Nesta quinta-feira (11), é comemorado o Dia do Advogado, profissional que tem um papel fundamental na democracia, já que atua diretamente no cumprimento dos deveres e direitos garantidos por lei aos cidadãos. Sendo uma das profissões mais tradicionais do Brasil, atualmente o País tem cerca de 1,3 milhão de advogados que exercem sua função regularmente, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
Além desse dado, um levantamento realizado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados divulgou que há cerca de 700 mil estudantes de direito matriculados e que atualmente, se tem um advogado para cada 164 brasileiros residentes no País.
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Diante desses números que demonstram uma grande procura pela graduação de Direito, e como consequência uma alta concorrência nas vagas de emprego, é mais do que normal que os futuros bacharéis fiquem curiosos sobre como anda o mercado de trabalho.
Assim, para tirar as dúvidas se vale a pena ou não se graduar em direito, a Coordenadora de Direito da UNAMA, Carina Nassar, organizou uma visão geral sobre as oportunidades para quem deseja ingressar na graduação. Confira:
Cenário do mercado
De acordo com a pesquisa realizada entre 2020 e 2021, pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), entre os recém-formados em direito, 53% conquistaram uma vaga no mercado de trabalho e 63% atuam diretamente na sua área de formação. Para a coordenadora, a advocacia tem uma campo vasto para atuação:
“A carreira do profissional graduado em Direito abre um leque de ramos de atuação, podendo optar por inúmeras funções públicas na carreira jurídica, pela própria advocacia, além da docência ou consultoria, o que acaba expandindo muito os horizontes para este mercado de trabalho”, afirma.
O mercado de direito está saturado?
Para Carina, não há porque desistir do curso por conta da concorrência: “A alta concorrência pela quantidade de profissionais é uma realidade, entretanto, o mercado do Direito é amplo e continua com uma crescente de possibilidades de carreiras. Assim, a abrangência garante a existência frequente de novas oportunidades de trabalho e sempre o mercado selecionará os mais bem preparados e que também tenham desenvolvido suas competências.”
Quais são as possibilidades de atuação na advocacia?
As possibilidades de atuação para o advogado são diversas. De acordo com a pesquisa realizada em 2021 pelo DataFolha, 62% dos advogados atuam de maneira autônoma, 27% no escritório de advocacia, 6% em órgão público e 4% no departamento jurídico. Confira o que diz a coordenadora sobre os nichos de ocupação:
“O graduado tem a possibilidade de seguir no setor privado sendo Advogado (desde que aprovado na prova da Ordem dos Advogados do Brasil) ou Consultor/Assessor jurídico, de forma autônoma ou vinculado a grandes empresas ou Escritórios. Como também pode atuar no setor público, como Magistrado (estadual ou federal), Promotor ou Procurador de Justiça, Defensor Público, Delegado (de Polícia Civil ou Federal), entre outros”, explica.
Quais são as áreas de maior destaque na advocacia?
De acordo com a coordenadora , é interessante que o estudante considere áreas diferentes como possíveis nichos de atuação. “Bacharéis em Direito atuam nas diversas áreas já tradicionais, como civil, criminal, ambiental, tributário ou trabalhista, mas também nos novos ramos que se mostram em ampliação, como compliance e proteção de dados.”
Como se destacar
Carina Nassar, aconselha que os estudantes de direito busquem desenvolver habilidades em paralelo com a sua formação para assim alcançar uma maior relevância no mercado: “As habilidades para um profissional que pretende seguir carreira jurídica devem estar ligadas à inteligência emocional, boa comunicação e oratória, saber gerir conflitos e negócios, ter empatia e um bom relacionamento interpessoal. E, também, ter conhecimento sobre o uso das plataformas jurídicas eletrônicas e sistemas operacionais”, recomenda.
Faixa-salarial dos advogados
Por ser uma profissão tradicional, mas ao mesmo tempo muito concorrida, os salários podem variar bastante, de acordo com o setor, área, especialidade e outras circunstâncias da formação acadêmica e profissional dos advogados.
“As categorias relacionadas ao Direito não costumam ter um piso salarial definido, variando muito a contraprestação desses profissionais, especialmente os recém ingressos no mercado. Para eles, o concurso público de nível superior em Direito ou a atuação de forma autônoma, na advocacia, são os caminhos que resultam em maiores possibilidades de remuneração ou honorários de grande monta”, afirma Carina.
Faça uma boa graduação
Não basta ter um diploma para conseguir se inserir no mercado de trabalho. Um dos grandes diferenciais na carreira do advogado é ter realizado sua formação em uma universidade renomada que possua uma grade curricular bem elaborada, que forneça repertório cultural, boas leituras e competências técnicas satisfatórias.
Para isso, a UNAMA oferta a graduação em Direito, que tem duração de 5 anos, na qual o estudante receberá uma formação completa nas disciplinas específicas e fundamentais da advocacia, além de conhecimentos em filosofia, psicologia e demais áreas importantes para a profissão.
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Texto originalmente publicado em www.unama.br