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O professor e coordenador institucional do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), da UNAMA - Universidade da Amazônia – UNAMA, Jader Duarte Ferreira, lançou o livro “Desenvolvimento e Planejamento Urbano na Amazônia”, no início deste mês. O trabalho foi apresentado na 24ª edição da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, pela editora Appris.

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A obra foi idealizada em 2017, a partir a teoria do Plano-Processo, discutida entre ele e a professora Júlia Lourenço, da Universidade do Minho, em Portugal. Ele conta que, durante a conversa, abordaram de que forma essa teoria poderia contribuir para analisar o planejamento urbano na Amazônia.

O professor explica que eles partiram de dois focos: as cidades de Santarém e Marabá, que pelas suas importâncias dentro da região mostrariam muito sobre o planejamento urbano na Amazônia, que evidenciaria a dinâmica dos outros municípios e para a região amazônica como um todo.

Jader Duarte afirma que produzir qualquer livro demanda muita segurança no que será feito, pesquisar bastante pela necessidade de bases teóricas conceituais, metodologias bem definidas, além da sistematização com utilização de técnicas. “A gente precisa ter clareza dessa sistematização, do uso da metodologia, definir bem o objeto que se quer para aplicar a metodologia e as técnicas necessárias”, diz.

Segundo ele, o propósito principal da obra é explicar o processo de planejamento urbano na Amazônia, a partir do Modelo de Lourenço, fazendo uma análise de cidades que se destacam no contexto amazônico por serem de porte médio, e que foram diretamente influenciadas pela política de planejamento do Governo Federal na segunda metade do século XX, no contexto da dinâmica de integração nacional.

O professor explica que as principais temáticas abordadas no livro direcionam ao entendimento de como ocorreu o desenvolvimento na Amazônia, o planejamento urbano e a análise dele, de que forma ele se efetivou, as transformações impostas, e como a questão ambiental foi influenciada por ele.

“A questão social também está no foco desse trabalho, de que forma esse planejamento influenciou na dinâmica social, também se positivamente, se negativamente, se de alguma forma favoreceu principalmente as populações tradicionais da região, índios, ribeirinhos, e outros que habitam esse espaço”, acrescenta.

O professor afirma que a obra pode contribuir para futuras pesquisas por trazer uma grande estrutura teórica sobre planejamento urbano e uma discussão centrada na teoria do Plano-Processo, que ainda é pouco explorada. “A teoria do Plano-Processo e o modelo de Lourenço podem ser aplicados em várias situações de análises de desenvolvimento, ou de planejamento dentro do espaço amazônico, e não só no espaço amazônico, mas no espaço brasileiro e mundial”, ressalta.

Jader Duarte destaca que o livro que é o primeiro estudo na Amazônia que trabalha a teoria do plano-processo, e conta quais resultados espera com a publicação da obra. “Que sirva de referência para futuros pesquisadores que queiram aplicar essa teoria em diversas áreas do conhecimento, mas principalmente no Urbanismo, na Geografia, no Turismo”, afirma.

Para mais informações, acesse o site da editora.

Por Isabella Cordeiro.

 

A terceira edição do Diálogos Urbanos, evento organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano (PPDMU), da UNAMA - Universidade da Amazônia, terá mais um ciclo de palestras. A primeira, com tema ligado à sustentabilidade urbana no dimensionamento da drenagem das cidades, ocorrerá na quarta-feira (16), às 16 horas, horário de Brasília, e contará com a presença do Prof. Dr. Ramiro Neves, do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, em Portugal.

O Diálogos Urbanos será realizado novamente em formato virtual, pelo canal do LeiaJá no Youtube, com o objetivo de oportunizar uma ambiência acadêmica, científica e profissional voltada para o ensino, aprendizado e para os debates sobre temas relacionados à área de Urbanização e Meio Ambiente, dentro das linhas de pesquisas do programa, como explica o coordenador do PPDMU e Prof. Dr. Leonardo Bello.

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Ele afirma que o evento terá ciclos de palestras mensais, com a participação de convidados tanto do poder público e da gestão das cidades, quanto de eméritos pesquisadores e professores da academia, mas também de profissionais com experiência e vivência prática no enfrentamento dos desafios do desenvolvimento urbano e sustentabilidade.

O professor explica que as palestras são gratuitas, sem necessidade de inscrição prévia, porém os participantes terão acesso a um formulário para inserir dados pessoais.

Durante a palestra da próxima quarta-feira, o professor Ramiro vai tratar de uma temática voltada aos aspectos técnicos da drenagem urbana, por meio de abordagem que utiliza programas computacionais na modelagem ambiental urbana, especialmente o uso do software MOHID, que inclui hidrodinâmica, erosão, transporte de sedimentos e processos ecológicos nas modelagens.

“O modelo que será apresentado é altamente aplicável na modelagem da drenagem de águas pluviais e residuarias urbanas. O professor convidado irá mostrar resultados dos estudos realizados em Portugal, com ênfase na cidade de Lisboa”, diz.

A palestra terá mediação dos professores titulares da UNAMA Leonardo Bello e Marco Valério Vinagre, líder do Grupo de Pesquisas em Arquitetura Sustentável e Eficiência Energética..

O professor Leonardo Bello afirma que é esperada a participação dos estudantes de graduação de cursos como Engenharia (Civil, Ambiental e Sanitária), Arquitetura, Geografia, entre outros. Ele acrescenta: “Estudantes de pós-graduação (Mestrado e Doutorado), profissionais e gestores públicos interessados em discutir questões das interações do ambiente construído com o ambiente vivido das cidades, sob perspectivas técnicas, humanísticas e ambientais”.

De acordo com o professor, a questão da drenagem urbana é atual, considerando os problemas constantes de alagamentos das cidades que são ligados, muitas vezes, ao subdimensionamento de canais ou a questões ambientais que impactam o sistema como, por exemplo, o desafio do gerenciamento de resíduos sólidos nas cidades.

“No contexto das cidades amazônicas, o tema propicia um importante subsídio ao aprendizado técnico, pois o modelo proposto considera, além de chuvas e marés nas análises, aspectos associados à poluição ambiental como elementos chaves para os sistemas de drenagem urbana”, conclui.

Por Isabella Cordeiro.

A Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Urbanização do Recife (URB), está realizando a requalificação das calçadas da Rua João Líra, em Santo Amaro, Centro do Recife. A iniciativa faz parte do projeto Calçada Legal e deve trazer novos ares para uma das ruas de acesso ao Parque Treze de Maio, um dos principais da cidade. Até agora, 15 ruas já foram contempladas.

A Rua João Líra tem 540 metros e será contemplada, de acordo com a prefeitura, com a pavimentação dos passeios em materiais antiderrapantes, pisos táteis, sinalizadores e direcionais. “As calçadas da via terão o piso recuperado e ganharão rampas e percursos legíveis. Toda a obra é realizada obedecendo aos padrões de acessibilidade”, destaca o presidente da URB, João Alberto Costa Faria.  Passeios históricos e paisagismo devem ser preservados. A previsão de finalização é de cinco meses e o investimento é de, aproximadamente, R$ 300 mil.

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Rua do Riachuelo

Na última quarta-feira (3), a URB também iniciou o trabalho de nivelamento das calçadas da Rua do Riachuelo, na Boa Vista, área central do Recife. A requalificação dos passeios públicos seguirão os padrões de acessibilidade e preservação das características históricas da área.  

Atualmente, há 15 passeios públicos sendo requalificados na cidade. As obras fazem parte de três lotes de 29 ruas, que receberão aportes de mais de R$ 32 milhões.  As obras já iniciadas nas 15 ruas devem beneficiar os principais corredores viários da cidade e serão executadas em todas as Regiões Políticas Administrativas (RPAs).

Estão em execução os trabalhos nas ruas Barão de Souza Leão (Boa Viagem), Maria Irene (Jordão), Rui Barbosa e Amélia (Graças), João de Barros e do Príncipe (Santo Amaro), Gervásio Pires (Boa Vista), Arquiteto Luiz Nunes (Imbiribeira), Augusto Calheiros e Santos Araújo (Afogados), Avenida do Forte e Carlos Gomes (Cordeiro), Coelhos (Coelhos) e João Líra e Mário Melo (Santo Amaro). Já foi concluída a Rua Carlos Chagas (Santo Amaro).

A Secretaria de Defesa Social desencadeou na manhã desta terça-feira (26) a 15ª Operação de Repressão Qualificada do ano, desta vez denominada de Urbanizar. A ação conta com a Polícia Civil de Pernambuco junto com a Diretoria Integrada Metropolitana, sob a presidência do delegado Adyr Martens.

A investigação, que começou em outubro de 2018, tem o objetivo de prender integrantes de uma organização criminosa voltada para a prática dos crimes de peculado e associação criminosa. Durante a operação, já foram cumpridos três mandados de prisão e sete de busca e apreensão domiciliar ainda seguem em cumprimento.

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Na operação, o presidente e o vice-presidente da Empresa de Urbanização de Igarassu (Urbi) são alvo da investigação. Eles são suspeitos de desvio de dinheiro público através de um esquema de funcionários fantasmas.

De acordo com o diretor integrado Metropolitano, o delegado Ivaldo Pereira, o esquema utilizava dados de pessoas, que nem sabiam, para fazer falsos contratos de prestação de serviço. Entretanto, ambos negam ter cometido as irregularidades.

Por meio de nota, a Prefeitura de Igarassu informou que “não compactua com qualquer tipo de corrupção e desvio de conduta de funcionário e vai colaborar junto à polícia nas investigações de acusações à Empresa de Urbanização”.

O crime de peculado tem pena de dois a 12 anos de reclusão e multa, já o de associação criminosa tem pena de um a três anos de reclusão. Para a realização do trabalho, foram empregados 50 policiais civis entre delegados, agentes e escrivães.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) enviou recomendação ao prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) com relação às discussões sobre a revisão do plano diretor da cidade, que é um conjunto de normas que norteiam a política de urbanização  da capital. O órgão recebeu críticas de movimentos sociais sobre a falta de participação popular no debate. 

De acordo com o MPPE, os denunciantes apontam que um decreto instituiu uma comissão técnica especial formada somente por integrantes do poder público municipal, e com atribuição de “coordenar” e “conduzir” os trabalhos de revisão do plano diretor, o que “supostamente equivaleria à criação de uma instância habilitada a gerir o processo de revisão sem participação popular”. 

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Os relatos enviados também destacam que foi estabelecido um calendário inviável, com ritmo excessivo e desproporcional, no que diz respeito à frequência de reuniões e com participação social reduzida. Propostas sobre o processo participativo, entregues pela representação da sociedade civil durante plenária do Conselho da Cidade do Recife em 4 de maio deste ano, não teria sido discutido e praticamente desconsiderado. 

Em sua recomendação, o MPPE destaca ainda que na primeira reunião do Grupo de Trabalho do Plano Diretor do Recife e do Plano de Ordenamento Territorial (GT-POT), já teriam sido apresentadas propostas a serem aprovadas, sem que houvesse amplo debate e possibilidade de reformulação das questões trazidas naquela ocasião. “A participação popular é a essência do Estado Democrático de Direito, consagrado na Constituição Federal de 1988, que incorporou vários mecanismos hábeis a ampliar a cidadania política”, destacou o texto das promotoras Maria Lizandra Lira de Carvalho e Bettina Estanislau Guedes.

Recomendações

O Ministério emitiu as seguintes recomendações para a Prefeitura do Recife e Secretaria de Planejamento Urbano do Recife: 

- Anulação das reuniões do GT-POT, realizadas a partir de 24 de maio de 2018, de modo a assegurar participação popular inclusive na tomada de decisões;

- Suspensão da votação prevista para o dia 4 de junho de 2018 em reunião plenária do Conselho da Cidade;

- Imediata suspensão dos trabalhos do GT-POT até que seja democraticamente construído um rito para os mencionados trabalhos e uma agenda compatível com as responsabilidades profissionais dos integrantes do referido grupo e que seja recolocado em discussão o próprio plano de trabalho para elaboração do Plano de Ordenamento Territorial;

- Revogação do decreto que instituiu a equipe técnica e a edição imediata de um novo decreto em que fique explícito o caráter subsidiário da comissão técnica interna e sua subordinação às deliberações do GT-POT;

- Efetivo cumprimento da legislação que trata da matéria, adotando todas as medidas necessárias a assegurar a participação popular de forma plena e efetiva e não apenas formal;

O prefeito deverá informar sobre o acatamento dos termos da recomendação no prazo de 24 horas. 

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A Prefeitura de Belém se comprometeu a realizar um novo cadastro socioeconômico das famílias do bairro da Vila da Barca, na periferia da capital paraense. O objetivo é atualizar as informações usadas pelo poder público e pelos moradores na tomada de decisões sobre a política de urbanização da área.

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O compromisso foi assumido pela prefeitura nesta quarta-feira (24) em audiência pública convocada pelo Ministério Público Federal (MPF) e que contou com a participação de lideranças do bairro e de representantes de diversas instituições públicas. Muitos dos dados disponíveis atualmente foram coletados há mais de dez anos, antes da entrega das primeiras unidades habitacionais do projeto de urbanização da área, considerada o maior bairro sobre palafitas da América Latina.

"A defasagem das informações vem impedindo que as famílias, os órgãos de controle e a própria prefeitura cheguem a um consenso sobre a validade dos critérios inicialmente adotados para atendimento aos potenciais beneficiários do programa de reassentamento urbano", alertou o procurador da República Felipe de Moura Palha e Silva, coordenador da audiência. Também representou o MPF no evento o procurador regional dos Direitos do Cidadão no Pará, Marcelo Santos Corrêa.

“Outro agravante é que a população não foi ouvida na época da implementação do projeto, o que, somado à falta de transparência e às falhas de comunicação com as famílias, tornou extremamente alta a insatisfação dos moradores com o poder público”, complementou Felipe de Moura Palha.

A diretora-geral da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), Sheila Corrêa, informou que os trabalhos para realização do cadastro vão começar em fevereiro, e as lideranças da Vila da Barca presentes na audiência pública ficaram de mobilizar as famílias para garantirem a segurança necessária aos agentes de campo que farão as entrevistas no bairro.

Segundo Sheila Corrêa, até setembro de 2018 devem ser entregues 78 novas unidades habitacionais do projeto de reurbanização, e a licitação de outras 120 unidades está aguardando apenas a aprovação, pela Caixa Econômica Federal, da reprogramação orçamentária do contrato.

Na primeira entrega de unidades habitacionais, em 2007, foram entregues 136 unidades. De 2007 ao início de 2018 a prefeitura entregou 20 unidades. Segundo a representante da Sehab, durante esse período foram feitas licitações para a retomada das obras, mas para várias delas não surgiram construtoras interessadas e em outra a empresa abandonou a construção.

Aos moradores da Vila da Barca que tiverem interesse em serem atendidos por moradias do programa Minha Casa Minha Vida construídas em outras regiões da capital paraense, Sheila Corrêa informa que as inscrições continuam abertas na Sehab. Os representantes dos órgãos de controle convidados para o evento fizeram questão de esclarecer que, apesar de existirem procedimentos de investigação da regularidade do projeto, essas investigações não impedem a retomada das obras.

O secretário de controle externo do Tribunal de Contas da União (TCU) no Pará, Arildo da Silva Oliveira, ressaltou que o órgão detectou um superfaturamento de R$ 2,8 milhões no projeto, e que o ex-prefeito de Belém Duciomar Gomes da Costa está sendo pessoalmente responsabilizado pelo TCU por esse prejuízo aos cofres públicos porque pediu a liberação dos recursos em sua gestão, mesmo após o município ter sido advertido pelo tribunal sobre a irregularidade. Oliveira também informou que o TCU detectou licitações mais recentes com sobrepreço – preços superiores aos praticados no mercado – calculado em R$ 426 mil.

O representante da Controladoria-Geral da União Fábio Santiago Braga disse que a instituição também atua em investigações de irregularidades apontadas pelo TCU, e que a fiscalização em campo deve voltar a ocorrer assim que as obras forem retomadas.

O Ministério das Cidades foi convidado, mas não enviou representante para a audiência pública.

Da assessoria do MPF/PA.

Estudar bem para o Enem não se resume apenas em passar horas e horas lendo livros. Nem muito menos acompanhando inúmeros quesitos dados em sala de aula. Ficar atento às notícias, temas de debate e principalmente ao cotidiano social, é uma alternativa que rende bom aprendizado para os feras.

Pensando nisso, o Vai Cair no Enem desta semana foi às ruas e descobriu que muitas coisas existentes ao nosso redor podem ter relação com algum assunto abordado no Exame. Quer saber como? Confira no vídeo a seguir:

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--> Questão polêmica é tema do Vai Cair no Enem 

O projeto de revitalização do Canal do Arruda prevê a construção de três áreas de lazer, 7,4 km de ciclovias, 2,5 km de pista de Cooper, quiosques, além de passeio público e passarelas para pedestres. O projeto foi anunciado, sem tantos detalhes, ainda no começo de 2013, mas ainda engatinha . De acordo com a Empresa de Urbanização do Recife (URB), já foi realizada a dragagem do trecho que vai da Avenida Norte até o Rio Beberibe. Estão em execução agora os serviços de limpeza de canal – famoso por sua sujeira - com a reposição e instalação de placas de revestimento.

Apesar de todos os benefícios que o projeto promete trazer, atualmente ele vem sendo alvo de protestos. As árvores que estão na altura do Estádio do Arruda, margeando o canal, receberam cartazes na última quarta-feira (26). Nas cartolinas, frases como “Não me mate”, “Não mereço morrer” e “GeJu braços de motoserra”. 

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Para que o projeto saia do papel, a URB contabiliza que pelo menos 40 árvores devam ser retiradas do local. A notícia não foi bem recebida e grupos estão se unindo em defesa das plantas.

Entre os manifestantes estão os torcedores do Santa Cruz, do Movimento Popular Coral, que entendem que aquelas árvores possuem valor histórico para o clube. Eles têm esclarecido os demais torcedores sobre a causa e garantem estar conseguindo mais apoio. 

O Movimento Popular Coral, criado desde 2012, vive praticamente nas redes sociais, com uma página no Facebook que possui mais de 6,6 mil curtidas. O grupo se focava em defender questões mais internas relacionadas ao torcedor tricolor, como preço dos ingressos. “O movimento está ampliando. Vamos participar de causas mais populares, porque o clube do Santa Cruz é de essência popular”, diz o líder Bruno Lima. Esta não é a primeira manifestação deles, mas é a mais expressiva.

Além do Movimento Popular Coral, participam dos atos a Associação Metropolitana de Ciclistas do Recife (AMECICLO) e o Movimento Casa Amarela Saudável e Sustentável, entre outros. Em sua página no Facebook, a AMECICLO declarou que “derrubar árvores pra fazer ciclovias é gerar uma solução para o ciclista acompanhada de um problema para toda sociedade”.  

“É muito bom que queiram construir uma ciclovia, mas vamos fazer algo com um mínimo impacto ambiental. Vamos redimensionar, tirar estacionamento de carro, para que as pessoas possam passar com segurança e, principalmente, dar segurança viária em toda aquela avenida porque transitam muitas pessoas”, sugere Cristiane Crespo, coordenadora da AMECICLO, “Mas o que a gente vê hoje é a motosserra descaracterizando a nossa cidade”, conclui. Eles questionam a falta de participação popular no projeto e pedem que todos os detalhes sejam divulgados para que possam dar sugestões. 

Ao longo do canal existem 700 árvores. A URB reforça que, no final da obra, haverá mais de 1400. Para Bruno Lima, do Movimento Popular Coral, isto precisa ser estudado com mais calma. “Aquelas árvores não cresceram da noite para o dia. Elas têm 20, 30 anos. Para derrubar, para plantar muda, não compensa. Mudas não são árvores”, diz. 

Bruno procurou a diretoria do Santa Cruz para conseguir apoio. Ele ouviu que uma nota apoiando a causa já teria sido redigida e aguarda apenas a autorização do presidente do clube para ser publicada. O movimento cogitou fazer algum ato em dia de jogo do Santa Cruz, mas o calendário da Série B não tem facilitado. 

De acordo com a URB, a compensação ambiental será feita na área do canal e as árvores que serão retiradas estão doentes, tombando ou inadequadas ao paisagismo urbano e que, por isso, estariam quebrando calçada e comprometendo a estrutura do equipamento público. No primeiro trecho a ser trabalhado, entre a Avenida Beberibe e a Rua Petrolina Botelho, onde 40 árvores estão para serem tiradas, a URB garante que todas as que serão plantadas vão ser adultas, com o mínimo de quatro metros de altura. 

Ouvir soluções de urbanização para a Lagoa Olho D’água, em Jaboatão do Guararapes, é uma das propostas do 5º Workshop Internacional de Desenho Urbano AA/UFPE, que está sendo realizado na capital pernambucana. Organizado pela escola de arquitetura Architectural Association School of Architecture – AA, em Londres, na Inglaterra, e pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE, o evento deve atrair profissionais de diversos estados brasileiros, além de convidados internacionais. 

“A intenção desse workshop é articular as propostas dos arquitetos ao Plano de Desenvolvimento Sustentável da Lagoa Olho D’ Água, desenvolvido pelo Consórcio PROJETEC-DIAGONAL, em particular ao Plano de Desenvolvimento Local Integrado (PDLI), que orienta as intervenções na área quanto ao desenvolvimento socioeconômico, físico-territorial e institucional”, resaltou o arquiteto, urbanista e professor da UFPE Luiz Amorim, que coordena os trabalhos do workshop no estado. 

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Palestras, debates, oficinas e visita técnica compõem a programação do 5º Workshop Internacional de Desenho Urbano AA/UFPE, que acontece até o dia 10 de julho, no Museu da Cidade do Recife, localizado no Forte das Cinco Pontas. O encontro também vai contar com a participação de representantes da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, além de representantes da Secretaria Estadual de Habitação de Pernambuco e da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes.  

O evento é fechado para os grupos de arquitetos que irão elaborar as propostas do projeto para a Lagoa Olho D’água. No entanto, no dia 1 e 10 de julho o acesso ao público será permitido. Na próxima quinta-feira (2), os arquitetos farão uma visita técnica à área de intervenção.

Programação

DIA 01/07

Local: Museu da Cidade do Recife/Forte das Cinco Pontas

09h – Palestra com a economista e socióloga Tânia Bacelar (Sócia-diretora da CEPLAN Consultoria Econômica e Planejamento e professora aposentada da UFPE).

Tema: A Região Metropolitana do Recife

 

Apresentação da área de estudo – (Histórico de ocupação da área, Condicionantes ambientais, parâmetros legais, projetos urbanos existentes e panorama de futuro e infraestrutura urbana).

 

10h30– Coffee Break

 

11h – Apresentação do Programa Minha Casa, Minha Vida - Palestra com a diretora da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades Júnia Santa Rosa.

 

12h – Apresentação técnica:

Local: Museu da Cidade do Recife/Forte das Cinco Pontas

 

- Júnia Santa Rosa e Equipe técnica do Ministério das Cidades – Apresentação do  Programas do Governo Federal na área da Lagoa Olho D´Água.

 

- João Recena – Diretor da PROJETEC – Apresentação do Plano de Desenvolvimento local integrado da Lagoa Olho D´Àgua.

 

DIA 10/07

Local: Museu da Cidade do Recife/Forte das CincoPontas

14:00 – Apresentação dos resultados da oficina do projeto

17h30 – Saudações finais 

 

 

 

 

Está chegando o momento de fazer mais uma prova de vestibular. Neste domingo (07) e segunda-feira (08), serão aplicadas as provas da Universidade de Pernambuco (UPE). Para auxiliar os vestibulandos para mais um desafio, o Aprendendo na Rua traz a disciplina de geografia, com o educador Germano Sobral.

O professor falará sobre temas recorrentes em várias provas de vestibular de todo País. Entre os assuntos abordados estão: urbanização e verticalização. Assista ao vídeo a seguir:

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O debate sobre a destinação da área do Cais José Estelita entrou na pauta da Convenção Nacional do PSOL que homologou no último fim de semana a candidatura de Luciana Genro à Presidência da República. Em comunicado aprovado durante o encontro, em Brasília, o partido declara apoio ao movimento #OcupeEstelita e repudia a "violenta e absurda ação de reintegração de posse" ocorrida no último dia 17.

O documento afirma que houve fraudes no leilão do terreno e que o projeto Novo Recife visa criar "uma ilha de apartheid social, isolada do conjunto dos bairros populares do seu entorno". A legenda cobra ainda "a realização de um plano urbanístico para a área, com ampla participação popular". O PSOL também culpa as gestões municipais do PT por deixar "as decisões sobre os grandes contornos e funções vitais da cidade a cargo dos escritórios de grandes construtoras". E responsabiliza o governador João Lyra (PSB) pela "barbárie" da operação da PM-PE.

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Estiveram presentes na convenção nacional os candidatos do PSOL ao governo de Pernambuco, Zé Gomes, ao Senado, Albanise Pires, e a deputado estadual Edilson Silva.

Confira o comunicado divulgado pelo PSOL Nacional:

CONVENÇÃO NACIONAL DO PSOL 50 - Partido Socialismo e Liberdade APROVA APOIO AO Movimento #OcupeEstelita E CONDENA VIOLÊNCIA CONTRA O MOVIMENTO

A militância do PSOL está desde os primeiros momentos combatendo as iniciativas que visam construir no Recife um projeto imobiliário denominado Novo Recife, capitaneado por grandes construtoras, tendo a frente as empresas Moura Dubeux e Queiroz Galvão. A posição política do PSOL, contrária a este empreendimento, se sustenta primeiro na discordância frontal ao conceito de cidade embutido neste projeto, que visa erguer no coração do Recife uma ilha de apartheid social, isolada do conjunto dos bairros populares do seu entorno e aprofundando o paradigma de cidade mercadoria, enquanto nós defendemos a cidade para todas as pessoas e como espaço de integração social. Esta dinâmica de transformar as cidades em mercadoria não é um desprivilegio apenas de Recife, mas sim um fenômeno negativo que se espalha e se aprofunda pelo país, e merece igual resistência em todas as cidades onde ocorre.

Somos contrários a este projeto, também, porque ele está inserido num processo mais amplo de apropriação privada de uma das áreas mais nobres e belas do Recife: a sua orla, as imediações do Porto do Recife, a arquitetura histórica do Recife Antigo, a vista para o mar, tudo isto nas áreas centrais da cidade. O projeto Novo Recife apropria-se de nada menos que 10 hectares de área urbana neste pedaço da cidade. Poucas metrópoles têm hoje uma área como esta na sua região central para potencializar soluções urbanísticas.

Somos contrários a este projeto, ainda, porque o processo de privatização da área, antes de propriedade da União (ex-RFFSA), foi feito através de um leilão fraudulento, questionado judicialmente desde os primeiros momentos. Porque o processo de protocolo do projeto junto à prefeitura também foi fraudulento, burlando a legislação de uso e ocupação do solo do município, que impunha gabaritos limitando o coeficiente construtivo na área. Porque o processo de aprovação do projeto junto aos órgãos competentes da prefeitura e da cidade também foi fraudulento. Todas estas ilegalidades foram objeto de observações e ações do Ministério Público Federal e Estadual, que já denunciaram fartamente as ilegalidades e ingressaram com ações civis a respeito, assim como de movimentos sociais atuantes, como o Direitos Urbanos – DU.

É contra tudo isto que se ergueu o Movimento #OcupeEstelita, o qual o PSOL integra, e que exige dos poderes públicos a reversão de todas as ilegalidades e a realização de um plano urbanístico para a área, com ampla participação popular.

A Convenção Nacional do PSOL reafirma o apoio integral de nosso partido a todas as pautas demandadas pelo Movimento #OcupeEstelita e reforça o chamado à sua militância, filiados, simpatizantes, eleitores, para que se somem a esta resistência popular.

Mas neste momento não podemos nos limitar a apenas engrossar as fileiras desta magnífica resistência que acontece no Recife. É preciso jogar luz sobre os elementos do poder público que permitiram ao longo do tempo que estas ilegalidades e privatizações do interesse público fossem levadas adiante. O processo de apropriação privada da cidade do Recife pelas grandes construtoras teve um salto de qualidade nos últimos 10 anos ao menos, exatamente o período que compreende as três gestões consecutivas do PT à frente do Recife. Todas as ilegalidades constatadas foram possíveis graças à conivência política do poder público, dos governos do PT. Enquanto distraia a população e cooptava lideranças populares com um Orçamento Participativo que mobilizava a sociedade para decidir sobre pequenas intervenções, como ruas, pequenas praças e outras questões importantes, mas menores, os governos do PT deixavam as decisões sobre os grandes contornos e funções vitais da cidade a cargo dos escritórios de grandes construtoras, como agora vemos claramente demonstrado. Em todos esses anos de entrega da cidade aos interesses do capital imobiliário, o PT contou com o apoio zeloso do PC do B e do PSB, que hoje governam a cidade e seguem a mesma dinâmica destrutiva.

A resistência popular do Movimento #OcupeEstelita, simbolizada nas últimas semanas no heroico acampamento e ocupação da área onde se pretende construir o projeto Novo Recife, suscitou a ira das elites que vinham se locupletando da privatização da cidade. Meios de comunicação, poder judiciário, empresários, poderes públicos, juntaram-se numa cruzada pelo combate a este impressionante movimento que tomou dimensão nacional e internacional. O desfecho desta ira foi uma violenta e absurda ação de reintegração de posse, iniciada na madrugada do dia 17 de junho, mas que se estendeu por todo um dia de agressões. As cenas de desocupação são revoltantes, revelando a covardia do Estado, comandado pelo governador João Lyra (PSB), responsável primeiro pela barbárie instalada, que ajoelhado diante do poder econômico, investiu toda sua violência contra uma maioria de jovens que resistiam pacificamente. Passa de sessenta o número de feridos assistidos pelo Ministério Público.

A Convenção Nacional do PSOL se soma a dor dos manifestantes e se solidariza com o movimento, colocando nosso partido integralmente à disposição para contribuir com todas as medidas possíveis no sentido da busca da responsabilização política e judicial dos que praticaram tamanho atentado não só contra os direitos humanos, mas também contra o Estado de Direito, pois os fatos mostram que naquele dia 17 de junho o Estado se resumiu à atuação policial. Sequer o Ministério Público teve acesso a canais de diálogo com o Executivo.

 

 

Em nota lançada nesta quarta-feira (4), o Rede Sustentabilidade de Pernambuco declarou apoio ao movimento “Ocupe Estelita”. No texto o partido, ainda não regularizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), teceu críticas ao “Projeto Novo Recife” que pretende, entre outras intervenções, construir 12 prédios de 40 andares no Cais José Estelita. 

O partido ainda relata que a Prefeitura do Recife está diante de uma grande oportunidade de repensar seu planejamento urbanístico. E, segunda a legenda, “assumir essa desafio significa, também, construir uma nova política”.

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Confira a nota na íntegra:

A Rede Sustentabilidade respeita e defende o caráter autônomo do movimento #ocupeEstelita, que se desenvolve de forma independente e tem  articulado um processo de resistência popular à implementação do chamado “Projeto Novo Recife”, cujo objetivo é a construção de 13 torres de luxo, numa área estratégica de interligação entre a zona sul e o centro da nossa capital. Tal projeto, eivado de irregularidades desde a sua origem, visa, tão somente, o lucro de grandes empreiteiras, em detrimento do patrimônio histórico, cultural, urbanístico e arquitetônico do Recife.

Aprovado pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano, no apagar das luzes da gestão passada e sem o cumprimento de vários requisitos legais, o “Projeto Novo Recife”, se for executado da maneira como está concebido, agravará os problemas de mobilidade, segregará ainda mais a população daquela região da cidade e destruirá a memória paisagística de um dos espaços mais bonitos e agradáveis do Recife.

Os militantes da Rede/PE apoiam o #ocupeEstelita e participam dessa resistência. Entendemos que esse movimento deve continuar sendo articulado com a sociedade, de forma ampla e plural, para que conquistas importantes, frutos dessa mobilização, a exemplo da recente suspensão do Alvará de Demolição, impulsionem a luta pelo direito à cidade e pelo desenvolvimento urbano sustentável, nos aspectos ambiental, econômico, social, ético, cultural e estético.

Entendemos que a Prefeitura do Recife está diante de uma grande oportunidade para um replanejamento colaborativo, democrático e criativo da Cidade. E assumir esse desafio significa, também, construir, na prática, uma Nova Política.

Nesse sentido, urge que o poder público, em especial a Prefeitura do Recife, assuma a condução política e administrativa de uma alternativa negociada, inclusiva e sustentável para o Cais José Estelita. Ao lado das  medidas  judiciais já encaminhadas pelo Ministério Público, é fundamental que a Prefeitura cancele esse processo , que foi aprovado de forma açodada e irregular.

A concepção alternativa de um novo empreendimento urbanístico para o Cais José Estelita deverá conciliar a criação de espaços públicos de convivência, como parques e centros culturais/esportivos, com a construção de unidades habitacionais adequadas para aquela área, inclusive, as de natureza popular.

Recife, 04 de junho de 2014.

Rede Sustentabilidade/PE

A Prefeitura de Fortaleza inaugurou, nesta quinta-feira (6), os equipamentos sociais do Projeto de Urbanização do Açude João Lopes, no bairro Ellery. O evento, que teve início às 8h, contou com a promoção de diversos serviços públicos para a comunidade. Logo após, às 10h, foi realizada a solenidade de entrega, com a presença do Prefeito Roberto Cláudio e da titular da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), Eliana Gomes.

O empreendimento, que já vinha sendo pleiteado há 40 anos pelos moradores da região, foi aprovado durante uma Assembléia do Orçamento Participativo (OP), que possibilitou o recebimento de investimentos públicos. Os recursos, que somam cerca de R$ 6,7 milhões, foram obtidos através de uma emenda parlamentar do Senador Inácio Arruda e também por recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

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O projeto de Urbanização do Açude João Lopes e da Travessa Continental, desenvolvido pela Habitafor, possibilitou a recuperação da macrodrenagem no entorno do Açude, drenagem e recuperação do meio-ambiente, reassentamentos de moradores da área de risco do açude, bem como a construção de uma série de equipamentos, que incluem um pólo de lazer e esportivo, uma lavanderia comunitária e um centro de juventude.

Já a gestão e manutenção dos equipamentos ficará a cargo da Secretaria Regional I e as Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento  Social e Combate à Fome (Setra) e Coordenadoria de Juventude. Os órgãos temáticos ficarão responsáveis, respectivamente, pela lavanderia, centro comunitário e centro de juventude.

O Clube de Engenharia de Pernambuco realizará nesta sexta-feira (22), às 11h, o Simpósio ‘Problemas e Riquezas do Semiárido Nordestino’, que faz parte do Seminário Permanente de Desenvolvimento. O evento, que vai acontecer no auditório do Hotel Mercure, na Ilha do Leite, contará com a participação do engenheiro agrônomo João Suassuna, que vai falar sobre O Abastecimento Hídrico do Semiárido: o caso da transposição do rio São Francisco.

O palestrante é pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco e é um dos maiores especialistas do país em questões de hidrologia do semiárido. Autor de diversos livros e artigos sobre a questão, João Suassuna destaca-se por apresentar propostas concretas para mudar a relação do homem nordestino com seu ambiente. Defensor da ideia de que não é necessário transformar o semiárido, mas sim se adaptar a ele, o engenheiro propõe inovações para a prática da agricultura, pecuária e, sobretudo, uso da água na região. João Suassuna destaca-se também por seu conhecimento sobre o rio São Francisco, posicionando-se contrário à transposição de suas águas.

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Na segunda-feira, dia 25, a Câmara Temática de Acessibilidade, coordenada pelo engenheiro André Lopes, vai realizar o fórum técnico Calçadas do Recife: Mobilidade e Cidadania. O encontro será iniciado às 19h, mais uma vez no Auditório do Hotel Mercure, e contará com a participaçãoa urbanista Suzana Nogueira e do engenheiro Luiz Helvécio – autor de obra publicada recentemente sobre o tema.

Com informações de assessoria

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A ordem de serviço, que irá construir um Galpão de Triagem de Resíduos Recicláveis, no bairro do Arruda, Zona Norte do Recife, foi assinada nesta quarta-feira (20) pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio.  O projeto prevê 959,7 metros quadrados de área construída em um terreno de 2.246 metros quadrados, localizado na Rua Professor José dos Anjos, e terá um investimento de R$ 1.0230396,06, que será distribuído para construção e aquisição de equipamentos.

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Estão previstas também, áreas para triagem, armazenamento e expedição, além de banheiro, vestiários e escritório. O projeto prevê ainda, a compra de uma balança mecânica de 500 quilos, duas prensas eletro-hidráulicas de 25 toneladas de força, com capacidade de 200 litros para alumínio, plástico, papelão e PET. Além disso, dois veículos serão disponibilizados para a locomoção de materiais e um elevador.

A primeira parte das obras teve início com a retirada de 700 toneladas de lixo dos arredores do canal do Arruda e 6.500 toneladas do interior dele. De acordo com o prefeito, essa nova etapa irá melhorar as condições de vida dos moradores da região. “70 mil pessoas serão beneficiadas com este projeto, além de gerar empregos para os catadores que já atuam na área, esses trabalhadores terão direito também, a assistência de saúde e trabalho” afirmou Geraldo Julio.

Caixas coletoras serão distribuídas por todos os arredores do canal, visando à mudança de comportamento da população e de empresas que usam o local como despejo. O prefeito informou ainda, que haverá uma fiscalização intensa para evitar a poluição do lugar e também será feito a construção de uma passarela para que a população tenha acesso às duas margens do canal, que fica próximo a uma academia da cidade.  

 

No encontro realizado, nesta terça-feira (22), os gestores municipais falarão sobre a importância do controle ambiental e urbano para a melhoria da qualidade de vida e competitividade das cidades brasileiras. Na ocasião, estarão presentes os prefeitos que fazem parte do território estratégico de Suape irão traçar as táticas de atuação para este ano.

O investimento total de R$ 11 milhões, será destinado integralmente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) através do convênio com o governo do Estado de Pernambuco. Caberá aos municípios, formar suas equipes técnicas e disponibilizar o espaço físico das unidades de gestão do programa.

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Até o momento, o Programa já adquiriu equipamentos de informática, mobiliários e veículos para os municípios e para o núcleo gestor, além da elaboração/atualização da legislação urbanística de algumas cidades. Serão beneficiados o Cabo de Santo Agostinho, Moreno, Escada, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Ribeirão, Sirinhaém e Rio Formoso. 

Plano Estratégico de Suape

O Programa Especial de Controle Urbano e Ambiental é um dos pilares do Plano Território Estratégico de Suape – que visa diretrizes para uma ocupação sustentável, teve inicio em 2006. Em abril de 2011, a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) firmou um acordo de cooperação técnico-financeira com os municípios participantes do Programa. 

A prefeitura do Rio de Janeiro irá construir na cidade o maior túnel em área urbana do País. A obra será realizada na zona portuária, uma das regiões que mais se modificará até a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Inicialmente projetado para ter uma extensão de 2.010 metros, ligando a área próxima aos armazéns no cais do porto até a igreja da Candelária, o novo traçado terá 3.450 metros de comprimento - quase o dobro do tamanho do túnel Ayrton Senna, na zona sul de São Paulo - para se estender até o Aeroporto Santos Dumont e o Aterro do Flamengo.

Parte do traçado será executada em substituição ao elevado da Perimetral (uma espécie de 'minhocão carioca'), que será demolido para dar lugar às obras de revitalização da zona portuária, com recursos da Concessionária Porto Novo, responsável pelas obras do Porto Maravilha. A prefeitura ainda abrirá licitação para a construção dos outros 1.440 metros, que compõem a expansão do projeto original do túnel.

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Os investimentos para a construção do traçado original estão incluídos no pacote de R$ 4,1 bilhões do consórcio destinado somente para a execução de obras de infraestrutura e melhorias no sistema viário da região - como o aumento do número de faixas de rolamento, a demolição do elevado da Perimetral, a construção de outros dois túneis, e a implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Projeta-se que tais mudanças viárias permitirão elevar a capacidade de tráfego em 38%, passando dos atuais 7,6 mil veículos por hora para 10,5 mil nos horários de pico.

A ligação subterrânea permitirá que todo o espaço entre o Armazém 6 e a Praça Mauá, próxima à igreja da Candelária, seja transformado em boulevard. Esse passeio público arborizado, além de valorizar a passagem de pedestres e ressaltar a paisagem local, irá abrigar a passagem do VLT em alguns trechos.

Apesar de o Rio de Janeiro contar com muitas áreas aterradas, a escavação do túnel será feita em maciços rochosos, a uma profundidade de 40 metros. As obras terão início no próximo dia 20 de outubro, quando começarão as escavações para construção de um poço de serviço que dará acesso a operários e máquinas, servindo de local de entrada e saída de material. A previsão é de que o túnel esteja pronto em 2015.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) pode decidir o destino das 1.762 famílias que moram no Condomínio Residencial Barão de Mauá, em Mauá, na Região Metropolitana. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos decidiu avaliar o mérito da denúncia contra o Estado brasileiro feita pelo advogado Aurélio Okada, que representa 531 famílias do condomínio.

O conjunto foi construído sobre um depósito de resíduos industriais, fato revelado em 2001, após uma explosão causada por gases inflamáveis matar um homem. Se o caso for adiante, o Brasil pode ser condenado a indenizar as famílias. No Barão de Mauá vivem hoje cerca de 7 mil pessoas. São 77 edifícios - 55 dos quais habitados e 22 que deixaram de ser concluídos por decisão judicial.

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O Estado argumenta que o caso ainda não cabe à OEA porque os recursos internos não foram esgotados. Em 2006, a juíza Maria Lucinda Costa, da 3.ª Vara Civil de Mauá, declarou como culpadas a fábrica Cofap, que usou a área por décadas como depósito de lixo industrial, as construtoras Soma e SQG e a prefeitura de Mauá. As rés recorreram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Dois condomínios de luxo entregues recentemente pela construtora Gafisa, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, têm o solo e a água contaminados por metais pesados, segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Os moradores do Nova Petrópolis Prime Life e do Mansão Imperial, cujos apartamentos são avaliados em R$ 1 milhão, em média, não sabiam de nada até fevereiro - os prédios ficaram prontos, respectivamente, em julho e dezembro do ano passado, e tiveram quase todas as unidades vendidas.

O terreno, entre as Avenidas Pery Ronchetti e Wallace Simonsen, delimitado pelas Ruas Princesa Maria Amélia e Princesa Francisca, no bairro de Nova Petrópolis, é de uma antiga área industrial da Companhia Brasileira de Plástico Monsanto. Lá foram construídas cinco torres de mais de 20 andares cada, divididas em dois condomínios com cerca de 500 apartamentos.

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Dois laudos técnicos já foram feitos e um terceiro está em fase de elaboração. Não há ainda um estudo conclusivo sobre os detalhes da contaminação, mas a Cetesb diz que, em princípio, não há risco à saúde dos moradores ou de explosão.

Foi constatado, porém, que a água do lençol freático embaixo da área onde foram construídos os condomínios é considerada imprópria para uso, mas ela jamais foi usada pelos moradores, pois não há poço artesiano em nenhum dos prédios.

Desvalorização

O imbróglio começou em fevereiro, quando os proprietários receberam uma notificação da Cetesb e da Gafisa de que o aviso sobre a contaminação passaria a constar na matrícula do imóvel.

"O problema é a desvalorização. A partir do momento em que consta que ele é contaminado, ficamos com medo do prejuízo", diz o gerente de sistemas Roberto Portela, de 44 anos, morador e síndico do Mansão Imperial. Ninguém no Condomínio Nova Petrópolis Prime Life quis falar sobre o caso.

A Cetesb disse que ficou sabendo da construção dos condomínios em setembro de 2008 e exigiu esclarecimentos da Gafisa. A construtora afirmava que todo o solo contaminado por metais havia sido removido durante as escavações, mas a Cetesb considerou as explicações "insuficientes" e pediu novo estudo da área.

Em maio de 2010 e em fevereiro de 2011, a construtora apresentou então à companhia dois relatórios apontando a contaminação do solo e da água subterrânea por metais.

A Gafisa diz que recebeu "carta branca" da Cetesb em fevereiro deste ano, quando a companhia informou que as medidas adotadas pela construtora eram suficientes "para garantir o uso residencial" e não haveria qualquer risco à saúde dos moradores. Também afirma que só então passou a informar os clientes sobre os questionamentos do órgão e o andamento do processo.

"Muitos moradores entraram com processo judicial contra a Gafisa e nosso advogado entrou com uma representação no Ministério Público", disse o advogado Rodrigo Kawamura, morador do Mansão Imperial.

Pela primeira vez na história da China, mais pessoas estão vivendo nas cidades que em zonas rurais, informou nesta terça-feira o governo do país. O Escritório Nacional de Estatísticas afirmou que as cidades abrigam 51,27% dos 1,34 bilhão de chineses no final do ano passado. Trata-se de um aumento de 1,32 ponto porcentual em comparação com 2010.

A cifra total inclui 252,78 milhões de funcionários migrantes, ainda que não esteja claro como eles foram classificados. A China solicita a todos os cidadãos que se registrem como urbanos ou rurais, mas a distinção tornou-se difícil pois as restrições à moradia foram suavizadas para manter as tendências migratórias. Algumas regiões chinesas pediram que aqueles que vivem nas áreas rurais mudem para as cidades, mas em troca deixem suas terras, mas essa modalidade de oferta não foi adotada amplamente.

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A China foi durante séculos uma nação majoritariamente agrária, mas a população urbana tem aumentado nas últimas três décadas, com as pessoas buscando os benefícios do rápido crescimento econômico. Segundo o censo chinês, havia 21 milhões a mais de pessoas nas cidades no fim de 2011, em comparação com um ano antes.

"A urbanização é um processo irreversível e nos próximos 20 anos a população urbana da China chegará a 75% do total da população", afirmou Li Jianmin, chefe do Instituto de População e Pesquisa do Desenvolvimento na Universidade Nankai. "Isso terá um grande impacto sobre o desenvolvimento econômico e social e sobre o meio ambiente da China."

Uma parcela significativa daqueles que se mudam para cidades são trabalhadores migrantes, moradores de zonas rurais que buscam trabalho em áreas urbanas. Muitas vezes, esses são tratados como cidadãos de segunda classe nas cidades onde vivem, tendo registro de moradores do campo e com quase nenhum ou mesmo nada de seguridade social.

"Nós já estamos vendo alguns dos aspectos desestabilizadores da urbanização, porque o sistema administrativo e político da China não atentou para essa realidade econômica e social", disse Geoffrey Crothall, porta-voz da entidade sediada em Hong Kong China Labor Bulletin.

Muitos dos migrantes, especialmente os mais novos, chamados de segunda geração, estão cada vez mais frustrados com o tratamento que recebem. Em alguns casos isso gerou conflitos violentos no país. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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