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Moradores da parte baixa da favela da Rocinha, na zona sul do Rio, estão enfrentando problemas no abastecimento de água há pelo menos oito dias. O motivo seria um vazamento, que a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) não consegue localizar. Sem previsão de conserto, o jeito está sendo fornecer água aos moradores por intermédio de carros-pipa.

Em nota, a Cedae admitiu dificuldades em resolver o problema. "A companhia vem atuando ininterruptamente na região desde a última sexta-feira (17/07) a fim de identificar vazamento encoberto que estaria reduzindo o abastecimento. No entanto, interferências como construções sobre as redes da Companhia aumentam o grau de complexidade do trabalho", informou a companhia.

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No fim da tarde quarta-feira, 23, moradores da Rocinha fizeram um protesto na Autoestrada Lagoa-Barra, que passa em frente à comunidade. Parte da via chegou a ficar bloqueada.

Mesmo com a recomendação de isolamento social, emitida pelo Ministério da Saúde, moradores aparentam ter ignorado as recomendações e abandonado a quarentena nas periferias no Rio de Janeiro. Através de monitoramento, realizado pela operadora de telefonia móvel TIM, o Centro de Operações do Rio (COR), da prefeitura, chegou a detectar cerca de 10,6 mil pessoas nas áreas periféricas.

Na Rocinha, há registros de um ‘rolezinho’ de motociclistas saindo às ruas da comunidade. Na mesma localidade ainda foram registradas aglomerações durante o dia, com o comércio funcionando a pleno vapor.

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Nessa sexta-feira (10) a prefeitura realizou operações para fechamento de box e lojas, que não oferecem serviços essenciais, além de comunicar sobre a gravidade da pandemia. Cerca de 250 lojas e 850 boxes tiveram as portas fechadas durante a ação.

“Operações como esta têm caráter educativo. Reforçam a necessidade de evitar a circulação de pessoas e assim reduzir o risco de contágio do novo coronavírus. A Prefeitura vem criando condições para diminuir o fluxo das ruas, como o escalonamento de horários do comércio e indústria essenciais, iniciado esta semana”, explicou o secretário municipal de Ordem Pública, Gutemberg Fonseca, ao site da Prefeitura.

O Disk Aglomeração da Prefeitura do Rio realizou 1.517 atendimentos para dispersar grupos de pessoas, em dez dias de funcionamento. Os bairros mais demandados são: Campo Grande, Centro, Bangu, Realengo, Tijuca, Santa Cruz, Barra da Tijuca, Copacabana, Recreio dos Bandeirantes e Taquara.

O serviço é coordenado pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e funciona com base em chamados para a Central 1746. Nesta semana, a iniciativa ganhou um reforço tecnológico: o uso de sinais de celulares para detectar pontos de aglomeração, a partir de uma parceria com a operadora de telefonia TIM e o Centro de Operações Rio (COR).

Como funciona a nova ferramenta contra aglomerações?

A ferramenta identifica locais com aglomeração de pessoas com base no sinal emitido pelas antenas de aparelho celulares dos usuários. Esses dados chegam ao sistema que está exposto em telões do Gabinete de Crise montado no Riocentro. Os dados são atualizados de tempos em tempos no painel.

Com informações de assessoria

A cantora Preta Gil visitou a comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, para distribuir álcool em gel e mais de 10 mil produtos de higiene aos moradores. Diagnosticada com o novo coronavírus no início de março, mas já curada da doença, ela informou na sua conta do Instagram que a doação dos itens de higienização foi em parceria com a Salon Line.

Em entrevista à revista Quem, Preta Gil falou um pouco da doença. "Tem sido um grande aprendizado desde que o Covid-19 entrou na minha vida e de todos nós"Tive a sorte de ficar curada após cumprir 14 dias de quarentena, desde que recebi a informação me mantive em isolamento social, mas resolvi visitar a Rocinha já que não transmito mais a doença e fui liberada pelo meu médico, a comunidade que vejo da minha janela, para levar álcool em gel e produtos de higiene pessoal", disse. 

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"É uma pequena colaboração diante do impacto deste vírus, mas são iniciativas como essas que, aos poucos, farão diferença", completou. Ela também reforçou a importância e o dever que as pessoas precisam ter com o próximo. "Essa é uma hora de união e engajamento de quem pode fazer algo com aqueles que precisam. Se cada um fizer um pouco atenuaremos os danos causados pelo vírus em nossa comunidade", afirmou.

A Prefeitura do Rio confirmou neste domingo os primeiros casos de coronavírus na Rocinha, na zona sul do Rio. Segundo o Painel Rio Covid-19, da Secretaria Municipal de Saúde, quatro moradores (três homens e uma mulher) da favela foram diagnosticados com a doença.

Além da Rocinha, já há confirmações de contaminação em outras comunidades do Rio como Cidade de Deus (1), Vidigal (1), Complexo do Alemão (1), Vigário Geral (2) e Mangueira (1).

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A cidade do Rio já contabiliza 1.068 casos confirmados de covid-19, em 106 bairros. De maneira isolada, a Barra da Tijuca, na zona oeste, tem o maior número de pacientes contaminados (115). Por região, a zona sul concentra mais pacientes diagnosticados com o vírus, num total de 424.

Hoje 74 pessoas estão internadas em hospitais da rede municipal com a doença, um aumento de 13 casos em relação ao sábado. Nove óbitos foram confirmados nessas unidades de saúde.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam nesta quarta-feira (8) nove fuzis automáticos que seriam entregues na favela da Rocinha, na zona sul do Rio. O armamento estava escondido em um fundo falso de um carro particular. A prisão ocorreu na Rodovia Rio-Santos (BR-101), em Paraty, na Costa Verde fluminense.

Ao ser abordado, o motorista disse que era "fã" do trabalho da polícia e que poderiam revistar o veículo sem problema, mas, durante a fiscalização, começou a ficar nervoso e entrou em contradição em suas declarações. O suspeito levava no veículo materiais de uma empresa de telefonia, onde disse trabalhar. Ao perceber que os policiais fariam uma revista mais detalhada, começou a dizer que perderia o dia de trabalho e precisava seguir viagem.

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Na lataria do carro, os agentes da PRF localizaram um fundo falso. Os policiais conseguiram abrir o compartimento com o auxílio de ferramentas. Diversas peças das armas estavam embaladas em material plástico. O armamento estava desmontado para facilitar a ocultação.

Havia nove fuzis AK-47, além dos carregadores. O motorista, para disfarçar na hora abordagem, chegou a fazer selfies com os policiais rodoviários federais.

O homem foi levado à Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá, no Rio, onde foi autuado por tráfico de armas. De lá, foi encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça Federal, aguardando julgamento. 

Rio de Janeiro – Sob risco de deslizamento de pedras na Comunidade da Rocinha, em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, fez com que a Justiça determinar vistoria e evacuação em uma determinada área da região. A vistoria foi feita nas primeiras horas de hoje (14) pela prefeitura da capital via Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação e ocorre uma semana depois do temporal que atingiu a cidade.

A Defesa Civil, Geo Rio e Subsecretaria de Habitação negociam com os moradores e a associação local a melhor forma de atender a determinação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro para a retirada das famílias. Não há informações sobre quantas famílias serão removidas e nem para onde serão levadas.

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A Secretaria de Infraestrutura e Habitação informou à Agência Brasil que a Fundação Instituto Geotécnica (Geo Rio) faz intervenções e vistorias em várias áreas da capital nesta quinta-feira.

O pedido de vistoria e evacuação foi encaminhado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que afirmou que a situação envolve uma pedra de grande porte localizada no alto do Morro Dois Irmãos. 

“Ações, essas, que foram intensificadas desde a madrugada da última quinta-feira, por conta das chuvas. A pedra em questão [que ameaça cair e atingir casas na comunidade] é monitorada constantemente e já sofreu diversas intervenções de engenharia, que incluíram a contenção de blocos e a execução de canaletas para condução de drenagem”, informa.

Ações

Em cumprimento à decisão judicial, a Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec-RJ) informou à Agência Brasil que acompanhou do dia de ontem (13), uma vistoria técnica nas áreas de suscetibilidade para rolamentos de blocos, na comunidade da Rocinha e adjacências, em apoio à Defesa Civil do município.

A nota ressalta que a Sedec-RJ está, desde o último dia 8, em contato com a Defesa Civil municipal, acompanhando o trabalho da Geo Rio no local mencionado.

É competência do município vistoriar edificações e áreas de risco e promover, quando for o caso, a intervenção preventiva e a evacuação da população das áreas de alto risco ou das edificações vulneráveis; e prover solução de moradia temporária às famílias atingidas por desastres.

*Com informações de Nielmar de Oliveira, da Agência Brasil no Rio de Janeiro.

A Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) está promovendo um grande mutirão de limpeza neste fim de semana na região da Gávea e de São Conrado, na zona sul do Rio, incluindo as comunidades da Rocinha e do Vidigal. Apenas nessa área, a companhia está com 314 garis numa extensão de dois quilômetros, com apoio de três pás carregadeiras e 12 veículos para coleta de resíduos.

A companhia pede aos motoristas que tenham cuidado, principalmente ao trafegarem pela Autoestrada Lagoa–Barra e pela Estrada da Gávea, pelo grande contingente de trabalhadores no local. O trabalho seguirá por todo o fim de semana, nos locais afetados pelas chuvas de quarta-feira, para garantir a limpeza das ruas.

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Reforço

A Comlurb está com as equipes reforçadas nas ruas desde as 20h de quarta-feira (6), quando teve início o temporal que se abateu sobre a cidade. Neste fim de semana, a companhia promove um mutirão para solucionar ocorrências relacionadas às consequências da tempestade.

Até agora, foram mobilizados 4.420 garis na retirada de resíduos, lama, bolsões d’água e queda de árvores. Eles trabalham com o reforço de 50 motosserras, 15 pás carregadeiras, 57 caminhões basculantes e 50 caminhões de manejo arbóreo. Foram registradas 595 quedas de árvores até este sábado (9), sendo que 320 já foram removidas.

Retirada de entulho

Nesse período, foram removidas na cidade 2.466 toneladas de terra e lama. No Vidigal e na Rocinha, comunidades mais afetadas pelo temporal, foram 23 toneladas de lama retiradas até ontem (8), mobilizando 119 garis, com utilização de 3 pás carregadeiras e 34 veículos, entre caminhões basculantes, compactadores e carros-pipa. As equipes continuarão nas ruas e estão de prontidão. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos até o início da próxima semana.

Um homem morreu após troca de tiros entre criminosos e militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) neste domingo (17) na Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro.

De acordo com a Polícia Militar, guarnições do Bope patrulhavam a comunidade quando criminosos efetuaram os primeiros disparos. Os militar revidaram e houve troca de tiros na região. Durante buscas na área, um dos suspeitos foi encontrado ferido. Ele foi socorrido ao Hospital Municipal Miguel Couto, mas não resistiu aos ferimentos.

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Com o suspeito foram apreendidos um fuzil calibre 5.56, duas granadas, carregador, munições e drogas. A ocorrência foi registrada na Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro.

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), mandou pintar de cinza e bege todas as fachadas dos 150 prédios e casas da Rocinha, na zona sul, que ficam de frente para a Autoestrada Lagoa-Barra. Ao jornal O Estado de S. Paulo, moradores reclamam que, além de apagar o colorido típico da comunidade, a intervenção é, literalmente, de fachada, porque não resolve problemas reais, como esgoto ao ar livre, acúmulo de lixo e falta de iluminação. Sem falar da guerra entre facções e polícia que, há nove meses, trazem tiroteios à comunidade.

Em setembro, em visita à Rocinha, o prefeito disse que a comunidade precisava de "um banho de loja", causando revolta entre moradores. "A ideia é que, quando passem pela Lagoa-Barra, as pessoas olhem para cá e tenham a ideia de uma comunidade arrumada, bonita, de um povo trabalhador", disse o prefeito, em março, em entrevista à página Rocinha Alerta, de notícias da comunidade.

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Para Ocimar Santos, da ONG Rocinha.org, há problemas muito mais sérios na comunidade. "Não vou dizer que um 'banho de loja' na fachada que está suja é ruim, mas não é prioritário."

O jornalista Eduardo Carvalho, que mora na Rocinha, concorda. "Beira a ingenuidade, mas, na verdade, é preconceituoso pensar que precisamos do aval de quem passa pela Autoestrada para sermos considerados trabalhadores, para não sermos vistos como bandidos."

A Prefeitura informou que a intervenção começou em 18 de março e faz parte de pacote mais amplo de melhoria. A pintura, orçada em R$ 1,2 milhão, deve durar ainda seis meses. "Não se trata apenas de embelezamento", justificou a Secretaria Municipal de Urbanismo. "Atende a um pedido de ajuda dos moradores para reparar marquises e fachadas deterioradas com risco a pedestres."

Suspeitos de utilizar uma 'ambulância' para transportar drogas para fora da comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, oito policiais militares foram ouvidos na madrugada desta segunda-feira (23).

Segundo reportagem do G1, uma denúncia anônima dizia que os PMs estavam abordando a ambulância - de acordo com a polícia, "um veículo modificado para parecer um carro médico" -  e tranferindo as drogas para outros dois veículos.

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Os PMs suspeitos chegaram a ser levados para uma revista, mas nada foi encontrado. Dentro da 'ambulância' havia um tablete de maconha e o motorista, um civil, foi detido. Após serem ouvidos, os policiais foram liberados para voltar aos seus postos.

Ainda não há informações se serão abertos inquéritos sobre o caso.

Em passagem pelo Rio de Janeiro nesta quarta-feira (4), o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, ordenou que a Polícia Civil do Rio de Janeiro faça a tomada de depoimentos de duas testemunhas do assassinato de Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, localizadas pelo jornal O Globo. 

A determinação foi anunciada na cerimônia de reabertura do Centro de Hotelaria Rinaldo Delamare, na Rocinha, na Zona Sul do Rio. O evento realizado pelo Sesc-Senac também contou com a presença do interventor, general Walter Braga Netto, que saiu sem falar com a imprensa. 

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Segundo o jornal O Globo, as testemunhas não foram procuradas pela polícia para prestar depoimento e, no dia do crime, teriam sido afastadas do local por policiais militares. Ainda de acordo com o Globo, as duas testemunhas não se conhecem, foram entrevistadas separadamente e deram versões idênticas sobre a execução das vítimas.     

O ministro ainda elogiou o trabalho da Polícia Civil e do delegado Rivaldo Barbosa, com quem Marielle já tinha trabalho devido às denúncias que recebia na Comissão de Direitos Humanos da Alerj. "Eu acredito que [o trabalho] está na mão de um profissional extremamente responsável, com a melhor equipe que se poderia dispor", ratificou Jungmann, assegurando que as investigações estão avançadas.     

A Divisão de Homicídios, que está à frente do caso, ouviu nesta quarta os vereadores Renato Cinco e Babá, ambos do PSOL. Babá era o primeiro suplente de Marielle e assumiu o mandato na Câmara no último dia 26.

Na terça-feira (3), uma decisão liminar do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) determinou que a investigação do caso continue sob âmbito estadual. A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia sugerido a federalização das investigações do crime, no entanto, o conselho decidiu em favor do Ministério Público do Rio (MPRJ) para garantir o que chamou de "integral autonomia do órgão". 

Ainda segundo o MPRJ, o deslocamento da competência "só poderia ser deliberado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), por meio da via processual apropriada e observada a garantia constitucional do devido processo legal", justificou. Até o momento, a Divisão de Homicídios não revelou suspeitos e segue mantendo as investigações sob sigilo.  

Fake News

O Facebook foi notificado sobre a determinação da Justiça do Rio para que sejam retiradas publicações com conteúdos falsos, as chamadas 'fake news', sobre a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. A partir de agora, a rede social terá o prazo de 24h para cumprir decisão do juiz Jorge Jansen Counago Novelle, da 15ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ). 

 

O pedido atende à ação impetrada pela irmã e pela viúva de Marielle, Anielle Silva e Mônica Benício, respectivamente. Na decisão, o magistrado ainda ordenou que o Facebook utilize todas as ferramentas disponíveis para barrar publicações ofensivas à memória da parlamentar.

 

A Justiça do Rio negou habeas corpus aos donos da agência de turismo responsável pelo passeio que resultou na morte de uma turista espanhola, em outubro do ano passado, na favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio. A decisão foi do juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, relator do caso, da 2ª Turma Recursal Criminal. 

Segundo a Polícia Militar, o carro onde estava Maria Esperanza Ruiz Jimenez, de 67 anos, não obedeceu a ordem de parar na blitz montada no Largo do Boiadeiro, um dos acessos à comunidade. 

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O habeas corpus foi impetrado em favor do casal Elaine Christina Araújo Fabris e Gian Luca Fabris, donos da empresa, e do motorista Carlo Zaninetta, que conduzia o Fiat Freemont envolvido no episódio. No entanto, a guia turística, Rosangela Reñones, também foi indiciada no processo. 

Todos respondem por "expor a vida ou a saúde de outro a perigo direto e iminente", que corresponde ao artigo 132 do Código Penal e desrespeito ao artigo 66, do Código de Defesa do Consumidor, por "fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante sobre a natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços".

No voto, o relator enfatizou que era "público e notório o que a Rocinha vinha vivendo, havia mais de um mês antes da data do fato", referente à rotina de tiroteios e ratificou que a empresa de turismo não alertou sobre os riscos da visita.  

"A conclusão do inquérito sobre o caso apontou de forma correta que todos os profissionais envolvidos tiveram responsabilidade na escolha da Favela da Rocinha como destino do passeio realizado por Maria Esperanza Jimenez Ruiz, de 67 anos, e seus familiares, e no deslocamento do grupo até o local", escreveu Flávio Nicolau na decisão. 

O tenente da PM Davi dos Santos Ribeiro, que foi apontado como o autor do disparo, responde por homicídio. Contudo, o processo corre na 1ª Vara Criminal do Rio. Em audiência especial realizada no dia 6 de fevereiro, três dos réus firmaram acordo com o Ministério Público e pagaram uma multa de R$ 1 mil. Já a guia, Rosângela Reñones, está cumprindo 30 horas de serviço comunitário.

Medo e desconfiança são as duas palavras mais usadas por moradores de favelas do Rio de Janeiro para descrever seu sentimento em relação à Polícia Militar. É o que aponta um levantamento sobre as percepções de segurança pública com mais de 6 mil pessoas, que foram visitadas em suas casas entre setembro de 2015 e fevereiro de 2016. Os resultados foram apresentados nessa quarta-feira (28).

A pesquisa é do Laboratório de Pobreza, Violência e Governança (PoVgov) da Universidade de Stanford, instituição sediada dos Estados Unidos, e foi realizada em parceria com o Observatório de Favelas e a Redes da Maré, duas organizações da sociedade civil que atuam em comunidades do Rio de Janeiro. Foram entrevistados moradores da Cidade de Deus, Providência, Rocinha, Batan e Maré.

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Entre os entrevistados, 16% relataram que um amigo, um conhecido ou um membro da família foi assassinado por um policial. Além disso, 20% já tiveram as suas casas invadidas por forças de segurança, já sofreram agressões e têm algum familiar que foi agredido por policiais.

Em relação ao crime, 15% relataram ter sofrido um assalto a mão armada, viram alguém assassinado por um criminoso ou tiveram suas casas invadidas por um bandido. "Muitas vezes a polícia está mais propensa a abusar dos direitos dos cidadãos do que os criminosos", aponta o estudo.

Eles também foram perguntados sobre "qual é o sentimento que a maioria da comunidade têm demostrado em relação aos policiais que atuam em sua favela" e lhes foram apresentadas várias opções de respostas, igualmente divididas entre palavras positivas e negativas, entre elas medo, respeito, desconfiança, admiração, simpatia, indiferença, desrespeito, indiferença e raiva. O entrevistado também poderia dizer qualquer outro sentimento que desejasse.

"Quando os residentes relacionam seus sentimentos com a polícia, eles costumavam usar uma linguagem negativa", registra o estudo. Medo e desconfiança foram as palavras mais utilizadas.

O relatório também traça o perfil dos entrevistados. Metade deles vive com uma renda média de um a dois salários mínimos. Em relação à escolaridade, 29% completaram o ensino fundamental e 26% completaram o ensino médio. Apenas 3% tiveram acesso à universidade. Dos entrevistados, 45% declararam-se como católicos e 41% como evangélicos, enquanto 14% se disseram adeptos de outras religiões e 24% afirmaram não ter religião.

Esse não é o primeiro estudo do laboratório da Universidade de Stanford desenvolvido no Rio de Janeiro. Em parceria com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Seseg) e a Polícia Militar, vem sendo realizados estudos com o objetivo de entender as causas individuais, contextuais e institucionais do uso da força letal policial. Pesquisas similares também são desenvolvidas no México.

UPP

O estudo trouxe também impressões do projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), criado em 2008, como um dos principais instrumentos de segurança pública do estado. No ano passado, foi anunciada uma reformulação e o remanejamento de um terço do efetivo que atuava nas favelas.

A UPP foi avaliada como positiva para a comunidade apenas por 31% dos entrevistados, enquanto 22% consideram a experiência negativa. Para 23%, houve melhora na relação entre comunidade e policiais, mas para 27% essa interação não melhorou. O maior número de entrevistados, no entanto, não apresentou avaliações positivas nem negativas, respondendo às perguntas dizendo que concordam "em parte" ou que "as coisas ficaram da mesma forma." Por outro lado, 48% dos entrevistados avaliaram que a UPP aumentou o desenvolvimento econômico local e 33% relataram que ajudou a diminuir a discriminação à favela.

As avaliações também diferem de uma comunidade para outra. No Batan, 60% da população acredita que a UPP foi uma ação positiva e apenas 4% tem uma opinião oposta. Na Rocinha, 40% dos entrevistados discordam que a UPP melhorou a comunidade, enquanto somente 20% concordaram com esta afirmação.

A Rocinha é também a única favela onde o número de moradores que querem a saída da UPP foi maior do que aqueles que querem a permanência. O fim do projeto é defendido por 30% dos entrevistados, contra 27% que não desejam. No Batan e na Cidade de Deus, mais da metade dos residentes acham que a UPP não deve abandonar a comunidade.

Na Providência, 37% têm essa mesma opinião, superando os que discordam dela. Na Maré, não há UPP, de forma que os moradores não opinaram sobre o assunto.

"Apesar da existência de opiniões diversas sobre a UPP, quando perguntamos diretamente aos moradores se querem que ela deixe a favela, 46% de todos os entrevistados respondem que não", disse a pesquisadora Beatriz Magaloni, diretora do PoVgov.

Sobre os resultados alcançados pelo projeto, apenas 14% responderam que a polícia conseguiu recuperar o controle territorial de grupos criminosos, enquanto 37% acham que houve falha nesse objetivo, e 30% relataram que a UPP não acabou com os confrontos armados entre grupos criminosos e policiais, enquanto 23% responderam que isso ocorreu. Em relação à criminalidade, apenas 32% acreditam que houve redução do crime. Para 49%, a situação não se alterou e 19% avaliam que as práticas criminosas cresceram.

Corrupção

Os entrevistados também avaliaram o nível de corrupção policial: 21% acham que aumentou e 22% que diminuiu. Particularmente na Rocinha, 35% moradores afirmaram que houve crescimento desse tipo de corrupção. É o maior índice entre as comunidades estudadas.

Os moradores das favelas relataram pedidos de subornos em ocasiões diversas, incluindo para autorizar a realização festas, para regularizar moto-táxis ou para não prender um membro da família. Em algumas áreas, a UPP teria práticas de milícia, cobrando para se ter acesso a serviços como TV a cabo, eletricidade e gás. Outra forma de atividade ilícita está ligada aos acordos com traficantes, onde os policiais recebem dinheiro para fazer vista grossa ao fluxo de drogas.

O relatório apontou ainda que as avaliações são diversas, considerados alguns perfis dos entrevistados. As mulheres são significativamente mais propensas a aprovar a UPP do que os homens. Por outro lado, os moradores que têm filhos desaprovam mais do que aqueles que não são pais. Além disso, os negros tendem a ser menos favoráveis à UPP do que os brancos.

"Isso é um absurdo, estamos numa escola", diz a professora ao gravar, com seu celular, alunos sentados no corredor entre as salas, para se protegerem dos disparos em um colégio na Rocinha. A gravação, feita na manhã desta segunda-feira (26) repercutiu na internet.

A escola foi uma das poucas que abriram na comunidade. Nas imagens, a professora está agachada com crianças. Ao fundo, é possível ouvir o barulho de explosões. "Mais uma vez a gente está aqui com as crianças no corredor, sem aula, tentando sobreviver a essa guerra, refletindo sobre a eficácia disso, sobre os discursos da intervenção federal."

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Mais tarde, à reportagem, ela pediu que sua identidade não fosse revelada, por segurança. "Desde o ano passado, quando teve a invasão, a guerra entre as facções, não temos paz, nenhum morador, nenhum servidor, professor, profissional de saúde. Antes, era uma paz relativa."

A guerra à qual a professora se refere foi o racha, em setembro, na quadrilha que dominava a favela - os bandos rivais têm como chefes Antonio Bonfim Lopes, o Nem, e Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157. As Forças Armadas e a polícia intervieram, e o embate arrefeceu, mas os moradores ainda se queixam de insegurança. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma pessoa foi morta a tiros na Favela da Rocinha, zona sul do Rio, na manhã desta segunda-feira (26). De acordo com informações da Polícia Militar, era um traficante armado que estava em confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Um fuzil que estaria com ele foi apreendido. A favela vive dias violentos. No sábado (24), oito pessoas morreram em tiroteios. Três dias antes, um PM e um morador também haviam sido vitimados.

Desde a quinta-feira (22) as crianças estão sem aulas, por conta das trocas de tiros sucessivas. "A situação está muito tensa. Todo mundo preso dentro de casa. Muito tiro, muito. Ninguém pode sair para canto nenhum. Nem sair para trabalhar dá. Tem patrão que entende, mas não é todo mundo. Tem muita polícia na rua, mas isso não garante nada", disse uma moradora ao jornal O Estado de S. Paulo no sábado.

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Na Favela Bateau Mouche, na região da Praça Seca, zona oeste do Rio, moradores acordaram assustados com intenso tiroteio. O helicóptero da TV Globo flagrou a ação de homens armados de fuzis e pistolas disparando contra outro grupo. As imagens mostram pelo menos quatro carros dos bandidos, de onde saíram homens com mais armas. O Bope também está na comunidade, que é alvo de disputa entre traficantes de drogas e um grupo de paramilitares.

A Delegacia de Homicídios (DH) identificou neste domingo, 25, sete dos oito mortos na manhã de sábado na favela da Rocinha, zona sul do Rio, local onde três dias antes havia morrido um policial militar, Felipe Mesquita, e um morador chamado de Marechal. Segundo testemunhas, ele teria tentado ajudar o policial.

As identificações foram feitas pelas digitais das vítimas, informou a DH. São eles: Matheus da Silva Duarte de Oliveira, 18 anos, Osmar Venâncio do Nascimento, 45 anos, Bruno Ferreira Barbosa 24 anos, Júlio Morais de Lima, 22 anos, Hércules de Souza Marques, 26 anos, Magno Marinho de Rezende, 28 anos e Wanderson Teodoro de Souza, 21 anos.

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As mortes ocorreram após confronto entre policiais do Batalhão de Choque e traficantes. As vítimas, classificadas como bandidos pela informação policial, o que ainda não foi confirmado, chegaram a ser levadas para o Hospital Miguel Couto, mas não resistiram aos ferimentos. Os policiais militares envolvidos na operação foram ouvidos na DH e tiveram suas armas apreendidas.

A Delegacia de Homicídios do Rio (DH), órgão ligado à Polícia Civil, está investigando as mortes de oito pessoas após confronto entre policiais do Batalhão de Choque (BPChq) e traficantes na manhã deste sábado (24), na comunidade da Rocinha, na zona sul da cidade.

De acordo com informações preliminares, no período da manhã, seis pessoas baleadas foram socorridas e levadas para o Hospital Miguel Couto, mas não resistiram e faleceram. Já no inicio desta tarde, outros dois corpos foram transportados por moradores até a passarela que liga a favela à Vila Olímpica da Rocinha, onde ficaram até a chegada da perícia.

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Os policiais militares estão sendo ouvidos na DH. As armas dos policiais militares envolvidos no tiroteio serão apreendidas.

Mais cedo, a Polícia Militar havia informado a morte de sete bandidos após confronto em uma região da favela conhecida como "Roupa Suja", além da apreensão de um fuzil, sete pistolas e duas granadas. De acordo com a PM, a equipe do Batalhão de Choque foi atacada no início da manhã, durante um patrulhamento de rotina.

Moradores da comunidade, no entanto, postaram em redes sociais que desde o início da manhã a PM estaria procurando o assassino do policial Filipe Santos de Mesquita, da UPP Rocinha, assassinado no dia 21. Um forte tiroteio tomou conta da região e o Centro de Operações Rio sugeriu que motoristas utilizassem rotas alternativas às vias próximas à Rocinha.

Sete pessoas morreram em mais um tiroteio na favela da Rocinha, zona sul da cidade do Rio de Janeiro, no início da manhã deste sábado (24). As vítimas chegaram a ser levadas para o Hospital Miguel Couto, mas não resistiram. Nenhum policial foi ferido durante a operação. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil.

Na quarta-feira (21) à noite um policial militar e um morador haviam morrido durante outro confronto entre policiais e bandidos da comunidade.

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Por meio de nota, a Polícia Militar informou que o Batalhão de Choque foi surpreendido por pessoas armadas e teve de reagir. Nas redes sociais, nas páginas como Favela da Rocinha e Rocinha Alerta, moradores afirmam que as vítimas se renderam, mas, ainda assim, foram executados pelos policiais. 

Também informam que mais dois criminosos atingidos por balas conseguiram fugir a pé pela mata, escapando do cerco. A PM não comentou as denúncias.

A Rocinha, uma comunidade com cerca de 70 mil pessoas e uma das maiores favelas do país, teve a rede elétrica atingida e está sem luz. A Light, concessionária de energia, informou que, diante da insegurança, não pode enviar técnicos para reestabelecer o fornecimento.

Também nas redes sociais, moradores reclamaram por terem equipamentos afetados no sábado, dia de descanso de boa parte das famílias. Outros contaram que, por conta dos tiroteios, não conseguiram sair para trabalhar.

O jovem Raull Santiago, do Coletivo Papo Reto, de mídia independente, usou seu perfil para denunciar abusos policiais. “Recebemos várias informações de uma intensa operação esta na Rocinha, onde policiais estão violando o direito de moradores, destruindo casas e esculachando geral durante abordagens na rua”.

Santiago também é coordenador do Movimentos, projeto que reúne jovens de favelas em defesa de uma nova política de drogas, com objetivo de diminuir a violência nas comunidades, altas taxas de homicídio e de encarceramento. O núcleo tem apoio do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, da Universidade Candido Mendes.

O suposto confronto com a PM ocorreu na Rua 2 e na localidade conhecida como "Roupa Suja". No local, foram encontrados pelos policiais um fuzil, sete pistolas e duas granadas.

A PM mantém patrulhamento reforçado na comunidade desde setembro de 2017, quando bandidos de facção criminosa rival à instalada na Rocinha tentaram retomar o controle da venda de drogas. Para auxiliar as polícias, cerca de 1 mil agentes das Forças Armadas fizeram um cerco no local. Nenhum dos traficantes líderes do confronto foi preso, à época.

Marechal

Neste sábado, foi sepultado no Cemitério do Caju, no centro, o morador Antônio Ferreira, de 70 anos, conhecido como Marechal, vítima dos tiroteios provocados pelas operações policiais, na quarta-feira (21). Na mesma ação, o PM Felipe Santos de Mesquita, de 28 anos, baleado no abdômen, também morreu. O soldado foi enterrado ontem (23), em Sulacap.

O serviço Disque Denúncia oferece recompensa de R$ 5 mil por informações que levem aos assassinos de Felipe de Mesquita. O telefone é (21) 2253-1177.

Duas pessoas morreram durante um confronto entre criminosos e policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio, por volta das 21h30 desta quarta-feira (21). Um morador da favela morreu atingido por uma bala perdida. O outro morto é um policial militar - o 30º a ser assassinado no Estado do Rio neste ano.

Segundo a PM, policiais da UPP faziam patrulhamento pelo Largo do Boiadeiro quando foram atacados a tiros por criminosos. O soldado Felipe Mesquita foi atingido e, embora tenha sido levado ao Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon (zona sul), não resistiu aos ferimentos e morreu.

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Antonio Ferreira da Silva, que vendia objetos usados numa região conhecida como Valão, estava atravessando uma passarela próxima ao local do tiroteio quando foi atingido por uma bala perdida e morreu.

O policiamento foi reforçado com a presença de agentes do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Houve novos tiroteios após a chegada desse contingente, mas às 23h30 os confrontos haviam cessado, segundo moradores relataram pelas redes sociais.

Além do soldado Mesquita, mais dois policiais militares foram mortos no Estado do Rio nesta quarta-feira - em Cabo Frio (Região dos Lagos) e em Belford Roxo (Baixada Fluminense). Com eles, já chega a 30 o número de policiais militares mortos neste ano no Estado.

Apesar da intervenção federal, o Rio de Janeiro viveu mais um fim de semana de violência. Após um sábado com registros de assassinatos e assaltos, o domingo amanheceu com intenso tiroteio na comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio.

Segundo a Polícia Militar, policiais da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha faziam patrulhamento quando foram recebidos a tiros por criminosos no Largo do Boiadeiro, dentro da comunidade. O confronto assustou moradores da região. Ainda não há informações sobre feridos, prisões ou apreensões.

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Na Baixada Fluminense, policiais do 20° Batalhão de Polícia Militar, de Mesquita, encontraram mãe e filho mortos dentro de um carro, na Avenida Tancredo Neves, em Nova Iguaçu, na noite deste sábado. Criminosos estariam atrás de Tiago Machado, mas a mãe Alba Valéria Machado acabou sendo também assassinada. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios.

A adolescente Thaynná dos Santos Marinho, de 15 anos, morreu atingida por um tiro na cabeça, na comunidade Vila Aliança, zona oeste da cidade. De acordo com a Polícia Civil, ela estava na casa do namorado, neste sábado, quando foi ferida por um disparo realizado dentro da residência. A vítima foi levada ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, mas não resistiu aos ferimentos. Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital ouvem testemunhas e conduzem investigações para elucidar o caso.

Na madrugada de sábado, a mulher de um policial militar morreu depois de ser baleada em uma tentativa de assalto na Estrada Marechal Alencastro, na altura de Deodoro, na zona oeste do Rio. Criminosos armados tentavam assaltar automóveis que passavam pelo local na noite de sexta-feira, quando abordaram o carro em que viajavam o policial militar Bruno Oliveira e a mulher Janaína Oliveira. O policial, que estava de folga, reagiu à tentativa de assalto, e os bandidos atiraram contra o veículo. No tiroteio, Janaína foi ferida e levada ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, sendo transferida, em seguida, para o Hospital Municipal Salgado Filho, na zona norte da cidade. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

Em outro assalto um jovem casal foi baleado após entregar seus pertences aos bandidos, na noite de sexta-feira. Eles foram atingidos por tiros disparados pelos assaltantes depois de serem roubados na Avenida Joaquim da Costa Lima, na altura do bairro Vilar Novo, em Belford Roxo, na região metropolitana. O casal foi levado por policiais para o Hospital Geral de Nova Iguaçu. A ocorrência foi registrada na 54ª Delegacia de Polícia.

Um arrastão na rodovia BR-101 levou pânico a motoristas que trafegavam na altura do quilômetro 303, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, na manhã de sábado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, testemunhas relataram que veículos voltaram na contramão na rodovia, numa tentativa de fugir dos assaltantes. Agentes foram deslocados para o local, mas os bandidos conseguiram fugir. Um carro roubado que teria sido usado pelos criminosos foi encontrado abandonado às margens da rodovia. Na fuga, os assaltantes teriam roubado outro automóvel.

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