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O sentimento é de alívio ao pisar em solo brasileiro após 14 horas de viagem deixando para trás a insegurança de uma zona de guerra. Esse é o relato geral dos brasileiros que desembarcaram nesta quarta-feira (11) na Base Aérea de Brasília, vindos de Tel Aviv, Israel, em voo da Força Aérea Brasileira (FAB).

Wanderlúcia Rosário Carneiro, de 59 anos, abraçou longamente as filhas que a aguardavam ansiosas no saguão do aeroporto. Emocionada, ela contou que, inicialmente, foram informados que a situação seria passageira, mas que ficou mais sério do que os próprios israelenses imaginavam.  “A notícia nos pegou no meio da estrada”, disse ela, que estava em um grupo de fiéis em visitação à região.

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O governo federal mobilizou a repatriação dos brasileiros devido ao confronto iniciado no último fim de semana entre Israel e o grupo Hamas, no Oriente Médio. Segundo os relatos, há tumulto no aeroporto, com estrangeiros tentando sair do país, mas sem voos e resgate para todos.

A orientação das autoridades israelense foi para que as pessoas ficassem dentro das casas e hotéis, para evitar exposição. Sobre os dias trancados no hotel em Jerusalém, Wanderlúcia falou da tensão de correr para o bunker (abrigo construído para proteger pessoas em situações de guerra) a cada toque de sirene. “Precisamos ir para o bunker duas vezes. É uma sensação de muita insegurança e não víamos a hora de regressar”, explicou.

Entre os 211 passageiros que chegaram hoje está a produtora de vídeo Darleide Alves. Ela contou sobre a falta de identificação com o toque das sirenes e como isso já é comum para os israelenses. No apartamento em que ela estava, havia um bunker, que serviu de refúgio. 

“De sexta para sábado, por causa do fuso horário, eu não consegui dormir. Então, nas primeiras horas, eu estava na janela olhando pra rua vendo o sol nascer, quando a primeira sirene tocou e vi a correria na rua. Ali, diante da minha janela, tinha uma sinagoga e eu vi todos saindo de dentro e correndo para se esconder num lugar mais próximo. Naquele momento, confesso que eu não entendia do que se tratava. Eu não esperava que fosse alguma coisa assim, que o significado daquela sirene fosse o aviso de que tinha mísseis em direção a Jerusalém, o ataque sobre Israel”, disse.

Ela estava em Jerusalém para a gravação de um documentário e tentou sair do país em voos para a Europa, sem sucesso. “Depois recebemos uma ligação de confirmação de que nós estaríamos nesse primeiro voo da FAB e aqui chegamos felizes, agradecidos, mas com o coração também que fica em Israel com as milhares de outras pessoas que não conseguem sair dali”, disse. “Nós temos os israelenses e os palestinos e as pessoas no meio de conflito. A gente se alegra por sobrevivência, mas a gente se entristece por aqueles que não tem o que fazer para mudar de realidade”, acrescentou.

Gratidão

Valdir Alves Reis, de Ipatinga (MG), estava em um grupo de 62 pessoas e passou um dia inteiro viajando em meio aos ataques até chegar a Jerusalém. “Foi assustador, foi pânico. Estávamos em uma região que poderia ser a próxima a ser atacada e foi muito tenso”, disse. “Mas desde quando recebemos a notícia da FAB, tivemos um alívio no coração. O que eu quero reforçar aqui não é a guerra, é uma benção do senhor na nossa nação e a forma que fomos resgatados pela FAB”, acrescentou.

Ele vai todos os anos para Israel, onde mora sua filha e já esteve em uma situação de conflito. “Foi mais simples, conseguimos sair pela Jordânia. Não foi a primeira vez, mas espero que seja a última”, disse.

A educadora Eliane Mota, de 56 anos, liderava um grupo de 11 pessoas, a maioria idosos, que visitava locais religiosos na região. “Meu maior desejo era tirá-los de lá”, disse, contando que estiveram em uma situação crítica durante o segundo bombardeio do Hamas, quando estavam em um bairro sem locais de proteção. “Tínhamos que nos jogar no chão e ir para as paredes. Foi apavorante”, relatou.

A gratidão pelo trabalho do governo federal e da Força Aérea Brasileira (FAB) também foi constante nos relatos dos brasileiros repatriados. “A FAB tem que continuar, tem mais brasileiros lá, mais de 2 mil brasileiros pedindo para sair de Israel”, disse Eliane.

O escritor Fabricio Ramon Lopes disse que passou por cinco ataques em Jerusalém e parabenizou a FAB. “Saímos de Tel Aviv debaixo de mísseis, chegamos aqui com aplausos. A nossa esperança é de chegar aqui, olhar para o céu e não ter medo que cairão mais bombas. Que Deus abençoe Israel, mas primeiro que Deus abençoe nossa nação.”

A brasileira Cristina Balbi falou sobre a tensão que seu grupo viveu e pediu orações pela população da região. “Foram vários sustos, mas o primeiro foi ouvir o Domo de Ferro [sistema de defesa de Israel que intercepta mísseis] explodir há poucos quilômetros da onde a gente estava. A sirene soou e a gente não conseguiu, rapidamente, chegar no hotel de volta. Um pouco mais tarde, nós olhamos para cima e, com o céu claro, os mísseis foram abatidos sobre a nossa cabeça e tivemos que correr novamente.”

“Na hora que nós saímos de Tel Aviv, a minha irmã viu, quando nós levantamos voo, os bombardeios ainda lá embaixo. Então você imagina, nós saindo de lá. E aquele povo que ali ficou? Então, orem pela paz, orem muito porque é um povo muito sofrido”, acrescentou Cristina.

O produtor de vídeo Gleike Max, de 40 anos, disse que se surpreendeu com a agilidade do governo brasileiro e da FAB na repatriação dos brasileiros. “Se não fosse isso a gente não tinha uma outra solução. Ficamos extremamente aliviados e muito felizes”, disse. “A satisfação é tremenda e feliz porque eu acredito que Deus operou em larga escala, mas feliz também porque homens, do governo, da FAB, o mistério, todo mundo também cooperou para que os brasileiros estivessem de volta em paz e segurança. O voo foi perfeito, a equipe ali sensacional, não tem como descrever. Dá orgulho de ser brasileiro”, afirmou.

Voltando em paz

O comandante do voo, Marcos Olivieri, contou sua satisfação em fazer parte do primeiro voo de repatriação. “A gente já estava feliz por poder fazer parte disso, vamos continuar fazendo até quando for necessário, mas a recompensa que a gente tem é a felicidade latente no rosto, no sorriso de cada passageiro que a gente trouxe.”

Ele destacou que o tempo de reação foi bastante curto, após o início do conflito, mas que o governo conseguiu fazer todo o planejamento minucioso para poder entrar em uma zona de guerra.  “O voo, tanto de ida quanto de volta, correu sem intercorrência, apesar da gente ter ouvido algumas explosões quando a gente estava no solo lá em Tel Aviv, ao redor do aeroporto. A gente ficou um pouco receoso, mas tudo correu bem sem intercorrências.”

A logística começou a ser organizada já no último sábado (7) pelo governo federal, assim que teve início o conflito. Olivieri e a tripulação farão uma pausa para o descanso e, no fim do dia, voltam para Israel, para mais um voo de resgate de brasileiros.

No total, serão cinco voos até domingo (15) na chamada Operação Voltando em Paz, coordenada pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores. Neste primeiro momento, a estimativa é retirar 900 brasileiros que estão em Israel e na Palestina.

O Itamaraty já colheu os dados de pelo menos 2,7 mil brasileiros interessados em deixar a região e voltar ao Brasil. A maioria é turistas que estavam hospedados em Tel Aviv e Jerusalém quando, no último sábado (7), o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deflagrou um ataque contra o território israelense. Seguiu-se, então, forte reação militar de Israel, que passou a bombardear a Faixa de Gaza.

Neste primeiro momento, o Itamaraty priorizou o traslado de cidadãos que residem no Brasil e visitavam a região do conflito sem ter passagem de volta. Uma segunda etapa da operação está sendo planejada, após a conclusão desses primeiros cinco voos. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, em torno de 14 mil brasileiros vivem em Israel e 6 mil na Palestina.

Orientações

A Embaixada do Brasil em Tel Aviv está recebendo, por meio de formulário em seu site, a inscrição de interessados em repatriação.

Os plantões consulares da embaixada em Tel Aviv (+972 (54) 803 5858) e do Escritório de Representação em Ramala (+972 (59) 205 5510), com whatsapp, permanecem em funcionamento para atender pessoas em situação de emergência. O plantão consular geral do Itamaraty, em Brasília, também pode ser contatado pelo telefone +55 (61) 98260-0610.

O Escritório de Representação em Ramala, na Cisjordânia, segue em contato com os cerca de 50 brasileiros que vivem na Faixa de Gaza e prepara a retirada daqueles que desejam deixar a região, em coordenação com a Embaixada do Brasil no Cairo, no Egito, país fronteiriço. A FAB está estudando os aeroportos no Norte e Nordeste egípcio para realizar a operação de resgate.

O Itamaraty reforça a orientação de que todos os brasileiros que estão na região e que tenham passagens aéreas, ou condições de adquiri-las, embarquem em voos comerciais a partir do Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, que continua a operar, ainda que com restrições.

Na orla marítima da Faixa de Gaza, uma tela gigante ofereceu aos palestinos deste enclave - sob bloqueio israelense - um momento de alegria neste território há anos privado de cinema.

Sentada descalça com um vestido rosa, Salma Shamaleh, de sete anos, estava hipnotizada. "Nunca vi uma televisão deste tamanho", disse à AFP antes do filme de animação americano "O Touro Ferdinando", a história de um touro de coração terno.

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A iniciativa “Cinema do Mar”, organizada em colaboração entre o Ministério da Cultura palestino e o café Al Bahr Elna, pretende ser o mais famoso festival de cinema à beira-mar. O café foi inaugurado em 2020 por um grupo de artistas.

Cerca de 15 filmes, em sua maioria produções palestinas, foram exibidos durante as duas semanas da primeira edição do evento, que já acabou.

Cerca de 2,3 milhões de palestinos vivem na empobrecida Faixa de Gaza, que está sob bloqueio israelense desde que o movimento islâmico Hamas tomou o poder em 2007.

Os cinemas fecharam no final dos anos 1980 durante a Primeira Intifada, o levante palestino contra Israel, e reabriram após a criação da Autoridade Palestina na década de 1990.

A chegada do Hamas ao poder mudou o rumo, porém, já que o movimento islâmico considera o cinema contrário às tradições do Islã e o acusa de promover as crenças ocidentais, em particular.

Em 1996, os islâmicos incendiaram um cinema.

No entanto, o festival foi permitido "considerando os costumes e tradições" do território, disse Atef Askul, responsável da Autoridade para Cultura e Juventude, uma organização do Hamas encarregada de dar consentimento a eventos artísticos.

"A sociedade de Gaza sofre condições de vida miseráveis por causa do bloqueio e pelos inúmeros conflitos armados com Israel", disse ele, mas os moradores de Gaza "têm o direito de assistir a filmes", acrescentou.

- Única válvula de escape -

No programa, estava o filme jordaniano "Farha", que, do ponto de vista de uma jovem, retrata os sofrimentos dos palestinos durante o conflito de 1948 que levou à criação do Estado de Israel.

Mona Hanafi, de 50 anos, viu o filme com a filha. "É fantástico e trata de uma história palestina realista. As atuações e a direção são impressionantes", comentou.

Não é a primeira vez que exibições ao ar livre acontecem em Gaza, especialmente em meio aos escombros de prédios destruídos por ataques aéreos israelenses.

As primeiras projeções datam da década de 1940, com a inauguração do cinema Samer. Mas, hoje, o prédio abriga uma concessionária de automóveis.

Com o aumento das temperaturas na costa oriental do Mediterrâneo, a praia é um local de relaxamento e ar fresco para os moradores. A orla "é a única válvula de escape para os habitantes de Gaza", diz Ali Muhana, diretor de teatro que participa desse festival de verão.

A Faixa de Gaza, onde mais de 60% da população depende da ajuda internacional, enfrenta uma grave crise humanitária e econômica. Para organizar o festival, a associação Al Bahr Elna precisou recorrer a doações.

Para Muhana, o festival foi a oportunidade de exibir filmes que mostram "a contribuição dos palestinos para o cinema e a transmissão dos valores da sociedade".

Gravar uma música dirigida a seu ex-companheiro Gerard Piqué com o produtor argentino Bizarrap foi um "alívio" para superar a separação, disse a cantora e compositora colombiana Shakira na primeira entrevista para a televisão após o divórcio.

"Minhas músicas são a melhor terapia, são mais eficazes do que uma visita a um psicanalista", disse ela à rede mexicana Televisa, com quem conversou por quase meia hora e cuja entrevista foi transmitida na noite de segunda-feira.

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A artista colombiana lançou a música "BZRP Music Session #53" em janeiro, na qual se refere expressamente ao ex-jogador de futebol e sua atual companheira, a espanhola Clara Chía. Em questão de horas, a música já havia sido ouvida mais de 30 milhões de vezes e incendiou as redes sociais.

"Entrei no estúdio de uma forma e saí de outra (...), foi uma grande libertação que foi necessária também para minha própria cura, para meu próprio processo de recuperação", explicou Shakira.

"Acho que estaria em um lugar muito diferente se não tivesse essa música, a chance de me expressar, de pensar sobre a dor", acrescentou.

Ela também revelou que foi por sugestão de seu filho Milan, de 10 anos, que decidiu gravar com o produtor argentino.

"Ele me disse 'você tem que fazer alguma coisa com o Bizarrap, ele é o deus argentino'", contou a cantora sorrindo ao se lembrar das palavras do menino.

Shakira, de 45 anos, e Piqué, de 35, anunciaram a separação em junho de 2022, após mais de uma década juntos. Além de Milan, eles têm Sasha, de 7 anos.

Autoridades da China relaxaram restrições em algumas regiões do país nesta segunda-feira (28) mas reafirmaram seu compromisso com a estratégia severa de "covid zero", após multidões demandarem a renúncia do presidente Xi Jinping durante os protestos contra o confinamento de milhões de cidadãos.

O governo da capital Pequim anunciou que não vai mais colocar portões para bloquear o acesso a complexos de apartamentos onde as infecções são registradas. Já a metrópole manufatureira e comercial de Guangzhou, principal ponto crítico da última onda de infecções na China, anunciou que alguns residentes não precisarão mais passar por testes em massa, de forma a "conservar recursos".

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O governo não fez comentários sobre os protestos ou críticas a Xi, a mais ampla demonstração de oposição ao Partido Comunista em décadas. Não houve informações oficiais sobre quantas pessoas foram detidas depois que a polícia usou spray de pimenta contra manifestantes em Xangai e lutou para reprimir manifestações em outras cidades, incluindo Pequim. Autoridades não mencionaram um incêndio mortal na semana passada que desencadeou os protestos após perguntas raivosas online sobre se bombeiros ou vítimas tentando escapar foram bloqueados por portas trancadas ou outros controles antivírus.

A política de "covid-zero", que visa isolar todas as pessoas infectadas, ajudou a manter o número de casos da China menor do que o dos Estados Unidos e outros países importantes. Mas as pessoas em algumas áreas ficaram confinadas em casa por até quatro meses e dizem que carecem de suprimentos confiáveis de alimentos.

O governo chinês prometeu reduzir as restrições alterando a quarentena e outras regras. Mas a aceitação do público está se esgotando depois que um aumento nas infecções levou as cidades a apertarem os controles, alimentando reclamações de que o excesso de fiscalização está prejudicando a população. O jornal do Partido Comunista, People's Daily, pediu que sua estratégia antivírus fosse executada de forma eficaz, indicando que o governo de Xi não tem planos de mudar de rumo.

Nesta segunda, o número de novos casos diários subiu para 40.347, incluindo 36.525 sem sintomas. Fonte: Associated Press.

O presidente Joe Biden anunciou nesta quarta-feira (24) que a maioria dos graduados universitários dos Estados Unidos que continuam com dívidas estudantis obterão um alívio de 10 mil dólares.

"Mantendo minha promessa de campanha, meu governo está anunciando um plano para dar um respiro às famílias trabalhadoras e de classe média enquanto se preparam para retomar os pagamentos de empréstimos estudantis federais em janeiro de 2023", disse Biden no Twitter a menos de três meses das eleições de meio de mandato.

O problema da dívida estudantil vem de décadas.

No total, cerca de 45 milhões de universitários em todo o país devem 1,6 trilhão de dólares, segundo a Casa Branca.

As universidades americanas podem custar entre 10.000 e 70.000 dólares ao ano, o que deixa os graduados com uma dívida gigante quando ingressam no mercado de trabalho.

Segundo estimativas do governo, a dívida média dos estudantes universitários americanos quando se formam é de 25.000 dólares, uma quantia que muitos levam anos ou inclusive décadas para pagar.

O desconto parcial de 10.000 dólares se aplica apenas a quem ganha menos de 125.000 dólares por ano, segundo uma ilustração que acompanha o tuíte do presidente.

Para aqueles que frequentaram a faculdade com ajuda do governo por meio de bolsas Pell, o alívio será de 20.000 dólares.

Esses descontos estão bem abaixo do objetivo de alguns democratas de garantir a remissão total.

Mas os republicanos se opõem, argumentando que cortar qualquer quantia de empréstimos para graduados é injusto para aqueles que passaram anos economizando para pagar suas próprias dívidas.

O Japão aliviou nesta quinta-feira (2) as restrições impostas às companhias aéreas de suspender novas reservas de voos com destino o país, e permitiu o retorno de seus cidadãos, um dia depois de anunciar a suspensão geral com o objetivo de conter a variante ômicron da Covid-19.

O Ministério do Transporte disse na quarta-feira (1°) que pediu às companhias aéreas para não aceitarem reservas de voos para o Japão durante um mês, uma medida inesperada que afetava seus cidadãos e estrangeiros residentes.

Nesta quinta-feira, o porta-voz do governo, Hirokazu Matsuno, anunciou mudanças na medida.

"Este pedido causou confusão entre os afetados, então o primeiro-ministro instruiu o Ministério do Transporte a examinar o tema e considerar as necessidades dos cidadãos japoneses que desejam voltar para casa", declarou a jornalistas.

Como resultado, o ministério "pediu às companhias aéreas que cancelem a suspensão geral de novas reservas para voos internacionais".

O Japão respeitou duras restrições fronteiriças ao longo da pandemia de Covid-19, ao impedir praticamente todas as chegadas de estrangeiros.

O país começou a aliviar as regras em outubro para permitir a entrada de alguns estudantes e empresários, mas reverteu a medida diante do surgimento da variante ômicron.

O Japão também proibiu a entrada de estrangeiros oriundos de 10 países do sul da África.

Atualmente, quem chega ao Japão deverá respeitar um isolamento de 14 dias em casa. Já os viajantes vindos de países considerados de risco deverão passar de 10 a 14 dias em quarentena em uma instalação indicada pelo governo.

Cerca de 77% da população japonesa está imunizada. O país começou a aplicar a dose de reforço na quarta-feira.

A cartunista Laerte Coutinho recebeu alta do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, neste domingo (31), após  ser internada com Covid-19. Aos 69 anos, ela deixou o hospital "com progressiva melhora de seu estado clínico", de acordo com comunicado do InCor e deve continuar o tratamento contra a doença em casa. 

Laerte estava internada desde o último dia 21, e chegou a ir para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Respiratória do instituto, na última terça-feira (26). Com a piora do quadro no início da semana, a cartunista passou a receber suporte ventilatório não invasivo. Pelas redes sociais, a família usou suas contas para atualizar os fãs sobre o quadro de saúde de Laerte.

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O boletim de saúde da cartunista informou que "com progressiva melhora de seu estado clínico, a cartunista Laerte Coutinho (69) teve alta hospitalar do InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), às 10h da manhã deste domingo (31/1), para continuidade do tratamento em regime domiciliar".

Em Roma, o lar de idosos "Anni Azzurri" ficou em êxtase na sexta-feira (8) ao administrar as primeiras doses da vacina contra a Covid-19 a seus residentes, classificados como população prioritária pelo plano de vacinação italiano.

A emoção foi ainda maior para os residentes e para os funcionários porque esta residência foi, no final de setembro, cenário de um surto de Covid-19, com nada menos que 60 idosos afetados pelo vírus.

O processo foi perfeitamente coreografado e o balé de cadeira de rodas se desenrolou sem problemas: bem alinhados, cada um dos residentes esperou sua vez. Uma enfermeira preparava a seringa para a vacina antes de injetá-la suavemente no braço.

Anna De Sanctis, de 82 anos, contou à AFPTV seu alívio: "É um vírus que circula, a gente sabe, nos disseram para não nos preocuparmos, que tudo ficaria bem. Mas aí eu vi que mais de uma pessoa foi infectada, então não consigo nem dizer como me sinto depois de tomar a vacina".

"Conversei com pessoas, recebi conselhos, eles me deram conselhos e eu os segui, e eis que tomei a vacina", acrescentou.

A diretora da residência, Antonella Di Bernardini, não escondeu a emoção: "Estamos começando a ver o início do fim de uma época que não foi bela, positiva ou fácil, nem para nós, nem para os idosos, nem para seus familiares. Então, ver que tudo isso acaba é uma grande satisfação para nós, uma grande emoção".

- "Grande passo" -

No geral, as pessoas lúcidas foram vacinadas de forma voluntária, outras tiveram ajuda de suas famílias que lhes diziam "pode confiar, está tudo bem", explicou ela.

"Em outros casos, foram as famílias que fizeram a escolha por eles. Mas digamos que a adesão foi em torno de 95% de todos os moradores e, portanto, muito alta", ressaltou.

"É um grande passo, porque finalmente poderemos voltar a uma espécie de normalidade, uma esperança, poderemos nos abraçar novamente, poderemos refazer as atividades juntos como um grupo, fora, tanto para nós como para as famílias, por isso hoje estou muito emocionada, muito feliz", destacou Lavinia Toussan, médica da residência.

Os residentes "estão muito felizes porque viveram tempos muito difíceis, tivemos casos de coronavírus aqui, e por isso os senti muito felizes por terem sido vacinados", notou.

A exemplo dos demais países da União Europeia, a Itália iniciou no dia 27 de dezembro sua campanha de vacinação, visando prioritariamente os profissionais de saúde, residentes e funcionários de lares de idosos.

Neste sábado, os vacinados somavam quase 505.000.

A Itália, o país europeu mais duramente atingido pela pandemia, registrou mais de 2,2 milhões de casos, incluindo quase 78.000 mortes.

Líderes políticos de todo o mundo estão aproveitando o sábado (7) para parabenizar o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, pela vitória para o comando da Casa Branca. No Brasil, não tem sido diferente. Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, publicaram mensagens no Twitter e disseram que o resultado da eleição americana é um alento.

Para Lula, “o mundo respira aliviado com a vitória de Biden”. “Neste momento tão importante em que o povo norte-americano se manifestou contra o trumpismo e tudo o que ele representa, de rejeição de valores humanos, ódio, abandono da vida e agressões contra nossa querida América Latina”, escreveu.

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“Saúdo a vitória de Biden e manifesto a esperança de que ele não só internamente, mas também em suas relações com o mundo e com a América Latina, se paute pelos valores humanistas que caracterizaram a sua campanha”, emendou o líder petista.

Dilma comungou do mesmo pensamento. “A vitória de Biden é uma vitoria do povo americano, e representa um alento para aqueles, no mundo, que lutam contra a extrema-direita, a intolerância e o ódio. É um fato relevante a eleição da primeira mulher negra, Kamala Haris, para a vice-presidência dos Estados Unidos”, afirmou a ex-presidente.

Retomada das bolsas internacionais e do petróleo permite uma quarta-feira de recuperação do Ibovespa. Esse movimento no exterior acontece mesmo sem uma razão positiva aparente e após a AstraZeneca informar que dará uma pausa em estudos de vacina contra a Covid-19.

Ontem, o Ibovespa fechou em baixa de 1,18%, aos 100.050,43 pontos, seguindo as bolsas americanas, que tivera o terceiro pregão de queda, mas hoje sugerem reação. Às 10h39, subia 0,83%, aos 100.876,02 pontos.

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Para o economista-chefe do ModalMais, Álvaro Bandeira, seria importante o índice a não perder os suportes dos 100 mil pontos e dos 98 mil pontos para não acelerar uma pressão vendedora.

Com a agenda de indicadores sem força para direcionar os negócios, o noticiário corporativo pode assumir esse papel nesta quarta-feira, especialmente após a Oi aprovar a mudança no plano de recuperação judicial, abrindo espaço para a venda de ativos, o que tende a pressionar para cima as ações do setor na B3. TIM ON subia 2,74% e Vivo PN, 2,17%, às 10h41.

Além disso, os papéis do setor de consumo ficarão no radar, em meio ao encarecimento dos alimentos, por causa do dólar alto, o que leva o presidente Jair Bolsonaro a se reunir com o setor supermercadista hoje à tarde para tentar encontrar uma solução para o aumento.

O governo ainda quer zerar as tarifas de importação de alguns itens da cesta básica para facilitar a entrada dos produtos estrangeiros. ViaVarejo ON subia 0,99%, Lojas Americanas PN, 0,48%, Magazine Luiza ON 2,57%, e Lojas Renner ON , 0,43%. Pão de Açúcar ON subia 0,83%.

No Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, o grupo Alimentação saltou a 0,78%, depois de subir 0,01% em julho. A aceleração tende a reforçar preocupação com o encarecimento desses itens no momento em que o dólar parece não dar trégua - só em 2020 acumula valorização de quase 33%. Esse movimento pode ser um vetor de pressão em ações de consumo na B3.

O IPCA, por sua vez, desacelerou a 0,24%, depois de subir 0,36% no sétimo mês do ano, acumulando 2,44% em 12 meses. O resultado ficou perto da mediana de 0,25% das estimativas na pesquisa Projeções Broadcast (0,16% a 0,36%).

Às 9h13, o Ibovespa futuro subia 0,95%, aos 101.070 pontos.

No noticiário corporativo, destaque para a AstraZeneca, que ontem à noite anunciou a suspensão da fase três de testes de sua possível vacina contra a covid-19, após um voluntário no Reino Unido apresentar uma reação adversa grave. Em Londres, a ação da empresa farmacêutica anglo-sueca caem mais de 1,5%, mas as bolsas europeias sobem em torno de 1,00%.

"Existe certa frustração com a suspensão dos testes da vacina conduzidos pelo laboratório AstraZeneca, o que reduz a expectativa de conclusão do processo em breve. No Brasil, a tênue melhora externa e a possibilidade da divulgação de medidas de ajuste fiscal no âmbito da PEC do pacto federativo devem ajudar", avalia em nota o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria Integrada.

O senador Marcio Bittar (MDB-AC) deve apresentar hoje o relatório das ações de corte de despesas previstas na Proposta de Emenda Constitucional do pacto federativo. As medidas abrem um espaço de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões no Orçamento.

O petróleo também avança na faixa de 1,00% no mercado internacional, o que pode ser fonte de alívio para as ações da Petrobrás (sobe na faixa de 1%), enquanto a queda de 2,00% do minério de ferro no porto chinês de Qindgao limita ganhos dos papéis da Vale (0,67%).

As ações da petrolífera ainda tendem a reagir à notícia de a estatal iniciou a fase vinculante da venda de uma fatia entre 50% e 100% de sua participação na concessão BM-S-51, na Bacia de Santos, além do anúncio de recuo nos preços dos combustíveis nas refinarias ontem.

A enfermeira Paula Viana do Grupo Curumim, uma ONG feminista do Recife que esteve acompanhando o caso da menina de 10 anos que engravidou após ser estuprada pelo tio em São Mateus, no Espírito Santo, relatou nesta quarta-feira, 19, que a criança se sentiu aliviada após descobrir pelo celular que o agressor foi preso.

"Ela recebeu a notícia e mostrou para a avó, que me disse que a neta estava aliviada porque pensava que, solto, ele poderia matar o avô dela", contou. A polícia prendeu na madrugada desta terça-feira, 18, o acusado de estuprar e engravidar a menina.

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A informação foi divulgada pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, no Twitter. R. H. de J., de 33 anos, é ex-presidiário e já chegou a cumprir pena por tráfico de drogas, associação criminosa e posse ilegal de arma.

A enfermeira acrescentou que a criança demonstrou felicidade ao receber presentes durante sua internação. "Ela é uma menina muito calada, com um olhar muito triste, de alguém que já sofreu muito, mas a vi sorrir quando me mostrou os presentes que recebeu. Foi muito importante para ela ter recebido aqueles presentes, porque é apenas uma criança e estava sendo tratada como uma criança".

Transferida para realizar o procedimento em Recife, no Estado de Pernambuco, a menina recebeu alta e já voltou para casa. De acordo com o médico Olímpio Barbosa de Morais Filho, gestor executivo e diretor do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam-UPE), unidade onde ocorreu o aborto, a menina já chegou ao Espírito Santo e está bem.

"Na volta, ela ainda pode realizar o que ela disse que era o maior sonho dela, comer um sanduíche de uma rede de fast-food, já que nunca tinha experimentado", contou o médico responsável pelo Cisam.

No dia do procedimento, o hospital foi alvo de atos de grupos religiosos, contrários ao aborto. Também houve manifestações de grupos de mulheres que defendiam o procedimento. Em entrevista ao Estadão, Morais Filho, médico responsável pela unidade que realizou o aborto, afirmou que as pessoas "misturam ciência com religião", "saúde com religião" e que é uma "tortura" o Estado obrigar a manutenção da gravidez de uma mulher violentada.

Apesar de um forte aumento de casos de coronavírus na Nigéria, o país mais populoso da África, a maioria dos 20 milhões de habitantes de Lagos, sua capital econômica, se declararam "aliviados" de poder voltar ao trabalho após cinco semanas de confinamento rígido.

No bairro de negócios de Victoria Island, as pessoas foram até os bancos para sacar dinheiro e retomar suas atividades econômicas. Todos os comércios voltaram a abrir e os estacionamentos estavam cheios, constataram jornalistas da AFP.

"Acabamos de passar um mês de fome e dor. Agora posso voltar a ganhar dinheiro e alimentar minha família" comentou Ganiyu Ayinla, ao convidar os passageiros para subir em seu "Danfo", como são chamados os micro-ônibus amarelos de Lagos.

Policiais foram mobilizados em toda a cidade para tentar sensibilizar a multidão sobre os gestos de proteção e as regras contra o vírus adotadas pelo Estado de Lagos.

"Autorizamos somente passageiros com máscaras" explicou um policial à AFP. "A capacidade dos ônibus não deve exceder 60%, e podem circular apenas os motoristas que podem distribuir água, sabão ou álcool em gel", explica.

Mas a tarefa é imensa nesta megalópole e as forças de segurança não serão grandes o suficiente para fazer cumprir os princípios de distanciamento de pelo menos 1,5 metro imposto pelas autoridades.

Muitos se preocupam com este desconfinamento na maioria dos estados da Nigéria, mas diante da pressão social - em um país de 200 milhões de pessoas, onde 80 milhões vivem abaixo do limite da extrema pobreza - o governo federal decidiu facilitar as medidas, e impor um toque de recolher das 19h00 às 6h00 da manhã.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou os governos da África Subsaariana contra a tentação do desconfinamento, encorajada pelo fato de que grande parte de suas populações dependem do setor informal para sobreviver.

Os incêndios florestais que estão devastando o sudeste da Austrália estão longe de serem controlados, mas a chuva que chegou neste sábado na região deu trégua aos bombeiros exaustos e aos habitantes locais.

Após uma noite catastrófica na qual vários incêndios se fundiram e ganharam dimensões assustadoras nos estados de Nova Gales do Sul e Victoria, as temperaturas diminuíram e as chuvas trouxeram algum alívio para essas regiões.

"Embora tenha sido uma noite longa e difícil, nesta manhã estamos felizes por não haver perda de vidas ou danos materiais significativos", disse o primeiro-ministro de Nova Gales do Sul, Gladys Berejiklian, a repórteres neste sábado.

Está previsto que essas melhorias nas condições climáticas durem uma semana, o que dará aos bombeiros mais chances de controlar os incêndios.

A temporada de incêndios, particularmente precoce e muito violenta, já causou 26 mortes na Austrália, reduziu a cinzas uma área equivalente a 10 milhões de hectares, uma área semelhante à de Portugal ou Coréia do Sul, e destruiu mais de 2.000 casas.

Especialistas da Universidade de Sydney acreditam que a catástrofe matou um bilhão de animais, número que inclui mamíferos, pássaros e répteis.

Apesar dessas melhores condições, as autoridades alertaram que a temporada de incêndios florestais ainda não acabou.

O chefe dos bombeiros de Towamba, Nathan Barnden, disse à AFP que a chuva é algo "fantástico, mas não é suficiente no momento para acabar com esses incêndios".

"Vamos precisar de" muito mais chuva "para facilitar o combate a incêndios para nós", acrescentou.

No estado de Victoria, o primeiro-ministro Daniel Andrews pediu à população que permaneça vigilante, já que a crise do incêndio - iniciada em setembro - "está longe de terminar".

Um morador local, Mark Bucke, 49 anos, pai de dois filhos, afirmou que os últimos dez dias "foram um inferno, especialmente para as crianças".

"Não tomamos leite ou comemos pão há quatro dias", explicou.

- Crise climática -

Na sexta-feira, em Sydney e Melbourne, além de outras cidades do país, milhares de pessoas saíram às ruas para exigir que o governo conservador da Austrália fizesse mais para combater as mudanças climáticas globais e reduzir as exportações de carvão.

A Austrália sofreu o ano mais quente e seco em 2019, com a temperatura máxima média mais alta registrada em meados de dezembro, de 41,9 ºC.

Essas condições de seca prolongada, agravadas pelas mudanças climáticas, geraram, segundo especialistas, incêndios mais frequentes e intensos.

"O aquecimento global, causado pelas mudanças climáticas geradas pela atividade humana ... aumentou a frequência e a gravidade de eventos climáticos extremos", disse John Shine, presidente da Academia Australiana de Ciências, em comunicado.

Portanto, o governo de Camberra, capital do país, deve tomar uma ação clara para limitar o aquecimento global, acrescentou Shine.

No entanto, apesar das críticas nacionais e internacionais, o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, defendeu a política ambiental de seu executivo.

Morrison continua a destacar a importância das exportações de matérias-primas, como carvão, para a economia do país.

A cantora e compositora Bruna Caram liberou no seu canal do YouTube o clipe Baile da Revanche. A música, que faz parte do disco Alívio, de 2019, retrata o poder que a mulher possui para desenhar e definir o seu destino. Em um vídeo bastante colorido, a artista se torna uma guerreira na batalha contra qualquer tipo de tristeza.

Nas imagens, ela surge se despindo de rótulos e amarguras que estiveram presentes em um relacionamento conturbado. Grávida do primeiro filho, Bruna Caram estreou a turnê do novo álbum no dia 20 de setembro, no Recife, no Teatro Apolo.

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Confira o clipe:

O dólar teve novo dia de queda, com o real operando descolado de várias divisas de países emergentes nesta quarta-feira, 29. Pela primeira vez desde o último dia 15, a moeda americana fechou abaixo de R$ 4,00. Novamente a queda do dólar aqui é atribuída por profissionais de câmbio à melhora do ambiente político em Brasília, o que aumenta a percepção de que o governo começa de fato a se articular com o Congresso e aumenta a aposta de aprovação da reforma da Previdência sem tanta turbulência. Um fluxo grande de entrada hoje, segundo operadores, por operações de comércio exterior, também contribuiu para o recuo. O dólar à vista fechou em baixa de 1,18%, a R$ 3,9759, a menor cotação desde o dia 10.

Nos últimos dias, o dólar vinha encontrando dificuldade de cair abaixo de R$ 4,00, que havia se transformado em um nível de resistência para a baixa. Mas hoje logo pela manhã este patamar foi rompido, com as mesas de câmbio repercutindo a aprovação pelo Senado ontem à noite da Medida Provisória 870, que reorganiza os ministérios e mantém o Coaf com o ministério da Economia, mantendo a decisão da Câmara, conforme havia pedido Jair Bolsonaro. Além disso, ontem, os Três Poderes anunciaram que vão fechar um pacto para a retomada do crescimento econômico.

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"A perspectiva agora é que a reforma da Previdência ande com mais rapidez", avalia o superintendente de câmbio da corretora Intercam Jaime Ferreira, falando dos recentes eventos políticos, que deixaram os investidores mais otimistas com o cenário após um período de turbulência, que levou o dólar a superar os R$ 4,10.

O economista-chefe do grupo financeiro holandês ING, Gustavo Rangel, acredita que o dólar pode cair ao patamar de R$ 3,40 se a reforma da Previdência for aprovada, o que ele espera que aconteça mais no final do ano, provavelmente em novembro. "A agenda legislativa continua avançando, apesar da instabilidade política." Por enquanto, Rangel destaca que a tendência é que a moeda americana fique no intervalo de R$ 3,90 a R$ 4,10. Apesar da melhora recente, a expectativa é que o ambiente político permaneça sujeito a reveses, o que deve contribuir para manter a moeda volátil pela frente.

No exterior, o dólar subiu ante divisas fortes, como o euro, e perante emergentes como Rússia, Índia e Indonésia. Ao mesmo tempo, caiu perante o peso mexicano, colombiano e argentino. O dia no exterior foi marcado pelo aprofundamento da inversão das curvas de rendimento dos títulos do Tesouro americano (de 3 meses e 10 anos), que são um prenúncio de uma recessão nos Estados Unidos, destacam os estrategistas do banco Brown Brothers Harriman (BBH).

Os pequenos Dom, de seis meses, e Ysys, de quatro anos, filhos de Wesley Safadão com a esposa, Thyane Dantas, receberam alta do hospital onde estavam internados, em Fortaleza (CE), na noite da última quinta (11). As crianças haviam sido hospitalizadas por conta de uma pneumonia mas, reagiram bem aos medicamentos, e agora continuam o tratamento em casa.

Quando recebeu a notícia da internação dos filhos, Safadão estava em Manaus para se apresentar na cidade. Ele voltou às pressas para o Ceará, no dia seguinte, para poder ficar perto dos filhos, que chegaram a passar por exames para descartar a hipótese de uma gripe H1N1. Passado o susto, o cantor falou com os fãs sobre o estado dos pequenos, através de seu Instagram: "Os meninos estão bem melhores, vão continuar o tratamento em casa e isso nos deixa mais aliviados, o pior já passou".

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Ele acabou relembrando da própria infância, quando também sofreu uma pneumonia e, após melhorar, precisou pagar uma promessa feita pela sua mãe: "Eu com três anos de idade me internei três vezes com pneumonia, ficava bom e voltava de novo. Foi quando minha mãe fez a promessa de deixar meus cabelos crescerem. O meu cabelão grande começou também por conta de uma pneumonia".

O Rio Grande do Sul espera obter um alívio de R$ 11,3 bilhões durante três anos com a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), criado pela União para socorrer Estados em grave crise financeira.

O valor será incorporado ao saldo da dívida gaúcha com o governo federal para ser pago no futuro, assim como os R$ 4,6 bilhões não repassados pelo Estado à União desde agosto de 2017 graças a uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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O secretário de Fazenda do Rio Grande do Sul, Luiz Antônio Bins, afirmou que as negociações para a assinatura do pré-acordo entre o Estado e a União estão em "fase conclusiva" e que o governo gaúcho vai apresentar um plano de recuperação com fôlego para atingir o equilíbrio fiscal sem a necessidade de vender o Banrisul, banco do Estado que tem forte ligação com a população local.

A administração de Ivo Sartori (MDB) até tentou vender 49% das ações ordinárias (com direito a voto) do banco, mas foi alvo de críticas da oposição. A operação acabou não acontecendo, segundo o governo gaúcho, devido às condições mais adversas do mercado.

Como mostrou o Estadão na quarta-feira, 25, os governos de Minas Gerais e Rio Grande do Sul podem deixar dívida com a União de R$ 12,95 bilhões para seus sucessores, caso as decisões de ministros do STF se mantenham até o fim do ano. A fatura para os vencedores das eleições já chega a R$ 6,3 bilhões para os mineiros e a R$ 6,65 bilhões no caso gaúcho, segundo dados do Tesouro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em um campo de deslocados no norte da Síria, dezenas de adultos e adolescentes se reúnem para ver as transmissões do Mundial da Rússia em uma grande barraca equipada com projetores.

Desde 14 de junho é o mesmo ritual. Em um acampamento da cidade de Ain Issa, 50 km de Raqa, a ex-"capital" do grupo Estado Islâmico, os torcedores de futebol se reúnem para ver os jogos e fugir do calor.

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Depois de sete anos de guerra, o Mundial representa um breve alívio para suas preocupações e o dia a dia no acampamento.

A barraca para as transmissões das partidas foi montada por iniciativa de uma associação de caridade local.

"É uma iniciativa muito boa poder assistir o Mundial em um acampamento. Permite atenuar o mal-estar", afirma Abdullah Fadel al Obeid, um ex-jogador de futebol.

"A gente se diverte acompanhando as partidas. Todo mundo gosta de esporte", acrescenta, o sírio de cerca de 30 anos e que fugiu há mais de um ano de Maskana, subúrbio de Aleppo, quando o regime sírio lançou uma ofensiva contra os jihadistas do EI.

- Coisa de infiéis -

Abddulah Fadel al Obeid conta como em sua localidade natal os jihadistas prendiam os jogadores alegando que o futebol era uma "tradição própria dos infiéis".

"Graças a Deus, nos livramos disso e podemos ver as partidas em liberdade. Apesar das circunstâncias difíceis, estamos felizes", comenta.

Torcedor da equipe egípcia "Faraós", ele lamenta a derrota do Egito ante o Uruguai (1-0) e a ausência do craque Mohamed Salah, ídolo no mundo árabe. "Eles o estão guardando para a próxima partida", afirma.

O entusiasmo é a única coisa que alegra este acampamento sem decorações esportivas e onde estão abrigados 13.000 deslocados, segundo a ONU.

Na barraca, os filhos se sentam junto aos pais, alguns sobre almofadas, outros em cadeiras improvisadas.

Do lado de fora, Maabad al Mohamad, de 23 anos, comenta que este Mundial acontece em um momento extremamente difícil de sua vida.

O rapaz vive no acampamento há mais de um ano, depois de ter fugido de Raqa, sua cidade natal.

"Sentimos falta de nossos amigos, da animação de vermos as partidas juntos", lamenta.

Maabad se recorda do Mundial do Brasil-2014, que acompanhou em sua cidade. Na ocasião, os membros do EI regularmente faziam batidas nos bares e obrigavam os torcedores de futebol a volta para casa.

"A guerra nos tirou tantas coisas boas, como o esporte", lamenta o torcedor incondicional da seleção brasileira.

Com mais de 350.000 mortos, o conflito sírio começou em 2011 com a repressão de manifestações pacíficas, se tornou cada vez mais complexo com múltiplos atores e potências estrangeiras intervindo militarmente no país.

Milhões de sírios tivem de se exilar.

- Tédio total -

Abdullah Abdel Baset, 47 anos, é fanático por futebol e está ativamente envolvido na vida esportiva dos jovens do acampamento de deslocados sírios, onde formou várias equipes.

A instalação de um videoprojetor preenche, segundo ele, o vazio e o tédio e permite "esquecer alguns de seus problemas".

Mas o entusiasmo deste ano não é o mesmo dos Mundiais anteriores, lamenta.

"Antes havia um grande entusiasmo, mas agora as pessoas quase não aplaudem, a não ser que se marque um gol", explica.

"A guerra afetou esta geração, privando-a dos esportes por sete anos", acrescenta.

Mas Abdullah conserva um pouco do otimismo para o futuro. "Esperamos ver o próximo Mundial em nossas casas".

A goleada do Sport sobre o Vitória no último sábado (24) pelo Campeonato Pernambucano teve um gosto mais que especial para um atleta específico. O atacante Índio, revelado na base do Clube, marcou seu primeiro gol no ano. O jovem, que está sendo muito usado pelo treinador Nelsinho Baptista, já marcou três gols em dez jogos como profissional. Para Índio, a vitória trouxe um alívio geral.

"Eu acho que vinha jogando bem e estava faltando o gol. Isso me dá um pouco de alívio, e acho que vai tirar um peso para mim. Se Deus quiser vai ser disso para melhor", disse o atleta segundo informações do site oficial do Sport.

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Focado em se manter titular, Índio já fala nos próximos jogos do Sport e mira em bons resultados. "Acho que foi um alívio para toda a equipe, por causa das cobranças. A torcida ainda está um pouco magoada pela desclassificação da Copa do Brasil. Agora vamos nos preparar para vencer o Salgueiro e o clássico", afirmou.

O Sport irá enfrentar o Salgueiro no próximo domingo (4), fora de casa. Na sequência, o Leão encara o Clássico contra o Santa Cruz na quarta-feira (7), às 21h45, na Ilha do Retiro.

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O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, que costuma aparecer em público mascando chiclete, inclusive em reuniões oficiais, afirmou que este hábito o ajuda a aliviar as dores nas costas.

Desde que foi eleito em 2016, o dirigente de 72 anos se destaca de seus colegas por usar uma linguagem às vezes grosseira e se vestir de forma informal.

Duterte explicou em uma reunião privada seu hábito de mascar chiclete e até brincou a respeito.

"Eu masco chiclete porque mastigar alivia minhas dores", disse, segundo transcrições de seu discurso divulgadas nesta sexta por seu gabinete.

Ele deu a entender que tem problemas na coluna, mas não confirmou. "Alivia um pouco", acrescentou.

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