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A Polícia Federal (PF) divulgou, nesta sexta-feira (25), um balanço dos registros de crimes sexuais contra crianças e adolescentes na internet durante 2020. Segundo a PF, houve um aumento de denúncias.

Houve um aumento de 190% de denúncias de crimes sexuais na internet na segunda quinzena de março (5.866 registros), quando houve o início da quarentena, em comparação com o mesmo período em 2019 (2.017). 

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Também ocorreu um aumento de 89% de denúncias no primeiro semestre de 2020. Foram 46.278 registros nos primeiros seis meses deste ano contra 24.480 no mesmo período em 2019, segundo dados da organização não-governamental que defende e promove os direitos humanos na internet (Safernet Brasil) divulgados pela PF.

De acordo com a PF, o número de páginas novas que foram denunciadas também subiu 69%. Saindo de 1.042 notificações em 2019 para 1.761 em 2020. 

A corporação contabiliza ter realizado a prisão de mais de 500 pessoas por crimes ligados a pedofilia entre 2013 e 2018. Em 2020, a PF fez 84 operações com 32 presos. 

Em 9 de setembro, a Operação Desvelado prendeu em Araçatuba-SP um brasileiro de 50 anos considerado um dos maiores propagadores de pornografia infantil na Deepweb. Ele seria responsável pela manutenção de um dos maiores fórums em língua portuguesa de pornografia infantil. Além de disponibilizar o fórum, ele publicava vídeos e fotos de si próprio estuprando meninas com idade entre 5 e 12 anos.

Nesta sexta-feira (3), a revista Marie Claire publicou uma matéria de que o ex-BBB Felipe Prior estava sendo acusado de violentar mulheres. Após a comissão organizadora dos Jogos Universitários das Faculdades de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (InterFAU) se pronunciar sobre o caso, a imagem do arquiteto na TV Globo pode ser vetada.

Segundo informações de Leo Dias, colunista do Uol, há possibilidade da emissora colocar na gaveta uma matéria que o Fantástico fez com Felipe Prior. Nessa quinta-feira (2), a repórter Ana Carolina Raimundi foi responsável por fazer a entrevista. O vídeo está previsto para ir ao ar no próximo domingo (5).

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O que corre também nos bastidores é que a Globo mandou as afiliadas suspenderem o material de divulgação da entrevista. Está sendo estudado a ideia de usar o vídeo da reportagem para abordar a repercussão das denúncias. Em um comunicado enviado a Leo Dias, a Globo afirmou ser "veementemente contra qualquer tipo de violência".

A saída de Felipe Prior do Big Brother Brasil, na última terça-feira (31), está gerando consequências negativas fora do programa. Após a revista Marie Claire publicar uma matéria de que o arquiteto está sendo acusado de violentar mulheres, o assunto ganhou mais um desdobramento.

A comissão organizadora dos Jogos Universitários das Faculdades de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (InterFAU) informou, nesta sexta-feira (3), que Prior foi expulso das atividades assim que denúncias contra ele surgiram em 2018. Procurada pela revista, a InterFAU afirmou: "No evento de 2018 foi reportado para a comissão organizadora e para a comissão anti-opressão mais de um relato de assédio contra Felipe, e um dos casos é justamente o que foi reportado por vocês [Marie Claire] na matéria".

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"Importante reiterar que não foi repassado informações da vítima e nem detalhes do caso por pedidos da vítima de manter em sigilo. Foi reportado apenas que um dos relatos era grave. [...] Foi decidido em reunião de fechamento em outubro de 2018 que o Felipe fosse expulso das demais edições do Interfau. Nós somos um evento privado, então a decisão realmente cabe à comissão, não exigimos nenhum tipo de boletim de ocorrência ou qualquer coisa do tipo, basta a comissão entrar em um acordo para tomar a decisão", completa.

Nas redes sociais, a InterFAU publicou um comunicado. Na nota, a organização explicou que Felipe Prior "não poderia ingressar nas atividades". Até o momento, o ex-BBB não se pronunciou sobre as acusações. No seu perfil do Instagram, as publicações foram limitadas apenas para receber comentários positivos.

Confira a nota da interFAU:

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (7) a proposta que aumenta a pena para o estupro coletivo. O texto também torna crime a importunação sexual, a chamada vingança pornográfica e a divulgação de cenas de estupro. O projeto altera trechos do Código Penal e segue para a sanção presidencial.

O texto aprovado é um substitutivo da Câmara dos Deputados a um projeto de lei proposto pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Como foi modificado na Câmara, senadores precisaram reanalisar a proposta. Com a tipificação dos crimes de divulgação de cena de estupro e de importunação sexual, as penas poderão variar de 1 a 5 anos de prisão. 

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No relatório, o senador Humberto Costa (PT-PE) cita episódios ocorridos no transporte público pelo país em que homens ejacularam em mulheres e o comportamento de outros criminosos que se aproveitam da aglomeração de pessoas no interior de ônibus e metrôs “para esfregar seus órgãos sexuais nas vítimas”. Atualmente, esse comportamento é classificado de contravenção penal, punido somente com multa.

A proposta também agrava penas para o crime de estupro, atualmente com pena prevista de 6 a 10 anos de prisão. Ainda pela legislação atual, nos casos em que o estupro é cometido por duas ou mais pessoas, a pena aumenta em um quarto.

A punição será aumentada em um terço se o crime for cometido em local público, aberto ao público ou com grande aglomeração de pessoas ou em meio de transporte público, durante a noite em lugar ermo, com o emprego de arma, ou por qualquer meio que dificulte a possibilidade de defesa da vítima.

Vídeo de estupro

A divulgação de cena de estupro ou de imagens de sexo, sem que haja consentimento da pessoa atingida, também passa a ser tipificada. Será punida com pena de um a cinco anos de prisão a pessoa que divulgar, publicar, oferecer, trocar ou vender fotografia ou vídeo que contenha cena de estupro ou estupro de vulnerável.

Segundo o texto, também estarão sujeitos à mesma sanção, aqueles que divulgarem cena de sexo ou nudez sem o consentimento da vítima e os que disseminarem mensagem que induza ou traga apologia ao estupro. Em situações em que o crime seja praticado por pessoa que mantém ou tenha mantido relação íntima afetiva com a vítima, como namorado, namorada, marido ou esposa, a pena é agravada em dois terços.

O texto, contudo, desconsidera a ocorrência de crime quando a situação seja divulgada em publicação jornalística, científica, cultural ou acadêmica preservando a identidade da vítima, que deve, no entanto, ter mais de 18 anos e autorizar previamente a veiculação.

A proposta aprovada também prevê que as penas fixadas para o crime de estupro de vulnerável sejam aplicadas independentemente do consentimento da vítima para o ato sexual ou do fato de ela já ter mantido relações sexuais anteriormente.

O projeto cria ainda os tipos penais de “induzimento ou instigação a crime contra a dignidade sexual” e “incitação ou apologia de crime contra a dignidade sexual”, ambos com pena de 1 a 3 anos de detenção. Admite, também, hipótese de aumento de pena nos crimes contra a dignidade sexual se a vítima engravidar (metade a dois terços); contrair doença sexualmente transmissível, for idosa ou pessoa com deficiência (um a dois terços).

Todos os crimes contra a liberdade sexual e crimes sexuais contra vulneráveis terão a ação movida pelo Ministério Público mesmo quando for maior de 18 anos. Esse tipo de ação (incondicionada) não depende do desejo da vítima de entrar com o processo contra o agressor.

A Polícia Federal (PF), com apoio da Rádio Patrulha da Polícia Militar, prendeu, no Recife, o português Tiago Filipe Rodrigues Santos, de 29 anos, na noite do último sábado (10). O estrangeiro era foragido da Justiça portuguesa por crimes sexuais contra mulheres.

Tiago Filipe estava irregular no Brasil há dois anos e já havia sido notificado pela Polícia Federal a deixar o país, porém ficou foragido. Ele foi condenado a seis anos e dois meses de prisão pelos crimes sexuais cometidos no país lusitano.

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No Brasil, ele já havia sido autuado três vezes na Lei Maria da Penha, por manter relacionamentos agressivos e conturbados com mulheres pernambucanas e paraibanas, de acordo com a Polícia Federal. Tiago também se envolveu em brigas com guardas municipais da Paraíba.

Segundo a PF, o português confessou que comandava um ponto de venda de droga em seu país e por isso foi denunciado pela própria mãe. Após fugir para o Brasil e ser notificado para voltar, ele passou a viver em locais distantes dos grandes centros da capital pernambucana e paraibana.  

O estrangeiro foi preso em Santo Amaro, no centro do Recife, mas residia em diversas comunidades, como V8 e o bairro dos Coelhos. A prisão preventiva para extradição foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Ela ocorreu sem transtorno e o procurado não esboçou qualquer tipo de reação. O português foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife, onde aguardará sua extradição. 

Homem que era suspeito de cometer crime sexual infantil foi detido em Arcoverde, Sertão do Moxotó. O ato foi confirmado após um exame de DNA foi pelo Laboratório de Perícia e Pesquisa em Genética Forense – LPPGF, da Polícia Científica de Pernambuco.

O Laboratório recebeu algumas peças de roupas da vítima, onde foi encontrado material relacionado ao perfil masculino, que não era da criança. Logo, a primeira hipótese foi de que aquele material era do agressor, mas como não havia amostra de suspeitos, inicialmente, o laudo foi liberado sem a realização das comparações.

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Entretanto, no início deste mês, a justiça encaminhou amostras de saliva de um suspeito que estava sendo procurando desde o ano passado, que possibilitou a realização das comparações com o material encontrado na roupa da vítima.

A identidade do agressor foi confirmada, e já está preso no Presídio Brito Alves, em Arcoverde.


A atriz vencedora do Oscar Jennifer Lawrence falou em público pela primeira vez sobre as fotos íntimas roubadas por hackers e publicadas on-line, denunciando este vazamento como um "crime sexual".

Em declarações exclusivas à revista Vanity Fair, a atriz disse que havia se sentido violada e que agora teme que o roubo das fotografias picantes afete sua carreira.

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"O fato de eu ser uma pessoa pública, de eu ser uma atriz, não significa que tenha buscado isso", disse na edição de novembro da revista, que estará disponível on-line na quarta-feira.

"É meu corpo e (divulgar fotos íntimas) deveria ser minha escolha. E o fato de não ser minha escolha é absolutamente repugnante. Nem mesmo posso acreditar que vivemos em um mundo assim", expressou.

No mês passado, hackers publicaram nas redes sociais fotos nas quais mais de uma dezena de celebridades de Hollywood apareciam nuas. Haviam roubado as imagens das contas particulares das artistas na nuvem iCloud da Apple, o que a gigante da tecnologia classificou como um "ataque dirigido".

"Não é um escândalo. É um crime sexual", disse a atriz de 24 anos à Vanity Fair.

"É uma violação. É nojento. A lei tem que mudar e nós precisamos mudar. Por isso esses sites (onde as fotos foram publicadas) são responsáveis".

"Alguém é sexualmente explorado e violado e a primeira ideia que alguns têm é tirar proveito econômico disso. Está além da minha compreensão", prosseguiu a estrela da série "Jogos Vorazes".

"Não posso imaginar alguém tão irreflexivo, descuidado e tão vazio por dentro".

Lawrence, ganhadora do Oscar por "O Lado Bom da Vida", havia enviado as fotografias ao seu então namorado num momento em que mantinham um relacionamento à distância.

A princípio quis escrever um comunicado para responder ao vazamento, mas explicou: "Cada coisa que tentava escrever me fazia chorar ou me deixava furiosa".

Depois "comecei a escrever um pedido de desculpas, mas não tenho razão para me desculpar. Estava em um relacionamento bom, amoroso, saudável, por quatro anos. Era à distância e seu namorado vai olhar pornografia ou vai olhar para você".

Mais de uma dezena de celebridades de Hollywood ameaçaram processar o Google por não ter conseguido deter esses vazamentos.

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