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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realiza consulta pública para definir requisitos técnicos para padronizar carregadores de telefones celulares no padrão “USB tipo C”. As contribuições podem ser enviadas até 26 de agosto.

Segundo a agência reguladora, a consulta será realizada após projeto do parlamento europeu incluir requisitos para harmonização de interface de carregamento por cabo de diferentes equipamentos, inclusive telefones celulares, que deverão integrar uma interface de carregamento harmonizada, baseada no padrão USB tipo C. O modelo foi escolhido por ser utilizado pela maioria dos fabricantes globais e possuir normatização internacionalmente reconhecida.

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Parlamentares dos Estados Unidos também solicitaram ao departamento de comércio estadunidense a adoção de abordagem similar à europeia. Ao definir padrão de carregadores de celular, os congressistas querem evitar custos desnecessários ao consumidor e diminuir o lixo eletrônico.

De acordo com a Anatel, uma proposta com abordagem similar ao mercado internacional foi criada para aplicação no Brasil, abrangendo carregadores de telefones celulares cuja implementação depende da atualização dos requisitos técnicos vigentes na agência para a avaliação da conformidade de telefones e carregadores celulares.

A Xiaomi anunciou nesse domingo (30) a sua mais recente solução de carregamento rápido para usuários de smartphones. A empresa lançou a tecnologia 200 W HyperCharge, que permite que um telefone com bateria de 4.000 mAh seja totalmente carregado em apenas oito minutos. Essa grande atualização veio depois que a empresa lançou a tecnologia de carregamento rápido de 120 W e de carregamento rápido sem fio de 80 W com Mi 10 Ultra em 2020.

O anúncio saiu nas redes sociais da empresa chinesa, que afirma carregar totalmente um Mi 11 Pro personalizado em oito minutos. A inovação não se limita ao carregamento com fio, já que a empresa também afirmou um tempo de carregamento de 15 minutos se você optar pelo carregamento sem fio (indução). Como prova, a Xiaomi compartilhou um vídeo de lapso de tempo do processo de cobrança no mesmo fio que divulgou a novidade.

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A capacidade de carregamento rápido torna este gigante da tecnologia o primeiro fabricante de equipamento original (OEM) a oferecer carregamento rápido de 200 W para smartphones.

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No vídeo, o gadget carrega o telefone 10% em apenas 44 segundos, 50% em três minutos e, finalmente, o telefone é totalmente carregado em menos de oito minutos.

A Xiaomi também demonstrou a tecnologia de carregamento rápido sem fio de 120 W em um vídeo testando a tecnologia de carregamento rápido com e sem fio usando um smartphone Mi 11 Pro. No vídeo, o Mi 11 Pro com bateria de 4.000 mAh atingiu 10% em menos de um minuto, 50% em 7 minutos e uma carga completa em 15 minutos.

No início de 2019, a Xiaomi anunciou um sistema de 100 W que pode carregar uma bateria de 4.000 mAh em 17 minutos. Em 2020, o Mi 10 Ultra estava cheio com 120 W em 23 minutos, mas não tinha uma bateria de 4.500 mAh.

Olhando para outras marcas de espaço de carregamento com fio, a Oppo introduziu recentemente o carregamento de flash de 125 W, que pode carregar totalmente uma bateria de 4.000 mAh em 20 minutos, e o Realme oferece a mesma funcionalidade para smartphones.

A União Europeia (UE) tenta há quase uma década fazer com que os fabricantes de smartphones concordem voluntariamente em adotar um padrão universal para carregadores. Segundo a Reuters, a comissária europeia para a concorrência, Margrethe Vestager, disse nesta semana que os fracos resultados da campanha estão levando o órgão a considerar medidas mais incisivas.

Em 2009, 14 empresas, incluindo Apple, Samsung, Huawei e Nokia assinaram um memorando de entendimento voluntário concordando em unificar os carregadores para novos modelos de celulares que entrariam no mercado em 2011. De lá pra cá, pouco foi feito.

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"Dado o progresso insatisfatório com essa abordagem voluntária, a comissão lançará em breve um estudo de avaliação de impacto para avaliar os custos e benefícios de diferentes outras opções", afirmou a comissária Margrethe Vestager.

A entidade cita as mais de 51 mil toneladas de lixo eletrônico anual de carregadores antigos, bem como a inconveniência para os consumidores, para convencer as empresas a adotar um padrão único. Embora seja raro encontrar um smartphone moderno que não use um carregador USB type-C ou micro USB, a Apple usa seu próprio conector Lightning no iPhone. A data de início do estudo ainda não foi anunciada da UE.

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Os carregadores de iPhone falsificados podem ser uma alternativa mais barata aos produtos da Apple, mas quem optar por eles pode sofrer graves lesões ou arriscar sua vida ao usá-los, alertou a instituição britânica Electrical Safety First. Em uma pesquisa, a entidade descobriu que 98% dos produtos deste tipo sem a certificação original podem causar um incêndio ou um choque elétrico letal.

Das 50 marcas testadas pela instituição, apenas uma conseguiu se sair bem na maioria dos testes. Em alguns casos, os carregadores falsos foram vendidos como peças genuínas. Os produtos, segundo a entidade, foram comprados em lojas virtuais e físicas em todo o Reino Unido.

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Segundo a instituição, é extremamente preocupante que 49 dos 50 carregadores testados apresentaram falhas nas verificações básicas de segurança. Alguns deles eram fabricados com componentes elétricos de baixa qualidade. Outros apresentavam falta de isolamento.

Além disso, 15 dos 50 carregadores que passaram os testes elétricos falharam na prova de resistência do pino, demonstrando o perigo de quebrar dentro de uma tomada.

"Ao comprar um carregador falso, na melhor das hipóteses, você pode danificar seu telefone, mas na pior das hipóteses, poderá colocar sua vida, sua família e sua casa em risco", informou a entidade, em comunicado. Outra pesquisa similar, realizada nos EUA, testou 400 carregadores de iPhone falsificados no ano passado e descobriu de 99% deles possuem falhas de segurança.

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É melhor pensar duas vezes antes de tentar economizar na hora de comprar um carregador para iPhone. Isso porque pesquisadores da organização internacional de testes de segurança UL atestaram que 99% dos carregadores piratas para smartphones da Apple não são considerados minimamente seguros para o uso cotidiano. As informações são do site ConvergeCom.

O perigo vai ainda além - 3% dos acessórios testados são tão mal projetados que apresentaram riscos de eletrocussão ao usuário. Os testes foram feitos com 400 carregadores piratas encontrados em vária partes do mundo. Deste total, apenas três exemplares conseguiram bons resultados.

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De acordo com os pesquisadores, os problemas são quase sempre relacionados a falhas fundamentais no projeto dos aparelhos ou na manufatura. Estes carregadores problemáticos podem comprometem até mesmo a bateria dos smartphones mais modernos do mercado.

"As baterias são componentes críticos quanto à segurança elétrica em quaisquer aplicações e devem ser projetadas, entre outros, para resistir ao calor e aos esforços mecânicos, além de dispor de circuitos de proteção para evitar eventual sobrecarga e descarga forçada", informou o  gerente de operações da divisão Consumer Technology da UL do Brasil, José Antonio de Souza Junior, em entrevista ao site ConvergeCom.

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A entidade de proteção ao consumidor britânica Chartered Trading Standards Institute realizou um teste com 400 carregadores falsos para dispositivos da Apple comprados online em oito países diferentes. O resultado foi assustador - 99% dos acessórios de recarga falharam nos testes de segurança.

Dos 400 carregadores falsos da Apple comprados em fornecedores online em todo o mundo, 397 falharam no teste básico de segurança, de acordo com o relatório. Problema mais comum incluía falhas de isolamento térmico que podem causar choques elétricos em seus usuários.

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"Só compre produtos elétricos online de fornecedores confiáveis. Isso pode até custar algumas libras a mais, mas produtos falsificados e de segunda mão são desconhecidos e podem lhe custar a sua casa ou até mesmo a sua vida, ou de um ente querido", alertou o chefe executivo da instituição, Leon Livermore.

O instituto orienta ainda que os consumidores procurem por sinais de falsificação quando forem comprar estes acessórios, como erros grosseiros em logotipos, por exemplo. Outras medidas que os usuários podem tomar para se manterem seguros é verificar se a embalagem do produto está danificada e observar se os cabos estão com os pinos desgastados.

Recentemente, a Apple entrou com uma ação judicial contra um vendedor norte-americano que comercializava carregadores falsos na varejista de comércio eletrônico da Amazon. A companhia também alegou que quase 90% dos adaptadores vendidos no site não eram genuínos.

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A Apple anunciou nesta quinta-feira (28) um recall de tomadas de carregadores de aparelhos da marca desenhados para uso em Argentina, Austrália, Brasil, Europa Continental, Nova Zelândia e Coreia do Sul.

A Apple comprovou que, em casos muito raros, o adaptador para conector de parede pode quebrar e gerar risco de choque elétrico se for tocado. Segundo comunicado, a empresa está ciente de 12 incidentes envolvendo os carregadores.

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O problema não afeta carregadores desenhados para uso no Canadá, China, Hong Kong, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. “A segurança do cliente é a prioridade principal da Apple, e decidimos voluntariamente trocar gratuitamente os adaptadores para conector de parede afetados por adaptadores novos e reformulados”, disse a empresa.

O recall envolve carregadores de aparelhos Mac e iOS produzidos entre 2003 e 2015 e também inclui o kit Apple World Travel Adapter. Os clientes devem acessar o site (http://www.apple.com/br/support/ac-wallplug-adapter/) para obter detalhes sobre como realizar a troca.

Uma proposta para padronizar os carregadores de todos os celulares vendidos e fabricados no País foi discutida nesta terça-feira (16), em audiência pública na Câmara dos Deputados. De autoria do deputado Sérgio Vidigal (PDT-ES), o projeto aguarda parecer do relator da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática para ser votado. 

Entidades de defesa dos direitos do consumidor argumentam que a modificação frequente nos modelos dos carregadores tem o objetivo de reduzir a vida útil dos aparelhos, obrigando o consumidor a uma troca nem sempre desejada. Além de ser um aborrecimento, isso teria o efeito de gerar grande quantidade de lixo eletrônico.

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"É possível sim definir por lei um padrão, inclusive também para outros dispositivos móveis, como tablets", disse a coordenadora institucional da associação Proteste, Maria Inês Dolci, que esteve em Brasília para a audiência. "Não se justifica adiar uma decisão que pode trazer um avanço em termos de meio ambiente e durabilidade dos bens de consumo", complementou.

Contra

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) afirma que os 14 fabricantes de celulares que representa já cumprem voluntariamente um alto nível de padronização. "Hoje, cerca de 85% dos carregadores já são intercambiáveis", disse o vice-diretor da área de aparelhos móveis da entidade, Benjamin Sicsu. É o que ocorre, por exemplo, com a maioria dos dispositivos baseados no sistema operacional Android, que usa a entrada mini USB. "Somos contra impor os 100% por lei, porque isso se antepõe à inovação", acrescentou.

O projeto discutido prevê que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) defina qual o padrão a ser adotado. A entidade argumentou que um acordo internacional seria necessário para viabilizar qualquer iniciativa do tipo. O Parlamento Europeu aprovou em março de 2014 a padronização dos carregadores de celular na União Europeia.

A proposta de um padrão universal de carregadores é tema de outro projeto de lei em tramitação, de autoria do senador Wilder Morais (DEM-GO), que prevê a desoneração fiscal de fabricantes que aderirem à ideia.

Quem não viveu essa cena: sem bateria no celular e sem o cabo adequado para recarregar o aparelho? Isso pode virar passado com os carregadores sem fio existentes no mercado, que esperam uma alta em 2015.

Durante o Mobile World Congress, feira mais importante do setor que acontece de segunda até esta quinta-feira em Barcelona, estes artigos receberam um impulso significativo por parte dos grandes fabricantes como a sul-coreana Samsung.

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Desbancada da liderança mundial no último trimestre de 2014 pela Apple, a Samsung lançou em Barcelona seu cobiçado novo modelo, o Galaxy S6, com o qual espera recuperar o domínio perdido. Uma de suas grandes novidades é, precisamente, a possibilidade de ser carregado sem necessidade de cabos em um tempo reduzido.

A gigante dos móveis sueca Ikea também disse em Barcelona que na primavera de 2015 vai lançar na Europa e na América do Norte uma linha de criados-mudos, lâmpadas e produtos de escritório com carregadores sem fio. Algum tempo depois eles serão comercializados no resto do mundo.

Com esse sistema, basta colocar o celular sobre uma base para que seja carregado, por indução ou por transmissão de ondas. Para isso, o aparelho deverá ser equipado com um receptor adequado.

Sul-coreanos e suecos usaram o padrão Qi proposto por um consórcio de 200 empresas. Segundo o consórcio, criado em 2008, este sistema é o mais encontrado no mundo, com pontos de carga em 3.000 hotéis, restaurantes, aeroportos e espaços públicos.

Além disso, mais de 80 modelos de smartphones e 15 tipos de veículos e acessórios usam o sistema.

'Um padrão homogêneo'

Estes anúncios "permitirão dar um grande passo", espera Inge Täuber, da empresa alemã L&P Automotive, que participa do projeto.

A executiva destaca o lado prático da recarga sem fio: os fabricantes não precisarão enviar os cabos e os usuários não precisarão carregá-los para todo lado com medo de ficar sem bateria.

"As pessoas não têm que ter medo que suas bases de carga fiquem obsoletas, porque serão compatíveis com as novas gerações de smartphones", diz.

Também não será um inconveniente a falta de um receptor no aparelho, porque existem adaptadores, na forma de capas ou pequenos acessórios, comercializados a dez euros ou mais.

Kevin Curran, membro do Instituto de Engenheiros de Eletrônica e Eletricidade (IEEE) e professor de informática na universidade de Ulster (Irlanda do Norte), diz que 2015 "é provavelmente o ano da recarga sem fio" devido ao auge do padrão Qi.

Ele compete com outros padrões, como o PMA e o A4WP, apoiados por cerca de 200 empresas no ramo das telecomunicações, informática e eletrônica. A previsão de funcionamento é meados de 2015 para reforçar seu peso e "acelerar o crescimento deste mercado iniciante".

Para Täuber, a concorrência entre esses grandes padrões não supõe um problema real para a definição de um padrão comum ou para o desenvolvimento de bases compatíveis com as diferentes tecnologias.

O caminho é um "padrão homogêneo", explica. Mas até agora os fabricantes de telefones não alcançaram esse objetivo apesar da pressão, especialmente por parte da União Europeia, para o uso de carregadores universais antes de 2016. Uma primeira tentativa da Comissão Europeia em 2010 foi um fracasso.

Para os analistas ainda é complicado quantificar o peso deste novo mercado. O "Wireless Power Consortium", do padrão Qi, vendeu 50 milhões de carregadores em 2014, ano em que as vendas mundiais celulares alcançaram 1,8 bilhão de unidades, segundo a consultoria Gartner.

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