sua equipe de campanha em um telefonema ao qual vários veículos de comunicação americanos tiveram acesso.

"As pessoas dizem: 'Deixem-nos em paz'. Estão cansadas. As pessoas estão cansadas de ouvir Fauci e todos esses idiotas", disse o presidente, segundo relatos da imprensa.

"Esse cara é um desastre", acrescentou.

A pandemia causou a morte de quase 220.000 pessoas nos Estados Unidos.

"Está aqui há uns 500 anos", queixou-se Trump em alusão a Fauci, de 79 anos, reconhecido mundialmente por seu trabalho como diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID), situado nos arredores de Washington.

"Se o escutássemos, teríamos 700.000 (ou) 800.000 mortes", afirmou o presidente republicano durante o telefonema, antes de afirmar que seria contraproducente demiti-lo antes das eleições presidenciais de 3 de novembro.

Este último ataque do presidente ao popular doutor Fauci provocou uma dura reação do senador republicano Lamar Alexander.

"O doutor Fauci é um dos servidores públicos mais distinto do nosso país. Serviu a seis presidentes, a começar por Ronald Reagan", tuitou Alexander.

"Se mais americanos prestassem atenção a seus conselhos, teríamos menos casos de covid-19 e seria mais seguro voltar para a escola, voltar ao trabalho e sair para jantar".

Há uma semana, Fauci expressou seu descontentamento pelo uso de imagens suas em um anúncio de campanha de Trump sobre o coronavírus.

"Nas minhas quase cinco décadas de serviço público, nunca apoiei publicamente nenhum candidato político", respondeu o imunologista, dizendo que suas declarações no vídeo foram tiradas de contexto.

Em vários momentos durante a resposta à pandemia, Fauci esclareceu ou corrigiu os comentários públicos de Trump sobre o desenvolvimento de tratamentos e vacinas para a covid-19.

O tom entre eles se tornou tenso algumas vezes, como em abril, quando Trump retuitou uma publicação com a hashtag #FireFauci (Demita Fauci), para depois se dirigir ao povo americano para dizer que "Tony" estava fazendo um grande trabalho.

O infectologista Anthony Fauci, conselheiro de saúde americano, mostrou preocupação com a segurança das vacinas contra a Covid-19 que estão em desenvolvimento pela China e Rússia.

Uma série de empresas chinesas participam da corrida pela criação e aprovação de uma vacina, enquanto a Rússia informou esperar ser o primeiro país a produzir uma vacina para o público, com expectativa de disponibilizá-la em setembro.

Mas estas vacinas provavelmente enfrentarão um padrão para a aprovação mais elevado, já que os sistemas regulatórios para a validação da vacina são muito mais simples nos dois países do que no Ocidente.

Fauci, questionado durante audiência no Congresso se os EUA poderiam usar vacinas chinesas ou russas caso elas fossem desenvolvidas primeiro, indicou que esta possibilidade é improvável. "Espero que os chineses e os russos estejam realmente testando a vacina antes de aplicá-la de fato em alguém", ressaltou o infectologista.

"As alegações sobre ter uma vacina pronta para ser distribuída antes de que os testes sejam feitos é algo que, na melhor das hipóteses, é problemático. Estamos trabalhando muito rapidamente. Não acredito que existirão vacinas tão à nossa frente a ponto de termos que depender de outros países para conseguir vacinas", assinalou.

No último mês, a imprensa chinesa anunciou que uma vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela CanSino Biologics estava sendo usada para imunizar as Forças Armadas chinesas - tornando-se a primeira aprovada em uso em pessoas, embora numa população limitada. Muitos cientistas, no entanto, levantaram preocupações éticas, já que a vacina ainda não entrou nas etapas finais de teste.

- 'Momento Sputnik'? -

Duas outras empresas chinesas, a Sinovac e Sinopharm, lançaram a fase final dos três testes no Brasil e nos Emirados Árabes, respectivamente. A China, onde o vírus se originou, controlou a pandemia e teve que recorrer a outros países para testar suas vacinas.

Os testes no Brasil e nos Emirados serão analisados de perto, dada a história da China envolvendo vacinas e outros escândalos de saúde. Em 2018, mais de 200.000 crianças receberam uma vacina defeituosa para difteria, tétano e tosse convulsa (DPT), que causou paralisia em alguns casos.

A Rússia, que já foi líder global de vacinas no período soviético, pretende trazer duas para o mercado nos meses de setembro e outubro, respectivamente. A primeira está sendo desenvolvida pelo instituto Gamaleya, com sede em Moscou, e pelo Ministério da Defesa, e a segunda pelo laboratório estatal Vektor.

A Rússia não divulgou dados científicos que comprovem a segurança ou eficácia dessas vacinas. No entanto, Kirill Dmitriev, chefe do fundo soberano da Rússia que financia os testes realizados pelo Gamaleya, disse à CNN: "É o momento Sputnik."

Três vacinas contra o novo coronavírus ocidental estão na fase final dos três testes. Uma é produzida pela empresa americana de biotecnologia Moderna em parceria com o National Institutes for Health; outra está em desenvolvimento pela Universidade de Oxford e a britânica AstraZeneca; e a última é da alemã BioNTech com a farmacêutica americana Pfizer.

China e Rússia são acusadas de tentar roubar pesquisas ocidentais sobre o novo coronavírus, acusação negada pelos dois países.

O presidente americano, Donald Trump, aprofundou nesta quarta-feira (13) as divergências com seu assessor médico, Anthony Fauci, sobre a rapidez com que se deve implementar a flexibilização das restrições impostas pelo novo coronavírus, afirmando que está "totalmente" em desacordo com a manutenção das escolas fechadas.

O retorno ou não dos estudantes às escolas e universidades em setembro se tornou um ponto de inflexão no abismo aberto entre a Casa Branca e os especialistas médicos, com visões contrapostas sobre como realizar o desconfinamento no país.

Trump considerou "inaceitável" o último apelo de Fauci em empreender uma reabertura mais cautelosa. "Estamos abrindo o nosso país, as pessoas querem que abra, as escolas vão abrir", disse Trump em conversa com jornalistas na Casa Branca.

Fauci, um renomado especialista em doenças infecciosas e assessor-chave de Trump durante a pandemia, disse ao Congresso na terça-feira que pôr fim ao confinamento rápido demais pode ter consequências "realmente graves".

"Existe um risco real de que se desencadeie um surto que talvez não se possa controlar", advertiu.

O discurso de Fauci se contrapõe às tentativas de Trump de deixar para trás a emergência sanitária e se concentrar na reativação da economia da primeira potência mundial, uma visão que ganha força em um momento em que as empresas lutam para se manter solventes e milhões de americanos se registram para receber o seguro desemprego.

Ao cenário marcado pela pandemia se soma a eleição de novembro, na qual Trump tentará a reeleição com o argumento de que conduzirá o país à recuperação econômica. Seu adversário democrata, Joe Biden, acusa o republicano de má gestão da pandemia e afirma que esta falha contribuiu para piorar a situação de contágios e mortes por Covid-19 no país.

Até agora, Trump manteve Fauci, mas o cientista está cada vez mais em segundo plano, enquanto o presidente pressiona com sua mensagem de reabertura.

"Anthony é uma boa pessoa, uma pessoa muito boa. Não estou de acordo com ele", disse Trump em entrevista à Fox Business Network, que será transmitida na quinta-feira.

"Temos que abrir nosso país. Agora, queremos fazê-lo de forma segura, mas também queremos fazê-lo o mais rapidamente possível. Não podemos continuar assim. Já há caos nas ruas", disse.

Durante a entrevista, Trump declarou: "Estou totalmente em desacordo com ele sobre as escolas".

É provável que o novo coronavírus se torne sazonal, disse nesta quarta-feira (25) o principal consultor científico do presidente dos Estados Unidos sobre a pandemia em curso, que insistiu na necessidade de encontrar uma vacina e tratamento eficazes para o patógeno.

Anthony Fauci, um renomado especialista que dirige pesquisas sobre doenças infecciosas nos Institutos Nacionais de Saúde, justificou sua alegação ao destacar que o vírus está se espalhando com mais força no hemisfério sul, a região do planeta que se aproxima do inverno.

"O que estamos começando a ver agora ... no sul da África e nos países do hemisfério sul é que estamos começando a ter casos que aparecem à medida que se aproxima a temporada de inverno", disse em entrevista coletiva.

"E se, de verdade, sofrerem uma grande epidemia, será inevitável que tenhamos que estar preparados para a possibilidade de um ciclo repetido", explicou.

"Isso destaca a necessidade de fazer o que estamos fazendo para encontrar uma vacina, testá-la rapidamente e tentar ter uma vacina pronta para o próximo ciclo", acrescentou.

Duas vacinas estão sendo testadas em seres humanos, uma nos Estados Unidos e uma na China, mas, mesmo que bem-sucedidas, é improvável que elas estejam disponíveis dentro de um ano.

Os tratamentos também estão sendo pesquisados, incluindo novos medicamentos ou alguns que já são usados para outras doenças, como a cloroquina, usada contra a malária.

"Eu sei que seremos capazes de parar isso agora, mas realmente precisamos estar prontos para outro ciclo", insistiu Fauci.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando