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O cronograma de ações do Batalhão de Operações Especiais (Bope) nos Complexos do Alemão e da Penha (zona norte) e na Vila Kennedy (zona oeste) não sofrerá alteração após a troca de comando na corporação. A tropa de elite da Polícia Militar (PM) do Rio, informou, neste domingo (16), por meio da assessoria de imprensa da PM: "O novo comandante do Bope dará continuidade ao trabalho que já vinha sendo desenvolvido pelo comando anterior".

O Bope vem reforçando o policiamento nos complexos da Penha e do Alemão, devido a ataques de criminosos. A corporação também tem atuado na Vila Kennedy, a fim de instalar uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na favela.

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A troca de comando do Bope foi confirmada neste sábado, 15, pela PM. O tenente-coronel Fábio Souza deixou o cargo e deverá ocupar outro posto, ainda não divulgado. Segundo a PM, a alteração deve-se à mudança de "estratégia de comando da corporação". A PM também não informou o nome do substituto de Souza no comando do Bope.

O tenente-coronel Fábio Souza deixou o cargo de comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), a tropa de elite da Polícia Militar do Rio de Janeiro. A saída foi confirmada pela PM, que atribuiu a mudança a uma "estratégia de comando da corporação" e afirmou que Souza vai ocupar outro cargo, ainda não divulgado. O nome de seu substituto também não foi anunciado ainda.

Um boato de que a mudança teria ocorrido por conta de críticas supostamente feitas por Souza por meio de redes sociais ao comandante-geral da PM, José Luis Castro Menezes, foi negado pela PM, que divulgou nota afirmando que "o comandante (...) não tem conhecimento de que o tenente-coronel Fábio Souza o teria criticado em redes sociais".

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Morte - Uma moradora do Morro da Congonha, em Turiaçu, na Zona Norte do Rio, morreu ao ser atingida por uma bala perdida na manhã deste domingo (16). O Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 9º Batalhão da PM realizava uma operação de combate ao tráfico na comunidade. Segundo a polícia, agentes trocavam tiros com um grupo de aproximadamente 20 criminosos quando a mulher, de identidade ainda não confirmada, foi ferida. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital. Ainda não se sabe se o tiro que atingiu a mulher foi disparado por policiais ou criminosos. Um suspeito, ainda não identificado, também morreu baleado durante a ação.

Subiu para dois o número de mortos na operação que a Polícia Militar (PM) realiza desde esta segunda-feira, 8, na Favela do Rola, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio. Nesta terça-feira, 9, um suspeito de ligação com o tráfico ainda não identificado morreu num suposto confronto com os policiais. Ele foi levado ao Hospital Municipal D. Pedro II, em Santa Cruz, mas não resistiu. Com a vítima, a polícia diz ter apreendido um fuzil calibre 7.62. A outra morte aconteceu nesta segunda-feira. Com o suspeito, teria sido apreendida uma pistola calibre 40.

Participam da incursão agentes dos Batalhões de Operações Especiais (Bope), de Choque, de Ações com Cães (BAC) e 27.º (Santa Cruz). Nesta terça-feira, dois foragidos do sistema penitenciário foram capturados, elevando para três o número de presos desde o início da operação. Além das armas, foram apreendidos uma granada, 6.919 cápsulas de cocaína, 236 papelotes de maconha e 14 tabletes do cânhamo.

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Um carro roubado foi recuperado. Os registros de ocorrência foram feitos na 36.ª Delegacia de Polícia (Santa Cruz). A prefeitura da capital fluminense anunciou que, por causa dos confrontos, nove escolas da região suspenderam as aulas nesta terça, prejudicando cerca de 5,4 mil alunos. Outras quatro registram baixa frequência.

Protesto

Em protesto contra a morte do primeiro suspeito na manhã desta segunda, moradores da Favela do Rola incendiaram um táxi. Também depredaram um ônibus e a Estação Cesarão 1 do corredor de trânsito rápido de ônibus (BRT, na sigla em inglês) TransOeste, que liga Santa Cruz à Barra da Tijuca. Foram fechadas na segunda-feira oito estações do BRT por motivo de segurança. Na terça-feira, apenas a Estação Cesarão 1 permanece sem funcionar.

A operação na Favela do Rola é realizada com o objetivo de capturar o traficante Luciano Martiniano da Silva, mais conhecido como "Pezão", considerado pela polícia o último chefe do comércio de entorpecentes do Complexo do Alemão ainda em liberdade. O conjunto de favelas da zona norte foi ocupado pelas forças de segurança em novembro de 2010 e ganhou quatro Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em meados de 2012.

O traficante Diogo de Souza Feitosa, conhecido como DG, de 29 anos, morreu durante uma troca de tiros com policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro, na manhã deste sábado (6). Apontado como o segundo homem na hierarquia do tráfico da Favela de Manguinhos, também na zona norte, DG foi preso em 3 de julho do ano passado por PMs do 22º Batalhão (Maré), após sofrer um acidente de moto próximo à comunidade. Ele carregava duas granadas na cintura.

Com ferimentos leves, foi levado à 25ª Delegacia de Polícia (Rocha). Porém, três horas depois, o bandido foi resgatado por cerca de 15 comparsas armados que invadiram a delegacia e estava foragido desde então.

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Segundo a Polícia Militar, após a morte de DG, traficantes da Maré obrigaram o motorista de uma van a levar o corpo da vítima até o Instituto Médico-Legal (IML), no centro da cidade. Entretanto, no meio do caminho o motorista encontrou uma viatura do 4º Batalhão (São Cristóvão) e pediu ajuda. Os PMs, então, escoltaram a van até a sede da Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil, na Barra da Tijuca, zona oeste.

Até às 14h deste sábado, outro suspeito havia morrido durante a operação. Com ele foi apreendida uma pistola calibre 9 milímetros. Um terceiro homem, ainda não identificado, foi baleado. Ele foi deixado por uma Kombi na porta do Hospital Federal de Bonsucesso, na zona norte. O Bope continua a operação nas favelas Nova Holanda e Parque União, na Maré, à procura de traficantes, armas e drogas.

Reduto de DG, a favela de Manguinhos foi ocupada pelas forças de segurança em outubro do ano passado, junto com a vizinha comunidade do Jacarezinho. Desde janeiro, as duas favelas contam com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

Baile Funk

Próximo às favelas onde o Bope realiza a incursão, foi encontrado na manhã deste sábado o corpo de um adolescente morto a facadas e pauladas. A vítima estava na pista central sentido zona oeste da Avenida Brasil, que margeia o Complexo da Maré.

De acordo com a Polícia Militar, o rapaz teria sido morto na saída de um baile funk durante a madrugada, e teve o corpo arrastado até a via expressa por traficantes de drogas de uma favela da região. O jovem ainda não foi identificado.

Cinco pessoas morreram neste sábado (15) em uma operação do Batalhão Policial de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro, na comunidade Faz Quem Quer, em Rocha Miranda, zona norte da cidade. Os policiais foram à favela checar uma denúncia de moradores de que traficantes estariam reunidos no local.

A ação começou por volta das 4h, e houve confronto entre policiais e bandidos. Seis pessoas ficaram feridas e foram levadas para o Hospital Carlos Chagas. Segundo o Bope, cinco delas não resistiram aos ferimentos e morreram no hospital. A Polícia Militar não divulgou os nomes das vítimas.

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Quatro pessoas foram presas: três mulheres e um homem. A polícia apreendeu duas submetralhadoras, duas pistolas, uma espingarda, 2.500 papelotes de cocaína e 12 kg de pasta base de cocaína.

Na favela da Quitanda, em Costa Barros, policiais foram recebidos a tiros por homens armados. Seis pessoas foram presas e um homem ficou ferido. A polícia ainda apreendeu armas de grosso calibre.

Em outra comunidade, na Fazendinha, no Complexo do Alemão, também na zona norte do Rio, policiais de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) também enfrentaram bandidos, mas ninguém ficou ferido. A polícia apreendeu armas e munição.

Policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) do Rio de Janeiro irão utilizar em breve capacetes com tecnologia de refrigeração cerebral. Resultado de 20 anos de pesquisa acadêmica, a tecnologia está sendo aprimorada pelo neurocientista Renato Rozental. 

Segundo o governo Estado do Rio de Janeiro, o pesquisador elaborou um protótipo que é capaz de impedir que as lesões no cérebro aumentem, o que irá garantir mais tempo para transferência e socorro adequado de um policial atingido em confronto. 

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Porém, para funcionar, o dispositivo terá que ser ativado pelo militar mais próximo ao colega ferido, o que é uma desvantagem do equipamento. Ao ser acionado, o capacete faz com que gases sejam injetados em válvulas que resfriam o cérebro, diminuindo a pressão intracraniana. "É como se colocássemos gelo no local da lesão, impedindo a propagação do edema", explicou Rozental. 

A concretização do projeto aconteceu graças a um acordo de cooperação técnico-científica assinado entre o comando da Polícia Militar e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), ligada à Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia. Cerca de R$ 450 mil foram investidos pela Faperj. 

Antes de tudo, os capacetes passarão por uma fase de testes para chegar à definição de qual será o melhor protótipo para os policiais que fazem parte do BOPE. 

"Precisarei de cerca de um ano para fazer simulações e chegar ao melhor protótipo para, depois, executá-lo. Esse processo é custoso. Depois que ele estiver definido, fica mais fácil reproduzi-lo", afirmou Rozental. 

Uma versão do equipamento também pode ser utilizada futuramente em civis acidentados. Rozental está negociando com o Ministério da Saúde e Ministério da Defesa um acordo para produzir toucas com o mesmo dispositivo de resfriamento, mais flexível e focado em vítimas de acidentes em que ocorra traumatismo cranioencefálico (TCE). O neurocientista afirma que também deseja conseguir incentivos para que o dispositivo esteja presente em ambulâncias do Samu. 

"Com a aproximação dos grandes jogos que serão realizados no Rio, teremos uma população maior de motociclistas, ciclistas e policiais que poderão estar mais protegidos com o uso do capacete. O objetivo da ação é melhorar o atendimento imediato, reduzindo os custos e reintegrando mais rapidamente os pacientes acidentados com traumatismo cranioencefálico", defendeu o pesquisador.

Um jovem de 15 anos e um homem suspeito de ser traficante morreram na madrugada deste sábado durante uma operação realizada pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) na Favela do Arará, em Benfica, zona norte do Rio de Janeiro.

De acordo com a polícia, o adolescente foi encontrado ferido em um das vielas da comunidade, durante a incursão, tendo sido socorrido pelos agentes e levado ao Hospital Geral de Bonsucesso. A família do jovem acusa o Bope pela morte do adolescente.

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A operação seguia informações do setor de inteligência sobre a presença de lideranças do tráfico no local e durante a ação houve confronto. Um suspeito foi preso. Foram apreendidas duas pistolas, munições, dentre elas um carregador de fuzil AK47, além de um rádio transmissor, um caderno de anotações do tráfico e drogas.O Bope divulgou uma nota na qual afirma ter aberto uma averiguação sumária para apurar todas as circunstâncias da operação.

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM) vai reforçar por tempo indeterminado o policiamento no Complexo do Alemão, zona norte do Rio, onde, na noite de segunda-feira, traficantes mataram com um tiro de fuzil a soldado Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, a cerca de 200 metros da sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova Brasília. Nesta terça-feira, dezenas de homens do Bope e do Batalhão de Choque percorreram as vielas à procura dos criminosos. Até o fim da tarde, três suspeitos de envolvimento no ataque foram detidos.

Os bandidos também metralharam a nova sede da UPP, inaugurada em 9 de julho - mesmo dia em que o Exército saiu dos complexos da Penha e do Alemão. Pelo menos 12 tiros atingiram o prédio. Uma viatura também teve vidros estilhaçados. Testemunhas disseram que os dois ataques ocorreram simultaneamente, por volta das 21 horas, e tiveram a participação de 12 criminosos. Um soldado da UPP disse que os bandidos saíram de um beco e efetuaram diversos disparos em direção a Fabiana. Um tiro de fuzil atravessou o colete à prova de balas e atingiu o peito da soldado. Após um lanche, ela retornava ao seu setor de policiamento, onde estavam três PMs da UPP.

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"Estatisticamente temos pouquíssimas ações de uso de fuzil em UPPs contra os policiais. E neste momento o colete era o adequado para este tipo de serviço", disse o coronel Rogério Seabra, do Comando de Polícia Pacificadora (CPP). Enquanto o Exército atuou nos complexos, 800 homens faziam o policiamento da região por turno, segundo o Comando Militar do Leste. Com a PM, o efetivo total aumentou, mas a quantidade de homens por turno caiu pela metade, segundo o CPP.

Questionado se o número de policiais por turno seria aumentado, Seabra irritou-se: "O efetivo da polícia é muito maior que o do Exército. É muito maior por turnos do que era do Exército. Você talvez não esteja amparado com os dados específicos. A nossa ação em UPPs é muito maior do que na cidade como um todo. A relação de policiais por habitante é maior. É adequado e sempre que for necessário, ampliaremos". Em nota, o governador Sérgio Cabral, que está em Londres, declarou que "a política de pacificação, representada pela UPP, não tem volta, e será cada vez mais consolidada a ampliada".

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) ficará no Complexo do Alemão por tempo indeterminado para patrulhar a comunidade, onde ataques de bandidos, na noite de segunda-feira, culminaram com a morte da policial militar Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos.

Por volta das 21 horas, a soldado, lotada na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Nova Brasília, foi atingida por um tiro de fuzil supostamente disparado por traficantes e morreu pouco depois de ser socorrida por colegas. Foi o primeiro caso de morte de um policial em serviço numa UPP. Fabiana estava com colete à prova de balas, mas o equipamento não suporta tiros de fuzil, informou o coronel Rogério Seabra, coordenador da UPPs.

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O policiamento foi reforçado em todo o entorno do Conjunto de Favelas do Alemão desde a noite de segunda-feira. Além do Bope, patrulhas do 16º Batalhão (Olaria) e do 22º Batlhão (Maré) estão circulando pela região em busca de suspeitos.

A irmã da soldado morta esteve no Instituto Médico Legal na manhã desta terça-feira, 24. Luciana, que também é policial militar, estava nervosa e falou rapidamente com a imprensa. "Gostaria que isso não fosse uma coisa que acontecesse sempre na corporação, que medidas sejam tomadas para que outras famílias não passem pelo que estou passando".

Os policiais que a acompanhavam informaram que o enterro de Fabiana será em Valença, no sul fluminense, cidade natal da soldado, que era órfã de pais. O horário ainda não foi confirmado.

Desde 2010 em operação no Complexo do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, o Exército inicia quinta-feira a retirada das últimas tropas que atuam nas comunidades. O comando da operação de pacificação nas regiões será transferido para o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Na manhã desta quarta-feira, o governo do Rio inaugurou duas novas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) no conjunto de favelas da Penha.

A saída das tropas do Exército do complexo deve ser concluída na sexta-feira, quando se encerra o convênio firmado com o governo federal para a atuação das Forças Armadas no local. Nos vinte meses de ocupação do Exército, 1.200 militares atuaram durante a ocupação. Até o final de julho, tropas do Bope ocupam as comunidades de Vila Cruzeiro e Parque Proletário para que sejam instaladas outras duas UPPs. Ao todo, serão oito unidades nos complexos do Alemão e da Penha.

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As unidades inauguradas nesta quarta-feira, localizadas nos morros da Chatuba e da Fé Sereno, terão 400 policiais recém formados no patrulhamento de dez comunidades no entorno dos morros. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 13 mil pessoas são atendidas pelas unidades. Na inauguração, o governador Sérgio Cabral classificou de "revolucionária" a política de segurança das UPPs. "Nós estamos com 25 unidades e dois milhões de pessoas beneficiadas. Em menos de quatro anos, é uma revolução diante de trinta anos ou mais de poder paralelo", afirmou o governador.

Cabral afirmou que comunidades já pacificadas que ainda têm casos de confronto entre traficantes podem ter reforço no policiamento. Também foram anunciados investimentos de R$ 80 milhões anuais para o policiamento ostensivo das comunidades pacificadas do Rio. As 25 unidades já implantadas atendem a mais de 140 favelas e contam com mais de 5 mil policiais. "Não é natural que haja uma força paralela dominando uma comunidade. Isso não é natural, mas o Rio conviveu com isso durante anos como se fosse normal", afirmou.

Segundo o governador, após a instalação das unidades no complexo da Penha será a vez da favela da Rocinha receber uma UPP. A comunidade, ocupada por policiais militares do Batalhão de Choque desde novembro de 2011, também continua sendo alvo de conflito entre traficantes e policiais.

O policial militar Daniel da Silva Rocca, do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro, foi baleado durante um assalto na manhã deste domingo. Ele estava à paisana em uma mercearia da qual é dono, em Guadalupe, na zona norte, quando dois assaltantes tentaram roubar o local.

O PM reagiu e foi baleado no abdômen e no braço direito. Os ladrões fugiram sem levar nada. O policial foi encaminhado ao Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes (zona oeste), onde se submeteu a uma cirurgia. No domingo à tarde ele foi transferido para o Hospital Central da PM.

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A Polícia Militar do Rio de Janeiro iniciou nesta terça-feira uma varredura em duas comunidades do Complexo do Alemão, na zona norte da cidade, como preparação para a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). A operação mobiliza 750 homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque, que vão permanecer nas favelas Nova Brasília e Fazendinha por dez dias. Nesse intervalo serão instaladas as duas primeiras UPPs no complexo.

O Alemão, que compreende 13 favelas, está ocupado pelo Exército desde novembro de 2010, mas os militares vão deixar a região em junho, conforme acordo entre o Ministério da Defesa e o Estado do Rio. Até lá o complexo deve ganhar duas UPPs por mês, segundo o governo estadual, que planeja uma transição gradual entre as tropas e os policiais militares.

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Os PMs não encontraram resistências ao entrar nas favelas. Três homens foram presos, um deles acusado de ser o atual líder do tráfico na região. Foram apreendidas armas e drogas, além de produtos falsificados. Nesta terça-feira a PM também anunciou novo aumento do efetivo responsável pelo policiamento da Rocinha, comunidade de São Conrado, na zona sul da cidade, ocupada pela PM desde novembro passado. Mais 40 policiais foram enviados para a favela, que já havia recebido 130 na última sexta-feira. Agora já são 350 os PMs em ação na Rocinha, que ainda não tem data para receber UPP.

A comunidade foi palco de crimes e confrontos nos últimos dias, quando nove pessoas foram assassinadas, entre elas um líder comunitário acusado de envolvimento com o traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem.

O secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, defendeu a ocupação. "Não podemos dizer que em quatro meses vamos trazer a paz total para essa comunidade nem para o Rio de Janeiro. Se tiver que colocar mais policiais, nós vamos colocar. A população pode acreditar que nessas comunidades onde já estamos não vai haver nenhum tipo de recuo, porque a ocupação é absolutamente necessária". Segundo Beltrame, os crimes na Rocinha foram praticados por criminosos prejudicados pela ocupação policial.

O governador Sérgio Cabral (PMDB) emitiu nota sobre as ocupações e a onda de violência na Rocinha. Segundo ele, a polícia está enfrentando um "tumor que estava matando o Rio de Janeiro". Cabral afirmou ainda que as comunidades vivem uma fase de transição com a chegada de serviços públicos. "A população estava muito mais assustada quando tinha o poder paralelo".

Um homem foi preso na manhã desta terça-feira, durante operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) no Complexo do Alemão, zona norte do Rio, como parte do processo de pacificação dos Complexos do Alemão e da Penha para instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), informou a Polícia Militar.

Segundo a PM, o homem detido era foragido da Justiça, acusado por receptação. Ele foi levado para a sede da Força de Pacificação. A PM não divulgou o nome do preso.

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Durante a ocupação, policiais estão fazendo revistas em moradores da região à procura de criminosos que ainda possam estar atuando na área. Ainda não há informação sobre drogas ou armas apreendidas, segundo a PM. As datas de inaugurações dessas novas UPPs ainda serão divulgadas.

O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) realiza desde a manhã dessa terça feira uma operação na Favela do Acari, na zona norte da cidade. A ação foi desencadeada com o objetivo de prender criminosos e apreender armas e drogas na região.

Os policiais militares contam com o apoio de dois veículos blindados. Até o momento, foram apreendidas uma carabina, duas pistolas, cocaína, maconha e material de endolação de entorpecentes. Ainda não há informação de presos.

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Policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), no Rio, prenderam, após denúncia anônima, na última quinta-feira, 23, o traficante Francisco Rafael Dias da Silva, 30 anos, conhecido como Mexicano.

Mexicano, segundo a polícia, era chefe do tráfico de drogas da favela Dona Marta antes da instalação da UPP e possui quatro mandados de prisão. Ele estava dentro de uma casa, no Jacarezinho, e, ao perceber a movimentação dos policiais, tentou fugir. Na fuga, atirou contra os policiais e foi baleado no abdômen.

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Ele foi socorrido ao Hospital Salgado Filho, no Meier, onde esta sob custódia. Com ele, foi apreendido um fuzil AK 47, um carregador e uma quantidade de droga ainda não contabilizada. A ocorrência será registrada na 25ºDP.

Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro descobriram 13 armas longas enterradas na favela da Rocinha, ocupada hoje pelas forças de segurança. São onze fuzis AR-15, Parafal e M-16, além de uma metralhadora e uma escopeta calibre 12. Os policiais também acharam carregadores, munição e uma granada.

O material estava em tonéis, enterrados na localidade conhecida como Laboriaux, e foi encontrado após varredura feita pelas forças de segurança. Um dos fuzis causou risos ao ser exibido no 23º BPM, no Leblon, porque tinha, decalcado, o coelhinho símbolo da revista Playboy - um sinal, segundo policiais, de que pertenceria ao traficante Anderson Rosa Mendonça, conhecido como Coelho, preso na tarde da última quarta-feira quando tentava fugir da Rocinha, sob escolta de policiais corruptos. Os agentes do Bope disseram que voltariam ao local, por acreditarem que há mais armamento escondido lá.

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O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) do Rio de Janeiro informou que a comunidade da Rocinha foi tomada às 6h20 deste domingo. Segundo o comando da Operação 'Choque de Paz', nenhum tiro foi disparado até o momento.

Participam da ação três mil homens, apoiados por quatro helicópteros da Polícia Militar, três da Polícia Civil, 18 veículos blindados da Marinha e mais sete da Polícia Militar (caveirões), além de mil policiais militares nas favelas, 1.300 nas ruas do Rio, 194 fuzileiros navais, 186 policiais civis, 160 policiais federais e 46 policiais rodoviários.

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Os agentes começaram a avançar por ruas e vielas das favelas da Rocinha e do Vidigal, na zona sul da cidade, as duas últimas grandes comunidades da zona sul carioca que ainda estavam sob domínio do crime organizado, às 4h10 de hoje.

O comandante da Polícia Militar, Coronel Erir Ribeiro, e o comandante do Estado Maior da Polícia Militar, Coronel Alberto Pinheiro Neto, passaram a noite na sede do Batalhão da PM no Leblon, onde está montado o centro de operações, que também é responsável pela divulgação de informações para a imprensa.

Segundo as autoridades, até agora não houve prisões, mas os policiais informaram que os traficantes espalharam óleo combustível nas ruas da Rocinha, em uma tentativa de atrapalhar o avanço dos blindados.

O portal do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), do Rio de Janeiro, foi invadido e teve sua página inicial alterada (defacing) na noite de ontem. Quando os internautas acessavam o site, se deparavam com o logotipo do grupo “AntiSec” (equipe de hackers) e a seguinte mensagem:

“Caros amigos, estamos aqui para mostrar nossa indignação com o sistema de segurança do nosso país, a corrupção está aumentando a cada dia dentro das corporações quarteis, e até agora nada é feito para mudar essa situação. Nós não queremos uma polícia para matar e sim para mudar, mas como ela poderá realizar mudanças se ela mesma não muda seu modo de agir e pensar. Estamos aqui por um Brasil mais seguro e justo e nossa luta ideias continuará...We Are Anonymous...”

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No Twitter, o grupo AntiSecBRTeam assumiu a autoria do ciberataque e publicou um comunicado pedindo por condições sociais mais justas no Brasil, em que afirmam: “Nós não costumamos fazer esse tipo de ataque, possuímos controle em vários servidores de órgãos em todo o Brasil e essa foi uma ofensiva para mostrar a algumas pessoas que ficar sentado sem fazer nada não irá mudar o País”.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar do RJ confirmou a invasão e também informou que o site voltou ao nornal por volta das 20h50. Ainda segundo a PMRJ, “O setor de informática do BOPE já tomou as devidas providências para identificar os responsáveis pela invasão”.

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