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O ator alemão Christian Oliver e suas duas filhas pequenas morreram em um acidente aéreo na região do Caribe, informou a polícia de São Vicente e Granadinas nesta sexta-feira (5).

Oliver, que atuou na comédia de ação "Speed Racer" (2008) e contracenou com George Clooney em "O Segredo de Berlim" (2006), viajava a bordo de uma aeronave monomotor com suas duas filhas na quinta-feira, informou a polícia do arquipélago caribenho em comunicado.

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O avião caiu no Mar do Caribe pouco depois de decolar. Pescadores, mergulhadores e a guarda-costeira chegaram ao local da tragédia, onde quatro corpos foram encontrados.

Oliver, de 51 anos, faleceu ao lado de suas filhas Madita, de 10, e Annik, de 12, além do piloto Robert Sachs.

O monomotor decolou de Bequia, uma ilha do arquipélago de Granadinas, com destino a Santa Lúcia pouco depois do meio-dia de quinta-feira.

Oliver, nascido Christian Klepser, apareceu em cerca de 60 programas de televisão e filmes, incluindo um papel secundário em "Operação Valquíria" (2008), estrelado por Tom Cruise, e a sitcom "Saved by the Bell: The New Class" (1993-2000).

No último dia 9, Edna Tralli, mãe de Cesar Tralli, morreu em um acidente aéreo. Após a morte da matriarca da família, o jornalista da Globo resolveu se manifestar. Em uma publicação no Instagram, o apresentador do Jornal Hoje se despediu de dona Edna com uma postagem emocionante.

"Gratidão. Muito obrigado pelas milhares de mensagens que me confortam tanto. E que chegam de todos os cantos. Minha mãe foi uma lição de vida desde o princípio da vida dela. Uma mulher que nasceu na roça, com mais 8 irmãos (3 homens e 6 mulheres ao todo). Uma mulher que -na infância e juventude- cortou cana de açúcar nos canaviais do entorno de Jaboticabal, interior paulista", iniciou ele.

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O marido de Ticiane Pinheiro disse que a mãe era cheia de fibra: "Uma mulher que colheu algodão, que colheu amendoim e que vendeu o produto da sua colheita, do seu suor, de porta em porta e em estádio de futebol. Uma mulher que enfrentou enormes dificuldades, sem jamais perder a doçura, o entusiamo e a alegria de viver. Uma mulher que não tinha medo de pedir ajuda. E que sempre carregava cestas básicas no porta malas do carro pra ajudar alguém no meio da rua".

Ainda na postagem, Cesar lamentou por saber que a filha não terá seu crescimento acompanhado pela avó. "Queria tanto mamãe sonhando ainda mais alto ao lado do amor dela, mais perto também da minha caçula de 3 anos. Da irmã, de 13 anos. Mas hoje sinto que mamãe está perto da filha dela, Gabi. Minha irmã especial, amor infinito. Enfim. Se eu puder continuar honrando o legado da minha mãe, isso já me trará muito conforto. É o que eu verdadeiramente busco", declarou.

O texto de Tralli reuniu o carinho dos seguidores e de famosos como Fabio Porchat, Astrid Fontenelle, Beth Goulart, Luana Piovani, Silvia Poppovic, Ana Hickman, Cesar Filho e Felipe Andreoli. "Amigo querido, chorei com sua mensagem linda. Sua mãe e a história dela vivem fortemente em você. Mando de cá todo amor e energia boa para que a dor da saudade vire saudade sem dor. Demora. É duro. Minha admiração por ela e por você", escreveu Natuza Nery, apresentadora da GloboNews.

Edna Tralli, de 74 anos, estava em um avião de pequeno porte no momento da queda. A aeronave caiu na Represa de Jurumirim, em Paranapanema, no interior de São Paulo. Além da mãe de Cesar Tralli, o piloto e dono do avião, Euclides Brosch, companheiro de Edna, também faleceu no acidente.

Confira a postagem de Cesar Tralli:

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Eram aproximadamente 18h48 do dia 17 de julho de 2007 quando o Airbus A320 da TAM [hoje Latam], que vinha do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, tentou pousar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A pista estava molhada e, por causa de uma reforma recente, ainda estava sem grooving, que são as ranhuras que facilitam a frenagem do avião. A manobra para o pouso não foi bem sucedida: o Airbus acabou atravessando a pista e batendo em um prédio de cargas da própria companhia, que ficava em frente ao aeroporto paulistano. Com o choque, o avião acabou explodindo e pegando fogo. Aquele acidente, que hoje (17) completa 15 anos, provocou a morte de 199 pessoas, 12 delas em solo.

Passados 15 anos, ninguém foi responsabilizado ou cumpriu pena pelo acidente. Em 2015, a Justiça Federal acabou absolvendo a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu, o então vice-presidente de operações da TAM, Alberto Fajerman, e o diretor de Segurança de Voo da empresa na época, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, que haviam sido denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por “atentado contra a segurança de transporte aéreo”, na modalidade culposa. Para a Justiça, os réus não agiram com dolo (intenção).

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Há anos, a falta de punições pelo acidente se tornou uma marca profunda para as famílias das vítimas. Isso é o que contou o jornalista Roberto Corrêa Gomes, 66 anos, que perdeu o irmão Mário Corrêa Gomes no acidente. “Os punidos maiores foram as vítimas que morreram e os condenados foram seus familiares, que ficaram sem seus entes queridos e não viram justiça”, falou ele, em entrevista à Agência Brasil.

Seu irmão Mário tinha 49 anos na época e era um empresário gaúcho do ramo publicitário, divorciado e sem filhos. “Ele era um jovem empresário gaúcho, muito bem-sucedido, muito premiado no Rio Grande do Sul e em São Paulo. Ele só tinha cursado o ginásio [atualmente o fundamental]. Mas ele era brilhante, muito inteligente. Ele tinha ideias revolucionárias”, contou Roberto. “Éramos uma família de sete irmãos. Nossa mãe tinha falecido um ano antes, em 2006”.

No dia do acidente, Gomes estava em sua residência, em Porto Alegre, trabalhando. E a primeira informação que recebeu sobre a queda do avião chegou pela TV, em casa. “Naquele dia estavam acontecendo os Jogos Pan-americanos no Rio de Janeiro. E eu estava no meu escritório e ouvi uma chamada, na TV Bandeirantes, de que iriam entregar medalhas para alguns atletas brasileiros. E eu pensei ‘vou ver nossa gurizada ganhar medalhas’. Parei a matéria que estava escrevendo e fui para o quarto ao lado, que é a minha sala de televisão. Só que quando eu entrei no quarto, trocou a imagem. Saiu a imagem dos jogos e entrou a imagem daquele avião, contra o prédio. E entrou a voz do apresentador dizendo que um avião de carga, proveniente de Porto Alegre, havia se chocado contra o prédio da TAM Express. E um minuto depois ele corrigiu: ‘Não, não. A informação que está chegando é que é um avião de passageiros e não sabemos o número de vítimas’”.

“Era de tardezinha e eu sabia que o Mário naquele dia ia para São Paulo. Aí eu liguei para o meu irmão caçula e perguntei: ‘O Mário foi para São Paulo?’. E ele respondeu: ‘Foi, Beto. Estou indo para o aeroporto’. E eu disse: ‘Passa aqui e me pega’. A gente gelou. Deu um frio na espinha, uma sensação terrível. No trajeto para o aeroporto [de Porto Alegre], eu fui tentando ligar [para o Mário], mas só dava caixa postal. E aquilo era uma aflição. E quando chegamos no aeroporto, começou o pesadelo”, narrou.

A confirmação pela TAM de que o irmão estava naquele voo só chegou a eles de madrugada. “Só às 2h da manhã do dia 18 que foi divulgada a lista. Até então, nossa esperança era que ele tivesse embarcado em outra aeronave, descido em Guarulhos, ficado sem bateria ou que tivesse descido em Viracopos, estivesse ainda sobrevoando… A gente se apega a tudo. Mas infelizmente ele estava no voo”.

Mário tinha embarcado de Porto Alegre para São Paulo para assinar o contrato de locação de uma casa e também para assinar um contrato com um cliente. A intenção do empresário, naquele momento, era se mudar para São Paulo, onde estavam a maioria de seus clientes. Talvez, por isso, alguns dias antes da viagem, ele reuniu os irmãos em sua casa, sem aparentemente um motivo especial. “No domingo anterior ao acidente, ele fez um churrasco e reuniu os irmãos. Eu até tinha achado estranho ele fazer esse churrasco. Ele reuniu os irmãos na casa dele, fez um churrasco e, sei lá, parece que ele estava se despedindo”, disse.

Associação

Logo após o acidente, as famílias das vítimas decidiram criar uma associação. Ela ajudaria não só as famílias a enfrentar e dividir as dores daquele período de luto como também a pressionar as autoridades sobre as investigações daquela tragédia.

A Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054 (Afavitam) foi criada em outubro daquele mesmo ano. O jornalista se tornou uma espécie de assessor de imprensa voluntário, ajudando a aproximar os jornalistas dos parentes das vítimas. “Eu pensei: vamos precisar da imprensa porque essa história aí vai longe. O maior acidente da aviação brasileira não termina em um mês. Nós precisamos da imprensa, senão seremos sofridos e também invisíveis”, refletiu na época. Foi assim que ele passou a exercer essa função de forma voluntária para a associação, que se tornou para ele uma nova família.

“Viramos uma grande família. Sou de uma família de sete homens e, agora, somos seis. Essa família está incompleta, mas eu acabei ganhando irmãs, sobrinhas e outros irmãos. Viramos uma grande família. Quem participou da associação, se fortaleceu. Mas aquele familiar que se recolheu em casa e não participou de nada, ficou com aquela dor só vendo as coisas pela televisão - aquele sofreu muito mais”, disse ele.

Nestes anos todos, os membros da associação continuaram tendo que lidar com novas perdas. No final do ano passado, por exemplo, um dos seus membros mais ativos faleceu: o vice-presidente da Afavitam, Archelau de Arruda Xavier, que havia perdido a filha Paula Masseran de Arruda Xavier no acidente aéreo. Archelau deu entrevista à reportagem da Agência Brasil em 2017, reclamando já naquele ano da falta de punições. “A gente vai morrer com essa tristeza. Onde mais dói é ver a minha mulher sentindo falta, os irmãos sentindo falta dela. A segunda coisa que dói muito é ver que a justiça não aconteceu”, lamentou à época.

“Tem famílias que superaram, conseguem hoje pensar melhor. Eu ainda me emociono quando vejo matérias [sobre o acidente]. Mas tem gente que está doente. Tem gente que nunca se recuperou. Há uma mãe, inclusive, que já deu entrevista no passado e agora está proibida por médicos de fazer isso, tal o dano que ela tem até agora com a perda da filha”, contou Gomes.

Causas do acidente

O acidente foi investigado por três órgãos. Um deles, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, concluiu que uma série de fatores contribuíram para a tragédia. O relatório do Cenipa constatou, entre vários pontos, que os pilotos movimentaram, sem perceber, um dos manetes [que determinam a aceleração ou reduzem a potência do motor] para a posição idle (ponto morto) e deixaram o outro em posição climb (subir). O sistema de computadores da aeronave entendeu, equivocadamente, que os pilotos queriam arremeter (subir).

O documento também relata que não havia um aviso sonoro para advertir os pilotos sobre a falha no posicionamento dos manetes e que o treinamento da tripulação era falho: a formação teórica dos pilotos, pelo que se apurou na época, usava apenas cursos interativos em computador. Outro problema apontado é que o copiloto, embora tivesse grande experiência, tinha poucas horas de voo em aviões do modelo A320, e que não foi normatizada, na época, a proibição em Congonhas de pousos com o reverso (freio aerodinâmico) inoperante [ponto morto], o que impediria o pouso do avião nessas condições em situação de pista molhada.

O Cenipa, no entanto, não é um órgão de punição, mas de prevenção. Ele não aponta culpados, mas as causas do acidente. O relatório sobre o acidente, portanto, dá informações e 83 recomendações para que tragédias como essa não se repitam.

Esse relatório feito pela Aeronáutica contribuiu para outras duas investigações, feitas pela Polícia Civil e pela Polícia Federal, que levaram, no entanto, a conclusões bem diferentes sobre os culpados.

Indiciamentos

A Polícia Civil decidiu indiciar dez pessoas pelo acidente, entre elas funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da companhia aérea TAM. Após o indiciamento policial, o processo foi levado ao Ministério Público Estadual, que incluiu mais um nome e denunciou 11 pessoas pela tragédia.

No entanto, essa denúncia da promotoria não foi levada à Justiça estadual. O processo acabou sendo remetido ao Ministério Público Federal (MPF) porque, no entendimento do promotor, o caso se tratava de crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo, de competência federal. Com isso, a Polícia Federal começou a investigar o caso e, ao final desse processo, decidiu indiciar apenas os dois pilotos, Kleyber Lima e Henrique Stefanini Di Sacco, pela tragédia. “Foi uma conclusão covarde, conveniente: os mortos são os culpados. Os familiares nunca aceitaram essa versão de que os pilotos eram os culpados. No máximo, que eles foram induzidos ao erro”, defende Gomes.

O inquérito da Polícia Federal se transformou em denúncia e, nesse documento, que foi aceito pela Justiça, o procurador Rodrigo de Grandis decidiu, ao contrário do indiciamento feito pela Polícia Federal, denunciar três pessoas pelo acidente: Denise Abreu, Alberto Fajerman e Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, que acabaram sendo absolvidos pela Justiça. “E aí a Justiça, na primeira instância, absolveu eles. Houve recurso para a instância superior, que manteve a decisão do juiz de primeira instância, absolvendo os réus. Ou seja, os condenados acabaram sendo as vítimas e seus familiares”, falou o jornalista.

Em 2017, o Ministério Público Federal informou que não iria recorrer da decisão que absolvia os réus.

Homenagens

Neste domingo, diversas famílias voltarão para os aeroportos de Porto Alegre e de São Paulo para prestar mais uma homenagem aos mortos. Em Porto Alegre, às 14h, familiares, amigos, representantes religiosos e autoridades se reúnem no Largo da Vida, uma rotatória próxima ao Aeroporto Internacional Salgado Filho. Nesse mesmo dia, às 18h, uma missa será celebrada em memória das vítimas na Catedral Metropolitana de Porto Alegre.

Já em São Paulo, as famílias se reunirão de manhã, a partir das 9h, no Memorial 17 de Julho, local onde o acidente ocorreu. O Memorial será decorado com pássaros confeccionados e que serão colocados embaixo do nome de cada vítima. Ao longo do dia, familiares irão ao local para levar flores e dedicar suas orações e pensamentos aos seus entes queridos.

Posicionamento da Latam

Em contato com a Agência Brasil, a Latam Airlines declarou que “se solidariza com todos aqueles que foram afetados por este acidente há 15 anos.” E disse que: “Embora consciente de que nada poderá compensar as perdas, a companhia se empenhou, desde o primeiro momento, em apoiar os familiares de todas as maneiras e concluir o mais rápido possível o procedimento de indenização.” Segundo a empresa, a maioria dos familiares das vítimas foram indenizados. Uma família ainda segue com ação em andamento. A Latam informou ainda que não divulga valores das indenizações por questões de segurança e de privacidade dos próprios familiares.

A companhia disse também que, na época do acidente, apoiou as famílias com hospedagem, transporte, alimentação, ligações, assistência religiosa e psicológica, concessão de planos de saúde, contratação de empresa para a organização dos funerais, reembolso de despesas, entre outros. Segundo eles, “Em muitos itens as ações da empresa foram além dos padrões de assistências internacionais, como por exemplo o apoio psicológico estendido por 2 anos”.

Perguntada sobre mudanças nos procedimentos para evitar novas tragédias, a empresa disse que, antes de cada pouso, os pilotos obrigatoriamente devem consultar o Manual de Rotas e Aeroportos (MRA) da companhia para verificar as restrições específicas de cada aeroporto, aumentando a margem de segurança da operação. Além disso, caso ocorra a falha do reversor durante o voo, por regra, o piloto obrigatoriamente deve alternar para algum aeroporto onde não haja a restrição de pouso com esta falha.

A empresa também citou a adoção do Electronic Flight Bag (EFB), ferramenta que substituiu os manuais de consulta dos pilotos na cabine. Segundo a companhia, o EFB é basicamente um tablet que permite cálculos muito mais precisos utilizando aplicativos do próprio fabricante da aeronave, permitindo aos pilotos calcular em tempo real, de dentro do cockpit, a performance da aeronave mediante as constantes variações das condições do ambiente e da aeronave como: pista seca ou molhada, peso da aeronave, direção e intensidade de vento, temperatura, altitude da pista entre outros. 

A companhia ressaltou que uma Instrução de Aviação Civil emitida pela ANAC em 2008 proibiu a operação de pouso e decolagem nas pistas do Aeroporto de Congonhas em caso de inoperância dos sistemas que comprometam a performance de frenagem da aeronave, tais como qualquer superfície de comando, freio e reverso. “Isso é válido para todas as empresas que operam naquele aeroporto”, disse em nota.

Segundo eles “Hoje a aviação mundial possui regras e protocolos globais rígidos de segurança e prevenção, o que fez com a média anual de acidentes aérea caísse mais de 60% desde então. Internamente, revisamos nossos procedimentos com o objetivo de atuarmos de uma maneira ainda mais planejada e coordenada.”, concluiu.

As equipes de emergência do Nepal recuperaram os corpos das 22 pessoas que estavam a bordo de um avião de passageiros que caiu na cordilheira do Himalaia, informaram nesta terça-feira as autoridades, que pretendem iniciar o processo de identificação das vítimas.

"Todos os corpos foram encontrados", confirmou Deo Chandra Lal Karn, porta-voz da Autoridade de Aviação Civil, à AFP.

Os controladores do tráfego aéreo perderam contato com a aeronave, um Twin Otter da companhia nepalesa Tara Air, pouco depois da decolagem na manhã de domingo de Pokhara, oeste do Nepal, com destino a Jomsom, um destino popular de montanhistas.

Os destroços do avião foram encontrados um dia depois, a mais de 4.000 metros de altitude.

Dez cadáveres foram transportados na segunda-feira de helicóptero para a capital do Nepal, Katmandu.

Os 12 restantes permaneceram no local do acidente, de difícil acesso e afetado por más condições meteorológicas que dificultaram a operação de retirada.

Quase 60 pessoas foram mobilizadas na missão de resgate, incluindo membros do exército e da polícia, guias de montanha e moradores locais.

Muitos escalaram quilômetros para chegar ao local do acidente e vários acamparam no local.

A causa do acidente ainda deve ser determinada. O porta-voz do aeroporto de Pokhara, Dev Raj Subedi, afirmou que a aeronave não pegou fogo e parece ter colidido contra uma rocha.

Quatro indianos e dois alemães estavam a bordo. Os quatro indianos eram um casal divorciado, a filha de 15 anos e o filho de 22, que estavam de férias.

"Havia uma ordem judicial para o pai passar 10 dias com a família a cada ano, então estavam em uma viagem", afirmou o policial indiano Uttam Sonawane à AFP.

De acordo com o site da Rede de Segurança Aérea, o avião foi fabricado pela empresa canadense De Havilland e fez seu primeiro voo há mais de 40 anos, em 1979.

A Tara Air é uma filial da Yeti Airlines, uma companhia aérea nacional de propriedade privada que tem voos para destinos remotos do Nepal.

A empresa teve um acidente fatal em 2016, na mesma rota, quando um avião com 23 pessoas a bordo caiu na encosta de uma montanha no distrito de Myagdi.

O setor aéreo do Nepal cresceu nos últimos anos, transportando mercadorias e pessoas entre áreas de difícil acesso, assim como alpinistas estrangeiros.

Mas o país enfrenta grandes problemas de segurança, com pilotos mal treinados e problemas de manutenção de aeronaves. A União Europeia proibiu todas as companhias aéreas nepalesas de acessar seu espaço aéreo por razões de segurança.

Além disso, o país possui algumas das pistas mais remotas e difíceis, cercadas por picos nevados e condições climáticas variáveis, onde o pouso representa um desafio até para os pilotos mais habilidosos.

A segunda caixa-preta do avião de passageiros que se acidentou, esta semana, na China, com 132 pessoas a bordo foi recuperada no domingo e poderá ajudar a desvendar o mistério da vertiginosa queda da aeronave.

O Boeing 737-800 da companhia aérea China Eastern Airlines, que viajava entre as cidades chinesas de Kunming (sudeste) e Cantão (sul), se acidentou em uma região florestal de Wuzhou (sul) após uma queda vertiginosa de vários quilômetros em poucos minutos.

"A segunda caixa-preta do voo China Eastern MU5735 foi recuperada em 27 de março", informou a agência estatal de notícias Xinhua.

As causas do acidente, que tirou a vida dos 123 passageiros e nove tripulantes, não foram determinadas. Todas as pessoas a bordo eram de nacionalidade chinesa.

A primeira caixa-preta, que contém as conversas na cabine, foi recuperada na quarta feira e enviada a Pequim para ser descodificada, uma tarefa que poderá demorar vários dias.

A segunda caixa-preta contém os dados do voo como a velocidade, a altitude e a rota seguida.

Cilindro laranja

A televisão pública CCTV divulgou imagens das equipes de resgate quando recuperaram o cilindro de cor laranja coberto de terra que foi achado a 1,5 metros de profundidade sob as raízes de uma árvore.

"Apesar de outras partes da gravadora terem ficado gravemente danificadas, a unidade de armazenamento de dados parece estar relativamente intacta" e "foi enviada para um laboratório profissional para a sua descodificação", disse Zhu Tao, diretor de segurança aérea da administração chinesa de aviação civil.

Com as duas caixas-pretas do avião recuperadas, os investigadores deverão ter os primeiros elementos para determinar as causas do acidente.

Na noite de sábado, após confirmar a identidade de quase todas as vítimas mediante provas de DNA, a administração chinesa de aviação civil confirmou que todas as pessoas a bordo morreram no acidente.

Se trata do pior acidente aéreo, desde 1994, na China, onde a segurança aérea é considerada por especialistas como muito boa.

No domingo à tarde, se celebrou uma homenagem de três minutos às 132 vítimas no lugar do acidente, segundo a CCTV.

Enquanto soavam as sirenes, os bombeiros, com trajes brancos e máscaras, seguraram seus capacetes vermelhos debaixo do braço e inclinaram a cabeça em sinal de respeito.

Agora que se conhece o número de vítimas, começou o processo de compensação aos familiares, declarou, no domingo, Liu Xiaodong, diretor do departamento de comunicação da China Eastern, citado pela Xinhua.

Enquanto isso, centenas de bombeiros, socorristas, médicos, investigadores, voluntários e autoridades políticas permanecem no local do acidente para continuar as buscas.

Na íngreme colina em meio a uma densa vegetação, com a ajuda de retro-escavadeiras de cor laranja ou amarela, os trabalhadores tentam recuperar os restos humanos e os destroços do avião para continuar a investigação.

Segundo site especializado FlightRadar24, o avião perdeu em um minuto 21.250 pés de altura (6.477 metros).

Após uma breve recuperação, caiu de novo 4.625 pés (1.410 metros), segundo o rastreador, e desapareceu dos radares a 3.255 pés (983 metros) do solo.

Especialistas consideram que uma queda como essa é muito rara.

Segundo uma investigação preliminar, as horas de serviço dos pilotos eram consideradas muito boas e suas situações familiares "harmoniosas", segundo a empresa aérea.

Equipes de resgate da China não encontraram sobreviventes no local da queda de um Boeing 737-800 com 132 pessoas a bordo, ocorrida na última segunda-feira (21).

Oficialmente, as autoridades ainda não confirmam o número de mortos, mas as esperanças de achar alguém vivo desapareceram após a descoberta de que o jato provavelmente mergulhou de nariz em direção à encosta de uma montanha perto de Wuzhou, na região de Guangxi.

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O avião pertencia à companhia aérea China Eastern Airlines e voava de Kunming a Guangzhou com 123 passageiros e nove tripulantes. Após o acidente, a empresa colocou no chão todas as suas aeronaves modelo Boeing 737-800.

O que se sabe até agora é que o jato despencou 26 mil pés (cerca de 8 mil metros) em três minutos, em um mergulho em direção ao chão. O presidente da China, Xi Jinping, disse estar "chocado" com a tragédia e pediu "todos os esforços" para identificar as causas "o quanto antes".

Até o momento, o pior acidente aéreo no país asiático ocorreu em 1994, com um avião da China Northwest Airlines e um saldo de 160 mortos.

Da Ansa

Angélica estreia, nesta quarta-feira (12), na plataforma Mina - espaço que reúne tópicos sobre bem-estar e equilíbrio. A apresentadora é co-fundadora do site que trará vídeos e conteúdos exclusivos divididos em cinco editorias: Seu Corpo, Suas Emoções, Seus relacionamentos, Seu Trabalho e Nosso Mundo.

Além disso, disponibiliza um espaço para a participação de um respeitável time de colunistas, formado por nomes como a cantora e empresária Preta Gil, a jornalista Luiza Brasil, a arquiteta e apresentadora do GNT Stephanie Ribeiro, a produtora cultural Dandara Pagu e o desenhista PedroVinicios8o.

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Segundo o colunista Ancelmo Góis, com a nova realização, Angélica relembrou a importância do autocuidado na superação de momentos difíceis em sua vida, como o acidente aéreo que sofreu em 2015. No ocorrido, o avião em que estava com o marido Luciano Huck e os três filhos precisou fazer um voo forçado, deixando a família com leves lesões. Por conta da experiência traumática, a artista sofreu com crises de pânico e recorreu à meditação como forma de tratamento.

"Sempre cuidei do corpo e da mente. Quando aconteceu o acidente aéreo, não tive nada. Depois de um ano, estava andando na rua e travei. Não conseguia andar, não conseguia falar. Horrível. Fui atrás de uma alternativa e comecei a meditar. O pânico foi embora e a meditação ficou", detalhou.

No último dia 5 de dezembro, um avião agrícola caiu após as asas “dobrarem” para cima e partirem do corpo da aeronave, que despencou sobre a plantação de uma fazenda na região de Lagoa da Confusão, oeste do Tocantins. Apesar de ter acontecido seis dias atrás, as imagens recém conquistaram as redes sociais e ganharam atenção da mídia. No vídeo que viralizou, é possível ver que o avião estava bem próximo ao solo, o que pode ter diminuído a gravidade da queda. De acordo com a empresa dona da nave, o piloto sobreviveu. As informações são do G1. 

A companhia PT-UZI havia sido contratada para pulverizar a plantação, mas por causa das condições climáticas, o piloto havia optado por fazer um voo teste. O líquido que o avião aparece despejando sobre a plantação nas imagens é água. Havia pessoas próximas ao local e cientes do voo teste; no vídeo é possível ver o desespero das testemunhas. 

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Ainda segundo a PT-UZI, o piloto sobreviveu, está se recuperando e recebendo a assistência médica e psicológica necessária. Em um áudio também compartilhado, ele diz que sofreu duas fraturas, uma na clavícula e em outra em uma das pernas. O homem é morador da cidade de Votuporanga, em São Paulo, onde está a sede da empresa. 

Esse foi o segundo acidente aéreo na região em exatamente um mês. Em 11 de novembro, dois jovens pilotos morreram também em Lagoa da Confusão. Mauro Júnior, de 27 anos, e Matheus Dias Fernandes, de 25, morreram imediatamente. O irmão de Mauro, que auxiliava os pilotos por terra, presenciou o ocorrido. À época, a Secretaria de Segurança Pública informou que uma equipe da 58ª Delegacia esteve no local para apurar os fatos. A investigação do acidente ainda está em aberto.

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Em visita ao local do acidente áereo que vitimou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas nessa sexta-feira (5), o advogado da artista, Luiz Maurício, encontrou um caderno no qual a compositora anotava ideias para novas músicas e carregava consigo durante as viagens.

O item pode conter canções inéditas e estará sob posse da família, assim como outros pertences encontrados no local. Também foi retirado da cena do acidente o violão que Marília levou consigo no trajeto.

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Nas últimas imagens da artista, publicadas no Instagram menos de uma hora antes da tragédia, Mendonça aparece segurando o instrumento dentro da caixa, animada e comemorando o lançamento do novo videoclipe, “Fã Clube”. 

"É muito cedo, ainda. Vai ter que ser muito bem avaliado”, disse o representante ao jornal O Tempo sobre a possibilidade de as letras virem a ser gravadas por outros artistas futuramente. 

Os corpos de Marília Mendonça e do seu tio, Abicieli Silveira, também vítima fatal no acidente, chegaram ao Ginásio Goiânia Arena, localizado na capital do estado de Goiás, por volta das 12h13 deste sábado (6) e foram velados das 13h às 16h30, com abertura ao público para despedida dos fãs e admiradores. No momento desta publicação, o velório chegava ao seu momento final. O sepultamento está previsto para às 17h30 e será privado para familiares e amigos. 

As outras vítimas foram o piloto do avião, Geraldo Martins de Medeiros; o co-piloto Tarcísio Pessoa; e o produtor de Mendonça, Henrique Ribeiro. Apenas o velório do produtor foi confirmado e deve acontecer às 17h deste sábado (6), no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. 

Caetano Veloso usou as redes sociais neste sábado (6) para se despedir de Marília Mendonça e sua equipe, vítimas de acidente aéreo nessa sexta (5). O cantor, que apareceu abalado em vídeo, relembrou sua música recente “Sem o Samba Não Dá”, em que faz referências a artista como “Maravilha Mendonça”.

Nas redes sociais, Caetano elogiou Marília, citou qualidades que via na artista e refletiu a revolução feita por ela na música brasileira.

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“É uma voz que tem um grave forte, um alcance grande, ela é incrível. Ela também traz muito da afirmação da mulher com o sujeito, uma volta a canção do amor sofrido, o amor que não dá certo, que era uma tradição brasileira, a gente foi e superou isso e Marília trouxe tudo de um novo jeito, num outro nível, em um outro tempo”, analisou.

Caetano se disse muito chocado e se mostrou abalado durante o vídeo.

“Tão menina ainda, tão intenso tudo. Foi uma notícia que me abalou demais”, concluiu.

Caetano ainda prestou condolências a todas as vítimas da queda do avião. Além de Marília, morreram também seu tio e assessor Abicielie Silveira, o produtor Henrique Bahia, o piloto Geraldo Medeiros e o copiloto Tarcísio Pessoa Viana.

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O Brasil está em choque com a notícia da morte da cantora Marília Mendonça, que, aos 26 anos de idade, foi vítima de uma acidente aéreo que aconteceu nesta sexta-feira (5), na serra de Caratinga, interior de Minas Gerais. Diante da comoção do meio artístico e dos fãs, os clubes Sport e Náutico postaram mensagens lamentando a tragédia.

O Sport disse que recebeu com pesar a notícia da morte de ‘uma referência' da música brasileira e até afirmou que ela já embalou muitos momentos no clube, como em pós jogos no vestiário. O clube desejou forças.

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O mesmo fez o Náutico, que ainda lembrou das outras vítimas do acidente. Além de Marília, mais quatro pessoas que estavam na aeronave vieram a óbito. A cantora seguia para Minas Gerais onde realizaria alguns shows. Ela chegou a postar vídeos do seu embarque. 

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Um avião com 21 pessoas a bordo caiu nesta terça-feira (19) ao decolar perto de Houston, Texas, e todos os passageiros e a tripulação conseguiram sair da aeronave antes que se incendiasse, informaram os bombeiros.

Imagens de televisão mostraram bombeiros jogando água nos destroços em chamas do avião, que cruzou uma cerca e parou em uma estrada rural cercada por árvores e arbustos.

A fuselagem foi queimada até as cinzas e apenas parte da cauda ficou inteira, enquanto fumaça preta saía dos destroços.

O avião - um bimotor McDonnell Douglas, de acordo com um funcionário local - foi quase totalmente destruído pelas chamas, segundo imagens impressionantes divulgadas pelos serviços de emergência. Há apenas um ferido registrado, disse o Departamento de Bombeiros de Katy, ao oeste de Houston.

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"Felizmente os 21 passageiros, incluindo os três tripulantes, foram registrados como retirados deste bimotor pouco antes que fosse tomado pelas chamas", disseram os bombeiros.

O avião McDonnell Douglas caiu quando decolava no Aeroporto Executivo de Houston, Brookshire, com destino a Boston, disseram as autoridades.

No avião viajavam pessoas que compareceriam à noite ao jogo de beisebol entre os Astros de Houston e os Red Sox de Boston.

O KHOU News de Houston informou que o proprietário do avião, James Alan Kent, estava a bordo.

Tim Gibson, diretor dos serviços de emergência do condado de Waller Harris, disse que "estavam atordoados, muito atordoados, mas saíram por conta própria".

"Sempre esperamos o pior, mas desejamos o melhor; hoje obtivemos de forma absolutamente positiva o melhor resultado que podemos esperar neste incidente", reconheceu Gibson em coletiva de imprensa.

Ele confirmou que as equipes de bombeiros extinguiram o incêndio "após um grande esforço" para controlar a queima de combustível.

As autoridades disseram que um dos passageiros era um menino de 10 anos e que duas pessoas foram levadas para tratamento de ferimentos leves, como dores nas costas, após o acidente.

"O avião não atingiu altitude no final da pista e cruzou a Morton Road, parando no campo logo ao norte do aeroporto, onde pegou fogo", disse o juiz Trey Duhon do condado de Waller no Facebook.

Dezesseis pessoas morreram na queda de um avião que transportava paraquedistas civis no centro da Rússia, anunciou o ministério de Situações de Emergência.

"Seis pessoas foram resgatadas, 16 foram encontradas sem sinais de vida", disse o ministério no Telegram.

O avião, fabricado na República Tcheca e tipo L-410, caiu às 09h23 (03h23 de Brasília) na República do Tartaristão, com 22 pessoas a bordo. Partiu em dois com o impacto, segundo imagens transmitidas pelo ministério.

Os sobreviventes foram hospitalizados e um deles está "em estado grave", segundo a agência RIA Novosti, citando uma fonte do ministério da saúde local.

De acordo com a agência de notícias Interfax, o avião pertencia a um clube local da organização paramilitar DOSAAF, a sociedade voluntária de assistência ao Exército, Aviação e Marinha.

A Rússia, há muito conhecida por seus inúmeros acidentes, melhorou significativamente a segurança da sua aviação desde os anos 2000, mas os acidentes ainda ocorrem com bastante frequência, especialmente em áreas pouco povoadas como o Extremo Oriente.

A queda de um avião de pequeno porte sobre um prédio de dois andares nos arredores de Milão deixou oito pessoas mortas neste domingo (3).

O acidente ocorreu em San Donato Milanese, cidade-satélite da capital da Lombardia, e todas as vítimas estavam na aeronave.

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Inicialmente, socorristas falaram em seis mortos na tragédia.

O avião havia decolado do aeroporto de Linate, também nos arredores de Milão, e tinha como destino a cidade de Olbia, na Sardenha, mas caiu sobre um prédio em reforma que abriga escritórios e o estacionamento de uma empresa de ônibus.

"Ouvi o barulho de um avião que estava para cair, com as hélices parando, depois ouvi as janelas tremendo e, como em um filme, fui até a janela e vi uma coluna de fumaça se levantar", contou um jovem que mora a poucos metros do local da tragédia.

Outra testemunha relatou que a aeronave tinha um motor em chamas. A Agência Nacional para Segurança Aérea (ANSV) já abriu um inquérito para apurar as causas do acidente, enquanto o Ministério Público de Milão vai investigar a hipótese de "desastre culposo", ou seja, quando não há intenção de cometer o crime.

    A caixa-preta do avião já foi encontrada.

Vítimas - De acordo com a procuradora-adjunta Tiziana Siciliano, que coordena o inquérito do MP, todas as vítimas do acidente eram estrangeiras.

Entre elas estava o empresário do setor imobiliário Dan Petrescu, considerado um dos homens mais ricos da Romênia e que era proprietário e piloto do avião. Com patrimônio estimado em 3 bilhões de euros, Petrescu tinha 68 anos de idade e também era cidadão alemão.

Sua esposa, uma franco-romena de 65 anos, e seu filho, Dan Stefan Petrescu, de 30, também estavam na aeronave. As outras cinco pessoas a bordo, incluindo um menino, ainda não foram identificadas.

A família Petrescu possui uma mansão em Olbia, onde era aguardada pela mãe do empresário.

Da Ansa

Um caça A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira caiu nesta segunda-feira (13), em Campo Grande, Mato Grosso. A informação foi confirmada pela FAB. O piloto que passava por um treinamento precisou se ejetar da aeronave, depois de perceber falhas nos sistema.

De acordo com a FAB, o piloto foi resgatado por um helicóptero H-60 Black Hawk do Esquadrão Pelicano (2º/10° GAV). Apesar do susto, ele recebeu acompanhamento médico e passa bem. A Fab informou que vai investigar as causas do acidente. A aeronave foi direcionada a uma região desabitada, onde colidiu com o solo.

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Na manhã desta quinta-feira (18), duas pessoas ficaram feridas durante um pouso forçado de uma aeronave de pequeno porte em Jardim Monte Carlo, Maringá, Paraná.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as vítimas são um professor de aviação, de 37 anos, que comandava o voo, e um aluno de 25 anos. Ambos foram encontrados conscientes e apenas com escoriações. 

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Eles foram avaliados pela equipe de suporte avançado do Saúde 10 e encaminhados para o Hospital Bom Samaritano pela ambulância do Corpo de Bombeiros. Não há informações sobre o que provocou a necessidade do pouso forçado.

O domingo de consternação com a queda da aeronave que conduzia parte da delegação do Palmas, do Tocantins, e vitimou seis pessoas, reviveu à Chapecoense o acidente de 2016. Na ocasião, 71 integrantes da delegação morreram em acidente semelhante, na Colômbia. Abalado, o clube catarinense fez questão de prestar solidariedade ao time do Centro-Oeste.

"É com profunda tristeza que recebemos a notícia da queda do avião que levava atletas e o presidente do do @PalmasFutebol. Infelizmente, sabemos como é este momento de dor insuperável por perdas irreparáveis e gostaríamos que nenhuma outra agremiação tivesse que sentir o mesmo", lamentou a Chapecoense.

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"Diante do ocorrido, no entanto, externamos o nosso sentimento de força e a nossa total solidariedade aos familiares, amigos, colegas de clube e torcedores. Vocês não passarão por isso sozinhos."

A notícia do acidente que vitimou o presidente do Palmas, Lucas Meira, os jogadores Lucas Praxedes, Guilherme Noé, Ranule e Marcus Molinari, além do piloto Wagner, deixou o mundo do futebol em luto. E proporcionou uma onda de solidariedade pelos quatro cantos do País.

Todos, sem exceção, fizeram questão de prestar solidariedade ao Palmas-TO. O clube se dirigia para Goiânia, onde enfrentaria o Vila Nova, nesta segunda-feira, pela Copa Verde.

Os jogos de todas as competições deste triste domingo de futebol vão ter um minuto de silêncio em homenagem às vítimas.

29 de novembro. É uma data que sempre ficará guardada. Quatro anos se passaram do acidente aéreo ocorrido em Medellín, na Colômbia, com o avião que levava jogadores, comissão técnica e direção da Chapecoense, além de jornalistas, para a primeira partida da decisão da Copa Sul-Americana de 2016, entre Atlético Nacional e Chapecoense. Naquela madrugada, 71 pessoas morreram. Apenas seis sobreviveram.

No sábado (28), na partida contra o Guarani, a equipe de Chapecó entrou em campo vestindo uniforme branco - com o objetivo de transmitir a ideia de paz - e com uma faixa em homenagem às famílias das vítimas, com dizeres sobre justiça e solidariedade. "Nunca esqueceremos. Quatro anos de saudades, todos juntos na busca por reparações e justiça! Solidariedade aos familiares das vítimas do acidente aéreo", dizia a faixa.

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A equipe também preparou, nas redes sociais, uma série de homenagens para este domingo (29), entre vídeos e mensagens especiais. Em um vídeo, o ex-goleiro Jakson Follmann, o ex-zagueiro Neto e o lateral Alan Ruschel (sobreviventes da tragédia) também prestam suas homenagens às vítimas do acidente.

Na região central das arquibancadas que ficam atrás do banco de reservas da Arena Condá, foi pintada uma estrela verde, que acompanhou uma mensagem nas redes sociais: "Eternizamos os nossos guerreiros no palco das suas maiores conquistas".

Jakson Follmann também usou suas mídias sociais para expressar seus sentimentos nesta data. O ex-goleiro ressaltou que segue se reconstruindo, apesar das dores emocionais e físicas: "Amigos que se foram permanecem vivos em minha memória."

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De forma trágica, um ano atrás, Gabriel Diniz morria em um acidente aéreo. Torcedor do Botafogo-PB, o cantor recebeu uma homenagem do seu clube de coração.

"O Botafogo tem orgulho em ter feito parte da história de Gabriel Diniz, que desde a adolescência já tinha um carinho pelo clube da capital paraibana". 

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Um vídeo com Gabriel cantando um dos seus sucessos, Jennifer, diante da torcidafoi divulgado nas redes sociais do clube.

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Um avião de pequeno porte caiu na noite dessa sexta-feira (15), quando se deslocava da cidade de Sobral, no Ceará, para Teresina, capital do Piauí. Ao bater no solo a aeronave explodiu e deixou quatro vítimas fatais, entre elas o piloto e um médico com Covid-19.

Pedro José Ferreira de Meneses era natural de Teresina, estava com a saúde delicada e por isso estava sendo transferido para um hospital particular em Teresina, onde vive sua família em traslado aéreo contratado por sua esposa.

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Após decolar de Sobral, onde Pedro estava internado com Covid-19, o avião caiu numa área de mata entre os sítios de Santa Tereza e o Meio do Topo, a cerca de 317 km da capital Fortaleza. Ambulâncias e uma UTI móvel foram deslocadas para o local, mas infelizmente não foi possível resgatar nenhuma das vítimas com vida.

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