Tópicos | baterias

A Federação Pernambucana de Futebol, representada pelo presidente Evandro Carvalho, se encontrou, nesta sexta-feira (20), com a nova secretária de Defesa Social do Estado, Carla Patrícia Cunha e com o novo comando da Polícia Militar de Pernambuco. Na pauta da conversa, esteve a volta das baterias, bandeiras e charangas ao estádios de futebol.

De acordo com um comunicado da Federação, o presidente Evandro está confiante em um acordo para a situação que vem sendo alvo de cobrança frequente por parte dos torcedores. “Torço para que a decisão atenda o desejo do torcedor pernambucano e que nossos estádios possa ter de volta os instrumentos musicais e bandeiras”, disse. 

##RECOMENDA##

Ainda no comunicado, a FPF ressalta que vai ajudar, em conjunto as autoridades competentes, para que o estádio dos Aflitos volte a ter permitida sua capacidade máxima de público. O Náutico teve o número reduzido para 10 mil por conta de problemas no circuito interno de TV.

Fabricante de baterias automotivas, o Grupo Moura iniciou, nessa quinta-feira (28), as inscrições para o Programa Moura de Estágio (PME) 2021, para estudantes dos ensinos técnico e superior. As candidaturas devem ser realizadas por meio do site do processo seletivo.

Para participar é necessário que o candidato tenha um ano disponível para o estágio, no mínimo. As oportunidades são destinadas para as unidades do Recife e Belo Jardim da instituição.

##RECOMENDA##

Os cursos elegíveis para Recife são os seguintes: administração, ciência da computação, ciências atuariais, ciências contábeis, marketing, publicidade e propaganda, comércio exterior, relações internacionais, economia, direito e engenharia (produção, elétrica e energia).

Para Belo Jardim podem se candidatar estudantes dos cursos de nível superior de administração, ciências contábeis, engenharia (mecânica, elétrica, química, produção, materiais, civil, controle e automação e meio ambiente) e relações internacionais. Já para os cursos de nível técnico, podem se inscrever estudantes das seguintes capacitações: técnico de segurança do trabalho, técnico em eletrotécnica, técnico em mecânica, técnico em mecatrônica, técnico em química e técnico de meio ambiente.

O candidato precisa ter disponibilidade para estagiar seis horas por dia. Outros requisitos são ter, ainda, pendência de estágio e do trabalho de conclusão de curso (TCC), como também conhecimento com Pacote Office. É desejável que o candidato possua inglês a partir do nível intermediário.

Smartphones, notebooks, carros elétricos, entre outros: as baterias de íon de lítio, inventadas há quase 50 anos, valeram o Prêmio Nobel a três químicos e revolucionaram a mobilidade, mas sua composição e reciclagem ainda precisam evoluir.

- O que são?

##RECOMENDA##

Os inventores da bateria de lítio "criaram um mundo recarregável", celebrou Olof Ramström, membro do Comitê Nobel, apontando que dela depende a autonomia dos objetos eletrônicos.

"São os cavalos de tiro invisíveis da era móvel", comenta Paul Coxon, da Universidade de Cambridge.

Em comparação com as de chumbo, ou de níquel-hidreto metálico, as de lítio geram mais energia, são mais leves e duram mais tempo.

São as baterias "mais potentes que já existiram", resume Patrice Simon, da Rede de Armazenamento Eletroquímico de Energia do centro de pesquisa francês CNRS.

"O aumento de energia é fenomenal em relação ao que se fazia há 40 anos. Em um volume dado, pode-se armazenar uma quantidade de energia de quatro a cinco vezes maior", acrescenta Patrick Bernard, diretor de pesquisa da Saft, especialista em aplicações do armazenamento de energia.

Uma bateria de lítio é constituída, em seu eletrodo positivo, por lítio, cobalto e oxigênio e, em seu eletrodo negativo, de grafite. Entre os dois, há o líquido, pelo qual o lítio circula.

"Este movimento do lítio é gerado com o movimento de elétrons e permite armazenar, ou entregar, a energia", explica Laurence Croguennec, do Instituto de Matéria Condensada de Bordeaux, na França.

- Quais são as vantagens?

As baterias de íons de lítio estão por toda parte: celulares e laptops, tablets, próteses auditivas, marcapassos, armazenamento de eletricidade gerada por painéis solares, motos, bicicletas e carros elétricos.

"Até o momento, a bateria de lítio não tem rival e será usada durante décadas, talvez séculos", disse Jean-Marie Tarascon, químico e professor do prestigioso Collège de France.

Graças a sua grande capacidade de armazenamento, esta tecnologia contribui para reduzir nossa dependência dos combustíveis fósseis.

"Amanhã, em menos de cinco anos, poderemos deixar as centrais de carbono, de gás, combinando (a energia) solar, ou eólica, com o armazenamento", antecipa Patrick Bernard.

Nos transportes, sua aceleração "é fantástica". No setor do ônibus elétrico, dominado pela China, seu uso é majoritário. Algumas transvias já a utilizam em uma parte do trajeto.

E esta solução está sendo adotada nos trens para sair do diesel. A Bombardier fez circular seu primeiro trem de testes elétrico e com baterias em 2018.

- E o futuro?

O reverso da moeda destas baterias está no uso de matérias-primas como o lítio e o cobalto.

"O lítio é extraído com dificuldade", afirma Laurence Croguennec.

Em 2018, a Austrália foi o maior produtor mundial de lítio (51.000 toneladas), seguida do Chile (16.000), da China (8.000) e da Argentina (6.200).

O cobalto é "um material tóxico em sua extração das minas", afirma Philippe Azais, especialista de baterias na CEA. E 65% do cobalto provém da República Democrática do Congo (RDC), onde as condições de extração e comercialização são muito criticadas.

As reservas de cobalto são raras, caras e se esgotam rapidamente.

Por isso, os químicos estão buscando componentes alternativos. O americano John Goodenough, ganhador do Prêmio Nobel de Química nesta quarta-feira, trabalhou em materiais que aliam lítio, ferro e fosfato, menos eficazes em termos de armazenamento, porém mais abundantes e menos onerosos.

A indústria também se dedica a melhorar a reciclagem destas baterias. "Há uns cinco anos, está se produzindo um aumento muito forte da taxa de reciclagem dos materiais ativos", um movimento impulsionado pela China, conclui Philippe Azais.

Imagine um mundo em que smartphones, laptops e outros produtos eletrônicos não precisem de baterias para funcionar. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e de outros países deram um passo nessa direção, criando o primeiro dispositivo que pode converter a energia dos sinais Wi-Fi em eletricidade.

"Criamos uma nova maneira de alimentar os sistemas eletrônicos do futuro - aproveitando a energia Wi-Fi de maneira que seja facilmente integrada em grandes áreas - para trazer inteligência a todos os objetos ao nosso redor", explicou o co-autor do artigo e professor do MIT, Tomás Palacios. A pesquisa foi tema de artigo publicado nesta segunda-feira (28) pela revista científica Nature.

##RECOMENDA##

O conceito é baseado em um novo design de antena criado por pesquisadores do MIT, bem como muitas outras instituições, e consegue captar a energia das ondas de rádio ao nosso redor.

As antenas de coleta de energia, chamadas de rectennas, existem há muito tempo, mas elas apresentam desvantagens. Em primeiro lugar, são um equipamento caro e, por serem rígidas, só podem extrair energia de uma porção limitada do espectro de ondas de rádio.

Este novo design criado pelos pesquisadores do MIT utiliza um material barato chamado dissulfeto de molibdênio que resulta em retinas finas e flexíveis que podem coletar energia de uma ampla gama de ondas de rádio.

Com o dissulfeto de molibdênio, os cientistas foram capazes de construir a porção retificadora da antena com apenas três átomos de espessura. Isso significa que elas podem ser incorporadas em dispositivos portáteis finos, leves e até flexíveis.

Essa antena, segundo o MIT, pode coletar eletricidade com até 40% de eficiência de sinais sem fio de até 10 gigahertz, o que inclui sinais de Wi-Fi e celular que estão sempre ao nosso redor - mas que geralmente são desperdiçados.

Por serem baratas de construir, essas novas antenas têm potencial em uma ampla gama de indústrias. Elas poderiam ser usadas ​​para alimentar dispositivos médicos implantáveis ​​onde a segurança das baterias é uma preocupação.

Pensando em uma escala muito maior, os pesquisadores acreditam que a invenção também poderia ser usada ​​para energizar estradas inteligentes, pontes e outras estruturas de engenharia civil. Os cientistas, porém, dizem que ainda é preciso um longo processo para que o dispositivo ganhe um versão comercial.

LeiaJá também

--> Samsung deixará de usar plástico para embalar produtos

A Apple substituiu 11 milhões de baterias do iPhone em seu programa de descontos durante o ano de 2018. A estimativa da companhia, porém, era trocar um número entre 1 e 2 milhões de baterias. A informação foi divulgada em uma reunião geral da companhia no início deste mês.

O programa de substituição de baterias da Apple começou em janeiro passado e durou até 31 de dezembro, permitindo que os proprietários do iPhone 6 e modelos mais novos substituíssem sua bateria pelo valor promocional de US$ 29 nos EUA. No Brasil, esse valor era de R$ 150.

##RECOMENDA##

O programa foi lançado como um pedido de desculpas da empresa aos seus clientes, que não ficaram felizes em saber que a Apple desacelerava o desempenho de iPhones que tinham baterias antigas e estavam mais propensos a desligar sem aviso prévio.

As substituições de bateria ajudaram os iPhones a operarem com desempenho máximo novamente, mas também trouxe novos problemas para a Apple. Esta é uma das razões pelas quais a empresa diminuiu sua expectativa de vendas de iPhones.

Em carta aberta aos investidores, o CEO da Apple, Tim Cook, citou que a medida teve uma participação significativa na redução dos lucros da empresa no último trimestre de 2018. Com novas baterias e seus telefones funcionando bem, os consumidores postergaram a troca do seu iPhone para um modelo mais atual.

LeiaJá também

--> Apple planeja lançar três iPhones em 2019, diz jornal

A partir de fevereiro, os Correios vão limitar o envio de pacotes com baterias e pilhas, mesmo que estejam dentro de aparelhos, em diferentes serviços e locais pelo Brasil. Segundo informações do UOL Tecnologia, a decisão é uma resposta a uma determinação da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), que proíbe o transporte de cargas perigosas a bordo de aviões civis desde julho de 2018.

O objetivo da Anac com a medida é limitar a postagem de equipamentos eletrônicos que possam colocar aeronaves em risco. A nova regra da estatal atinge as encomendas de dispositivos como smartphones, celulares e notebooks, que possuem baterias ou pilhas de lítio.

##RECOMENDA##

A partir de 1º de fevereiro não será mais permitido o envio de pacotes com baterias e pilhas nas seguintes modalidades - Sedex 10 e 12, Sedex Nacional e alguns trechos específicos no Sedex Estadual. As baterias avulsas serão vetadas em qualquer hipótese, segundo a reportagem do UOL.

Aquelas incluídas em caixas com aparelhos eletrônicos também estão proibidas. A averiguação do conteúdo dos pacotes é feita no ato da postagem. Os serviços que continuarão realizando o envio de pacotes com pilhas e baterias a partir de fevereiro são o PAC, Sedex Hoje, Sedex Local, Sedex 10 Local e Sedex 12 Local.

LeiaJá também

--> Entenda a nova taxa de importação de smartphones da Anatel

A 126 milhões de quilômetros da Terra, sozinho na imensidão fria e vermelha de Marte, um robô do tamanho de um pequeno 4x4 é acionado logo após o amanhecer. Como todos os dias durante seis anos, ele aguarda suas instruções.

Por volta de 9:30, hora de Marte, chega a mensagem que sai da Califórnia 15 minutos antes: "Avance 10 metros, gire 45 graus e continue de forma autônoma até esse ponto".

##RECOMENDA##

O robô "Curiosity", como é chamado, se desloca lentamente, entre 35 e 110 metros por hora. As baterias e outras limitações explicam seu percurso diário de cerca de cem metros, chegando a um recorde de 220 metros. Uma vez ali, as 17 câmeras do robô fotografam os arredores. Diante de uma pedra particularmente atrativa, ele para e pega uma amostra.

Por volta de 17H00 (hora local), o robô esperará a passagem de um dos três satélites da Nasa que orbitam em volta de Marte para entregar seu relatório: centenas de megabits, depois transmitidos às principais antenas terrestres de seus chefes humanos.

- Laboratório em miniatura -

No térreo do edifício 34 do centro espacial Goddard da Nasa em Greenbelt, a uma hora de Washington, os cientistas analisam estes dados todos os dias. Nessa grande sala sem janelas cheia de instrumentos e computadores, buscam rastros de vida em Marte.

O interior do Curiosity é "uma maravilha da miniaturização": um laboratório químico do tamanho de um forno de micro-ondas, chamado SAM. Charles Malespin, subchefe da equipe científica do Curiosity, aponta para os instrumentos que foram reduzidos e compactados dentro do robô.

"Este é o instrumento mais complicado já enviado pela Nasa a outro planeta", diz Malespin, que dedica sua vida profissional a isso desde 2006. SAM analisa as amostras aquecendo-as em um forno até 1000°C. Nesse processo, as pedras e terras soltam gases, que depois são separados e enviados a instrumentos que os analisam e desenham uma "impressão digital" da amostra.

Em Goddard, a pesquisadora francesa Maeva Millan compara esta marca química com a de experimentos realizados em moléculas conhecidas. Quando as curvas são similares, diz: "Essa é minha molécula boa".

Graças a SAM se sabe que há moléculas orgânicas complexas em Marte, e que foi estabelecida a antiguidade da superfície do planeta, geologicamente muito mais jovem do que os cientistas acreditavam.

"Se queremos ir a Marte, é inútil importar os recursos que já existem", acrescenta Malespin, em referência, por exemplo, à água. "Poderíamos cavar o solo, aquecê-lo e liberar água; só levando um forno, teremos toda a água que precisarmos", diz.

A mesma coisa acontece com diversos materiais que poderiam ser transformados em combustível para um futuro "posto de gasolina de foguetes".

- Sem joystick -

Na outra ponta dos Estados Unidos, no Laboratório de Propulsão a Jato em Pasadena, perto de Los Angeles, 15 homens e mulheres comandam o Curiosity.

"Meu momento preferido do dia é quando me sento para ver as imagens enviadas de Marte", diz pelo telefone Frank Hartman, que comanda o Curiosity e outro robô, Opportunity, que quebrou em junho. O trabalho dos operadores é planejar o dia marciano - que dura 24 horas e 40 minutos - do robô e programar os comandos para que o plano seja cumprido.

Por não contarem com joysticks nem comunicações em tempo real, é improvável que descubram com antecedência problemas, como a saturação do Opportunity ou os buracos causados pelo solo rochoso nas rodas do Curiosity. "Precisamos ter em conta que não sabemos quase nada sobre este lugar", diz Hartman.

O Curiosity percorreu 19,75 km desde 2012. Em um ano, deveria chegar a seu objetivo: o Monte Sharp. Alguns meses depois, perderá seu monopólio marciano. Espera-se que dois robôs americanos e europeus aterrissem no planeta em 2020.

Uma menina de 2 anos foi flagrada com três baterias cilíndricas em seu intestino quando tentava entrar, acompanhada pela mãe, na visita a um detento na Penitenciária de Junqueirópolis, interior de São Paulo. A criança foi barrada quando passava pelo detector de metais.

Exames de raio-X apontaram os objetos no interior do corpo. A abordagem aconteceu no domingo, 26, mas o caso foi apresentado à Polícia Civil nesta terça-feira, 29. O delegado Victor Biroli vai investigar a participação da mãe ou outros responsáveis pela criança no caso.

##RECOMENDA##

De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), a mãe já havia passado pela revista e esperava a liberação da filha, quando o alarme do detector de metais disparou. Como ela não portava nenhum objeto metálico, os agentes fizeram indagações à mãe, que não soube explicar o fato. Com autorização da mulher, a criança foi levada para exame de raios-X no Pronto Atendimento Municipal. As imagens mostraram claramente as peças metálicas no intestino da garotinha. Logo depois a menina foi ao banheiro e evacuou as baterias cilíndricas, com oito milímetros de diâmetro.

A SAP apurou que os objetos seriam entregues ao companheiro da mãe da criança que está preso na penitenciária. A mãe alegou que nada sabia sobre o acontecido, mesmo assim teve o direito às visitas suspenso temporariamente. De acordo com a Secretaria, o sentenciado envolvido foi encaminhado ao pavilhão disciplinar da unidade, como determina a legislação. Eventual cumplicidade dele com o caso será investigada. A Polícia Civil também vai apurar se a mãe induziu a filha a engolir as baterias, caso em que será indiciada por maus tratos e por submeter a criança a risco.

Outro caso

A companheira de um dos presos tentou entrar no Centro de Detenção Provisória (CDP) II de Guarulhos, sábado, 26, levando um chip de celular preso à mão do filho de dois anos. A mulher passava pelo portal detector de metais com a criança no colo, quando o alarme disparou. Os agentes constaram que a criança estava com a mão fechada e tinha o chip fixado na palma. A mulher foi excluída do rol de visitas e levada à delegacia da Polícia Civil. Um procedimento disciplinar apura eventual cumplicidade do preso que receberia o objeto.

O  Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF/PE) ajuizou ação civil pública contra a Agência Nacional de Telefonia (Anatel) e as empresas Claro, Oi, Tim e Telefônica para garantir a continuidade do serviço de telefonia móvel em caso de queda de energia elétrica, bem como a reparação aos consumidores que ficaram sem o serviço de celular durante "apagão" ocorrido no Nordeste, em 2013. O autor da ação é o procurador da República Alfredo Falcão Jr.

De acordo com as apurações, no âmbito de inquérito civil instaurado em 2014, as torres de transmissão de sinal de celular são alimentadas por energia elétrica e precisam de fontes alternativas de energia, como baterias e geradores, para que o serviço não seja interrompido em caso de queda de energia. Em 2013, as baterias usadas pelas operadoras de celular não foram suficientes para suprir a falta de energia elétrica e garantir a continuidade do serviço.

##RECOMENDA##

O MPF entende que a não regulamentação, pela Anatel, sobre a necessidade de instalação de baterias pelas empresas de telefonia vem causando danos ao consumidor. A agência respondeu ao MPF que o serviço móvel pessoal é prestado em regime privado e, portanto, não haveria obrigação de garantir sua universalização e continuidade, a exemplo do que ocorre com o serviço telefônico fixo.

Direitos do consumidor - Mas, para o MPF, os prestadores de serviços públicos e de interesse público não estão à margem da legislação sobre as relações de consumo. Devem, pelo contrário, ser exemplo na defesa dos direitos dos consumidores. Conforme consta na ação, "a descontinuidade na prestação do serviço de telefonia móvel afeta a população na medida em que muitos dependem exclusivamente daquele serviço para se comunicar, inclusive para acionar serviços de emergência, como Corpo de Bombeiros e atendimento médico, ou notificar a ocorrência de crimes".

Na ação, o MPF pede que Justiça Federal, em caráter liminar, condene a Anatel a indicar a quantidade necessária de baterias, de acordo com a capacidade de operação de cada empresa de telefonia, para que seja garantida a continuidade dos serviços de celular. Pede ainda a condenação das operadoras telefônicas a instalar número suficiente de baterias, conforme a indicação da agência reguladora, e a pagar R$ 1 milhão cada uma por danos morais coletivos em razão da suspensão do serviço de celular em 2013. O MPF quer ainda que essas empresas sejam condenadas ao pagamento de danos materiais a serem comprovados em perícia da Anatel, que deverá indicar se os consumidores do Nordeste foram ressarcidos devido ao "apagão" daquele ano.

Do site do MPF

Cerca de 40 oportunidades estão disponíveis no Programa de Estágio do Grupo Moura, empresa fabricante de baterias para veículos. De acordo com a companhia, podem participar do processo seletivo candidatos de nível superior nas áreas de administração, ciências contábeis, engenharia (elétrica, química, mecânica, de produção e materiais), além dos técnicos em segurança do trabalho, eletroeletrônica, mecânica e eletromecânica. 

A duração do estágio será de até dois anos e a empresa informa que existe a possibilidade de efetivação dos funcionários. Os selecionados atuarão na cidade de Belo Jardim, Agreste de Pernambuco, e as inscrições deverão ser feitas na própria unidade. A fábrica matriz do Grupo Moura no município fica na Rua Diário de Pernambuco, 195, no bairro Edson Moura.

##RECOMENDA##

A Samsung Electronics divulgou nota na madrugada desta segunda-feira (23) informando que as explosões e incêndios registrados com o Galaxy Note 7 foram causados pelas baterias.

"A nossa investigação, assim como as outras realizadas por três organizações industriais independentes, concluíram que as baterias são a origem dos incidentes no Note 7. Todavia, nós definimos aos produtores os requisitos que elas deveriam ter e assumimos a responsabilidade do insucesso", emitiu a empresa em nota assinada pelo chefe da divisão de smartphones, Koh Dong-jin.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com a empresa, os problemas foram causados pelo design e produção das baterias. Os cerca de 700 especialistas, engenheiros e pesquisadores analisaram réplicas do incidente em mais de 200 mil equipamentos e 30 mil baterias.

A Samsung garantiu que esses novos testes, além de descobrir as falhas, permitiram que esses erros não ocorram mais no futuro. Ainda no comunicado, a empresa sul-coreana informou que os danos causados pelo recolhimento de mais de 2,5 milhões de aparelhos do mercado ficou em US$ 5,3 milhões e agora a marca tentar recuperar a confiança de seus clientes.

Os aparelhos Galaxy Note 7 tiveram uma série de incidentes relatados durante todo o ano passado, com explosões de equipamentos e incêndios enquanto eles estavam ligados. Por precaução, as autoridades norte-americanas chegaram a proibir que esse equipamento fosse levado por passageiros em voos comerciais.

LeiaJá também

--> Samsung descobre motivo das explosões do Galaxy Note 7 

--> Celular dobrável da Samsung deve ser lançado em 2017

--> Como o Galaxy Note 7 levou a Samsung da ascensão à crise

Quem não viveu essa cena: sem bateria no celular e sem o cabo adequado para recarregar o aparelho? Isso pode virar passado com os carregadores sem fio existentes no mercado, que esperam uma alta em 2015.

Durante o Mobile World Congress, feira mais importante do setor que acontece de segunda até esta quinta-feira em Barcelona, estes artigos receberam um impulso significativo por parte dos grandes fabricantes como a sul-coreana Samsung.

##RECOMENDA##

Desbancada da liderança mundial no último trimestre de 2014 pela Apple, a Samsung lançou em Barcelona seu cobiçado novo modelo, o Galaxy S6, com o qual espera recuperar o domínio perdido. Uma de suas grandes novidades é, precisamente, a possibilidade de ser carregado sem necessidade de cabos em um tempo reduzido.

A gigante dos móveis sueca Ikea também disse em Barcelona que na primavera de 2015 vai lançar na Europa e na América do Norte uma linha de criados-mudos, lâmpadas e produtos de escritório com carregadores sem fio. Algum tempo depois eles serão comercializados no resto do mundo.

Com esse sistema, basta colocar o celular sobre uma base para que seja carregado, por indução ou por transmissão de ondas. Para isso, o aparelho deverá ser equipado com um receptor adequado.

Sul-coreanos e suecos usaram o padrão Qi proposto por um consórcio de 200 empresas. Segundo o consórcio, criado em 2008, este sistema é o mais encontrado no mundo, com pontos de carga em 3.000 hotéis, restaurantes, aeroportos e espaços públicos.

Além disso, mais de 80 modelos de smartphones e 15 tipos de veículos e acessórios usam o sistema.

'Um padrão homogêneo'

Estes anúncios "permitirão dar um grande passo", espera Inge Täuber, da empresa alemã L&P Automotive, que participa do projeto.

A executiva destaca o lado prático da recarga sem fio: os fabricantes não precisarão enviar os cabos e os usuários não precisarão carregá-los para todo lado com medo de ficar sem bateria.

"As pessoas não têm que ter medo que suas bases de carga fiquem obsoletas, porque serão compatíveis com as novas gerações de smartphones", diz.

Também não será um inconveniente a falta de um receptor no aparelho, porque existem adaptadores, na forma de capas ou pequenos acessórios, comercializados a dez euros ou mais.

Kevin Curran, membro do Instituto de Engenheiros de Eletrônica e Eletricidade (IEEE) e professor de informática na universidade de Ulster (Irlanda do Norte), diz que 2015 "é provavelmente o ano da recarga sem fio" devido ao auge do padrão Qi.

Ele compete com outros padrões, como o PMA e o A4WP, apoiados por cerca de 200 empresas no ramo das telecomunicações, informática e eletrônica. A previsão de funcionamento é meados de 2015 para reforçar seu peso e "acelerar o crescimento deste mercado iniciante".

Para Täuber, a concorrência entre esses grandes padrões não supõe um problema real para a definição de um padrão comum ou para o desenvolvimento de bases compatíveis com as diferentes tecnologias.

O caminho é um "padrão homogêneo", explica. Mas até agora os fabricantes de telefones não alcançaram esse objetivo apesar da pressão, especialmente por parte da União Europeia, para o uso de carregadores universais antes de 2016. Uma primeira tentativa da Comissão Europeia em 2010 foi um fracasso.

Para os analistas ainda é complicado quantificar o peso deste novo mercado. O "Wireless Power Consortium", do padrão Qi, vendeu 50 milhões de carregadores em 2014, ano em que as vendas mundiais celulares alcançaram 1,8 bilhão de unidades, segundo a consultoria Gartner.

A fabricante chinesa de computadores Lenovo anunciou, nesta quinta-feira (27), um recall de 327,5 mil notebooks ThinkPad, devido a um problema de superaquecimento nas baterias destes modelos. No Brasil, a falha está presente em 2.068 desses aparelhos. De acordo com a Lenovo, esse modelo da linha ThinkPad não era comercializado em lojas de varejo, mas sim, voltado ao mercado corporativo.

Os modelos incluídos no recall são os aqueles comprados entre setembro de 2010 e março de 2011. Para os consumidores brasileiros, o notebook recolhido é o X201, equipado com bateria dos lotes 42T4695 e 42T4834. Segundo a fabricante, o superaquecimento das baterias pode danificar componentes dos notebooks. A Lenovo afirma que não houve relatos de usuários que se machucaram devido ao problema.

##RECOMENDA##

A Lenovo orienta que os donos de computadores alvo do recall desliguem o aparelho. Além disso, os consumidores afetados devem entrar em contato com a empresa. Se for necessário, a peça será trocada gratuitamente. É possível identificar se um computador está utilizando a bateria que deve ser recolhida acessando esta lista ou pelos telefones (11) 3889-8986 ou 0800-701-4815.

As montadoras japonesa Toyota e alemã BMW anunciaram, nesta quinta-feira (24), um acordo para desenvolver em longo prazo novas tecnologias como baterias de combustível e íon de lítio ou novos sistemas para reduzir o peso dos carros.

O acordo permitirá aos dois grupos desenvolver rapidamente um veículo esportivo de tamanho médio com tecnologia de ambas as marcas, indicaram os construtores em uma coletiva de imprensa em Nagoya. "Vamos trabalhar duro para alcançar nosso objetivo comum de fabricar carros cada vez melhores", declarou o patrão da Toyota, Akio Toyoda.

Entre outros projetos, Toyota e BMW querem criar antes de 2020 todos os elementos de propulsão, incluindo um depósito de hidrogênio e um motor elétrico, para um veículo que funcione com baterias de combustível. As duas montadoras já trabalham juntas no desenvolvimento de motores diesel.

O controle sobre a fabricação, o uso e o descarte de pilhas e baterias é fixado em decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio da Norma Instrutiva número 8, publicada nesta terça-feira (4) no Diário Oficial da União. Pela norma, há uma série de regras para o descarte do material, o transporte, a reciclagem e o acondicionamento, assim como a determinação para que os fabricantes e importadores elaborem um relatório anual, informando em detalhes os procedimentos adotados.

Nas embalagens e manuais das pilhas e baterias, os fabricantes terão que informar sobre a adaptação às novas regras contidas na norma para o descarte e a reciclagem. O material deve ser descartado em coletas seletivas próprias, que podem ser encontradas em postos de vendas e em fábricas, mas jamais em lixos comuns.

##RECOMENDA##

No texto publicado hoje há uma ressalva sobre a necessidade de usar símbolos, como o “x” sobre os recipientes de lixo, para evitar o descarte do material nesses locais. Pela norma, a coleta de pilhas e baterias descartadas deve seguir uma série de regras, como o acondicionamento, a frequência do recolhimento do material, a destinação e as empresas envolvidas.

O rigor também existe para o transporte do material, informando sobre os envolvidos no processo e os locais de origem e destino. As empresas envolvidas na etapa da reciclagem também são submetidas à norma fixada pelo Ibama.

Devem ser informados os nomes das empresas fornecedora e responsável pela reciclagem, a destinação, o aterro utilizado pelas companhias e os procedimentos adotados no processo. A preocupação das autoridades é com as ameaças à saúde e ao meio ambiente causadas pelas substâncias contidas nas baterias e pilhas. Nelas há, por exemplo, mercúrio, cádmio, chumbo, zinco-manganês e alcalino-manganês.

Há estudos que mostram que algumas substâncias podem levar à anemia, a problemas neurológicos e ao desenvolvimento de câncer. No meio ambiente, o descarte das pilhas e baterias pode atingir os lençóis freáticos, o solo e a alimentação.

A Norma Instrutiva número 8 está publicada na Seção 1, páginas 153 e 154 do Diário Oficial.

 

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) lança, nesta quarta-feira (6), um programa de recolhimento de pilhas e baterias usadas. A entrega desses materiais poderá ser feita nos 30 papa-pilhas, instalados em 25 pontos de coleta espalhados pelas lojas de atendimento e unidades da Compesa, no Grande Recife, além de pontos em Vitória de Santo Antão e Petrolina.

De acordo com a Compesa, cada tonelada recolhida será encaminhará para uma indústria de produtos químicos, que ficará responsável pelo reprocessamento das pilhas e baterias, dando a sua correta destinação. O programa busca conscientizar a população sobre a importância do descarte correto de pilhas e baterias.

##RECOMENDA##

Confira as lojas de Atendimento da Compesa que receberão as pilhas e baterias usadas:

- Aurora
- Boa Viagem
- Dois Irmãos
- Largo da Paz
- Olinda
- Prazeres

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando