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Os cursos de História da UNAMA – Universidade da Amazônia e do IFPA – Instituto Federal do Pará promovem, na quinta-feira (26), a I Jornada de Escrita e História. Abordando as relações entre essas duas áreas do conhecimento, o evento conta com a presença de especialistas na área, como o Prof. Dr. Francisco Neto, coordenador do curso de História e Geografia da UNAMA, e o Prof. Dr. Raimundo Nonato Castro, coordenador do curso de História do IFPA, campus Belém.

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De acordo com Francisco Neto, a parceria entre as instituições de ensino surgiu por meio da interação entre os pesquisadores envolvidos. “Todos são contemporâneos no período de estudos da graduação em História. São pesquisadores com diversas vivências, seja na História, Antropologia, Sociologia e Letras, áreas que dialogam neste evento”, diz.

A Jornada visa trazer as várias possibilidades das relações da História, permitindo reflexões sobre produção acadêmica e plágio e debates sobre a escrita e as demais formas de expressão de pensamentos.

Programação

18h30 – Mesa de Abertura, com Prof. Dr. Francisco Neto e Prof. Dr. Raimundo Nonato Castro.

19h – Mesa 1

Palestra 1 – Escrita e História: O uso de imagens na pesquisa histórica, com Prof. Dr. Raimundo Nonato Castro.

Palestra 2 – A escrita histórica do comércio negreiro e a qualidade dos escravizados que desembarcaram na Amazônia, com Prof. MSc. Diego Pereira Santos.

20h – Mesa 2

Palestra 1 – A narrativa histórica na literatura: A perspectiva da aristocracia do pé no chão sobre Cidade de Belém de Dacildo Jurandir, com Profa. Dra. Maíra Maia.

Palestra 2 – Escrita, História e Punição: Sobre dispositivos escriturais a partir de Michel Foucault, com Prof. Dr. Heraldo de Cristo.

O evento é aberto aos interessados e será na UNAMA, campus Alcindo Cacela (Av. Alcindo Cacela, 287 – Umarizal) – Auditório D-200. Inscrições neste link.

Por Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Após o lançamento desastroso de "Marvel's Avengers" (2020), a expectativa dos fãs para “Marvel's Guardians of the Galaxy” não era das mais altas. Contudo, o título desenvolvido pela Eidos Montréal e distribuído pela Square Enix conseguiu não apenas apagar a mancha negativa deixada pelo jogo anterior, como também entregou para os fãs uma aventura sólida e consistente dos mercenários espaciais.

É importante destacar que a história de “Marvel's Guardians of the Galaxy” não é baseada nos filmes de 2014 e 2017 do Universo Cinematográfico Marvel (MCU).

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No contexto do game, o jogador assume o controle do Senhor das Estrelas, Peter Quill, quando ele ainda vivia as primeiras missões ao lado de sua equipe formada por Drax, o Destruidor, Rocky Racum, Groot e Gamora.

A história se inicia durante uma missão da equipe, para capturar uma feroz criatura em uma zona de quarentena. As coisas não saem como esperado e o Guardiões da Galáxia são presos pela Tropa Nova. Para se safarem, os heróis precisarão reunir uma expressiva quantia em dinheiro em um curto período de tempo.  

Um dos pontos mais altos do game é a interação dos personagens e suas mais diversas linhas de diálogos, que são apresentadas durante as cinemáticas e também no decorrer do gameplay e, na contramão de muitos jogos, eles não se repetem.

Em sua grande maioria, os bate-papo são acompanhados de boas doses de humor, principalmente por parte do protagonista, que tenta apresentar alguma seriedade como líder da equipe, mas sempre se atrapalha e se torna motivo de piada para os demais integrantes. O sarcasmo do guaxinim Rocky é outro ponto de destaque e a interação dele com Peter Quill é bastante orgânica.

Durante os diálogos, o jogador terá que escolher entre possíveis respostas do Peter Quill, que podem alterar alguns rumos do game e influenciar na amizade e confiança com aquele personagem. Um exemplo é o momento em que será preciso decidir se Drax vai ou não arremessar Rocky para o outro lado de um penhasco. Se o jogador for contra a ideia, o guaxinim se mostrará grato ao protagonista.

Por conta disso, “Marvel's Guardians of the Galaxy” será muito melhor aproveitado se o jogador aproveitar cada dialogo, cinemáticas e outros textos atrelados à história, pois a interação entre os personagens e o carisma contido neles fazem toda a diferença. Embora seja repleto de momentos de humor, o título também terá cenas mais sérias, com desentendimentos e reconciliações, que enriquecem sua história.

Outro ponto de excelência no game é a trilha sonora, que conta com uma variada playlist de rock dos anos 1970 e 1980, das quais o Senhor das Estrelas se mostra muito fã. Entre os clássicos, estão “The Final Countdown” (1986) da banda Europe, “I Love It Loud” (1974) do Kiss, “Take On Me” (1985) do A-ha e “Rock Rock Till You Drop” do Def Leppard.

Para os criadores de conteúdo que desejam realizar gameplays gravadas no YouTube ou livestream, existe uma opção no menu de configuração do jogo, que permite desativar todas as músicas que contém direitos autorais. 

O Gameplay

“Marvel's Guardians of the Galaxy” é uma game que segue uma estrutura linear, com uma vasta diversidade de cenários e inimigos. Durante toda a partida, o jogador controla o Senhor das Estrelas, com a possibilidade de ordenar comandos aos demais integrantes da equipe. Cada batalha vencida proporciona pontos de experiências, que podem ser utilizadas para adquirir novas técnicas para os heróis.

Ao preencher uma barra no canto inferior direito da tela, é possível reunir toda a equipe e tentar motivá-los com um discurso. Caso o jogador escolha a linha de dialogo correta, todos os heróis ganharão invencibilidade temporária, mas, se o discurso for fraco, apenas o Senhor das Estrelas receberá a vantagem.

Conforme a história avança, as armas de Peter Quill, que são duas pistolas, ganham quatro novos tipos de munição: fogo, gelo, vento e raio. Cada um desses elementos podem ser utilizados para resolver quebra-cabeças nos cenários ou para abater determinados tipos de inimigos. Além disso, ao explorar o cenário, será possível reunir alguns recursos que podem ser aplicados em melhorias de batalhas para o Senhor das Estrelas.

Embora o título se garanta em seu gameplay e história, “Marvel's Guardians of the Galaxy” sofre de sérios problemas de otimização, principalmente em sua versão para computadores, com quedas constantes de quadros por segundos, travamentos e bugs que impedem o progresso, como por exemplo, inimigos que ficam invencíveis e obrigam o jogador a resetar a partida para o ponto de checagem mais próximo.

Apesar dos problemas, “Marvel's Guardians of the Galaxy” é uma grata surpresa para 2021 e mais um para a lista de bons jogos de super-heróis, ao lado de franquias como “Batman Arkham” e “Marvel’s Spider Man”. O título está disponível para PC, Playstation 4, Playstation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e Nintendo Switch por R$299,00.

A terceira edição do Diálogos Urbanos, evento organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano (PPDMU), da UNAMA - Universidade da Amazônia, terá mais um ciclo de palestras. A primeira, com tema ligado à sustentabilidade urbana no dimensionamento da drenagem das cidades, ocorrerá na quarta-feira (16), às 16 horas, horário de Brasília, e contará com a presença do Prof. Dr. Ramiro Neves, do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, em Portugal.

O Diálogos Urbanos será realizado novamente em formato virtual, pelo canal do LeiaJá no Youtube, com o objetivo de oportunizar uma ambiência acadêmica, científica e profissional voltada para o ensino, aprendizado e para os debates sobre temas relacionados à área de Urbanização e Meio Ambiente, dentro das linhas de pesquisas do programa, como explica o coordenador do PPDMU e Prof. Dr. Leonardo Bello.

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Ele afirma que o evento terá ciclos de palestras mensais, com a participação de convidados tanto do poder público e da gestão das cidades, quanto de eméritos pesquisadores e professores da academia, mas também de profissionais com experiência e vivência prática no enfrentamento dos desafios do desenvolvimento urbano e sustentabilidade.

O professor explica que as palestras são gratuitas, sem necessidade de inscrição prévia, porém os participantes terão acesso a um formulário para inserir dados pessoais.

Durante a palestra da próxima quarta-feira, o professor Ramiro vai tratar de uma temática voltada aos aspectos técnicos da drenagem urbana, por meio de abordagem que utiliza programas computacionais na modelagem ambiental urbana, especialmente o uso do software MOHID, que inclui hidrodinâmica, erosão, transporte de sedimentos e processos ecológicos nas modelagens.

“O modelo que será apresentado é altamente aplicável na modelagem da drenagem de águas pluviais e residuarias urbanas. O professor convidado irá mostrar resultados dos estudos realizados em Portugal, com ênfase na cidade de Lisboa”, diz.

A palestra terá mediação dos professores titulares da UNAMA Leonardo Bello e Marco Valério Vinagre, líder do Grupo de Pesquisas em Arquitetura Sustentável e Eficiência Energética..

O professor Leonardo Bello afirma que é esperada a participação dos estudantes de graduação de cursos como Engenharia (Civil, Ambiental e Sanitária), Arquitetura, Geografia, entre outros. Ele acrescenta: “Estudantes de pós-graduação (Mestrado e Doutorado), profissionais e gestores públicos interessados em discutir questões das interações do ambiente construído com o ambiente vivido das cidades, sob perspectivas técnicas, humanísticas e ambientais”.

De acordo com o professor, a questão da drenagem urbana é atual, considerando os problemas constantes de alagamentos das cidades que são ligados, muitas vezes, ao subdimensionamento de canais ou a questões ambientais que impactam o sistema como, por exemplo, o desafio do gerenciamento de resíduos sólidos nas cidades.

“No contexto das cidades amazônicas, o tema propicia um importante subsídio ao aprendizado técnico, pois o modelo proposto considera, além de chuvas e marés nas análises, aspectos associados à poluição ambiental como elementos chaves para os sistemas de drenagem urbana”, conclui.

Por Isabella Cordeiro.

<p>Nesta segunda-feira (29), o cientista político Adriano Oliveira faz uma avaliação sobre as novas etapas da novela Lava Jato e Intercept Brasil. Desde 2014 a operação provocou muita turbulência, devido às prisões e investigações, tendo contribuído indiretamente para o impeachment de Dilma Roussef, a vitória de Bolsando, entre outros.&nbsp;</p><p>Entretanto, a operação não é mais o caçador, e sim a caça, frente ao vazamento dos diálogos pelo Intercept Brasil, que mostram alguns desvios de seus atores públicos. Adriano frisa que boa parte da imprensa está dando mais destaque à forma do que ao conteúdo em si, havendo muitos questionamentos ficado em aberto: a justiça ainda não julgou e apontou os homens presos como as fontes dos vazamentos das mensagens, além disso, não se sabe se o Intercept só tem uma única fonte.</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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<p>Nesta sexta-feira (26), o cientista político Adriano Oliveira faz uma análise sobre as estratégias assumidas entre os atores dos vazamentos de diálogos pelo Intercept Brasil. Moro tinha como estratégia afirmar que o material não era verdadeiro, o que vai de encontro com a necessidade de investigação dos supostos hackers.&nbsp;</p><p>Qual a versão verdadeira? Para Adriano, a estratégia de Moro está equivocada, uma vez que ele tenta descredenciar os conteúdos, mas, em contrapartida, entrou em contato com diversas autoridades para informar que elas haviam sido hackeadas. Durante esses contatos ele informou que o material seria destruído, agindo contrário a sua posição de Ministro da Justiça - ele não é mais juiz.</p><p>Adriano ainda avalia a liberação dos últimos diálogos, que tem sido mais incisivos sobre as conversas de Dallagnol do que sobre as de Moro. Seria porque o site não tem mais diálogos dele ou seria uma estratégia, estando o site esperando um momento mais adequado?&nbsp;</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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De 29 a 31 de agosto, o II Congresso Brasileiro de Gestão e o IX CODS serão realizados no Campus Ananindeua da UNAMA, em Belém. O evento é destaque no Estado do Pará por reunir conferencistas internacionais que irão debater sobre os mais variados assuntos dentro do tema “Gestão Dialogante e Dialogada: formas, modelos e experiências”.

Várias mesas-redondas serão realizadas no evento, como “La Gestión Dialogante”, “Gestão de Recursos e Competitividade na Cadeia da Hospitalidade”, “Transparência e Governança”, “Potencialidades do Turismo e Gastronomia para o Desenvolvimento Regional Endógeno”, “Deliberação e Políticas Públicas”, “Governança e Inovação Socioambiental”.

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O evento será organizado para receber pesquisadores, estudantes de pós-graduação e graduação e, também, profissionais que atuam no campo da administração pública e empresarial. A Amazônia, e especificamente o Estado do Pará, se apresenta como uma região apropriada para a discussão proposta pelo CODS em face de seus movimentos e das múltiplas organizações que se relacionam interativamente com as concepções e práticas de Inovação.

Objetivo Geral: ampliar a discussão sobre Organizações, Desenvolvimento e Sustentabilidade, por via de reflexões teóricas e debates de experiências sobre inovação nas diversas regiões do Brasil e, em especial, na Amazônia e estado do Pará, fortalecendo, assim, (i) a participação da comunidade científica local no debate nacional e (ii) a interação de profissionais advindos da academia, governo, sociedade civil e segmentos do setor privado. Mais informações aqui.

Do site da UNAMA.

A Universidade da Amazônia (Unama) realizou na semana passada a 5ª edição do Seminário Confluências, que este ano trouxe como tema “Rios e redes: diálogos entre lugares e culturas”. O evento ocorreu no campus Alcindo Cacela, da Unama. A programação contou com oficinas, talk-shows, painéis e mesa de debate.  

O evento é realizado pelo Programa de Pós-Graduação Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGLC) da Unama, e tem o objetivo de propor uma maior interação entre alunos e professores durante o inicio do semestre. “O Confluências é um evento de início de semestre, em que alunos e professores se reúnem e conversam sobre suas pesquisas. É um momento de autoconhecimento, e a gente aproveita também pra ser um momento de integração entre a graduação, pós-graduação e mestrado”, explicou o professor e coordenador do PPGLC, Leandro Lage.

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Durante os três dias de evento, houve oficinas de metodologias de pesquisa, fotografia teórica e prática, painéis e debates sobre temas diversos que foram trazidos para a realidade da Amazônia, tais como feminismo, literatura, negritude, urbanização, manifestações culturais, estética e política. O seminário agrega diferentes áreas do conhecimento e de pesquisa.

Por Ariela Motizuki.

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O livro Golpe de Vista, do escritor V.J.Palaoro, confronta preconceito e solidariedade, alegrias e tristezas da vida real de um jovem cego. O enredo é construído a partir de diálogos descontraídos entre as personagens, que buscam representar a essência nua e crua da realidade de pessoas com a deficiência visual.

Desde que nasceu, Zé tem uma deficiência que ele chama de visão subnormal. Já adulto, ele descobriu que, na verdade, sua baixa visão era causada por um tumor que comprimia um nervo óptico. De qualquer modo, não valeria a pena removê-lo, porque o tumor se mostrava estacionado e os danos na visão de Zé já eram irreversíveis. Além disso, tratava-se de uma cirurgia de alto risco, inclusive de morte.

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As transcrições de gravações feitas pela polícia do Paraná na UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba (PR), que resultaram na prisão da médica Virgínia Soares de Souza, no dia 19, sob a acusação de homicídio qualificado, mostram um diálogo em que ela afirma que está com "a cabeça tranquila para assassinar". Ontem à noite ela foi transferida para a Penitenciária Feminina de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

Segundo o inquérito, às 15h29 de 24 de janeiro, Virgínia conversa com um médico chamado Rodolfo e depois de avaliar as condições clínicas fala: "Nós estamos com a cabeça bem tranquila pra assassinar, pra tudo, né?". O advogado de defesa de Virgínia, Elias Assad, desqualifica o teor das gravações e alega que elas "estão fora de contexto e algumas estão sendo mal interpretadas".

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"Com certeza foi em um momento de descompressão, quando ela, envolvida no salvamento de outra pessoas, muitas vezes ouve desabafos e agressões verbais de familiares e depois fala dessa forma com seus colegas de trabalho", diz o advogado.

Outra frase atribuída a Virgínia, supostamente gravada também no dia 24, é "quero desentulhar essa UTI que tá me dando coceira", seguida de uma risada. Ela teria sido falada após o comentário de um médico, de nome Anderson - o anestesista Anderson de Freitas foi preso no final de semana, mas não há confirmação de que tenha sido ele o autor da frase.

Na quarta-feira (27), em nota, a polícia negou que as gravações tenham sido feitas por agente infiltrado na UTI. "Havia essa possibilidade, mas optou-se por fazer apenas a interceptação telefônica dos ramais da UTI e nos celulares. Não houve agente policial."

Habeas corpus

A transferência de Virgínia aconteceu no dia em que seu requereu um habeas corpus ao Tribunal de Justiça do Paraná. Segundo ele, essa transferência é uma represália à forma como a defesa vem agindo. "O que estão fazendo, não dando acesso às informações, beira o fascismo. Além disso, Virgínia é uma pessoa com nível superior e precisaria estar em uma condição especial, conforme a lei." A polícia não se pronunciou.

A defesa da médica deve pedir a prisão da delegada do Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa), Paula Brisola, caso ela descumpra uma nova ordem judicial expedida no final da tarde e não entregue a íntegra do inquérito.

Os prontuários dos pacientes Ivo Spitzner, Paulo José da Silva, Pedro Henrique Nascimento, André Luis Faustino e Luiz Antônio Propst, que morreram entre s 24 e 28 de janeiro e cujas mortes culminaram no pedido de prisão da médica, ainda estão com a polícia, sem acesso aos advogados.

Em seu depoimento, o anestesista Edison Anselmo da Silva negou envolvimento com supostos crimes ocorridos na UTI, assim como a enfermeira Laís da Rosa Groff. Ela disse que todos os movimentos na UTI eram monitorados. "Qualquer procedimento, seja por telefone ou por prescrição, é feito por meio de prescrição médica."

Questionada sobre se realizou abertura de gotejamento para acelerar medicação de pacientes, respondeu que não, pois era realizado seguindo prescrição médica.

Em sua defesa, Virgínia negou, durante interrogatório, que tenha provocado intencionalmente a morte de pacientes. "A denúncia ocorreu por mau entendimento dos próprios componentes da equipe não familiarizados com os procedimentos da UTI", diz o inquérito. Na semana passada, colegas da médica saíram em sua defesa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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