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Um dos principais setores que estão sendo transformados pela tecnologia, a saúde foi destaque no segundo dia de Campus Party. O tema permeou as principais palestras do evento na quarta-feira (1°), como a da ativista do software livre, Karen Sandler, e do pesquisador britânico, Aubrey de Grey. Eles discutiram a privacidade de dados e o controle que as pessoas têm sobre dispositivos de saúde, em especial os que podem ser implantados, e como a tecnologia pode ajudar os humanos a se tornarem imortais no futuro.

Para Karen, o assunto se tornou uma preocupação pessoal nos últimos anos. Ela sofre de um problema cardíaco que pode fazer seu coração parar de bater a qualquer momento. Por isso, tem um desfibrilador conectado a seu coração - se o órgão parar, ele recebe um choque para reanimá-lo. Em 2016, porém, Karen ficou grávida e começou a ter palpitações, um sintoma comum para algumas gestantes. O problema é que o desfibrilador disparou e ela levou choques no coração. "Quem desenhou o dispositivo nunca imaginou que uma grávida poderia usá-lo", diz Karen, que chama a atenção para a falta de controle sobre aparelhos eletrônicos usados na área da saúde.

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"As pessoas estão conectando seus corpos à internet sem saber o que isso significa", afirmou a advogada. "Todo dispositivo tem um software e todo software está sujeito a falhas ou invasões." Em sua apresentação, Karen defendeu que dispositivos como o seu desfibrilador utilizem software livre, permitindo a qualquer usuário alterar ou personalizar um dispositivo. "Se a fabricante de seu dispositivo falir e ela usar um software 'fechado', você vai ter para sempre um aparelho no seu corpo que não pode ser modificado", explicou Karen, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Já o pesquisador britânico Aubrey de Grey falou sobre como a tecnologia pode ser usada para tratar doenças e parar o envelhecimento. Em apresentação que se seguiu à de Karen, no palco principal da Campus, ele fez uma proposição ousada. "Qualquer ser humano que tem menos de 40 anos hoje poderá ver o desenvolvimento de tecnologias que vão lhe permitir se tornar imortal."

Diretor da fundação Sens, focada no campo da gerontologia (popularmente como a ciência do envelhecimento), Grey mostrou um pouco sobre seu método para "parar o envelhecimento", baseado na recuperação de tecidos por meio terapias e de uma melhor alimentação. Suas propostas, porém, são questionadas - em artigo recente em uma revista científica do Massachusetts Institute of Technology (MIT), defensores de suas ideias não conseguiram provar se elas, de fato, representam avanços científicos.

Imaginação

Outro destaque de quarta-feira foi a participação de Walda W. Roseman, presidente da Fundação Arthur C. Clarke, criada em homenagem ao escritor de clássicos de ficção científica como 2001 - Uma Odisseia no Espaço e O Fim da Infância. Em sua palestra, Walda falou sobre a importância da criatividade para o mundo. "A ciência e a tecnologia são muito motivadas pelo raciocínio exato, mas essas áreas precisam lembrar do poder da imaginação como recurso para criar novas coisas", disse ela ao Estado.

Walda, Karen e de Grey, no entanto, são apenas uma parte da programação da Campus Party - a feira tem ao todo dez palcos. A sensação de quem participou do evento de quarta-feira, 1º, é de que, apesar da infraestrutura simples, o interesse dos campuseiros pela programação estava em alta.

Em alguns palcos, havia apenas uma TV, um microfone para o apresentador e algumas cadeiras para o público. Mas isso parecia ser suficiente para prender a atenção dos visitantes a temas que vão de jogos de tabuleiro a plataformas para criar protótipos de eletrônicos, como Arduino e Raspberry Pi. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Recife recebe neste sábado (26) o Congresso de Software Livre no Nordeste (ConsoliNE). Considerado o maior encontro da região sobre o tema, o evento deverá reunir mais de 550 participantes entre profissionais e empresas desenvolvedoras de tecnologia das 8h30 às 16h30, na UNINASSAU localizada no bairro da Boa Vista. As inscrições podem ser realizadas no site www.softwarelivrepe.com.br.

De acordo com os organizadores, o evento tem o objetivo de difundir a cultura do software livre, sua importância social e suas inúmeras vantagens para usuários e profissionais da área de tecnologia. O tema central do ConsoliNE está focado nas oportunidades e na construção de carreira.

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A programação, dividida em temas de interesse para profissionais de redes, empreendedores de startups e desenvolvedores, contempla palestras e oficinas. A IBM marca presença em uma série atividades sobre tecnologias, oportunidades de parceria, investimentos em software livre, big data e analytics

O Festival Latino-americano de Instalação de Software Livre (FLISoL) é o maior evento da América Latina de divulgação sobre plataformas de código aberto. Este ano o encontro aporta na cidade de Jaboatão dos Guararapes, no bairro de Piedade, no dia 16 de abril. O evento, que ocorre de forma simultânea em mais de 20 países, acontece na Faculdade Maurício de Nassau, unidade Piedade, Rua Brás Moscow, número 252.

O objetivo é promover o uso de software livre, apresentando sua filosofia, seu alcance, avanços e desenvolvimento ao público em geral. A programação do evento terá mesas redondas, palestras e oficinas, um salão dos jogos livres, espaço para disputas de jogos eletrônicos, e ainda um ambiente exclusivo para instalação de software livre.

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De acordo com a coordenadora do FLISoL Jaboatão, Mayra Rabelo, o evento chega para promover a cultura e conhecimento técnico na cidade. "O FLISoL Jaboatão dos Guararapes busca divulgar o movimento e a cultura ligada ao software livre, bem como as práticas de desenvolvimento colaborativo, para assim estimular a garantia de acesso à produção do conhecimento aberto nesta cidade,” conta.

Os interessados devem garantir a participação no site http://jaboatao.flisol.org.br

Após uma longa espera, os telefones com o sistema Ubuntu tornaram-se realidade este ano. Mas agora os fãs do Linux que residem fora da Europa e da China serão capazes de experimentar o software pela primeira vez. Isso porque a fabricante de smartphones espanhola BQ anunciou que já está distribuindo o seu aparelho Aquaris E5 Ubuntu Edition em todo o mundo.

O smartphone possui tela de 5 polegadas, 1 GB de RAM, 16 GB de memória interna, câmera frontal de 5 megapixels e traseira de 13 megapixels - tudo isso rodando com um processador quad-core MediaTek 1.3 GHz. Há também suporte para cartões microSD e dois chips. O Aquaris E5, no entanto, não traz compatibilidade com a rede 4G LTE. Ele foi lançado em junho para o mercado europeu de 199 euros e pode ser adquirido no site da fabricante.

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Para os norte-americanos, convém pensar duas vezes antes de adquirirem o aparelho, já que ele não suporta a maioria das frequências utilizadas nos Estados Unidos, o que significa que provavelmente o usuário terá dificuldades ao tentar se conectar à rede móvel naquele país.

O Ubuntu é um sistema operacional baseado em Linux desenvolvido pela Canonical. Além de ser gratuito, ele é distribuído de modo que seja usável pelas pessoas em suas línguas locais. O software permite que seus usuários tenham a liberdade de personalizar e alterar seu código da maneira que melhor os atenda.

Todos os usuários de software livre precisam conciliar o uso de equipamentos de código aberto com aqueles chamados de “proprietários”, ou seja, que não oferecem a possibilidade de modificações e melhorias. Os desenvolvedores Sean Cross e Bunnie Huang, no entanto, buscaram uma alternativa para isso iniciando o projeto Novena, no qual eles se dedicam à construção de um laptop caseiro composto em totalidade por hardwares cujas especificações estão disponíveis gratuitamente para todos.

Sean Cross apresentou o Novena durante palestra no 16º Fórum Internacional de Software Livre (FISL). Além de explicar para os desenvolvedores presentes as especificidades necessárias para a configuração do laptop livre, ele falou sobre as dificuldades que podem enfrentar, atualmente, aqueles que se aventurarem a construir o seu próprio computador com hardware livre.

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Uma delas é encontrar fornecedores que não cobrem valores altos pelos materiais necessários, devido à encomenda em baixa escala - na maior parte das vezes por unidade. "Encontrar a CPU correta é difícil e conseguir encontrar um chip também. Muitos fornecedores só vão conversar contigo se você estiver querendo comprar um milhão, 100 mil chips", lamenta Cross.

É inegável o valor do projeto pioneiro, mas muito se precisa avançar para que o ele passe a ser palpável para mais usuários. Da forma como foi realizado, com dois desenvolvedores, o primeiro laptop ficou pronto em 18 meses, segundo Cross. A dupla está planejando uma campanha de crowdfunding para financiar uma versão mais acessível do laptop de código aberto. Enquanto isso, quem deseja ter um Novena pode encontrar as especificações e projetos no wiki e usá-los para construí-lo.

Ainda é necessário avançar, também, na capacidade do laptop de hardware e software livre, para então se pensar em uma distribuição em maior escala para o público em geral. A forma em que ele está atualmente não é considerada muito atrativa, segundo Sean Cross.

O Novena é equipado com 4 GB de RAM e um processador ARM parecido com o de um telefone celular. Além disso, oferece o poder médio de um netbook, mas tem o tamanho e o peso de um laptop de baixo custo. "Esse laptop tem, aproximadamente, velocidade de um desktop de 10 anos atrás. Então não tem muitas pessoas que o queiram por enquanto", diz.

Engana-se quem acha que quanto mais caro for o software mais seguro ele será. Especialistas que participam do 16º Fórum Internacional de Software Livre (Fisl) apontam que os softwares livres – programas que dão acesso ao código fonte e permitem adaptações e que geralmente são gratuitos – são mais seguros que os softwares proprietários, aqueles que possuem o código fechado. 

Para o presidente do Serpro, Marcos Mazoni, não há dúvida de que os softwares livres são mais seguros. Ele os compara com cadeados aos quais é possível desenhar uma chave adequada e única. “Eu posso abrir esses códigos, saber como funcionam e construir sua segurança. Então, é uma segurança que só eu sei”, explica.

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Já no terreno do software proprietário, a segurança é construída pelo fabricante. O código é fechado, mas quando alguém descobre suas linhas de funcionamento, elas servem para inúmeros outros usuários. “Quando eu quebro a chave de segurança, eu quebro a chave de segurança de várias aplicações que estão rodando no mundo inteiro”, diz Mazoni. 

O especialista acrescenta que, por esse fato, há muito mais interesse em se quebrar o código de uma única aplicação que vale para muitas outras, como no software proprietário, do que no caso do software livre.

Além disso, o software livre permite uma constante modificação do código fonte, reforçando a segurança a medida que for necessário. O governo federal intensificou o uso de software livres, visando garantir a inviolabilidade dos dados, depois das denúncias do ex-analista americano Edward Snowden.

Com o uso de softwares privados, os dados ficam sob domínio da corporação que o fabricou. Ricardo Fritsch, da Associação Software Livre.Org, diz que esses programas são caixas-pretas que não dão acesso ao código fonte. “Portanto, não sabemos o que eles fazem com as informações. Quem usa Outlook está pedindo para ser espionado”.

A violência sexual é uma grande preocupação para os pais de crianças e adolescentes, e atualmente ainda são raros os estudos que ofereçam apoio para profissionais que trabalham com as vítimas. Pensando nesta carência, a educadora Ana Carla Vagliati e o programador Guilherme Berghauser desenvolveram o projeto de um software livre, ainda sem nome, que será ferramenta para que professores possam identificar e prevenir, por meio de histórias em quadrinhos, a violência sexual. A proposta foi apresentada nesta quarta-feira (08) no 16º Fórum Internacional de Software Livre (FISL), em Porto Alegre.

Pesquisadores apontam que, devido à rotina das crianças e adolescentes que passam grande parte do tempo na escola, em 44% dos casos de violência sexual o professor é a primeira pessoa a saber e, em 52% deles o docente é o primeiro adulto ter conhecimento sobre o problema. É comum, no entanto, que os educadores não saibam como lidar com a situação, por falta de formação e até mesmo material que possa apoiar suas providências.

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Neste sentido, o projeto de Ana Carla e Guilherme busca ajudar educadores a tratarem, em sala de aula, de uma “educação sexual emancipatória”, conforme dizem. “Para que o professor trabalhe de forma mais aberta, sem tabus, sem preconceitos, e assim consiga fazer a prevenção e identificação da violência sexual”, defende Ana Carla Vagliati. Ela lembra, ainda, que a ferramenta pode ser útil a todos os profissionais que trabalham no diagnóstico da violência, para que eles possam encaminhar as vítimas ao tratamento correto dos traumas que este tipo de crime acarreta.

O software terá personagens de todas as idades e gêneros - homens e mulheres, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Assim, será possível que os professores e também aos alunos possam contar histórias em que a violência possa ser identificada. “A gente identificou que a criança tem dificuldade em falar sobre a violência. Ela tem mais facilidade de desenhar. Em diagnósticos de crianças vítimas de violência elas desenham muito sobre o fato que acontece”, explica Guilherme Berghauser.

Ainda não há previsão de lançamento da ferramenta, que é trabalho de conclusão de curso do programador. O projeto é em software livre para facilitar a disseminação e uso da ferramenta. “A gente quer que a comunidade contribua e os professores tenham acesso ao software. Para isso ele precisa ser aberto”, conta Guilherme. 

Os profissionais de tecnologia têm mais uma opção de cursos. O site Diálogo TI reúne, em sua plataforma 32 opções de capacitações. Lançado no primeiro semestre de 2014, a rede oferece cursos com vários temas, como: empreendedorismo, mobilidade, business intelligence, conectividade sem fio, software livre, armazenamento e segurança.

Para acessar, o usuário deve se cadastrar no sistema, que atua como uma rede social e selecionar os temas do seu interesse. No site é possível ter acesso ao conteúdo, com textos, vídeos, infográficos, de forma personalizada, a partir do perfil de cada pessoa.

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A Faculdade dos Guararapes (FG) receberá, no próximo dia 26, a 15ª Edição do Congresso de Software Livre no Nordeste (Consoline). O evento aborda inovação tecnológica, empreendedorismo com software livre e colaboração mundial. O público alvo da ação é formado por representantes de empresas públicas e privadas, bem como estudantes do segmento de tecnologia.

Pela manhã, a partir das 8h30, será realizado o Festival Latino-Americano de Instalação e Configuração de Software Livre (Flisol), com palestras gratuitas e minicursos. Quem participar poderá instalar de forma gratuita o sistema Linux no computador.

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À tarde, com início às 13h, começará a programação do Consoline, que contará com minicursos, oficinas, palestras, apresentação de cases, entre outras ações. As inscrições para o Congresso custam R$ 20 e devem ser feitas por meio da internet. Outras informações sobre o evento podem ser conseguidas pelo telefone (81) 3223-8348. A FG fica na Rua Comendador José Didier, 27, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes.

A 15ª edição do Fórum Internacional de Softaware Livre (FISL) acontece entre os dias 7 e 10 de julho na cidade de Porto Alegre. O encontro entre a comunidade interessada em discutir temas sobre cooperativismo, sustentabilidade e ativismo, aplicados a tecnologia, é o maior da America Latina. Neste ano, o tema central será “Segurança e Privacidade: o Software Livre na luta contra a Espionagem”. Quem deseja se inscrever deve acessar este link

Entre os destaques desta edição está a presença do evangelista e entusiasta de Software Livre, Fridrich Strba; do coordenador de Tecnologia da Informação (TI) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), Leonardo Lazarte; do pioneiro nas comunidades e cultura da internet, Sascha Meinrath, além do Diretor Executivo da Linux Internacional, Jon "Maddog" Hall.

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Além de palestras, o evento também será palco para mostra de trabalhos e oficinas relacionadas à filosofia do software livre.

Inovação tecnológica, empreendedorismo com software livre e colaboração mundial fazem parte da programação da 15º edição do Congresso de Software Livre no Nordeste, que acontece no próximo dia 26, na Faculdade dos Guararapes. As inscrições custam R$ 20,00 e podem ser feitas online através deste link.

O encontro, que é realizado pela Fuctura Escola de Software Livre, vai reunir especialistas como Rafael Peregrino, da Linux Magazine; Klaibson Ribeiro, da Libre Office; Marcel Ribeiro, do Fedora; e Yelken Ferreira, do Firefox.

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O evento será dividido em dois momentos. No período da manhã, a partir das 8h30, acontece o Festival Latino-Americano de Instalação e Configuração de Software Livre (Flisol), com palestras gratuitas e minicursos. Os participantes ainda poderá fazer a instalação gratuita do Linux em seu computador.

Já a partir das 13h, começa a programação do Consoline com minicursos, oficinas, apresentação de cases e palestras com diversos temas como Empreendedorismo, LPI, Linux, Hackers e Segurança, Java, Arduino, Computação em Nuvens.

A próxima versão do Ubuntu pode ganhar um recurso que animará quem gosta de realizar downloads na internet. É que um time de desenvolvedores, em parceria com fundador da Canonical, Mark Shuttleworth, está trabalhando no aprimoramento da ferramenta de pesquisa “Ubuntu Dash” do sistema operacional para trazer arquivos em torrents nos resultados.

O próprio sistema operacional é compartilhado através de torrent, o que embasa uma futura busca nativa para este tipo de arquivo e reforça a filosofia do software livre. Para realizar os testes do recurso, o grupo de desenvolvedores está utilizando o polêmico Pirate Bay como base para pesquisas, no entanto, o serviço não deve fazer parte da versão final.

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“Planejamos incluir fontes que oferecerem torrents de maneira legalizada, como o linuxtracker.org, e, embora todos tenham suas próprias ideias quanto ao fato de o Pirate Bay ser bom ou mau, atualmente não planejamos disponibilizá-lo como uma de nossas fontes”, afirmou a Canonical em uma declaração enviada ao Ars Technica.

Com o advento da internet, quase tudo pode ser encontrado para download no universo da web. Desde arquivos, músicas, filmes, e até mesmo móveis. Isso mesmo. Inspirados na tecnologia de software livre, alguns arquitetos estão disponibilizando seus projetos para que os interessados baixem os arquivos e construam suas peças em casa, sem precisar contratar um montador ou recorrer à loja mais próxima.

Para construir seus móveis, basta que o usuário faça o download do projeto disponibilizado em pranchas técnicas e assista o vídeo explicativo para executar a ideia. A Fundação Mozilla é uma das empresas que aderiram ao movimento. Para baixar as peças, basta acessar este link. Outro exemplo é o de uma dupla russa, que oferece uma espécie de bar para download

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Até o fim do ano, o governo deverá oferecer um serviço de e-mail gratuito criptografado para a população. O sistema, que será oferecido pelos Correios, está sendo desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

O presidente do Serpro, Marcos Mazoni, defende que o sistema do Serpro é mais seguro por usar infraestrutura própria e software livre, além de ser um e-mail criptografado. “A gente tem um domínio maior. No mundo da tecnologia, não podemos dizer que todas as portas estão fechadas, mas é [um sistema] auditável porque usa software livre”, disse Mazoni, que esteve na manhã de hoje (24) conversando sobre o assunto com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

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Segundo ele, o Serpro vai fazer o trabalho técnico junto com os Correios. Caberá ao Ministério das Comunicações fazer uma articulação para potencializar uma infraestrutura capaz de atender à população do país. O e-mail será gratuito, e o projeto será custeado pelo governo, informou Mazoni. O sistema deverá ser nos mesmos moldes do serviço de e-mail expresso que já é oferecido pelo Serpro a seus clientes corporativos.

Entre os dias 3 e 6 de julho, a cidade de Porto Alegre recebe pela 14ª vez o Fórum Internacional de Software Livre (Fisl). O evento conta com mais de 600 atividades entre palestras técnicas, oficinas e demonstrações relacionadas ao tema. Para explicar o que é esse conceito, confira entrevista com o coordenador-geral da Associação de Software Livre, Ricardo Fritsch, que é responsável pela organização do evento. Para ele, o Fisl vai além de questões técnicas, envolvendo diferentes pautas sociais como educação, saúde e inclusão social. 

O que é o Software Livre?

Quando os softwares nasceram, no meio acadêmico, todos eles eram livres, utilizando o conhecimento dos outros que eram agregados ao software. Mas, em determinado momento, por interesses comerciais, colocou-se esse software na "caixinha". Mesmo assim, boa parte dos softwares continuam livres, basta ver que a estrutura de internet e das própriass redes sociais são baseadas em SL.

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Por quê essa escolha de uso tanto na web quanto nas redes sociais?

A escolha é devido à qualidade tecnica, alta disponibilidade, escalabilidade e por se ter condições de adaptar o software às suas necessidades, que podem ser modificadas a ponto de serem redistribuídas em novos softwares.

A acessibilidade é um tema presente no SL?

Sim, pois a gente se preocupa com cidadania, colaboração e compartilhamento. Na comunidade, há um percentual de pessoas que tem necessidades específicas. Assim, os desenvolvedores sempre se preocuparam em fazer softwares inclusivos em relação ao som, às cores na tela, etc. Como são livres, esses softwares podem ser adaptados e melhorados conforme a necessidade. 

Como o Fisl surgiu?

O Fórum Internacional de Software Livre surgiu em 2000 em Porto Alegre para debater a independência tecnológica . Um dos pontos que discutimos é a dependência de governos e empresas com softwares proprietários que tentam dominar o mercado tecnológico.

As recentes manifestações pelo Brasil tem alguma relação com essa questão da dependência?

Esses protestos são resultado de uma série de movimentos sociais que também se preocupam com o tema da liberdade. No momento, o software livre tem sido utilizado como plataforma por esses movimentos.

Já nós lutamos pela liberdade de software, do hardware e da rede. Uma questão que nos é central é o Marco Civil da internet. Essa ideia, inclusive, foi gerada na 10ª edição do Fisl. 

Mas há outras pautas além da questão de ser livre?

Sim, temos relação direta com a pauta da educação, temos pessoas falando de softwares voltados para saúde e pautas exclusivas sobre propriedade na internet. Outro assunto cada vez mais importante que é a inclusão das mulheres tanto em eventos como o Fisl e na tecnologia em si.

Antes ligado a um público formado por especialistas em informática e entusiastas, softwares livres atualmente possuem uma inserção crescente entre usuários comuns e vêm conquistando cada vez mais um público diverso.

Software livre ou software aberto é qualquer programa para computador cujo código-fonte é disponibilizado para uso, cópia, modificação e distribuição, na maioria das vezes gratuita. Uma parte importante desse processo é a distribuição de conhecimento sobre esse programa de forma colaborativa.

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Mesmo em sua maioria gratuitos, esse fato não significa que eles sejam inferiores a softwares pagos, também conhecidos como proprietários.

O uso de softwares livres pela população em geral é baixa. Há a estimativa de que 90% utilize algum software proprietário, frequentemente Windows. Porém isso não está relacionado a qualidade dos softwares de livre distribuição.

Em meados da década de 60, já existiam grupos que trabalhavam compartilhando software com código-fonte, segundo especialistas, assim foi o surgimento do software livre, mesmo que exclusivo para aqueles que tinham acesso à tecnologia na época.

A popularização aconteceu por um caso interessante: Em 1984, um funcionário do Laboratório de Inteligência Artificial do MIT chamado de Richardo Stallman, detectou uma falha no software de uma impressora Xerox, ao tentar corrigi-la não teve o código-fonte liberado pela empresa. O fato levou Stallman a criar um mecanismo legal de garantia para que todos pudessem desfrutar dos direitos de copiar, redistribuir e modificar software, dando origem à Licença GPL.

Visando institucionalizar o Projeto GNU, o cientista fundou a Free Software Foundation ( FSF), dando um start ao Movimento Software Livre.

Desse movimento nasceu o Linux, provavelmente o mais conhecido exemplo de software livre do mercado. O sistema operacional foi iniciado em conjunto no dia em 1991, como um trabalho de um estudante finlandês da Universidade de Helsinki chamado Linus Torvalds.

Do Linux vieram outros sistemas operacionais como o Ubuntu e de dentro dessa proposta inicial surgiram programas importantes que servem de suporte ao usuário comum, seja como processador de texto, editor de foto ou reprodutor de mídia.

Segundo Diógenes Souza Leão, dono da Futura Tecnologia, instituição que oferece cursos voltados para a área de software livre, o principal entrave que impede que as pessoas utilizem software livre no seu dia a dia é cultural. “Pessoas têm medo de não saberem utilizar programas com a mesma qualidade do que elas utilizam em outra plataforma, mas em todo esse tempo que trabalho com software livre, é notório que o que mais contribui para que pessoas não utilizem software livre é cultural”, comenta. Afinal, muitas pessoas se adaptam com um sistema operacional e têm medo de ousar a utilizar um outro, diferente do de costume, inclusive do que é utilizado por pessoas ao redor. 

O profissional começou a oferecer curso de Linux em 2004, na época com uma turma por ano. "Queria fazer um trabalho diferenciado, no início até pensei em investir num curso pensado para web, porém começou a estudar o mercado e escolheu voltar-se para a área de software livre".

Economia e Liberdade

Além da economia em relação á compra do software, há diversas outras vantagens em relação a utilização de softwares livres. Entre as elencadas por Diógenes estão os fatos de que sistemas operacionais (como Ubunto e Linux) não pegarem vírus, serem mais rápidos, possuírem grande quantidade de softwares gratuitos de qualidade e um melhor desempenho de sistema operacional. Além disso, a liberdade do usuário é outro fator bastante assinalado por usuários, já que não é preciso renovar licenças, nem nada do tipo.

Outro fator de destaque é a própria comunidade de software livre, que é muito forte e unida no propósito da disseminação de alternativas para a melhoria dos sistenas e seus integrantes costumam auxiliar usuários inexperientes. Também são produzidos eventos de grande porte como o Fórum Internacional de Software Livre (FISL), que acontece anualmente em Porto Alegre trazendo nomes expressivos da área.

Por mais que pareça estranho para alguns, o fator profissional conta muita na hora de buscar um curso de Ubunto por exemplo.

"Quem tem conhecimento de pacote Windows tem uma chance a mais no mercado, quem utiliza Ubunto tem duas", comenta Diógenes."Além disso, existe na área de gestão de redes e segurança a necessidade de profissionais com conhecimentos em Linux, que é um tipo de especialista muito procurado pelo mercado", complementa.

Softwares livres estão presentes em sistemas de segurança e redes de diversos serviços e instituições, como o Banco do Brasil, Caixa Econômica e a Urna Eletrônica utilizada nas votações brasileiras, que é considerado o sistema de votação mais moderno do mundo. Esse tipo de software também está presente no sistema de segurança e banco de dados de diversas instituições.

Segundo o proprietário da Futura, no que diz respeito à experiência com o curso, o público que se interessa por software livre podem ser divididos basicamente em dois: Aquele que são atraídos pelo conceito de software livre e aquele usuários que precisa desse conhecimento para oportunidades profissionais.

Outro ponto importante citado por Diógenes é o fato de que mesmo grande parte de usuários de dispositivos utilizarem softwares proprietários, a web é mantida, em grande parte, por Linux, o que favorece ainda mais o desenvolvimento da mesma e o baixo preço de utilização.

Motivos como esse chamam cada vez mais atenção dos usuários de softwares proprietários, que muitas vezes é adota e se encanta pela filosofia que envolve o software livre.

Esse foi o caso do estudante de administração Gerson de Almeida. "Comecei a ter contato através de um primo que trabalha com programação e utilizava Windows. Então comecei a me interessar, ler sobre e acabei percebendo que software livre é uma ótima opção para o dia a dia."

Há três meses Gerson trocou totalmente o Windows pelo Ubuntu. "Só encontrei vantagens, que vão de proteção de dados à usabilidade", conta.

EVENTO

Uma boa oportunidade para quem quer ter um contato maior com esse tipo de produto é o lançamento do Ubuntu 12.10 no Recife.

O evento acontece hoje (10), das 13h30 às 17h30, na Faculdade Nova Roma. Leia mais no link.

Os entusiastas dos softwares livres terão um evento de lançamento do Ubuntu 12.10 em Recife. Os estudantes e profissionais que estiverem na ocasião, poderão participar de palestras, minicursos e um acompanhamento especial pós-evento.

O encontro que já faz parte do calendário de eventos tecnológicos em Recife, como sendo um grande seleiro de ótimos profissionais e ideias, não poderia ficar de fora do circuito. Para essa edição, os presentes terão a oportunidade de conhecer João Fernando, editor da revista de software livre, Espírito Livre. 

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Além disso, os participantes poderão participar de uma oficina que irá demonstrar cases de sucesso, programas livres que se adaptem bem aos casos das empresas interessadas e, também, soluções simples de serem aplicadas. Tudo isso será voltado às companhias que buscam utilizar soluções livres e reduzir custos. 

O evento, que terá entrada franca, acontecerá no próximo dia 10 de novembro das 13h30 às 17h30, na Faculdade Nova Roma.

Serviço:

Os presentes poderão participar das palestras, minicursos e oficinas dos temas:

Migrando com Linux;

Google Android, PHP, Joomla! e WordPress;

Computação Gráfica com Blender;

Tecnologias Hackers;

Células Empreendedoras;

Ubuntu Games.

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados aprovou a proposta que dá preferência para os investimentos públicos nos equipamentos de telecomunicações baseados em software livre - aqueles em que a alteração não depende de permissão do fornecedor ou fabricante.

A medida faz parte do Projeto de Lei 6685/06 do Senado, que garante ao código aberto prioridade nas compras de projetos realizadas com recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).

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O relator da proposta, deputado José Rocha (PR-BA), fez uma alteração no projeto para permitir que o governo use equipamentos com software proprietário quando a alternativa oferecida na modalidade de software aberto não atender às necessidades da aplicação pretendida. A exceção foi incluída ao projeto depois do protesto de outros deputados da comissão.

O Brasil envia ao exterior, anualmente, mais de um bilhão de dólares (cerca de R$ 2 bilhões) em royalties resultantes do pagamento das licenças de software. A preferência pelo uso de software aberto evitaria parte desses gastos.

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A Marinha Americana irá usar o sistema operacional Linux como base para sua frota de aviões-robô, conhecidos como drone. O investimento feito na frota será de cerca de 34 milhões de dólares, que equiparão os helicópteros não-tripulados MQ-8B Firescout.

Segundo reportagem do Mashable, membros da Defesa afirmaram que o contrato entre a Marinha e a Raytheon Intelligence, empresa responsável pelo trabalho, é "para concluir a transição para Linux no software de controle do sistema de decolagem vertical em veículos aéreos não tripulados".

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Segundo sites americanos, a Marinha dos Estados Unidos tem atualmente apenas um modelo de drone que decole verticalmente, chamado Firescout MQ-8B. Esses modelos já foram usados em ações na África, Afeganistão, Líbia e contra o tráfico de drogas.

Ainda não foi divulgado pela Marinha o motivo da mudança de Windows para Linux, porém o mais cotado são os malwares que surgiram nos sistemas de outros aviões não-tripulados. 

No ano passado foram relatadas invasões de vírus em sistemas Windows de aviões-robô americanos, inclusive com vazamento de informações.

 

Uma versão do sistema operacional Ubuntu direcionada para smartphone está mais perto de ser lançada. Informações da Canonical, desenvolvedora do sistema operacional, indica que o sistema pode estar disponível já no final de 2012 ou no próximo ano.

Segundo John Barnard, Gerente Geral de Marketing da Canonical, a empresa fará mais anúncios sobre o Ubuntu para smartphones ainda este ano. A empresa continua o desenvolvimento do sistema, disse ele, que não informou se tais anúncios incluirão uma data de lançamento.

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Bernard afirma que o sistema para smartphone não estará disponível para download pelos usuários, mas será oferecido aos fabricantes de hardware para que seja instalado em seus aparelhos, limitando-se a não dar nenhum detalhe a mais sobre o sistema, afirmando que as pessoas devem esperar por declarações futuras.

No ano passado, a Canonical anunciou a intenção de desenvolver uma versão do Ubuntu para smartphones e tablets. Anteriormente já houve uma versão do Ubuntu para smartphones, mas o projeto foi abandonado para não comprometer as versões para desktop e servidores.

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