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Uma explosão em um edifício residencial matou pelo menos cinco pessoas e feriu mais de 50, na cidade argentina de Rosario, distante 297 quilômetros de Buenos Aires. As autoridades ainda buscam vítimas nos escombros e o número de mortos e feridos pode aumentar, segundo nota do governo da cidade. Muitos moradores do edifício, especialmente dos andares superiores, aguardavam resgate dos bombeiros.

As autoridades ainda não determinaram se a explosão foi provocada por um vazamento de gás ou por uma falha no sistema da caldeira. A parte da frente do edifício ficou praticamente destruída. "Há perigo de desmoronamento", disse o diretor da Guarda Urbana Rosario, Gustavo Franco. As autoridades estão evacuando toda a área adjacente a cinco quadras por risco de desmoronamento.

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A companhia Litoral Gas interrompeu o fornecimento do combustível para toda a área afetada, mas ainda não havia conseguido cortar o gás no edifício em chamas há mais de três horas, segundo explicou o porta-voz da empresa, José María González. Os vizinhos afirmaram que antes da explosão havia forte cheiro de gás.

Imagens veiculadas pelas emissoras de TV da Argentina mostram uma vasta área de escombros e restos de vidros quebrados em várias quadras. A onda de choque da explosão afetou 20 quadras, segundo testemunhas entrevistadas. Há ferros retorcidos, paredes derrubadas, fumaça e muitos destroços.

Autoridades argentinas informaram que uma explosão de gás danificou seriamente um prédio de apartamentos na cidade de Rosario, matando pelo menos uma pessoa e deixando várias de feridas.

Há pessoas presas nos andares mais altos do edifício, de onde sai uma espessa nuvem de fumaça. Autoridades temem que o prédio desabe. A explosão destruiu a fachada do edifício e também danificou prédios próximos. A polícia interrompeu o fornecimento de gás natural para a área, retirou vizinhos e fechou escolas num raio de cinco quarteirões do acidente.

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O secretário municipal de Saúde, Leonardo Caruana, disse à rádio local nesta terça-feira que uma mulher de 21 anos foi morta e que 15 pessoas ficaram feridas. Fonte: Associated Press.

A inauguração dos voos diretos de Buenos Aires a Brasília, Belo Horizonte e Curitiba, na quinta-feira, 1, operados pela estatal Aerolíneas Argentinas e sua subsidiária Austral, amplia a frequência semanal de voos da companhia para o Brasil, mas não é suficiente para permitir a renegociação do acordo bilateral de equivalência de frequências, com vistas à ampliação de voos brasileiros para a Argentina.

Pelo acordo atual, cada lado tem direito a alocar 133 frequências semanais às companhias de seu país. Do lado brasileiro, as frequências atingiram o teto com 77 voos da Gol e 56 da TAM, e as companhias pedem mais. Do lado argentino, porém, são realizados 100 voos, 86 da Aerolíneas e 14 da Lan.

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O governo privilegia a Aerolíneas Argentinas na distribuição de frequências e não renegocia o acordo bilateral enquanto a estatal não preencher a cota. Em fevereiro, o governo brasileiro autorizou a Aerolíneas a realizar os voos diretos para Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.

As novas rotas somam-se às do Rio, de São Paulo, Porto Alegre, Salvador e Florianópolis. Esta última somente na temporada de verão. A estatal também vai inaugurar um voo direto para Nova York, em setembro. Para as novas frequências, em abril, a Aerolíneas negociou com a Embraer e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a compra de mais dois jatos 190, além dos 20 adquiridos anteriormente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O papa Francisco não irá assistir de perto o amistoso entre Itália e Argentina, que será realizado em sua homenagem, no próximo dia 14, no Estádio Olímpico de Roma. A informação de que o santo padre não estará no local do confronto foi confirmada nesta quinta-feira pelo porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

Francisco receberá os jogadores das duas seleções em um encontro privado marcado para o dia 13, mas não está prevista a sua presença no palco do duelo entre italianos e argentinos, garantiu Lombardi.

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"Não foi dito que o Papa iria ao estádio", lembrou o porta-voz, para depois esclarecer que a audiência do dia 13 se tratará de um encontro "puramente privado" com os jogadores, sendo que o mesmo será realizado na Sala Clementina do Palácio Apostólico.

Lombardi também enfatizou que "nos últimos meses, em ocasiões de audiências gerais, o papa recebeu jogadores de vários países", principalmente da Itália e da Argentina, terra natal do pontífice.

Amante de futebol, Francisco é torcedor do San Lorenzo, da Argentina, e frequentemente é presenteado com camisas do time. Na sua recente visita ao Brasil, por sinal, ele ganhou camisas de tradicionais clubes do futebol do País.

A economia da Argentina vai crescer pelo menos 3,5% este ano, de acordo com discurso da presidente Cristina Kirchner nesta quarta-feira. Ela afirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve ser superior a 3,5% e pontuou que em nenhuma circunstância ficará abaixo desse nível.

"Esse será o nosso piso", afirmou Kirchner na bolsa de valores local.

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Os comentários da presidente indicam que a Argentina deverá realizar pagamentos aos investidores que possuem títulos cujo desempenho esteja ligado ao crescimento econômico. Se o crescimento ultrapassar 3,26%, o governo terá que realizá-los. Esta é uma boa notícia para os investidores que detêm os títulos.

Ainda assim, os economistas têm recebido os dados econômicos recentes do país com uma grande dose de ceticismo, dizendo que o governo está superestimando o crescimento econômico e subestimando a inflação.

Em seu discurso, Kirchner disse também que a arrecadação de impostos aumentou 30,5% em julho, para um recorde de 80 bilhões de pesos argentinos (US$ 17,7 bilhões). Ela ainda afirmou que o governo estaria elevando o piso previdenciário em aproximadamente 14%, para 2,477 pisos argentinos por mês. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Brasil e a Argentina foram os principais responsáveis pelo crescimento de 8% na receita da Fiat na América Latina no segundo trimestre sobre igual período de 2012, para 2,839 bilhões de euros, segundo balanço da montadora divulgado nesta terça-feira, 30. No entanto, a companhia italiana apontou o aumento da inflação, dos custos industriais, principalmente os trabalhistas, e das despesas correntes para justificar a queda de 5,9% no lucro operacional na região entre os períodos, de 238 milhões de euros para 224 milhões de euros.

"O trimestre foi caracterizado por uma indústria forte (crescimento de 9%), particularmente no Brasil e Argentina e, geralmente, pelas boas condições de comércio em toda a região", informou a Fiat no balanço. No Brasil, a Fiat destaca a liderança da montadora no mercado local, com o crescimento nas vendas dos modelos Novo Palio, Siena, Grand Siena e Strada.

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Nos resultados, a montadora aponta também o crescimento de 14% nos embarques na América Latina, que atingiram 258 mil veículos exportados no segundo trimestre, crescimento de 14% sobre as 226 mil unidades de igual período do ano passado. Do total, 215 mil veículos foram exportados via Brasil, aumento de 11%, 29 mil da Argentina, alta de 46%, e 14 mil de outros países da América Latina.

A Fiat não divulgou o lucro líquido da região. No balanço, a companhia relatou que o lucro líquido global do grupo totalizou 435 milhões de euros no segundo trimestre, ante 239 milhões de euros no mesmo período do ano anterior, alta de 82%. O lucro líquido atribuível aos proprietários da controladora somou 142 milhões de euros, mais de quatro vezes os 32 milhões de euros obtidos no mesmo período do ano anterior.

A receita do grupo subiu 3,6% para 22,3 bilhões de euros, de 21,52 bilhões de euros na mesma comparação. A Fiat também confirmou suas metas para o ano, com receitas entre 88 bilhões e 92 bilhões de euros.

O ex-jogador Diego Maradona voltou a ser notícia na Argentina por envolvimento em uma confusão. Ele foi acusado por um fotógrafo de tê-lo agredido a pontapés na noite do último domingo, quando saia da casa de seu pai no bairro de classe média alta de Villa Devoto, em Buenos Aires.

Enrique Medina, fotógrafo de uma revista argentina, afirmou que estava esperando o ex-jogador quando Maradona se enfureceu com as fotos que haviam sido tiradas, deixou o carro em que estava e partiu para a agressão, atingindo Medina com dois chutes. O próprio fotógrafo admitiu que teve dificuldades para ficar em pé após ser agredido.

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"Maradona é um burro, um ser primitivo. Me fez dobrar de dor", disse Medina, que já denunciou o ex-jogador por agressão à polícia local. "Quando o Diego me viu, tomou distância como se fosse cobrar uma falta e me deu um chute no testículo e depois outro na perna, que doeram muito."

Essa é apenas mais uma confusão de Maradona com a imprensa argentina, como em maio do ano passado, quando voltava ao país após uma viagem e, abordado por fotógrafos, lançou pedras na direção deles. O último trabalho do ex-jogador foi como treinador do Al Wasl, dos Emirados Árabes Unidos. Ele estava na Argentina por compromissos familiares e sociais.

Mais de 42 mil jovens de diversas províncias argentinas registraram-se para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro. Os jovens, a maioria de organizações católicas ou grupos paroquiais, realizam seus últimos preparativos para a viagem rumo ao Brasil. Diversas estimativas indicam que metade dos peregrinos irá em ônibus e o restante, de avião.

O maior grupo organizado partirá na noite da sexta-feira, 19, desde a Praça de Mayo, na frente da catedral portenha, templo onde o cardeal Jorge Bergoglio, o papa Francisco, trabalhou durante mais de uma década.

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Esse grupo, que reúne 400 peregrinos que viajarão ao Brasil em oito ônibus, levará três réplicas da Virgem de Luján (a padroeira argentina). Uma das estátuas será entregue ao papa Francisco; outra será dada da presente à catedral carioca, enquanto a terceira está destinada à favela que o sumo pontífice visitará.

Nas últimas semanas, os jovens organizaram rifas, sorteios, concertos de rock, peças de teatro e feiras de alimentos para reunir dinheiro para a viagem.

Sofía López, estudante de 25 anos, colocou durante vários fins de semana uma foto do papa em tamanho natural em uma esquina da Praça de Mayo, na expectativa de arrecadar contribuições dos pedestres interessados em fazer uma foto ao lado da imagem do papa. "Estou feliz com a viagem, pois é um momento de renovação espiritual", explicou.

Débora Corvalán, de 17 anos, afirma que tem grande orgulho de que o papa seja argentino. "Mas o que importa mesmo é que ele, independente do lugar onde nasceu, está dando um exemplo ao mundo de grande simplicidade!", exclamou.

Centenas de jovens portenhos conhecem o papa Francisco desde os tempos em que era o cardeal Bergoglio. "Sempre ouvia as missas dele, mas nunca imaginei que um dia ele seria o papa", disse Soledad De Angelis, que não se registrou para a JMJ, mas irá mesmo assim. A jovem, de 19 anos, afirma que quer sentir de perto "o clima de alegria cristã" no Rio.

O assessor da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, defendeu nesta terça-feira que a renovação do acordo automotivo entre Brasil e Argentina "estimule a produção de autopeças para fazer frente aos estrangeiros", numa referência clara à perda de competitividade das indústrias locais diante da concorrência internacional no setor. Garcia considerou que o acordo automotivo entre os dois países "se mostrou positivo do ponto de vista das duas economias", mas ressaltou que "não é fácil resolver a questão" da renovação.

Os comentários dele foram feitos após a Conferência Nacional 2003-2013: uma Nova Política Externa, na Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Bernardo do Campo. De acordo com a indústria do Brasil, pelo acordo automotivo atual, com a vigência até junho de 2014, o livre-comércio de veículos entre os dois países estaria em vigor, pois valeria a partir de julho. Já a indústria argentina entende que no dia 1.º de julho teria início o período de um ano de análise do acordo.

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Como o comércio bilateral no setor automotivo segue equilibrado, as indústrias do setor dos dois países relataram aos negociadores dos governos locais que há um consenso para que o fluxo de negócios e a produção integrada de veículos entre os dois vizinhos seja mantida. "Enquanto os dois governos não decidem, o importante é manter o fluxo de comércio e a produção integrada", afirmou recentemente o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan.

O governo da Argentina e o os organizadores da MotoGP confirmaram que o país sul-americano voltará a receber uma etapa da categoria a partir da temporada 2014. No circuito de Termas de Río Hondo, que recebe testes da MotoGP nesta semana, foi assinado o contrato para que a Argentina sedie uma etapa por três anos, até 2016.

"É uma grande honra receber este campeonato na Argentina, além de outros grandes eventos esportivos que acontecem no nosso país, como o Rally Dakar. Esperamos que o público argentino possa desfrutar da categoria máxima do motociclismo, que já não vem ao nosso país desde 1999, e vamos fazer o nosso melhor para garantir que a MotoGP fique entre nós durante muito tempo", afirmou Enrique Meyer, ministro do Turismo da Argentina.

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O circuito passou por reformas recentemente para fazer parte do calendário da MotoGP neste ano, mas o atraso nas obras e problemas diplomáticos entre a gigante petrolífera Repsol e o governo nacional provocaram a retirada da prova do calendário provisório. Agora, porém, a Argentina voltará a receber a MotoGP.

Segundo Meyer, os testes estão sendo importantes para que os gestores do circuito recebam retornos dos competidores que permitirão ajustes na pista. "Estamos recebendo críticas muito boas dos pilotos em relação ao circuito, devido às curvas de elevada velocidade nas quais os competidores testam as suas capacidades. Estamos muito animados por recebermos este evento (os testes), que serve de preparação para o GP de 2014", disse.

A cidade de Termas de Río Hondo fica na província de Santiago del Estero. A Argentina não recebe uma etapa da MotoGP desde 1999, quando o Autódromo Oscar Alfredo Gálvez, em Buenos Aires, sediou uma corrida. Na então chamada categoria 500 cilindradas do Mundial de Motovelocidade, a prova foi vencida pelo norte-americano Kenny Roberts Jr.

A Argentina aceitou o convite feito pela Itália e as duas seleções irão fazer uma partida amistosa no próximo dia 14 de agosto, no Estádio Olímpico de Roma, numa forma de homenagear o papa Francisco. O jogo foi uma sugestão do técnico Cesare Prandelli, que comanda a equipe tetracampeã mundial.

A previsão é que antes de as duas seleções se enfrentarem no Estádio Olímpico, ambas serão recebidas em audiência pelo papa de origem argentina. Depois, os times devem se deslocar juntos até o palco do jogo, que fica a cerca de 5km do Vaticano.

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O papa, eleito em meados de fevereiro, é de Buenos Aires e torce para o San Lorenzo, clube do seu país de nascimento. Fã de futebol, ele nunca escondeu sua paixão pela equipe e chegou inclusive a brincar com um torcedor do Boca Juniors durante um passeio de papa móvel pela Praça de São Pedro, citando uma vitória do San Lorenzo sobre o rival.

O último amistoso entre Itália e Argentina foi disputado em 2001, em Roma, com vitória argentina por 2 a 1. Em um dos principais duelos da história das duas seleções, os argentinos, liderados por Diego Maradona, superaram os italianos ao derrotá-los na disputa de pênaltis das semifinais da Copa do Mundo de 1990, em duelo realizado na cidade de Nápoles.

Em plena temporada de inverno na Argentina, as companhias brasileiras Gol e TAM e outras 24 empresas estrangeiras que operam no país enfrentam dificuldades com a única prestadora de serviços aos aviões e passageiros em terra, a estatal Intercargo. Esse tipo de empresa é conhecida como handling. Nos últimos seis dias, as companhias tiveram atrasos de horas nos embarques e desembarques, despachos e entregas de bagagem e limpeza dos aparelhos por causa de uma greve dos funcionários da Intercargo. A dificuldade acontece nos dois principais aeroportos de Buenos Aires: o de Ezeiza e o Aeroparque.

"Depois que apresentamos uma reclamação formal, hoje (2) os serviços foram normalizados, mas não sabemos quanto tempo isso vai durar porque o conflito salarial continua", disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o diretor executivo da Câmara de Companhias Aéreas na Argentina (Jurca), Horacio Oyhanarte. Ele relatou que, nos últimos seis dias, as companhias tiveram "enormes prejuízos" provocados por atrasos na prestação dos serviços.

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Oyhanarte enviou nesta segunda-feira, 1, uma carta à empresa para reclamar das constantes interrupções dos serviços a todas as companhias, exceto à estatal Aerolíneas Argentinas e Austral e à norte-americana American Airlines. Os dois grupos são os únicos com autorização da Administração Nacional de Aviação Civil (Anac) da Argentina a usar os próprios serviços, sem depender da estatal. O diretor executivo da Jurca disse que as demais companhias têm condições de fazer o mesmo, mas não têm permissão das autoridades.

"Não temos nenhum problema que Intercargo tenha o monopólio, mas as companhias aéreas precisam ter alternativas para evitar esse tipo de situação que nos provoca um dano muito grande", afirmou. Oyhanarte defendeu a entrada de pelo menos uma companhia mais para competir com a Intercargo. "Seria saudável a concorrência porque o monopólio leva a essa situação dependente", opinou.

"Essa situação causa uma grande preocupação porque nossas associadas estão sendo gravemente prejudicadas em suas finanças devido às demoras na saída de seus voos, a falta de entrega de bagagem a tempo, compensações concedidas a passageiros, perdas de carga e negócios e a perda de conexões por parte de seus passageiros, entre muitos outros prejuízos", detalhou.

Tarifas

A questão das linhas aéreas com a Intercargo vai além da conjuntura de negociação salarial. "Quase todas as companhias são obrigadas a usar a Intercargo, que cobra a tarifa mais alta da região e uma das mais altas do mundo, oferecendo um serviço que não condiz com o preço cobrado", reclamou. Oyhanarte afirmou que a diferença entre as tarifas locais com as aplicadas em outros aeroportos do mundo são entre "100% a 300% superiores". O executivo disse que, apesar das altas tarifas, não há investimentos nos equipamentos, que são obsoletos e geram muitos problemas.

A denúncia da Câmara foi feita em pleno conflito entre e a Intercargo e a LAN Argentina por diferenças em relação às tarifas. Em maio, a LAN foi obrigada a cancelar dezenas de voos e sofreu o atraso de mais de 100. Quase 13 mil passageiros foram prejudicados. A direção da Intercargo está composta por integrantes do movimento kirchnerista denominado La Cámpora, o mesmo que controla a estatal Aerolíneas Argentinas e Austral.

"A disputa de fundo é a concorrência da Aerolíneas Argentinas com a LAN, sua principal ameaça no mercado doméstico", afirmou uma fonte importante do setor. A LAN tem cerca de 30% dos voos domésticos, enquanto a Aerolíneas Argentinas e Austral têm 67%. O restante é operado pelas companhias menores. No âmbito regional, a LAN detém uma fatia importante de 40% dos voos, enquanto a Aerolíneas têm 30% e outra porcentagem semelhante é operada pela Gol. Desde 2008, quando a Aerolíneas foi reestatizada a companhia aérea acumulou perdas em torno de US$ 3,5 bilhões.

As exportações brasileiras para a Argentina se acentuaram em junho, segundo a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres. Segundo ela, desde março, vem sendo registrada uma expansão das vendas ao país vizinho a um ritmo "importante" de cerca de 7%. Em junho, destacou, a alta foi de 25% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Os produtos que o Brasil mais exportou para a Argentina foram automóveis, caminhões, motores de veículos, bens de informática, resinas plásticas, papel e pneus. Os itens que o Brasil mais comprou dos argentinos foram automóveis, picapes, autopeças, trigo e produtos hortícolas. "O resultado se deve basicamente a automóveis", resumiu a secretária.

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Tatiana relatou que conversou com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) antes de falar com os jornalistas na tarde desta segunda-feira, 1, e recebeu a informação de que o aumento das vendas ocorreu também para outros países da América do Sul, além de atingir várias montadoras.

Acordo

A secretária comentou ainda que o acordo automotivo entre os dois países não está vencido, pois tem validade final apenas em 2014. O que muda, de acordo com ela, é que a partir desta segunda acaba a obrigação de o Brasil ter que importar da Argentina US$ 1 a cada US$ 1,95 vendido para lá.

Vale lembrar que, toda vez que se extrapolasse a relação, passaria a incidir o imposto cheio de importação, de 35%. Tatiana salientou que essa relação vem sendo mantida e que agora passará a valer o livre comércio. "Há um certo equilíbrio no comércio entre Brasil e Argentina no setor automotivo", comentou. "Nossa expectativa é de que isso continue acontecendo."

Para a secretária, a relação, chamada de flex, não atua como uma restrição ao comércio entre os dois países, mas, a partir de agora, as empresas é que dirão como lidarão com o fim do parâmetro. "Há um diálogo entre Brasil e Argentina sobre esse tema."

Questionada sobre o motivo de uma possível continuidade de um parâmetro entre os dois países no futuro, já que as vendas são equilibradas, ela respondeu: "essa é uma boa pergunta ao governo argentino".

Com a falta de entendimento para prorrogar o atual acordo automotivo entre Brasil e Argentina, o livre comércio de automóveis entra em vigor nesta segunda-feira (1º), informa o governo brasileiro. Buenos Aires havia solicitado revisão do acordo, com regras mais protecionistas, mas a proposta apresentada aos negociadores brasileiros foi rejeitada.

A expectativa é de que um entendimento possa ser alcançado entre as presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner no dia 12 de julho, durante a reunião de cúpula do Mercosul, em Montevidéu.

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Até um novo acerto, vale o que está previsto no regime atual, que é a entrada do livre comércio bilateral em 1° de julho. O pedido de adiamento havia sido feito pela Argentina. Por isso, havia expectativa de prorrogação do acordo automotivo atual até o fim das negociações de novos parâmetros.

Segundo os negociadores brasileiros, o livre comércio não deve mudar o fluxo de vendas de veículos entre os dois países. Isso porque o atual volume de exportações de ambos os lados não atinge a cota estipulada para a venda de automóveis sem cobrança de Imposto de Importação.

Regime

O acordo em vigor criou o chamado regime flex, pelo qual o Brasil pode exportar até US$ 1,95 em produtos automotivos para cada US$ 1 que importa da Argentina. Acima desse limite, as exportações seriam tributadas. Como o volume de vendas não atinge os valores fixados para acionar o flex, a expectativa é que o livre comércio não tenha efeito sobre as vendas no curto período de duração.

Na proposta encaminhada ao Brasil, os argentinos querem reduzir o porcentual o flex para aumentar a fabricação de autopeças localmente.

A Argentina tenta mudar as normas da política automotiva brasileira (Inovar-Auto) para que parte das etapas produtivas exigidas no programa seja obrigatoriamente realizada no Mercosul e não apenas no Brasil.

Um acordo automotivo entre os países é necessário para isentar os produtos de tarifa de importação porque o setor não faz parte das regras de livre comércio fixadas pelo Mercosul.

Monitoramento

Além de rejeitar o livre comércio, a Argentina quer monitorar as exportações e importações no setor individualmente, por empresa, o que gerou reação tanto no governo quanto no setor produtivo brasileiro. O acordo foi apresentado no fim do ano passado pelo governo argentino ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), conforme antecipou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

A balança comercial bilateral do setor automotivo é superavitária para o Brasil, mas o maior desequilíbrio está justamente em autopeças. Em 2012, por exemplo, o Brasil teve um superávit de US$ 1,019 bilhão no comércio automotivo com a Argentina, mas somente no segmento de autopeças, o saldo foi positivo para o lado brasileiro em US$ 2,585 bilhões.

A Argentina já revelou também que quer aumentar para 35% a tarifa externa comum (TEC) para autopeças, hoje entre 16% e 18%. A TEC é o imposto de importação cobrado pelo Mercosul sobre importações de nações fora do bloco.

Uma fonte do setor automotivo brasileiro disse que as condições colocadas pela Argentina trazem mais rigidez, mais controle e mais restrições ao comércio bilateral. O governo brasileiro tem tratado o assunto com discrição para não abrir mais um ponto de atrito com o parceiro do Mercosul, mas os negociadores admitem que o clima de negociação não é amigável.

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, pediu neste sábado apoio da população ao Partido Peronista nas eleições parlamentares de outubro. Analistas dizem que o resultado do pleito provavelmente será decisivo para o futuro político de Cristina.

Em discurso para milhares de simpatizantes em um estádio de futebol lotado, Cristina fez campanha para os candidatos que vão representar a coalizão governista de esquerda, conhecida como FPV.

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"Estes não são os candidatos de Cristina, mas sim de um projeto nacional populista que está transformando o país e que tenho orgulho de liderar", disse a presidente, em tom emocionado. "Estaremos sempre ao lado dos trabalhadores, professores, estudantes universitários, da educação (pública), da saúde...só peço sua ajuda para governar a nação", acrescentou.

Este ano tem sido o mais desafiador para Cristina, que assumiu o primeiro mandato em 2007, e para a credibilidade do peronismo. Nos últimos meses, a presidente enfrentou três grandes protestos e sua primeira greve geral. Além disso, sua popularidade caiu em meio à uma economia que vacila após anos de crescimento rápido. AS informações são da Dow Jones Newswires.

Com a falta de um acerto para prorrogar o atual acordo automotivo entre Brasil e Argentina, o livre-comércio bilateral de automóveis entra em vigor nesta segunda-feira, 1, anunciou o governo do Brasil. Buenos Aires havia pedido uma revisão do acordo, com regras mais protecionistas, mas a proposta apresentada aos negociadores do País foi rejeitada.

A expectativa é que uma nova combinação possa ser fechada entre as presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner no dia 12, durante a reunião de cúpula do Mercado Comum do Sul (Mercosul), em Montevidéu. Até que haja um novo acordo, vale o que está previsto no regime atual, que é a entrada do livre-comércio bilateral no setor na segunda-feira.

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O pedido de adiamento havia sido feito pela Argentina. Por isso, havia uma expectativa de prorrogação do ajuste atual até o fim das negociações de novos parâmetros para o acordo automotivo. No entanto, de acordo com os negociadores brasileiros, o livre-comércio não deve mudar o fluxo de vendas de carros entre os dois países. Isso porque o atual volume de exportações dos lados não atinge a cota estipulada para a venda de veículos sem cobrança de Imposto de Importação (II).

O acordo em vigor criou o chamado regime "flex", pelo qual o Brasil pode exportar até US$ 1,95 em produtos automotivos para cada US$ 1 que importa do setor da Argentina. Acima desse limite, as exportações seriam tributadas. Como o volume de vendas não atinge os valores fixados para acionar o "flex", a expectativa é que o livre-comércio não tenha efeito sobre as vendas.

Na proposta encaminhada ao Brasil, os argentinos querem reduzir esse porcentual para aumentar a fabricação de autopeças no país. A Argentina tenta mudar as normas do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto) para que parte das etapas exigidas no projeto seja, obrigatoriamente, realizada no Mercosul e não apenas no Brasil.

Um acordo automotivo entre os países é necessário para isentar os produtos de tarifa de importação porque o setor não faz parte das regras de livre-comércio fixadas pelo Mercosul. Além de rejeitar o livre-comércio, a Argentina também quer monitorar as exportações e importações no setor, individualmente, por empresa, o que causou reação tanto no governo quanto no setor produtivo brasileiro.

O acordo foi apresentado no fim de 2012 pela administração argentina ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) do Brasil, de acordo com o que antecipou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. A balança comercial bilateral do setor automotivo é superavitária para o Brasil, mas o maior desequilíbrio está em autopeças. Em 2012, por exemplo, o País teve um superávit de US$ 1,019 bilhão no comércio automotivo com a Argentina, mas somente no segmento de autopeças, o saldo foi positivo para o lado brasileiro em US$ 2,585 bilhões.

A Argentina já revelou também que quer aumentar para 35% a Tarifa Externa Comum (TEC) para autopeças, hoje entre 16% e 18%. A TEC é o imposto cobrado pelos países do Mercosul sobre importações de nações fora do bloco. Uma fonte do setor automotivo brasileiro disse que as condições postas pela Argentina trazem mais rigidez, controle e restrições ao comércio bilateral. O Poder Executivo brasileiro tem tratado o assunto com muita discrição para não abrir mais um ponto de atrito com o parceiro de Mercosul, mas os negociadores admitem que o clima de negociação não é amigável.

O câmbio oficial na Argentina manteve tendência de desvalorização gradual em torno de 0,19% e fechou a 5,33 pesos para a compra e 5,385 para venda nesta quinta-feira, 27. O paralelo, por sua vez, se mantém "congelado" em 8 pesos (venda) e 8,05 (compra), com poucos negócios entre os pequenos doleiros. Os grandes mantiveram as operações paralisadas, a pedido do governo. A estratégia oficial é "segurar" as transações do paralelo até a entrada em circulação do Certificado de Depósito para Investimento (Cedin), na próxima segunda-feira, 1°. Enquanto o governo tenta controlar o mercado paralelo, as reservas mantiveram trajetória de queda e atingiram o menor valor desde 20 de abril de 2007.

Influênciada pela saída de divisas e pelo retrocesso da cotação do ouro, que tem um peso em torno de 7% em sua composição, as reservas argentinas recuaram a US$ 37,8 bilhões, segundo os últimos dados do Banco Central, relativos à terça-feira, 25, e divulgados ontem, 26. Hoje, o BC comprou US$ 40 milhões no mercado, mas o volume não compensaria a nova queda do ouro, verificada durante o dia. No último levantamento da autoridade monetária, esta variável havia provocado uma perda de US$ 150 milhões no volume total das reservas.

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As projeções indicam que, ao final de 2013, as reservas chegariam a US$ 35 bilhões, mesmo nível verificado em 2 de março de 2007. Desde outubro de 2011, quando o governo iniciou uma série de medidas de controles do câmbio, as reservas retrocederam mais de US$ 9 bilhões. No mesmo período, o Brasil aumentou suas reservas em 19%, o Uruguai, 74%; Peru, 47%; e o Chile, 27%, segundo recente comparação feita pela consultoria Economia & Regiones.

O mercado estima que, a exemplo do que ocorreu naquele ano, após a reeleição de Cristina Kirchner, a moeda vai disparar depois das eleições parlamentares de outubro próximo

Cedin

A grande expectativa do governo é o Cedin, instrumento principal da estratégia oficial para preservar as reservas necessárias para pagar os serviços da dívida e garantir uma parte da base monetária. O Cedin é um dos dois instrumentos desenhados pela equipe econômica para tentar atrair dólares fora do mercado formal, por meio de uma anistia fiscal que vai durar 90 dias. O próprio governo estima a existência de cerca de US$ 40 bilhões guardados em caixas fortes dos bancos ou "debaixo do colchão" e outros US$ 160 bilhões depositados em contas no exterior. A expectativa oficial é de que o Cedin seja o novo árbitro do mercado de câmbio, o qual vai fixar um teto para a cotação paralela da moeda, impedindo que ultrapasse os 10 pesos por unidade. Em maio, o paralelo chegou a tocar a casa dos 10,45 pesos.

O congelamento "temporário" começou no dia 6 de junho, após reunião do secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, com os principais formadores do mercado paralelo na city portenha. Nesse período, as operações foram realizadas apenas em alguns dias e com o valor na faixa de 7,90 a 8 pesos. Moreno pediu uma banda entre 6,50 a 7 pesos para o câmbio paralelo.

Porém, entre os doleiros informais, há dúvidas de que esse valor possa ser atingido. "Pode até ser, mas a tendência é de que fique na faixa dos 8 pesos até outubro, pelo menos", opinou um operador.

Ele explicou que "houve novas negociações, nos últimos dias, entre Moreno e as seis casas de câmbio mais importantes para soltar dólares, na próxima semana", suficientes para abastecer o mercado e evitar que o preço dispare justamente nos dias de estreia do Cedin.

A Coca-Cola escolheu a Argentina para ser o cenário do lançamento de seu novo refrigerante, o "Coca-Cola Life", que consiste em uma variante de seu clássico produto adoçada com stevia, além do açúcar. "É um novo marco na História da Coca-Cola na Argentina e no mundo", sustentou Dino Troni, gerente-geral da empresa no país.

A nova bebida possui 36 calorias por cada 200 mililitros. Esse volume equivale a 60% a menos que a Coca Cola tradicional, segundo os representantes da companhia.

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Os executivos da empresa afirmam que escolheram o país para realizar o lançamento devido à característica "cocacoleira" dos argentinos e o alto nível de exigência dos consumidores locais. Segundo Troni, o mercado local deixará claro em dois meses se a bebida terá sucesso. "A Argentina é uma aposta sólida. Temos certeza que o novo produto funcionará, já que existe mercado para isso", explicou.

A filial local da Coca-Cola - produto que está presente no país há 71 anos - destinou US$ 18,8 milhões para o desenvolvimento da Coca-Cola Life.

A Coca-Cola Life estará nos centros de distribuição neste fim de semana nas principais cidades argentinas.

Guaranis

A stevia está presente na América do Sul há séculos, já que os índios guaranis do Paraguai e norte da Argentina a utilizavam para adoçar o chimarrão que consumiam.

Esse adoçante é usado em diversos produtos da empresa, entre os quais o Sprite. No entanto, esta é a primeira vez que a stevia é utilizada para adoçar a Coca-Cola.

O Conselho de Administração da Repsol rejeitou por unanimidade, nesta quarta-feira, 26, a proposta de US$ 5 bilhões do governo da Argentina para compensar a empresa pela expropriação, no ano passado, da sua fatia de 51% na YPF. Segundo a gestão da petroleira espanhola, a oferta é "insatisfatória".

A proposta do governo argentino daria à Repsol uma participação de 47% em uma nova companhia com direitos de exploração de 6,4% no campo de Vaca Muerta, além de US$ 1,5 bilhão em dinheiro e bônus, que só poderiam ser investidos no projeto.

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Segundo a Repsol, o valor de US$ 5 bilhões foi estimado pela Argentina. Entretanto, a espanhola acredita que a avaliação "foi construída com base em ativos sobrevalorizados, com valores longe daqueles praticados no mercado em transações recentes".

Além de a oferta ter sido considerada "insatisfatória", se a Repsol aceitasse a proposta, teria de desistir de um processo legal de US$ 10,5 bilhões contra o governo argentino. Mais cedo, a empresa disse que gostaria de novas negociações com a administração da presidente Cristina Kirchner.

"Nós esperamos que o governo argentino mantenha uma atitude aberta ao diálogo, negociando por meio dos canais corporativos adequados, com a serenidade necessária e o equilíbrio que representa uma compensação justa e o fim dos processos sobre essa expropriação", disse a empresa em nota. Fonte: Dow Jones Newswires.

As chuvas e inundações na bacia do Rio Paraná, entre Ciudad del Este (no Paraguai), Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú (na Argentina), provocaram o fechamento das famosas cataratas do rio Iguaçu, compartilhado por Brasil e Argentina, informaram fontes da Armada (Marinha). As inundações já afetaram 700 famílias no território paraguaio, divulgou nesta quarta-feira a Secretaria de Emergência Nacional (SEN).

A água alcançou as passarelas e os binóculos fixos por onde caminham os turistas, afirmou a imprensa de Ciudad del Este, na tríplice fronteira. As chuvas contínuas que caem sobre a região desde a sexta-feira passada obrigaram as autoridades responsáveis pela hidrelétrica de Itaipu a manter as comportas abertas para deixar passar a água do reservatório. A hidrelétrica está localizada a 16 km de Ciudad del Este.

A cheia incomum do rio Paraná, que é um dos maiores rios da América do Sul, afetará pelo menos duas mil famílias, ou 10 mil pessoas, apenas na região da Ciudad del Este e em localidades próximas, alertou o SEN em um comunicado. Em Ayolas, 500 km mais abaixo, nas proximidades da represa da hidrelétrica paraguaio-argentina de Yacyretá, 300 famílias foram afetadas. De acordo com uma estimativa de especialistas do governo, as casas afetadas chegarão a 800.

"Funcionários municipais, policiais, bombeiros e cidadãos ajudavam a retirar as pessoas entre segunda e quarta-feira" em Ciudad del Este, informou à AFP Antonio Del Puerto, porta-voz da comunidade local.

As chuvas vão começar a diminuir entre quinta e sexta-feira, mas a frente fria, com temperaturas que giram em torno de 10 graus, permanece no fim de semana, divulgaram fontes do Instituto de Meteorologia.

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