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A contagem regressiva chegou ao fim. Nesta quinta-feira (23) começa a 4ª edição da Campus Party Recife. Pela manhã, uma fila com colchões, computadores, monitores, malas e outros itens de sobrevivência tomam conta do hall de entrada do Cento de Convenções, em Olinda. Cerca de 200 campuseiros, ansiosos, aguaram a abertura dos portões, mas são esperados quatro mil deles no evento. Os participantes estão interessados em aprender, programar, fazer novas amizades e inovar.
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É o caso dos primeiros campuseiros da fila. João Neto, de 19 anos, e os irmãos Ítalo e Celso Costa, de 19 e 20 anos, respectivamente. Eles chegaram juntos ao local do evento às 6h. Os jovens vieram do Agreste do Estado, de Caruaru e Feira Nova, e garantem que, apesar do cansaço da espera, vão aproveitar cada minuto da Campus Party. “A gente chegou cedo, mas não perdeu o pique. Quando os portões abrirem, estaremos prontos para aproveitar. Estou empolgado porque é a minha primeira vez na Campus”, afirmou Ítalo.
A animação do grupo é compartilhada entre os outros participantes. A estudante Marília Novaes, de 16 anos, garante que será a última a deixar a feira, no domingo (26). “Vim para conhecer gente nova, aprender sobre robótica e, claro, jogar. Campuseiro que se preze aproveita até o último minuto do evento, e é exatamente isso que vou fazer”, pontua a jovem.
Já o designer Rafael Mota, de 32 anos, veio de Garanhuns, no Agreste do Estado, e espera aprender mais sobre a criação de games. “Apesar de estar cansado da viagem, estou muito animado. A gente vem pra se divertir, mas vem pra se profissionalizar também. As palestras deste ano estão com conteúdos muito interessantes, para todos os gostos”, avalia.
Este ano, a Campus Party Recife traz como tema os 150 anos do livro “Da Terra à Lua”, do escritor Júlio Verne. Toda a identidade da feira está ligada à obra de Verne e os palcos têm nomes de planetas. Nesta quinta-feira (23), a palestra magistral ficará à cargo do ciborgue humano Neil Harbisson, que possui uma condição que só lhe permite enxergar tons de cinza. Ele desenvolveu o aparelho cerebral que o possibilita “sentir” as cores e conversa com os participantes no palco Terra, às 20h.