Tópicos | Museu do Homem do Nordeste

O Museu do Homem do Nordeste (Muhne), da Fundação Joaquim Nabuco, agora está presente também no Google Arts & Culture. Isso significa que o equipamento cultural sediado no Recife poderá ser visitado em qualquer lugar do mundo, bastando acessar artsandculture.google.com/partner/museu-do-homem-do-nordeste . A partir do dia 22 deste mês, ao acessar a página exclusiva, o visitante irá conferir um recorte do acervo do museu. Um total de 565 itens. Além de uma exposição sobre o artista Mestre Vitalino (1909—1963), montada especialmente para a estreia. A estreia na plataforma dá início a transformação digital do Muhne.

“Vivemos a Era da Ubiquidade e o Nordeste também está em toda parte. O Museu do Homem do Nordeste tem mais de 16 mil peças em seu acervo.  Começaremos com esses 565 itens e seguiremos atualizando em consonância com o Google Arts & Culture”, celebra o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Disponível para desktop, iOS e Android, o Google Arts & Culture conta atualmente com mais de 2 mil parceiros em 80 países.

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Em funcionamento desde 2011, a plataforma tem como objetivo aumentar a presença online de organizações culturais.  Cria ferramentas e tecnologias gratuitas para mostrar e compartilhar histórias de arte e cultura com um público online global. A plataforma é imersiva e possibilita explorar arte, história e maravilhas culturais ao redor do mundo, desde as pinturas no quarto do Van Gogh, à cela de prisão do Nelson Mandela.

Na página inicial, o visitante é recepcionado por uma carta do próprio Muhne. Nele, percorremos criação, origem e números atuais do equipamento cultural, como o acervo de aproximadamente 16,6 mil peças. “O Nordeste foi o território inaugural do Brasil, e eu alcancei representar a opulência e a originalidade da cultura dos meus representados. Nessas ocasiões não fui vitrine: fui espelho”, indica a carta. 

A experiência virtual permite acessar as coleções por estados, da Bahia ao Maranhão, ou material utilizado para a confecção das peças, como borracha, cera, couro, gesso, porcelana e tecido. São objetos como a calunga Dona Joventina, do Maracatu Estrela Brilhante. Talhada em madeira há 112 anos pelas mãos de um santeiro desconhecido, a história da calunga é repleta de disputas, controvérsias e muito mistério. 

Até uma suposta carta à boneca, que viveu com a antropóloga norte-americana Katarina Real, teria narrado em uma sessão espírita. Mas há também uma coleção de cachaças com rótulos repletos de arte, os mamulengos (fantoches pernambucanos), rendas de bilro, arupembas, foices, estrovengas, joalherias, instrumentos musicais e muito mais.

Vitalino

A exposição de estreia apresenta um recorte da Coleção Vitalino, do Muhne. Peças do artista brasileiro Mestre Vitalino (1909—1963) evidenciam a cultura do Nordeste do Brasil até meados do Século 20. “A exposição dá ênfase a algo que o artista desenvolveu como uma das suas principais características, a de cronista do cotidiano. Vitalino olhou sua realidade e a tomou como tema, narrando e registrando hábitos comuns no seu meio social. Tomou a si próprio como tema muitas vezes”, explica o coordenador de expografia do Muhne, Antônio Montenegro.

Pernambucano de Caruaru, no Agreste do estado, Vitalino Pereira dos Santos é um dos mais importantes artesãos do Brasil.  O caruaruense também se notabiliza por suas peças de cerâmica que trazem figuras inspiradas nas crenças populares, nos rituais e no imaginário da população da região. São formas, cores e outras visibilidades por ele criadas que conferem materialidade ao espírito e à identidade cultural de parte substantiva do Brasil. Para Montenegro, ao pensar o Nordeste muitas imagens surgem e as peças de Vitalino estão entre as principais.

Para o visitante, a exposição é também uma oportunidade para conhecer um dos diversos acervos do equipamento. “Para o Muhne, Vitalino é a ‘joia da coroa’ de suas coleções”, assinala o coordenador. A origem humilde do artista é colocada por meio de imagens do Centro de Documentação e Estudos da História Brasileira (Cehibra), da Fundaj. Mas também é possível ampliar a imersão a partir do documentário sobre Museus de Caruaru, de 1991, uma produção da Massangana Vídeo e Som (atual Massangana Audiovisual). Textos curtos e pequenos comentários completam a montagem.

*Via Assessoria de Imprensa

Em 2021, o Instituto Brasileiro de Museus - Ibram celebra os 15 anos da Primavera dos Museus. O Engenho Massangana e o Museu do Homem do Nordeste, equipamentos vinculados à Fundação Joaquim Nabuco, compõem a mais nova edição do evento. Em virtude da pandemia da Covid-19, apresenta como tema – Museus: perdas e recomeços, promovendo uma análise acerca da atuação desses aparelhos culturais, que retomam, aos poucos, o contato com o público em atividades presenciais.

"Nesta edição, o que é mais substancial é a reflexão acerca do medo da perda humana, assim como o temor de um recomeço que os museus estão passando neste momento presente, após a perda das pessoas que o compunham, seja funcionários ou visitantes, todos aqueles que já não estão mais conosco, mas que são estímulos para esse reimaginar de um olhar menos turvo e mais atento para o agora”, ressaltou a coordenadora de ações educativas do Museu/Engenho Massangana, Edna Silva, sobre a abertura da 15ª Primavera dos Museus, iniciada na tarde desta segunda-feira (20). “Que seja bom pensar tudo novamente, porque nada será do mesmo jeito”.

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Até o dia 26 de setembro, a Coordenação de Ações Educativas do Museu do Homem do Nordeste, em Casa Forte, Zona Norte do Recife, e no Engenho Massangana, no município do Cabo de Santo Agostinho, realizará ações educativas e oficinas gratuitas, seguindo os protocolos sanitários recomendados. Contação de história, shows musicais, uma exposição e a programação mensal do Domingo dos Pequenos compõem a grade de atividades.

Confira a programação completa da semana em cada equipamento.

MUSEU DO HOMEM DO NORDESTE

21/09/2021

14h às 16h

Mitologias Iorubás: uma viagem mística no tempo

22/09/2021

14h às 16h

“Por dentro do museu: a Missa do Vaqueiro” - Mediação cultural em vídeo

23/08/2021

14h às 16h

Oficina de Papietagem

24/09/2021

14h às 16h

Apresentação da papietagem - Bonecos de funcionários de setores do MuHNe explicam a instituição “por dentro”

25/09/2021

14h às 16h

“Pipoca Moderna” - Show musical Zabumba do Mestre Chimba, do Cabo de Santo Agostinho

26/09/2021

Domingo dos Pequenos

10h às 12h

Contação da história “As serpentes que roubaram a noite”, do autor indígena Daniel 

Munduruku

12h às 14h

Produção em vídeo sobre povos indígenas em Pernambuco

ENGENHO MASSANGANA

21/09/2021

14h às 16h

Oficina de confecção de maracá

22/09/2021

14h às 16h

Oficina de confecção de porta-fone de ouvido

23/09/2021

14h às 16h

“O engenho no tempo” - ressignificações do Engenho Massangana

24/09/2021

14h às 16h

Exposição de fotos: Recomeço - Fotografias da flora e fauna existente no Engenho Massangana

*Via Assessoria de Imprensa

Fechados desde março de 2020, devido à pandemia do novo coronavírus, os equipamentos culturais da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), localizada no bairro das Graças, Zona Norte do Recife, foram reabertos ao público nesta quinta-feira (19). O processo de retomada foi concretizado durante cerimônia presencial no Museu do Homem do Nordeste, em Casa Forte, um dos espaços pertencentes à instituição.

Na ocasião, além do presidente da Fundaj, Antônio Campos, estiveram presente o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da institução, Mário Hélio, e o ministro da Educação, Milton Ribeiro. A retomada é iniciada no dia do aniversário de nascimento de Joaquim Nabuco, que dá o nome à Fundação.

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Ressaltando a parceria entre a Fundaj e Governo Federal, por meio do Minitério da Educação (MEC), Antônio Campos falou que as ações promovidas pela Fundação foram possibilitadas pelo incentivo do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

"Queria a gradecer, mais uma vez, a presença do ministro Milton Ribeiro. Um amigo desta casa, que tem apoiado a Fundação Joaquim Nabuco em todas as iniciativas. Sua presença aqui hoje, representando o presidente Jair Bolsonaro, que tive a oportunidade de falar, por meio de um telefonema, e disse que estávanmos fazendo o nosso trabalhho e que somos muito gratos a ele", disse.

Mesmo com a retomada das atividades dos equipamentos culturais da Fundaj, a presença do público ainda será controlada. Para realização de visitas a exposição “389 dias de Solidão”, o quantitativo estipulado pela instituição, como protocolo de segurança contra a Covid-19, é de, no máximo, 20 pessoas. Neste primeiro momento, não será necessário agendamento prévio para acessar os espaços. 

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Mais do que carimbos coloridos, o Passaporte Pernambuco é um documento que permite colecionar memórias de afeto pelo estado. Tanto turistas quanto moradores podem carregar no bolso o orgulho e as lembranças sentimentais que ficaram registradas por passeios em solos pernambucanos.

Apesar de não ter validade oficial, o Passaporte Pernambuco é um incentivo ao turismo local. Ele agrega alguns dos lugares mais importantes para a formação da identidade do pernambucano, com referências culturais, educacionais e históricas fundamentais para a comunidade. E o Museu do Homem do Nordeste é um desses lugares que reúne a pluralidade da cultura de Pernambuco.

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Além de ser um dos poucos Museus Antropológicos do Brasil que tem acervos sobre as culturas negras, indígenas e brancas, os documentos do Muhne constroem essas narrativas a partir de exposições e ações educativas. Para turistas e moradores de Pernambuco, é uma oportunidade de aprender e conhecer mais sobre a formação de identidade do homem do Nordeste.

“A iniciativa dialoga muito bem com a proposta do nosso Museu, que é comprometido com uma Museologia Social, voltada para as pessoas, que tem como sujeito 'o Homem do Nordeste'. Assim, nada melhor que o incentivo à difusão da cultura local junto à população, e aos turistas das mais variadas partes do mundo”, aponta Fernanda Guimarães, coordenadora geral do Museu do Homem do Nordeste.

Visitações no Museu

O Muhne está aberto à visitação de terças a sextas, das 10h às 17h, aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h. No momento, o Museu do Homem do Nordeste conta com duas exposições em cartaz: "Presente de Natal", na sala Waldemar Valente e "Pinacoteca - Ensaios 1", no Solar Francisco Ribeiro.

Pontos de carimbo na Região Metropolitana do Recife

Além do Museu do Homem do Nordeste, outros locais onde o Passaporte Pernambuco pode ser carimbado na Região Metropolitana do Recife, são: Basílica Nossa Senhora do Carmo, Bistrô Negra Linda, Cachaçaria Carvalheira, Cais do Sertão, Caixa Cultural, Capela Dourada, Casa da Cultura, Catamaran Tours, Centro de Artesanato de Pernambuco, Concatedral de São Pedro dos Clérigos, Embaixada de Pernambuco, Embaixada dos Bonecos Gigantes, Forte das Cinco Pontas – Museu da Cidade, Forte do Brum, Fundação Gilberto Freyre, Igreja de Santa Tereza D’Ávila, Igreja Madre de Deus, Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, Instituto Ricardo Brennand, Jardim Botânico, Museu da Abolição, Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Museu do Estado de Pernambuco, Museu do Trem, Museu Murilo La Greca, Oficina Francisco Brennand, Paço do Frevo, Palácio da Justiça, Palácio do Campo das Princesas, Pracinha de Boa Viagem, Sede do Galo da Madrugada, Sinagoga Kahal Zur Israel, Teatro de Santa Isabel, Teatro do Parque e Torre Malakoff.

Da assessoria

O Museu do Homem do Nordeste (Muhne) encontrou uma nova e moderna forma de divulgar o seu acervo. Diversas peças do equipamento cultural foram transformadas em stickers, para serem compartilhados pelo aplicativo de troca de mensagens WhatsApp. Para tornar a novidade ainda mais atrativa, as figurinhas são acompanhadas de frases e ditos populares.

Para fazer os stickers do projeto Projeto Figurinhas do muHNE a equipe do museu escolheu algumas peças de artesãos nordestinos que integram o acervo do equipamento cultural. Ao todo, são 27 figurinhas que também trazem frases do cotidiano como: “Oremos”; “Vai pra onde?”; e “É o que mermão?”. Elas estão disponíveis para download gratuito na internet. 

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Com o objetivo de mostrar a grande diversidade do artesanato da região Nordeste, as obras contempladas nas figurinhas  são de artistas do interior de Pernambuco, Ceará, Sergipe e Maranhão, como Zé Caboclo (Caruaru/PE), Vitalino Pereira (Caruaru/PE), Vitalino Filho (Caruaru/PE), Noza (Taquaritinga do Norte/CE), Nuca (Tracunhaém/PE), Manuel Graciano (Santana do Cariri/CE), Abel Teixeira (Viana/MA), Cícero Alves dos Santos (Nossa Senhora da Glória/SE), entre outros. 

O Edital do Concurso de Ensaios Aécio de Oliveira em comemoração aos 40 anos do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), vinculado à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), foi publicado no Diário Oficial da União (DOU). Após aprovação, a Fundaj torna pública a realização do processo seletivo em âmbito nacional de seis ensaios, resultantes de pesquisa inédita e original, que abordem sobre o Muhne e suas ações em uma ou mais áreas de atuação, tais como: acervo, exposições e atividades educativas e culturais.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 1º de junho de 2020. Independente do nível de formação profissional, experiência acadêmica e âmbito de ação, o Concurso é destinado para pessoas físicas autoras dos trabalhos, exceto servidores e terceirizados da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). "O objetivo do edital é abrir portas para a sociedade debater, refletir e propor ideias a respeito do Muhne. É importante ouvir outras experiências que agreguem conhecimento e novas perspectivas. Temos acervo e arquivos ricos, que guardam memórias de diversas instituições museológicas", declarou Silvia Paes Barreto, servidora da Fundaj e integrante da equipe do Muhne.

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Os ensaios deverão ser inscritos, obrigatoriamente, a partir das seguintes linhas temáticas: Olhares sobre a Coleção; História e Memória Institucional; Ações museológicas do Muhne e os discursos sobre a Região Nordeste. Cada concorrente só tem direito de registrar um projeto. É importante ter atenção para as regras de submissão dos artigos especificadas no edital, disponível ao fim da página.

"Na linha temática Olhares sobre a Coleção espera-se que os ensaios versem sobre o acervo e busquem interrogá-lo a partir de temas e perspectivas da atualidade. Já na linha História e Memória Institucional, os ensaios poderão abordar os seguintes pontos: o Muhne e o contexto histórico de sua criação, as ações museológicas realizadas pela Fundaj desde a sua criação (1949); análises sobre a formação e o desenvolvimento do acervo museológico da instituições; abordagens sobre a atuação de gestores e profissionais em exercício no Muhne. Por fim, a linha Ações museológicas do Muhne e os discursos sobre a Região Nordeste aguarda-se que os ensaios reflitam sobre as implicações e rebatimentos entre ações museológicas do Muhne e os discursos sobre a Região Nordeste", detalhou a socióloga Silvia Paes Barreto.

A escolha dos ensaios será realizada pela Comissão Julgadora, composta por seis profissionais e um secretário/a. Os seis primeiros trabalhos considerados vencedores do Concurso receberão um prêmio individual no valor de dez mil reais. A lista dos ensaios premiados será publicada no Diário Oficial da União. 

SERVIÇO

Concurso de Ensaios Aécio de Oliveira

Limite de inscrição: 1º de junho de 2020

Telefone para contato: 3073-6227 e 3073-6232

Inscrições gratuitas

 

*Via Assessoria de Imprensa

 

Em homenagem ao Dia das Crianças, comemorado no último sábado (12), a 39ª edição do Domingo dos Pequenos do Museu do Homem do Nordeste terá como tema "Mês das Crianças". O evento será realizado no dia 20 de outubro, das 9h às 12h, com atividades no hall da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e no jardim do Muhne, na Fundaj, em Casa Forte.

A programação do Domingo dos Pequenos contará com atividades gratuitas artísticas e culturais. As inscrições para participar das dinâmicas são feitas presencialmente por ordem de chegada no dia do evento, com limite de vagas por oficina.

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Além das ações e oficinas que dialogam com exposições e atividades do Muhne: "Nordeste: Territórios Culturais, Plurais e Direitos Coletivos" e "40 anos Educando", o evento trará a arte circense da Escola Pernambucana de Circo em "Divercircus pelo Grande Circo Arraial", para potencializar a criatividade, a concentração e a comunicabilidade dos pequenos.

Também haverá uma feira de produtos infantis alimentícios fornecidos pela Editora CEPE, Crochê com Café, Arte de Brincar com Madeira, Cabaçarte, Sandra Sacolé Gourmet e Brololô Bolo de Rolo. Outro atrativo é a contação de história, do grupo Tapete Voador com patrocínio da CEPE Editora, parceira da Fundaj há mais de um ano.

O objetivo é ajudar as crianças a desenvolver capacidade de comunicação corporal, suas características expressivas e criativas das práticas circenses, valorizando e apropriando-se desta manifestação artística por meio de uma abordagem lúdica.

No projeto, o Cinema da Fundação/Museu fará uma promoção de ingresso na exibição do filme Monstros S.A, às 10h30. Com o valor do bilhete reduzido, a sessão custará R$ 3 (preço único).

Confira a programação:

9h às 12h - Visita às exposições “Nordeste: Territórios Culturais, Plurais e Direitos Coletivos” e “40 Anos Educando”; Feira de produtos infantis e alimentícios por: Editora CEPE, Crochê com Café, Arte de Brincar com Madeira, Cabaçarte, Sandra Sacolé Gourmet e Brololô Bolo de Rolo

9h às 11h - Oficina "Circense" (a partir dos 6 anos) - 30 vagas 

10h às 11h - Oficina "Olha o Bonde!" (4 a 12 anos) - 20 vagas

10h às 11h - Contação de história com o grupo Tapete Voador

10h30 - Monstros S.A. R$ 3 (preço único) - Cinema da Fundação/Museu

11h às 12h - Apresentação do espetáculo circense "Divercircus pelo Grande Circo Arraial da Escola Pernambucana de Circo"

Serviço

Domingo dos Pequenos

Domingo (20) | 9h

Museu do Homem do Nordeste (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte)

Entrada Gratuita

Exposições que exploram cultura e momentos diferentes da história brasileira são oferecidas no campus da Fundação Joaquim Nabuco em Casa Forte. Ao todo, o visitante pode visitar quatro mostras distintas: Assucar, “Viagem de Spix e Martius pelo Brasil”, 40 anos Educando e 40 Anos 40 Peças. Os espaços funcionam de terça a sexta, das 8h30 às 17h, e nos sábados, domingos e feriados, de 13h às 17h. Apenas a exposição 40 Anos 40 Peças é paga.

Exposição Assuscar

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A exposição Assucar retrata um pouco dessa cultura. Inaugurada no dia 15 de março para homenagear os 80 anos do livro homônimo de Gilberto Freyre, a mostra também é parte da comemoração dos 70 anos da Fundação Joaquim Nabuco e 40 anos do Museu do Homem do Nordeste. O espaço reúne peças do Museu do Homem do Nordeste que materializam a cultura açucareira do século passado. Pinças de açúcar, açucareiros, jogos de louça e toalhas de mesa são representações da extensão desse ingrediente social. Mas, a grande estrela é a primeira edição do livro Assucar, que compõe a mesa de exposição. O açucarado universo do livro de Gilberto é recriado e comemorado de forma afetiva na sala Mauro Mota, na Fundaj/Casa Forte.

Serviço

Exposição Assucar

Terça a sexta 8h30 às 17h | Sábados, domingos e feriados 13h às 17h

Sala Mauro Mota, na Fundaj/Casa Forte

Sem previsão de término

Gratuita

Exposição Viagem de Spix e Martius pelo Brasil

Uma parceria firmada entre a Fundação Joaquim Nabuco e o Consulado Geral da Alemanha em Recife proporciona ao público recifense o conhecimento da exposição “Viagem de Spix e Martius pelo Brasil”, do Instituto Martius-Staden. A mostra apresenta a viagem dos naturalistas bávaros Johann Baptist von Spix e Carl Friedrich von Martius, realizada entre 1817 e 1820. Em suas expedições, eles percorreram mais de dez mil quilômetros em terras brasileiras, incluindo uma passagem por Salvador, onde escreveram sobre os inúmeros engenhos do recôncavo baiano e também sobre a Festa do Senhor do Bonfim. A mostra está exposta na Galeria Massangana, no campus Casa Forte da Fundaj e fica em cartaz até 19 de agosto. De acordo com a Cônsul Geral da Alemanha para o Nordeste, Maria Könning-de Siqueira Regueira, “a exposição ‘Viagem de Spix e Martius pelo Brasil’ é uma ótima oportunidade para entendermos a relevância dos importantes dados coletados pelos naturalistas alemães sobre o Brasil do Século XIX. Especialmente em 2019, ano de comemoração dos 250 anos do nascimento do grande naturalista alemão, Alexander von Humboldt, que por razões políticas não pode nunca pesquisar in loco a grande biodiversidade brasileira”.

Serviço

Exposição Viagem de Spix e Martius pelo Brasil

Terça a sexta 8h30 às 17h | Sábados, domingos e feriados 13h às 17h

Galeria Massangana, na Fundaj/Casa Forte

Visitação até o dia 18 de agosto

Gratuita

Exposição 40 Anos Educando

A exposição “40 anos Educando” homenageia Silvia Brasileiro, que integrou a equipe do Educativo do Museu do Homem do Nordeste de 1987 a 2015. “Ela acreditava que era brincando que se aprendia. Normalmente, crianças não podem mexer em nada nem falar alto em museus. No Muhne, elas cantam, dançam, brincam e se divertem”, explica a antropóloga do Muhne, Ciema Mello. Localizada na sala Waldemar Valente, no campus da Fundaj, em Casa Forte, a exposição tem o objetivo de mostrar, por meio de brinquedos, bonecos, caminhões, carrinhos de lata, oficinas de máscaras e brinquedos que a identidade é um pedaço escondido dentro de alguém. A ideia é que os pequenos saiam mais nordestinos e mais brasileiros. A mostra tem como protagonista a criança, mas os adultos também são muito bem vindos. Fica exposta por seis meses.

Serviço 

Exposição 40 Anos Educando

Terça a sexta 8h30 às 17h | Sábados, domingos e feriados 13h às 17h

Visitação até março de 2020

Gratuita

Exposição 40 Anos 40 Peças

A intervenção museológica “40 Anos 40 Peças” expõe 15 peças da exposição permanente do Museu do Homem do Nordeste somadas a outras 25 da reserva técnica para contar toda história do Muhne. “A exposição oferece às pessoas a oportunidade de conhecerem mais profundamente o museu e entender sua trajetória que engloba também o Museu do Açúcar, o Museu de Antropologia e o Museu de Arte Popular,” conta o coordenador do setor de Museologia do espaço, Albino Oliveira. As 40 peças foram identificadas e escolhidas em acordo com a equipe do Museu, considerando seus significados para cada época da instituição. A mostra vai virar uma publicação impressa, reunindo as 40 pessoas para escreverem textos sobre as 40 peças escolhidas.

Serviço

Exposição 40 Anos 40 Peças

Terça a sexta 8h30 às 17h | Sábados, domingos e feriados 13h às 17h

Museu do Homem do Nordeste (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte)

R$6,00 inteira | R$3,00 meia

*Da assessoria

A exposição Assucar, que acontece na sala Moura Mota, no dia 15 de março, na Fundaj/Casa Forte, às 10h, vai abrir as comemorações dos 70 anos da Fundação Joaquim Nabuco que irá durar 1 ano e vai reunir seminários, oficinas e outras atividades abertas ao público.

Além da comemoração pela Fundaj, também vão ser comemorados os 40 anos do Museu do homem do Nordeste, os 119 anos do criador Gilberto Freyre, os 80 anos de seu livro Assucar, e os 170 anos de Joaquim Nabuco.

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Assucar, primeira exposição do projeto, vai resgatar a ideia da obra de Gilberto Freyre e dará a chance do público de acompanhar como são feitas as guloseimas mencionadas no livro. Será possível também encontrar a primeira edição do livro, que estará exposto na sala Moura Mota.

A medida que divulgarmos as ações comemorativas, é de extrema importância que o público não apenas acompanhe, mas participe e prestigie,” afirma o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Alfredo Bertini.

No domingo, 17, o museu recebe o Domingo dos Pequenos, uma programação infantil que começa às 9h e vai apresentar receitas e variedades do “açúcar”. Esta edição vai trabalhar de perto com crianças que moram em lares temporários, para que elas consigam sentir a dinâmica do Museu e da Fundaj.

Ainda durante o mês de março, para comemorar também o aniversário de Olinda e Recife, acontecerá a volta do Seminário da Tropicologia, com a palestra “O olhar efetivo de Gilberto Freyre sobre Recife e Olinda”, realizada pela escritora Fátima Quintas, na sala do Conselho Diretor, às 10h.

Já no segundo semestre do ano, nos dias 3 a 14 de julho vai acontecer a Fenearte, com um estande do Museu do Homem do Nordeste, representando as atividades da Fundaj. Será feita uma instalação museológica com peças que representam os nove estados do Nordeste e os sete do Norte para seguir o tema da Feira.

No aniversário de 70 anos da Fundaj, no dia 21 de julho, será lançado os selos nacionais comemorativos. O evento será realizado no Engenho Massangana, no Cabo de santo Agostinho, local onde Nabuco passou parte da infância. No mesmo dia, no Cinema do Museu, serão entregues as medalhas Joaquim Nabuco - serão 70 - e a Gilberto Freyre - serão 40 - aos homenageados que são servidores da casa, pessoas e instituições que contribuíram com a Fundaj e o Museu.

Continuando a comemoração, no dia 22 de julho, será realizado o lançamento do livro “Muhne, 40 anos, 40 peças” onde 40 peças foram escolhidas para representar o museu e contar sua cronologia.

Em agosto, do dia 19, na comemoração do aniversário de 170 anos de Joaquim Nabuco, vai acontecer um seminário com os temas “Patronos, desenvolvimento regional e a reinserção da ciência econômica no contexto institucional”.

Até 15 de março de 2020, dia em que Gilberto Freyre comemoraria 120 anos, a programação conta com lançamento de livros, mostras, aulas, palestras, oficinas.

“Esperamos um engajamento de todo mundo que esteja interessado em acompanhar de perto os 70 anos da Fundação Joaquim Nabuco”, conclui o presidente.

Por Márcio Santos

 

Os museus do Recife recebem, na próxima semana, a 12ª edição da Primavera dos Museus. O evento começa no domingo (16), e se estende até o sábado (22), trabalhando o tema Celebrando a Educação em Museus. A programação passará por diferentes equipamentos culturais da capital pernambucana. 

Museu da Abolição (MAB)

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No MAB, a programação dará destaque à Política Nacional de Educação Museal - PNEM, a partir do Seminário de Educação Museal das incertezas, os Futuros, planejado em parceria com o Paço do Frevo, o Museu de Arte MOderna Aloisio Magalhães e a Remic/PE. As inscrições para o seminário podem ser feitas através do site do Paço do Frevo. Além disso, o público poderá conferir o Memorial do Sobrado Grande da Madalena, em comemoração aos 35 anos de abertura da instituição. A programação completa pode ser vista no site do evento. 

Museu do Homem do Nordeste (Muhne)

No Muhne, a programação do Primavera dos Museus começa no domingo (16), com o Domingo dos Pequenos. A criançada poderá assistir ao espetáculo de bonecos A sanfoninha choradeira do Rei do Baião, do Grupo Scenas. Na segunda (17), o museu promove o deate Museus, Educação e Comunidades e, no sábado (22), as atividades se encerram com o Circuito de Museus, uma parceria com o Museu Murillo La Greca e a Fundação Gilberto Freyre, que busca fortalecer a conexão entre os equipamentos culturais. A programação completa pode ser vista no site do evento. 

Instituto Ricardo Brennand (IRB)

No IRB, o foco da programação estará voltado para as ações formativas. Na terça (18), terá início o Curso Gestão de Acervos Musicais Históricos, com o musicólogo Paulo Castagna; na quarta (19), a formação de docentes do EJAI sobre Educação Patrimonial, Identidade e Pluralidade Étnica; e na quinta (20), a formação de docentes de Artes e Bibliotecários. A programação completa pode ser vista no site da Primavera dos Museus. 

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Em comemoração aos 70 anos de funcionamento, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) promove uma programação especial que se inicia neste sábado (21). Entre as ações estão exibições de filmes e exposição.

O primeiro dia do evento contará com uma sessão da produção Veneza Americana no Cinema Museu, Campus Gilberto Freyre, localizado no bairro de Casa Forte, Zona Norte da cidade. O longa contém registros raros da cidade do Recife na década de 1920. O filme terá audiodescrição e música ao vivo com o cantor e compositor Alex Mono.

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No mesmo dia, às 17h30, haverá a inauguração da Sala Mauro Mota, no mesmo campus, com a exposição 'Um real, um real, uma real expressão'. A instalação é formada por objetos antigos ligados à atividade ambulante e fotografias das décadas de 1960, 1970 e dos dias atuais.

“A Fundaj tem muito a contribuir para a sociedade. É necessário que a gente entregue um ano de comemoração para mostrar o que o Muhne e o Cinema têm, o que a Editora Massangana, os funcionários e pesquisadores oferecem”, afirma a presidente da Fundaj Ivete Lacerda.

Na próxima terça-feira (24), haverá uma solenidade, a partir das 9 h, na Sala Gilberto Freyre. Na ocasião o bisneto de Joaquim Nabuco, Pedro Nabuco, repassará à instituição o demais itens do acervo do abolicionista.

Neste mesmo dia, às 15h, no Campus Ulysses Pernambucano, no Derby, será aberta pelo Centro de Estudos da História Brasileira (Cehibra) e pela Biblioteca Central Blanche Knopf a mostra de publicações sobre a Fundaj e seu acervo ao longo dos 70 anos. Além disso, a Coordenação de Artes da Fundaj (COART) exibirá trabalhos pertencentes à coleção de videoarte da Casa, formada por mais de 150 títulos nacionais e internacionais.

Serviço

70 anos da Fundação Joaquim Nabuco

Sábado (21) a Terça (24)

Cinema Museu (Av. Dezessete de Agosto, 2187, Casa Forte)

Fundação Joaquim Nabuco (R. Henrique Dias, 609, Derby)

O Museu do Homem do Nordeste (Muhne) celebra seus 38 anos reunindo arte, artesanato e design nordestinos. É a exposição Nordeste Mix. A mostra será inaugurada nesta sexta-feira (21), e poderá ser visitada até 4 de fevereiro do ano que vem, na Sala Mauro Mota. O Muhne, localizado em Recife, é vinculado à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e ao Ministério da Educação.

A Nordeste Mix mescla arte, artesanato e design em um exercício de antropologia da memória. Dos quadros de José Patrício à arte popular de Nuca da Tracunhém, passando por nomes como o do fotógrafo Josias Benício, peças da arte popular e objetos utilitários dividem o mesmo espaço que peças de designers contemporâneos.

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O objetivo da exposição é discutir a representação da região Nordeste por meio de sua cultura material. A curadoria foi realizada pela antropóloga Ciema Mello e pelo museólogo Maximiliano Roger. Já a identidade visual e a expografia são assinadas pelo designer Pedro Henrique de Oliveira.

“O museu tem uma particular afeição pelo homem comum. Não estamos interessados em heróis e sim nas pessoas que estão todos os dias na rua, que pegam ônibus, que entram na fila do supermercado. São elas que criam a diversidade e a originalidade da cultura nordestina”, explica a curadora Ciema Mello.

História

Fundado em 1979, um dos mais importantes museus antropológicos do Brasil, o Muhne é oriundo da fusão de três outros museus: o Museu de Antropologia, o Museu de Arte Popular e o Museu do Açúcar. O acervo, hoje, possui aproximadamente 15 mil peças de caráter histórico, etnográfico e antropológico

Livro de História do Brasil que promete preparar os feras para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) precisa garantir a abordagem do período da escravidão. O assunto, segundo professores da área, é corriqueiro na prova e de fato deve receber a atenção dos candidatos. Além disso, falsas ideias - explicadas no Vai Cair no Enem -  sobre os negros escravizados podem fazer com que candidatos errem na hora da prova.  

Nesta semana, o Vai Cair no Enem visitou o Museu do Homem do Nordeste, localizado em Casa Amarela, Zona Norte do Recife. Nele, um retrato do período de escravidão do Brasil ajuda os visitantes a entenderem o que aconteceu no passado. É também uma grande oportunidade para os feras se prepararem para a parte de história do Enem. Confira o programa com o professor Michel Chaves.

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O Vai Cair no Enem vai ao ar todas as semanas, aqui no Portal LeiaJá. Sobre o Museu do Homem do Nordeste, as visitações ocorrem todos os dias. O endereço é Avenida 17 de Agosto, 2187, no bairro de Casa Forte. Veja mais detalhes do espaço cultural: 

Horário de Funcionamento:

Terça a sexta-feira: 8h30 às 17h – quarta-feira até 21h.

Sábados, domingos e feriados: 14h às 18h.

Endereço: Avenida 17 de Agosto, 2187 – Casa Forte

Informações: 81 3373-6340

A entrada só é permitida até 30 minutos antes do horário de fechamento.

Dicas para visitantes

Desfrute da cidade e venha de bicicleta! Temos bicicletário! 

Utilize nosso guarda-volumes! Não é permitido entrar no museu com alimentos, bolsas e acessórios. 

Registre sua visita ao museu, mas com foto sem flash! Filmagens apenas com a autorização prévia encaminhada por escrito à Coordenação-geral do Museu. 

Preserve o nosso patrimônio, não toque no acervo em exposição. 

O museu é para todos. Dia de domingo e feriado, a entrada é gratuita!

Ingressos

Individual

R$ 6,00 (inteira)

R$ 3,00 (meia)

Familiar: A partir de 4 pagantes da mesma família, desconto de R$1,00 por pessoa

Museu + Cinema

R$ 16,00 (inteira)

R$ 8,00 (meia)

Meia entrada

Estudantes

Professores universitários

Pessoas com 60 anos ou mais

Pessoas com deficiência

Gratuidade

De terça à sábado:

Professores de escolas públicas

Alunos de escolas públicas

Beneficiários de programas sociais do Governo Federal

Associados do ICOM

Crianças até 11 anos

Domingos e feriados:

Acesso gratuito para todos os visitantes.

 

 

A partir desta terça-feira - 1º de setembro, o Museu do Homem do Nordeste contará com visitação noturna, nas últimas quartas e quintas-feiras de cada mês. A mudança foi anunciada após a abertura do cinema do Museu ao público. Aos sábados, domingos e feriados, o público pode frequentar ao espaço das 14h às 18h. De terça à sexta-feira, fica mantido o horário das 8h30 às 17h. Às segundas-feiras o Museu do Homem do Nordeste fecha para manutenção.

O valor individual dos ingressos é R$ 6, inteira e R$ 3 meia. Para quem for da mesma família, pode optar pelo “pacote familiar”, a partir de quatro pessoas, que dá direito a desconto de R$ 1, por integrante do grupo. Aqueles que optarem por comprar ingresso para Cinema do Museu e para visitação ao Museu do Homem do Nordeste pagam R$ 16 e R$ 8.  

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Museu do Homem do Nordeste

Avenida 17 de Agosto – 2187 / Casa Forte / Recife-PE

Horários de visitação: 

Segunda-feira: Fechado ao público

Terça à Sexta-Feira: das 8h30 às 17h

Sábado, Domingo e Feriado: das 14 às 18h

Visitação noturna: Últimas Quartas e quintas-feiras do mês, das 8h30 às 20h 

O Recife passa a contar com mais uma sala de cinema com o início das atividades do Cinema do Museu do Homem do Nordeste, que funcionará no auditório Benício Dias, no equipamento cultural da Fundação Joaquim nabuco, em Casa Forte. As exibições começam nesta sexta (21), com o longa brasileiro Que horas ela volta?.

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Após três anos, a sala ficou pronta para receber o público. São 166 poltronas, quatro lugares para cadeirantes e bicicletário na área externa. Os ingressos custam R$ 14 e R$ 7, com entradas a R$ 5 para todos nas terças e a R$2 para sessões de curtas, e podem ser comprados uma hora antes do início dos filmes.

Serviço

Cinema do Museu do Homem do Nordeste

Avenida 17 de Agosto, 2187 - Casa Forte

(81) 3073 6272

Um novo circuito de salas de cinema, com programação focada nos filmes de arte, está prestes a se formar no Recife. A capital, cuja relação com a sétima arte não comercial é de dar inveja a outras cidades do Brasil, deve ganhar três espaços de exibição até o fim do próximo. “Acredito que em 2015 teremos o melhor cenário de distribuição de filmes que Recife já teve. A rede daqui será melhor do que a de cidades como Belo Horizonte e Salvador”, explica Paulo Cunha, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e responsável pela implantação de um cinema no campus da UFPE, na Cidade Universitária.

Paulo Cunha tem motivos para tanto otimismo. Se em 2014 a capital pernambucana acolhe apenas dois equipamentos culturais do tipo - o Cinema São Luiz, na Boa Vista, e o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Derby -, a expectativa é que no ano que vem o Recife conte ao todo com cinco cinemas de arte. Além do Cinema da UFPE, na Cidade Universitária, as novidades são o Cinema do Museu, em Casa Forte, e o Cinema do Porto, no Bairro do Recife. Neste novo cenário, apenas a Zona Sul do Recife não será atendida diretamente por um cinema alternativo.

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O primeiro a ser instalado na Zona Oeste do Recife, o Cinema da UFPE é um projeto com mais de dois anos de existência e orçado em R$ 2 milhões. O equipamento será implantado num dos galpões do Centro de Convenções da UFPE, e a previsão é que seja inaugurado entre setembro e outubro deste ano. Além disso, a proposta é o valor das entradas ser abaixo do que cobram os cinemas comerciais.


De acordo com Paulo Cunha, o projeto já conta com a parte física, faltando apenas a instalação dos pisos, alguns ajustes na estrutura e a implantação dos equipamentos. “O prédio tem condições adequadas para receber um equipamento do porte, com boa altura, largura e tamanho e fundo da tela. O projeto surgiu de uma decisão, representada pelo reitor Anísio Brasileiro. A UFPE, que já ocupou um papel preponderante na cultura local, tem feito uma reformulação de suas políticas culturais”, ressalta o professor. 

O Cinema da UFPE contará com um café na entrada, equipamento de projeção DCP 4K, som Dolby 7.1, 230 poltronas e uma tela com 7m de largura. “O pé direito do Cine UFPE terá uma inclinação excelente, ou seja, as pessoas da frente não atrapalham as que estão atrás. Estamos também tendo cuidado com as questões de acessibilidade. Neste sentido, posso adiantar que teremos sessões com audiodescrição e sinalização em braile, entre outras coisas”, revela Paulo Cunha.

No que diz respeito à integração do equipamento neste novo circuito de cinema no Recife, a UFPE está em diálogo com outras instituições. “Já conversei tanto com o Luiz Joaquim como com o Kleber Mendonça, curadores do Cinema da Fundaj, para que possamos participar dos próximos festivais. Nada impede que façamos parte da Janela Internacional de Cinema, por exemplo. Mas também estamos em diálogo com o Governo do Estado, sobre o Cinema São Luiz, e com o Porto Digital, que vai implantar em breve uma sala do Portomídia. Futuramente, vamos conversar também com a Prefeitura de Olinda, a respeito do Cine Olinda”, explica o professor.

Ainda segundo o professor da UFPE, alguns detalhes da gestão do equipamento já foram resolvidos, mas ainda assim será necessário um investimento em profissionalização de mão de obra. “Teremos que realizar treinamento técnico de projeção, som, gestão financeira, cursos de curadoria. Vamos contratar curadores profissionais, mas também colocaremos pessoas novas para montar a programação. Vamos também treinar as pessoas daqui da universidade porque a mão de obra voltada para operacionalização de cinemas está bastante escassa”, adianta Cunha.

Cinema de arte em Casa Forte

Também integrante desta nova leva de cinemas no Recife, o Cinema do Museu, que está em construção do Museu do Homem do Nordeste, faz parte de uma iniciativa da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) para dar vazão ao Cinema da Fundaj, instalado no Derby. Orçada em R$ 950 mil e com recursos do Ministério da Cultura, a obra no bairro de Casa Forte envolve compra de equipamentos e readequação do auditório do Museu do Homem do Nordeste para receber a telona. 

Segundo Luiz Joaquim, responsável pelo Cinema da Fundaj ao lado de Kleber Mendonça Filho, a inauguração deste equipamento cultural é uma das prioridades da Fundação Joaquim Nabuco. “A gente quer acreditar que a inauguração será realizada entre novembro e dezembro deste ano. A ideia é que a sala seja uma referência, e não digo apenas a nível estadual, mas uma referência em todo o Brasil”, comenta Luiz Joaquim, dando pistas de que haverá de fato uma rede colaborativa entre os cinemas alternativos do Recife. “Extraoficialmente houve uma conversa preliminar entre a UFPE e a Diretoria de Memória, Educação e Arte (MECA) da Fundaj. Agora é aguardar que os termos de colaboração sejam assinados”, revela.

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A sala terá 180 poltronas, projetor DCP 4k, som Douby 7.1, projetor 33mm e possivelmente um projetor 16mm. “A inclinação obedece a legislação para auditórios de cinema e a tela será um pouco maior que a sala do Derby, que tem 6,5m de largura e 2,80m de altura” explica o responsável pelo equipamento. A cabine de projeção conta com um detalhe especial, um vidro que transparece o trabalho do projecionista – profissão pouco conhecida pelo público em geral. 

O modelo de gestão do Cinema do Museu é um tema em estudo pela Fundaj, mas possivelmente será o mesmo em uso no Derby, onde uma terceirizada é responsável pela operacionalização do espaço. Em relação à programação, o diferencial deste equipamento é a exibição de trabalhos voltados à memória e história, o que não o impede de receber outros títulos. 

Cinema high tech no Bairro do Recife

Como parte da estruturação do Portomídia, o Porto Digital vai implantar o Cinema do Porto no 16° andar do Edifício Vasco Rodrigues, um dos prédios do parque tecnológico no Bairro do Recife. Segundo Francisco Saboya, presidente do Porto Digital, os investimentos giram em torno de R$ 1,5 milhão, com recursos do FINEP, Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério da Comunicação e Governo de Pernambuco. Além disso, a previsão é de que o espaço seja inaugurado no segundo semestre de 2015.

“Do nada ou do muito pouco criamos um circuito de cinema, excetuando a Zona Sul, que pra mim poderia ser atendida pelo Parque Dona Lindu. É transformar aquele teatro (Luiz Mendonça) em cinema para poder atender aquela região”, opina Saboya. “Estão acontecendo várias coisas que não envolvem ações do governo. Acho que a Prefeitura é moralmente obrigada a pegar um espaço como aquele e transformar em cinema”, conclui.

De acordo com o presidente do Porto Digital, a experiência de uso híbrido de equipamentos culturais já deu bons resultados. “O Teatro Ribeira, por exemplo, funcionava como cinema de arte durante boa parte da década de 90. Era onde se via filmes que não estavam no circuito comercial”, pontua Saboya. Segundo ele, o Cinema do Porto terá uso híbrido e poderá também ser utilizado como auditório. “Vamos utilizar a experiência do Teatro Ribeira aqui. Será definido posteriormente como será este calendário”, explica.

Da parte técnica, já está certo que o espaço terá 185 poltronas e um projetor DCP 4k. Em relação ao som, o Porto Digital contratou um consultor para saber qual o melhor equipamento a ser adquirido. O tamanho da tela também é outro detalhe que será definido posteriormente. Seguindo a linha das iniciativas do Porto Digital, não haverá venda física de ingressos. “A entrada será comprada através de um sistema eletrônico, por um site ou aplicativo”, revela Saboya.

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E o Cinema do Porto também vai buscar um diálogo com as outras novas salas de cinema não comerciais. “Já que o Recife passa a ter cinco cinemas, eles precisam conversar. O que eu vejo no mapa é que teremos um circuito de cinema que atende metade da cidade, faltando a Zona Sul. Vamos buscar a integração com as demais salas e nos esforçar pra ter um diálogo com a Fundaj, com a UFPE, com o Governo do Estado, para criar um circuito que compartilhe de uma programação minimamente consensuada”, comenta o presidente do Porto Digital.

No que diz respeito à profissionalização neste campo, o Portomídia continuará investindo em pós-produção. “Não vamos investir em operação. Uma coisa é ser um iluminador, e outra coisa é ser um corretor de cor. Nossos cursos são realmente muito avançados. Este é o papel que o Porto Digital trouxe pra si. Trazer coisas mais sofisticadas para ajudar a puxar o setor para cima. Em novembro, por exemplo, começamos a implantar um estúdio de produção que atenderá quatro áreas: Cinema e televisão, música (gravação), stop motion e motion capture”, conclui Saboya.

A jornalista Lana Valentim lança nesta terça (28), às 19h, no Museu do Homem do Nordeste, o livro Caminhos de Lana – Como Venci a Depressão pela Editora Carpe Diem. A obra, composta por crônicas e poesias, foi escrita durante os noves meses que a jornalista enfrentou a doença.

Paralelo ao lançamento do livro, a jornalista apresenta o Projeto Lente Interior, que tem por objetivo debater de forma mais ampla e aberta às doenças psicossociais, ajudar as pessoas que passam por algum transtorno emocional e chamar sociedade e governo para ações efetivas no combate das mazelas provocadas por doenças como a depressão, ansiedade, fobias e todas as formas de violência doméstica. Além disso, Lana pretende fazer uma edição para quadrinhos e realizar palestras em comunidades carentes. Após o Recife, Lana lança no Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Brasília e Salvador.

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Serviço

Lançamento Caminhos de Lana – Como Venci a Depressão

Terça (28) l 19h

Museu do Homem do Nordeste (Av. Rui Barbosa, 960 – Graças)

Gratuito

Nesta segunda-feira (27) será realizada no Recife uma audiência pública para debater as formas de financiamento para as mídias alternativas a partir das 9h no auditório do Museu do Homem do Nordeste, que fica na avenida 17 de agosto, no bairro de Casa Forte. A sessão faz parte das atividades da subcomissão especial da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara de Deputados cuja relatoria é da deputada Luciana Santos (PCdoB).

O debate contará com a presença do secretário de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Marcelino Granja, do jornalista do centro Cultural Luiz Freire, Ivan Moraes, além de representantes da sociedade civil organizada. Para a deputada Luciana, expor os trabalhos da subcomissão para a análise e contribuição da população é fundamental para a o fortalecimento da mídia alternativa e consequentemente para a democratização da comunicação no país.  

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Sugerida pela deputada, a subcomissão de financiamento de mídia alternativa foi instalada em dezembro de 2011 com o objetivo de discutir mecanismos que possam democratizar o acesso, a produção e a divulgação da informação desde blogs até rádios comunitárias. O ponto de partida para os trabalhos na casa foram as diretrizes para o financiamento da mídia alternativa tomadas pela I Conferência Nacional de Comunicação. 

Ao final dos trabalhos, a subcomissão deverá apontar um caminho para a formulação de uma política pública para financiamento desses órgãos de mídia e esse caminho deve incluir não só o uso de verbas de publicidade governamental, como também o uso de recursos de fundos públicos. A deputada Luciana Santos destacou a utilização do Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust) e o Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), constituídos por meio de contribuições de empresas privadas de comunicação.

A Fundação Joaquim Nabuco - Fundaj reabre, no Museu do Homem do Nordeste, a sala Mauro Mota, fechada há um ano. Com a exposição Cajus, a Fundaj homenageia o jornalista, professor, escritor, folclorista, geógrafo e ex-diretor executivo Mauro Mota.

O tema da mostra se refere ao livro Cajueiro nordestino, escrito por Mota, que faz uma análise da relação da árvore com o Nordeste, considerando os aspectos geográfico, histórico, nutricional e cultural. A sala foi elaborada pelo responsável do projeto, o arquiteto Rodrigo Cantarelli e a designer Estela Paes, e ilustra ideias de Mauro e textos produzidos por ele.

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Serviço

Cajus

Museu do Homem do Nordeste (Av. 17 de Agosto, 2187, Casa Forte)

De terça a sexta-feira, das 8h30 as 17h | Sábado, domingo e feriado, das 13h às 17h.

R$ 4 | R$ 2 (meia)

(81) 3073 6340

A partir de inquietações que milhões de nordestinos carregam no seu estereótipo, os funcionários e estagiários da Coordenação Geral do Museu do Homem do Nordeste criaram a exposição E agora? que tem como objetivo não apenas mostrar, mas, principalmente, compartilhar as dúvidas e anseios de representar de forma expográfica o ser nordestino.

A mostra é um diálogo com a exposição de longa duração, intitulada Nordeste: territórios plurais, culturais e direitos coletivos, como afirma uma das integrantes da curadoria, Renata Moraes. “A gente tenta pensar o que nos ensinaram o que é ser nordestino, de como é viver no Nordeste, o que é cultura do Nordeste, como a gente se sente e pensa diante disso”.

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Outra questão que a exposição aborda é o fato do porque ir ao museu para aprender cultura. Por que não ser inserida na vida cotidiana? Por que as pessoas acabam confundindo cultura com tradição? São esses levantamentos e vários outros que a curadoria apresenta como reflexão no público visitante.

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Serviço:
Exposição expográfica "E agora?"
Terça a domingo, 8h30 às 17h
Sábado e domingo, 13h às 17h
Museu do Homem do Nordeste (Avenida Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte)
Gratuito

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