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A Startupbootcamp, terceira maior aceleradora de startups do mundo, chega ao Brasil com o intuito de investir no desenvolvimento de negócios comprometidos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A aceleradora criada em 2010, conta com 1500 startups e scale-ups em seu portfólio, sendo 10 unicórnios.

Para sua chegada ao Brasil, a Startupbootcamp - que  desenvolve  programas nos principais centros de startups do mundo, incluindo Londres, Nova York, Singapura, Berlim e Amsterdã - escolheu a capital pernambucana, que se destaca nacionalmente com o Porto Digital, um dos principais parques tecnológicos do País.

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O lançamento nacional acontece na próxima sexta-feira (5), às 16h30, no Senac Porto Digital, localizado na rua do Apolo, 235, no Bairro do Recife.

Para a ocasião, presença confirmada do Gestor Global da Startupbootcamp, Kauan Von Novack, e de Edgar Andrade, Head da Startupbootcamp no Brasil, que falarão sobre as atividades da aceleradora no País para um público de autoridades locais, nacionais, empresários, investidores e empreendedores. Mais informações sobre o evento em  https://www.startupbootcamp.com.br/

“Investir em negócios comprometidos com os ODS é o foco da Startupbootcamp. No Brasil, a nossa meta é investir em 20 mil startups nos próximos 10 anos. Entendemos que é um enorme desafio, portanto pretendemos juntar esforços e articular junto a Governos, universidades, investidores, organizações da sociedade civil e iniciativa privada com o objetivo de criar realmente um pacto para o desenvolvimento de novos empreendedores.” - revela Kauan Von Novack.

A aceleradora se diferencia pelo seu acesso a variada gama de mercados e contextos socioeconômicos, resultado de um trabalho de imersão contínua. Com a sua presença internacional e o mapeamento de mais de 1 milhão de startups, a Startupbootcamp identifica constantemente as tendências de inovação globais e as tecnologias que se tornarão relevantes no futuro.

A organização oferece às suas empresas parceiras uma ‘Jornada da Inovação’ que busca desenvolver ou ampliar seus projetos de inovação, assim,  identificar, investir e apoiar startups com a missão de resolver problemas do mundo, os específicos de cada negócio, ou da área de sua atuação. Entre seus serviços, a Statupbootcamp atua com pesquisa na área de inovação em nível Global e implementação de projetos de inovação aberta, que buscam resolver problemas específicos de cada negócio. 

Educação Empreendedora 

Entre os objetivos da Startupbootcamp no Brasil,  está o de fechar parcerias para um ‘Pacto pela Educação Empreendedora’. Para isso, pretende buscar marcas comprometidas com a agenda ESG e com o Pacto Global da ONU, como meio para conseguir alcançar a ousada meta de 20 mil startups investidas. A organização entende que é preciso apostar numa grande articulação através de vínculos com iniciativas existentes e que possam se conectar com a Plataforma Digital de Aceleração que será disponibilizada através de parcerias estratégicas.

“Trata-se de um curso disponibilizado através da plataforma digital, onde é possível rodar todos os passos do nosso processo de aceleração. Com a chegada ao Brasil, estamos adaptando toda a sua linguagem, desde legendas a produção de novos conteúdos, para conseguirmos contemplar 100% dos nossos parceiros.”, comenta Edgar Andrade, que ainda reforça: “ É preciso um esforço de comunicação e engajamento para que o máximo de pessoas se sintam capazes de apresentar seus negócios, mas com ess  a plataforma, estudantes e empreendedores poderão experimentar todo o processo de aceleração da Startupbootcamp de forma independente. ” - explica. 

A Startupbootcamp quer investir em soluções inovadoras que já existam, ou que surgirão dos povos originários, dos quilombos, dos Pampas, do Cerrado, do Sertão, da Floresta Amazônica, do Pantanal, do interior de cada canto desse País, e das periferias dos grandes centros urbanos. Querem investir em quem conhece e vive todo dia os problemas no mundo real.

Sobre a Startupbootcamp 

Fundada em 2010 na Europa, a Startupbootcamp é a terceira maior aceleradora de startups do mundo e a maior fora dos Estados Unidos, configurando uma rede global de aceleradoras com foco em Inovação e Sustentabilidade, com o objetivo de acelerar 100.000 startups a nível global  nos próximos 10 anos. Pioneira entre as aceleradoras a entrar na Bolsa de Valores, fez seu primeiro IPO em 2019 para investir em 30 startups especializadas em FinTech e Cibersecurity. Em 2021, lançou o segundo IPO para 30 startups em Sustentabilidade. Em 2022, lançou o terceiro IPO para 90 startups em negócios com impacto social e sustentável.

Atualmente são mais de 1500 startups investidas. A chegada ao território brasileiro tem o objetivo de ajudar a transformar o País por meio da Educação Empreendedora, levando os negócios que desenvolverem soluções de impacto daqui para o mundo.   

Serviço: Lançamento Startupbootcamp no Brasil

Data: 05 de maio de 2023

Horário: 16h30

Local: Senac Porto Digital, Rua do Apolo, 235, Bairro do Recife

Mais informações: https://www.startupbootcamp.org/

*Da assessoria 

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançará um programa de financiamento privado para startups. A iniciativa Capital Empreendedor conta com duas etapas, sendo a primeira de informação e conhecimento, e a segunda de vivência.

O programa será oficialmente lançado na próxima quarta-feira (26), às 16h, durante live. De acordo com o Sebrae, o Capital Empreendedor tem duração de quatro meses e a culminância contará com circuito de investimentos na cidade de São Paulo para que as startups negociem diretamente com os investidores.

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“O principal benefício é conseguir, de fato, o investimento, mas também, a partir da participação no Capital Empreendedor, a empresa consegue estruturar a sua tese de investimento, mesmo não o conseguindo durante o evento”, comenta Péricles Negromonte, analista do Sebrae através da assessoria. 

Em 2023, a iniciativa chega a sexta edição. Ao todo, desde 2018, 210 startups já foram impactadas pelo programa, com investimento total de R$ 242 milhões. Além disso, o Capital Empreendedor é realizado em 17 Estados do Brasil.

A segunda edição do Bossa Summit, evento da Bossanova Investimentos, venture capital mais ativa da América Latina, acontecerá nos dias 23 e 24 de março, em São Paulo. O evento, focado em gerar novos investimentos e negócios para startups, corporações e investidores brasileiros, terá cinco palcos e 450 expositores. O empreendedor Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional e sócio da Bossanova, será um dos palestrantes e irá falar sobre investimentos e empreendedorismo.

Considerado o maior evento de investimentos em startups do Brasil, a estimativa é de que o Bossa Summit reúna um público de mais de 6 mil pessoas. Representantes de empresas como Ambev, Latitude e Ânima Educação estarão presentes, além de influenciadores como Carol Paiffer, Thiago Nigro, Nathalia Arcuri e Joel Jota. “O Bossa Summit é um espaço muito proveitoso de networking e desenvolvimento de negócios. Como irá reunir as duas pontas, investidores e startups, permitirá que bons acordos sejam fechados e que as empresas nascentes consigam parceiros que apostem na sua evolução”, aponta Janguiê Diniz. “Em minha participação, vou falar sobre investimentos e empreendedorismo, contando um pouco da minha história empresarial, desde quando era engraxate de rua até a criação de grandes empreendimentos”, completa o empreendedor, que se apresenta no palco principal no primeiro dia do evento.

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O foco do Bossa Summit é permitir que investidores, representantes de grandes empresas e startups se conectem. “Chegavam até mim tanto empreendedores como investidores com dúvidas sobre como se relacionar entre si, e eu não via esse matchmaking sendo priorizado nos eventos do setor”, conta João Kepler, CEO e fundador da Bossanova. No Bossa Summit, os investidores também sobem ao palco para se apresentar. “É o empreendedor que escolhe o investidor. É o que eu acredito”, diz.

O evento será no Transamerica Expo Center e as inscrições podem ser feitas por meio do site www.bossasummit.com.br.

Serviço

Bossa Summit

23 e 24 de março

Transamerica Expo Center - Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387, Santo Amaro, São Paulo/SP.

Já imaginou um evento que reúne startups de periferias do Brasil inteiro no mesmo lugar? Entre os dias 07 e 08 de dezembro acontece o Investe Verso, o primeiro evento do país no Metaverso para investimentos em startups de territórios periféricos e favelas. Vinte startups de todo o Brasil vão expor seus negócios no mundo virtual e quatro delas serão selecionadas para receber investimento, além de um processo de aceleração e mentoria com grandes nomes do mercado.

No segundo dia, uma banca examinadora composta por Eduardo Ourivio (Co-fundador do Grupo Trigo, Marta R. Pereira Poit (Co-fundadora do Investe Favela), Mario Chady (Fundador do Grupo Trigo, Empreendedor Endeavor & Co-fundador Investe Favela), Victor Taveira (CEO na Acrux Capital Management ; Co-fundador Investe Favela e Mentor Endeavor) Investe Favela e Empreendedor Endeavor),  irá avaliar as entregas das startups e definir as quatro empresas selecionadas para aceleração em 2023.

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Na segunda fase, todo o processo de aceleração, treinamento e mentoria também acontecerá no Metaverso e será uma experiência única, completamente imersiva e com ícones do mercado de investimentos em startups como Rafael Duton, (co-fundador do grupo do iFood), Eduardo Ourivio (co-fundador do Grupo Trigo), Gabriel Guerra (Vice Presidente Global de Digital Ventures na Shell) e vários outros nomes.

Um pool de soluções tecnológicas será oferecido para que todos os empreendedores participem com as mesmas condições de equipamentos e internet. Óculos de realidade virtual e espaços de co-working serão disponibilizados para os participantes.

A ideia de realizar esse evento no Metaverso surgiu para aproximar e integrar os participantes. “Normalmente, essas empresas ainda estão com projetos muito embrionários e muitas vezes não possuem sede ou endereço fixo. Por isso a ideia de realizarmos esse evento no Metaverso. Dessa forma conseguimos aproximar e conectar empreendedores periféricos de todas as partes do país no mesmo espaço”, comenta Kelpo Gils.

“Nosso objetivo é potencializar esses empreendedores e suas histórias. Com o evento, pretendemos construir uma comunidade independente e autônoma que seja capaz de produzir o que eles quiserem”, diz Liza Simões, do Investe Favela.

“Existem muitas empresas com potencial relevante de crescimento e geração de valor nesses territórios. Porém, elas não conseguem acessar o mercado bancário e de investimento tradicional simplesmente por pertencerem às margens.”, comenta Lisa Simões, CEO do Investe Favela.

Parceira de longa data do Investe Favela, a Booming - um hub de desenvolvimento de startups -  também está entre os idealizadores do Investe Verso. "Nosso objetivo é conectar os melhores negócios das favelas do Brasil com os maiores mentores do mercado de investimentos em startups, tornando o evento uma experiência única e transformadora para cada participante.”, comenta João Braga, CEO da Booming.

Também idealizadora do evento, a Abrakazum Entretenimento é a responsável pelas inovações tecnológicas que fazem um evento no Metaverso acontecer. “O uso da tecnologia sem propósito é como um corpo sem alma. E vimos nesta oportunidade um propósito fundamental da tecnologia, que é promover o bem comum.”, ressalta Kelpo Gils, CEO da Abrakazum.

No primeiro dia do evento, as 20 startups participantes farão uma exposição dos seus negócios no Metaverso, com entrada gratuita ao público e qualquer pessoa poderá conhecer os projetos e votar naqueles que mais gostar e se identificar. Basta acessar o site do evento para maiores informações (www.investeverso.com.br).

*Da assessoria 

 

Após um ano eufórico marcado por recordes de captação de recursos, as 'startups' de tecnologia agora enfrentam um custo de dinheiro mais alto, que também é menos abundante, e a possibilidade de recessão.

"Voltamos à Terra", resumiu Charlie O'Donnell, fundador da empresa de investimentos Brooklyn Bridge Ventures.

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No ano passado, as empresas de capital de risco que investiram em empresas jovens com alto potencial de crescimento captaram cerca de US$ 311 bilhões. O número é mais que o dobro do que circulou em 2020, ano que já havia sido recorde, segundo dados da consultoria CB Insights.

"Existem muitos fatores externos que têm impacto no mercado", explicou Sunita Patel, chefe de desenvolvimento de negócios do Silicon Valley Bank, citando, entre outros, o aumento das taxas de juros, o contexto geopolítico global e a fragilidade dos mercados financeiros.

Desde maio passado, a empresa de investimentos e consultoria Y Combinator alerta as startups que buscam financiamento de curto prazo: "As chances de sucesso são extremamente baixas, mesmo que a empresa vá bem. Recomendamos mudar seus planos" e aguardar.

Como resultado deste ambiente de deterioração, "vemos uma queda nas avaliações das empresas", em particular aquelas que estão perto de abrir o capital, explicou Patel.

A plataforma de entregas Instacart considera hoje que o seu valor de mercado é de US$ 13 bilhões de dólares, segundo alguns meios de comunicação. Em março de 2021, era de US$ 39 bilhões.

A empresa de software autônomo Mobileye caiu de US$ 50 bilhões para US$ 17 bilhões entre dezembro passado e sua estreia em Wall Street em outubro.

- Ambiente menos favorável -

A situação do ambiente financeiro não é tão alarmante como em 2000, quando estourou a "bolha da internet", ou mesmo em 2008, durante a crise das hipotecas, dois períodos negros para as empresas de tecnologia desde o surgimento da internet.

Nem todo o dinheiro arrecadado em 2020 foi investido, "portanto, ainda há muito capital disponível para as empresas do setor", diz Patel.

"Ajuda que ainda estamos longe de um potencial IPO", enfatiza Rob Devlin, cofundador da Metalenz, uma startup especializada em meta-ótica, que permite, por exemplo, reduzir o tamanho da câmera de um smartphone.

Esta pequena empresa de Boston acaba de arrecadar US$ 30 milhões de investidores. Tinha várias características procuradas pelas empresas de capital de risco: um produto já no mercado e clientes.

O quadro varia de acordo com os setores.

A Securiti, empresa especializada em gerenciamento de dados e segurança de computadores, obteve US$ 75 milhões no início de outubro, uma valorização em relação à rodada anterior de captação de investidores em 2019.

Para Rehan Jalil, diretor executivo da empresa, a cibersegurança "não é afetada no momento" como setor devido ao momento que atinge as redes sociais, por exemplo.

"Muitas plataformas massivas levantaram fundos com base em argumentos como 'estar na moda, ser legal, divertido'. (...) Para essas empresas, ficou mais difícil", disse Lee Edwards, investidor do fundo californiano Root Ventures, que observa com interesse setores de inovação em serviços ou equipamentos para empresas, software de produtividade ou automação.

- Os fundamentos -

"Quando há menos dinheiro para contratar funcionários, a produtividade se torna essencial", explicou Edwards.

"E quando pensamos nas nossas tensões com Rússia, China e Taiwan... muitos falam em relocalizar as indústrias, incluindo o presidente Joe Biden, que alimenta os investimentos na fabricação de microchips nos Estados Unidos", completou.

"E quando você pensa em nossas tensões com a Rússia, ou entre China e Taiwan... muitos falam sobre realocação de indústrias, incluindo o presidente Joe Biden, que incentiva investimentos na fabricação de microchips nos Estados Unidos", acrescentou.

Mas mesmo nos setores prósperos há um retorno ao básico, resumiu Sunita Patel: disciplina e austeridade nos modelos econômicos.

As empresas de capital de risco "demoram mais" para tomar uma decisão e, em alguns casos, é preciso pacientar por três a seis meses para concluir uma operação, como acontecia antes, disse Jenny Rooke, do fundo de investimentos Genoa Ventures.

"Mais reuniões e mais conversas precisam ser realizadas no Vale do Silício", acrescentou Rehan Jalil.

A The Bakery, empresa de inovação corporativa, está com a oferta de mentorias coletivas de negócios dirigidas por Rodrigo de Alvarenga, Head de Corporate Venture Capital & Corporate Ventura Building e top 50 Thought Leaders pela thinkers 360. As inscrições podem ser feitas até o dia 9 de outubro, por meio do formulário do projeto.

A formação dessas turmas de mentoria tem como objetivo abordar os problemas das startups por meio de bate-papos que conduzam os CEOs à compreensão das atuais demandas do mercado, o que facilitará o relacionamento com as grandes corporações. Os encontros serão on-line, no formato de perguntas e respostas, com a participação de founders e líderes de startups. 

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Rodrigo, que tem mais de 21 anos de experiência no mercado financeiro explicou um pouco mais sobre a iniciativa, segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa. "Na jornada empreendedora, os founders vão enfrentar uma série de desafios e, muitas vezes, precisarão tomar decisões difíceis. Os mentores são aquelas pessoas que têm a experiência necessária para compreender melhor essas situações e a ajudá-los a encontrarem as melhores respostas para seguir em frente", diz.

As vagas para as mentorias são limitadas e os agendamentos dos encontros serão realizados por meio do contato da empresa. Ao preencher o formulário de inscrição, os participantes também irão contribuir para o levantamento da The Bakery, que busca mapear quais são as empresas de referência em relacionamentos e negócios. 

O Serviço Brasileiro de Empreendedorismo (Sebrae) em São Paulo, em parceria com a consultoria Troposlabs, abriu inscrições para o programa de aceleração WFintech. O projeto é realizado por meio do Sebrae for Startups, e oferece oportunidades para 20 fintechs, empresas de serviços financeiros, lideradas por mulheres. Os interessados podem se inscrever através do site, até o dia 25 de setembro.

Entre os requisitos, é necessário ter CNPJ registrado no estado de São Paulo e faturamento de até R$ 4,8 milhões; pertencer ao segmento de fintechs; serem lideradas por mulheres cisgênero ou transgênero (com pelo menos uma mulher no quadro societário); possuir negócio em estágio de ideação ou operação com MVP já validado e desejar acelerar os negócios e escalar vendas.  

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Os participantes ganharão conexão com empreendedoras relevantes para o setor e terão a oportunidade de participar de diversas atividades para auxiliar em seu crescimento de mercado, como mentorias de desenvolvimento para as empreendedoras acelerarem seus negócios e escalarem vendas. A iniciativa também garante exercícios destinados a desenvolver o aspecto comportamental das empreendedoras, e ações com objetivo de conectá-las às instituições parceiras do Sebrae. 

Além disso, estão inclusos benefícios como a elaboração de um plano de negócio, capacitações coletivas e individuais, suporte com metodologias exclusivas, acesso ao hub físico Delta FintechLab e um pacote de vantagens com descontos e acesso a plataformas como Hubspot, AWS e Microsoft for Startups Founders Hub. O WFintech ainda conta com um grupo de madrinhas, que são especialistas e empreendedoras do segmento de finanças.

Os últimos anos foram marcados por crescimento em ritmo acelerado das startups. Para muitas delas, porém, o processo trouxe um problema importante: o aumento do índice de insatisfação dos clientes (medido na métrica NPS). Assim, muitas startups optaram por uma mudança de rota, focando menos em aumentar a base de clientes e mais na satisfação dos já conquistados.

A Shopper, startup de supermercado online, é uma das empresas que preferiram o crescimento controlado. Fábio Rodas, CEO da empresa, explica que decidiu abrir mão do crescimento devido ao próprio modelo de negócio, que envolve entregas de produtos e estocagem em galpões. "Esses elementos limitam nossa velocidade. Se ultrapassarmos isso, a qualidade do atendimento se perde", aponta o CEO.

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Nesse movimento, as startups estão descobrindo que ter um cliente mais feliz tem impactos no negócio que vão além da fidelidade. Um bom atendimento é uma forma de se diferenciar do mercado. Além disso, a estratégia permite reduzir custos, principalmente em marketing.

"Estão cada vez mais caros os custos de se investir em divulgação em mídias digitais como Google e Facebook", diz Gustavo Vaz, fundador e CEO da startup EmCasa, de compra e venda de imóveis. O executivo diz que mais de 40% dos novos clientes chegam por meio de recomendações de antigos consumidores.

'Unicórnios'

Tanto Shopper quanto EmCasa fazem parte de uma geração que tem uma série de contraexemplos de startups que cresceram rápido e "esqueceram" dos clientes.

Quando uma startup se torna "unicórnio" (avaliada em US$ 1 bilhão), é comum vê-la subindo no ranking de reclamações. Segundo dados do Procon-SP cedidos ao Estadão, essas startups acumularam milhares de queixas no primeiro semestre de 2022. As líderes de reclamações entre os unicórnios nacionais foram Facily (42,4 mil), iFood (2,6 mil), Nubank (1,1 mil) e MadeiraMadeira (1 mil). No site ReclameAqui, todas elas, com exceção da MadeiraMadeira, viram o número de reclamações subirem de 2020 para 2021.

Para Guilherme Farid, diretor executivo do Procon-SP, trata-se de um problema de modelo de negócio das plataformas que unem oferta (restaurantes, imobiliárias) a demanda (clientes e locatários). "Essas empresas se isentam da responsabilidade de atender o consumidor, dizendo que fazem somente a intermediação do negócio. Enxergamos uma grande dificuldade de atendimento", diz.

Isso tem forçado os unicórnios nacionais a rever suas estratégias. O QuintoAndar, por exemplo, vem lutando para melhorar os índices de NPS. Segundo apurou o Estadão, a companhia estudou no começo do ano terceirizar toda a sua área de atendimento para a empresa Atento.

Ao final, a companhia preferiu adotar um modelo híbrido, com parte da equipe interna e parte terceirizada. A busca pela melhora nos índices também fez aumentar a cobrança por performance das equipes de atendimento, o que resultou em demissões de quem não atendia às expectativas.

Escolhas

Ao apostar em um bom atendimento, e não no crescimento, há uma troca clara. A startup pode demorar a se tornar líder em seu mercado - e abre a possibilidade de ser engolida por um rival.

"Em dois ou três anos, não vamos ser a empresa com mais transações no mercado. Mas, hoje, estamos construindo os fundamentos para daqui a oito anos ser a maior companhia do segmento", observa Vaz.

Por outro lado, o tema do crescimento sustentável tem dominado as conversas entre investidores e empreendedores em 2022. Ter um bom NPS é visto como diferencial.

Manoela Mitchell, fundadora da Pipo Saúde, diz que a startup faz ajustes a partir de opiniões dos clientes, tendo o NPS como guia. "Isso faz muito sentido no momento em que estamos hoje. Se não retemos os clientes, a tarefa de crescer fica mais difícil."

Outro lado

O Nubank, segundo lugar nas reclamações, enviou uma nota afirmando ter uma boa avaliação no ranking do Banco Central. Veja na íntegra:

"O Nubank tem uma das melhores avaliações no ranking de reclamações do Banco Central. A companhia não integra a lista das 13 instituições financeiras com pior resultado, por exemplo. A reportagem não leva em conta a proporcionalidade entre reclamações e o número de clientes. O Nubank é uma empresa de capital aberto, com 65 milhões de clientes no Brasil, na Colômbia e no México. Somente no Brasil são 62,5 milhões, um aumento de 51% em comparação a segundo trimestre de 2021, o que representa 36% da população adulta do país. O Nubank atende os clientes 24 horas todos os dias, por telefone e em todas as redes sociais proprietárias".

A experiência do ensino remoto durante a pandemia revelou uma grande oportunidade de negócio no setor de educação, mas também trouxe à tona as dificuldades enfrentadas por escolas, professores e alunos. Nesse cenário, algumas startups decidiram criar metodologias adequadas para o ambiente virtual no ensino básico.

Em 2021, cerca de 800 líderes educacionais se reuniram no Congresso Brasileiro de Gestão Educacional para debater questões como a falta de estrutura, desigualdade social e políticas públicas insuficientes para que a educação conseguisse expandir a digitalização dos processos de ensino.

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Outro conceito explorado pelos especialistas foi a transição de um mundo VUCA (sigla em inglês para "volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade") para um mundo BANI (termo usado para definir uma realidade frágil, ansiosa, não linear e incompreensível). Essas seriam as características da geração de alunos que está chegando à educação básica.

Para sanar a falta de familiaridade de professores e alunos com o ensino a distância (EAD), pouca motivação para o aprendizado digital e adoção de uma metodologia pedagógica adequada ao meio tecnológico, cinco empresas digitais se uniram recentemente em uma solução integrada inédita no Brasil. A canadense D2L, que atua no mercado global de LMS (sistema de gestão de aprendizado), juntou-se às parceiras Amazon Web Services, Raiz Educação, Layers e Dreamshaper no projeto Coeducar, ecossistema completo para escolas de ensino básico.

A D2L entra com a plataforma, a Raíz Educação com o conteúdo, a AWS com a infraestrutura, a Layers com a comunicação e a Dreamshaper com a regulamentação e transição para o Novo Ensino Médio, que começa a ser introduzido ainda este ano.

Com 20 mil alunos já plugados de maio para cá, o grupo focou primeiro no ensino privado, mas o objetivo é chegar ao ensino público em 2023. Uma preocupação foi a acessibilidade, já que grande parte dos lares brasileiros ainda não tem internet de qualidade. "O aplicativo é leve, roda tranquilamente em um 3G", diz a diretora de canais e novas parcerias da D2L, Eline Cavalcanti.

Ela afirma que houve um cuidado na construção do produto, principalmente para que o conteúdo saísse um pouco do padrão tradicional, com referências mais frescas, trazendo o que está acontecendo na atualidade", diz a diretora.

Outra que saiu à frente na entrega de uma educação digital funcional é a plataforma Tindin, fundada em 2018 pelos sócios Eduardo Schroeder e Fábio Rogério, de Maringá (PR). Originalmente uma startup de educação financeira, a empresa nasceu no modelo B2C (Business to Consumer) e mudou em 2020 para o B2B (Business to Business).

"Nosso propósito era - e continua sendo - educar toda criança para a vida, porque já acreditávamos que os modelos tradicionais de ensino eram muito conteudistas e pouco focados na vivência e aplicação prática do conhecimento", diz Schroeder, especialista em negócios e CEO da empresa. O pacote da Tindin inclui um metaverso com gamificação imersiva com conteúdos de educação financeira, educação para o consumo e pensamento computacional.

Hoje a Tindin é um ecossistema de aprendizagem com foco naquilo que o aluno de fato aprende, e não no que é ensinado, segundo Schroeder. A plataforma atende mais de 2,6 mil instituições de ensino, a maioria privada. Mas vai começar a atender o setor público.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A saúde mental deixou de ser tabu nas empresas, especialmente desde que o burnout, o esgotamento ligado ao excesso de tarefas, tornou-se uma doença do trabalho reconhecida mundialmente. Com isso, a demanda por programas de bem-estar psicológico teve um salto entre as empresas, impulsionando tanto startups especializadas quanto empresas de saúde que veem uma possibilidade de ganhos extras no setor.

Um dos símbolos dessa tendência é a Vittude, que conecta pessoas a psicólogos e tem programas voltados à melhora da saúde mental. Desde o começo da pandemia, a receita da companhia cresceu 540%. Hoje, cerca de 170 empresas são clientes, como O Boticário, Renner e SAP. "Nós mostramos para as empresas que não se preocupam com as pessoas que elas precisam se preocupar com o lucro", diz Tatiana Pimenta, CEO da Vittude.

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Outra companhia que surgiu nesse mercado foi a Zenklub. Rui Brandão diz ter criado o negócio após sua mãe ter sofrido um burnout. Para o executivo, o atendimento digital reduziu os preconceitos sobre os tratamentos. O número de clientes corporativos, em dois anos, saltou de 12 para 400. "Se antes o digital era algo visto como de má qualidade, ficou provado que há muitos benefícios de acesso e comodidade", diz Brandão. A startup já viabilizou 1,3 milhão de consultas.

A preocupação com a saúde mental virou uma oportunidade para empresas de outros ramos da saúde, como Gympass e Alice. O Gympass criou a plataforma Wellz. Rogerio Hirose, líder de novos negócios do Gympass, conta que a iniciativa busca atender uma demanda vinda das empresas que já eram parceiras do negócio de academias. "A conscientização sobre saúde mental nas empresas aumentou", diz. O plano agora é levar o Wellz aos mais de dez países onde o Gympass atua.

A Alice, de planos de saúde, também teve os negócios impulsionados pelo aumento da preocupação com a saúde mental. "Houve um aumento na preocupação do brasileiro com a saúde de maneira geral - incluindo a saúde mental, o que foi impulsionado também pela pandemia de covid-19", diz Guilherme Azevedo, líder de saúde na Alice.

DESAFIOS

Apesar da alta do mercado, especialistas afirmam que as startups precisam melhorar sua eficiência operacional. A Zenklub e a Alice precisaram rever estratégias e demitir um total de mais de 100 pessoas. A Vittude também teve dificuldades financeiras, e só se encontrou quando conquistou clientes corporativos.

Há quem já projete uma onda de aquisições entre negócios que atuam no setor de saúde mental. "Aumentou muito o mercado interessado no setor, e isso chama a atenção de investidores para surfar nesse crescimento de migração para o mercado corporativo", afirma Fabio Sanchez, sócio da firma de M&A JK Capital. "Vemos uma tendência de consolidação do setor junto a grandes clínicas para alimentar toda a cadeia do setor. Devido aos contratos com empresas, a plataforma de saúde mental tem uma gama de vidas para atender, gerando uma série de clientes em potencial para um comprador."

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após perder o plano de saúde por causa do desemprego ou das altas mensalidades, clientes encaram as healthtechs como alternativa ao Sistema Único de Saúde (SUS). O número de startups que oferecem o serviço no Brasil praticamente dobrou nos últimos quatro anos, segundo levantamento da plataforma de inovação Distrito.

Pacientes traumatizados por experiências ruins na relação com médicos e operadoras tradicionais vêm elogiando o acolhimento dos prestadores de serviço das healthtechs, o intenso uso de tecnologia e os preços mais baixos. Mas nem todos os clientes se adaptam ao novo modelo e há, entre especialistas, dúvidas sobre o futuro financeiro das empresas.

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Até o fim de junho, havia 34 healthtechs desse tipo em operação no País. No fim de 2018, eram 18. Segundo algumas das principais empresas do setor (QSaúde, Sami, Alice e Kipp Saúde, do Grupo Omint), houve alta da procura e da efetivação dos contratos nos últimos dois anos. Muitos dos clientes dessas empresas estavam sem cobertura de saúde suplementar antes de contratá-las. De quase 9 mil clientes da Sami, mais de 75% não tinham plano. Quase metade (45%) dos cerca de 13 mil clientes da QSaúde estava na mesma situação.

"A procura dos consumidores por healthtechs tem aumentado, assim como a familiaridade e a satisfação com esse tipo de empresa digital", diz o médico Vitor Asseituno, presidente e co-fundador da Sami. Lá, 75% dos atendimentos feitos pelos times de saúde (formados por médico de família, enfermeiro e coordenador de cuidado) são na via digital.

Sob o conceito de atenção primária, cuja lógica é acompanhar clientes para prevenir e evitar o agravamento de doenças e, assim, reduzir custos, elas representam concorrência saudável a operadoras convencionais e causam mudança de práticas da saúde suplementar.

O total de clientes da operadora Alice cresceu dez vezes de dezembro de 2020 a dezembro de 2021, diz a empresa. De 674 membros para 6 mil. Hoje, tem cerca de 10 mil membros.

"Buscamos promover a saúde de maneira mais humana e eficiente para nossos membros", diz André Florence, CEO e co-fundador da empresa. O modelo da Alice tem quatro pilares: foco em atenção primária e coordenação de cuidado; acompanhamento próximo de todas as necessidades de saúde do cliente; intenso uso de tecnologia e remuneração dos prestadores conforme a satisfação do cliente e o desfecho clínico alcançado.

Acolhimento

Após pedir demissão da empresa onde trabalhou por 20 anos e abrir mão de plano, carro e outros benefícios, a empresária Charmene de Cara, de 38 anos, pesquisou as propostas das startups e escolheu a Alice. "Desconfio de convênios porque tenho doenças crônicas e sofri muito com a saúde suplementar", diz. "Acho que os médicos da Alice fazem 'intensivão' em empatia. Nunca me senti tão acolhida e vi minha saúde ser cuidada de forma global. O plano aceitou até incluir na mensalidade a assessoria de corrida que eu pagava à parte", afirma.

Segundo Vanessa Gordilho, diretora-geral da QSaúde, um desafio tem sido apresentar ao público o modelo. "Enquanto planos tradicionais pouco ou nada sabem sobre seus clientes, apenas pagam despesas e depois repassam gastos para o reajuste anual, acompanhamos o prontuárxio de cada cliente para cuidar efetivamente da sua saúde." Lançada em outubro de 2020, auge da pandemia, a QSaúde alcançou cerca de 13 mil clientes, em 2022, cerca de mil novas vidas por mês.

"Ter plano de saúde está no topo dos benefícios mais desejados pelos brasileiros. A Kipp Saúde foi planejada para pessoas que buscam atendimento efetivo, mais tecnológico e facilitado", diz Cícero Barreto, diretor comercial e de marketing do Grupo Omint.

Futuro

Para quem exige acesso direto a médicos especialistas e uma lista com muitos hospitais e laboratórios, startups podem não ser boa opção. Em geral, elas têm contratos com número limitado de prestadores de serviço e algumas dão remuneração atrativa a especialistas que aceitam atender clientes delas com exclusividade. Assim, garantem que o médico prescreva medicamentos conforme lista combinada previamente (em geral, remédio de bons resultados de saúde a preço aceitável) e não pedem exames em excesso e procedimentos desnecessários.

Para especialistas, é impossível exercer esse controle se um plano oferece dezenas de hospitais e centenas de médicos. "Healthtechs têm redes enxutas, mas não é necessariamente ruim. É o futuro", diz Gustavo Gusso, da Faculdade de Medicina da USP. "Em 10 anos, provavelmente as grandes operadoras também oferecerão poucos prestadores. Do contrário, os planos serão inviáveis. Precisamos nos acostumar com essa mudança."

Apesar da boa impressão inicial relatada por clientes, há dúvidas sobre o modelo de negócio. A Sami demitiu 75 funcionários (15% do quadro) em junho. A base da saúde suplementar é o mutualismo, assim como na seguridade social. Planos coletam dinheiro dos saudáveis e usam para pagar a conta dos doentes. É bem difícil ter mutualidade com menos de 30 mil clientes (marca que nenhuma healthtech atingiu).

Se um plano tem 300 pessoas e uma delas sofre acidente e fica longo tempo na UTI, o reajuste será elevadíssimo porque o custo do tratamento será rateado entre os membros desse pequeno grupo. Não se sabe também se a necessidade de passar pela equipe de atenção primária representará um filtro tão fechado a ponto de o paciente não chegar aos especialistas, caso adoeça e precise de recursos dispendiosos.

Cliente da Sami, a fisioterapeuta Alana Pereira Bastos, de 26 anos diz estar satisfeita com o atendimento, os agendamentos pelo celular e o acesso a bons hospitais, mas aconselha avaliar bem. "Como não tenho doença que exija tratamento longo e dispendioso, achei que valia a pena a mensalidade baixa e correr o risco de a empresa não dar certo e os clientes ficarem sem assistência", diz. "Para a pessoa com doença grave, é preciso refletir bem e avaliar prós e contras."

O Google for Startups Accelerator abriu inscrições para a nova turma do programa, que visa oferecer mentoria, suporte e ferramentas para ajudar startups a enfrentarem seus desafios técnicos e de produto. A nova edição começará em setembro e será focada em empresas que desenvolvem soluções relacionadas à sustentabilidade, como por exemplo, um olhar voltado para mudanças climáticas, reciclagem e outras possíveis frentes de atuação.

O projeto oferecerá apoio e ferramentas para o aprimoramento do uso de tecnologias durante três meses. Além de ajudar as empresas, a edição também oferece sessões de mentoria com foco no desenvolvimento das lideranças. 

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As inscrições devem ser feitas até o dia 31 de julho através do site. Para participar, as startups devem estar em estágio avançado de desenvolvimento, com produtos já estabelecidos, e com desafios tecnológicos voltados para Cloud, Machine Learning, Android e Web. Ao todo, serão selecionadas dez startups para integrar o programa.  

"Com essa nova turma, nossa missão é acelerar startups que estão mirando em um desafio tão antigo e cada vez mais presente no nosso dia a dia que é a sustentabilidade. Precisamos de soluções que nos ajudem a prever, alertar ou resolver problemas latentes como as mudanças climáticas", diz André Barrence, diretor do Google for Startups na América Latina.

Empresa de alimentos, a Alegra abriu inscrições para um edital com foco em startups que mostrem, por meio de soluções criativas e inovadoras, como fazer a diferença no alimento, seja na produção, distribuição ou no consumo. O programa é desenvolvido pela Digital Agro, em parceria com a Unium e Inbix Ventures. 

As inscrições estão abertas até o dia 26 de junho, através da plataforma Alegra Coonecta

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O objetivo do programa é buscar soluções tecnológicas para a indústria.

“Queremos inserir na nossa organização a inovação. Nós temos algumas iniciativas, mas ainda não são estruturadas. Nossa expectativa é agregar e inovar ainda mais na cadeia de produção de alimentos", conta Cracios Clinton Consul, head de marketing da Alegra. 

O Alegra Coonecta é dividido em três principais temas, sendo eles o ESG (Environmental, social, and corporate governance), que busca tecnologias e ferramentas digitais para trazer melhorias nos âmbitos sociais, ambientais e de governança; novos produtos ou processos, trazendo melhorias na industrialização, ingredientes e qualidade desses produtos; e, por fim, a experiência do consumidor, pensando na jornada de produção dos alimentos. Para isso, a indústria firmou parceria com a Inbix Ventures, que possui metodologia própria para ajudar na seleção das startups.   

“Com o edital, esperamos selecionar empresas inovadoras, com propósito bem definido, engajamento e, principalmente, que possuam sinergia com a Alegra”, comenta Luciano Döll, CEO e co-founder da Inbix Ventures. 

Ao todos serão pré- selecionadas dez startups, que irão apresentar o pitch na Digital Agro, no dia 14 de julho, em Curitiba. Apenas quatro passam para a segunda fase, quando terão a oportunidade de conhecer a fábrica da Alegra, aplicando a sua tecnologia e modelo de negócio.

Dentre os benefícios oferecidos pelo programa estão a possibilidade de acesso ao fundo de investimento novos negócios Unium e potencial parceria com as cooperativas da marca, além de poder realizar POCs nas indústrias.  

Para Auke Dijkstra Neto, representante da Unium, o projeto é transformador. “Ficamos muito felizes com a parceria. Novas ideias e olhares diferentes são muito importantes para a empresa e, claro, para o nosso consumidor.”

Bolsas de academia da Nike, tênis da Adidas com o logotipo da empresa, câmeras do tipo Polaroid… Esses eram "presentinhos" que grandes startups brasileiras, que amealharam investimentos bilionários, costumavam dar a seus funcionários até pouco tempo atrás. Esse tempo de gastos supérfluos, no entanto, chegou ao fim nos últimos meses, quando várias companhias de tecnologia deixaram de contratar e passaram a demitir, para cortar custos. Deve ser o início de uma realidade bem mais austera para o setor.

Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, como o dinheiro estava farto em todo o mundo até o ano passado, em uma fase em que os juros baixos impulsionavam investimentos mais arriscados, não havia preocupação de que a torneira de recursos poderia secar. Mas a guerra na Ucrânia e as altas de juros ao redor do mundo mudaram essa realidade.

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Amure Pinho, fundador do fundo Investidores.VC, acredita que as demissões são a ponta do iceberg do que as startups devem enfrentar daqui em diante. "Pode haver redução de verbas de marketing e ajustes de orçamento e estratégia. Essa tendência vai afetar startups de todos os setores", afirma.

'EUFORIA'

O exemplo da startup do setor imobiliário QuintoAndar evidencia bem essa "virada". Poucos meses depois de distribuir centenas de câmeras de R$ 300 para boa parte de seus funcionários e parceiros, a companhia ganhou os holofotes ao fazer uma série de cortes na equipe. Enquanto internamente se comentava de uma redução de 20% no quadro de 4 mil funcionários, o fundador e presidente da startup, Gabriel Braga, fala em 4%. Ou seja, oficialmente cerca de 200 pessoas foram desligadas. "É um ajuste do nível de euforia", admite.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A busca por empregos neste momento de pandemia ficou ainda mais difícil, mas em algumas áreas há oportunidades. O LeiaJá preparou uma lista de startups. com atuação em diversas áreas, que estão em busca de profissionais.

Confira:

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A Bornlogic, empresa de tecnologia, oferta 30 vagas,  a maior parte para trabalho remoto. Há vagas para desenvolvedores, mas também para marketing e recursos humanos. Para saber mais e se candidatar, basta entrar no site.

A Driven é uma escola de profissões digitais para jovens de alto potencial. Vale a pena ficar de olho no site de recrutamento. No momento, há vagas para desenvolvedores, tutores e instrutores das turmas e ux designer.

A isaac, startup de tecnologia para a gestão administrativa e financeira, está com vagas abertas nas áreas de Tecnologia, Produto e Dados para profissionais de todo o Brasil. São 26 oportunidades para as posições de software engineer, product designer e analytics engineer. As pessoas interessadas podem se inscrever no site de carreiras do isaac.

Outra startup que oferta vagas é a Fluke, operadora móvel digital, presente em 15 estados e no Distrito Federal. A empresa está com 35 vagas abertas, para trabalho remoto, nas áreas de dados, designer de produto, ux researcher, gestão de pessoas e tecnologia (desenvolvimento front e back end). Para saber mais e se candidatar: https://flu.ke/carreiras

Uma das maiores fintechs de crédito do país, a Open Co está com mais de 20 vagas abertas nas áreas de tecnologia, gestão, finanças, produto e design, além de oportunidades de estágio. Para a área de tecnologia, vagas para trabalho remoto como desenvolvedores JAVA, python, back end, front end e engenheiro de dados. Na demais áreas há oportunidades para designer de produtos, cientista de dados, analista de mercado de capitais, especialista de portfólio, analista de performance, recrutador e coordenador de talento acquisition. Há também vaga para estagiário em tecnologia. As vagas podem ser acessadas pelo site.

Outra fintech, a Tiba também está recrutando talentos. A empresa está com vagas abertas para os mais diversos cargos. Confira.

De aplicativos de saúde mental a capacetes que administram remotamente descargas elétricas no cérebro de um paciente, as startups na Web Summit de Lisboa apostam em uma revolução na telemedicina assim que o mundo deixar a pandemia para trás.

Usar tecnologia para tratar pacientes virtualmente tem sido um dos temas de destaque numa das maiores conferências de tecnologia, que regressou a Lisboa esta semana depois da edição online de 2020 devido à covid.

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"A maioria das pessoas hoje usa seus telefones para muitas necessidades diárias. Por que a saúde não deveria fazer parte disso?", diz Johannes Schildt, cuja empresa Kry permite que seus usuários reservem consultas médicas remotamente.

"A pandemia acelerou a adoção dessas novas tecnologias", comentou à AFP.

Sua empresa sueca, que opera em cinco países europeus, não é a única que evita que os usuários visitem o médico pessoalmente.

E nem todas essas empresas se concentram na saúde física. A americana Calmerry é uma das muitas que oferecem sessões em videoconferência com psicólogos.

Na maioria dos sistemas públicos de saúde, a oferta é limitada ou inexistente. Com assinaturas a partir de US $ 42 por semana, a co-fundadora da Calmerry, Oksana Tolmachova, diz que uma das metas é oferecer terapia mais acessível.

Outros aplicativos empregam estratégias diferentes para combater a explosão de depressão e ansiedade causada pela pandemia em todo o mundo.

O chatbot de saúde mental Woebot convida seus usuários a falar sobre seus problemas, mas as respostas vêm de um robô de inteligência artificial e não de um terapeuta.

Embora alguns possam se surpreender com a ideia de deixar seus sentimentos virem à tona a um programa de computador, estudos indicam que confiar em um ente virtual pode encorajar as pessoas a se abrirem mais.

Sua fundadora Alison Darcy, psiquiatra e pesquisadora médica, garantiu que esse bate-papo evita o medo de que outra pessoa o julgue, comum nas interações humanas.

Além disso, dada a atual escassez de psicólogos e a alta demanda dos pacientes, a inteligência artificial pode resolver o problema, segundo Darcy.

"Precisamos de tudo para ajudar as pessoas a ficarem bem", afirma a fundadora, embora reconheça que a inteligência artificial não substitui completamente a atenção de um profissional e tem limitações.

- Dúvidas sobre fiabilidade -

O regulador sanitário britânico expressou preocupações em março sobre um programa de controle de sintomas usado pela empresa de telemedicina Babylon, após relatos de supostas falhas no reconhecimento de algumas doenças graves.

Os críticos da medicina a distância também se preocupam com o fato de os provedores de saúde preferirem oferecer visitas virtuais mais baratas, em vez de encontros presenciais.

Várias empresas emergentes de saúde argumentam que o futuro é uma mistura de ambos.

"O digital tem um papel importante a desempenhar, mas a experiência física também é vital. Temos clínicas físicas na Suécia, Noruega e França", explica Schildt.

Ele também rejeita as críticas de que nem todo o espectro de pacientes pode acessar os serviços de sua empresa, que requer um smartphone ou computador e uma boa conexão com a internet.

Kry tem pacientes na casa dos 90 anos que podem usar essa tecnologia, argumenta, insistindo que "o digital expande o acesso" à saúde.

Um desafio é que a legislação em vários países ainda não alcançou a revolução da telemedicina, embora já tenha começado a se adaptar nos últimos anos.

As consultas virtuais estão disponíveis na saúde pública francesa desde 2018 e a Alemanha passou a permitir que os profissionais prescrevessem o uso de aplicativos, como controladores de peso.

Entre visitas, os pacientes podem continuar monitorando sua saúde remotamente graças às startups.

Ana Maiques, cofundadora da empresa Neuroelectrics de Barcelona, mostrou ao público da Web Summit como um capacete desenvolvido por sua empresa pode monitorar os pacientes em casa.

O dispositivo usa sensores que mostram a atividade em diferentes partes do cérebro e podem impulsionar choques elétricos em áreas específicas, ajudando a tratar doenças como a epilepsia.

A empresa Idoven usa inteligência artificial para analisar dados de equipamentos domésticos de monitoramento cardíaco para detectar batimentos cardíacos irregulares que podem ser perigosos para os pacientes.

Entre seus investidores está a lenda do futebol espanhol Iker Casillas, que sofreu um ataque cardíaco em 2019. "Somos a primeira empresa do mundo capaz de fazer isso", disse o CEO Manuel Marina Breysse à AFP.

O Cubo Itaú, hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico na América Latina, está com mais de 300 vagas abertas para 40 startups. As oportunidades estão distribuídas em diversas áreas de atuação e os interessados devem se candidatar no site do projeto.

A iniciativa é liderada pelo banco Itaú, que desde de 2015 vem contribuindo com o crescimento de mais de 300 startups, impactando assim mais de 20 segmentos de mercado. Confira, a seguir, algumas das oportunidades disponíveis:

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A Clicksign, plataforma de assinatura eletrônica de documentos no Brasil, está com 30 vagas abertas para profissionais de tecnologia. Entre eles, desenvolvedores, especialistas em segurança da informação, Ux e engenheiros de dados.

A 'Alumia', startup de educação, apoia instituições de ensino superior por meio do desenvolvimento e operação de programas on-line para as universidades. As vagas são para a área de educação, nos cargos de tutoria e supervisão acadêmica e em vendas, para os cargos de consultor, representante e coordenação de vendas.

A Insider é uma empresa que ajuda profissionais de marketing e comunicação na segmentação e personalização da experiência dos usuários. As oportunidades são para o setor de marketing, para os cargos de CRM e performance e Customer experience. Também há vagas para designer, recrutadores, entre outras oportunidades.

A Looqbox trabalha com solução para consulta de dados e indicadores internos das empresas Ela possui posições abertas para especialistas da área de tecnologia, como desenvolvedor backend, engenheiro de dados e devOPS, e representantes para a área de vendas.

Por Thaynara Andrade

A Take Blip é uma plataforma que, além de oferecer oportunidades de emprego, está com inscrições abertas para a segunda edição do bootcamp 'Take Blip Fullstack Developer', onde serão oferecidas mais de 10 mil bolsas de estudos gratuitas para a formação de desenvolvedores. O evento contará com mais de 90 horas de imersão, com acesso a cursos, desafios de códigos e projetos práticos de desenvolvimento.

Após conclusão, os participantes receberão certificados e terão prioridade nos processos seletivos da Take Blip. As inscrições estão abertas até o dia 17 de outubro.

Pernambuco ganhou mais uma aceleradora de startups. A Fullness lançou edital de seleção de projetos em junho e, agora, anunciou as duas empresas selecionadas para receber investimentos que resultarão no desenvolvimento dos seus negócios. As duas escolhidas foram a gaúcha N1Office e a pernambucana POWER Empreendedorismo Feminino.

O programa de aceleração da Fullness tem o objetivo de atrair startups de alto impacto em diversos setores da economia. Para participar, as startups precisaram ter produtos prontos e com base de clientes. Além do investimento em dinheiro para desenvolver o negócio de forma rápida, os projetos escolhidos receberão mentorias on-line, com foco no desenvolvimento de competências essenciais para o amadurecimento e escalabilidade do negócio, e ainda poderão utilizar o espaço físico do Coworking Fullness, localizado no Recife.

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“Nosso objetivo é promover o empreendedorismo por meio de apoio a ideias inovadoras. Com uma combinação de metas, acompanhamento intenso, horas de conhecimento técnico compartilhado, acesso a um escritório aberto e equipado, investimento e conexões facilitadas com o mercado, o programa de aceleração Fullness é uma etapa estratégica na jornada das startups”, destaca o diretor Pitang Agile IT e um dos fundadores da aceleradora, Cláudio Castro.

Todos os projetos que foram classificados para a última fase de seleção foram avaliados por experts em desenvolvimento de negócios e inovação. Entre eles estiveram Milton Burgese, VP LatAM Public Sector Google Cloud; Pierre Lucena, presidente do Porto Digital; Mervyn Lowe, CIO da InovaBra; Tadeu Caravieri, diretor global na Grad Show; Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional e sócio da Bossa Nova Investimentos; Paulo Magnus, Presidente da MV Sistemas; Alexandre da Fonte, sócio-fundador da Fonte Advogados; Roberto Borges, sócio-fundador da Pitang; e Claudio Castro, sócio da Pitang Agile IT e Fundador da Ensinar Tecnologia.

Esta foi a primeira chamada de seleção para aceleração de startups promovida pelo Coworking. Entre as participantes, estiveram empresas de todos os estados do Brasil. Agora, as selecionadas passarão por mentorias com nomes de destaques nas áreas de finanças, contabilidade empresarial, direito empresarial, gestão de talentos, gestão comercial e estratégia de negócios.

*Da assessoria

 

As startups brasileiras captaram US$ 484,4 milhões (quase R$ 2,5 bilhões) em 44 rodadas de venture capital durante o mês de julho de 2021. O valor é 35% maior em relação a julho do ano passado (US$ 356 milhões) e 75% menor em relação a junho de 2021 (US$ 2 bilhões), quando o mercado contou com rodadas maiores para startups late-stage (estágio avançado). Os dados são do relatório Inside Venture Capital.

Segundo o levantamento elaborado pela plataforma Distrito e divulgado nesta segunda-feira, as rodadas em retailtechs (startups de tecnologia para o varejo) tiveram o maior volume de investimentos (US$ 191,6 milhões), com as principais captações de Daki - que oferece serviço de delivery em 15 minutos - e ABC da Construção.

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"Há intensificação da disputa pelo mercado de entregas rápidas e o e-commerce se beneficia disso", afirmou Gustavo Gierun, cofundador e sócio da Distrito, em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 2.

Em seguida vêm as fintechs, com US$ 174,8 milhões em investimentos, sendo as maiores rodadas de Blu, Will.Bank e Nomad. "O segmento de serviços financeiros ainda é um dos mais importantes. Vemos um número de investimentos bem grande, o que mostra que a indústria continua crescendo e oferece diversas possibilidades", diz Gierun.

O cofundador da Distrito ainda destaca o avanço das startups de saúde e educação (healthtechs e edtechs), que captaram US$ 33,1 milhões e US$ 13,8 milhões em julho, respectivamente. "Esses setores não eram grandes nos últimos dois anos, mas figuram como as principais teses de 2021", explica.

Neste ano, as movimentações em venture capital já totalizam US$ 5,6 bilhões investidos por meio de 412 aportes.

Atento a um mercado que vem crescendo no Brasil e às mudanças do setor de mobilidade urbana, o Santander adquiriu o controle de duas empresas com perfil digital. Uma delas é a startup Solution4fleet, plataforma que oferece solução para assinatura de veículos. A segunda aquisição, feita por meio do site Webmotors, foi da Car10, um marketplace que reúne hoje 8o mil oficinas.

Posicionando-se em negócios digitais ligados ao setor automotivo, o Santander já analisa outras aquisições, disse o diretor da financiadora do Santander, André Novaes.

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Das aquisições anunciadas, o Santander comprou 80% da Solution4fleet e 67% da Car10. Os valores não foram anunciados, e as transações ainda precisam passar pelo aval do Banco Central.

A ideia por trás das aquisições é dar mais musculatura a um segmento que tem crescido dentro do Santander Brasil - o financiamento de veículos -, acoplando novas soluções e serviços. A ideia é manter o cliente próximo à instituição financeira não só no momento da aquisição do carro. O diretor do Santander aponta que o banco se posiciona para as mudanças no mercado, algo que ficou ainda mais evidente ao longo da pandemia.

A assinatura de veículos não será feita, contudo, diretamente pelo Santander. Com a Solution4Fleet, o Santander oferecerá a solução a parceiros. "O mercado de assinaturas está em franca ascensão, e a nova geração tem trazido um pouco menos desse conceito de propriedade e de pagar pelo uso."

O mercado de assinaturas de veículos de longo prazo - de 24 a 36 meses - já era comum no meio corporativo, mas vem crescendo entre as pessoas físicas. O executivo frisa que a assinatura, por ser um contrato longo, se assemelha aos contratos de financiamento de veículos.

Eduardo Jurcevic, presidente do portal Webmotors, empresa da qual o Santander Brasil possui 70%, aponta que a Car10 vem para complementar as soluções que hoje já existem na plataforma. "Nossa estratégia vai além dos classificados. Complementa muito a nossa estratégia e abre espaço para atuação no ciclo de vida completo do carro."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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