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O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (14) que não irá fazer alterações na cúpula da Secretaria de Segurança Pública em São Paulo em razão da onda de violência que está ocorrendo na capital paulista. O governador afirmou também, ao sair do evento de abertura da 7ª Olimpíada do Conhecimento, no pavilhão do Anhembi, que a parceria com o governo federal está em plena execução.

Ao falar da parceria com o governo federal, o tucano lembrou que já foi feita a transferência do preso Francisco Antonio Cesário da Silva, o Piauí, para Porto Velho, e que os programas em curso nesta parceria estão sendo executados. "O Instituto de Criminalística, por exemplo, já tem os dados para criar um laboratório do DNA das drogas e a agência de atuação integrada já está trabalhando com toda a informação", disse Alckmin.

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O governador, no entanto, recusou-se a comentar as declarações do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, proferidas terça-feira (13) na capital paulista de que preferiria morrer a passar muitos anos preso. Alckmin participou junto com a presidente Dilma Rousseff da abertura da 7ª Olimpíada do Conhecimento e, em seu rápido discurso, disse que o casamento entre a formação profissional com a educação é essencial para capacitar a mão de obra necessária para a indústria.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse hoje que a competitividade da União Europeia será uma questão central a ser discutida por líderes europeus na cúpula de dois dias que começará na quinta-feira, em Bruxelas.

Falando durante a conferência anual da principal associação empresarial alemã, a BDA, Merkel reiterou sua visão de que a falta de competitividade da zona do euro foi um dos principais fatores por trás do aumento do endividamento dos países da região. A solução da crise local, disse ela, exige que cada país do bloco reforme sua economia e restaure sua competitividade.

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Merkel defendeu ainda a "harmonização da competitividade" na zona do euro como uma garantia para erradicar as principais causas da crise.

O comentário da chanceler veio depois de seu ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, pedir ações de longo alcance para estimular a integração da zona do euro. Em Abu Dabi, Schäuble afirmou que a Europa precisa agora "dar passos maiores na direção da união fiscal". Maior integração fiscal e de políticas econômicas é o que a Alemanha vem pregando para solucionar a crise da zona do euro.

Merkel disse também que as reformas econômicas que estão sendo introduzidas na Grécia, epicentro da crise, estão gradualmente começando a ter resultados. Segundo a chanceler, ainda há muito trabalho a fazer, mas Atenas tem mostrado uma nova forma de encarar seus problemas. As informações são da Dow Jones.

Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, da Argentina, Cristina Kirchner, e do Uruguai, José Mujica, assim como a presidente Dilma Rousseff, fizeram questão de citar o Paraguai, na declaração que fizeram à imprensa no Palácio do Planalto na terça-feira, e classificaram como "momento histórico" a entrada da Venezuela no Mercosul.

A presidente da Argentina, em sua fala, pediu "o fim dos paraísos fiscais" e afirmou que a crise financeira internacional se iniciou nos centros financeiros e paraísos fiscais.

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Depois do discurso de Dilma Rousseff, foi a vez de Hugo Chávez, que aproveitou para responder a críticas de que a Venezuela vive em uma ditadura. "A Venezuela, apesar de chamarem de ditadura, hoje vive um processo democrático muito maduro", disse ele, ao salientar que no país estão sendo consolidadas novas instituições. "A Venezuela é o único país do mundo onde a Constituição foi aprovada pelo voto popular", declarou.

Chávez falou ainda da importância da integração da região e lembrou que seu país passou por golpe de Estado, sabotagem e bloqueio econômico e aí veio a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, que "marcou uma mudança de rumo" no continente. Ele citou a importância também das eleições de Tabaré Vasques e Nestor Kirchner, na região.

Após agradecer o apoio dos outros países à entrada do país ao bloco, Chávez disse que "fazia tempo" que a Venezuela deveria ter ingressado. "Hoje entramos em um novo período de aceleração e mudanças profundas na história", declarou, ao classificar esta "oportunidade como a melhor dos últimos 200 anos do país".

E emendou: "Tinha de ser agora, (a entrada da Venezuela)", fazendo referência indireta às eleições próximas em seu país, ao lembrar que o episódio "coincide com novo momento político constitucional que se inicia daqui a pouco na Venezuela". Segundo o presidente Chávez, os críticos ao ingresso da Venezuela ao Mercosul são os mesmos que aplaudiam a criação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas), proposta pelos Estados Unidos no início dos anos 2000, mas que não entrou em vigor.

Depois foi a vez de José Mujica. De acordo com o presidente uruguaio, "estamos acostumados que, quando o mundo rico entra em crise, pobre de nós". E completou: "mas parece que estamos indo bastante bem", citando como exemplo o fato de que muitos que emigraram para a Europa estão voltando. "Nunca na história da América Latina tivemos uma oportunidade como esta", acrescentou.

Mujica defendeu ainda a integração da região. "Buscamos uma política de integração como nunca tivemos. Temos de ser conscientes que é agora ou nunca. O desafio é enorme."

A última a falar foi Cristina Kirchner, dizendo que hoje era um dia histórico e recordou que muita gente não acreditava no Mercosul. "Os ricos não precisam de sócios ou amigos, precisam de servidores ou escravos." Ela lembrou ainda a observação feita pela presidente Dilma em seu discurso, de que a entrada da Venezuela impõe ao Mercosul uma "nova etapa", com a soma de um PIB de US$ 3 trilhões entre os países, o que representa 83% do PIB da América do Sul.

Segundo Cristina, o bloco, agora com a Venezuela, "se tornou a quinta economia do mundo" e passa a falar da crise internacional e criticar os países ricos, pedindo o fim dos paraísos fiscais, onde teria sido o berço da crise.

"A crise se iniciou nos centros financeiros e paraísos fiscais", desabafou Cristina, que se queixou também da atitude dos países europeus que estariam "colocando preço nas commodities, como se essa fosse a origem da crise internacional".

"O mundo não está assim por causa do milho, da soja e do trigo", desabafou ela, acrescentando que o Mercosul, com a autoridade dos maiores produtores de alimentos do mundo, tem capacidade de prover a segurança alimentar.

A presidente Dilma Rousseff, na condição de presidente Pro Tempore do Mercosul, acaba de oficializar a inclusão da Venezuela no bloco econômico, em declaração no Palácio do Planalto, na presença dos presidentes da Venezuela, Argentina e Uruguai.

Segundo a presidente, a inclusão da Venezuela amplia possibilidades do bloco. Ela convidou todos os setores empresariais a participarem deste momento de maior abertura de fronteira.

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A Federação de Bancos Franceses (FBF) afirmou na noite de sexta-feira (29) que os resultados da reunião de cúpula europeia nos últimos dois dias são um passo importante para garantir a estabilidade na zona do euro e vão aumentar a confiança do investidor. "A FBF acolhe o acordo", diz o comunicado, citando a intenção de criar um organismo unificado de supervisão bancária para o bloco até o fim do ano.

Isso deve permitir que os mecanismos de ajuda recapitalizem diretamente os bancos ou que os fundos de resgate intervenham diretamente no mercado secundário de títulos.

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As informações são da Dow Jones.

O euro voltou a ter um leve recuo frente ao dólar nesta quarta-feira, mas recuperou terreno diante do iene na véspera do início de um importante encontro de cúpula de dois dias da União Europeia. Os investidores não estão esperando decisões que possam solucionar a crise da dívida da zona do euro, embora o presidente da França, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel, tenham dito durante uma reunião em Paris que é preciso encontrar maneiras de aprofundar a integração da Europa.

"O euro continuará a recuar, porque não vejo como qualquer solução duradoura possa ser alcançada. O mercado ficará em compasso de espera até o fim da semana e da cúpula europeia", disse Fabian Eliasson, do Mizuho Bank em Nova York.

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David Woo, chefe de pesquisa de juros e moedas globais da Bank of America Merrill Lynch, lembrou as conhecidas divergências entre Hollande e Merkel sobre questões importantes, especialmente a proposta de compartilhamento das dívidas soberanas europeias por meio de emissões de bônus comuns. "O afastamento de França e Alemanha é um acontecimento preocupante", disse Woo, para quem o euro deverá cair para a casa do US$ 1,20 nas próximas semanas. Ele ressalvou que "a capacidade do Federal Reserve (banco central dos EUA) para enfraquecer o dólar também está diminuindo".

O euro chegou a cair a US$ 1,2445, mas recuperou terreno e estava cotado no fim da tarde a US$ 1,2467, de US$ 1,2492 na véspera; frente ao iene, o euro estava cotado a 99,47 ienes, de 99,35 ienes na terça-feira. O iene estava cotado a 79,74 por dólar, de 79,51 por dólar no dia anterior; a libra estava cotada a US$ 1,5568, frente a US$ 1,5643 na terça-feira. As informações são da Dow Jones.

O presidente russo Vladimir Putin chegou hoje à China para uma visita de três dias destinada a reforçar a crucial aliança entre os dois vizinhos, com o objetivo de bloquear mais ações diplomáticas e econômicas contra a Síria. A questão energética e a cooperação política externa estão no topo da agenda.

Putin, que viajou para a China apenas algumas semanas depois de cancelar uma visita aos EUA, deve ter uma longa conversa ainda hoje com o presidente chinês Hu Jintao. Ele também irá participar de uma cúpula regional, na quarta e na quinta-feira, quando irá conversar separadamente com os presidentes do Irã e do Afeganistão.

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A viagem de Putin à China, a primeira do mandatário russo para a Ásia desde o início de seu terceiro mandato no mês passado, ocorre depois de tentativas frustradas por parte de líderes da União Europeia (UE) para influenciá-lo na questão da Síria - uma aliada da era soviética que Moscou ainda abastece com armas.

Pequim e Moscou têm andado no mesmo passo em relação à Síria para conter as pressões crescentes das nações árabes e ocidentais. O presidente da UE, Herman Van Rompuy, disse a Putin, na segunda-feira, que as potências mundiais precisavam "encontrar mensagens comuns sobre os quais estamos de acordo."

Conhecido por enfrentar repetidamente o Ocidente durante a sua presidência (2000-08), Putin contornou a questão síria durante a coletiva com os líderes da UE, notando apenas que "as nossas posições não coincidem em todas as questões." As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, deu uma nova alfinetada na França nesta segunda-feira, afirmando que os bancos franceses poderiam fugir para o Reino Unido se Paris resolver introduzir um imposto sobre transações financeiras.

Em comentário claramente destinado ao presidente da França, Nicolas Sarkozy - que teria criticado anteriormente a indústria do Reino Unido -, Cameron disse que o conceito do imposto em um momento de dificuldade econômica é "louco" e extraordinário".

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"Eu sei que usei a palavra louco, mas eu acho que é uma coisa extraordinária para se fazer", disse o inglês numa coletiva de imprensa após reunião da UE em Bruxelas, referindo-se à introdução do imposto francês.

"O comissário europeu nos disse que isso custaria à Europa meio milhão de postos de trabalho. Justo agora, quando estamos todos lutando por empregos e para o crescimento, fazer algo que custaria tantos postos de trabalho parece-me ser extraordinário", afirmou o premiê.

"No espírito desta competição saudável que temos com a França, se a França criar um imposto sobre transações financeiras, em seguida, a porta será aberta e nós vamos poder acolher muitos mais bancos franceses e empresas para o Reino Unido", ironizou Cameron.

No domingo, Sarkozy havia anunciado o plano de introduzir um imposto de 0,1% sobre transações financeiras, que entraria em vigor a partir de agosto na França. As informações são da Dow Jones.

A cúpula do PDT se reunirá amanhã para discutir a situação do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Há duas semanas, ele frequenta os noticiários com denúncias de irregularidades na pasta e sem conseguir explicar uma viagem feita ao Maranhão no qual usou um avião providenciado por um diretor de ONG que possui contratos sob suspeita com o ministério. Lupi é presidente licenciado da legenda e vai participar da reunião.

A reunião é chamada de Executiva ampliada. Além dos integrantes do comando burocrático do partido, estarão os presidentes dos diretórios regionais e as bancadas na Câmara e no Senado. A expectativa do ministro é ganhar uma nova demonstração de apoio da maioria do partido, ainda que parlamentares do PDT tenham demonstrado nos últimos dias descontentamento com a situação.

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Lupi controla a maioria dos diretórios do partido com a prática de nomear comissões provisórias. Na bancada, ele tem o apoio da maioria dos parlamentares, mas senadores como Pedro Taques (MT) e Cristovam Buarque (DF) e deputados como Reguffe (DF) tem solicitado publicamente que o ministro deixe o cargo. A reunião acontecerá na sede nacional do PDT, em Brasília.

O G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) afirmou, em comunicado após o encerramento da reunião de cúpula na França, que pretende evitar desequilíbrios persistentes no câmbio e desvalorizações competitivas de moedas. A afirmação é uma possível referência ao yuan, a moeda da China, considerada subvalorizada por alguns países desenvolvidos, entre eles os Estados Unidos.

"Nós reiteramos nosso compromisso de caminhar mais rapidamente em direção a sistemas de taxas de câmbio de mercado e de aumentar a flexibilidade cambial para refletir os fundamentos econômicos subjacentes", afirmou o G-20.

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O grupo também concordou que a cesta do Direito Especial de Saque (DES), a moeda do Fundo Monetário Internacional (FMI), deve continuar refletindo as mudanças no papel das moedas no comércio e no sistema financeiro mundial, sendo ajustada ao longo do tempo para adaptar-se a essas mudanças.

"A avaliação da composição do DES deve ser baseado no critério existente e pedimos ao FMI que o esclareça melhor. Uma cesta mais ampla para o FED será um determinante importante de sua atratividade e influenciará seu papel como ativo de reserva global. Nós esperamos revisar a composição da cesta do DES em 2015 ou anteriormente, se justificável", afirma o texto.

A presidente Dilma Rousseff descartou a possibilidade de dar uma contribuição direta para ajudar a Europa. Segundo ela, qualquer ajuda deve ser feita por meio do Fundo Monetário Internacional (FMI). "Não tenho a menor intenção de fazer uma contribuição direta para o EFSF", disse, referindo-se ao fundo de resgate europeu para os países em dificuldades. "Se nem eles têm, porque eu teria?"

Dilma contou que a China também expressou a avaliação de que o suporte para a Europa deveria ser feito por meio do FMI, e não diretamente. Ela reafirmou que o Brasil propôs a concessão de créditos bilaterais ao FMI, que são feitos com as reservas internacionais. Segundo a presidente, os recursos endereçados ao fundo possuem garantias. "O dinheiro brasileiro de reserva é dinheiro que você protege, foi tirado com suor do nosso povo e não pode ser usado de qualquer jeito. O FMI é aplicação AAA, absolutamente garantida", disse Dilma em entrevista à imprensa.

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Ela afirmou ainda que o Brasil e a China defenderam a mudança das cotas do FMI, com ampliação da participação dos emergentes, de forma que reflita "o mundo novo que estamos vivendo".

Dilma Rousseff disse também que existiu consenso dentro do G-20 de que é difícil a recuperação econômica sem a retomada do crescimento. Para ela, alguns ajustes fiscais em curso no mundo são "recessivos e inviáveis". Dilma expressou preocupação com o desemprego em outros países, principalmente entre os jovens. Ela também voltou a defender o piso de proteção social sugerido pela Organização Internacional de Trabalho (OIT). "Recuperar a estabilidade global é o objetivo do G-20."

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