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O dólar abriu em leve queda no mercado à vista nesta quarta-feira (11) e marcou mínima beneficiado por expectativas de ingressos de fluxo cambial e pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, que ficou em 0,30%, abaixo da mediana esperada (0,35%). No entanto, pouco depois, a moeda chegou a exibir pontualmente alta moderada, puxada por compras de importadores e algumas tesourarias.

Às 9h40, o dólar à vista no balcão era negociado a R$ 3,1967 (-0,02%), enquanto a moeda para fevereiro exibia valorização de 0,08%, a R$ 3,2160, precificando a alta externa da moeda norte-americana em meio à cautela dos investidores antes da primeira entrevista coletiva do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, a partir das 14 horas.

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A inflação medida pelo IPCA fechou dezembro com alta de 0,30%, ante uma variação de 0,18% em novembro, informou o IBGE. Este é o menor nível para o mês desde 2008, quando teve alta de 0,28%.

O resultado ficou perto do piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que ia de uma taxa de 0,28% a 0,44%, com mediana de 0,35%.

A inflação oficial terminou 2016 em 6,29%, resultado abaixo do teto da meta de tolerância estipulada pelo governo, de 6,5%. As previsões iam de 6,26% a 6,40%, com mediana de 6,34%.

O técnico José Mourinho deverá ter ao menos uma baixa para escalar o Manchester United no clássico diante do City, sábado que vem, pelo Campeonato Inglês. O meia Mkhitaryan foi diagnosticado com uma lesão muscular, deve ficar pelo menos 10 dias afastado e, por isso, ser desfalque no próximo fim de semana.

A lesão de Mkhitaryan aconteceu a serviço da seleção da Armênia, no amistoso diante da República Checa na última quarta-feira. O jogador precisou ser substituído durante a partida, que seria vencida pelos checos por 3 a 0, após sentir fortes dores na coxa esquerda. Os médicos armênios realizaram os exames, que comprovaram uma lesão no local.

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"Mkhitaryan passou por um exame médico em uma clínica. Infelizmente, os resultados não são animadores", explicou a Federação Armênia de Futebol. "Meus queridos fãs, eu aprecio muito sua preocupação comigo. Obrigado! Estou de volta a Manchester para o tratamento e espero estar em forma em breve", escreveu o jogador nas redes sociais.

Após subir ao patamar de R$ 3,29 nos primeiros negócios em meio à queda do petróleo e expectativas do leilão de swap reverso, o dólar passou a cair, renovou mínimas no começo da tarde e fechou em baixa. A perda de força se apoiou na ata da reunião do Copom da semana passada, que consolidou a ideia no mercado de que a Selic não será reduzida no encontro do colegiado em agosto, mas poderá começar a cair apenas em outubro.

A recuperação de preços do petróleo no começo da tarde contribuiu ainda para o recuo do dólar ante o real.

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Com a perspectiva de continuidade da Selic em 14,25% por um tempo maior e as especulações sobre novos estímulos do Banco do Japão (BoJ) nesta sexta-feira e do Banco da Inglaterra (BoE) no início de agosto, os agentes de câmbio apostaram em ingressos de recursos no mercado local.

Além disso, está no radar a reunião de política monetária de dois dias do Federal Reserve (Fed), que termina amanhã. A expectativa é de que o comunicado do encontro poderá trazer algum sinal sobre quando o juro voltará a subir nos Estados Unidos. A taxa dos Fed Funds aumentou para a faixa de 0,25% a 0,50% em dezembro de 2015.

Na visão do mercado, captada pelo Broadcast Projeções, o teor da ata do Copom descarta o início do processo de corte da taxa de juros em agosto, mas sugere que será feito em algum momento deste ano. O entendimento é de que o BC vai esperar para ver efeitos mais evidentes de desinflação na economia para somente depois começar a reduzir os juros. Contudo, para alguns profissionais, se o ajuste fiscal não evoluir, há risco de o processo de corte dos juros demorar mais para acontecer.

O gerente de Tesouraria do Banco da China no Brasil, Jayro Rezende, disse que "quanto mais o BC postergar o início do ciclo de afrouxamento monetário, o governo ganhará tempo para fazer a lição de casa na área fiscal". Segundo ele, a ata diz que medidas de ajuste são tão importantes quanto a política monetária e que ambas não podem andar de maneira isolada.

Apesar da previsão de Selic estável por mais algum tempo, Rezende avalia que a economia interna não é confiável a ponto de justificar uma entrada grande de recursos estrangeiros. Por isso, em sua avaliação, a queda do dólar foi bem discreta hoje.

"Sempre tem vindo algum fluxo real para investimento direto, e algum fluxo especulativo para bonds (títulos públicos). Mas há ainda uma situação de descompasso no mercado de câmbio", afirma ele. "A entrada de recursos pela via financeira tem sido vista através do mercado de derivativos. Tanto que, de março para cá, o BC reduziu quase à metade o estoque de swap tradicional, por meio de leilões de swap reverso", descreveu. Hoje em dia, segundo Rezende, o fluxo físico à vista é fraco e puxado principalmente pela conta comercial.

No mercado à vista, o dólar fechou cotado a R$ 3,2720, em baixa de 0,50%. O volume financeiro registrado na clearing da BM&FBovespa somou cerca de US$ 1,138 bilhão. No mercado futuro, o dólar para agosto encerrou em baixa de 0,50%, aos R$ 3,2805. O volume financeiro movimentado somou cerca de US$ 11,348 bilhões.

O Rio Piracicaba, um dos principais do interior de São Paulo, registrou nesta segunda-feira (18), a vazão mais baixa do ano, com 66,5 metros cúbicos por segundo, no ponto de medição localizado na área urbana de Piracicaba. Há uma semana, o rio estava com 74,4 m3/s, ainda assim muito longe do nível atingido em janeiro deste ano, no pico do período chuvoso, quando registrou vazão de 779,4 m3/s e alagou as áreas ribeirinhas.

A trégua nas chuvas causou a baixa no volume de água. Turistas que foram à cachoeira, no domingo, 17, na região do Beira-Rio, ficaram decepcionados com a pouca água em meio às pedras.

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Com a entrada da estiagem este mês, a previsão é de que as chuvas se tornem ainda mais escassas. O período mais crítico para os rios se estende ao menos até o fim de agosto. No ano passado, nesse mês, o Piracicaba chegou à vazão de 11 metros cúbicos por segundo e praticamente secou.

Outros rios que abastecem cidades das regiões de Campinas, Jundiaí e Piracicaba também tiveram queda nos níveis. O Rio Atibaia estava com 13,1 m3/s - três metros cúbicos a menos que na semana passada. O Jaguari tinha 7,0 m3/s - quase a metade da vazão de uma semana atrás -, e o Camanducaia, 7,7 m3/s - 2,1 metros cúbicos a menos.

A Bovespa cedeu a uma correção nesta sexta-feira, 5, pré-carnaval e fechou em baixa de 0,56%, aos 40.592,09 pontos. O desempenho da bolsa não chegou a ser considerado ruim pelos profissionais do mercado, uma vez que resistiu à influência das bolsas de Nova York, que chegaram a exibir perdas de até 3% ao longo do dia. Mesmo com a queda, o Ibovespa terminou a semana com valorização acumulada de 0,46%. O volume de negócios no mercado brasileiro somou R$ 4,835 bilhões, num sinal de que a véspera do feriado de carnaval foi de movimentação reduzida.

O dia teve dois eventos de maior influência sobre o mercado como um todo: um deles foi a divulgação do relatório de emprego dos Estados Unidos, o payroll, em torno do qual havia grande expectativa no mundo todo. O relatório revelou que a economia norte-americana criou 151 mil postos de trabalho em janeiro, número inferior à previsão, de 185 mil. O mercado norte-americano de ações respondeu mal aos dados e também a alguns balanços no setor de tecnologia.

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O outro destaque foi o resultado do IPCA de janeiro, cuja taxa ficou em 1,27%, acima do teto das previsões do mercado (1,21%) e acendendo uma nova luz amarela sobre a política monetária, com especulações em torno da política de juros do Banco Central.

Os preços do petróleo também exerceram influência sobre os negócios e, com novo dia de instabilidade, contribuíram para levar as ações da Petrobras a perdas de 4,20% (ON) e de 4,02% (PN). Os papéis da Vale operaram no azul na maior parte do dia, beneficiados pela estabilidade dos preços do minério de ferro no dia, mas com valorização significativa no acumulado da semana. Ao final dos negócios, Vale PNA teve alta de 0,52%, embora a ação ordinária tenha perdido 1,06%.

A perda de fôlego da Bovespa começou à tarde, com a aceleração das quedas em Wall Street e a redução da liquidez nos negócios, conforme se aproximava o final do dia. A proximidade do feriado de carnaval, que deixará o mercado brasileiro fechado até o meio-dia de quarta-feira, foi fator de cautela para o investidor, uma vez que os mercados internacionais continuarão operando normalmente.

Com o feriado de Martin Luther King Jr. nos EUA, a liquidez diminuiu em todos os mercados globais nesta segunda-feira (18) incluindo o de câmbio brasileiro. O dólar oscilou predominantemente em baixa ante o real, mas em margens estreitas, sem força para ajustes radicais. No fim, a moeda americana à vista indicou queda de 0,37%, aos R$ 4,0334. No mercado futuro, que encerra apenas às 18 horas, o dólar para fevereiro cedia 0,41% neste final de tarde, aos R$ 4,0490.

O viés no início do dia era negativo para o dólar, após as bolsas chinesas terem encerrado a jornada com leves ganhos. Foram bem recebidas as medidas do Banco do Povo (PBoC, o banco central chinês) para desencorajar apostas de enfraquecimento do yuan, por meio da cobrança de um compulsório sobre depósitos onshore em yuans de bancos estrangeiros envolvidos com negócios com a moeda chinesa no mercado offshore. Além disso, alguns dados do setor de moradias agradaram.

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Antes mesmo das 10 horas, o dólar marcou as mínimas da sessão, quando os preços do petróleo registravam leves ganhos no exterior, favorecendo as moedas de países exportadores. No melhor momento no Brasil, o dólar à vista foi cotado nos R$ 4,0172 (-0,77%) às 9h54.

Com a moeda nesses patamares, alguns players aproveitaram para comprar, embora a liquidez permanecesse limitada. Pouco depois das 12 horas, o dólar virou para o positivo pontualmente e marcou a máxima de R$ 4,0540 (+0,14%). Depois disso, a divisa migrou novamente para o negativo e assim ficou até o fim do dia.

À tarde, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou um superávit comercial de US$ 621 milhões na segunda semana de janeiro, resultado de exportações de US$ 3,145 bilhões e importações de US$ 2,524 bilhões. No ano, o superávit acumulado é de US$ 471 milhões. Os números, no entanto, não fizeram preço.

No mercado de câmbio, o dólar abriu volátil mas firmou-se em queda nos últimos minutos, em meio a um volume de negócios reduzido neste início de sessão da segunda-feira (11). Depois de abrir em queda, inverter a tendência e subir até a máxima de R$ 4,0413 (+0,18%), às 10h010 a moeda norte-americana à vista operava em desvalorização de 0,41% ante o real no mercado de balcão, negociada a R$ 4,0176, enquanto a divisa para fevereiro estava em baixa de 0,21%, a R$ 4,0425.

No exterior, os futuros de petróleo caem mais de 2% no mercado internacional influenciados por preocupações com a economia da China, cujas bolsas voltaram a fechar em forte baixa nesta segunda-feira. A China é o segundo maior consumidor mundial de petróleo, depois dos Estados Unidos.

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O petróleo tipo Brent para fevereiro recuava 2,27%, a US$ 32,80 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto o petróleo para o mesmo mês negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) tinha queda de 1,90%, a US$ 32,54 por barril.

O dólar à vista no balcão abriu nesta sexta-feira (8), em baixa, refletindo a diminuição da tensão gerada pela China. O mercado de câmbio avalia ainda a inflação oficial de 2015, divulgada nesta manhã, mas aguarda principalmente a divulgação de números do mercado de trabalho dos Estados Unidos, para definir o rumo do dia. A expectativa pelo dado norte-americano, no fim da manhã, desacelerou a queda do dólar depois dos primeiros minutos do pregão.

Às 9h56, o dólar à vista no balcão caía 0,24%, a R$ 4,0395, depois de abrir em queda de 0,37%, a R$ 4,0340. A moeda para fevereiro de 2016 recuava 0,22%, a R$ 4,0675.

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Mais cedo, no exterior, o dólar recuava em relação a outras moedas emergentes e correlacionadas com commodities. Já ante o euro e o iene, avançava. O cenário externo ficou menos adverso depois que a Bolsa de Xangai se recuperou do tombo de 7% na véspera e encerrou a sexta-feira com alta de 2%, na esteira da decisão do Banco Central da China (PBoC), pela primeira vez em nove sessões, de elevar yuan ante o dólar por meio da taxa de paridade e da suspensão do recém-inaugurado sistema de circuit breaker.

Entre os dados desta manhã, a inflação oficial no Brasil ficou em 10,67% no fechamento de 2015, que representa a maior taxa anual desde 2002 (12,53%). Em dezembro, os preços subiram 0,96%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o número de postos de trabalho criados nos EUA em dezembro, que costuma calibrar expectativas sobre os juros no país, sai às 11h30. A estimativa é de geração de 210 mil empregos, ante 211 mil em novembro.

Quem passa pela Rua Gervásio Pires, no bairro da Boa Vista, área central do Recife, certamente vai lançar o olhar para uma galeria de cor vermelha. O estabelecimento não é chamativo apenas pelo colorido. A boa localização do ponto – primeiro andar da galeria e com uma vitrine de vidro -, o letreiro rosa e manequins vestidos de lingeries também chamam a atenção dos clientes. Todas essas características poderiam fazer da Divas Amora, loja de produtos eróticos da empresária Carla Vanessa Gomes, um empreendimento atrativo para os clientes, facilitando o volume de vendas. Mas a dura realidade de retração econômica que castiga o Brasil atingiu também o segmento de produtos eróticos, fazendo declinarem os percentuais que antes eram de crescimento no que diz respeito aos números de vendas apresentados pelo setor.

“Está tudo parado mesmo! Todo mundo está reclamando bastante que o movimento está muito fraco. Aqui na minha loja houve uma queda de cerca de 40% nas vendas. Além disso, muitas pessoas ainda têm preconceito de entrar e compra num sexshop. Estou tentando me livrar da crise de várias formas, mas está sendo muito difícil. A minha sorte é porque meu marido é dono desta galeria e por isso não preciso pagar aluguel. Pretendo recuperar o número de vendas inovando em produtos e colocando para vender peças de roupas, não apenas eróticas”, relata Carla. A Divas Amora funciona há um ano e oferece de lingeries aos famosos brinquedos eróticos.

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Um das clientes de Carla, a atendente Natalia Marinho, sempre comprou produtos eróticos. Segundo ela, os objetos servem para “apimentar” seu relacionamento. Mas a crise também chegou ao bolso de Natalia e por esse motivo ela passou a comprar menos brinquedos. “Gosto bastante das fantasias e pra a gente que é mulher casada, sempre é bom levar algo de novo para as quatro paredes. Agora, realmente por causa desta crise deixei de comprar muita coisa. E não sou eu apenas que reclamo. Todo mundo está se queixando”, conta a cliente. No vídeo a seguir, veja o que a empresária Carla fala sobre este difícil momento econômico:

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Antes de a crise econômica interferir de vez na vida dos empresários, o segmento de sexshops, apesar do preconceito que ainda perdura em boa parte dos consumidores, conseguiu crescer de forma destacada. Ainda que somente 17% da população brasileira em algum momento já consumiu produtos eróticos, em 2011, segundo a Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme), o crescimento no número de vendas foi de 18%. Entre 2012 e 2014, na época do lançamento do primeiro livro de “50 Tons de Cinza” e da divulgação do trailer do filme, as vendas de objetos sadomasoquistas cresceram impressionantes 50%. Para este ano, de acordo com a Abeme, o setor deve apresentar um crescimento entre apenas 3% e 5%.


Para a presidente da Abeme, Paula Aguiar, a salvação do mercado erótico pode estar no emocional dos consumidores. Segundo Paula, os empreendedores do setor devem despertar no povo o desejo pelos brinquedos eróticos. “Realmente algumas lojas estão sentindo mais fortemente a recessão no país, como em todos os outros mercados. Nós estamos numa campanha para que os lojistas do mercado erótico percebam a importância de ajudar os consumidores a entenderem que agora é o momento em que as pessoas estão mais depressivas por causa dos problemas financeiros e isso acaba afetando os relacionamentos. Então, é importante que os empresários incentivem os clientes a consumirem produtos eróticos e se ligarem na intimidade. Isso terá dois benefícios: as pessoas que não vão se afetar tanto com a crise financeira no lado emocional e por outro lado os empresários vão incrementar seus negócios, a partir do momento que eles incentivarem os consumidores a não abandonarem o lado do casal”, explica a presidente da Abeme.

De acordo com Paula, nos Estados Unidos, quando em 2008 a crise afetou vários setores da economia, a saída das empresas de produtos eróticos foi justamente apelar para a vida íntima dos casais. “Os casais tinham pouco dinheiro para gastar e começaram a investir em produtos eróticos e realizaram entretenimento dentro da própria casa. Ao invés de ir a teatros, cinemas, gastar com jantares caros, eles começaram a comprar produtos e ficaram dentro de casa, tendo momentos especiais. Criaram jantares econômicos e depois se divertiam entre quatro paredes. Isso foi muito benéfico para o mercado erótico dos Estados Unidos e a gente espera que aqui no Brasil tenha um pouco disso”, conta Paula.

Além da estratégia de apelar para o emocional dos casais, a presidente da Abeme acredita na força da mídia e da divulgação dos produtos. Ela também reforça que os objetos devem ser entregues de forma rápida para os clientes e que precisam ser feitas promoções para atrair os clientes. Histórias e dicas sobre os produtos, bem como sugestões para a montagem de “uma noite especial”, também são ações importantes que podem ajudar na recuperação das empresas do ramo erótico.

De acordo com a Abeme, atualmente 1300 empresas do segmento erótico estão associadas à instituição, distribuídas em todos os estados brasileiros. As mulheres representam 90% dos consultores e 70% das lojas sexshop são comandadas por elas.  

 

 

 

 

 

 

 

O mercado de câmbio se orientou por fatores internos e externos nos negócios desta terça-feira (27) e o dólar à vista fechou em baixa de 0,38%, cotado a R$ 3,9037. No cenário internacional, as atenções se concentraram na política monetária dos Estados Unidos, a ser definida amanhã, ao final da reunião do Federal Reserve. No Brasil, o foco foi a questão fiscal, com a divulgação de números sobre a meta fiscal deste ano.

O anúncio de que o governo revisou a meta de superávit primário para um déficit orçamentário de pouco menos de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 teve efeito pontual no mercado de câmbio. Isso porque, antes de conhecer os dados, o mercado já repercutia positivamente a avaliação da agência classificadora de risco Moody's, de que essa revisão não seria uma surpresa.

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A divulgação do dado foi feita pelo relator do projeto de lei que altera a meta do superávit do Orçamento da União de 2015, deputado Hugo Leal (PROS-RJ). Segundo ele informou, o País terá um déficit de R$ 51,8 bilhões, sem contar com as chamadas pedaladas fiscais. A meta já foi alterada em julho pelo governo e passou de 1,1% do PIB para 0,15% do PIB antes desta nova mudança.

"A revisão não é uma surpresa, tendo em vista os ciclos político e econômico negativos que têm limitado dramaticamente a agenda de consolidação fiscal do governo", afirmou a Moody's em relatório, ponderando que já incorporava um déficit primário de 1% em suas projeções e que a revisão tem impacto "mínimo" na avaliação da força fiscal do Brasil.

O relatório da Moody's foi interpretado como um sinal de que o risco de um rebaixamento do rating brasileiro por conta da revisão da meta de 2015 está afastado. Com isso, o impacto da notícia sobre as cotações foi marginal. Apesar da tendência predominante de alta da moeda americana frente a outras divisas, a cotação frente ao real recuou 0,38%, aos R$ 3,9037, reagindo a fluxos pontuais, à expectativa de manutenção dos juros nos EUA e ao relatório da Moody's.

Depois de acumular valorização de 3,82% em quatro sessões consecutivas de alta, o dólar à vista fechou em baixa de 0,48% nesta quinta-feira (22), cotado a R$ 3,926. Com o noticiário político um pouco mais brando, o mercado refletiu essencialmente a melhora do humor no mercado internacional. A expectativa de adoção de estímulos econômicos na Europa beneficiou preços de commodities e valorizou moedas de países emergentes, o que justifica em boa parte o desempenho do real.

A origem do bom humor foi o discurso do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi. Ele afirmou que a recuperação econômica e a inflação da Europa provavelmente foram atingidas pela desaceleração do crescimento de mercados emergentes. "Neste contexto, o grau de acomodação da política monetária precisará ser reexaminado na reunião de dezembro, quando as novas projeções da equipe do sistema do euro estarão disponíveis", disse.

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O discurso do presidente do BCE foi interpretado como uma sinalização de adoção de estímulos à economia na zona do euro, o que impulsionou os preços das commodities. Embora a fala do dirigente do BCE tenha provocado alta do dólar frente ao euro e ao iene, a moeda americana caiu ante moedas de países emergentes e exportadores de matérias-primas.

O cenário político não teve interferência direta sobre os negócios, embora tenha permanecido no radar dos investidores. É esperada para amanhã uma decisão da equipe econômica do governo sobre uma possível revisão para baixo da meta fiscal para 2015, levando em consideração um déficit de aproximadamente R$ 57 bilhões. O ponto crucial nas discussões é a regularização das questões das pedaladas fiscais de 2014. O grande temor - no governo e no mercado - é que um aumento no rombo das contas públicas antecipe um novo rebaixamento da classificação de risco do País.

Nesta tarde, a presidente Dilma Rousseff voltou a afirmar que não vai cortar benefícios sociais, como o Bolsa Família. Nesta semana, o relator do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), avisou ao governo que poderá cortar até R$ 10 bilhões dos R$ 28,8 bilhões previstos no programa. Parlamentares governistas e ministros rechaçaram a proposta. "Temos compromisso inarredável com a continuidade do Bolsa Família", afirmou a presidente em discurso a lotéricos em Brasília.

Outro destaque desta tarde ficou por conta da aprovação, em comissão especial da Câmara, do projeto de lei que cria o regime especial de tributação para repatriação e regularização de ativos de brasileiros mantidos no exterior. O projeto do governo foi bastante alterado pelo relator Manoel Junior (PMDB-PB), o que contrariou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que tentava negociar com ele e com o deputado José Mentor (PT-SP), presidente da comissão especial.

O projeto aprovado reduziu o Imposto de Renda (IR) que os brasileiros deverão pagar, dos 17,5% inicialmente desejados pelo governo, para 15%. A multa, que também seria de 17,5%, foi diminuída para 15%. Ao final, a carga total de cobrança, que seria de 35%, passou para 30%. Por outro lado, o projeto instituiu que a cotação do dólar para cálculo dessas cobranças será do momento do pagamento dos impostos e não mais a cotação que estava fixada em 31/12/2014. Segundo Mentor afirmou, essa mudança "atenuará" a redução das alíquotas do IR e da multa.

A bolsa de Nova York terminou em baixa nesta terça-feira (13), depois de o índice Dow Jones ter fechado sete sessões consecutivas em alta e de o S&-P-500 ter subido nas quatro sessões anteriores. Traders disseram que o mercado está em busca de direção. "Acho que estamos apenas fazendo água. Tivemos uma boa alta nas últimas duas semanas e acho que as pessoas estão adotando uma postura de esperar para ver como saem os próximos números", disse o estrategista Colin Cieszynski, da CMC Markets.

Na Ásia e na Europa, a maioria dos mercados de ações fechou em baixa, em reação aos dados do comércio exterior da China em setembro e a um índice de confiança divulgado na Alemanha. Analistas observaram, porém, que as exportações chinesas, embora tenham caído em comparação com setembro do ano passado, ficaram acima da expectativa dos economistas. Nenhum indicador foi divulgado nos EUA.

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O superávit comercial da China cresceu para US$ 60,3 bilhões em setembro, de US$ 60,2 bilhões em agosto; economistas previam um saldo positivo de US$ 47,6 bilhões. As importações chinesas caíram 20,4% em relação a setembro do ano passado, quando a expectativa era um recuo de 16,5%; as exportações recuaram 3,7%, quando a expectativa era um declínio de 6,5%. Na Alemanha, o índice de expectativa sobre a economia caiu a 1,9 em outubro, de 12,1 em setembro; a expectativa era um recuo para 6,9. O índice de sentimento sobre as condições atuais caiu a 55,2 em outubro, de 67,5 em setembro; a expectativa era de 64,7.

Para o estrategista Nick Nelson, do UBS, "o crescimento na China e nos mercados emergentes está desacelerando desde 2011. Mas não se sabe se isso terá impacto no crescimento dos EUA e da Europa. Essa é uma preocupação chave dos investidores".

"Eu não acho que os investidores realmente sabem que direção a economia vai tomar. Os lucros das empresas podem nos dar uma visão mais clara do mercado, de uma maneira ou de outra", comentou Paul Zemsky, da Voya Investment Management.

Dois dirigentes do Federal Reserve falaram nesta terça-feira: o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, defendeu o início imediato da normalização da política monetária; Daniel Tarullo, do Conselho do Fed, disse que a instituição deveria esperar por "evidências tangíveis" de aceleração da inflação antes de começar a elevar as taxas de juro.

As ações do setor de petróleo fecharam em baixa, depois de terem operado boa parte da sessão em alta, assim como os preços do produto - que subiram depois de a Agência Internacional de Energia (AIE) rebaixar sua previsão para o crescimento da demanda global por petróleo em 2016 em 200 mil barris por dia; a Opep, porém, informou que sua produção cresceu em setembro.

As ações da Johnson & Johnson recuaram 0,56%, depois de a empresa divulgar resultados. As da General Electric recuaram 0,78%, depois de a empresa anunciar a venda de suas últimas divisões de serviços financeiros nos EUA para o Wells Fargo (-0,61%). As da Twitter subiram 1,08%, depois de a empresa anunciar demissões para reduzir custos. As da Anheuser-Busch InBev subiram 2,10%, em reação ao anúncio do acordo preliminar para a aquisição da britânica SABMiller (+5,59%); isso beneficiou as ações de outras empresas do setor, como MolsonCoors Brewing (+9,94%). Entre as ações de empresas que deveriam divulgar resultados após o fechamento, os destaques foram Intel (-0,53%) e JPMorgan Chase (-0,28%).

O índice Dow Jones fechou em queda de 49,97 pontos (0,29%), em 17.081,89 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 42,03 pontos (0,87%), em 4.796,61 pontos. O S&P-500 fechou em baixa de 13,77 pontos (0,68%), em 2.003,69 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires

O mercado futuro de juros teve uma sessão de volatilidade nesta terça-feira (6) alternando altas e baixas, em meio ao baixo volume de negócios. Ao final dos negócios no horário regular, as taxas acabaram por acompanhar a queda do dólar.

Apesar da forte queda do dólar, as taxas se descolaram da moeda norte-americana em alguns momentos do dia. As declarações dos executivos da Moody's foram a principal referência positiva do dia, ao sinalizarem que não deve haver alteração do rating brasileiro até meados de 2016 e que o País ainda tem chance de manter o grau de investimento. Por outro lado, o novo adiamento da sessão do Congresso que apreciaria os vetos presidenciais chegou a levar alguns contratos para cima temporariamente, embora o dólar mantivesse firme tendência de queda.

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O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2016 teve taxa de 14,373%, contra 14,484% do ajuste de segunda-feira. O DI de janeiro de 2017, o mais negociado, terminou em 15,23%, de 15,40%. O vencimento de janeiro de 2021 ficou com taxa de 15,20%, ante 15,26% do ajuste anterior.

A volatilidade permeou os negócios no mercado de juros nesta terça-feira (29), tendo influências de diferentes naturezas. Fatores técnicos, políticos e econômicos influenciaram o mercado ao longo de todo o dia, mas as taxas acabaram por fechar em baixa, acompanhando a tendência do dólar.

Depois de uma manhã de alta, as taxas inverteram a tendência no início da tarde e se consolidaram em baixa após a divulgação dos dados do Governo Central em agosto, que indicaram déficit de R$ 5,08 bilhões em agosto. O dado veio melhor que o esperado, uma vez que as estimativas variavam entre déficit de R$ 6,5 bilhões e de R$ 19 bilhões. A notícia levou o dólar às mínimas, com influência direta sobre as taxas.

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O cenário político também trouxe influência positiva aos negócios, com a notícia de que a presidente Dilma Rousseff ofereceu sete ministérios ao PMDB na reforma política, alimentando as expectativas de recomposição da base de apoio do governo. No entanto, a presidente só deve fazer qualquer anúncio após a sessão conjunta do Congresso que apreciará os seis vetos presidenciais ainda não analisados, inclusive o que barra o reajuste salarial de servidores do Judiciário. A estratégia busca evitar que parlamentares da base eventualmente descontentes com a reforma ministerial votem contra o governo na sessão de apreciação dos vetos.

Nos negócios na BM&F, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2016 fechou a 14,795%, contra 14,91% do ajuste da segunda-feira. O vencimento de janeiro de 2017, o mais negociado, terminou o dia com taxa de 15,90%, de 16,15% do ajuste anterior. O DI de janeiro de 2019 ficou em 16,25%, de 16,61%. Na curva mais longa da curva, o vencimento de janeiro de 2021 teve a taxa reduzida de 16,42% para 16,10%.

A volatilidade deu o tom dos negócios no mercado de câmbio nesta terça-feira, 29, influenciados por fatores técnicos, políticos e econômicos ao longo de todo o dia. Depois de oscilar entre a máxima de R$ 4,15 (+1,72%) e a mínima de R$ 4,012 (-1,67%), o dólar à vista fechou em baixa de 0,42%, cotado a R$ 4,063.

A moeda norte-americana dava sinais de que teria mais um dia de valorização frente ao real no período da manhã, uma vez que a alta prevalecia mesmo diante das intervenções do Banco Central. O BC ofertou US$ 3 bilhões ao mercado no início do dia, por meio de um leilão de swap cambial (equivalente à venda de dólares no mercado futuro) e dois leilões de linha (venda de moeda com compromisso de recompra).

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Um dos motivos para a pressão sobre o dólar foi a disputa dos investidores pela ptax do dia (média das cotações de quatro coletas da primeira parte da sessão). Investidores comprados em dólar futuro puxaram as cotações para cima pela manhã, em um movimento que deverá ser retomado amanhã, quando será definida a ptax de referência para a liquidação dos derivativos cambiais de outubro. Com a ptax de hoje definida, a moeda ficou mais livre para oscilar e passou a cair após as 13 horas, também em sintonia com a tendência de desvalorização no exterior.

A divulgação dos dados do Governo Central em agosto acabou por surpreender positivamente o mercado, com números menos piores que o esperado. Os dados indicaram déficit de R$ 5,08 bilhões no mês passado, contra estimativas que variavam entre déficit de R$ 6,5 bilhões e de R$ 19 bilhões. A notícia, que já pegou dólar e juros em baixa, ajudou a consolidar a tendência nos negócios da tarde.

O cenário político, como há bastante tempo não se via, também trouxe influência positiva aos negócios. A notícia de que a presidente Dilma Rousseff ofereceu sete ministérios ao PMDB na reforma política alimenta as expectativas de recomposição da base de apoio do governo, restaurando a governabilidade da presidente.

No entanto, a presidente só deve fazer qualquer anúncio após a sessão conjunta do Congresso que apreciará os seis vetos presidenciais ainda não analisados, inclusive o que barra o reajuste salarial de servidores do Judiciário. A estratégia busca evitar que parlamentares da base eventualmente descontentes com a reforma ministerial votem contra o governo na sessão de apreciação dos vetos.

Segundo profissionais do mercado de câmbio, a menor pressão sobre o dólar no período da tarde acabou por deflagrar operações de stop loss (interrupção de perdas) da parte de investidores vendidos no mercado futuro, o que levou o dólar de outubro à mínima de R$ 4,015 e a divisa à vista a R$ 4,012.

No tradicional leilão de rolagem de swaps cambiais feito diariamente pelo BC, foram vendidos hoje apenas 5.900 contratos, contra os 9.450 ofertados. O BC anunciou que os 3.550 contratos remanescentes serão ofertados novamente amanhã.

As principais bolsas da Europa encerraram o pregão desta segunda-feira (28) em forte queda, pressionadas por novos temores com a economia da China e pelo mau desempenho das ações dos setores de mineração e montadoras. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou em baixa de 2,21%, aos 341,57 pontos.

A China informou na madrugada desta segunda-feira que o lucro das maiores empresas do setor industrial do país recuou 8,8% em agosto ante igual mês do ano passado, a maior queda desde o início da divulgação desse indicador, em 2011.

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Em meio ao contínuo temor de que a desaceleração do crescimento da China afete a economia global, os investidores se afastaram de ativos de maior risco em todo o planeta. As ações de mineradoras foram particularmente afetadas, uma vez que essas empresas têm a China como um de seus principais mercados.

Em Londres, os papéis da Glencore despencaram 29,42%, pressionados pela dificuldade da empresa de convencer os investidores de que será capaz de atingir suas metas de endividamento líquido. Hoje, a mineradora anunciou a venda de um projeto de níquel no Brasil para a Horizonte Minerals, por US$ 8 milhões.

Na esteira desse recuo, as ações de outras mineradoras negociadas na bolsa britânica também tiveram fortes perdas. Os papéis da BHP Billiton cederam 6,03%, os da Rio Tinto caíram 4,78% e os da Anglo American caíram 10,09%. O índice de referência FTSE-100 fechou na mínima, aos 5.958,86 pontos (-2,46%).

Em Paris, as ações de empresas expostas à China também sofreram forte baixa. Os papéis da siderúrgica ArcelorMittal caíram 8,26% e os da varejista Carrefour perderam 3,43%. O índice CAC-40 recuou 2,76%, para 4.357,05 pontos.

O escândalo de manipulação de testes de emissões pela Volkswagen continuaram afetando os papéis de fabricantes de veículos europeias. As ações da empresa alemã caíram 7,46%, pressionando também a montadora ítalo-americana Fiat Chrysler (-4,95%) e a francesa Peugeot (-5,23%).

A bolsa de Frankfurt recuou 2,12%, para 9.483,55 pontos, e a de Milão perdeu 2,72%, encerrando na mínima de 20.759,49 pontos.

Na Espanha, a vitória dos partidos independentistas na eleição na Catalunha impôs certa cautela entre os investidores, embora analistas avaliem que a separação da região ainda é um cenário pouco provável. A bolsa de Madri fechou em queda de 1,32%, aos 9.346,20 pontos. Os papéis do Banco Bilbao Vizcaya Argentina caíram 1,99%. Já os do Sabadell subiram 1,37%.

Em Lisboa, o índice PSI-20 terminou em baixa de 1,84%, aos 4.966,20 pontos. As ações do BCP foram a maior queda da bolsa portuguesa, com recuo de 5,66%, para o preço mais baixo dos últimos dois anos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

A Bovespa até chegou a subir pontualmente durante a sessão desta sexta-feira (11), mas o viés principal do dia foi de baixa. O corte da nota de crédito de várias empresas brasileiras, anunciado ontem pela Standard & Poor's, penalizou as ações de companhias importantes para o Ibovespa, como Petrobras e bancos. Além disso, permaneceram a percepção ruim sobre o Brasil e a cautela antes o fim de semana.

O resultado foi uma baixa de 0,22% da Bovespa hoje, para 46.400,50 pontos. O movimento ocorreu na contramão de Nova York, onde os principais índices de ações conseguiram sustentar ganhos durante a tarde. Na máxima, a Bovespa atingiu 46.558 pontos (+0,12%) e, na mínima, marcou 46.176 pontos (-0,71%). O giro financeiro arrefeceu durante a tarde e somou R$ 6,003 bilhões.

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Na noite de ontem, a S&P havia rebaixando o rating de crédito em escala global de 13 bancos brasileiros, além do rating em escala nacional de 20 instituições financeiras do País. A decisão ocorreu na esteira do rebaixamento da nota de crédito soberano do Brasil, de BBB- para BB+ (grau especulativo).

Entre os bancos atingidos, estavam Bradesco (queda de 1,10% da PN na Bolsa hoje), Itaú Unibanco (+0,19% a PN), Santander (-2,59% as units) e Banco do Brasil (-2,67% a ON). A blue chip Petrobras, que perdeu o grau de investimento, registrou baixas de 5,37% nos papéis ON e de 3,89% nos PN.

Durante o dia, também repercutiram nas mesas de operações notícias de que o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, poderia ser substituído - informação negada posteriormente pelo Palácio do Planalto. Além disso, a Polícia Federal pediu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja ouvido no âmbito da investigação da Lava Jato.

No geral, a percepção sobre o Brasil continuou ruim e, apesar de a Bolsa em dólares ter preços atrativos, os investidores ainda demonstram receio de ir às compras. Vale ON cedeu 2,46% e Vale PNA teve baixa de 2,06%.

Meninos com uma baixa frequência cardíaca de repouso no final da adolescência correm um maior risco de se voltar para uma vida de crime violento quando adultos - é o que sugere um estudo publicado nesta quarta-feira.

As descobertas poderiam levar a formas mais sofisticadas para impedir que algumas pessoas entrem no crime antes que seja tarde demais.

Especialistas dizem que uma baixa frequência cardíaca de repouso ou é um indicador de um baixo nível de excitação psicológica crônico, o que pode levar algumas pessoas a procurar experiências estimulantes, ou um marcador de respostas enfraquecidas a estímulos aversivos e estressantes, o que pode levar a comportamentos imprudentes.

"Nossos resultados confirmam que, além de estar associada a comportamentos agressivos e antissociais na infância e adolescência, a frequência cardíaca aumenta o risco de comportamentos antissociais violentos e não-violentos na vida adulta", concluem os autores.

Os resultados da pesquisa foram publicados pela edição online da revista JAMA Psychiatry.

Antti Latvala, do Karolinska Institutet, em Estocolmo, e da Universidade de Helsinque, na Finlândia, e co-autores estudaram dados sobre 710,264 homens suecos nascidos entre 1958-1991, que foram acompanhados por até 35,7 anos. A idade média destes homens era 18 anos quando tiveram a pressão arterial e a frequência cardíaca medidas.

Destes, 40.093 foram condenados por um crime violento durante os anos seguintes.

A melhora da percepção mundial sobre a China nesta quinta-feira (27) foi determinante para um dia mais ameno e o mercado futuro de juros ajustou as taxas para baixo. A queda acompanhou principalmente a tendência do dólar, que recuou 1,11%, após quatro altas consecutivas.

Pela manhã, o Banco do Povo da China (PBoC) anunciou que vai usar swaps cambiais para abrandar as crescentes expectativas de recuo do yuan e o governo do país flexibilizou as regras sobre investimentos em imóveis por empresas e indivíduos estrangeiros, como parte dos esforços para estimular o enfraquecido mercado imobiliário local e dar suporte à economia. Ontem, o BC chinês já havia injetado US$ 21,8 bilhões no sistema financeiro local. Na terça-feira, a instituição cortou a taxa de juros e o compulsório dos bancos.

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Assim, as bolsas da China finalmente se recuperaram de cinco pregões de baixa. A bolsa de Xangai fechou em alta de 5,34% e impulsionou as negociações ao redor do planeta. Os preços das commodities subiram significativamente, com destaque para o petróleo brent para outubro, que fechou em alta de 9,50%, maior porcentual diário desde março de 2009. Nos EUA, o alívio vindo da China foi reforçado por dados domésticos. A economia norte-americana cresceu a uma taxa anualizada de 3,7%, contra projeção de alta de 3,3% e leitura original do dado de 2,3%.

No cenário brasileiro, contribuíram fatores como a confirmação de Rodrigo Janot na Procuradoria-Geral da República e a concessão de mais 15 dias de prazo para que o governo justifique ao Tribunal de Contas da União as pedaladas de 2014. Por outro lado, ainda geram tensão a possível discussão em torno do retorno da CPMF em 2016 e a proposta de Orçamento da União para o próximo ano.

O principal destaque do dia ficou por conta do déficit de R$ 7,223 bilhões do governo central em julho, pior resultado desde o início da série histórica, em 1997. Os dados divulgados pelo Tesouro influenciaram discretamente o mercado de juros, com redução do ritmo de baixa das taxas. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2016 fechou em 14,21%, contra 14,245% do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 ficou em 13,87%, ante 13,96% da véspera. O vencimento de janeiro de 2021 terminou o dia em 13,72%, ante os 13,76% de ontem.

O dólar à vista voltou a recuar e fechou cotado a R$ 3,452 nesta quinta-feira (20), com baixa de 0,83% em relação ao real. A queda se deu diante de um cenário de grande incerteza no mercado internacional, mas ainda com a percepção de que o quadro interno se mostra mais ameno.

A moeda americana abriu com forte alta, de 1,09%, cotado a R$ 3,519, sob o efeito das preocupações com a expressiva queda das bolsas chinesas, declínio dos preços das commodities, tensão na Grécia e dados econômicos americanos. Enquanto analistas buscavam antever os próximos passos da política monetária dos EUA, o mercado brasileiro acabou por retomar a correção do câmbio vista nos últimos dias, com a desmontagem de posições compradas. Para a virada para baixo, contribuiu a forte resistência do dólar ao patamar dos R$ 3,50, em um momento em que o cenário político se mostra menos adverso que no mês passado.

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Durante todo o dia o mercado operou atento à expectativa de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fosse denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no âmbito da Operação Lava Jato. A denúncia, concretizada há poucos minutos, é mais um fator de enfraquecimento do deputado, o que favorece o governo. Há expectativa de que Cunha divulgue nota sobre o fato, alegando ser alvo de um "acordão" contra ele.

Outro destaque do dia foi o discurso do diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos do Banco Central, Tony Volpon, em reunião com investidores em Nova York. Ele disse que manter a taxa básica de juros no atual nível por um período suficientemente longo é condição necessária para o BC cumprir seu compromisso de trazer a inflação à meta no fim de 2016. Volpon afirmou ainda que as mudanças de política monetária pelo BC, como ciclo de alta de juros, levarão a uma menor inércia da inflação. Às 16h38, o dólar futuro com vencimento em setembro caía 1,27%, cotado a R$ 3,463.

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