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A vereadora do Recife Dani Portela (PSOL), pré-candidata a deputada estadual, considerou “indignante” a pena recebida pelo jogador Jean Carlos, do Náutico, no caso que apura uma investida do atleta contra a árbitra Deborah Cecília. O alvirrubro foi denunciado por tentativa de agressão, após partir para cima de Cecília ao ser expulso da partida final do Campeonato Pernambucano por ter agredido um outro jogador, Yuri Bigode, do Retrô.

“Jean Carlos partiu para cima de uma árbitra e teve que ser contido por colegas. Uma atitude extremamente machista, intimidadora e que fere o direito das mulheres. Força para Deborah Cecília! Força para todas nós mulheres que lutamos, todos os dias, pelo direito de ser e existir”, escreveu a parlamentar após classificar a punição do jogador como 'indignante'. 

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Na última segunda-feira (16), o Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJD-PE) decidiu que o meia Jean Carlos vai ficar de fora das próximas dez partidas organizadas pela federação estadual. Pela cotovelada no jogador do Retrô, Jean recebeu a pena mínima prevista no artigo 254-A e pegou quatro jogos de suspensão. O gancho se estendeu por mais seis partidas, baseado no artigo 258, que trata de desrespeito à arbitragem. 

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Após a publicação, que viralizou entre os fãs de futebol, Dani Portela foi alvo de críticas dos torcedores, que consideraram o posicionamento parte da narrativa “exagerada” acerca do ocorrido entre Jean Carlos e Deborah. Dani voltou às redes sociais com um vídeo, apresentando sua posição, dizendo que desde criança é "torcedora de carteirinha" do Náutico. 

O Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJD-PE) decidiu, nessa segunda-feira (16), que o meia Jean Carlos, do Náutico, vai ficar de fora das próximas dez partidas organizadas pela federação estadual. Ele podia pegar um gancho de 90 dias na Série B pela reclamação desproporcional contra a árbitra Deborah Cecília na final do Campeonato Pernambucano 2022

Depois de acertar uma cotovelada no volante Yuri Bigode, do Retrô, em uma disputa por espaço, Jean foi expulso e partiu para cima da árbitra. Ele precisou ser contido pelos adversários e companheiros de equipe. Antes do cartão vermelho, o movimento foi revisado no VAR.

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“Jamais tentei agredi-la verbalmente ou fisicamente. Eu tentei explicar que tentei tirar o braço. Mostrar pra ela que não tinha dado a cotovelada. No começo eu disse ‘tá de sacanagem, eu tirei o braço’. E depois fiquei repetindo ‘eu tirei o braço, eu tirei o braço’, nada mais”, relatou o meia durante o julgamento.

Como já havia relatado na súmula, Deborah Cecília reafirmou que se sentiu ameaçada pela reação do jogador. “Procurei dar dois, três passos para trás e estiquei meu braço como forma de reflexo, como uma autodefesa. Se não ele viria até a mim e eu iria cair para trás, sentada. O vídeo mostra a possível agressão, de uma possível peitada ou um murro. Tanto que ele teve que ser contido pelos outros jogadores”, indicou a árbitra.

O julgamento

Denunciado por tentativa de agressão contra Deborah, o camisa 10 teve a queixa desqualificada pelo tribunal, que o puniu conforme dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

Pela cotovelada no jogador do Retrô, Jean recebeu a pena mínima prevista no artigo 254-A e pegou quatro jogos de suspensão. O gancho se estendeu por mais seis partidas, baseado no artigo 258, que trata de desrespeito à arbitragem.

A procuradoria do TJD-PE vai recorrer do resultado e ainda deve denunciar o meia pela agressão ao volante do Retrô Gelson, que foi empurrado pelo rosto quando tentou afastar Jean da árbitra. O empurrão não foi relatada na súmula da partida.

Agredida pelo técnico Rafael Barcelos Soriano, durante jogo do Campeonato Capixaba no último domingo (10), a árbitra Marcielly Netto fez um desabado na sua conta do Instagram nesta terça-feira (12). A vítima reclamou que algumas pessoas estão duvidando se a cabeçada desferida pelo ex-treinador da Desportiva teria mesmo a atingido.

“O pior de tudo é ainda ter que buscar imagens para comprovar o que todo mundo viu. Tocou em mim! Tem que quebrar o nariz para uma mulher ter voz?”, questionou Marcielly.

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Na postagem, colocada nos stories, Marcielly subiu um vídeo que mostra a agressão por um ângulo diferente do que foi amplamente divulgado pela imprensa e nas redes sociais.

Confira:

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Após agredir a árbitra assistente Marcielly Netto com uma cabeçada e ser demitido da Desportiva Ferroviária, o técnico Rafael Barcelos Soriano foi punido pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Espírito Santo (TJD-ES). O presidente do órgão julgou procedente o pedido da procuradoria e suspendeu o agressor por 30 dias preventivamente, até que ele seja julgado pelo ato.

No intervalo da partida entre Nova Venécia FC e Desportiva Ferroviária, nas quartas de final do Campeonato Capixaba, nesse domingo (10), Rafael Barcelos Soriano foi para cima da árbitra e fez o movimento de cabeçada contra Marcielly, que apesar de ter se esquivado, ainda foi atingida no nariz.

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Em sua decisão pela suspensão preventiva, o presidente do TJD-ES, Eduardo Xible Salles Ramos, afirmou que a agressão deve ser “exemplarmente punida” e que o treinador deve ser julgado também fora do ambiente desportivo, cuja pena mínima é de 180 dias de afastamento.

“Muito além da punição disciplinar desportiva, o ato deve ser visto como criminoso e merece ser apurado pelas autoridades. Já foi divulgado, inclusive, que a vítima registrou boletim de ocorrência policial”, diz um trecho da sentença.

O futebol português teve um dia marcante nesta quinta-feira (10). No duelo inaugural da Liga Pro, a segunda divisão nacional, a equipe de arbitragem teve, pela primeira vez na história do país, uma mulher no trio de arbitragem. Vanessa Gomes é árbitra pela associação de Lisboa e aturou como bandeirinha. Antes do jogo ela foi homenageada no gramado.

Os jogadores do Estoril e do Arouca, que duelaram em campo, foram representados por torcedores que entregaram a Vanessa uma bola autografada, como uma lembrança do momento marcante. A homenagem contou com  a presença de Helena Pires, Diretora Executiva de Competições da Liga Portugal. 

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No campo, a primeira rodada da segunda divisão do Campeonato Português terminou com vitória do Arouca por 1x0. O gol foi marcado por André Vidigal. 

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 Uma partida amadora de futebol feminino terminou neste sábado (15) em violência. Uma árbitra de 16 anos de idade foi fisicamente e verbalmente atacada pelo técnico e um torcedor de um dos times do duelo Segundo o jornal "Il Giorno", no jogo entre o Rivazzanese e o Real Meda, em Brianza, válido por um campeonato regional sub-15, a jovem árbitra validou um gol do clube visitante nos minutos finais do jogo.

A decisão deixou o técnico do time anfitrião enfurecido, que imediatamente correu para o campo. Visivelmente nervoso, o treinador do Rivazzanese, Paolo Bottazzi, teria empurrado e xingado a juíza. A menina, apavorada, tentou fugir da confusão, enquanto um segundo homem, um dos torcedores do time da casa, invadiu o gramado para tentar se aproximar da árbitra, alegando que queria bater nela.

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O pai da adolescente interviu no caso e chamou a polícia, tendo o homem que queria agredir a garota fugido. Apesar da confusão, a árbitra não se machucou durante o incidente.

"Não era minha intenção ferir ou até assustar a árbitra. Eu só queria chamar sua atenção e pedir explicações para sua decisão. Meu único erro foi colocar a mão em seu braço: eu deveria ter conversado com ela com as mãos atrás das costas", disse Bottazzi, de 35 anos de idade, em entrevista à ANSA.

Já sobre o torcedor que invadiu o gramado, Bottazzi afirmou que ele não faz parte do Rivazzanese. No entanto, é cogitado que ele seja pai de alguma das jogadoras do time.

"Ele não é um dos nossos membros, não tem nada a ver com o clube. Sinto muito pelo o que aconteceu, antes de tudo, com a garota que apitou o jogo: eu conversei com o pai dela e nos esclarecemos", comentou Bottazzi.

Marcello Nicchi, presidente da Associação Italiana de Árbitros (AIA), lamentou o episódio de violência contra um juiz, que foi o 13º já registrado.

"Aprendo com tristeza e desespero o evento que aconteceu na partida em Meda, onde os membros de um clube colocaram as mãos em uma árbitra de 16 anos. Tudo isso me entristece. É hora de intervir, porque, caso contrário, o futebol não terá futuro", disse Nicchi à ANSA.

Da Ansa

Nesta terça-feira (29), ex-jogadores da Seleção Brasileira derrotaram um combinado de Israel no Shalom Game, amistoso internacional disputado na cidade de Haifa. O Brrasil contou com craques como Ronaldinho, Bebeto e Amoroso para vencer por 4 a 2.

Como era uma partida festiva, o clima estava de farra mesmo. Tanto que a árbitra da partida se deu ao luxo de parar o jogo para dar um cartão amarelo e tirar nada mais nada menos do que uma foto com Kaká no meio do campo. Confira o fato curioso:

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Se para Sport e Santa Cruz o clássico deste domingo (26) não decidiu título e ainda contou com atletas considerados reservas dos dois lados, para Deborah Cecília, de 31 anos, a partida teve uma representação valorosa. A árbitra conduziu o confronto entre tricolores e rubro-negros, na Ilha do Retiro, se concretizando como a mulher que voltou a apitar um clássico do futebol pernambucano, após mais de 20 anos.

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Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Deborah revelou os detalhes da sua participação e ainda comentou críticas sofridas antes mesmo de entrar em campo. Para a árbitra, sua atuação representa um momento histórico, não pelo lado técnico, mas no que diz respeito à participação feminina no futebol, considerado por ela como “muito machista”. Conduzir o Clássico das Multidões, inclusive, foi a realização de um sonho.

“Esse jogo para mim foi um marco. Era um sonho apitar um clássico. Os comentários positivos absorvi e os negativos deixei de lado. O ambiente do futebol ainda é muito machista, mas aos poucos vamos derrubar o preconceito. Isso vai fazendo a diferença. Considero minha atuação como positiva, principalmente pelo combate ao machismo. Tive todo respaldo da comissão de arbitragem, porque eu sei que não é fácil colocar uma mulher para apitar”, declarou Deborah, em entrevista ao LeiaJá.

Bem fisicamente e acompanhando os lances de ambas as equipes, Deborah precisou se impor em vários momentos do jogo. Apesar de um confronto que não traria muitas definições para Sport e Santa Cruz, a partida foi disputada. “A gente está lidando com o Clássico das Multidões. Não estou desmerecendo os outros, quero deixar isso bem claro. Se eu não tomo uma atitude mais rígida, o jogo não iria acabar. O espírito é de clássico, independente se são reservas ou titulares, é uma rivalidade entre eles. Se eu não chegasse junto, o jogo não iria acabar. Poderia sair briga e eu teria que expulsar”, comentou a árbitra.

Deborah é árbitra profissional há seis anos. Depois de conduzir o clássico, ela começa a traçar uma nova meta. “Meu próximo sonho é apitar o mundial. Vou me preparar como sempre, estudando, sem menosprezar jogo, aprendendo com os mais experientes. Tudo nós podemos e não desistam. Cheguei aqui e abri caminho para as próximas mulheres. Não tive medo nenhum, estava muito tranquila o jogo todo”, finalizou. No vídeo a seguir, assista mais relatos da árbitra:

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Antes da atuação de Deborah Cecília, a última mulher a apitar um clássico do Campeonato Pernambucano foi Maria Edilene, no dia 8 de novembro de 1992. Na ocasião, o jogo também foi entre Sport e Santa Cruz. 

Árbitra assistente do quadro da Federação Paulista de Futebol, Suelen Mayara trocará nesta sexta-feira (24) os gramados de futebol pelo Anhembi durante o desfile das escolas de samba de São Paulo. A bandeirinha será destaque da Acadêmicos do Tucuruvi no sambódromo. A jovem ainda não faz parte do escalão principal da arbitragem da FPF e trabalha apenas em jogos de amadores e semi-amadores no estado, por isso também tem que conciliar o trabalho com a carreira de modelo fotográfica. 

Ao jornalista Leandro Carneiro, do Uol Esporte, Suelen diz que o trabalho realizado em paralelo serve para garantir uma renda e ignora o preconceito existente por exercer a profissão fora do futebol. “Tenho minha profissão que é ser modelo fotográfica e arbitragem que está lado a lado. Atualmente, a arbitragem não te dá uma carteira assinada. É um trabalho em que você precisa ter outro trabalho. Acho que tem de acabar as pessoas falarem que por ser modelo vai atrapalhar ser árbitra. É minha profissão ser árbitra e modelo fotográfica. Tudo que faço, as fotos, os eventos, é profissional. Não tem de existir esse tipo de preconceito”, comentou.

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Visando o carnaval durante os últimos dias, a assistente dizer ter se afastado das funções em campo e pretende retornar apenas após as festividades em um torneio amador do estado. O objetivo, para o futuro, porém, é o de chegar até a Série A do Campeonato Paulista. “A carreira do futebol, nesse mês de fevereiro, parei no campeonato. Vou desfilar dia 24. Saio do desfile e viajo para Guareí, onde faço o Campeonato Verde e Vermelho”, destacou. “Não trabalhei em Campeonato Paulista Série A ainda. Se Deus quiser, concluindo o curso, é uma das coisas que almejo”, complementou em entrevista ao site. Esse será o primeiro ano da bandeirinha num desfile de carnaval.

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