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A jovem paquistanesa Malala Yousufzai, gravemente ferida pelos talibãs por ter defendido o direito à educação das mulheres, chegou nesta segunda-feira à tarde em Birmingham, no centro da Inglaterra, para receber cuidados médicos.

"Ela chegou por volta da 15h50" (11h50 de Brasília) a bordo de um avião especialmente preparado, confirmou à AFP uma porta-voz do aeroporto desta cidade.

A jovem deve ser levada em seguida para o hospital Queen Elizabeth, que recebe principalmente soldados britânicos gravemente feridos no Afeganistão.

Um escritório de campanha do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi atacado na noite de ontem na cidade de Denver, no Estado do Colorado. Um tiro quebrou uma janela, mas ninguém ficou ferido, segundo informou a polícia local.

"Parece que atiraram uma vez contra o prédio", afirmou a porta-voz da polícia de Denver, Raquel Lopez. Segundo ela, funcionários estavam no escritório no momento do ataque. Raquel afirma que a polícia está procurando "por um possível veículo suspeito", mas a porta-voz não deu mais detalhes.

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Uma foto divulgada no website do jornal Denver Westword mostra a janela na frente do escritório quebrada. Representantes da campanha de Obama não comentaram ainda o incidente, que ocorre poucas semanas antes da eleição de 6 de novembro, na qual o democrata enfrenta o rival republicano Mitt Romney. As informações são da Dow Jones.

Dois agentes penitenciários foram atacados por dois desconhecidos em uma moto quando deixavam o Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém, na zona leste da capital, por volta das 21h30 desta sexta-feira. Uma das vítimas foi baleada.

Os dois agentes já haviam saído do local de trabalho e caminhavam em direção ao estacionamento da Associação Desportiva da PM quando foram surpreendidos pelos atiradores ao cruzarem a Rua Nelson Cruz, junto a uma favela. Um dos agentes se jogou ao chão e conseguiu escapar dos disparos, porém o colega dele foi baleado no peito.

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Encaminhada para o pronto-socorro do Tatuapé, a vítima passou por cirurgia até as 3h30 da madrugada deste sábado, segundo a Polícia Civil. O estado de saúde do agente hospitalizado nem a identificação dos dois foram fornecidos pela polícia. Os autores dos disparos continuam foragidos.

O caso foi registrado no 30º Distrito Policial, do Carrão.

A ativista adolescente Malala Yousafzai, de 14 anos, baleada pelo Taleban no Paquistão, não está fora de perigo e será transferida para a cidade de Rawalpindi, disseram autoridades nesta quinta-feira. Um dos médicos, Mumtaz Khan, afirmou mais cedo que a condição dela ainda é preocupante e que por enquanto está internada em um hospital militar em Peshawar.

"Seu estado de saúde não está fora de perigo apesar de melhoras", afirmou Masood Kausar, governador da província de Khyber Pakhtunkhwa. Preparações estão sendo feitas para enviá-la para o exterior, mas uma fonte entre os militares disse que ela ainda está mal demais para poder viajar.

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O ataque a Malala foi amplamente condenado no exterior e no Paquistão por círculos esclarecidos. A ativista estava em um ônibus com outras alunas que voltavam da escola quando foi atacada na cidade de Mingora, Paquistão, na terça-feira. No ano passado Malala foi nomeada para o Prêmio Internacional da Paz Infantil, por seu respeitado trabalho de promoção da escolaridade entre meninas - algo que o Taleban repudia. O grupo fundamentalista prometeu matá-la. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

Um suspeito morreu depois de atirar contra o 41º Batalhão da Polícia Militar, em Santo André, no ABC Paulista, na noite desta quarta-feira (10).

De acordo com a PM, o homem e um comparsa passaram de moto em frente à instalação da polícia e dispararam três vezes, sem acertar o alvo, por volta das 22h40. Localizados minutos depois, na Avenida Magalhães Valentim, foram perseguidos até a Estrada de Guaraciaba e, após trocar tiros com a polícia, o garupa foi atingido no tórax. Socorrido ao Pronto Socorro Municipal de Santo André, ele não resistiu ao ferimento.

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O condutor da moto conseguiu fugir e, até a manhã desta quinta-feira, não havia sido localizado. Segundo a PM, um dos disparos feitos pelos bandidos atingiu o parabrisas de uma viatura, mas nenhum policial foi alvejado.

Com o suspeito morto, não identificado, foram encontrados dois revólveres calibre 38 com a numeração raspada. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Um militante do Taleban baleou e feriu uma garota de 14 anos conhecida por defender educação para meninas e divulgar atrocidades cometidas pelos extremistas islâmicos. Malala Yousufzai estava em um ônibus com outras alunas que iam para a escola quando foi atacada na cidade de Mingora, no Paquistão.

A vítima foi atingida na cabeça e no pescoço, mas não corre risco de morrer, afirmou o médico Tariq Mohammad, do principal hospital da cidade. No ano passado Malala foi nomeada para o Prêmio Internacional da Paz Infantil, por seu respeitado trabalho para promover a escolaridade entre meninas - algo que o Taleban repudia.

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O grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque, chamando o trabalho dela de "obsceno". "Esse era um novo capítulo de obscenidade, e nós temos que encerrar esse capítulo", disse por telefone o porta-voz do Taleban, Ahsanullah Ahsan.

O ônibus estava prestes a deixar a escola quando um homem barbudo aproximou-se e perguntou por Malala, afirmou Rasool Shah, o chefe de polícia da cidade. Uma garota apontou a ativista, que fingiu ser outra pessoa. O agressor então atirou nas duas, afirmou o chefe de polícia. A outra vítima está em condição estável, disse o hospital.

As informações são da Associated Press.

Plataformas de petróleo iranianas foram alvos de um ataque cibernético feito por Israel e seus aliados, afirmou nesta segunda-feira o chefe de tecnologia da informação da Offshore Oil Co., Mohammad Reza Golshani. As operações da empresa não foram afetadas, disse ele para a agência de notícias Mehr.

Ataques de hackers costumam ameaçar as instalações nucleares do Irã e representam mais um desafio para o setor petrolífero do país, que enfrenta queda de produção e sanções internacionais. "Um exame dos ataques mostra que eles foram planejados pelo regime sionista (Israel) e diversos outros países", disse Golshani, acrescentando que os alvos foram os sistemas de informação de instalações marítimas.

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Em abril, a indústria petrolífera iraniana enfrentou ataques cibernéticos que começaram no Ministério do Petróleo e espalharam-se para outros setores. As instalações nucleares do país foram atingidas em 2010 pelo vírus Stuxnet, que danificou centrífugas e retardou o progresso do Irã na área. Acredita-se que foi uma ação de forças estrangeiras que querem impedir que Teerã obtenha armas nucleares - apesar do governo iraniano negar que tenha tal objetivo. As informações são da Dow Jones.

Soldados nigerianos mataram neste domingo (7) cerca de 30 supostos membros da seita islâmica Boko Haram, em um confronto no Estado de Yobe, no nordeste do país, segundo um porta-voz do exército.

"Cerca de 30 supostos terroristas da Boko Haram foram mortos na batalha, que durou várias horas. Na batalha, o notório Bakaka, comandante de campo da Boko Haram em Damaturu e pessoa próxima a Abubakar Shekau (o líder do grupo), foi morto", disse o porta-voz, Eli Lazarus, em comunicado. As informações são da Dow Jones.

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Um funcionário do governo sírio disse que um carro-bomba explodiu perto de uma sede da polícia no centro de Damasco. Moradores locais disseram ter ouvido uma grande explosão que sacudiu a capital logo depois do pôr-do-sol, neste domingo.

A fonte, que falou em condição de anonimato, disse à Associated Press que a explosão foi provocada por um carro-bomba no distrito de Fahameh. Não ficou claro se houve danos ou feridos. A televisão síria descreveu a explosão como um "ato terrorista".

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Damasco e a cidade de Alepo, no norte do país, se tornaram alvos frequentes de carros-bomba e ataques suicidas. As informações são da Associated Press.

Na reta final de campanha, o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, intensificou nesta segunda-feira (1) suas críticas ao rival Fernando Haddad (PT), a quem chamou de "mentiroso" por atacar sua proposta de criar uma tarifa proporcional à distância percorrida no ônibus. Na avaliação do PT, a tarifa de Russomanno prejudicaria quem morasse mais distante do centro. "Haddad mente descaradamente quando diz que vou aumentar a passagem de ônibus. E não tem vergonha de mentir", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Uma jovem italiana foi internada, na tarde de sexta-feira (28), em estado grave, no Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, após ser atingida com uma pedrada na cabeça. Alice Bianchi, de 24 anos, que está no Brasil fazendo trabalho voluntário pela ONG Servizio Civile Internazionale, estava na Casa do Menor São Miguel Arcanjo, em Tinguá, Nova Iguaçu, quando teria sofrido uma tentativa de estupro e atacada por um menor internado no local.

Na sexta-feira (28) à noite a jovem ainda era mantida internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e respirava com a ajuda de aparelhos. Na manhã deste sábado (29), Alice estava lúcida, conversou com a assistente social plantonista, e já respirava normalmente.

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A polícia apreendeu o menor, que foi encaminhado à 56ª Delegacia de Polícia (Comendador Soares). Ele deverá ser encaminhado, neste sábado, para prestar depoimento à Justiça. A Casa do Menor é uma instituição sem fins lucrativos, especializada no tratamento de jovens dependentes químicos, com unidades no Rio de Janeiro e no Nordeste. Procurada, uma funcionária da Casa do Menor informou que a instituição só prestará esclarecimentos à polícia e ao Ministério Público.

Réu em ação penal aberta pelo Tribunal de Justiça por suposto desvio de recursos públicos na época em que exercia o cargo de prefeito de Itapira (SP), o deputado Barros Munhoz (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, protagoniza intensa crise com o Ministério Público Estadual. Munhoz acusa promotores de Justiça de "perseguição política", contra ele e contra gestores municipais. "Quanto prefeito, quanta gente está sofrendo por causa de acusações injustas", afirmou Munhoz, em pronunciamento no plenário do Legislativo paulista, no último dia 4.

O deputado atacou a promotora Cristiane Hillal, que atua na Comarca de Mogi Mirim (SP) e investiga atos da administração de Carlos Nelson Bueno, prefeito tucano em segundo mandato, seu aliado. A hostilidade contra a promotora provocou imediata reação e indignação no Ministério Público. É o capítulo mais tenso das relações entre as duas instituições. Os promotores avaliam que seu trabalho irrita quem age à margem da moralidade. "O Ministério Público caminha no melhor rumo, causando incômodos àqueles que insistem em desafiar os princípios éticos dos quais a sociedade se mostra sedenta", fustiga a Associação Paulista do Ministério Público.

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A Procuradoria-Geral de Justiça, em nota, repudiou a investida do deputado. Os promotores se mobilizam. Nas redes sociais exibem a gravação e o vídeo da sessão em que Munhoz acusou Cristiane Hillal, admirada por seus pares pelo longo histórico de combate a lesões contra o patrimônio público.

Desde que promotores de Itapira - onde foi prefeito três vezes - o colocaram no banco dos réus em ações penais por peculato e ações civis por improbidade, Munhoz provoca membros do MP, a quem atribui abusos. Desta vez, foi mais longe. "É inquestionável, e aliás há um número muito grande de políticos, empresários e pessoas em geral, que têm sido vítimas de um comportamento inadequado de alguns membros do MP."

Segundo ele, "como em algumas comarcas, como em alguns lugares, o membro do MP quer ser mais do que o prefeito, mandar na cidade, quer perseguir politicamente o prefeito, quer ingerir na política da cidade e esse é o caso presente de Mogi Mirim".

O presidente da Assembleia relata que a gestão Bueno identificou irregularidades na Santa Casa de Mogi e quis tomar providências, mas teria encontrado na promotora um obstáculo. "Isso tem que acabar, isso tem que ter um paradeiro", bradou Munhoz a seus pares.

Segundo ele, nos últimos seis anos a promotora enviou 1.445 ofícios ao prefeito, que cumpre segundo mandato, cobrando explicações ou informações sobre atos municipais. "Para responder foram mais de 5 toneladas de papel, são milhares de horas e vários funcionários públicos se ocupando disso. E a bandidagem solta pela rua porque ir atrás de bandidos é mais incômodo do que estar nas manchetes dos jornais, de TV, nos microfones das rádios perseguindo políticos."

Ele afirma que "respeita" o Ministério Público. "Infelizmente (estão) crescendo as exceções. E no Brasil demora 30 anos para você provar que uma acusação é falsa. O honesto injustamente acusado demora 30 anos para provar sua honestidade."

Dinheiro vivo

"Existem indícios suficientes de que Barros Munhoz teria desviado bens e rendas públicas em proveito próprio e alheio", afirma o desembargador Samuel Junior, do TJ, em declaração de voto pela abertura da ação contra o deputado - acusado de violar 33 vezes o artigo 1.º do Decreto Lei 201/67 (crime de prefeito).

A denúncia do Ministério Público, que tira Munhoz do sério, lhe atribui recebimento de valores quando prefeito de Itapira, em 2003. Após contratar uma empresa de fachada, segundo a promotoria, para construção de uma estrada na região, o então prefeito foi contemplado, entre 13 de janeiro de 2003 e 16 de dezembro de 2004, com "inúmeros depósitos em suas contas bancárias, todos em dinheiro vivo e em valores diversificados".

Rastreamento bancário em seis contas de Munhoz mostra que naquele período ele captou R$ 933,15 mil. "Tais valores são desproporcionais ao patrimônio e rendas de Munhoz, inclusive aos declarados à Receita", sustenta a promotoria.

Na contramão do relator, Armando Toledo, que considerou a denúncia inepta, o desembargador Samuel Junior foi taxativo. "A denúncia não é inepta, não apresenta nenhuma mácula e os elementos que a instruíram estão, em princípio, a apontar para a ocorrência de justa causa para a persecução criminal no tocante aos 33 delitos imputados (a Munhoz)."

"Barros Munhoz criou obstáculos e dificultou as investigações, deixando claro que sabia das irregularidades, que não queria fossem devidamente apuradas, o que serve para comprovar, sempre em princípio, seu envolvimento nas ocorrências." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Promotores

Os ataques do deputado Barros Munhoz provocaram reação da cúpula do Ministério Público paulista. A Procuradoria-Geral de Justiça fez uma alerta. "O Ministério Público, em todo o Estado, e por todos os seus membros, atua sempre movido pelo interesse público, não se deixando permear por pressões de qualquer ordem, tampouco por situações que envolvam interesses político-partidários." A procuradoria sustenta que as críticas "revelam-se injustificáveis, na forma e conteúdo, dirigidas à promotora Cristiane Hillal."

O Conselho Superior do Ministério Público, colegiado presidido pelo procurador-geral, fez ato de desagravo à Cristiane "em razão das ofensas proferidas pelo deputado". A Associação Paulista do Ministério Público destacou a "primorosa atuação (de Cristiane)na área de direitos e defesa do patrimônio público". A entidade anota que o sistema jurídico prevê instrumentos para revisão de toda e qualquer decisão tomada por membro do Ministério Público, "inclusive por meio de medidas judiciais". Para a associação de classe, "tornam-se inaceitáveis ataques pessoais, injustos e diretos ao trabalho por ela (Cristiane) desenvolvido".

"Mesmo pós 24 anos de existência da Constituição cidadã, ainda existe dificuldade de entender o papel fiscalizatório do MP e de perceber que a democracia se exercita para além do dia da votação dos nossos representantes políticos", argumenta a associação. "Mais do que combatendo a corrupção, o MP está rompendo paradigmas."

 

Uma eleitora acusou na terça-feira (25) o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, de "ter vendido a alma para o demônio" e o criticou por ter uma campanha financiada pelo bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo. A cúpula do partido de Russomanno é composta por membros da Universal.

Sem querer se identificar, a mulher abordou Russomanno, amassou os adesivos do candidato na frente dele e exigiu que sua campanha parasse de agredir a Igreja Católica.

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"Você vendeu sua alma ao diabo. O Edir Macedo está por trás da sua campanha. E pare de agredir a minha igreja", disparou a mulher, que se disse católica, depois que Russomanno apresentou suas propostas para os idosos no Círculo de Trabalhadores Cristãos da Vila Prudente, na zona leste da capital. "Ele já é conhecido o suficiente, não precisava ter vendido a alma ao demônio." Questionado sobre o episódio, o candidato disse ser um fato isolado. "É só ver quantas mil pessoas andam em volta de mim."

A mulher afirmou que os padres estão fazendo um mutirão nas igrejas contra o candidato do PRB. "É só vocês irem à missa e vocês vão ouvir o que o padre tem a dizer sobre o Celso Russomanno e o Edir Macedo", disse.

Após um artigo escrito pelo presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, agredindo os católicos, cerca de 300 paróquias de São Paulo começaram a criticar o candidato, ligando-o à Universal, em uma operação orquestrada pela Arquidiocese de São Paulo.

Secundário

Um dia depois de se reunir com Russomanno, o arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, disse que a religião "não deve ser o primeiro critério para votar em alguém". "(A religião do candidato) interessa, mas não deve ser o primeiro critério para votar em alguém. Espero não escandalizar ninguém ao falar isso", disse. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Um comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã advertiu neste domingo (23) que as bases norte-americanas em países vizinhos se tornarão alvos no caso de uma guerra entre Irã e Israel, informou a televisão estatal iraniana neste domingo. A declaração do general Amir Ali Hajizadeh, chefe da divisão aeroespacial da Guarda, ocorre em meio à tensão com o programa nuclear iraniano e a indicação de Israel de que poderia atacar as instalações nucleares iranianas para conter a suposta construção de uma bomba atômica. Teerã afirma que o seu programa nuclear tem fins pacíficos.

Hajizadeh afirmou que nenhum ataque israelense poderia ocorrer sem o apoio dos Estados Unidos, seu mais importante aliado. Segundo ele, isso faz com que as bases militares dos EUA sejam um alvo legítimo. "Por essa razão, teremos um confronto com ambos e definitivamente entraremos em guerra com as bases americanas se uma guerra de fato ocorrer", afirmou Hajizadeh, cujos comentários foram postados no site da TV estatal iraniana Al-Alam. Conforme o comandante, as instalações dos EUA no Bahrein, Qatar e Afeganistão seriam alvos em uma situação de conflito. "Não haverá país neutro na região", apontou Hajizadeh. "Para nós, essas bases são iguais ao solo dos EUA." Os EUA têm uma frota no Bahrein e forte presença militar no Afeganistão.

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O aviso iraniano parece ser uma tentativa de salientar as possíveis consequências de um ataque ao Irã por parte de Israel. A mensagem é dirigida não apenas a Washington, mas também aos seus aliados árabes do Oriente Médio, que temem que um conflito regional possa interromper o fornecimento de petróleo e paralisar centros empresariais em lugares como Dubai e Doha.

Ontem, o Senado dos EUA aprovou uma resolução que reafirma os esforços do país para impedir que o Irã desenvolva uma arma nuclear e disse que a contenção de um Irã capaz de produzir armas nucleares não é uma opção. Por 90 votos favoráveis e um contra, o Senado aprovou uma medida não vinculativa que afirma especificamente que isso não deve ser interpretado como uma autorização para o uso de força militar ou uma declaração de guerra.

A aprovação da resolução ocorre após o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pressionar os EUA a esclarecem o que provocaria uma ação militar do país contra as unidades nucleares do Irã. A decisão ocorreu nas últimas horas antes do Congresso fechar para um recesso de uma semana. A medida foi introduzida meses atrás pelo senador republicano Lindsey Graham, o senador democrata Bob Casey e o senador independente Joe Lieberman. As informações são da Associated Press.

Um soldado israelense e três militantes morreram durante tiroteio na fronteira entre Israel e Egito nesta sexta-feira, afirmou o Exército israelense.

Os militantes tentavam entrar em Israel quando foram impedidos pelas tropas, disse o tenente-coronel Avital Leibovich. De acordo com ele, os extremistas estavam vestindo cintos explosivos quando abriram fogo contra as forças que faziam a segurança de trabalhadores que constroem a cerca que separará Israel do deserto do Sinai.

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Os soldados então revidaram e mataram os militantes. O israelense foi baleado na cabeça, reportou o Exército. As informações são da Associated Press.

Um bandido morreu e outro fugiu, por volta das 22h desta quinta-feira (20), ao supostamente tentarem assaltar um soldado da Força Tática do 41º Batalhão em um semáforo localizado na Rua Oswaldo Cruz, no Jardim Estela, próximo à sede do batalhão, em Santo André, no ABC paulista.

Não se sabe ainda se a dupla, que ocupava uma moto Honda Falcon preta, chegou com a intenção de roubar o carro da vítima, que estava à paisana, ou se esperou pela saída do soldado da sede do batalhão e seguiu o veículo com intenção de matar o policial. Ao parar o carro, perceber a aproximação da moto e ver um dos dois ocupantes armado, o soldado sacou uma pistola, dando início ao tiroteio.

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O garupa atirou duas vezes contra o policial, que revidou, atingindo o bandido. Mesmo encaminhado para o pronto-socorro central da cidade, o criminoso morreu. O comparsa do atirador, ao ver o colega caindo da moto, fugiu. O revólver utilizado pela dupla foi apreendido. Nele, havia duas cápsulas deflagradas e quatro intactas. O soldado ficou ileso. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Santo André e será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) por se tratar de resistência seguida de morte.

Um porta-voz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou hoje que seis aviões de caça dos Estados Unidos foram destruídos e dois significativamente danificados pelo ataque de insurgentes do grupo extremista islâmico Taleban à base fortemente armada onde está o príncipe britânico Harry.

Três estações de reabastecimento foram destruídas e seis hangares de aeronaves ficaram prejudicados após a investida que causou problemas sem precedentes no Camp Bastion, ao sul da província de Helmand, um dos mais intensos campos de batalha da guerra, segundo o porta-voz. As informações são da Dow Jones.

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Manifestantes egípcios entraram em conflito com a polícia nos arredores da embaixada dos Estados Unidos nesta quinta-feira, o terceiro dia seguido de protestos causados pelo filme "A inocência dos muçulmanos", produzido nos EUA e que ridiculariza o profeta Maomé. As forças de segurança utilizaram gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. Diferente do ocorrido na terça-feira, ninguém invadiu a representação diplomática.

O ministro do Interior do Egito afirmou que 16 manifestantes e 13 policiais ficaram feridos. 12 pessoas foram presas no incidente que começou de madrugada e continua durante o dia.

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O presidente do país, Mohammed Morsi, prometeu nesta quinta-feira, em Bruxelas, que não permitirá ataques contra embaixadas estrangeiras no Cairo, dizendo que os egípcios rejeitam tais "ações fora-da-lei". As informações são da Associated Press.

A Polícia Militar investiga se o ataque a tiros realizados na madrugada de ontem, domingo, a uma base móvel na Avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi, zona sul de São Paulo, tem relação com a prisão de um líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) na comunidade. A polícia procurava, até as 20h de ontem, o responsável pelos disparos. Ninguém ficou ferido. Desde junho, policiais e unidades da PM se tornaram alvo de criminosos na capital.

Por volta das 2h10, um homem que caminhava pela Rua Laerte Setúbal se aproximou a pé e atirou cinco vezes contra os policiais da base. Um dos PMs, que estava do lado de fora, ainda tentou reagir e disparou contra o suspeito, mas não conseguiu atingi-lo. O atirador fugiu correndo em direção a Paraisópolis, próximo do local, e não foi mais encontrado pela polícia.

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, os tiros disparados pelo suspeito atingiram a lateral e a parte superior da base móvel. O caso foi registrado no 89.º DP (Portal do Morumbi) como tentativa de homicídio. Foi solicitada perícia para o local e para a arma do PM que atirou contra o criminoso.

Prisão do Piauí

Há duas semanas, policiais federais, em parceria com a PM paulista e com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), prenderam em Itajaí (SC) Francisco Antônio Cesário da Silva, o Piauí, de 36 anos, que estava foragido da Justiça. Em maio, ele recebeu o benefício da saída temporária para o Dia das Mães, mas não retornou à Penitenciária de Pacaembu, onde cumpria pena.

Piauí, que foi transferido para Avaré, controlava o tráfico de drogas na comunidade e, segundo a polícia, teria ordenado nos últimos meses ataques contra policiais militares da capital.

Morte em Santo André

Em Santo André, o policial militar reformado João Luiz de Paula Ferreira, de 55 anos, foi assassinado anteontem à noite com três tiros. Os suspeitos conseguiram fugir e também não foram encontrados até as 20h de ontem pela polícia.

O ex-PM trabalhava como segurança de uma padaria na Avenida Dom Pedro II, na Vila Pires. Segundo testemunhas, ele foi baleado no peito e no braço pelo garupa de uma moto, por volta das 21h30. Os dois criminosos estavam de capacete e a moto não tinha placa.

Ferreira ainda foi socorrido por policiais militares e levado para o Hospital e Maternidade São José, também em Santo André, onde já chegou morto.

O caso foi registrado como homicídio simples no 1.º DP de Santo André, mas será encaminhado para o 3.º DP, responsável pelo local onde aconteceu o crime. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Aviões teleguiados (drones) dos Estados Unidos dispararam neste sábado (1º) mísseis contra um veículo e uma casa em uma área tribal do Paquistão que fica na fronteira com o Afeganistão, matando pelo menos cinco supostos militantes, informaram autoridades paquistanesas. O ataque contra o Waziristão do Norte foi o primeiro desde que a notícia de que um alto comandante da poderosa rede Haqqani foi morto em uma ofensiva similar no fim do mês passado, também na região tribal.

Dois oficiais da inteligência revelaram, na condição de anonimato porque não estavam autorizados a informar a mídia, que os aviões teleguiados norte-americanos atiraram sete mísseis em alvos no vilarejo de Degan, uma área do Waziristão do Norte perto da fronteira afegã. Eles disseram que a região é controlada pelo comandante antiamericano Hafiz Gul Bahadur, mas não sabiam se os homens mortos pertenciam ao seu grupo.

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A facção de Bahadur é acusada de estar envolvida em frequentes ataques contra as tropas americanas no Afeganistão, mas geralmente evita realizar operações dentro do Paquistão. Vários ataques recentes com aviões teleguiados mataram militantes afiliados ao grupo de Bahadur.

O programa de drones da CIA é controverso no Paquistão. Muitos paquistaneses alegam ser uma violação da soberania da nação e sustentam que provoca um alto número de baixas civis, acusação negada pelos Estados Unidos. Washington afirma que trata-se de uma ferramenta eficaz a necessária no combate aos militantes.

Uma semana atrás, um ataque com avião teleguiado no Waziristão do Norte matou Badruddin Haqqani, um dos filhos do fundados da rede Haqqani. Os EUA culparam a facção por uma série de atentados de alto perfil no Afeganistão e o consideram um dos principais fatores que minam a segurança na região. As informações são da Associated Press.

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