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A Itália relembra, neste domingo (2), o 40 aniversário do atentado de Bolonha (nordeste), realizado por militantes da extrema direita, que causou a morte de 85 pessoas.

Em 2 de agosto de 1980, uma bomba explodiu na sala de espera da estação ferroviária de Bolonha, deixando 85 mortos e mais de 200 feridos.

"Precisamos da verdade. Sem a verdade, o país não tem futuro. Buscar a verdade significa buscar a justiça", declarou a presidente do Senado italiano, Elisabetta Casellati, presente na cerimônia.

"Estamos ao lado das famílias, dos que acreditam no estado, dos magistrados que trabalham para destruir o véu que nos separa da verdade", disse em um tuíte o chefe do governo italiano, Giuseppe Conte.

O presidente italiano Sergio Mattarella, que visitou a cidade há alguns dias, reafirmou em uma mensagem a "exigência de uma verdade e justiça plenas".

Várias personalidades se juntaram a essa causa e exigiram que se levante o segredo de estado.

Dois integrantes do grupo de extrema direita italiano Núcleos Armados Revolucionarios (NAR) foram condenados à prisão perpétua pelo atentado e um terceiro, menor no momento dos fatos, à 30 anos.

Outras pessoas, entre elas membros dos serviços militares de inteligência, foram condenadas a penas de entre sete e dez anos de prisão por obstrução da justiça.

Um homem e uma mulher foram esfaqueados nesta quinta-feira (7) em um trem de alta velocidade que partiu de Turim com destino a Roma. O agressor foi detido pela polícia ferroviária.

Segundo as autoridades, os dois italianos foram socorridos e hospitalizados. A mulher estaria em estado grave. O ataque ocorreu entre as estações Reggio Emilia e Bolonha por volta das 10h30 (horário local).

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De acordo com relatos, a mulher e o agressor eram funcionários da mesma empresa e se conheciam. A suspeita é de que o crime tenha motivações sentimentais. Já o outro homem teria se ferido após tentar salvar a vítima.

O trem AV 9309 permaneceu parado em Bolonha para permitir a intervenção da equipe médica e de autoridades. Os passageiros a bordo foram transferidos para outros trens.

Da Ansa

Um perigoso desafio para ganhar curtidas e seguidores nas redes sociais quase custou a vida de um grupo de adolescentes na Itália. Na ocasião, quatro garotos invadiram os trilhos de uma ferrovia em Bolonha para tirar uma selfie e por muito pouco não foram atropelados por um trem.

O objetivo dos adolescentes era gravar vídeos ou tirar fotos escapando da linha férrea antes da passagem dos trens. O caso aconteceu no sábado (26), na linha Bolonha-Milão, mas as imagens só foram divulgadas nesta terça-feira (29).

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O perigoso desafio feito pelos adolescentes só não terminou em tragédia por conta do maquinista de um dos trens da estação, que viu os quatro rapazes nos trilhos e prontamente parou a locomotiva.

De acordo com a imprensa local, um dos garotos foi detido no local e levado para casa. Os policiais informaram que os pais do adolescente ficaram aterrorizados e chateados com a atitude do filho.

As autoridades estão tentando identificar os outros três menores de idade que participaram do caso.

No dia 19 de outubro, um episódio semelhante aconteceu no bairro Borgo Panigale, também em Bolonha. Quatro adolescentes, com idades entre 15 e 16 anos, fizeram o mesmo desafio e foram detidos pela polícia. Segundo as autoridades, o grupo era formado por oito pessoas.

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Da Ansa

A cidade de Bolonha, no norte da Itália, irá receber entre os dias 12 e 14 de abril uma feira internacional da cannabis.

O evento, que está em sua sétima edição, terá 200 estandes de fabricantes que venderão diversos itens sobre a planta, desde cremes e biscoitos até óleos e bolsas.

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Segundo os organizadores da feira, o número de barracas que serão montadas para o evento apresentou um aumento de 33% em relação à última edição. Além disso, metade dos expositores serão estrangeiros.

A feira também terá diversas iniciativas educacionais, desde aulas de culinária utilizando a cannabis até como fazer um remédio com a planta.

De acordo com os organizadores da feira, o setor da cannabis está crescendo em um ritmo acelerado na Itália. As terras que cultivam a planta no país, por exemplo, aumentaram de 400 hectares em 2013 para quase quatro mil em 2018.

Da Ansa

Um incêndio seguido de várias explosões na periferia de Bolonha, na Itália, deixou ao menos uma pessoa morta e 55 feridas nesta segunda-feira (6). De acordo com as autoridades, o fogo começou com uma colisão entre um caminhão que levava material inflamável e um carro.

O acidente ocorreu às 14h locais, em Borgo Panigale. Vários carros que estavam perto do acidente pegaram fogo e explodiram.

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A rodovia de Casalecchio foi fechada nas duas direções para os serviços de socorro. Uma ponte sobre a autoestrada A14 desabou parcialmente.

De acordo com o último balanço das autoridades locais, 55 pessoas foram socorridas do incêndio, sendo que 14 delas estão em situação grave.

Da Ansa

A Polícia da Itália está atrás de dois presidiários que se aproveitaram de uma visita do papa Francisco à cidade de Bolonha, no norte do país, para escapar da cadeia.

A fuga ocorreu no dia 1º de outubro, quando os detentos, ambos italianos de Nápoles, faziam parte de uma comitiva de 20 homens que saíra da casa de reclusão de Castelfranco Emilia, a 30 quilômetros de Bolonha, para participar de uma missa e um almoço com o líder católico na Basílica de San Petronio.

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Durante a refeição com Jorge Bergoglio, os acompanhantes dos detentos - todos voluntários de uma paróquia local - perceberam que faltavam dois homens no grupo e alertaram as forças de segurança, mas já era tarde demais.

Para piorar a situação, os foragidos tinham histórico de evasão prisional. Até pelo caráter embaraçoso da fuga, a Polícia mantém discrição sobre as investigações, segundo o jornal "Il Resto del Carlino", um símbolo de Bolonha.

Os dois detentos cumpriam pena em uma casa de reclusão e trabalho que serve como alternativa a penitenciárias tradicionais. Se forem encontrados, eles perderão o direito ao benefício e serão levados a uma prisão comum.

O Papa Francisco tem feito campanha pela Europa para que países abram suas portas aos imigrantes. Em visita a um centro de refugiados em Bolonha, no norte da Itália, neste domingo, o pontífice fez discursos e passou uma hora em reunião com os imigrantes. O Papa Francisco realiza visita hoje de um dia nas cidades de Bolonha e Cesena.

Em sua passagem pelo centro de refugiados, ele reiterou que o trabalho dos políticos deve ser pelos mais marginalizados e não para interesses especiais.

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Ele também tirou fotos e conversou sobre a necessidade dos refugiados terem documentos, dizendo que cada um tem um nome e história e que não são apenas estatística. Fonte: Associated Press.

As autoridades da cidade de Bolonha, na Emília-Romana, na Itália, informaram que um caso de zika foi registrado na localidade nesta segunda-feira (21). A pessoa, que não teve o sexo e a idade revelados, contraiu a doença após uma "viagem para áreas tropicais".

Por precaução, foi iniciado um processo de desinfestação na residência e nas áreas próximas à casa do italiano contaminado, que fica, basicamente, na chamada "área universitária", entre as ruas Zamboni, De Rolandis, San Giacomo, Irnerio, Belle Arti e as praças Puntoni e Porta San Donato.

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Os agentes estão entrando nas residências e prédios para verificar possíveis focos de criação de mosquitos e orientaram os moradores a buscarem ajuda médica caso notem algum sintoma da doença.

A Universidade de Bolonha, na Itália, está oferecendo 40 bolsas de graduação e mestrado no valor de 11 mil euros ao ano para estrangeiros em diversas áreas do conhecimento. Alguns cursos são ministrados em inglês, sendo importante ter conhecimento dessa língua. 

Os requisitos são ter até 30 anos, enviar passaporte válido e o comprovante de conclusão de curso anterior (ensino médio ou graduação), além dos resultados nas provas SAT ou GRE (exames exigidos por instituições de ensino superior dos Estados Unidos e Europa). Para participar, os candidatos devem acessar o site de inscrição até o dia 31 de março. 

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Para mais detalhes, acesse o edital.

Desde o ano de 2011, o programa Ciências sem Fronteiras (CsF), do Governo Federal, já concedeu mais de 41 mil bolsas de estudo em países do exterior para brasileiros. Segundo o Ministério da Educação (MEC), nos próximos quatro anos, a meta da iniciativa é oferecer mais de 100 mil bolsas. Até o mês de abril deste ano, 20.115 já foram concedidas.

Tendo em vista o grande número de estudantes universitários que almeja conseguir uma dessas oportunidades de intercâmbio, para algumas pessoas parece difícil ser selecionado no CsF. Mas, a dificuldade não impediu o recifense Arthur Moura, de 18 anos, de sonhar em ser aprovado.

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Estudante de engenharia mecânica na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o jovem sempre quis estudar fora do Brasil e aplicar o conhecimento da sua graduação no exterior. O foco era a Itália e é para lá que, neste mês de agosto, o rapaz viaja, justamente no âmbito do programa. “Sempre quis estudar na Itália pela influência da minha avó, porque ela viajou por toda a Europa e nunca foi lá. Além disso, a Itália tem uma grande tradição no setor automotivo, que permeia a minha área profissional”, conta Moura.

No mês de janeiro deste ano, o estudante resolveu se inscrever no CsF e, um dia antes de seu aniversário, o resultado foi divulgado. “No dia 5 de abril recebi um e-mail com a confirmação da minha viagem. Fiquei muito feliz. Vou estudar na Universidade de Bolonha, a mais antiga da Itália. É a primeira vez que vou passar tanto tempo longe de casa”, diz o jovem, que nunca viajou para outro país.

Preparação e família

De acordo com Arthur Moura, a família dividiu opiniões em relação a viagem. O pai dele não concordava com a situação, argumentando que o Brasil está em plena ascensão econômica e que para a área de engenharia mecânica não faltavam oportunidades.

Diferentemente do pai, a mãe do jovem o deu total apoio e acabou convencendo o marido. A irmã de Moura, Lorena Antunes, 14, apesar da saudade que espera sentir, aprovou a ida do irmão. “É uma oportunidade única que vai enriquecer muito o currículo dele. Toda vez que penso na viagem bate um pouco de saudade, porém, sei que isso é para o bem dele”, relata Lorena.

Para ser aprovado, o jovem conta que passou por trabalhos escolares de caráter científico que pesaram durante o processo de análise. Ele também fez uma carta em inglês contando porque queria estudar no país europeu, bem como tem feito curso de italiano. “Meu maior medo é o idioma. Tenho receio em chegar lá e não entender nada”, completa Moura.

O livro Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado, com ilustrações do chargista Claudius, está entre os 10 melhores livros de imagens do Brasil, de acordo com a Federação Internacional das Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA, sigla em inglês). O título foi indicado pela Federação Nacional do Livro Infantojuvenil (FNLIJ), encarregada da seleção de obras brasileiras para integrar o projeto World Through Picture Books, que exibe os melhores livros ilustrados do mundo na Feira do Livro Infantil de Bolonha, que acontece entre os dias 25 e 28 de março, na Itália. Após a feira, os livros serão expostos no Japão.

A obra de Ana Maria Machado narra a história de admiração que um coelho branco tem pela beleza de uma menina negra. Cada vez que o coelho lhe pergunta qual é o segredo da sua cor, ela inventa histórias engraçadas, como caiu na tinta preta quando bem pequena, tomou muito café e comeu jabuticaba demais. O coelho segue todos os conselhos da garota, mas continua branco.

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Com uma linguagem lúdica, a obra discute etnia, genética familiar e racismo. 

Serviço

Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado 

Editora Ática

R$ 23,90

De acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Fundação Italiana Fibra está com inscrições abertas para o financiamento de projetos conjuntos de Instituições de Ensino Superior, do Brasil, com a Universidade de Bolonha. Para desenvolver os projetos interdisciplinares entre os dois países, estão disponíveis € 30 mil. Interessados devem se inscrever, até o dia 15 de janeiro. Outras informações pelo e-mail fibra@unibo.it.



Um forte terremoto de magnitude 6,0 atingiu no início deste domingo a região de Bolonha, no norte da Itália, matando pelo menos quatro pessoas, derrubando prédios e causando pânico entre a população.

O epicentro do terremoto se localizou na região entre Modena e Mantova, cerca de 35 quilômetros a nor-noroeste de Bolonha. O tremor ocorreu às 4h04 (horário local), em uma profundidade relativamente pequena de 5 quilômetros, segundo dados do serviço geológico dos EUA.

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Segundo sismólogos, esse é um dos terremotos mais fortes que já atingiu a região. Imagens divulgadas pelas emissores locais de televisão indicam que prédios antigos sofreram danos: tetos ruíram, torres de igrejas ficaram rachadas e tijolos de algumas paredes de pedra caíram nas ruas.

De acordo com informações da mídia local, citando os serviços de atendimento médico de emergência, três pessoas morreram em Sant'Agostino di Ferrara, quando uma fábrica de cerâmica ruiu. Outra pessoa morreu em Ponte Rodoni do Bondeno, segundo divulgado pela agência de notícias ANSA. Também há relatos de que uma idosa teria morrido de ataque cardíaco por causa do terremoto. Mais de 50 pessoas ficaram feridas.

Muitas pessoas ainda estavam acordadas por volta das 4h, porque se tratava de uma "noite branca", quando lojas e restaurantes ficam abertos durante toda a madrugada. Os museus também deveriam ficar abertos, mas foram fechados após o ataque a bomba ontem em uma escola do sul do país, que deixou uma pessoa morta.

O Ministério de Cultura italiano divulgou um comunicado afirmando que o terremoto causou grandes danos a prédios históricos. "Segundo os primeiros relatos, o prejuízo ao patrimônio cultural foi significativo". As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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