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Cerca de 65 mil pessoas passaram pelo Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, desde a última quarta-feira (14) para a primeira edição da Campus Party Brasília. Com o sucesso do evento, o Instituto Campus Party e o governo do Distrito Federal afirmaram que a edição de 2018 está garantida.

A presença do público na área gratuita da feira tecnológica superou todas as expectativas. Mais de 64 mil pessoas passaram pelo espaço e puderam interagir com uma série de simuladores, robôs e conhecer trabalhos acadêmicos e startups com ideias inovadoras.

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Na arena principal, os destaques das mais de 250 horas de programação atraíram 3 mil campuseiros. Segundo a organização do evento, a Campus Party Brasília ofereceu uma internet com 20 Gbps de velocidade, que foram distribuídos por 60 mil metros de cabos de rede e fibra óptica. A área total da feira de tecnologia foi de 54 mil metros quadrados.

Uma novidade dessa edição foi a possibilidade de acompanhar via streaming na plataforma e aplicativo da Campus Party todas as palestras que ocorreram. Outro grande destaque das arenas foram os hackatons que reuniram um grande público em busca de soluções para a melhoria de políticas públicas para o bem-estar da sociedade.

"Não há a menor dúvida que Brasília abraçou a Campus Party. Ficamos muito contentes em receber no espaço muitas famílias e, principalmente, crianças que puderam conhecer um pouco mais das tecnologias que eles já interagem ou que vão interagir em um futuro próximo", complementa Francesco Farrugia, presidente do Instituto Campus Party, em comunicado.

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Mais de 50 grupos de empreendedores exibem seus modelos de negócio no espaço destinado às startups na primeira Campus Party realizada em Brasília, que acontece até domingo (18) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. A programação também inclui painéis e workshops voltados para o empreendedorismo, além de encontros de negócios.

Na expectativa de encontrar um investidor para sua inovação, o desenhista industrial Murilo Lana levou a ideia da startup PMK, que tem o objetivo de produzir impressoras 3D domésticas e periféricos em larga escala. O modelo de negócio já recebeu investimento para desenvolver o produto, mas agora precisa escalonar a produção.

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“O nosso foco são escritórios de arquitetura, de engenharia, os profissionais, estudantes e, principalmente, as instituições de ensino e os espaços makers (de fazedores). Queremos pulverizar e ocupar esses lugares e instituições com as nossas máquinas”, diz.

A escalonabilidade é exatamente uma das principais características necessárias para que um modelo de negócio inovador seja considerado uma startup. Segundo o presidente da Associação de Startups e Empreendedores Digitais do Brasil (Asteps), Hugo Giallanza, o negócio precisa ser repetível sem perder a qualidade.

“Quando você baixa um aplicativo que é brasileiro, consegue baixá-lo no Japão sem perder qualidade. No caso de uma padaria, talvez perca a qualidade pela falta dessa escala. Você não vai conseguir entregar um pão fabricado aqui, com a mesma qualidade, no Japão”, explica.

Segundo Hugo, é na tecnologia que estão as ferramentas ideais que possibilitam esses modelos de negócio. Por isso, depois de estabelecidas, muitas startups acabam mudando a forma de consumo de um determinado mercado. É o caso dos aplicativos de transporte individual, ou de distribuição de alimentos orgânicos, que fazem com que muitas pessoas prefiram consumir de uma nova forma, no lugar de irem pessoalmente até uma loja ou a um ponto de táxi, por exemplo.

O empreendedor Iuri Costa também levou a sua empresa Axies, que desenvolve jogos de realidade aumentada, para participar das competições promovidas pelo Sebrae dentro da Campus Party. Com quase seis anos de mercado, Iuri já considera a sua empresa consolidada, mas acha importante o processo de troca de conhecimento e experiência.

Segundo ele, nesse mercado, é muito importante ter foco no produto e na entrega, já que a tecnologia, com baixos custos, pode proporcionar grandes negócios. Esses pontos são destacados pelo empreendedor quando faz mentoria para quem está começando no segmento. Mais do que isso, ele considera que o propósito e a equipe são definitivos para que uma startup venha a ser uma grande empresa “É necessário encontrar um propósito louvável que te faça dormir mais tarde, acordar mais cedo, pessoas que também tenham esse mesmo conceito e, sem dúvida, dinheiro, afinal, você precisa de capital”.

Ao longo dos cinco dias de Campus Party são esperados mais de 50 mil visitantes na área aberta ao público, onde estão os espaços disponibilizados para as startups. Com toda essa movimentação, a organização do encontro e parceiros como o Sebrae esperam um grande volume de negócios e investimentos em inovações. Para Hugo Giallanza esse tipo de oportunidade é excelente para que o Brasil cresça nesse mercado. “Enquanto uma empresa cresce 5%, 10% ao ano, uma startup cresce 3.000%. Trata-se de um fator determinante para que políticas públicas de estímulo a esse tipo de negócio sejam criadas. Nós vemos as startups como uma solução para o nosso país, como uma solução para crise que estamos vivemos”, conclui.

Nesta quarta-feira (14), a partir do meio-dia, os 4 mil campuseiros inscritos na primeira Campus Party realizada em Brasília, poderão ter acesso à arena onde ocorre o maior encontro de tecnologia do universo digital. Serão cinco dias com mais de 250 horas de programação sobre inovação, ciência, empreendedorismo e criatividade.

Participante usual do encontro em outras cidades, o analista de sistema José Roberto Pereira foi o primeiro campuseiro a retirar as credenciais desta edição. Para ele, o fato de ser na cidade onde mora gera ansiedade muito maior. “Como sempre vou ao encontro em São paulo e esta será a minha sexta edição, o fato de ser aqui em Brasília, na capital, bate aquela ansiedade. Por isso me esforcei para ser o primeiro”, conta.

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O encontro reúne no Centro de Convenções Ulysses Guimarães uma estrutura com quatro palcos temáticos (principal, criatividade e entretenimento, Inovação e Ciência), duas áreas de workshops, um espaço para desafios, além de uma bancada com acesso à internet de alta velocidade ligada ao Ovini, um servidor central, que funciona como o coração da Campus Party.

A arena tem ainda um camping com 2,8 mil barracas para descanso dos inscritos entre as atividades “non stop”, que não param durante os cinco dias. José Roberto diz que dormir é uma das tarefas mais difíceis. “A gente tem um grito de guerra que é para deixar os campuseiros sempre acordados. É um grito que sempre vai ter um retorno, para informar que está acordado.”

Com o tema Feel the future (sinta o futuro), a edição pioneira prevê a participação de seis magistrais do universo tecnológico, que são especialistas como o cientista de dados Ricardo Cappra, a artista Ani Liu, o pai do software livre, Richard Stallman, o pesquisador Horst Hörtner, o consultor estratégico da Nasa (a agência espacial norte-americana), Matthew F. Reyes, e um dos criadores do encontro, Paco Ragageles.

Um fórum também debaterá as cidades inteligentes e humanas no futuro, além de diversos workshops e desafios, como o Hackatons, que reúne desenvolvedores em uma maratona de programação. Segundo José Roberto, as atividades de todas as edições da Campus Party são bastante completas, mas para ele a troca entre os participantes é o grande atrativo do encontro. “Vamos trocando informações, o que você não sabe o outro te ensina, o que você sabe você repassa para o outro, então, isso é uma grande família ali, a grande família Campus Party”.

A troca de conhecimento foi o que atraiu a estudante de administração Ana Maria Lisboa, que também garantiu a credencial para participar do encontro pela primeira vez. Embora não seja da área, ela já tinha lido algumas notícias sobre a Campus Party, mas imaginava que o encontro era para um público especializado. "Eu achava que era algo muito além da minha realidade, dos meus conhecimentos."

Experiente, José Roberto garante que há espaço para todos, veteranos e iniciantes, e que a vivência proporciona momentos marcantes. Ele diz que isso sempre faz com que os participantes retornem nas próximas edições. “No meu primeiro contato, eu não conhecia ninguém, eu fui sozinho e lá eu comecei a fazer um network (rede de contatos profissionais). Agora já estou na minha sexta edição”.

Tem programação até para quem não conseguiu um dos 4 mil ingressos para a arena. A área open está preparada para receber 50 mil visitantes durante os cinco dias de encontro. Nela é possível experimentar simuladores, assistir às batalhas de robôs, campeonato de drones, além de visitar os espaço para trabalhos universitários inovadores, empreendedorismo e exposição de startups. “Quero sair daqui com muito conhecimento, quero aproveitar tudo ao máximo”, diz Ana Maria.

A Campus Party Recife, evento de empreendedorismo e tecnologia, foi cancelada após cinco anos de realização ininterruptos. A informação foi divulgada pela organização da feira nesta quinta-feira no (4), em post no Twitter. Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, o presidente do Instituto Campus Party, Francesco Farruggia, já havia informado a que edição pernambucana do encontro estava ameaçada por falta de verba pública.

"É com aperto no coração que avisamos que não foi possível viabilizar a #CPRecife este ano", informou a organização do evento, no Twitter @CampusPartyBRA. Uma comissão de campuseiros chegou a ser formada para pressionar o poder público a viabilizar novamente a feira tecnológica.

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O Recife recebia o evento desde 2012, e chegou a reunir 4 mil participantes no Centro de Convenções (Cecon), em Olinda, em 2015. Um ano depois, em 2016, a Campus Party ocorreu novamente na capital pernambucana, desta vez no Classic Hall, e em uma edição menor, durante um final de semana.

Órfãos, os campuseiros pernambucanos precisarão recorrer a outros estados se quiserem participar da maratona de atividades que a Campus Party oferece. Salvador, na Bahia, foi a última cidade a confirmar sua edição do evento, que será realizado entre os dias 9 e 13 de agosto. Com a iniciativa, a capital entra para o círculo internacional da feira, nascida na Espanha e que acontece em países como Singapura, Índia, Itália, Inglaterra, EUA, México e Argentina.

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O Governo de Pernambuco e a Prefeitura do Recife (PCR) têm pouco mais de 10 dias para dar o veredito final sobre a realização da 6ª Campus Party Recife, informou o presidente do Instituto Campus Party, Francesco Farruggia, em entrevista exclusiva ao LeiaJá nesta quarta-feira (19).

A organização da feira tecnológica e de empreendedorismo diz que a edição pernambucana está ameaçada por falta de verba pública e espera não ter que dar uma triste notícia para mais de 20 mil campuseiros em breve. Caso a resposta seja positiva, o evento será realizado novamente em formato reduzido, a chamada Campus Party Weekend.

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Farruggia, que esteve em reuniões com o prefeito de Olinda, Professor Lupércio (SD), diz que, apesar da pressão dos campuseiros e da tradição que a feira já representa em Pernambuco, nenhuma decisão concreta foi tomada pelo poder público. Ele, no entanto, diz que está positivo sobre o assunto.

"Conversamos sobre as vantagens de conservar o evento na agenda e também sobre as desvantagens de perder a feira. Seria um pecado que o estado saísse deste circuito. O prefeito se comprometeu a conversar com o governador sobre o assunto para unir forças", informou.

A gestão municipal do Recife, por outro lado, se comprometeu com a organização da Campus Party a procurar patrocinadores privados. "As conversas foram positivas, senti que eles realmente querem realizar o evento, mas a situação econômica da cidade é complicada, e no momento eles têm outras prioridades. A decisão final será tomada no dia 2 de maio", disse Farruggia.

Mesmo com tantas incertezas, os campuseiros não se deixam abater. Uma comissão de 15 participantes do evento foi formada para acompanhar os diálogos entre a organização e o governo. "Nos reunimos e protocolamos ofícios pedindo a realização do evento, mas não obtivemos nenhuma resposta", disse a advogada Fernanda Barbosa, integrante do grupo.

Enquanto a indecisão deixa muitos campuseiros recifenses preocupados, Salvador comemora a realização da sua primeira Campus Party. A capital baiana recebe a feira tecnológica entre os dias 9 a 13 de agosto. Com a iniciativa, a cidade entra para o círculo internacional do evento, nascido na Espanha e que acontece em países como Singapura, Índia, Itália, Inglaterra, EUA, México e Argentina.

O LeiaJá entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Pernambuco (SECTI) e aguarda resposta.

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Campuseiros de todo o Nordeste estão mobilizados na internet para tentar pressionar o poder público a realizar a 6ª edição da Campus Party Recife. A petição, criada no último sábado (8), reúne pouco mais de 70 assinaturas. A meta é chegar 100. A última edição do evento na capital pernambucana foi realizada em um formato menor, durante um final de semana, em agosto de 2016.

Em postagem no Twitter, o criador do evento que une ciência e tecnologia, Paco Ragageles, informou que estará no Recife no próximo dia 17 para tentar acertar os detalhes sobre uma possível edição em 2017. Pela mesma rede social, os campuseiros usam as hashtags #QueremosCPRecife6 e #CPREC6 para comentar o tema.

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A cidade de Salvador, na Bahia, passará a sediar edições anuais da Campus Party, o maior evento nacional de tecnologia, a partir de 2017. O anúncio foi confirmado pelo governo do estado nesta segunda-feira (27). De acordo com o site da Telebrás, provedora de internet da feira, a convenção acontecerá de 9 a 13 de agosto, na Arena Fonte Nova.

O governador Rui Costa se reuniu com o presidente do Instituto Campus Party, Francesco Farruggia, em Salvador. "Definimos a realização do evento pela primeira vez na Bahia, para felicidade dos geeks e nerds baianos", afirmou. Os detalhes sobre a realização do evento serão anunciados em coletiva de imprensa na próxima semana.

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A capital baiana será a sexta sede da Campus Party no Brasil, ao lado de São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Pato Branco. A convenção surgiu na Espanha, em 1997, e reúne instituições de ensino, cientistas, empreendedores e entusiastas na maior feira de tecnologia do mundo. 

Uma das principais reclamações na Campus Party Brasil é a falta de conexão Wi-Fi. Quando não estão sentados em frente à tela do computador nas longas bancadas do evento, os campuseiros ficam na mão, já que o sinal de banda larga móvel (3G/4G) é fraco no interior do Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Um grupo de campuseiros que vieram da cidade de Maringá, no Paraná, decidiu resolver o problema por eles mesmos na décima edição do evento: investiram R$ 10 mil em roteadores e outros equipamentos para criar seis redes sem fio no evento, que podem ser usadas por qualquer campuseiro.

"Se eu estiver dormindo na barraca, consigo acessar uma das seis redes Wi-Fi que nós instalamos", afirma André Lima, organizador da caravana Maringeek, que desenvolveu a rede de internet. A reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" testou as redes Wi-Fi da caravana de Maringá e, apesar da instabilidade do sinal, as seis redes funcionaram e conseguem cobrir praticamente a Campus Party inteira -- incluindo a área de camping e a área aberta, que permite visitação gratuita.

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Os R$ 10 mil necessários para criar as redes Wi-Fi saíram do bolso de doações dos mais de cem integrantes da caravana de Maringá, além de amigos e familiares que se solidarizaram à causa do grupo. Na prática, o grupo está usando a conexão de internet de 40 Gbps oferecida pela Campus e roteando com seus próprios equipamentos. Os integrantes da caravana não adotaram uma senha para as redes Wi-Fi, o que permite que qualquer campuseiro - ou visitante - se conecte à rede.

"Qualquer um pode usar, basta logar na nossa rede e usar", diz Lima. "Nesta edição, porém, estamos fazendo apenas um teste para ver se vale a pena e se funciona. Em edições futuras, nós queremos expandir o alcance."

Lobo solitário

Eles não são os únicos a criar uma rede Wi-Fi para conseguir usar o smartphone durante a Campus sem depender da rede de internet móvel das operadoras. O brasiliense Andres Ribeiro, de 21 anos, também investiu em uma rede própria no Wi-Fi. Ele trouxe seu roteador e plugou o cabo de conexão de internet da Campus Party. O resultado, para ele, está sendo positivo. "Não tenho 4G bom aqui em São Paulo", afirma o rapaz, que está em sua terceira Campus Party. "Quando vinha para cá, ficava sem usar o celular. Com o meu Wi-Fi conectado, consigo usar o WhatsApp e outros aplicativos."

Ribeiro veio para a Campus sozinho e, ao contrário da caravana de Maringá, decidiu não compartilhar sua rede com outros campuseiros. "Já vieram me pedir, mas não posso. Meu roteador não é tão potente e, se a senha virar pública, fico sem internet no celular de novo", explica o brasiliense.

Questionada pelo jornal, a organização da Campus Party afirmou que não oferece redes Wi-Fi no evento, porque não é possível garantir a velocidade de 40 Gbps em redes sem fio. "Wi-Fi é coisa do futuro", justifica Novaes. "Por meio de cabeamento, oferecemos conexão com velocidade de 40 gigabits por segundo (Gbps). Como não dá para oferecer essa velocidade no Wi-Fi, optamos por não ter."

Para Ribeiro, com a popularização do uso de smartphones, a organização da Campus Party vai ter de pensar numa forma de oferecer conexão Wi-Fi. "Acho que é uma questão de tempo para a organização ver que o Wi-Fi é necessário, independente da velocidade disponível."

Um dos principais setores que estão sendo transformados pela tecnologia, a saúde foi destaque no segundo dia de Campus Party. O tema permeou as principais palestras do evento na quarta-feira (1°), como a da ativista do software livre, Karen Sandler, e do pesquisador britânico, Aubrey de Grey. Eles discutiram a privacidade de dados e o controle que as pessoas têm sobre dispositivos de saúde, em especial os que podem ser implantados, e como a tecnologia pode ajudar os humanos a se tornarem imortais no futuro.

Para Karen, o assunto se tornou uma preocupação pessoal nos últimos anos. Ela sofre de um problema cardíaco que pode fazer seu coração parar de bater a qualquer momento. Por isso, tem um desfibrilador conectado a seu coração - se o órgão parar, ele recebe um choque para reanimá-lo. Em 2016, porém, Karen ficou grávida e começou a ter palpitações, um sintoma comum para algumas gestantes. O problema é que o desfibrilador disparou e ela levou choques no coração. "Quem desenhou o dispositivo nunca imaginou que uma grávida poderia usá-lo", diz Karen, que chama a atenção para a falta de controle sobre aparelhos eletrônicos usados na área da saúde.

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"As pessoas estão conectando seus corpos à internet sem saber o que isso significa", afirmou a advogada. "Todo dispositivo tem um software e todo software está sujeito a falhas ou invasões." Em sua apresentação, Karen defendeu que dispositivos como o seu desfibrilador utilizem software livre, permitindo a qualquer usuário alterar ou personalizar um dispositivo. "Se a fabricante de seu dispositivo falir e ela usar um software 'fechado', você vai ter para sempre um aparelho no seu corpo que não pode ser modificado", explicou Karen, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Já o pesquisador britânico Aubrey de Grey falou sobre como a tecnologia pode ser usada para tratar doenças e parar o envelhecimento. Em apresentação que se seguiu à de Karen, no palco principal da Campus, ele fez uma proposição ousada. "Qualquer ser humano que tem menos de 40 anos hoje poderá ver o desenvolvimento de tecnologias que vão lhe permitir se tornar imortal."

Diretor da fundação Sens, focada no campo da gerontologia (popularmente como a ciência do envelhecimento), Grey mostrou um pouco sobre seu método para "parar o envelhecimento", baseado na recuperação de tecidos por meio terapias e de uma melhor alimentação. Suas propostas, porém, são questionadas - em artigo recente em uma revista científica do Massachusetts Institute of Technology (MIT), defensores de suas ideias não conseguiram provar se elas, de fato, representam avanços científicos.

Imaginação

Outro destaque de quarta-feira foi a participação de Walda W. Roseman, presidente da Fundação Arthur C. Clarke, criada em homenagem ao escritor de clássicos de ficção científica como 2001 - Uma Odisseia no Espaço e O Fim da Infância. Em sua palestra, Walda falou sobre a importância da criatividade para o mundo. "A ciência e a tecnologia são muito motivadas pelo raciocínio exato, mas essas áreas precisam lembrar do poder da imaginação como recurso para criar novas coisas", disse ela ao Estado.

Walda, Karen e de Grey, no entanto, são apenas uma parte da programação da Campus Party - a feira tem ao todo dez palcos. A sensação de quem participou do evento de quarta-feira, 1º, é de que, apesar da infraestrutura simples, o interesse dos campuseiros pela programação estava em alta.

Em alguns palcos, havia apenas uma TV, um microfone para o apresentador e algumas cadeiras para o público. Mas isso parecia ser suficiente para prender a atenção dos visitantes a temas que vão de jogos de tabuleiro a plataformas para criar protótipos de eletrônicos, como Arduino e Raspberry Pi. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com uma forte sensação de calor e diversos problemas na infraestrutura, a Campus Party Brasil, principal evento de tecnologia e inovação do País, abriu suas portas nessa terça-feira (31) em São Paulo. As falhas, no entanto, não parecem diminuir o ânimo dos campuseiros, que arrastavam suas malas para acampar no evento e encarar cinco dias de programação praticamente ininterrupta, com 750 palestrantes.

Segundo a organização do evento, a explicação para os problemas está no dinheiro - ou, mais precisamente, na falta dele. "Queríamos ter propaganda ao redor de todo o Anhembi, tapete cobrindo toda feira e até trazer o Mark Zuckerberg, fundador do Facebook", afirmou Francesco Farruggia, presidente do Instituto Campus Party. "Mas não tem como fazer isso tudo com a verba que temos."

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De acordo com os organizadores, o orçamento estimado para a edição de 2017 é de R$ 22 milhões. A verba cresceu nos últimos anos, segundo o Instituto Campus Party - o Estado solicitou o valor de 2016, mas a dado não foi informado até o fechamento desta edição.

Para quem está dentro do Pavilhão de Exposições do Anhembi, é difícil ignorar alguns problemas. O principal é a sensação constante de calor, já que a área do evento não tem ar-condicionado, mas só com ventiladores. Outra falha é a ausência de conexão Wi-Fi, o que dificulta a vida dos campuseiros que querem usar smartphones.

Na semana passada, o diretor-geral da Campus Party justificou a falta da conexão de internet sem fio. "Wi-Fi é coisa do futuro. Só teremos isso quando atingir a mesma velocidade da internet por cabo, de 40 Gbps", afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo.

No entanto, a internet cabeada também enfrentou instabilidade no primeiro dia. Ela foi prejudicada pelo roubo de 2 quilômetros de fibra óptica da Telebrás, empresa de economia mista responsável pela infraestrutura de rede e uma das principais patrocinadoras do evento. "O prejuízo não foi financeiro, mas de cronograma", disse o diretor da operadora, Ribamar Mendes. O cabeamento teve de ser refeito às pressas para não prejudicar a Campus Party.

Além disso, uma parte da Campus Party - em especial a área aberta ao público - não tem revestimento no chão, item básico em qualquer feira realizada no Anhembi. Por isso, o piso ficou desnivelado, o que torna mais difícil a circulação dentro da feira.

Sem filas

Em 2017, a Campus Party não teve a tradicional fila, ao contrário de anos anteriores. "No passado, eram mais de 500 pessoas esperando para entrar", disse Iordan Neris, 25 anos, desenvolvedor de games. "Estranho a décima edição começar vazia."

Até o fim do primeiro dia do evento, a maior parte das barracas estavam vazias, o que indica que o número total de campuseiros no evento ainda está longe dos 8 mil anunciados pela organização. "Os campuseiros devem chegar a partir de amanhã (quinta-feira, 2)", disse Novaes.

No primeiro dia, apesar das falhas, os campuseiros mostraram sua animação com o tradicional grito de guerra, que ecoava no pavilhão do evento, despertando aqueles que, por ventura, estivessem desanimados ou cansados.

Para o técnico de informática Rafael Ferreira, 34 anos, a feira mostrará que pode ser um sucesso na madrugada desta terça-feira. "Se as pessoas se animarem na madrugada, é um indicativo de que a feira será um sucesso", disse o veterano de Campus Party. "Nos anos em que a primeira madrugada foi morna, o evento foi ruim."

"Problemas de infraestrutura fazem parte da Campus Party", afirmou o veterano Alexandre Ferreira, 32 anos, que frequenta todas as edições da Campus há nove anos. "Algumas vezes faz calor demais, outras frio demais, mas o importante é aproveitar para fazer amigos e se divertir." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Campus Party Brasil começa oficialmente nesta terça-feira (31) com a abertura dos portões para os "campuseiros". Esse é o apelido dado aos participantes que ficarão acampados até 5 de fevereiro em barracas espalhadas pelo Pavilhão de Exposições do Anhembi, na cidade de São Paulo.

De acordo com o diretor-geral da Campus Party Brasil, Tonico Novaes, a expectativa é de receber 8 mil campuseiros na área fechada do evento, além de 120 mil visitantes na área gratuita, chamada de Open Campus.

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No total, a edição deste ano da Campus Party terá 750 palestrantes das mais diversas áreas, como drones, empreendedorismo, ciências, comportamento e, até mesmo, grafite. Entre os destaques da décima edição está o norte-americano Mitch Lowe, um dos primeiros executivos do serviço de streaming de vídeo Netflix, e o brasileiro Eduardo Kobra, que está entre os principais nomes do grafite no mundo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A 4º edição da maratona de programação Hacker Cidadão chegou ao fim neste domingo (21). Após uma maratona de 24 horas, os vencedores foram anunciados durante a Campus Party Weekend Recife. As equipes Bike Data, iChoveu e Seco terminaram em primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente. A competição disponibilizou sensores para as equipes desenvolverem softwares embarcados e aplicativos. A ideia era que os projetos propusessem soluções para melhorar a qualidade de vida da população.

A equipe vencedora da competição, Bike Data, pretende atrelar mobilidade e informação para prover melhorias na relação entre a cidade e seus habitantes. Com um sensor acoplado às bicicletas do programa Bike PE, eles podem medir dados a partir de ruídos e emissões de gases poluentes, por exemplo.

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"Desenvolvemos esse aplicativo, pois nossa preocupação, inicialmente, era com o meio ambiente. A partir daí, juntamos outros dados disponibilizados pela competição, como poluição e mobilidade", diz o desenvolvedor e front-end do Bike Data, Eduardo Costa.

Em segundo lugar, os desenvolvedores da equipe iChoveu, se preocuparam com o monitoramento dos alagamentos, com foco no mapeamento de áreas de risco. O protótipo criado pela equipe tem como uma de suas funções o mapeamento de focos do mosquito da dengue próximos às localidades do usuário que se conectar ao aplicativo.

A equipe Seco, que conquistou o terceiro lugar, trouxe o conceito de bueiros conectados para controlar as emissões de gases. Ao todo, as equipes receberam 14 sensores como o de ultrassom, temperatura, luminosidade, umidade, qualidade do ar, pressão e aceleração para utilizar em seus projetos.

Para o Presidente da Emprel, Eugênio Antunes, a importância dos projetos afeta diretamente o cotidiano não só da cidade, mas, também, do cidadão. "Nosso foco são as soluções que ampliem os horizontes do dia a dia. Estamos auxiliando esses jovens empreendedores a desenvolverem sustentabilidade e melhorias para o Recife e para seus cidadãos", explicou.

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Recife recebe neste final de semana a Campus Party Recife, que esse ano está com uma versão mais resumida e intensa, voltada para experiências variadas dentro do mundo da tecnologia. Amantes do mundo da internet, games e novas possibilidades empreendedoras marcaram presença nas 24 horas de evento. 

Mas como nem todos são conhecedores desse mundo, o Portal LeiaJá conversou com os campuseiros e traz todos os detalhes do evento. Confira mais no vídeo: 

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Engajar-se dentro de uma empresa é uma das tarefas mais importantes para manutenção de um emprego e ascensão no mercado de trabalho. Neste sábado (20), a Campus Party Recife Weenkend, no Classic Hall, ofereceu a palestra “Bugou no pessoal? #engajamentotal”, promovido pela Sociedade Brasileira de Coaching (SBCoaching) e trouxe dicas e pesquisas para os campuseiros desenvolverem o conceito de empreendedorismo pessoal.

De acordo com a SBCoaching, o engajamento total nos afazeres profissionais é oriundo de diversos fatores, inclusive pessoais. “O engajamento total operacionaliza-se no coaching, que é o treinamento pessoal, e na psicologia positiva”, contou uma das representantes da SBCoaching, Ana Jércia Araújo de Souza. 

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Esse engajamento passa por diversos passos antes de se concretizar. “O primeiro é a conexão física, em que as pessoas estimulam os corpos a animarem-se. Depois, vêm as funções emocional, cognitiva e social”, revelou Ana.

Além disso, tal engajamento é um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. No quesito pessoal, os principais tópicos são: satisfação com a família, com a comunidade, com o crescimento e a evolução, além das saúdes físicas e psicológicas. Já na carreira, quem busca o engajamento pleno deve procurar sanar os problemas e alcançar a excelência na organização, na liderança, nos trabalhos e tarefas e na vida com os colegas e times de trabalho.

Segundo uma pesquisa realizada pela Gallup e apresentada durante a palestra, a falta de engajamento também afeta a economia. Nos Estados Unidos, a perda em um ano foi de 370 bilhões de dólares. Na Inglaterra e na França, o déficit na economia alcançou 32 bilhões de libras e 100 bilhões de euros, respectivamente.

Ainda segundo o levantamento, que entrevistou 225 mil pessoas em 142 países, apenas 24% da população mundial são engajadas ativamente. A pesquisa também mostra que 13% se consideram engajadas e 63% são desengajadas.

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Sucesso na TV nos anos 90, o legado de Paul Zaloom está vivo. À primeira vista, um homem grisalho de meia idade. Porém, ao vestir o jaleco verde característico e a peruca com fios bagunçados, o ator americano se transforma no cientista Beakman, protagonista da série de TV "O Mundo de Beakman". Bem-humorado, ele subiu no palco principal da Campus Party Recife Weekend neste sábado (20) para relembrar antigas experiências em uma das palestras mais esperadas da programação.

Paul Zaloom foi unanimidade na Campus Party Recife Weekend. Dez entre dez campuseiros estavam lá para vê-lo e relembrar algumas das experiências que ele apresentava com maestria no programa de TV. "A gente se rende facilmente ao sentimento da nostalgia. Eu chegava da escola e ir correndo ligar a TV para assistir ao programa. Às vezes, até assisto aos episódios pela internet", disse a estudante Clara Mello, de 22 anos.

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Arrancando risadas do público do início ao fim, Zaloom aproveitou objetos banais para demonstrar fenômenos da ciência. Em um deles, usou um copo e uma carta de baralho para explicar o efeito da pressão atmosférica. De repente, leis da física e outros temas, que a principio pareciam complexos, tornaram-se simples, coisa de criança. "Mágica? Não. Ciência!", falou ao surpreender os campuseiros com um de seus feitos.

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Brincalhão, Zaloom também aproveitou o espaço para fazer brincadeiras com o presidente interino Michel Temer e ainda pediu desculpas aos brasileiros em nome de Ryan Lochte, um dos nadadores americanos envolvido em um escândalo sobre um suposto assalto no Rio de Janeiro durante a Olimpíada Rio-2016. "Temos muitos idiotas nos EUA", brincou. Logo depois, exemplificou novamente sua afirmação exibindo uma imagem do candidato republicano Donald Trump. "Muitos mesmo", complementou.

Na segunda parte da palestra, já sem o jaleco e peruca, Zaloom relembrou os momentos mais marcantes da série e falou sobre a morte do amigo Mark Ritss, que interpretou o rato Lester, um dos assistentes de laboratório de Beakman. "Uma pessoa incrível. Sinto muita falta dele", disse, emocionado. Ritss morreu em 2010, vítima de um câncer. 

Com 91 episódios e quatro temporadas, a série educativa "O Mundo de Beakman" foi transmitida no Brasil pela TV Cultura entre 1994 e 2002. O cientista maluco Beakman, acompanhado por seus assistentes de laboratório, realizava experiências de forma lúdica. Além do Brasil, a produção foi sucesso em lugares como Canadá e México. A atração ainda foi transmitida em mais de vinte países ao redor do mundo.

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Foi dada a largada neste sábado (20) para a Campus Party Recife Weekend. Em 2016, o evento acontece em uma versão mais enxuta, no Classic Hall, em Olinda. Às 12h30, os primeiros campuseiros começaram a se acomodar na arena, que desta vez conta com quatro palcos e aboliu as mesas e cabos de rede que abrigavam os equipamentos de última geração dos participantes em outras edições. Entre os presentes, as opiniões sobre o novo formato foram diversas.

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Para o estudante Eric Bruno, de 19 anos, o novo formato compensa ao oferecer conteúdo ininterrupto por 24 horas, mas peca ao diminuir o foco em empreendedorismo. "Achei que diminuíram o número de palestras relacionadas ao empreendedorismo. O tema ainda aparece, em menor escala. Não acho que isso seja ruim ou bom, é apenas uma abordagem diferente", explicou o jovem, que já compareceu à feira tecnológica em 2015.

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Já programador Emmerson Duarte, de 21 anos, afirma que a nova edição foi uma alternativa plausível, mas espera que o formato não seja permanente. "A Campus Party é sobre conhecimento, mas a gente sente falta de trazer nossos computadores para poder jogar nas horas vagas. A programação conseguiu agradar, mesmo assim muitos colegas meus deixaram de vir por causa dessa mudança", disse, em entrevista ao LeiaJá.

A opinião de Emmerson é compartilhada pelo estudante Patrick Anthony, de 18 anos. Ele trouxe o computador à feira tecnológica na esperança de conseguir jogar, mas foi surpreendido pela falta de mesas na arena. "Eu falei com a organização através do Facebook e informaram que haveria um lugar para os participantes colocarem os equipamentos. Espero que essa Campus Party seja melhor do que eu estou imaginando, porque a primeira impressão não foi legal", ressaltou.

Por outro lado, a estudante Gabriella Lemos, de 20 anos, está empolgada em comparecer pela primeira vez à Campus Party Recife, principalmente para assistir a palestra do ator Paul Zaloom, conhecido por seu papel no seriado "Mundo de Beakman". "Minha infância foi feita pelo seriado então é quase uma obrigação ver a palestra dele. A gente sempre sonha com a Campus Party grande, mas esta versão ajudou pela questão de praticidade", pontuou.

A organização da Campus Party tem altas expectativas sobre esta edição do evento. "Tenho certeza que essa Campus Party será um sucesso. O que muda é o formato, mas não muda o conteúdo. Pelo contrário, teremos uma concentração de conteúdo em dois dias, o que nos tornou mais exigentes sobre as pessoas que vão palestrar. Todos são de alto nível", explicou o presidente do Instituto Campus Party, Francesco Farruggia, sem fazer afirmações sobre o futuro do evento.

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Começa neste sábado (20) a Campus Party Recife Weekend. O evento acontece com uma programação mais enxuta e retorna ao Classic Hall, em Olinda, para debater cidades inteligentes, empreendedorismo, robótica, realidade aumentada, software livre, programação e até astronomia. Com cerimônia de abertura prevista para as 13h, a feira promete oferecer 24h de atividades intensas. Entre os nomes de destaque deste ano estão o ator americano Paul Zaloom, mais conhecido por seu papel na série "O Mundo de Beakman", o publicitário e doutor em comunicação Dado Schneider, além da dupla que comanda o site Jovem Nerd. A programação completa está disponível no site http://recife.campus-party.org/agenda.

Serão quatro palcos, dois espaços para workshops, outro para maratonas e uma sala de educação digital distribuídos no Classic Hall. Com a Telefónica/Vivo fora de cena, a organização da Campus Party descartou a internet via cabo, alegando corte de verbas. Apenas Wi-Fi estará disponível aos participantes. As famosas barracas que abrigavam os campuseiros nas horas de descanso também foram abolidas.

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Robótica e programação

Pela primeira vez, a Campus Party Recife Weekend vai abrigar a etapa local da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). Estima-se que mais de 300 alunos de 32 escolas da rede pública de ensino participem da competição, que garante a vaga para a fase nacional. Ainda no evento, a gestão municipal lançará dois concursos para fomentar projetos de tecnologia que beneficiem a sociedade.

O primeiro deles é a maratona de programação Hacker Cidadão 4.0. Este ano, o tema é Internet das Coisas (IoT) e 60 campuseiros irão utilizar dados abertos junto à tecnologia de sensores para criar soluções para a cidade. As equipes finalistas apresentam seus projetos durante a Campus Party Recife Weekend. O primeiro colocado receberá R$ 3 mil. Para esta competição, as inscrições já estão encerradas. 

Outra competição que deverá agitar a feira tecnológica será o concurso EcoRecife, que elege os melhores jogos digitais educativos com foco no meio ambiente. O lançamento da terceira edição do torneio será realizado pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, no primeiro dia de evento, às 15h. Os trabalhos serão desenvolvidos ao longo de três meses e R$ 60 mil serão distribuídos em prêmios para os vencedores.

Ford

Seis horas ininterruptas de programação para desenvolver aplicativos compatíveis com o SYNC 3, sistema multimídia dos carros da Ford. Este é o desafio lançado para os desenvolvedores que vão participar da Campus Party Weekend Recife. A maratona será realizada na madrugada do segundo dia de feira. As inscrições poderão ser feitas no estande da montadora. As vagas são limitadas a 28 pessoas, que poderão se organizar em até sete grupos.

Palestrantes

O palestrante principal do evento será o ator e ventríloquo americano Paul Zaloom, conhecido por seu papel cômico em "O Mundo de Beakman". A expectativa é que Zaloom crie uma apresentação bem-humorada, abordando temas científicos diversos e exibindo experiências. Outro destaque ficará por conta do publicitário e doutor em comunicação Dado Schneider. Ele promete agitar a madrugada da feira tecnológica, no domingo (21), com duas palestras, levando o desânimo e a inércia para longe.

Counter-Strike

O jogo de tiro em primeira pessoa "Counter Strike: Global Offensive" terá um torneio na Campus Party Weekend Recife no primeiro dia de evento. O campeonato, com direito a prêmios para as equipes vencedoras, será exclusivo para os participantes da Campus Party Recife Weekend. Os interessados devem se inscrever através do site www.csuninassau.com.br.

Cultura nerd

Os youtubers que fazem vídeos sobre games e cultura geek também marcam presença na Campus Party Recife. A dupla que comanda o site Jovem Nerd promete animar os participantes com uma palestra às 23h no primeiro dia de programação e mais tarde, às 4h, com um gameplay no palco principal do evento. O blogueiro e apresentador PC Siqueira também desembarca na capital pernambucana para o lançamento do seu primeiro livro na feira, com direito a uma sessão de autógrafos.

Depois de uma maratona de 24 horas sem interrupções, as cinco equipes finalistas do concurso Hacker Cidadão, promovido pela Empresa Municipal de Informática (Emprel), foram anunciadas neste domingo (14). São elas, Ichoveu, Bike Data, Seco, Smarte e Ei!. Agora, os participantes se preparam para a apresentação final na Campus Party Weekend, no Classic Hall, quando serão escolhidos os três melhores trabalhos.

Os temas abordados em cada trabalho foram mobilidade, meio ambiente, contenção de barreiras e chuva. A Internet das Coisas (IoT), tema deste ano, foi aplicada de formas diferentes seja por meio do desenvolvimento de aplicativos ou objetos com ligação com a web.

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Uma das equipes finalistas pretende diminuir o risco de explosões em bueiros e informar ao poder público sobre alagamentos, quantidade de lixo na tubulação e o índice da concentração de gás através de sensores instalados nas bocas de lobo das principais vias da cidade.

"Os sensores podem gerar dados que informam à administração pública com antecedência sobre um problema que causa vários transtornos na cidade", explicou o engenheiro de software da equipe Seco, Erick Lucena.

A apresentação final das equipes acontecerá na Campus Party Recife Weekend, que começa neste sábado (20). Cada equipe terá 10 minutos para apresentar para a comissão julgadora suas ideias e na prática o que foi desenvolvido. No próximo domingo (21), os três ganhadores serão anunciados no fechamento do evento.

"Os projetos foram muito inovadores e podem ser facilmente colocados em prática. Agora, o desafio é viabilizar as ideias, integrando as universidades, empresas e financiadores privados. A empolgação de todos foi muito contagiante. Esse é um exercício de cidadania", afirmou o presidente da Emprel, Eugênio Antunes.  

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Mesmo encolhida, a programação da Campus Party Recife promete agradar os participantes que se interessam por temas como inovação, robótica e empreendedorismo. Nesta sexta-feira (12), a Prefeitura do Recife anunciou, em coletiva de imprensa, que atividades vai promover durante a feira. Entre os destaques, está a maratona de programação Hacker Cidadão 4.0 e a fase local da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). A Campus Party Recife Weekend acontece nos dias 20 e 21 de agosto, no Classic Hall, em Olinda.

Já na cerimônia de abertura do evento, robôs humanoides programados por estudantes darão as boas-vindas aos campuseiros. A Campus Party Recife Weekend também vai abrigar, de forma inédita, a etapa local da OBR. Estima-se que mais de 300 alunos de 32 escolas da rede pública de ensino participem da competição, que garante a vaga para a fase nacional.

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Para o secretário de educação do Recife, Jorge Vieira, a Campus Party Recife Weekend e a OBR promovem uma soma positiva para os jovens da rede municipal de ensino. Atualmente, 73 mil alunos, dentro de um universo de 90 mil estudantes, vivenciam a robótica nas salas de aula.

"A OBR vai enriquecer muito a Campus Party e será o grande diferencial deste ano. Nosso objetivo é integrar a educação na tecnologia. Hoje, a robótica na rede municipal é uma realidade. São crianças vindas das camadas mais carentes e mais necessitadas da população, que têm um recurso que apenas algumas escolas privadas disponibilizam, e mesmo assim cobrando por fora", explicou.

A robótica também foi inserida na programação da Campus Party Recife por meio de palestras. No primeiro dia de feira, os alunos campeões da OBR vão conversar com os campuseiros sobre sua experiência. Os jovens ainda vão ministrar uma oficina, mostrando aos presentes como programar um robô de encaixe do tipo LEGO.

Outro destaque será o workshop do Laboratório de Objetos Urbanos Conectados (Louco), do Porto Digital. A oficina vai combinar estudos, design thinking e ficção científica para gerar ideias e soluções orientadas ao futuro. A atividade será realizada na arena do evento, no dia 20, às 11h. Vinte vagas serão disponibilizadas. Os interessados devem se inscrever no site da feira tecnológica.

Além disso, os idosos também terão vez na Campus Party Recife. No primeiro dia de evento, cerca de 40 deles farão uma visita guiada à feira e irão participar de oficinas de inclusão digital. Depois, 20 adolescentes em cumprimento de liberdade assistida vão conhecer a feira tecnológica e aprender nas atividades.

A gestão municipal também prepara a maratona de programação Hacker Cidadão 4.0. Este ano, o tema é Internet das Coisas (IoT) e 60 campuseiros irão utilizar dados abertos junto à tecnologia de sensores para criar soluções para a cidade. As equipes finalistas apresentam seus projetos durante a Campus Party, nos dias 20 e 21 de agosto. O primeiro colocado receberá R$ 3 mil.

Outra competição que deverá agitar o evento será o concurso EcoRecife, que elege os melhores jogos digitais educativos com foco no meio ambiente. O lançamento da terceira edição do torneio será realizado pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, no dia 20, às 15h. Os trabalhos serão desenvolvidos ao longo de três meses e R$ 60 mil serão distribuídos em prêmios para os vencedores.

A Campus Party Recife Weekend terá quatro palcos distribuídos no Classic Hall, dois espaços para workshops, outro para maratonas e uma sala de educação digital. A promessa é de 24 horas de conteúdo ininterrupto entre os dias 20 e 21 de agosto. Os ingressos estão à venda no site oficial do evento por R$ 65.

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