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A filha mais velha do cantor Latino, Dayanna Maya, de 24 anos, acionou a Justiça contra o pai por ter sua pensão atrasada desde 2018. Com a abertura do processo o músico teve sua conta bloqueada, o valor chega a R$ 400 mil.  

De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do jornal O dia, o artista explicou o motivo de não ter pago a pensão da filha. "Quando Dayanna fez 18 anos, conversei com ela que ia parar de pagar a pensão porque eu tinha outros filhos menores que precisavam mais. Falei que não ia deixar de ajudar quando ela precisasse, mas que não queria a obrigatoriedade de pagar", disse Latino. 

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O cantor também contou que comprou um apartamento para a filha, mas que não conseguiu terminar de pagar por ter se endividado.  

Segundo Latino, ele e a filha não tem se falado e ela não o procura por pelo menos dois anos. "Ela não me atende mais, não me liga no Dia dos Pais. Descobri o motivo quando a Justiça levou R$ 44 mil da minha conta, além de ter bloqueado os meus direitos autorais. Fiquei sem acreditar. Achei que se tratava de um processo trabalhista. Acionei meu advogado e então ele viu que era um processo da Dayanna contra mim". 

Latino ainda revelou que pretende voltar a pagar a pensão de Dayanna, mas apenas em 2021, pois devido a pandemia do coronavírus ele está sem trabalhar.

A Prefeitura do Recife ainda não divulgou a prestação de contas da construção de sete hospitais de campanha, erguidos para atender à demanda de pacientes acometidos pela Covid-19. O vereador Ivan Moraes (Psol) preparou uma nota técnica, em que expõe a situação das contratações e gastos, lacunas na transparência das informações, valores pagos e questionamentos a respeito da utilização dos recursos. 

De acordo com Moraes, falta transparência com os gastos públicos por parte da administração municipal. "Em alguns momentos, é preciso mais de dez passos, entrando em duas ou até três plataformas para se chegar numa informação. A maior parte da sociedade não dá conta de encontrar esses dados", afirma.

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Em sessão ordinária, realizada nesta segunda (25), o vereador abordou o tema. "Há também outras questões que precisam de pormenorização. Porque o contrato do Hospital da Imbiribeira é quase a metade do que havia sido previsto pela dispensa de licitação? Que itens de mobiliário e equipamentos estão inclusos no contrato das OS e quais são responsabilidade da prefeitura?", questiona.

Auditoria

Em 23 de abril, o Ministério Público de Contas do Estado de Pernambuco (MPCO), protocolou uma representação junto ao Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE/PE), com um pedido de instauração de auditoria especial na prefeitura. O objetivo de ação é apurar mais de 20 irregularidades nos contratos de aquisição de 500 respiradores para os hospitais de campanha, por cerca de R$ 11.550.000,00. No dia 19 de maio, Moraes já havia feito representações junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e ao Ministério Público de Contas (MPCO/TCE), denunciando a falta de transparência relativa aos gastos com a construção dos hospitais.

Na mesma data foi expedida- no âmbito do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da Capital e do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (Caop Patrimônio Público)- uma solicitação de informações à Prefeitura do Recife, a respeito da origem dos recursos que custearão as dispensas de licitação e procedimentos das dispensas onde não houver recursos federais.

Segundo os promotores de Justiça, uma parte dos procedimentos de dispensa de licitação publicados pela prefeitura no Portal da Transparência não mostram dados relevantes o objeto da licitação, justificativa da despesa, quantidade de produtos adquiridos, local da entrega dos bens ou prestação do serviço, prazo de entrega, razão da escolha ou justificativa do preço de aquisição dos itens.

Neste domingo (6), segundo e último dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma candidata acabou perdendo o processo seletivo. Bianca Nascimento, 22 anos, não entrou no bloco D da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), bairro da Boa Vista, área central do Recife. Moradora do Vasco da Gama, Zona Norte da capital pernambucana, a jovem só chegou à instituição de ensino minutos após o fechamento dos portões. O fechamento ocorreu ao meio dia, horário de Pernambuco.

De acordo com a candidata, o ônibus acabou passando mais tarde, diferente desse sábado (5), quando tudo ocorreu normalmente. “Saí de casa de 10h30, esperei uma hora, e o ônibus passou de 11h30, e por isso cheguei atrasada Ontem consegui chegar normalmente. Fico um pouco chateada, mas ano que vem tento de novo”, declarou a estudante, que almejava passar em educação física ou logística.

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Bianca ainda tentou conseguir uma declaração para comprovar que compareceu ao local de prova nesse sábado (5), mas os fiscais do Enem não permitiram. Um deles argumentou que ela não ingressou no prédio e por isso não tem direito ao documento. “Queria pegar hoje porque esqueci de pedir ontem. Nesse sábado eu deveria ter ido trabalhar, mas vim fazer o Enem. Precisava da declaração para apresentar no trabalho. Para hoje eu não precisava da declaração porque estou de folga", relatou a candidata, que trabalha como analista de suporte técnico em uma empresa tecnológica localizada no Recife.

Ontem, os candidatos tiveram provas de Ciências Humanas e suas Tecnologias e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, com duração de 4 horas e 30 minutos. Já neste domingo, segundo e último dia do Enem, os feras respondem Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias, com duração de 5 horas e 30 minutos.

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A deputada estadual Teresa Leitão (PT) afirmou, nesta quarta-feira (1º), que a redução da maioridade penal no país é “inócua” e “atrasada”. Segundo a petista, seria necessário um debate amplo no legislativo nacional para tratar sobre o assunto. Ela, inclusive, já propôs a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para abordar o tema. 

“Essa é uma medida inócua. Os índices de menores em conflito com a lei são muito menores do que os índices de menores assassinados, assediados, violentados, que têm seu direito a uma vida plena negada”, explicou a deputada, durante a sessão plenária na Alepe. 

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Para a petista, a Câmara dos Deputados têm apresentado à sociedade uma agenda obscura, pois, ao mesmo tempo em que não se vota o projeto que regulariza os Autos de Resistência, admite tramitar um projeto de redução da maioridade penal. “Está em jogo o que os índices mostram: as vítimas serão os jovens negros da periferia são os que mais sofrem com a violência e com a falta de acesso à educação de qualidade”, disse.

Teresa explicou que a discussão é “atrasada” porque trata a violência apenas no seu aspecto punitivo, ao invés de tratar do cuidado com as pessoas. A parlamentar também defendeu o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “O mito de que o Estatuto ‘passa a mão na cabeça’ de crianças e adolescentes deve ser desfeito. Existem medidas socioeducativas previstas e prescritas. Temos que investir nessas medidas, ao invés de estar, previamente, diminuindo direitos e querendo nivelar um adolescente de 16 ou 17 anos com um adulto que, muitas vezes, se utiliza da inexperiência dessas crianças para lançá-las no mundo do crime”, diz.

Por fim, a deputada reconhece a polêmica quando acontecem casos de crianças e adolescentes envolvidos em crime, mas alerta que o mérito da questão é o retrocesso para os direitos, visto que este índice é mínimo se comparado com o de adultos criminosos.

O muro de aproximadamente dois metros do Colégio Estadual do Paraná (CEP), na capital do Paraná, não foi barreira suficiente para a estudante Caroline de Carvalho, 18 anos, a caminho do terceiro mês de gravidez, desistir de fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Ela chegou às 13h07 ao local e encontrou o portão principal fechado, após lamentar a perda do horário pegou o banquinho de um pipoqueiro que estava à frente da escola e o usou como apoio, após atravessar o muro, porém, foi barrada por um segurança e saiu escoltada. "Pelo o que a senhora fez, pode até ser presa", disse o guarda.

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Caroline é uma das 406 mil estudantes que se inscreveram no Paraná para as provas do Enem. Ironicamente, a estudante faz parte do grupo de adventistas que inicia suas provas a partir das 19 horas, mas que a exemplo dos outros estudantes precisaria chegar até às 13 horas.

"Como estou grávida e os ônibus estavam muito cheios deixei para pegar algum que estivesse em melhor condição, isso me fez atrasar um pouco, não acredito que isso tenha acontecido", disse a jovem, que reside no bairro Pinheiro, distante 16 quilômetros do local da prova.

Para ela, que iniciaria as provas somente no início da noite, a organização poderia abrir uma exceção. "Estava bem preparada, no ano passado tirei boas notas e estava confiante, acho que poderia falar com alguém da organização", lamentou Caroline, que tentaria uma vaga para o curso de Arquitetura na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Concentração

Já o estudante Thiago Gloss, 18 anos, também adventista, o dia começou mais cedo e antes da prova se reuniu com um grupo em frente à escola para uma roda de orações. "Essa é mais uma prova de resistência e fé, pois vamos esperar até às 19h30, quando o sol se põe, para iniciar os testes, estou confiante, nos preparamos, fizemos algumas simulações na escola e acredito que vou aguentar o tempo necessário", disse.

Para Valcir Roberto, 39 anos, que tentará cursar Direito no próximo ano, uma das preocupações era a acessibilidade. Portador de deficiência, ele elogiou o colégio, ao menos em sua entrada, com rampa. "Nunca tive problemas nas provas anteriores, mas espero encontrar boas condições lá dentro, pois é ruim ter que subir escadas e nunca estive neste colégio antes", comentou.

As provas totalizam 180 questões de múltipla escolha e uma redação, nesse sábado, 8, as provas são de ciências humanas e ciências da natureza, das 13h às 17h30 (horário de Brasília). Neste domingo, 9, ocorrem as provas de linguagens e códigos, matemática e redação.

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