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Travesseiros que acabam com os roncos, sanitários para exames de urina e "clones digitais" para cirurgias mais seguras foram alguns dos novos produtos apresentados na feira anual de eletrônica, CES, de Las Vegas, antes de sua abertura ao público, nesta quinta-feira.

Impulsionada pela pandemia, espera-se que a tendência crescente nas inovações de cuidados médicos remotos ou domésticos seja um dos principais destaques este ano da feira Consumer Electronics Show (CES), realizada em formato virtual em 2021 e híbrido em 2022.

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"Vamos ver alguns dispositivos de saúde realmente interessantes que monitoram ou melhoram o bem-estar", disse Avi Greengart, analista da Techsponential, a respeito do programa da feira.

- Travesseiro silenciador de roncos -

A empresa sul-coreana 10Minds apresentou um travesseiro com microfone incorporado, que detecta roncos e ativa bolsas de ar que não emitem som e mudam de tamanho para girar suavemente a cabeça da pessoa adormecida para uma posição que facilite a respiração tranquila.

"Quando você começa a roncar, (o travesseiro) detecta de imediato", explicou à AFP Daehyun Kim, representante da companhia, durante o evento CES Unveiled. "Inclusive diferencia os teus roncos dos do teu cônjuge".

O travesseiro, que se conecta a um aplicativo para smartphones, compila dados que são analisados para identificar os padrões de ronco, aperfeiçoando, assim, sua resposta com o tempo, acrescentou Kim.

"É uma solução muito simples", assegurou.

- Sanitário e laboratório -

Já não é mais preciso levar a urina ao laboratório para fazer certos exames: a empresa de saúde e bem-estar digital Withings apresentou o dispositivo U-Scan, que permite às pessoas analisar a própria urina no sanitário.

A Withings desenvolveu duas versões de sua criação: uma para controlar o ciclo hormonal da mulher e outra nutricional. Um disco inserido na louça do sanitário, equipado com cartuchos intercambiáveis, permite medir indicadores nutricionais, como hidratação, PH ou níveis de vitamina C.

"Ajuda as pessoas a monitorar sua ingestão metabólica para otimizar sua hidratação e nutrientes diários", informou a companhia francesa em um comunicado.

O U-Scan, que se conecta com um aplicativo para smartphones via tecnologia sem fio, consegue, inclusive, distinguir entre vários usuários, segundo a empresa.

A Withings vai comercializar o U-Scan na Europa a partir do segundo trimestre do ano ao preço de 500 euros (530 dólares) o kit básico.

O dispositivo estará disponível nos Estados Unidos assim que obtiver a aprovação da FDA, a agência reguladora de alimentos e medicamentos do país.

- "Clone digital" -

A empresa francesa Abys apresentou uma tecnologia que permite aos cirurgiões criar "clones digitais" dos pacientes, usando dados de radiografias e outros exames médicos padrão.

Desta forma, os cirurgiões vão poder planejar com precisão uma operação, reduzindo o tempo e os riscos, explicou à AFP o cofundador da companhia, Arnaud Destainville.

No centro cirúrgico, os médicos vão poder usar capacetes de realidade mista Microsoft HoloLens para acessar o holograma "gêmeo" do paciente e outros dados enquanto trabalham, acrescentou Destainville, acrescentando que as entidades reguladoras dos Estados Unidos aprovaram a inovação da Abys na semana passada.

- Poltrona massagista -

Para aqueles que sofrem de dores no pescoço ou nas costas, a empresa sul-coreana Bodyfriend disponibiliza por 9.500 dólares uma poltrona de massagem reclinável que se concentra na nuca, mantendo a cabeça presa por uma faixa.

A poltrona, chamada de "Atenção médica fantasma", pressiona os músculos, aplica calor e inclusive emite ondas electromagnéticas que aliviam dores e incômodos.

Este dispositivo "ajuda a resolver os problemas gerados pela tecnologia", pois passar tempo no celular e outras telas pode provocar problemas em músculos, costas e pescoço, disse o gerente da Bodyfriend para a América do Norte, Changjoo Kim.

A Consumer Electronics Show (CES), maior feira tecnológica do mundo, começa nesta quinta-feira, em Las Vegas, e os organizadores esperam resgatar a emoção dos anos anteriores, após duas edições ofuscadas pela pandemia.

Seguem abaixo cinco destaques da edição de 2023, que será realizada no Centro de Convenções de Las Vegas:

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- Público maior -

Em janeiro de 2020, mais de 117.000 pessoas assistiram à grande convenção de Las Vegas, semanas antes de a covid-19 deixar confinada boa parte da população mundial.

A edição de 2021 foi celebrada virtualmente, e uma versão realizada no ano passado contou com cerca de 40.000 visitantes, após o crescimento repentino da variante ômicron do novo coronavírus.

"As pessoas estão emocionadas por voltar a Las Vegas para a CES 2023, vai ser genial", disse Gary Shapiro, presidente da Consumer Technology Association e organizador do encontro anual. Os organizadores esperam mais de 100.000 participantes.

- Show de carros -

A presença de empresas automotivas nesta edição será a maior da História, com cerca de 300 expositores reunidos em um pavilhão específico e atos inaugurais a cargo de Stellantis, BMW e outros pesos pesados da indústria.

"Neste ano, vai parecer que estamos quase em um salão do automóvel", disse Kevan Yalowitz, encarregado mundial de software e plataformas da consultora Accenture.

Embora a promessa de veículos sem motorista demore mais do que o esperado para se materializar nas rodovias, as empresas voltarão a promover inovações que implicam, principalmente, a substituição do condutor humano.

Outro aspecto de destaque será o software para automóveis: sistemas operacionais para carros que podem ser atualizados remotamente, como um computador portátil ou um smartphone.

Esses programas poderiam "modificar a experiência do usuário (como os limites de velocidade ou a manutenção) a qualquer momento e identificar problemas que podem ser abordados sem que o consumidor saiba realmente que foram abordados", ressaltou Yalowitz.

- Mais metaverso -

A CES do ano passado foi dominada pela ideia de que a realidade virtual, acessível por meio de uma variedade de capacetes de um amplo grupo de empresas, seria a internet do futuro.

Um ano depois, a fé cega no metaverso foi derrubada pelas dificuldades enfrentadas pela Meta, empresa antes conhecida como Facebook, que apostou seu futuro em construir um mundo virtual abraçado por todos.

Apesar da grande aposta da Meta, o metaverso "ainda não é uma categoria dominante", ressaltou Carolina Milanesi, analista da Creative Strategies. No entanto, os mundos virtuais continuarão tendo um grande protagonismo na CES, uma vez que a Meta e outras empresas continuam tentando convencer os céticos, acrescentou.

- Revolução silenciosa -

No ano passado, houve uma revolução silenciosa, longe das manchetes. Agora, especialistas acreditam que fará uma grande diferença no que diz respeito aos dispositivos conectados.

Em outubro, foi acordada uma nova norma, conhecida como Matter, que significa que os dispositivos criados especificamente para a assistente virtual Alexa, da Amazon, ou Nest, da Google, são agora interoperáveis, o que cria uma grande oportunidade para os desenvolvedores, que podem inovar e chegar ao público mais amplo possível.

"Já saiu a primeira versão standard, um punhado de produtos passou pela certificação e haverá muitos mais na CES", destacou Avi Greengart, analista da Techsponential. "Realmente veremos que os dispositivos Matter se conectam a campainhas, aspiradores, e mais", acrescentou.

- Tecnologia verde -

A importância da tecnologia de consumo para enfrentar os desafios das mudanças climáticas tem sido um tema recorrente na CES, embora raramente atraia multidões como os veículos conectados ou os últimos gadgets.

Em vista da maior prioridade que empresas e governos dão ao meio ambiente, a tecnologia verde terá seu próprio espaço nesta edição da CES.

As empresas também irão promover sua perspectiva sustentável, destacando o material reciclável de seus produtos e sua baixa pegada de carbono.

Os organizadores do Consumer Electronics Show (CES) mudaram seus planos de prosseguir com a organização da reunião presencial que ocorre anualmente em Las Vegas e anunciaram na última terça-feira (29), que a próxima edição será digital devido à pandemia.

A Consumer Technology Association havia explorado a possibilidade de seguir adiante com a feira anual de dispositivos, tomando precauções como usar máscaras faciais.

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"Em meio à pandemia e às crescentes preocupações com a saúde global sobre a disseminação da Covid-19, não é possível convocar com segurança dezenas de milhares de pessoas em Las Vegas no início de janeiro de 2021 para se reunir e fazer negócios pessoalmente", disse o executivo-chefe da CTA, Gary Shapiro.

A CES é conhecida por atrair dezenas de milhares de pessoas, e o plano original de sediar eventos presenciais ia contra a tendência de cancelar conferências ao vivo devido à pandemia de coronavírus.

A feira, um dos maiores eventos comerciais do mundo, normalmente envolve multidões de participantes amontoados em salões de festas, salas de exposições, centros de conferências e ônibus durante o evento de vários dias.

A próxima CES será um evento on-line trazido para o "conforto e segurança de sua casa ou escritório", afirmou o CTA em comunicado.

"A tecnologia nos ajuda a trabalhar, aprender e conectar-se durante a pandemia, e essa inovação também nos ajudará a reimaginar o CES 2021 e a reunir a comunidade de tecnologia de maneira significativa", disse Shapiro.

A Samsung apresentou nesta terça-feira (7) seus novos "seres humanos virtuais", que, segundo a empresa, podem falar e sentir emoções como se fossem uma pessoa real.

Os seres virtuais foram apresentados no primeiro dia da edição 2020 da Consumer Electronics Show, em Las Vegas, um dos mais importantes salões de tecnologia do mundo. Eles são chamados NEON e foram criados pelo Star Labs, uma unidade na Califórnia da gigante sul-coreana de eletrônicos Samsung.

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Segundo a empresa, são seres digitais personalizados que podem aparecer em dispositivos, ou videogames, e podem atuar como "apresentadores de televisão, porta-vozes, ou atores de cinema", ou mesmo como amigos, ou parceiros pessoais.

"Os NEONs serão nossos amigos, nossos colaboradores e parceiros, aprendendo continuamente, evoluindo e criando memórias de suas interações", disse o diretor-executivo do laboratório, Pranav Mistry.

De acordo com o Star Labs, os NEONs são inspirados nas "complexidades rítmicas da natureza e são amplamente treinados para saber como os humanos aparentam, se comportam e interagem".

Embora os personagens virtuais já existam e apareçam, por exemplo, nos videogames, os NEONs permitem interagir com humanos e são capazes de incorporar emoções, de acordo com seus criadores.

"Cada NEON tem uma personalidade única e pode mostrar expressões, movimentos e diálogos", afirmou a empresa.

O anúncio chega em um contexto de multiplicação de vídeos criados com Inteligência Artificial que fingem ser pessoas reais, os chamados "deepfakes", que permitem manipular de maneira realista as palavras de uma personalidade pública, por exemplo.

Alguns analistas temem que esses seres virtuais sejam usados durante as campanhas eleitorais para manipular votos, ou exacerbar as tensões políticas.

Segundo Jack Gold, analista da J. Gold Associates, a Samsung pode liderar esse novo mercado de seres virtuais, se conseguir demonstrar expressividade e emoções. "Teremos que esperar para saber do que se trata", completou Gold.

"De qualquer forma, haverá grandes implicações em domínios como atendimento ao cliente, assistência, ou funções de treinamento. E, é claro, poderão ser usados para fingir ser um ser humano", disse ele. Avi Greengart, da consultoria Techsponential, assegura que eles podem ser realistas e "sinistros".

De acordo com a Samsung e com o Star Labs, os NEONs apresentam uma tal semelhança com pessoas reais que não podem ser distinguidos "além da percepção normal". A empresa espera que seus seres virtuais sirvam como representantes comerciais, consultores financeiros, ou pessoais.

"Sempre sonhamos com seres virtuais, tanto na ficção científica quanto nos filmes", disse Mistry. "Os NEONs se integrarão ao nosso mundo e servirão como novos laços com um futuro melhor, um mundo em que humanos são humanos, e máquinas são humanas", estimou.

O laboratório Star Labs foi criado em 2019 por Mistry, que foi vice-presidente-executivo da Samsung e chefe de inovação da Samsung Mobile. Até agora, era conhecido por desenvolver o Sixth Sense, um sistema para interagir com a tecnologia baseada em gestos, desenvolvido no Massachusetts Institute of Technology (MIT).

Nascido na Índia, Mistry também trabalhou em vários projetos do Google e da NASA.

A gigante americana Amazon anunciou nesta segunda-feira (6) planos de expansão do seu negócio para o setor automotivo, ao divulgar parcerias para disponibilizar a plataforma Fire TV em veículos, além de oferecer mais serviços por meio da assistente digital Alexa.

Durante a feira tecnológica Consumer Electronics Show, em Las Vegas, a empresa anunciou que permitiria aos donos de automóveis a inclusão da assistente digital em seus carros por meio de um aplicativo de celular, caso ainda não tivessem o serviço.

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O programa de assistente de voz "Echo Auto" será lançado neste mês em ao menos 15 países, informou a gigante tecnológica.

Nos Estados Unidos, outra novidade que a empresa oferecerá aos motoristas neste ano por meio da assistente digital é facilitar o pagamento ao abastecer. Basta dizer ao aplicativo: "Alexa, pague o combustível", em um dos 11.500 postos de gasolina da Exxon Mobil no país.

A notícia surge no momento em que a Amazon, o Google e outras gigantes disputam a supremacia no mercado de tecnologia por voz por meio de uma série de dispositivos inteligentes.

"Na Amazon, acreditamos que a voz é a forma mais fácil e natural de interagir com a tecnologia", ressaltou a empresa em uma publicação, enquanto se preparava para inaugurar o seu pavilhão automotivo no grande evento de eletrônica nesta segunda-feira.

"Vimos muitos exemplos de como a Alexa pode facilitar a vida, e agora estamos focados em levar a assistente digital para outros ambientes, começando pelos automóveis", concluiu em comunicado no blog.

A Amazon também informou que disponibilizará a plataforma de entretenimento Fire TV nos veículos, que poderá ser encontrada em marcas como BMW e Fiat Chrysler Automobiles.

A maior feira de tecnologia do mundo, a Consumer Electronics Show (CES), sofreu um apagão nesta quarta-feira (10), que deixou boa parte do evento na escuridão total. A falta de energia ocorreu por volta das 11h no horário local de Las Vegas, nos EUA, e afetou a área onde estão grandes empresas do setor como LG, Samsung, Sony, entre outras.

Segundo informações da BBC, passaram duas horas antes que os organizadores dissessem que o fornecimento de eletricidade havia sido restaurado. Eles culparam a forte chuva que atingiu Las Vegas por causar o apagão, o que resultou em uma evacuação dos participantes do prédio. Os visitantes precisaram usar seus smartphones para iluminar o caminho.

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A empresa que administra o evento agradeceu os visitantes por sua paciência. Mas alguns deles expressaram frustração por ter perdido conferências e reuniões. A forte chuva que causou o apagão também obrigou o Google a fechar um de seus estandes localizados no estacionamento do local onde ocorre a CES.

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Telas finas como papel de parede da LG, ou que vibram para reproduzir o som melhor que os alto-falantes da Sony: as grandes companhias eletrônicas voltam a apostar este ano em seus televisores na Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas.

Durante as coletivas de imprensa realizadas na quarta-feira (4), na véspera da abertura oficial da exposição, muitas empresas, no entanto, também se posicionaram em outros temas-chave, tais como robôs ou inteligência artificial.

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O grupo sul-coreano LG Electronics introduziu uma televisão de tela plana chamada "W", um nome que David VanderWaal, vice-presidente de marketing nos Estados Unidos, explicou por referências aos termos em inglês para papel de parede ou janela ("Wallpaper. Window. Wow.")

O modelo tem uma diagonal de 1,65 metro, nas apenas 2,57 milímetros de espessura. Foi concebido para ser fixado às paredes com fixadores magnéticos de menos de 4 milímetros.

O grupo japonês Sony revelou, por sua vez, sua nova linha de TVs para a qual escolheu a tecnologia de tela orgânica de alta definição OLED, até agora utilizada principalmente pela LG.

Paralelamente, está apostando no fim dos alto-falantes. Em vez disso, utiliza uma tecnologia para gerar som através da vibração da tela. o chefe do grupo, Kazuo Hirai, disse que era o primeiro da indústria.

As vendas globais de televisores estão em queda, com despesas estimadas em 105 milhões este ano, depois de 108 milhões em 2016, à medida que mais e mais telespectadores se voltam para outras telas, como smartphones, tablets ou computadores para assistir vídeos, de acordo com Steve Koenig, analista da associação da indústria CTA que organiza o CSE.

As vendas de telas de alta definição (4K) continuam a subir, e os televisores continuam a ser as estrelas do salão de Las Vegas.

- Internet das coisas -

Sony integrou o software Android TV Google a seus televisores para que possam acessar diretamente à internet.

O grupo chinês TCL, em forte crescimento e que veio ao CES com a missão de expandir o seu mercado, também conta com Google e Android TV entre os seus parceiros. Ele revelou na CES 25 novas TVs conectadas para o mercado americano, onde faz propaganda de suas imagens de alta definição e qualidade de som melhorada.

"Estamos aqui hoje porque estamos investindo no futuro da tecnologia, especialmente nas TVs interligadas", disse Ranjit Gopi, gerente de marketing da TCL.

Segundo ele, o grupo chinês planeja gastar U $ 7,7 bilhões em telas de TV de alta qualidade, e aspira fabricar o televisor de tela curva mais fino do mundo.

A sul-coreana Samsung apresentou por sua vez série de dispositivos, que vão desde eletrodomésticos a seu primeiro laptop projetado especificamente para videogames.

Mas também anunciou melhorias em sua plataforma para TVs conectadas, com uma oferta destinada especialmente aos fãs de esporte e um novo aplicativo de entretenimento.

Entre as funcionalidades dos novos modelos, a capacidade de reconhecer qual membro da casa está no comando de voz para o dispositivo.

"Em 2017, os dispositivos vão se tornar mais inteligentes para vocês todos os dias", prometeu Skott Ahn, diretor de tecnologia da LG.

O grupo anunciou em Las Vegas que todos os novos aparelhos para o lar vão usar informação onine, inteligência artificial e dados para adaptar-se aos hábitos e necessidades dos consumidores.

Uma nova geladeira para o mercado americano dispõe, por exemplo, de uma tela para procurar receitas, monitorar a comida que guarda, mas também recomendar músicas ou usar comandos de voz com o assistente virtual Alexa da Amazon a fim de comprar mantimentos diretamente na distribuidora online.

LG também apresentou uma série de robôs para limpeza, cortar a grama ou ajudar viajantes a fazer check-in para os seus voos e encontrar seu portão de embarque.

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Quando se trata de tecnologia, um relógio não serve apenas para mostrar as horas e um celular não existe apenas para exercer a função de realizar ligações. O mesmo conceito agora se aplica aos cintos. Isso porque a Samsung anunciou na Consumer Electronics Show (CES), maior feira de eletrônicos do mundo, em Las Vegas (EUA), o Welt - um cinto inteligente capaz de avisar quando o usuário comeu mais do que deveria.

O cinto inteligente parece perfeitamente normal, mas é capaz de medir o tamanho da cintura do usuário, os hábitos alimentares, o número de passos dados em um dia e o tempo gasto sentado. A partir daí, a informação é processada através de um aplicativo que faz recomendações para uma melhor saúde. Tudo é monitorado através de sensores.

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O aplicativo ligado ao cinto recebe um fluxo constante de dados sobre o usuário, avisando caso ele tenha passado da conta no almoço, por exemplo. O acessório foi criado pelo Creative Lab da Samsung, que é um departamento experimental da companhia. Apesar de se tratar apenas de um protótipo, o produto é totalmente funcional e até elegante. A Samsung não divulgou quando ele começará a ser vendido. 

Monitorar o cuidado de nossa saúde está cada vez mais ao alcance dos smartphones, que com novas tecnologias e sensores podem examinar, diagnosticar e até mesmo tratar muitas doenças e condições médicas.

Novos aplicativos para check-ups virtuais, para tratar a dor, manejar o stress ou monitorar doenças, como o diabetes, fizeram sua estreia durante o salão de eletrônica para consumo massivo Consumer Electronics Show (CES), realizado em Las Vegas (EUA).

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O grupo com sede na França VisioMed apresentou seu Bewell Connect, um dispositivo que inclui um aplicativo para smartphones que mede a pressão sanguínea, monitora a glicose e mede o oxigênio no sangue e a temperatura.

"Se tenho todos esses índices, consigo ter uma boa avaliação da minha saúde", disse Benjamin Pennequin, diretor de pesquisas da VisioMed. "Isso é como um controle pessoal virtual", disse.

Mas o aplicativo vai mais além. Se o usuário tem sintomas como dor no peito ou problemas para respirar, a ferramenta faz uma série de perguntas e dá um potencial diagnóstico, ao mesmo tempo em que permite compartilhar a informação com um médico.

Um simples clique e o aplicativo pode conectar o usuário com seu médico. Na França, o dispositivo localiza serviços de saúde nas redondezas e Bewell trabalha para criar uma rede de médicos que se conectem desde os EUA.

Outro dispositivo usado como pulseira, apresentado durante a CES de Las Vegas pelo grupo MedWand, permite aos consumidores medir a temperatura, a frequência cardíaca, os níveis de oxigênio e inclui uma câmera para examinar a garganta e o ouvido interno, o que permitiria aos médicos fazer um exame online.

Os dados deste aparato, de 250 dólares a unidade, permite mais exames que outras vertentes similares da telemedicina, disse o engenheiro Terry MacNeish.

"Se você está apenas fazendo um Skype com seu médico, é apenas um chat médico", explica. "Com isso, podemos ter uma imagem de suas amídalas, medir a temperatura. É muito mais preciso", explicou MacNeish.

MedWand, que foi aprovado pela agência de alimentos e medicamentos dos EUA (FDA, em inglês), planeja começar a venda do dispositivo em junho em escala global.

Também argumenta que as seguradoras de saúde estão otimistas sobre esse desenvolvimento, porque os testes teledirigidos são mais baratos do que no consultório do médico. "O paciente economiza tempo e o médico também", disse MacNeish.

A Lenovo está se preparando para acabar de uma vez por todas com a Motorola. Os smartphones com a marca deixarão lentamente de existir no mercado, confirmou a Lenovo durante a Consumer Electronics Show (CES) 2016, maior feira de eletrônicos do mundo, em Las Vegas (EUA).

O diretor de operações da Motorola, Rick Osterloh, confirmou a mudança. “Vamos eliminar a marca Motorola do mercado lentamente”, disse o executivo. A fabricante chinesa Lenovo comprou a divisão móvel da Motorola, que antes pertencia ao Google, por US$ 2,91 bilhões em 2014.

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Eliminar a marca Motorola do mercado não significa dizer que smartphones como o Moto G ou Moto X serão extintos. Em vez disso, eles serão renomeados sob a chancela da Lenovo. Aparentemente, a Lenovo quer usar a sua marca corporativa para ajudar a unificar seus produtos e aumentar sua força no mercado mobile.

A Motorola tem mantido uma presença dominante neste setor, uma vez que inventou o telefone celular há cerca de 40 anos. A companhia pioneira ganhou popularidade novamente desde que o Google comprou o seu negócio de telefonia, em 2012, e quando lançou o Moto X, em 2013.

A Lenovo, por outro lado, mesmo sendo a 3ª maior fabricante de smartphones do mundo, nunca conseguiu emplacar grandes sucessos. Atualmente, a Motorola é conhecida pelo bom custo-benefício graças a lançamentos como o Moto G e o Moto X Play. 

Por meio da sua assessoria de imprensa no Brasil, a Motorola divulgou um comunicado oficial sobre a estratégia da Lenovo. "A Motorola Mobility continua a existir como parte do grupo Lenovo e vai liderar as áreas de engenharia e design em todos os nossos produtos móveis. No entanto, para a nossa estratégia de marketing, vamos adotar duas marcas em smartphones e wearables e seguir, daqui para frente, com Moto e Vibe globalmente", diz a empresa, em nota. 

A companhia chinesa EHang surpreendeu durante a Consumer Electronics Show (CES) 2016, maior feira de eletrônicos do mundo, ao apresentar um drone capaz de transportar pessoas. O veículo chamado EHang 184 se parece com um pequeno helicóptero, mas possui quatro hélices que giram paralelamente ao chão.

O drone pode ser completamente carregado em duas horas, transportar até 100 kg e voar por 23 minutos ao nível do mar, de acordo com a fabricante. A cabine com ar condicionado e luz para leitura comporta uma pessoa. Depois de definir o trajeto do voo com um aplicativo, o passageiro só precisa dar dois comandos – decolar e terra. A velocidade máxima é de 100 km/h.

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O cofundador e diretor financeiro da Ehang disse que sua empresa pretende vender o aparelho ainda neste ano por valores entre US$ 200 mil e US$ 300 mil. A empresa está planejando criar um centro de controle remoto que assumiria o veículo em caso de emergência para garantir que ele pouse em segurança.

A fabricante diz que o veículo já voou 100 vezes a baixas altitudes em uma área florestal em Guangzhou, na China. A empresa, que também faz drones menores, anunciou em agsoto ter arrecadado US$ 42 milhões de capital de vários investidores, incluindo GP Capital, GGV Capital, ZhenFund e outros, depois de arrecadar US$ 10 milhões no ano anterior.

Já não se trata apenas de aparatos que registram a atividade física. Agora, a nova tecnologia exposta no Consumer Electronics Show (CES) de Las Vegas (EUA) entra na pele, no coração e nos músculos para melhorar o rendimento físico e a saúde.

A jovem empresa alemã HS Innovation apresentou um sistema de esqui conectado que consiste em chips que registram a atividade física nas botas e se comunicam com os óculos de proteção para ajudar os esquiadores a se posicionarem corretamente para correr melhor.

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"Temos esse algoritmo de big data que analisa sua corrida para ver como melhorá-la", explicou o fundador da HS Innovation, Hermann Schindler. O sistema, desenvolvido tanto para profissionais como para principiantes, estará disponível na Europa este ano, anunciou.

Para os preferem o beisebol, a Zepp Labs criou um novo sistema que registra o movimento de dentro do taco, podendo ajudar os jogadores a melhorar seu golpe. "Estamos trabalhando com seis equipes das grandes ligas de futebol", disse o encarregado de vendas da Zepp, Bill Lucarelli.

"Esses grupos podem fazer muita coisa com a análise de dados, mas não têm informação sobre o batedor a menos que o levem para um ambiente controlado. Com isso, levamos este ambiente para o taco", explicou o responsável.

O programa usado pela Zepp também serve para golf e tênis, enquanto a empresa britânica Cambridge Consultants oferece algo similar também para o beisebol. Para os amantes do fitness, a feira eletrônica CES em Las Vegas está repleta de novos produtos que analisam a massa muscular, o nível de gordura e outras variáveis.

Qualidade muscular

Uma nova balança da empresa californiana Qardio está entre os vários produtos que medem não só o peso, mas também analisam a composição do corpo em termos de músculo, gordura e ossos usando impulsos elétricos dos pés.

A tecnologia não para por aí. A Qardio também oferece um programa que utiliza algoritmos para ajudar a alcançar objetivos de atividade física, garantiu a gerente de vendas Alison Luby.

Os criadores desta nova tecnologia para o fitness garantem que é importante ter dados precisos além da tradicional medida do índice de massa corpórea (IMC), que é um simples cálculo baseado no peso e na altura. "O IMC pode ser enganoso, porque os músculos pesam mais que gordura", disse Luby. "Por isso, pessoas com mais massa muscular podem pesar mais do que era esperado para a altura”, complementou.

Para aqueles que adoram detalhes, um dispositivo que se conecta ao telefone, criado pela startup Skulpt, pode ajudar a analisar os músculos individualmente, a fim de orientar os exercícios. O dispositivo, do tamanho de um pequeno fone de ouvido, é aplicado sobre o músculo e mede sua qualidade, bem como a composição de gordura da região.

"Isso permite que os usuários monitorem seu progresso ao longo do tempo e criem treinos personalizados", afirmou George Dorsey, personal trainer que trabalha com a Skulpt e participou do evento na CES.

"Permite encontrar os acúmulos de gordura, podendo ajudar a desenvolver uma série de exercícios para trabalhar nas áreas donde é mais necessário", disse Dorsey. A empresa canadense Hexoskin, que fabrica camisetas inteligentes com sensores embutidos, analisa a taxa de respiração e os batimentos cardíacos, entre outros dados.

A camiseta de 399 dólares está à venda no Canadá e nos Estados Unidos. A Hexoskin também fabrica equipamentos como estes para a Nasa, para exército e para a indústria. Os óculos inteligentes são outro segmento importante, já que ajudam os ciclistas e corredores, entre outros, a obter dados em tempo real.

A empresa Kopin utilizou o CES para divulgar os óculos Solos, dedicados aos ciclistas, que monitoram medidas de rendimento como frequência cardíaca, velocidade, potência, ritmo, cadência, distância, duração e outros dados. Além das empresas jovens, muitas das grandes marcas esportivas têm investido nessa área e participam da festa.

O colosso dos chips Intel anunciou no CES uma parceria estratégica com o fabricante de equipamentos esportivos New Balance, para desenvolver produtos que conectem os atletas com a tecnologia a fim de melhorar o rendimento.

O ano de 2015 já deu seu último adeus e fechou mais um ciclo de grandes lançamentos e promessas. No ramo da inovação, a chegada de um novo período é marcada pela maior feira de tecnológica do mundo, a Consumer Electronics Show (CES), que acontece até o próximo sábado (9) em Las Vegas, Estados Unidos. 

Quem se interessa por tecnologia e suas mais variadas vertentes, deve estar atento à menina dos olhos do segmento, que irá ditar tendências para este ano e, quem sabe, os próximos. Esta página reúne todo o material publicado sobre o evento.

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A Volvo e a Ericsson fecharam uma parceria para levar tecnologias de streaming a bordo do seu veículo. A montadora sueca apresentou durante a Consumer Electronics Show (CES), maior feira de eletrônicos dos Estados Unidos, o conceito de um carro autônomo, chamado Concept 26, que não apenas transporta o usuário, mas também mata seu tédio - exibindo filmes, seriados e outras produções do Netflix.

Basta apenas um comando para que toda a configuração do carro mude. O volante é recolhido, o banco recua e uma tela enorme de vídeo embutida no painel é revelada, em frente ao assento do passageiro. A transmissão dos conteúdos fica a cargo da Ericsson, que desenvolveu uma tecnologia especial para carros autônomos.

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Com base na duração do percurso que o veículo irá percorrer, o sistema oferece uma lista de programas e filmes que podem ser vistos naquela viagem. O conteúdo é carregado antes mesmo de o carro dar partida, garantindo o programa seja exibido sem interrupções, mesmo em regiões onde não haja sinal de 4G ou Wi-Fi.

Ainda não há prazo para que todo esse aparato chegue ao mercado, mas você pode imaginar como a tecnologia vai funcionar no vídeo abaixo. 

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