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O cantor Chico Buarque, por meio de vídeo, teceu diversos elogios ao polêmico deputado federal e candidato à reeleição Jean Wyllys (PSOL). Chico disse que é muito importante ter o ex-BBB no Congresso Nacional. “Eu me identifico, até nós somos xingados juntos na rua, então a gente se encontra e comenta qual foi a última que disseram”, falou. 

O artista também disse que Jean luta contra o discurso de ódio no país. “Ele sempre foi uma voz em defesa dos direitos humanos, sempre foi firme à defesa da democracia, um homem corajoso que luta contra a intolerância, contra os fundamentalismos todos“. 

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Chico Buarque ainda pediu que as pessoas votem no psolista. “Ele foi uma das vozes mais resistentes ao golpe parlamentar em 2016. Ele não é petista, mas não é antipetista. Se o eleitor estiver disposto a votar em alguém que realmente lute por um Brasil mais justo, um Brasil mais aberto, vamos votar no Jean Wyllys. Eu voto no Jean Wyllys. Eu repito, eu sou Jean”, declarou. 

Por sua vez, Jean definiu Chico Buarque como um monumento vivo da música popular e da literatura brasileira. “Mesmo nos meus melhores sonhos, eu jamais imaginei que ouviria de Chico Buarque, reconhecido e prestigiado internacionalmente, as palavras que ele diz nesse vídeo. Mas, emoção pessoal à parte, não é de espantar que Chico Buarque permaneça atento e atuante na esfera política desde os tempos da resistência à ditadura civil-militar, aquela 'página infeliz de nossa história', para citar sua brilhante metáfora”. 

 

Wyllys ainda falou que o artista “mais uma vez se levanta em defesa da justiça e da democracia, sem perder a sua característica leveza”.

 

O ex-ministro de Lula, o senador Cristovam Buarque, ora pega leve ao falar sobre o ex-presidente ora usa um tom mais direto. Em entrevista ao UOL, nesta semana, o pernambucano disse que não fica alegre com a prisão do líder petista, mas afirmou que os juízes têm a obrigação de prender quem eles acham que cometeu crime. 

Cristovam também comentou a frase que Lula falou sobre não ser mais um ser humano e, sim, uma ideia. “Não adianta eles acharem que vão fazer com que eu pare, eu não pararei porque eu não sou mais um ser humano. Eu sou uma ideia. Uma ideia misturada com a ideia de vocês”, disse o petista antes de ser preso no último sábado (7). 

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O senador alfinetou. “Sinceramente, uma ideia não é porque não sei qual a ideia que se encarna no Lula. O Lula nunca explicitou uma ideia, não tem. Agora, ele encarnava uma esperança e a prisão dele significa a prisão de uma esperança. Mas uma esperança que desapareceu ao longo dos 13 anos de governo”. 

Cristovam Buarque foi além ao falar que o PT sempre defendeu a execução da pena após condenação em segunda instância. “Porque eu fui do PT e o PT sempre defendeu isso. Eu não fico mudando quando chega a vez dos próximos. O Lula sempre defendeu, a Dilma também. [Eu defendo] porque acho certo”, disse em outra parte da entrevista. 

 

O senador ainda disse “lamentar profundamente” não ter outros presos por causa da “impunidade” que é obtido por meio do foro privilegiado. No entanto, ele não quis citar nomes. “Prefiro não fulanizar. Mas há diversos políticos que hoje estão soltos por causa do foro privilegiado”. 

 

O senador Cristovam Buarque (PPS) criticou, nesta segunda-feira (12), a concessão do auxílio-moradia para os juízes e parlamentares. O pernambucano falou que o benefício é uma “forma perversa” de gasto do dinheiro público. “Cada um, juiz ou o parlamentar, ganha o suficiente para pagar aluguel de sua casa ou até construir sua casa”, declarou. 

“O Brasil felizmente despertou para o problema da corrupção graças, sobretudo à Operação Lava Jato, mas ainda não despertou plenamente para uma forma perversa de gasto e de dinheiro público que são as mordomias, os privilégios que são pagos a alguns dos servidores públicos, especialmente parlamentares e os juízes sob a forma de um auxilio chamado auxílio-moradia”, ressaltou o senador. 

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O senador ressaltou que apresentou um projeto de lei que, caso o privilégio acabe, para que o todo o dinheiro poupado seja destinado para o piso salarial dos professores. “O piso é de R$ 2.400, metade do auxílio”, destacou afirmando que o piso subiria para R$ 2.600. “Ainda é muito pequeno, mas já seria um aumento no piso salarial ao mesmo tempo em que acabando o privilégio que não faz sentido no Brasil”. Cristovam também disse acreditar que o Supremo vai acabar com essa regalia. 

No final do ano passado, o senador Álvaro Dias (PR) também falou sobre os privilégios chegando a afirmar que abre mão de R$ 50 mil por mês. “É o ônus da coerência. Há uma cobrança popular pelo fim dos privilégios das autoridades. Há os que combatem, mas que não abre mão dos seus. Eu abri mão dos meus privilégios”, chegou a dizer. 

 

 

 

 

Um show de Chico Buarque, nessa quinta-feira (4), no Rio de Janeiro, deu o que falar. Ao final da apresentação do artista, que aconteceu na casa de espetáculos Vivo Rio, a plateia gritou em coro: “Olê, olê, olê, Lula, Lula”. 

Chico Buarque é um dos cantores que assinaram um manifesto em defesa da candidatura do ex-presidente. Com o título “Eleição sem Lula é fraude”, o manifesto diz que “marcar em tempo recorde para o dia 24 de janeiro a data do julgamento em segunda instância do processo de Lula nada tem de legalidade”. E acrescenta: “Trata-se de um puro ato de perseguição da liderança política mais popular do país”. 

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Em dezembro passado, o artista também esteve ao lado do líder petista na inauguração do campo Dr. Sócrates Brasileiro, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). 

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O senador Cristovam Buarque (PPS), que falou nesta semana sobre o desejo de ser presidente do Brasil, passou por mais um constrangimento ao chegar na confraternização de sua legenda, que foi realizada no restaurante Ki-Filé, nessa quarta (20), em Brasília. De acordo com o Correio Braziliense, o senador pernambucano foi hostilizado por dois homens que o chamaram de golpista. “Golpista, golpista, você morreu”, teriam provocado. 

Segundo o informado, Cristovam rebateu afirmando que poderia até ser golpista, mas não corrupto, o que teria arrancado aplausos de pessoas que viram a cena. Nesta quinta-feira (21), o pernambucano chegou a compartilhar a nota publicada pelo veículo de comunicação e reiterou: “Posso ser golpista para você, mas não sou corrupto perante minha consciência e perante o Brasil”, escreveu em sua página no Facebook.

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Alguns internautas reagiram negativamente diante da declaração. “Mas, com o seu voto a favor do golpe, o senhor alimenta a corrupção. O senhor votou a favor dos corruptos”, ressaltou um. Outros o defenderam chegando a defini-lo como “um homem íntegro, honesto e do bem”. 

O senador, que já foi filiado ao PT, passou a ser chamado de “golpista” por ter sido a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Ex-ministro do ex-presidente Lula se tornou uma espécie de “traidor” por uma parte da população que foi contra o afastamento de Dilma. 

Em setembro de 2016, Buarque chegou a encerrar uma audiência pública comandada por ele, na Comissão de Educação no Senado, após uma manifestação onde foi novamente chamado de golpista. “Eu comecei a ouvir o grito de ‘golpista, golpista, golpista’. Eu fiquei nove anos fora do Brasil para não conviver com golpista. E eu não quero que ninguém conviva com golpista", chegou a comentar sobre o acontecido. 

Desejo de ser presidente

No começo desta semana, ele chegou a falar sobre o desejo de ser presidente do Brasil. Segundo Buarque, caso conseguisse vencer a eleição presidencial de 2018, iria se dedicar para recuperar a confiança no Brasil. “Eu vou me dedicar para recuperar a confiança no Brasil, que é um grande país, a partir de confiarem nos líderes desse país, entre os quais eu quero estar”, salientou. 

 

 

O senador pernambucano Cristovam Buarque (PPS), que chegou a ser chamado por muitos de “golpista” por ter votado a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, começou a semana falando sobre um desejo: o de ser presidente do Brasil. Por meio do seu Facebook, ele compartilhou uma reportagem ao A TARDE, no qual conta que, caso conseguisse vencer o pleito, irá se dedicar para recuperar a confiança no Brasil. 

No entanto, o PPS ainda não tem um candidato lançado. “Eu tenho vontade e sinto quase um constrangimento para ser [candidato] diante do quadro que o Brasil atravessa e dos discursos dos outros candidatos”, contou. O senador, durante a entrevista, falou que o presidente da legenda, Roberto Freire, afirmou que o PPS não está pronto para lançar um nome e destacou que não existe isso de pré-candidato. O diretório também decidiu, de acordo com ele, que quem achar que pode participar do pleito pode se lançar sem a “benção” da sigla. 

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Cristovam Buarque, questionado se ele seria uma opção entra os pré-candidatos já postos Jair Bolsonaro (PSC) e Lula (PT), relembrou que já foi candidato contra Lula, Heloísa Helena e Alckmin em 2006. “Eu disputei com eles e tive 2,5% dos votos, o que justifica hoje eu ser candidato. Sinto uma obrigação e um desejo”, ressaltou também frisando que sente um “vazio” de propostas para o país.

“É preciso alguém que traga coesão e o primeiro item para retomá-la é um presidente que, desde o primeiro dia, faça com que os políticos deem exemplos de tal maneira que a população se sinta identificada, solidária com seus líderes. Isso se faz acabando com as mordomias, os privilégios; construindo um governo de transparência nas relações com o Legislativo e com o Judiciário; definindo prioridades responsáveis, sem demagogia. Além disso, o próximo presidente tem que trazer rumo. Não pode ser como o atual é, preocupado com o imediato. Embora duas coisas do Temer eu acho que acenam para um rumo: as reformas trabalhista e da previdência”, declarou. 

Questionado sobre o que diria para convencer os eleitores a votar nele, Cristovam foi breve: “Eu vou me dedicar para recuperar a confiança no Brasil, que é um grande país, a partir de confiarem nos líderes desse país, entre os quais eu quero estar. E, pra mim, o caminho disso é retomar a coesão, definir um rumo e usar a educação do pobre tão boa quanto a educação do rico como sendo o melhor caminho para um Brasil que desejamos. Ganhei seu voto?”, indagou o senador. 

Ele falou que não será candidato, caso o PPS não quiser, nem candidato a governador do Distrito Federal e nem vice-presidente. “Não tenho nem um pouquinho de predisposição de ser vice porque estou querendo levar um projeto. Vice não leva projeto”. 

 

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