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O pensamento de Paulo Freire é o mote para o documentário Os silenciados não mudam o mundo, de Alexandre Alencar. Nesta segunda (21), acontece a pré-estreia do filme, no Cinema da Fundação, localizado no bairro do Derby, área central do Recife.

Um dos mais revolucionários educadores da história, o pernambucano Paulo Freire é respeitado mundialmente e foi defensor de uma pedagogia baseada na interação dialética entre educador e educando. No filme, uma entrevista inédita do filósofo e educador serve de fio-condutor para a construção de dois personagens, um do sertão pernambucano e outro da capital Recife. 

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Serviço
Pré-estreia de Os silenciados não mudam o mundo
Segunda (21), 20h
Cinema da Fundação (Rua Henrique Dias, 609 Derby)

O Cinema da Fundação Joaquim Nabuco recomeça suas atividades exibindo filmes com sotaque local. Uma de suas exibições será o filme Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes.

O longa conta a história de Verônica, uma estudante de medicina recém-formada, que passa por um momento de reflexão e incertezas. Ela questiona suas escolhas profissionais, suas relações mais íntimas e até mesmo sua capacidade de lidar com a vida. 

"Verônica" saiu vencedor do 45º Festival de  Brasília e levou o prêmio de melhor filme e melhor atriz com Hermila Guedes no Amazona Fest Cine.

O filme será exibido na sexta-feira (4), às 15h40; no sábado (5), às 21h; domingo (6), às 15h40; na terça-feira (8), às 15h40; na quarta-feira (9), às 21h e na quinta-feira (10), às 18h30.


Serviço:

Era uma vez eu, Verônica
Cinema da Fundação Joaquim Nabuco
Sexta-feira (4), às 15h 40 
Sábado (5), às 21h
Domingo (6), às 15h40
Terça-feira (8), às 15h40
Quarta-feira (9), às 21h
Quinta-feira (10), às 18h30
Ingressos: R$ 8,00 (inteira) – R$ 4,00 - (acima de 60 anos/estudantes) – Promoção: preço único R$ 4, na terça-feira



Estreia nesta sexta (4), em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, o filme que entrou na lista dos dez melhores filmes do ano feita pelo crítico de cinema Anthony Oliver Scott, do New York Times, O som ao Redor. Na capital pernambucana, o primeiro longa-metragem de ficção de Kleber Mendonça aporta no Cinemark do Shopping Rio Mar e no Cinema da Fundação.

O enredo é centralizado numa rua de classe média, na zona sul do Recife, e faz uma ligação com a obra Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre, devido aos grandes senhores de engenho. Um dos principais personagens é o senhor de engenho Seu Francisco, interpretado pelo ator W. J. Solha, que é proprietário de um terreno em Bonito, interior de Pernambuco, e também de boa parte dos imóveis da rua em que se passa a história.

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O filme retrata histórias de vários personagens que vivem nessa rua e que se entrelaçam com a milícia que permanece no ambiente trazendo tranquilidade para alguns e tensão para outros. Os principais elementos do enredo giram em torno da família do Seu Francisco, porém o que mais se destaca é o seu neto, Dinho, interpretado pelo ator Yuri Holanda, que incomoda a comunidade furtando os vizinhos e acaba sendo alvo de tudo que acontece de ruim na rua.

Além da família do Seu Francisco, a personagem Bia (Maeve Jinkings), que é importada do curta Eletrodoméstica (do mesmo diretor do longa) com o teor mais humano, é casada, mãe de dois filhos e vive o dilema de achar uma maneira de calar a boca dos cães de guarda que atormentam sua vida. “Em Eletrodoméstica, ela era voltada mais para o consumismo. Já nesse longa, o amor pelo filho e sua forma de ser carnal se faz presente”,  afirma o diretor Kleber Mendonça.

A sonoridade da película é ímpar, o que faz com que o público mergulhe na trama e absorva o enredo que é dividido em três partes que conversam entre si e remetem a cães e guardas.  A descrição dos movimentos leves dos personagens faz parte da lista de características que o deixa rico e autêntico. O som ao Redor não é aquele filme que você vai ao cinema assistir uma história de conto de fadas feito em Hollywood, mas um longa que retrata um enredo bem brasileiro e cotidiano com fortes emoções.

 

Serviço:

Estreia O som ao Redor
Sexta (4)
Cinemark (Shopping Rio Mar)
Cinema da Fundação (Rua Henrique Dias, 609 – Derby)
Outras informações: https://www.facebook.com/OSomAoRedor

A Fundação Joaquim Nabuco anunciou nesta quarta (28), na sala José Carlos Cavalcanti, que abriga o Cinema da Fundação, no Derby, ações significativas na área da exibição de filmes. As novidades começam por uma reestruturação dos equipamentos de vídeo e aúdio do Cinema da Fundação, que passará a ter a capacidade de exibir até filmes em 3D. A Fundaj também anunciou a inauguração de mais uma sala de cinema, que ficará no Museu do Homem do Nordeste, no bairro de Casa Forte, além de novas salas instaladas no Centro Dragão do Mar, em Fortaleza, capital cearense.

Segundo o presidente da Fundação, Fernando José Freire, o investimento - que no caso do cinema do Derby é de R$ 600 mil - acontece porque a capacidade do cinema já não atende à demanda de público: "Não conseguimos mais atender a sociedade pernambucana, pois estamos com mais de 60 mil espectadores por ano", explica. O Cinema da Fundação passará a ter servidor DCP GDC de 2k e 4k para exibição digital, sistema de som Dolby compatível com digital e 35mm e capacidade de exibir filmes em 3D. A intenção é ter a sala reequipada e funcionando até maio do próximo ano.

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Outra ação importante é a abertura de mais uma sala de cinema, que será instalada no auditório Benício Dias do Museu do Homem do Nordeste. A intenção é ampliar a programação oferecida no cinema do Derby, como explica um dos coordenadores da programação de cinema da Fundaj, Kleber Mendonça: "A nova sala sera um desdobramento do cinema do Derby". Com previsão de 170 lugares, o 'Cinema do Museu', como foi chamada a nova sala, deve também dialogar com o Museu do Homem do Nordeste, exibindo filmes que interajam com o tema e o seu acervo. "A gente passa a ter o cinema de perfil público mais bem equipado do país", comemora o presidente da Fundaj.

A Fundação Joaquim Nabuco anunciou ainda uma parceria com o Dragão do Mar, centro cultural localizado em Fortaleza, para a abertura de mais um cinema da Fundação no complexo cultural. Serão duas salas, também com previsão para inauguração prevista para 2013. As mudanças estão sendo gestadas desde o final de 2011 e se encontram em processo de licitação ou realização. As mudanças incluem a necessidade de se contratar pessoal. Segundo o presidente Fernando Freire, existem 119 cargos vagos na esrutura da Fundaj.

Memória - Mais uma novidade anunciada pela Fundação Joaquim Nabuco é a reestruturação de sua cinemacoteca, por meio de um acordo de cooperação técnica com a inemacoteca Brasileira. "o cinema precisa de sua história para conseguir se desenvolver", opina Fernanda Coelho, coordenadora do projeto, que foca na produção cinematográfica pernambucana e nordestina. A preocupação com a memória inclui o formato digital, ainda novidade, e que ainda não tem um padrão internacional de armazenamento confiável.

O cuidado com o legado e a memória do cinema está também na tecnologia de exibição, que traz as novidades da tecnologia digital, mas não abre mão do filme de 35mm. "A gente não abandona o formato 35mm porque ela casa com o conceito de preservação da Fundaj", explica Luiz Joaquim, um dos responsáveis pelo Cinema da Fundação.

A partir desta sexta-feira (23), um total de 36 filmes , incluindo vários títulos inéditos no país, entram na programação do Cinema da Fundação como parte da 7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América Latina. Além do Recife, a mostra passa por 26 capitais brasileiras e o Distrito Federal, sempre com entrada gratuita. A sétima edição do evento, que segue até o dia 29, homenageia o documentarista brasileiro Eduardo Coutinho, conhecido pelo olhar sensível e aguçado em registrar a emoções e aspirações das pessoas comuns, sem apelar para o sentimentalismo.

Na programação, destaque para clássicos do homenageado: Cabra Marcado Para Morrer (1984) - premiado no Festival de Berlim - Santo Forte (1999) - que traz um mosaico sobre a exeperiência de católicos, umbandistas e evangélicos de uma favela carioca - e O Fio da Memória (1991), retrato da experiência negra no Brasil a partir da figura de um artista popular. A programação traz ainda uma série de títulos inéditos no circuito comercial como os longas-metragens Hoje, de Tata Amaral, O Dia Que Durou 21 Anos, de Camilo Tavares, o colombiano Chocó de Jhonny Hendrix Hinestroza, o paulista Último Chá de David Kullock, entre outros.

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Este ano, a mostra celebra o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. Duas obras focalizam a lei Maria da Penha, responsável por alterar o Código Penal Brasileiro no que diz respeito aos agressores de mulheres no âmbito doméstico . São eles o média-metragem Silêncio das Inocentes de Ique Gazzola e o curta Maria da Penha: Um Caso de Litígio Internacional de Felipe Diniz.

A acessibilidade a pessoas com deficiência é destaque do Festival, que também promove sessões com sistema de audiodescrição e de closed caption (voltadas a deficientes visuais e auditivos, respectivamente). A 7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América Latina é uma realização da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com produção da Cinemateca Brasileira/MinC e patrocínio da Petrobras e chega a sétima edição, criando, mais uma vez, espaços para que produtores e demais profissionais do cinema possam divulgar seus trabalhos relacionados aos Direitos Humanos.

Confira programação completa:

Sexta-feira (23)

19h – Sessão de Abertura

A Fábrica - Aly Muritiba (Brasil, 16 min., 2011, fic.)
Hoje - Tata Amaral (Brasil, 87 min., 2011, fic.) 

Classificação indicativa: 14 anos

Sábado (24)

14h30

Disque Quilombola - David Reeks (Brasil, 14 min., 2012, doc.)
Vestido de Laerte - Claudia Priscilla, Pedro Marques (Brasil, 13 min., 2012, fic.)
A Galinha que Burlou o Sistema - Quico Meirelles (Brasil, 15 min., 2012, doc./fic.)
O Veneno Está na Mesa - Silvio Tendler (Brasil, 50 min., 2011, doc.)

Classificação indicativa: 10 anos

16h30

Cachoeira - Sérgio Andrade (Brasil, 14 min., 2010, fic.)

Classificação indicativa: 16 anos

18h30

O Fio da Memória - Eduardo Coutinho (Brasil, 115 min., 1991, doc.)

Classificação indicativa: livre

20h30

Marighella - Isa Grinspum Ferraz (Brasil, 100 min., 2012, doc.)

Classificação indicativa: 10 anos 

Domingo (25)

14h30

Menino do Cinco - Marcelo Matos de Oliveira, Wallace Nogueira (Brasil, 20 min., 2012, fic.)
Maria da Penha: um Caso de Litígio Internacional - Felipe Diniz (Brasil, 13 min., 2011, doc.)
Silêncio das Inocentes - Ique Gazzola (Brasil, 52 min., 2010, doc.)

Classificação indicativa: 12 anos

16h30

Porcos Raivosos - Isabel Penoni, Leonardo Sette (Brasil, 10 min., 2012, fic.)
O Cadeado - Leon Sampaio (Brasil, 12 min., 2012, fic.)
Dez Vezes Venceremos - Cristian Jure (Argentina, 75 min., 2011, doc.)

Classificação indicativa: 16 anos

18h30

Cabra Marcado para Morrer - Eduardo Coutinho (Brasil, 119 min., 1984, doc.)

Terça-feira (27)

14h30

Olho de Boi - Diego Lisboa (Brasil, 19 min., 2011, fic.)
Funeral à Cigana - Fernando Honesko (Brasil, 15 min, 2012, fic.)
Carne, Osso - Caio Cavechini, Carlos Juliano Barros (Brasil, 65 min., 2011, doc.)

Classificação indicativa: 12 anos

16h30

Virou o Jogo: A História das Pintadas - Marcelo Villanova (Brasil, 15 min., 2012, doc.)
Chocó – Jhonny Hendrix Hinestroza (Colômbia, 80 min., 2012, fic.)

Classificação indicativa: 16 anos

18h30

Batismo de Sangue - Helvécio Ratton (Brasil, 110 min., 2006, fic.)

Classificação indicativa: 14 anos

20h30

Estruturas Metálicas - Cristian Vidal L. (Chile, 47 min., 2011, doc.)
Saia se Puder - Mariano Luque (Argentina, 66 min., 2012, fic.)

Classificação indicativa: 12 anos

Quarta-feira (28)

14h30

O Garoto que Mente - Marité Ugás (Venezuela, 99 min., 2011, fic.)
Classificação indicativa: 12 anos

16h20

Uma, Duas Semanas - Fernanda Teixeira (Brasil, 17 min., 2012, fic.)
A Demora - Rodrigo Plá (Uruguai / França / México, 84 min., 2012, fic.)

Classificação indicativa: 10 anos

18h10 

O Cadeado - Leon Sampaio (Brasil, 12 min., 2012, fic.)
A Galinha que Burlou o Sistema - Quico Meirelles (Brasil, 15 min., 2012, doc./fic.)
Menino do Cinco - Marcelo Matos de Oliveira, Wallace Nogueira (Brasil, 20 min., 2012, fic.)
A Fábrica - Aly Muritiba (Brasil, 16 min., 2011, fic.)

Classificação indicativa: 12 anos

20h10

Com o Meu Coração em Yambo - María Fernanda Restrepo (Equador, 137 min., 2011, doc.)
Classificação indicativa: 10 anos

Quinta-feira (29)

14h30 – Sessão de Audiodescrição

Extremos - João Freire (Brasil, 24 min., 2011, doc.)
À Margem da Imagem - Evaldo Mocarzel (Brasil, 72 min., 2003, doc.)

Classificação indicativa: 10 anos

16h30 – Sessão de Audiodescrição

Santo Forte - Eduardo Coutinho (Brasil, 80 min., 1999, doc.)

Classificação indicativa: 12 anos

18h

Justiça - Andrea Ruffini (Bolívia / Itália, 34 min., 2010, doc.)
Último Chá - David Kullock (Brasil, 97 min., 2012, fic.)

Classificação indicativa: 12 anos

20h30

Elvis & Madona - Marcelo Laffitte (Brasil, 105 min., 2010, fic.)

Classificação indicativa: 12 anos


Serviço

7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América Latina
De 23 a 29 de novembro
Cinema da Fundação (Rua Henrique Dias, 609, Derby)
Gratuito
Informações: (81) 3073 6688





O diretor Christophe Honoré é quem comanda a estreia dessa sexta-feira (2) no Cinema da Fundação com o longa-metragem As bem amadas. Inicialmente ambientado em Londres e Paris, no ano de 1964, o filme fala da história de duas gerações que repetem os mesmos modelos de comportamento.

A jovem Madeleine (Ludivine  Sevignier) trabalha numa sapataria e passa de ladra a prostituta quando conhece rapaz tcheco. Os dois se casam, mas a relação se torna difícil com as infidelidades do marido e a Primavera de Praga em 1968. Anos mais tarde, a filha do casal (Chiara Mastroianni) irá se deixar levar pelas mesmas inseguranças que sua mãe (agora interpretada por Catherine Deneuve, mãe de Chiara na vida real) viveu no relacionamento.

Continua em cartaz a animação O Gato do Rabino, vencedor do César (Oscar francês) de Melhor Animação. Na Argélia dos anos 1920, um rabino tem um gato de humor truculento que, depois de engolir o papagaio da casa, passa a falar e expressar seu desejo de converter-se ao judaismo. 

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Confira AQUI o trailer.

Serviço
As bem amadas
Cinema da Fundação
Sexta e Terça, às 15h30 e 20h;
Sábado e Quarta, às 14h40, 17h20 e 20h.
Domingo, às 17h20 e 20h;
Quinta, às 14h30 e 17h15

A vida é mais forte do que a arte. A conclusão poderia ser facilmente atribuída ao destino da cantora chilena Violeta Parra, que tem sua vida e obra tão bem delineadas em Violeta foi para o céu. Um retrato que ultrapassa as convenções das biografias cinematográficas, sendo, além disso, uma exposição da alma da artista. Mas quem acompanhou a carreira de Violeta sabe que a reflexão não se aplicaria ao seu comportamento enquanto viva.

A luta para preservar o folclore e a cultura tradicional de seu país fizeram da cantora um mito no Chile, equivalente a uma Edith Piaf na França. Em quase duas horas de filme, o diretor Andrés Wood costura as fases da vida da artista numa narrativa não-linear que, de imediato, pode não situar o espectador, mas logo em seguida se firma como um recurso convincente, que não compromete a fluidez e o entendimento do filme. A infância conflituosa ao lado do pai, a morte da filha ainda bebê, as experiências artísticas na França e na Polônia, sua viagem pelo interior do Chile e o romance com o músico suíco Gilbert Favre são intercalados com trechos de uma entrevista à televisão chilena em 1962. Violeta realizou sua primeira mostra de telas e bordados no Museu do Louvre, vivendo alguns anos na Europa e para isso, tendo que deixar os filhos ainda pequenos.

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A sequência desses acontecimentos ganha vida na tela como uma sobreposição de imagens, tornando a montagem bem sucedida por apresentar um caleidoscópio da vida carregada de Violeta, quase sempre carente de sossego e insatisfeita por natureza. Depois de alcançar prestígio em palcos internacionais, a cantora volta ao seu país e se dedica à construção de uma tenda nos arredores de Santiago, onde se apresentavam músicos folclóricos. A iniciativa faz parte da insistência numa jornada para salvar e manter aquilo que vê como alimento de sua alma e a essência de seu povo, a arte chilena. A fotografia fria da película reflete o espírito quase sempre melancólico e cansado de Violeta, que, com seu temperamento inquieto e amor visceral pela arte, se perde nos limites entre sua vida e obra.

Versões para as músicas da artista são cantadas no filme pela própria atriz, Francisca Gavilán. Sempre combinadas com o espírito emocional que permeia cada cena, as canções têm função importantíssima na película, uma vez que reforçam o cordão umbilical entre o papel da obra de Violeta e a forma que governou sua vida pessoal. Violeta foi para o céu não teria o mesmo mérito sem a excelente interpretação de Francisca, que, além da semelhança gritante com a verdadeira Violeta, se entrega de corpo e alma às contradições internas da protagonista, desempenhando com maestria o curso de seus sentimentos e a complexidade que move sua vida.

Baseado no romance homônimo assinado pelo filho da cantora, Angel Parra, Violeta foi para o céu estreia nesta sexta-feira (4) no Cinema da Fundação. O filme é uma co-produção entre Chile, Argentina e Brasil e carrega no breve currículo o título de Melhor Filme na mostra Cinema Mundial no Festival Sundance 2012, além de uma indicação ao Prêmio Goya de Melhor Filme Estrangeiro Ibero-Americano.

Nesta terça-feira (25), o Cinema da Fundação exibe o longa metragem Confissões (2011) do diretor argentino, mas radicado na França, Gualberto Ferrari. O filme é uma coprodução da Argentina, Brasil e França e trata da relação paradoxal entre o ex-agente do exército argentino durante a ditadura militar, Gustavo S., e o jornalista, escritor e militante estudantil Ricardo R.

Durante três décadas, os dois mantiveram uma amizade contraditória, que envolveu o arrependimento de Gustavo e a investigação do passado criminal do Batalhão 601 por Ricardo. Para completar, a presa política Silva T. entra na história. Ela conhece Gustavo durante seu cativeiro e consegue escapar dos seus torturadores graças ao agente  secreto. Posteriormente, os dois se casam. De acordo com a sinopse, um suspense “natural” surge de diálogos e confissões individuais para construir um retrato amplo das zonas cinzentas da consciência.

O filme foi um dos destaques da Mostra de Direitos Humanos de 2011. A sessão está marcada para as 20h e é seguida de debate com o diretor.

Serviço

Confissões de Gualberto Ferrari

Terça-feira (25), 20h

Cinema da Fundação (Rua Henrique Dias, 609, Derby)

Informações: 3073-6767

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Nesta sexta-feira (14) estreia no Cinema da Fundação o longa francês O Exercício do Poder. Dirigido por Pierre Schöller, a película conta a história de Bertrand Saint Jean, Ministro do Transporte que ao ser acordado no meio da madrugada com a notícia de que um ônibus repleto de crianças acabara de cair em um penhasco, tem de lidar com a situação. Entre crises econômicas, pressões políticas e a luta pelo poder, o ministro terá que fazer alguns  sacrifícios para manter seu cargo sem que perca sua dignidade.

O Exercício do Poder foi vencedor de três prêmios no Festival de Cannes 2011: Melhor Roteiro Original, Melhor Ator Coadjuvante para Michel Blanc e Melhor Som

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Continua em cartaz o russo Fausto, que fecha a tetralogia de Aleksander Sokurov sobre o poder, iniciada em 1999 com Moloch, sobre Hitler. Em sua terceira semana de exibição, o filme é inspirado na obra do escritor alemão Goethe e conta a história do doutor Johannes Georg Faust, um cientista que faz um pacto com um comerciante em troca de prestígio e do amor de Gretchen.

Confira os horários dos filmes em http://cinemadafundacao.blogspot.com.br/.

O Cinema da Fundação Joaquim Nabuco recebe a partir desta segunda (10) até a próxima sexta-feira (14), o II Festival Making Of, que visa a troca de experiências entre a produção cinematográfica feita em Pernambuco e nos estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. A programação do festival é inteiramente gratuita e inclui mostra não competitiva de making ofs, debates e oficinas de formação e aperfeiçoamento, além de exposição de fotografias e cartazes.

Nesta segunda-feira (10), às 20h, três grandes sucessos do cinema regional terão seus bastidores exibidos: A febre do rato, de Cláudio Assis; O som ao redor, de Kléber Mendonça Filho, e Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes.

O festival ainda conta com quatro oficinas em áreas estratégicas do setor: atuação para cinema, produção de filmes de baixo orçamento, iniciação à trilha sonora e uma outra voltada à produção de making ofs. Em relação às exposições, o evento exibe cartazes de cinema e outra de fotografias de still, trazendo ao público imagens que marcaram a retomada do cinema pernambucano, a partir de 1997 – com o lançamento do filme Baile perfumado, de Paulo Caldas e Lírio Ferreira – até 2012. São cartazes e  fotografias, de vários autores, que apresentam os bastidores de filmes que vêm se destacando em importantes festivais nacionais e internacionais.

Segundo Carla Francine, produtora do evento ao lado de Germana Pereira, o festival catalisa o debate sobre a forma que se faz cinema em todo país. "É uma expectativa de juntos pensarmos alternativas para evitar os gargalos na produção e na distribuição e podermos contribuir para o crescimento do audiovisual no Brasil". Germana completa: "Neste momento de grandes transformações dos modos de fazer e exibir cinema, é cada vez maior o interesse e a curiosidade sobre os bastidores dos filmes, e o Festival do Making Of vem justamente para proporcionar ao público esse encontro”.

O II Festival Making Of é uma oportunidade para que estudantes e profissionais do setor possam trocar experiências, debatendo com convidados as políticas públicas para o setor e apontando caminhos para uma maior profissionalização e desenvolvimento do cinema nacional.

Confira a programação completa do evento:

Segunda-feira (10)

19h – Abertura da exposição fotográfica e de cartazes

Bate-papo sobre cartazes de cinema com Clara Moreira, Fernando Vasconcelos e Raul Souza


20h – Lançamento dos making ofs dos filmes:

A febre do rato, de Cláudio Assis

O som ao redor, de Kléber Mendonça Filho

Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes


21h – Debate: A Cena Pernambucana

Com Cláudio Assis, Emilie Lesclaux, Hilton Lacerda, João Vieira Jr. e Renata Pinheiro

Mediação: Amanda Mansur


Terça- feira (11)

19h – Exibição dos making ofs dos filmes:

Amigos de risco, de Daniel Bandeira

O céu sobre os ombros, de Sérgio Borges

Girimunho, de Clarissa Campolina e Helvécio Marins Jr

Cidade de Deus – 10 anos depois, de Cavi Borges e Luciano Vidigal

Eles Voltam, de Marcelo Lordello


21h – Debate: Cinema entre amigos – A Cena dos Coletivos.

Com Cavi Borges (RJ), Marcelo Lordello (PE) ), Sarah Hazin (PE)  e Sérgio Borges (MG)

Mediação: Rodrigo Carreiro


Quarta-feira, (12)

19h - Exibição dos making ofs dos filmes:

O grão, de Petrus Cariry

Os Monstros, de Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti.

Sunland Heat – No calor da Terra do Sol, de Halder Gomes

Bezerra de Menezes, de Glauber Filho e Joe Pimentel.

As mães de Chico Xavier, de Glauber Filho e Halder Gomes


21h – Debate: A cena cearense.

Com Glauber Filho, Halder Gomes, Pedro Diógenes e Rosemberg Cariry

Mediação: Luiz Joaquim


Quinta-feira, (13)

19h – Exibição dos making ofs dos filmes:

Capitães da areia, de Cecília Amado

Eu me lembro, de Edgar Navarro

O homem que não dormia, de Edgar Navarro

Sinais de cinza – A peleja de Olney contra o Dragão da Maldade, de Henrique Dantas


21h – Debate: A cena baiana.

Com Edgar Navarro, Henrique Dantas e Solange Lima

Mediação: Cynhtia Falcão


Sexta-feira (14)

19h – Exibição dos making ofs dos filmes:

No meu lugar, de Eduardo Valente

Histórias que só existem quando lembradas, de Júlia Murat.

Estamos juntos, de Toni Venturi

Os Famosos e o Duende da Morte, de Esmir Filho

Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, de Beto Brant e Renato Ciasca



21h – Debate: A cena do eixo Rio-São Paulo.

Com Eduardo Valente, Renato Ciasca, Sara Silveira e Toni Venturi

Mediação: André Dib


Serviço:

II Festival do Making Of

De 10 a 14 de setembro

Fundação Joaquim Nabuco (Rua Henrique Dias, 609 - Derby)

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Informações: http://www.festivaldomakingof.com.br/ 

O Recife volta a ter o privilégio de receber mais uma edição do Festival Varilux de Cinema Francês, que começa nesta quarta-feira (15) e vai até o dia 23, em 33 cidades do País. O evento, patrocinado pela Essilor - Varilux e realizado pela empresa Bonfilm, traz o melhor do cinema da França na atualidade e exibe produções inéditas no Brasil em mais de 45 salas de cinema. 

O premiado Intocáveis (Intouchables), de Olivier Nakache e Éric Toledano é um dos destaques da programação deste ano. O longa conta François Cluzet e Omar Sy no elenco e levou mais de 20 milhões de pessoas aos cinemas da França, sendo um dos filmes mais vistos da história do cinema no país. A programação será simultânea e traz uma vitrine da diversidade cultural presente  no cinema francês, com longas dos mais variados gêneros, da comédia ao thriller.

O público recifense pode conferir as exibições no Cinema da Fundação a partir desta sexta-feira (17). A programação completa, que traz 17 filmes para a capital pernambucana, pode ser conferida no site do Festival e blog do Cinema da Fundação.

Serviço

Festival Varilux de Cinema Francês

De 17 a 23 de agosto

Cinema da Fundação (Rua Henrique Dias, 609, Derby)

Informações: 3073 6689 | 3073 6712 | 3073 6651

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A partir desta quarta-feira (25), o Cinema da Fundação sedia o Projeto Beckett on Film, promovido pelo coletivo Cineclube Dissenso. A mostra acontece até o próximo sábado (28) e contempla 19 filmes produzidos entre 2000 e 2002, numa co-produção Irlanda/Inglaterra, a partir de peças e textos originais do escritor e dramaturgo Samuel Beckett, conhecido por aprofundar o Teatro do Absurdo e fazê-lo uma das grandes expressões da Arte Moderna.

Durante a semana, as sessões acontecem às 18h, na Sala João Cardoso Ayres, e no sábado, é encerrada dentro do Cinema da Fundação, às 14h. As sessões são gratuitas e seguidas de debates abertos ao público.

Confira a programação completa:

Quarta-feira (25), 18h - Sala João Cardoso Ayres

Breath (Damien Hirst, 1’)

Catástrofe (David Mamet, 6’)

Esboço Para Teatro I (Kieron J. Walsh, 18’)

Esboço Para Teatro II (Katie Mitchell, 28’)

Dias Felizes (Patricia Rozema, 77’)


Quinta-feira (26), 18h - Sala João Cardoso Ayres

Not I (Neil Jordan, 15’)

Encenação (Anthony Minghella, 16’)

Ir e Vir (John Crowley, 8’)

O Improviso de Ohio (Charles Sturridge, 11’)

What Where (Damien O’Donnell, 13’)

That Time (Charles Garrad, 20’)

A Última Gravação (Atom Egoyan, 60’)


Sexta-feira (27), 18h - Sala João Cardoso Ayres

Rockaby (Richard Eyre, 14’)

Footfalls (Walter D. Asmus, 27’)

Um Fragmento de Monólogo (Robin Lefebvre, 19’)

Fim de Partida (Conor McPherson, 81’)


Sábado (28), 14h - Cinema da Fundação

Ato Sem Palavras I (Karel Reisz, 15’)

Ato Sem Palavras II (Enda Hughes, 10’)

Esperando Godot (Michael Lindsay-Hogg, 113’)


Serviço:

Projeto Beckett on Film

De quarta (25) a sábado (28)

Sala João Cardoso Ayres -  Cinema da Fundação (av. Henrique Dias, 609 - Derby)

Informações: 3073-6767 | http://dissenso.wordpress.com/

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O longa Febre do Rato, que tem na direção Claudio Assis e já foi bastante premiado entre os festivais como o de Palínia, onde levou sete estatuetas, e Cine Ceará, três,  estreia nesta sexta-feira (22) no cinema da Fundação.

No filme, Zizo é um poeta inconformado e arnaquista, que banca seu prórpio tablóide. Um certo dia ele conhece Enaide e sente logo desejo por ela, mas ela recusa os inúmeros pedidos dele que acaba por sentir falta do sexo, transformando a vida dele.

O elenco tem grandes nomes como o de Irandhir Santos, Nanda Costa e Matheus Nachtergaele. Claudio já marcou sua história como diretor nos longas "Amarelo Manga" e "Baixio das Bastas".

Também continua em  cartaz na Fundação o "Rochedo das estrelas", que fala sobre o judaísmo em Pernambuco no século 17.

A programação completa da semana poder ser conferida no blog do Cinema da Fundação.

Serviço:
Cinema da Fundação Joaquim Nabuco
Rua Henrique Dias, 609, Derby
Fones: 3073-6689, 3073-6712 e 3073-6651
Ingressos: R$ 8,00 (inteira) – R$ 4,00 (acima de 60 anos/estudantes)

O Rochedo e a Estrela, longa metragem da pernambucana Kátia Mesel, chega às salas de cinema do Recife na próxima sexta-feira (15). A produção, que levou mais de uma década para ser finalizada, aborda a expansão do judaísmo em Pernambuco, no século 17, e mostra o surgimento da primeira sinagoga das Amércias, a Kahal Zur Israel, que fica localizada no bairro do Recife.

O filme traz também a expulsão de holandeses e judeus em 1654, que resultou na criação da primeira colônia judaica na América do Norte, em Nova York. A produção conta com grandes nomes da cena pernambucana no seu processo de criação. A trilha sonora, por exemplo, é de Lula Côrtes, e o elenco traz a atriz Geninha da Rosa Borges.

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Serviço
O Rochedo e a Estrela
Cinema da Fundação (Rua Henrique Dias, 609 Derby)
Sexta 19h10, 20h50
Sábado 16h40, 20h50
Domingo 17h10, 18h50
Terça e Quinta-feira 16h40, 18h20
Quarta-feira 16h50, 20h30
Informações: (81) 3073 6767

O longa japonês O que eu mais desejo entra em cartaz a partir da próxima sexta (08) no Cinema da Fundação. O filme é dirigido pelo cineasta Hirokazu Koreeda, indicado à Palma de Ouro em Cannes em 2001 e 2004 por Tão Distante e Ninguém pode Saber, respectivamente.

O filme é ambientado na ilha de Kyushu, no Japão, onde dois irmãos vivem separados após o divórcio de seus pais. O mais velho, Koichi, decide organizar uma viagem secreta para unir a família novamente. Na rotina à distância, os dois compartilham suas vidas, passando por sentimentos de medo, reflexão e ciúme devido à adversidade dos pais.

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" O que eu mais desejo" é um retrato da separação pelo olhar de um garoto e faz parte da safra recente do cinema oriental. Continuam em cartaz, até a próxima quinta (7), os longas Shame do inglês Steve McQueen, o russo Minha Felicidade e Girimunho dos brasileiros Helvécio Marins Jr e Clarissa Camponila.   

O filme Shame estreia, nesta sexta (25), no Cinema da Fundação. Dirigido pelo inglês Steve McQueen, a película conta a história de Brandon, cara bem sucedido que mora sozinho em Nova York e é viciado em sexo. Sua rotina como adepto assíduo da prática sexual é abalada quando sua irmã, Sissy, chega de surpresa para morar com ele.

O filme é o segundo da carreira de  McQueen, que ganhou a Câmera de Ouro em Cannes com 'Hunger', considerado melhor filme de um estreante no  Festival em 2008. Shame foi indicado ao Globo de Ouro na categoria melhor ator dramático para Michael Fassbender, que interpreta o protagonista, e levou o Prêmio Internacional da Crítica (Fripesci) em Veneza em 2011.

Também continuam em cartaz o russo Minha Felicidade de Sergei Loznitsa e o nacional Girimunho de Helvécio Marins Jr e Clarissa Camponila. O primeiro é um retrato tenso da Rússia atual, tendo  como foco a trajetória de um caminhoneiro que se depara com situações de corrupção, violência e injustiça enquanto anda pelas estradas. A dupla de brasileiros, por sua vez, exploram o sertão mineiro ao contar a história de duas senhoras que acompanham o girar de um redemoinho.

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A programação completa da semana poder ser conferida no blog do Cinema da Fundação.

Serviço:

Cinema da Fundação Joaquim Nabuco

Rua Henrique Dias, 609, Derby 

Fones: 3073.6689, 3073.6712 e 3073.6651

Ingressos: R$ 8,00 (inteira) – R$ 4,00 - (acima de 60 anos/estudantes)

Por Marina Suassuna 

O cinema da Fundação, localizado na unidade Derby da Fundação Joaquim Nabuco, estreia dois novos longas metragens a partir desta sexta-feira. O filme russo Minha Felicidade, de Sergei Loznitsa, conta a história de um caminhoneiro que recolhe flagrantes tristes em suas viagens, lidando com policiais corrptos, ladrões e até mesmo uma cigana que o explora, inclusive sexualmente. O longa é uma parábola sobre a atual situação da Rússia e seus problemas, frutos do passado de conflitos e autoritarismo. Minha Felicidade esteve na seleção oficial do Festival de Cannes em 2010.

A outra estreia é o brasileiro Giramunho, de Helvécio Marins Jr e Clarissa Campolina. No sertão mineiro, duas senhoras acompanham o girar do redemoinho. Bastú perde o marido, mas sem o choro busca abrigo nos sinais do dia-a-dia e em suas lembranças. Maria do Boi carrega no tambor a alegria de seu povo. O longa recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival des Trois Continents em 2011.

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Os ingressos custam R$ 8 e R$ 4 (meia). O cinema da Fundação fica na Rua Henrique Dias, 609, Derby. Mais informações: 3073 6689, 3073 6712 e 3073 6651 ou no blog do cinema.

A mostra Ciclo de Cine Espanhol, promovida pela Fundação Joaquim Nabuco em parceira com o Instituto Cervantes, encerra sua programação de filmes nesta quarta-feira, no Cinema da Fundação. Todos os longas são inéditos no Brasil.

A mostra termina com a exibição gratuita dos filmes Calle Mayor e Tres Días con la Familia. Quem for apreciar o cinema espanhol pode também conhecer melhor a sua história visitando a exposição fotográfica, com 80 imagens instalada no primeiro andar do cinema.

Serviço
Ciclo de Cine Espanhol
Quarta (9)
18h40 - Calle Mayor
20h40 - Tres Días con la Familia
Cinema da Fundação (Rua Henrique Dias, 169 Derby)
Gratuito

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Na próxima sexta-feira (20), o Cinema da Fundação estreia mais uma produção voltada para a dança. “O Último Dançarino de Mao” (Mao’s Last Dancer, 117 min, Austrália, 2009), de Bruce Beresford, conta a história do chinês Li Cunxin, que durante a Revolução Cultural de Mao Tse Tung, abandonou sua família de camponeses para ser enviado a uma das mais conceituadas escolas de balé dos Estados Unidos, virando objeto de conflito internacional. O filme venceu o prêmio do público na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2010.

Em sua 5ª semana de exibição, o documentário “Pina” (Alemanha, 106 min, 2011), de Wim Wenders, também tem a dança como foco e retrata o grupo alemão de dança Tanztheater Wuppertal Pina Bausch, exibindo a arte da coreógrafa, uma das artistas mais famosas e revolucionárias da dança contemporânea, e falecida em 2009. A produção intercala cenas belíssimas de dança, com depoimentos dos bailarinos.

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Também vale conferir o longa “As Praias de Agnès” (Les plages d’Agnès, 110 min, França, 2008), de Agnès Varda, que faz uma retrospectiva da vida da diretora, revisitando todas as pessoas que conheceu em momentos importantes de sua vida. Agnès, atualmente com 80 anos, começou sua carreira no longa metragem em 1962 (Cléo de 5 à 7, exibido no Festival de Cannes), é natural de Bruxelas, na Bélgica, e radicada na França. Para produzir seu mais recente filme, a diretora partiu do princípio de que abrindo uma pessoa, seriam encontradas paisagens, no caso dela, praias.

Serviço:

O Último Dançarino de Mao, de Bruce Beresford
Sexta e quinta: 16h, 20h10
Sábado e terça: 20h10
Domingo: 17h50, 20h10
Quarta: 18h, 20h10

Pina, de Wim Wenders
Sábado: 18h10
Terça: 16h
Quinta: 18h10

As Praias de Agnès, de Agnès Varda
Sexta: 18h10
Sábado: 16h
Domingo: 15h45
Terça: 18h
Quarta: 16h

 

Cinema da Fundação - Fundaj Derby
Rua Henrique Dias, 609 -  Derby
Ingressos: R$ 4 (estudantes/idosos acima de 60 anos) e R$ 8 (inteira)
Informações: (81) 3073-6689

Agnès Varda acredita que, ao se abrir uma pessoa, o que se encontra são paisagens. Cada um carrega as suas dentro de si, e a cineasta pensa que, no seu caso, as paisagens são praias. No alto dos seus oitenta anos de idade, Agnès revisita vários aspectos da sua própria vida, como a época em que foi fotógrafa e sua luta no movimento feminista.

Varda é viúva do também cineasta Jacques Demy, e seu casamento também faz parte de As Praias de Agnès, além de pessoas importantes para sua história e os filmes que realizou. As Praias de Agnès estreia nesta sexta (13) no Cinema da Fundação. Continuam em cartaz os filmes Pina e Habemus Papam.

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Confira a os horários de exibição no blog do Cinema da Fundação.

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