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Após o colunista Lauro Jardim, do O Globo, publicar nota afirmando que o Governo Federal decidiu “enterrar” de vez o Ciência Sem Fronteiras, apenas funcionando para as bolsas de pós-graduação, o Ministério da Educação (MEC) divulgou uma nota explicando que a atual gestão “encontrou o programa com dívidas elevadas deixadas pelo governo anterior”. 

O texto também diz que estudantes estavam no exterior sem recursos. “A primeira e imediata providência da atual gestão foi garantir recursos financeiros para honrar os compromissos assumidos com os bolsistas no exterior, a fim de não prejudicá-los. Em julho de 2016, após uma avaliação criteriosa da modalidade graduação, o MEC chegou à conclusão de que era alto o custo para manter os alunos estudando fora do país: eram 35 mil bolsistas de graduação a um custo médio no exterior de R$ 100 mil por ano, enquanto o custo anual da merenda escolar, por aluno, é de R$ 94. Só em 2015, o Ministério destinou R$ 3,7 bilhões para manter o Programa Ciência Sem Fronteiras - o mesmo valor investido na merenda escolar de 39 milhões de alunos da Educação Básica no país”, justificou.  

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Segundo o Ministério, o Ciência sem Fronteiras irá permanecer com os cursos de pós-graduação, que abrange mestrado, doutorado, pós-doutorado e atração de jovens cientistas. De acordo com o MEC, 5 mil bolsistas serão beneficiados. 

No site oficial do programa, ainda consta que o Ciência sem Fronteiras é um projeto que “prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação”.

 

O projeto que amplia o alcance e atualiza as regras do Simples Nacional, mais conhecido como Supersimples, integra a pauta prioritária do Senado para esta semana. O texto altera de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões o teto para enquadramento de empresas de pequeno porte ao programa e muda também o limite de receita bruta anual para microempreendedores individuais de R$ 60 mil para R$ 72 mil. 

A votação da proposta deve acontecer nesta terça-feira (21). Criado em 2006, o Simples reduziu a burocracia no pagamento de contribuições de micro, pequenas e médias empresas. A colocação da matéria em pauta foi precedida por uma ampla negociação dos senadores com os governadores dos estados, preocupados com a perda de receita.

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Outra pauta que também deve ser analisada pelos senadores é a que institui em definitivo o programa Ciências sem Fronteiras. A iniciativa incentiva a formação acadêmica no exterior. Até o final de 2014 foram concedidas 101.446 bolsas de estudo. Destas, 78% foram para graduação sanduíche (parte no Brasil e parte no exterior). O total gasto com o programa de 2012 a novembro de 2015 foi de cerca de R$ 10,5 bilhões.

Estudantes que desejam aprender a língua e conhecer a cultura italiana podem ter a oportunidade, após parceria do Ministério da Educação (MEC) com a Embaixada da Itália. Alunos de graduação e pós-graduação deverão contar em breve com cursos online e intercâmbio, por meio do programa Idiomas sem Fronteiras. 

A parceria com a Itália pretende oferecer aprendizagem do idioma do país europeu para estudantes de universidades públicas, a futuros bolsistas do Ciências sem Fronteiras, além de outros programas de mobilidade acadêmica. Segundo o MEC, o documento assinado pelo ministro Renato Janine Ribeiro e pelo embaixador da Itália no Brasil, Raffaele Trombetta, prevê ações como um curso online, em níveis A1 e A2, com o limite de mil senhas de acesso. Também propõe o auxílio do país para o ensino presencial do italiano nos núcleos de línguas cadastrados no Idioma sem Fronteiras e articulação para elaboração de testes válidos como comprovação de nivelamento no idioma.

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O memorando prevê, ainda, o intercâmbio entre professores brasileiros e italianos. O documento é válido por quatro anos. 

O programa Ciência sem Fronteiras (CsF) está com inscrições abertas para graduação-sanduíche em 21 países. As vagas são destinadas a Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Coréia do Sul, Espanha, EUA, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Reino Unido e Suécia. Os períodos de inscrições, de 29 e 30 deste mês, variam de acordo com a escolha do local. Os candidatos devem estar cursando uma das áreas contempladas pelo Programa

Entre os requisitos obrigatórios para os candidatos estão a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou superior a 600 pontos, apresentação de teste de proficiência no idioma aceito pela instituição de destino, integralização de no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para o curso no momento do início previsto da viagem de estudos e a confirmação da inscrição. As inscrições devem ser feitas na página do Ciência sem Fronteiras.

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A Aliança Francesa do Recife está com inscrições abertas para o curso preparatório para o exame DELF - certificado exigido pelo programa Ciência sem Fronteiras e diversas instituições de ensino -. A certificação é necessária para quem deseja ingressar em grandes universidades francesas ou de países francófonos, como o Canadá e a Bélgica.

O cronograma do curso disponibiliza atividades de compreensão e produção oral e escrita, centradas nas técnicas exigidas para a obtenção do diploma. Para o nível DELF B2 - intermediário avançado -, o participante precisa ter independência no idioma, o que permite argumentar, criar e defender opiniões, desenvolver um ponto de vista e ter a capacidade de corrigir os próprios erros.

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As aulas iniciam no dia 15 de setembro e vão até 29 de outubro, sempre nas segundas e quartas-feiras, das 17h30 às 19h. Para obter mais informações, os interessados podem entrar em contato com a coordenação do curso através do telefone (81) 3202-6262.

Aliança Francesa Recife

R. Amaro Bezerra, 466 - Derby

(81) 3202-6262

A Faculdade Esuda promove, nesta sexta-feira (29), às 17h30, um bate-papo sobre o programa Ciências sem Fronteiras, que tem como proposta orientar e esclarecer dúvidas dos alunos. Quem comanda o encontro é a coordenadora do programa na instituição de ensino, Aline Lacerda. Os debates vão acontecer na sala 400, terceiro andar da Faculdade.

No último dia 15 de agosto, o programa Ciência sem Fronteiras anunciou novas chamadas para graduação-sanduíche, com destino para 21 países e contemplando 18 áreas, entre ensino superior e tecnológico. Os estudantes selecionados receberão bolsas para custear a permanência, além de auxílio instalação, seguro-saúde, auxílio deslocamento para aquisição de passagens aéreas e auxílio material didático para compra de computador portátil ou tablet. Informações sobre condições de participação podem ser obtidas pelo telefone (81) 3412-4242.

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ESUDA

Rua Almeida Cunha, 100, San to Amaro

(81) 3412-4242

 

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) assinou, recentemente, um Memorando de Entendimento em ensino superior, ciência e pesquisa com a empresa farmacêutica Bayer S.A. A empresa entra como parceira do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) para ofertar estágio aos alunos da iniciativa.

Os programas de estágios durarão de seis meses até dois anos. O número de vagas de estágio, bem com os locais e períodos de contratação e a decisão final de contratação do estagiário, serão definidos exclusivamente pela Bayer, conforme necessidade e demanda de oportunidade nas regiões envolvidas.

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A Capes também assinou neste mês um memorando de entendimento com o China Scholarship Council da República Popular da China sobre oportunidade de estágios a estudantes do Ciência sem Fronteiras. O documento declara a intenção de ampliar a cooperação no âmbito do Programa, por meio da oferta de vagas de estágio nas instituições chinesas habilitadas (empresas e laboratórios) para estudantes brasileiros no decorrer do ano de mobilidade.

Os alunos do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) deverão buscar o DS-2019, documento necessário para a solicitação do visto de intercâmbio, até a próxima sexta-feira (1º), além do outro prazo, de 4 a 8 do mesmo mês, na ABA Global Education, nos Aflitos. Os horários de atendimento serão das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 16h30.

Quem realizará a entrega serão os representantes do Institute of International Education- IIE, organizaçã coordenadora do processo e parceira do Programa Ciência sem Fronteiras Graduação/Mestrado-Estados Unidos para esta operação. A ABA é a entidade educacional apoiadora do processo, através do escritório do EducationUSA, parte integrante do ABA Global Career Center.

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Para obter mais informações, os alunos poderão entrar em contato com a organização através do telefone (81) 3427-8822. O público também pode se informar pela grande rede.

O programa Inglês sem Fronteiras (IsF), que oferece cursos gratuitos de língua inglesa para preparar estudantes para provas de proficiência, prorrogou o prazo para inscrições até o dia 8 de julho. Ao todo, são oferecidas 6.825 vagas, que estão distribuídas em 43 universidades federais, voltadas para estudantes da educação superior.

As inscrições podem ser realizadas pela internet. Para concorrer, o candidato deve ser estudante de graduação, mestrado ou doutorado, com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas com núcleos de línguas.

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Também é necessário ser participante e ativo no curso My English, on-line, níveis 2, 3, 4 ou 5, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição no núcleo de línguas, dentre outras solicitações. A carga horária presencial é de quatro aulas de 60 minutos em pelo menos dois encontros semanais. A duração dos cursos varia de 30 a 120 dias.

Em nova etapa, o Programa Ciência sem Fronteiras deve oferecer mais 100 mil bolsas em instituições de ensino estrangeiras, de 2015 a 2018, de acordo com anúncio, hoje (25), da presidenta Dilma Rousseff. Lançado em 2011, o programa tinha por meta a concessão de 101 mil bolsas - 75 mil bancadas pelo setor público e 26 mil por empresas privadas. Até o momento, foram efetivadas 83.184 bolsas. De acordo com Dilma, a meta será cumprida com as chamadas que serão lançadas em setembro deste ano. Hoje, foram assinadas 5,2 mil bolsas por empresas, das quais 5 mil pela Petrobras.

"Cada vez mais esse programa vai ter uma interface com todos os demais programas de formação educacional e produção científica e tecnológica do Brasil. Foi feito para garantir ao Brasil condições de gerar, aqui, inovação", disse.

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Ela destacou a importância do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no contexto do programa, uma vez que para participar do Ciência sem Fronteiras é preciso tirar no mínimo 600 pontos no exame. "Essa é uma das portas dos caminhos abertos pelo Enem", ressaltou. Para participar, é preciso também proficiência em uma segunda língua.

O ministro da Educação, Henrique Paim, apresentou um balanço do programa, e disse que do total de bolsas ofertadas, 52% são nos diferentes ramos de engenharia. "É um avanço para o país, que muitas vezes não consegue avançar nessas áreas". O programa é desenvolvido pelo Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O MEC distribui 65% das bolsas, via seleções da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Paim também destacou a contribuição dos pesquisadores estrangeiros ao Brasil. "A vinda dos estudantes do exterior nos mostrou que temos que avaliar e refletir em torno do nosso ensino superior. Eles dão ênfase à parte prática, e este é um esforço que estamos fazendo".

O objetivo do programa é promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores, e incentivar a visita de jovens pesquisadores altamente qualificados e professores seniores ao Brasil. O Ciência sem Fronteiras oferece bolsas, prioritariamente, nas áreas de ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e da saúde.

Estão abertas, a partir de hoje (9), as inscrições para cursos presenciais do Programa Inglês sem Fronteiras. Ao todo, serão ofertadas 6.825 vagas em cursos ministrados em universidades federais. As inscrições, exclusivamente pela internet, começam ao meio-dia e terminam no dia 2 de julho.

A prioridade será para os estudantes que podem participar do Ciências sem Fronteiras. Podem se inscrever no processo seletivo os que atendam, cumulativamente, às seguintes condições: ser aluno de graduação, mestrado ou doutorado, com matrículas ativas nas universidades federais credenciadas como Núcleo de Línguas (NucLi); alunos participantes e ativos no curso My English Online, cujas inscrições tenham sido validadas com até 48 horas de antecedência à inscrição no NucLi; e alunos que tenham concluído até 90% do total de créditos da carga horária de seu curso.

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Terão prioridade os candidatos que sejam alunos de graduação de cursos pertencentes às áreas do programa, que tenham feito a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 com média superior a 600 pontos, incluindo a redação, e que tenham concluído até 80% da carga horária total do curso.

Os cursos começam no dia 14 de julho, com a duração mínima de 16 horas e a máxima de 64 horas. O Inglês sem Fronteiras tem como finalidade melhorar a proficiência dos estudantes universitários brasileiros, com o objetivo de ampliar o acesso ao Programa Ciência sem Fronteiras. Em janeiro deste ano, foram ofertadas 9.225 vagas para os cursos presenciais.

A Arup, empresa multinacional voltado ao ramo de engenharia de projetos, está oferecendo oportunidades de estágio para brasileiros através do Programa Ciências sem Fronteiras (CsF). Os selecionados irão atuar no escritório da empresa em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Os interessados devem preencher o formulário presente no site da Arup. Após o período em Nova Iorque, os estagiários têm a chance de ser efetivados em um dos dois escritórios presentes no Brasil, localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro.

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Entre as principais obras realizadas pela empresa global estão a Sydney Opera House, na Austrália, o trem-bala Londres-Paris High Speed 1, na Inglaterra, e a arena esportiva Ninho do Pássaro, na China. Para outras informações, acesse a página da Arup.

Estudantes do Ciência sem Fronteiras (CsF) terão que retornar ao Brasil, porque não conseguiram a nota mínima exigida no teste de proficiência (fluência) em inglês nas universidades em que estudariam. Segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ao todo 110 alunos foram excluídos do programa. Todos alunos de graduação, que tinham escolhido Portugal para o intercâmbio, e depois da suspensão de bolsas no país, puderam selecionar outro destino.

Também segundo a autarquia, esses estudantes não poderão mais participar do programa na modalidade de graduação-sanduíche, da qual foram excluídos. As bolsas estavam distribuídas entre o Canadá (80) e a Austrália (30).

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Na época da suspensão das bolsas portuguesas, 9.691 candidatos estavam aptos a escolher outros destinos: Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália e Irlanda. A intenção era estimular o aprendizado de outras línguas e evitar a facilidade do idioma português.

Como os estudantes não tinham fluência nos idiomas, o governo ofereceu curso de seis meses. Após esse período, teriam que fazer uma prova de proficiência e atingir a nota exigida pelas instituições em que estudariam, o que varia. Caso não conseguissem, deveriam voltar ao Brasil. De acordo com a Capes, 3.445 bolsistas permanecem no exterior para prosseguir as atividades acadêmicas.

Além da prova, os estudantes que já estavam no exterior teriam que apresentar às instituições os documentos necessários para serem aceitos como alunos. Normalmente isso acontece enquanto ainda estão no Brasil, mas como não tinham fluência, precisariam consegui-la antes de tentar ingressar nas instituições. "Esses requisitos não são homogêneos, e variam de acordo com a área do curso, o histórico escolar do aluno e a proficiência no idioma", informa a Capes. Alguns dos 110 estudantes tiveram problemas também em outros quesitos.

Os estudantes retornam sem realizar as atividades acadêmicas, ou seja, sem o reconhecimento do intercâmbio. Nas redes sociais o assunto gerou polêmica. Alguns criticam a alta exigência: "O nosso modelo de educação ensina o verbo to be do sexto ano ao final do ensino médio, e agora o governo cobra fluência? Já sabemos agora que os próximos a irem para o CsF serão as pessoas que teriam condições de ir por conta própria", diz usuário do Facebook.

Outros acreditam que faltou estudo por parte dos participantes: "Estes são os estudantes que não tinham fluência no idioma e receberam um curso de inglês in loco, com imersão total na cultura da língua em que estão aprendendo... O governo, neste caso, não está cobrando fluência, e sim o aproveitamento mínimo exigido do curso de inglês caríssimo que eles receberam", diz outra usuária.

A comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE) na Câmara dos Deputados pretende votar o projeto no início de março, logo após o carnaval. A expectativa é que, ainda no próximo mês, o projeto do PNE (PL 8.035/10) seja também votado no plenário da Casa e encaminhado à sanção presidencial. A comissão reuniu-se nesta terça-feira (11) pela primeira vez após o recesso parlamentar.

O PNE estabelece metas para a educação a serem cumpridas em um período de dez anos. Entre as diretrizes, estão a erradicação do analfabetismo e a universalização do atendimento escolar. O plano também destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) para a educação – atualmente são investidos no setor 5,3% do PIB brasileiro. 

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O projeto tramita no Congresso Nacional há três anos e sofre críticas pela demora. Já foi aprovado pela Câmara e pelo Senado e agora volta à apreciação dos deputados. Nesta etapa, os deputados vão analisar apenas as modificações feitas no Senado Federal, ao todo, 78. A cada ponto, eles deverão escolher entre a redação já aprovada pela Casa ou optar pelas mudanças feitas no Senado. Não cabem emendas.

"Muita gente lá fora acha que a votação está sendo protelada", disse o presidente da comissão, Lelo Coimbra (PMDB-ES). "Na verdade, isso não aconteceu. O PNE foi trazido a seu tempo para ser votado. Queremos ser céleres, mas sem deixar margem a dúvidas no que votaremos", acrescentou.

Entre as modificações que geram polêmica está a Meta 20, que trata do investimento. De acordo com o texto da Câmara, o investimento deve ser feito em educação pública e, pelo do Senado, em educação. Outra questão é a Meta 21, acrescentada pelo Senado, para ampliar a produção científica brasileira.

Com essas alterações, o dinheiro do Programa Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o programa Ciência sem Fronteiras, hoje compartilhado com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, passam a compor a meta dos 10% do PIB, o que reduz a porcentagem destinada à educação pública.

De acordo com o relator, Angelo Vanhonhi (PT-PR), ainda não é possível perceber uma opinião formada entre a maioria dos deputados. Vanhoni informou que vai se reunir nesta quarta-feira (12) com os consultores da Câmara para esclarecer alguns pontos nas mudanças. A próxima reunião da comissão especial foi agendada para o dia 19.

A Secretaria de Educação Superior, do Ministério da Educação (MEC), divulgou, por meio do Diário Oficial da União (DOU), o edital de seleção para o programa Inglês sem Fronteiras, edição de fevereiro, que será realizado nos núcleos de línguas (NucLi) de todo o Brasil.

Serão oferecidas 9.225 vagas. Destas, 285 são para estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e 75 para os da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

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O concurso inscreve a partir do dia 31 de janeiro, com termino do dia 13 de fevereiro, exclusivamente pela internet. A inscrição será confirmada até o dia 17 de fevereiro, por e-mail.

Entre as exigências para participação no processo seletivo, estão ser estudante de graduação, mestrado e doutorado, com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas, bem como ser aluno participante e ativo no curso My English Online, níveis 2, 3, 4 ou 5, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição no núcleo de línguas. Outras informações podem ser conseguidas no site do Inglês sem Fronteiras.

O Instituto Cervantes de Recife promove, nesta sexta-feira (1°), palestra para interessados em realizar intercâmbio na Espanha com apoio do programa federal Ciências sem Fronteiras (CsF). O evento acontece das 14h às 15h com entrada gratuita.  

O primeiro passo para conseguir a bolsa de estudo é a obtenção do Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira (DELE). Até 5 de novembro, interessados podem se inscrever na prova de avaliação do idioma que garante a obtenção do diploma.

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O Instituto Cervantes fica localizado na Avenida Agamenon Magallhães, 4535, no bairro do Derby, área central do Recife. 

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) publicou nesta terça-feira (15), no Diário Oficial da União novos editais de chamada pública para o programa Ciência sem Fronteiras. Haverá seleção de estudantes para desenvolvimento de atividades acadêmicas, na modalidade "graduação-sanduíche", na Grã-Bretanha, Bélgica, Canadá, Holanda, Finlândia, Austrália, Nova Zelândia, Espanha e Coreia do Sul.

O período para inscrição começa nesta quarta-feira (16), e seguirá aberto até 29 de novembro. Detalhes sobre o processo de chamada pública poderão ser conferidos na página do programa. O programa tem por meta levar 101 mil estudantes para cursos de graduação e pós-graduação ao exterior até 2014. Até agora, cerca de 57 mil bolsas foram concedidas e 15 mil alunos começaram a regressar. Na graduação-sanduíche, o estudante começa e termina o curso no Brasil, mas passa um período intermediário de até 18 meses fora do País, para aperfeiçoamento.

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O Ciência sem Fronteiras é um projeto focado na consolidação, expansão e internacionalização do conhecimento, tecnologia, inovação e competitividade do Brasil por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A ação é realizada em conjunto pelos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), por meio das respectivas instituições de fomento - CNPq e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) -, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

Nesta segunda-feira, 14, foi realizada a posse do novo coordenador-geral do Ciência sem Fronteiras, João Manoel Gomes da Silva Júnior. Ele possui graduação em engenharia elétrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestrado em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutorado em Automatique pela Université Paul Sabatier, em Toulose (França).

A obrigatoriedade do Enem também impede inscrições no Programa Inglês sem Fronteiras, criado pelo Ministério da Educação (MEC) depois que foi constatado que o domínio do idioma era uma dificuldade para quem pretendia viajar pelo Ciência sem Fronteiras (CsF).

O acesso à plataforma virtual de cursos My English Online fica restrito aos alunos de graduação com nota igual ou superior a 600 pontos em edição do Enem após 2009. O apoio do governo para aulas presenciais de inglês também não chega a todos. Na primeira fase do programa, participam só universidades federais que ofertam graduações de Letras com habilitação no idioma.

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O programa, segundo a Capes, deve ser ampliado gradualmente às outras instituições. Para Laura Sterian Ward, coordenadora do CsF na Unicamp, as universidades estaduais deveriam receber igual apoio nos cursos de línguas e escritórios de internacionalização. "A ajuda financeira está sendo dada pelo CsF para implementar ensino de inglês nas federais apenas. As estaduais não recebem tal ajuda." Hoje, a oferta só é universal no teste de proficiência, o Toefl. O MEC aplica o exame gratuitamente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Desde que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se tornou obrigatório para a seleção do programa de bolsas no exterior Ciência sem Fronteiras (CsF), em junho, candidatos de graduação nas principais universidades do País, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Instituto Militar de Engenharia (IME), foram pegos de surpresa e não conseguirão participar do intercâmbio.

O Ministério da Educação (MEC) mudou as regras do edital do programa de graduação sem aviso prévio e três dias antes do prazo final de inscrição do Enem 2013. Mesmo quem se inscreveu para a prova deste ano não poderá usar a nota, já que a prova será realizada depois da divulgação das convocações do primeiro semestre.

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Os alunos que se prepararam exclusivamente para os vestibulares dessas instituições - os mais concorridos e difíceis do País - não precisaram fazer o Enem porque o exame não é usado para a composição da nota. Essas instituições são fortes nas engenharias - áreas consideradas estratégicas para o programa. Os alunos mais experientes também estão entre os principais prejudicados. Quem está perto dos 90% de conclusão do curso, limite para se inscrever no CsF, tem maior probabilidade de ter feito o Enem antes de 2009, quando a prova tinha outro formato e menos adesão.

É o caso de Vitor Sanches Figueiredo, de 23 anos, aluno do 4.º ano de Engenharia Mecânica e de Automóvel do IME. Ele fez o Enem em 2007 e obteve nota 90 de 100. Só para participar do CsF, se inscreveu na prova neste ano, mas não vai poder utilizar a nota para o intercâmbio deste semestre. Pior: está perto de se formar e não vai mais conseguir participar do programa e fazer o curso de motores de alto desempenho, que não existe no Brasil. "Criaram um critério para selecionar os alunos com melhores notas pelo Enem, mas eliminaram outros que poderiam ir pelo critério de excelência acadêmica."

Já Rodrigo Bisaia, de 21 anos, aluno de Engenharia Química da Unicamp, não pôde fazer o Enem em 2009, quando prestou vestibulares, porque a prova vazou e foi remarcada pelo MEC na data em que já ele tinha outro exame. No mesmo ano passou no vestibular da Unicamp e não precisou refazer o Enem. "Trabalhei quatro anos para o sonho do intercâmbio, que parece mais distante agora", lamenta o estudante.

Recusa

Só na Unicamp, dos 153 homologados no último edital do CsF, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) recusou 13 apenas por causa do Enem. Segundo Laura Sterian Ward, coordenadora do CsF na Unicamp, os alunos inscritos no exame de 2013 poderão participar da chamada 143, para os Estados Unidos. No entanto, o mesmo não se aplicará às demais chamadas para Japão, Hungria, Alemanha e Canadá. "A resposta da Capes foi de que não haveria tempo hábil para esperar pela divulgação dos resultados do Enem para as outras chamadas", afirma. A coordenadora do programa no ITA, Maryangela Geimba, completa: "Nos editais anteriores, havia indicação de uso do Enem para casos de se ter muitos candidatos inscritos (como desempate), mas nunca foi falado em obrigatoriedade."

Já para o diretor da Escola Politécnica (Poli) da USP, José Roberto Cardoso, a situação é injusta. "Às vezes, o aluno quer se preparar para uma universidade que tem interesse e não se preocupa com Enem, o que acontece com alunos da Poli, da Unicamp e ITA."

A Capes informou que os alunos que não fizeram o Enem entre 2009 e 2012 não poderão participar dos editais deste ano e não serão abertas exceções. "O governo federal não abre mão do Enem como o principal critério de seleção de candidatos à bolsa de estudo no programa Ciência sem Fronteiras." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Desde o ano de 2011, o programa Ciências sem Fronteiras (CsF), do Governo Federal, já concedeu mais de 41 mil bolsas de estudo em países do exterior para brasileiros. Segundo o Ministério da Educação (MEC), nos próximos quatro anos, a meta da iniciativa é oferecer mais de 100 mil bolsas. Até o mês de abril deste ano, 20.115 já foram concedidas.

Tendo em vista o grande número de estudantes universitários que almeja conseguir uma dessas oportunidades de intercâmbio, para algumas pessoas parece difícil ser selecionado no CsF. Mas, a dificuldade não impediu o recifense Arthur Moura, de 18 anos, de sonhar em ser aprovado.

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Estudante de engenharia mecânica na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o jovem sempre quis estudar fora do Brasil e aplicar o conhecimento da sua graduação no exterior. O foco era a Itália e é para lá que, neste mês de agosto, o rapaz viaja, justamente no âmbito do programa. “Sempre quis estudar na Itália pela influência da minha avó, porque ela viajou por toda a Europa e nunca foi lá. Além disso, a Itália tem uma grande tradição no setor automotivo, que permeia a minha área profissional”, conta Moura.

No mês de janeiro deste ano, o estudante resolveu se inscrever no CsF e, um dia antes de seu aniversário, o resultado foi divulgado. “No dia 5 de abril recebi um e-mail com a confirmação da minha viagem. Fiquei muito feliz. Vou estudar na Universidade de Bolonha, a mais antiga da Itália. É a primeira vez que vou passar tanto tempo longe de casa”, diz o jovem, que nunca viajou para outro país.

Preparação e família

De acordo com Arthur Moura, a família dividiu opiniões em relação a viagem. O pai dele não concordava com a situação, argumentando que o Brasil está em plena ascensão econômica e que para a área de engenharia mecânica não faltavam oportunidades.

Diferentemente do pai, a mãe do jovem o deu total apoio e acabou convencendo o marido. A irmã de Moura, Lorena Antunes, 14, apesar da saudade que espera sentir, aprovou a ida do irmão. “É uma oportunidade única que vai enriquecer muito o currículo dele. Toda vez que penso na viagem bate um pouco de saudade, porém, sei que isso é para o bem dele”, relata Lorena.

Para ser aprovado, o jovem conta que passou por trabalhos escolares de caráter científico que pesaram durante o processo de análise. Ele também fez uma carta em inglês contando porque queria estudar no país europeu, bem como tem feito curso de italiano. “Meu maior medo é o idioma. Tenho receio em chegar lá e não entender nada”, completa Moura.

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