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Apenas quatro equipes da Fórmula 1 irão participar do teste de pneus que a categoria irá promover entre os próximos dia 17 e 19, no circuito de Sakhir, no Bahrein, onde inicialmente estava prevista a presença de seis escuderias. McLaren e Force Indian confirmaram nesta quarta-feira que desistiram de participar desta atividade que já visa a temporada de 2014.

Na última segunda-feira, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou que seis equipes haviam aceitado o convite para testar os compostos que a Pirelli disponibilizará para o próximo ano, mas agora apenas Red Bull, Mercedes, Ferrari e Toro Rosso estão confirmadas nestes trabalhos de fim de ano. Lotus, Sauber, Williams, Marussia e Caterham, outros times do grid, já haviam avisado anteriormente que não participariam deste teste promovido pela fornecedora única de pneus da F1.

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Para justificar a sua desistência dos testes, a Force India disse, por meio de um porta-voz, que "o prazo estava muito curto para realizá-lo, infelizmente", tendo em vista o fato de que não conseguiria deixar seu carro pronto a tempo para este tipo de atividade. Já a McLaren ainda não apresentou oficialmente os seus motivos para não participar destes três dias de testes.

A Ferrari, por sua vez, confirmou nesta quarta-feira que Pedro de la Rosa e Jules Bianchi, piloto da Marussia, foram escalados para guiar no Bahrein. O espanhol irá andar nos dois primeiros dias de testes, enquanto o francês assumirá o cockpit do carro da equipe italiana no último dia. Ex-membro da academia de jovens pilotos da Ferrari, ele está livre para andar pela equipe nestes testes.

Muito criticada pelos problemas apresentados durante a última temporada da Fórmula 1, a Pirelli espera poder fornecer informações valiosas para os times que participarem destes trabalhos no Bahrein. O primeiro teste coletivo de pré-temporada da F1 de 2014 ocorrerá no final de janeiro, em Jerez de la Frontera, na Espanha.

Após meses de discussão, as equipes da Fórmula 1 decidiram nesta quinta-feira que duas das três baterias de testes da pré-temporada de 2014 serão realizadas no Circuito de Sakhir, no Bahrein. Dubai e Abu Dabi, que também concorriam para receber os testes, acabaram sendo preteridas.

Pelas definições desta quinta, o Bahrein receberá as duas últimas baterias de testes, entre os dias 19 e 22 de fevereiro e do dia 27 de fevereiro até 2 de março. A primeira sessão terá lugar no tradicional Circuito de Jerez, na Espanha, de 28 a 31 de janeiro.

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O Circuito de Sakhir é um dos mais contestados do calendário da Fórmula 1, em razão dos distúrbios antigovernamentais que quase impediram a realização da corrida no Bahrein nas últimas duas temporadas.

Forças de segurança do Bahrein reprimiram nesta quinta-feira um novo protesto contra o governo e pelo menos um adolescente morreu, denunciaram ativistas.

A repressão teve como alvo uma manifestação para marcar o segundo aniversário do início de uma onda de protestos contra a monarquia bareinita iniciada na esteira da chamada Primavera Árabe.

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Um jovem de 16 anos foi morto pela polícia em Dih, um povoado a oeste de Manama, disse o ativista Yousef al-Muhafedha.

Por meio de nota, o governo do Bahrein anunciou a abertura de uma investigação do caso, mas não entrou em detalhes sobre o episódio.

A manifestação de hoje faz parte de uma série de protestos convocada para marcar os dois anos da revolta. Simultaneamente, facções xiitas e sunitas buscam um acordo em meio a um clima de desconfiança.

Desde fevereiro do ano retrasado, integrantes da comunidade xiita protestam sistematicamente para reivindicar mais direitos e liberdades civis.

Os xiitas representam a maioria da população do Bahrein, mas o país é controlado por uma minoria sunita. A repressão aos protestos ordenada pelo governo resultou na morte de pelo menos 55 de pessoas nos últimos dois anos.

A pequena nação insular situada no Golfo Pérsico tem grande importância geopolítica. O Bahrein sedia a Quinta Frota da Marinha dos EUA. As informações são da Associated Press.

Pelo menos duas pessoas morreram em explosões ocorridas nesta segunda-feira em Manama, a capital do Bahrein, informaram autoridades locais.

As explosões, aparentemente coordenadas, ocorrem em um momento no qual ocorre uma nova escalada da violência no Bahrein quase dois anos depois do início de um levante contra a monarquia sunita que domina o país.

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Segundo o Ministério de Interior do Bahrein, dois homens de origem asiática morreram na explosão, entre eles um lixeiro. Uma pessoa ficou ferida.

Pelo menos cinco artefatos explosivos foram detonados. As autoridades bareinitas qualificaram a onda de explosões como "um ato de terrorismo", apesar de nenhum grupo ou indivíduo ter reivindicado a autoria da ação.

Desde fevereiro do ano passado, integrantes da comunidade xiita protestam sistematicamente para reivindicar mais direitos e liberdades civis.

Os xiitas representam a maioria da população do Bahrein, mas o país é controlado por uma minoria sunita. A repressão aos protestos ordenada pelo governo resultou na morte de pelo menos 55 pessoas.

A pequena nação insular situada no Golfo Pérsico tem grande importância geopolítica. O Bahrein sedia a Quinta Frota da Marinha dos Estados Unidos. As informações são da Associated Press.

Manifestantes entraram em choque com a polícia do Bahrein nesta sexta-feira, quando tentavam chegar à praça principal da capital Manama. Policiais dispararam gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral sobre a multidão, perto dos bazares históricos e nas ruas estreitas do centro de Manama.

Os choques nesta sexta-feira marcam o segundo dia de protestos em um mês no centro da capital do reino do Bahrein, governado pela família sunita Al Khalifa. A maioria da população é xiita e nos últimos meses têm mantido protestos, mas fora da capital.

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Mais de 50 pessoas foram mortas no Bahrein, desde que o conflito interno entre a minoria sunita e a maioria xiita começou em fevereiro de 2011.

As informações são da Associated Press.

Um tribunal do Bahrein manteve as sentenças emitidas contra 20 ativistas de oposição à monarquia local considerados culpados de conspiração para derrubar o governo, inclusive as de oito destacados líderes oposicionistas condenados à prisão perpétua.

Entre os oito ativistas sentenciados à prisão perpétua encontra-se Abdulhadi al-Khawaja, que protagonizou uma greve de fome de 110 dias em protesto contra o governo. Os outros 12 foram condenados a pena de reclusão que variam de cinco a 15 anos na cadeia.

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Analistas consideram que a decisão do judiciário bareinita tende a aprofundar ainda mais a crise entre a monarquia sunita e a população de maioria xiita, que desde o início do ano passado mobiliza-se em busca de mais direitos e liberdade no Bahrein, um reino insular no Golfo Pérsico que abriga a Quinta Frota da Marinha dos Estados Unidos.

Horas depois da decisão da corte, a tropa de choque da polícia do Bahrein atirou bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes em Manama. Alguns dos participantes do protesto lançaram bombas de gasolina na direção dos policiais.

Um levante popular teve início no Bahrein em fevereiro de 2011, na esteira da Primavera Árabe. A comunidade xiita representa 70% da população bareinita, mas afirma ser alvo de discriminação sistemática pela monarquia sunita que controla o país. Mais de 50 pessoas foram mortas na repressão da polícia aos protestos. As informações são da Associated Press.

Milhares de manifestantes fizeram uma passeata em Teerã nesta sexta-feira para protestar contra uma proposta de união da Arábia Saudita com o Bahrein, o primeiro passo que a monarquia sunita da Arábia tomou para se aproximar mais das cinco monarquias dos países árabes do Golfo Pérsico.

As autoridades iranianas instaram os cidadãos a protestarem contra o que foi chamado de "plano norte-americano para anexar o Bahrein à Arábia Saudita e expressarem a raiva contra os regimes dos Al Khalifa e Al Saud", ou seja, as dinastias sunitas que governam Bahrein e Arábia.

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A mídia iraniana mostrou fotos de manifestantes em Teerã, muitos gritando "morte" aos EUA, a Israel e aos "traidores" Al Khalifa e Al Saud, informa a agência France Presse (AFP).

A mídia estatal iraniana reportou nesta sexta-feira que Teerã convocou o chargé d'affaires (representante diplomático) do Bahrein à chancelaria do Irã, após o ministro do Exterior do Bahrein, o xeque Khaled bin Ahmad al Khalifa ter alertado o Irã na quinta-feira a parar de se envolver nos assuntos bareinitas.

Teerã rejeita "comentários feitos pelo chanceler bareinita e espera que o governo do Bahrein encontre uma solução razoável para os problemas que acontecem no país", disse um funcionário da chancelaria do Irã, citado pela mídia local. "A única maneira de resolver os problemas é responder às legítimas demandas do povo do Bahrein", disse o funcionário.

As informações são da Dow Jones.

Testemunhas afirmam que forças de segurança no Bahrein estão montando postos de segurança e trazendo veículos blindados para possível confronto com manifestantes no dia do GP de Fórmula 1 no Bahrein. O grupo de segurança se posicionou logo após o início da corrida neste domingo.

Tensões tiveram agravamento no dia anterior diante da descoberta do corpo de um homem que a oposição afirma ter sido morto por forças de segurança.

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A corrida do ano passado foi cancelada por causa da maioria xiita local que tenta tirar do poder a dinastia sunita. Grupos de oposição têm criticado de forma veemente o retorno da corrida ao Bahrein. Pelo menos 50 pessoas foram mortas desde que as manifestações começaram em fevereiro de 2011. As informações são da Associated Press.

Dois manifestantes subiram no telhado da embaixada do Bahrein em Londres, abrindo uma faixa em protesto à família real bareinita. Uma fotógrafa da Associated Press viu dois homens com uma bandeira no telhado do prédio. No Twitter, um usuário identificado coo Moosa Abd Ali disse ter ocupado o que chamou que de "Al Khalifa den", em referência à família governante do Bahrein.

Uma faixa que foi aberta pelos manifestantes mostra as fotografias do ativista Abdulhadi al-Khawaja, que está em greve de fome, e do graduado líder opositor xiita Hassan Mushaima, ambos sentenciados à prisão perpétua no Bahrein após os protestos pró-democracia realizados no país no ano passado.

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"Mais de 60 anos de greve de fome", diz a faixa, em referência a Al-Khawaja. O ativista, que tem cidadania dinamarquesa e bareinita, é o foco de uma campanha internacional que tem como objetivo sua libertação. Manifestações diárias realizadas por seus partidários no Bahrein geralmente atraem resposta violenta das forças de segurança. O primeiro-ministro da Dinamarca descreveu o estado de saúde do ativista como "muito crítico".

O Bahrein nega que a saúde de Al-Khawaja esteja piorando.

O país enfrenta um levante que já dura 14 meses e tem como objetivo de enfraquecer os poderes da monarquia sunita. Ultimamente, o país vem registrando um aumento na violência.

A polícia metropolitana de Londres disse nesta segunda-feira que preparava um comunicado sobre o incidente na embaixada. Equipes de resgate disseram que mantinham duas ambulâncias na praça Belgrave, onde também ficam as embaixadas da Síria e da Alemanha, dentre outras. Ligações telefônicas feitas para a embaixada do Bahrein não foram atendidas. As informações são da Associated Press.

A incerteza sobre a realização do Grande Prêmio do Bahrein, programado para ocorrer entre os dias 20 e 22 de abril, ganhou mais um capítulo. Em entrevista coletiva na China, onde toda a comitiva da F-1 está para o GP do país, no próximo final de semana, o mandatário dos direitos comerciais da categoria, Bernie Ecclestone, rebateu a possibilidade de não ter a prova e afirmou que isso só aconteceria caso o governo local determinasse.

“A disputa está no cronograma. Ela só poderá ser cancelada pelas autoridades locais. Se isso não acontecer, estaremos lá”, assegurou Bernie. A preocupação também existia por parte da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). No entanto, essa semana, o presidente da entidade, Jean Todt, recebeu um comunicado enviado pelo Ministério do Interior do Bahrein. No documento, o governo do país confirmou que a região pode sediar a corrida.

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Eclestone ainda descartou que os responsáveis pelas manifestações constantes no país tenham nenhum problema em relação à disputa da prova. "O que parece é que as pessoas estão vivendo normalmente. Ainda estive no Bahrein, mas um integrante da Lotus foi até lá e falou que está tudo perfeito. Não acredito que o público de lá esteja contra a disputa”, afirmou, tranquilizando a situação de profissionais e jornalistas que atuarão durante o GP.

O detentor dos direitos comerciais da F1 tem um encontro marcado com as equipes nesta sexta-feira. Embora todos acreditem que ele tratará sobre a situação o Bahrein, Bernie rechaçou essa possibilidade, explicando que o conteúdo da reunião não tem nenhuma relação com isso. “Não vejo nenhuma mudança entre a China e o Bahrein. Será mais uma corrida no cronograma”, pontuou.

A vitória do Bahrein por 10 a 0 sobre a seleção da Indonésia, em partida válida pelas Eliminatórias Asiáticas para a Copa do Mundo de 2014, será analisada em uma investigação de "rotina", disse a Fifa nesta quinta-feira. "A Fifa vai realizar uma avaliação de rotina sobre o jogo e seu resultado", disse o órgão máximo do futebol em um comunicado.

A partida levantou suspeitas porque o Bahrein tinha que tirar uma diferença de nove gols de diferença de saldo em relação ao Catar para avançar no torneio classificatório. Além disso, o Bahrein precisava que o Catar perdesse a sua partida, mas a equipe arrancou o empate por 2 a 2 com o Irã ao fazer um gol aos 38 minutos do segundo tempo, o que garantiu a sua passagem para a próxima fase das Eliminatórias.

A Fifa disse que uma investigação inicial é justificada "dado o resultado incomum diante das expectativas e da história do confronto direto, e no interesse de manter a confiança inequívoca no nosso jogo".

O goleiro indonésio Samsidar foi expulso aos dois minutos do primeiro tempo, ao cometer um pênalti, que foi convertido pelo Bahrein. Os anfitriões marcaram mais um gol de pênalti na etapa inicial e foram ao intervalo vencendo por 4 a 0. A Indonésia perdeu todos os cinco jogos anteriores do grupo, sofrendo 16 gols e marcando apenas três.

Manifestantes contrários ao governo se reuniram neste sábado na sede do principal partido de oposição do Bahrein, desafiando uma proibição do governo e pressionando pela ampliação dos direitos políticos e civis dos muçulmanos xiitas do país.

O partido Al Wefaq tem sido o principal apoiador das manifestações realizadas pela maioria xiita. O movimento já dura dez meses e tem como objetivo acabar com o monopólio do poder pelos sunitas.

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O governo não concedeu autorização para o protesto deste sábado, mas mesmo assim milhares de manifestantes foram ao local. Os xiitas representam cerca de 70% da população do Bahrein, mas não ocupam altos cargos políticos ou nas forças de segurança.

Na última década, o Al Wefaq tem liderado uma campanha pela ampliação dos direitos da maioria xiita. Os protestos conhecidos como Primavera Árabe, no entanto, serviram de inspiração para que um número de manifestantes nunca visto antes saísse às ruas em fevereiro.

Um mês depois, os 18 parlamentares do partido renunciaram em protesto contra a repressão do governo às manifestações. Em julho, o partido abandonou as negociações para uma reconciliação, alegando que o governo não tinha intenção de chegar a um acordo com a oposição. O Al Wefaq também boicotou eleições realizadas em setembro para as cadeiras vagas do parlamento, após a detenção de altos membros do partido.

O Al Wefaq vem realizando manifestações públicas semanais nos últimos meses, mas tem evitado fazer isso sem a autorização do governo. Segundo o Ministério do Interior, o pedido para a manifestação deste sábado foi negado por questões de segurança. Apesar da proibição, o protesto terminou de forma pacífica. As informações são da Associated Press.

Oito ativistas xiitas de oposição ao governo foram condenados hoje à prisão perpétua no Bahrein, por "tramarem para derrubar" a monarquia sunita, de acordo com sentença proferida por um tribunal especial de segurança do país. A informação foi divulgada pela agência estatal de notícias BNA. O Tribunal de Segurança Nacional, de primeira instância, também condenou outros 13 ativistas à prisão, com penas entre 2 e 15 anos por acusações similares, segundo a BNA.

Os punidos com a prisão perpétua foram o importante líder político xiita Hassan Mushaima, o ativista xiita Abduljalil Al Singace e seis outras pessoas. Segundo a agência, Ibrahim Sharif, que defende reformas, recebeu pena de cinco anos. No total, 21 suspeitos foram julgados - 14 estão detidos e os outros foram julgados "in absentia" (em ausência), pois estão foragidos. O Bahrein tem reprimido os protestos liderados pelos xiitas por reformas sociais. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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