Tópicos | Documento falso

O senador Jayme Campos (DEM-MT) foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da acusação de uso de documento falso, por ausência de provas. A decisão foi tomada, por unanimidade, na sessão plenária desta quinta-feira.

O senador havia sido denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter supostamente autorizado o uso de documento falso dando conta de que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) teria certificado que uma área de terra objeto de permuta consistiria em gleba não pertencente à União. O fato teria ocorrido entre novembro e dezembro de 1994, quando Campos exercia o cargo de governador de Mato Grosso.

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O STF explica que o próprio MPF pediu absolvição de Campos, por ausência de provas. Segundo o relator do processo, ministro Roberto Barroso, todo o processo teria sido baseado em um único depoimento prestado numa Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Assembleia Legislativa do Estado. Segundo esse depoimento, Campos teria determinado ao diretor de administração da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso que deferisse um pleito de permuta de terras baseado em uma certidão falsa.

O ministro relator disse que a materialidade da falsidade ficou provada em exame grafotécnico, mas não ficou provado que a ordem de usá-lo tivesse partido do então governador. Segundo Barroso, ficou provado, sim, o envolvimento de servidores de diversos órgãos da administração estadual nas fraudes. Por fim, segundo o relator, as testemunhas de acusação não confirmaram a denúncia contra Campos. Diante disso, o ministro julgou improcedente a denúncia.

Um motorista de uma Pick-Up foi preso na manhã desta sexta-feira (26) com a Carteira Nacional De Habilitação (CNH) falsa, na BR-232, em Bonança, Zona da Mata de Pernambuco. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o agricultor José Edson da Silva, de 50 anos, confessou que adquiriu o documento por R$ 2.500 com um homem que será investigado. O acusado também disse que nunca tentou tirar legalmente a CNH por ser analfabeto.

A PRF alerta que além de crime, o fato de um condutor inabilitado dirigir é considerado um ato de alto risco. José Edson da Silva responderá pelo uso de documento falso e se condenado poderá pegar uma pena que varia de dois a seis anos de reclusão. O flagrante foi registrado na delegacia de Polícia Civil de Moreno.

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O vigilante Edvaldo Francelino dos Santos, de 38 anos, foi preso em flagrante na manhã da segunda-feira (24) por possuir uma Carneira Nacional de Habilitação (CNH) falsa. Na Delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no bairro do Curado, também foi constatado que Edvaldo Francelino não sabia ler.

A prisão ocorreu durante as fiscalizações de rotina da PRF na BR-101, nas proximidades da Ceasa/PE. Segundo a PRF, os agentes perceberam que o veículo Ford do acusado estava efetuando uma manobra proibida na pista, então resolveram fazer a abordagem. Quando os agentes analisaram a carteira de motorista junto à Base de Índice Nacional de Condutor (BIN) constataram que era  um documento falso. 

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Em seu interrogatório, o preso informou que adquiriu  a carteira  através de um homem da cidade de São Paulo pela quantia de R$ 800. O paulista teria informado que conseguiria a CNH por conhecer pessoas influentes do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) de São Paulo –SP.  Algum tempo depois a Carteira de Motorista chegou via Sedex, mas Edvaldo destruiu a caixa, não sabendo o endereço de onde partiu a correspondência. 

Edvaldo Francelino foi preso por uso de documento falso. Se for condenado, ele pode pegar penas que variam de 2 a 6 anos de reclusão, além de multa. O preso foi enviado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel).  

JOÃO PESSOA (PB) - A Polícia do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) informou, nesta segunda-feira (23), a prisão de um suspeito de estelionato em João Pessoa. Segundo o BPTran, cheques falsos estariam sendo usados para a prática do crime.

Cloves Lúcio de Andrade Filho, de 48 anos, tinha em seu poder doze folhas falsas de cheque e vários documentos falsificados, enquanto circulava pelo bairro do Bessa, na orla da capital. Com ele, estava outro homem, de 29 anos, que não teve nome divulgado.

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De acordo com o aspirante Borges Neto, Cloves teria tentado subornar os agentes. O homem foi encaminhado para a 12ª Delegacia Distrital e foi autuado por estelionato e por corrupção ativa. Já o outro homem prestou depoimento e foi liberado.

Uma mulher foi detida por policiais da Delegacia de Repressão ao Estelionato (DPRE) tentando obter um empréstimo de forma fraudulenta no valor de R$ 7.971. A prisão da vendedora Josenilda Soares da Silva Santos, de 41 anos, foi efetuada no município de Caruaru, no Agreste de Pernambuco.

De acordo com o delegado Rômulo Ayres, na última sexta-feira (3) a suspeita chegou ao banco portando documentação falsificada de uma aposentada para solicitar o empréstimo. Ela conseguiu fazer o contrato de adesão, mas na hora de receber o dinheiro foi interceptada. “O setor de fraude do correspondente bancário percebeu que a mulher estava nervosa e entrou em contato com a nossa delegacia. Uma equipe se deslocou ao local e efetuou a prisão em flagrante”, explicou.

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Ainda segundo o delegado, esse tipo de crime é recorrente, devido as facilidades encontradas pelos suspeitos. “Os correspondentes deveriam utilizar a conta do próprio aposentado para depositar o dinheiro. Mas normalmente o estelionatário indica uma conta qualquer, a qual ele tem acesso”.

A suspeita, que já tem passagem pela polícia pelo mesmo tipo de crime, foi autuada por estelionato tentado e uso de documento falso. Josenilda Soares seguiu para a Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife.

O líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), emitiu uma nota afirmando confiar na decisão final da Justiça, após ter se tornado réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por uso de documento falso. A denúncia contra ele foi recebida nesta quinta-feira por cinco votos a três.

Segundo o Ministério Público, Cunha se valeu de documentos falsos para obter o arquivamento de um processo em curso no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro em 2002. O processo, arquivado em 2005, apurava irregularidades cometidas na Companhia Estadual de Habitação quando Eduardo Cunha presidiu o órgão.

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Em nota, o parlamentar afirma ter sido vítima de um estelionatário. Ele afirma que recebeu os documentos falsos das mãos do então procurador Elio Fischberg, dentro do Ministério Público. "Sugiro que, a partir de hoje, qualquer cidadão que se dirigir ao Ministério Público para requerer uma certidão, após recebê-la das mãos de uma autoridade do MP, dentro das instalações do próprio Ministério faça, antes de usá-la, um exame de autenticidade para verificar se o documento é mesmo verdadeiro", diz trecho da nota divulgada por Cunha.

O líder do PMDB destaca que o ex-procurador foi condenado em um processo disciplinar no qual ele próprio depôs e destacou ter entregue o documento verdadeiro ao MP e ao Judiciário. "Confio na decisão final da Justiça, que concluirá pelo despropósito da acusação", conclui o parlamentar.

O líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), responderá a ação penal por crime de uso de documento público falso, cuja pena varia de dois a seis anos de reclusão. O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu a denúncia do Ministério Público contra o parlamentar e o tornou réu de uma ação penal.

As investigações do MP mostraram que Eduardo Cunha se valeu de documentos falsos para obter o arquivamento de um processo em curso no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro em 2002. O processo apurava irregularidades cometidas na Companhia Estadual de Habitação quando Eduardo Cunha presidiu o órgão.

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O arquivamento do processo pelo TCE foi efetivado em maio de 2005 e, conforme o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, teve como base as informações constantes nos documentos falsificados.

Os ministros Luiz Fux, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski votaram pela rejeição da denúncia. Os ministros Gilmar Mendes, Rosa Weber, Teori Zavascki, Cármen Lúcia, Marco Aurélio e Joaquim Barbosa receberam a denúncia.

A Polícia Federal prendeu, nesta quinta-feira (31), uma mulher, de 44 anos, que tentou dar entrada em uma documentação falsa na Previdência Social, em Olinda, para sacar o dinheiro do benefício social, concedido pelo Governo Federal. 

A polícia suspeitou da mulher depois que os técnicos desconfiaram da documentação apresentada por ela. De acordo com a PF, havia discrepância da idade (85 anos), observada na fotografia da beneficiária contida no documento apresentado com a da pessoa (44 anos). Depois de algumas perguntas, a suposta beneficiaria aparentou nervosismo querendo deixar a agência. No momento, foram acionados policiais federais que se dirigiram até a agência bancária onde detectaram a fraude.

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No interrogatório, a mulher afirmou que os documentos pertenciam a Francisca Amaral da Silva, madrasta do marido dela. A idosa morreu em junho do ano passado. Osana foi presa em flagrante por obter vantagem ilícita em prejuízo alheio, uso de documento falso e por crime cometido contra entidade de direito público – Previdência Social. A pena poderá ser aumentada em um terço podendo variar de 1 a 10 anos de reclusão. Ela foi encaminhada à Colônia Penal Feminina.

Três mulheres foram presas, em ocasiões distintas, tentando obter empréstimos consignados utilizando documentação falsificada. Os crimes foram praticados na última quinta-feira (6), mesmo dia em que foram efetuadas as prisões.

O primeiro caso foi registrado em uma agência bancária, localizada no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A autônoma Josefa Tavares de Souza, de 60 anos, e a despachante Terezinha Soares da Costa, 45, tentavam obter um empréstimo no valor de R$ 5 mil. Funcionários desconfiaram da autenticidade dos documentos e acionaram a polícia. 

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De acordo com o delegado Rômulo Aires, titular da Delegacia de Repressão ao Estelionato, uma das suspeitas já possuía cadastro na mesma agência bancária. “A Josefa abriu uma conta utilizando documento falso 13 anos atrás, mas não sabemos se essa foi a primeira tentativa de estelionato”, afirmou.

Ainda segundo o delegado, elas revelaram que utilizariam o dinheiro para ir a São Paulo comprar roupas para revender. Em depoimento, Josefa afirmou que teria conseguido o documento através de um homem, que também será investigado.

Com a dupla os agentes apreenderam diversos cartões de crédito, voucher de pacote de viagem para São Paulo, vários contra cheques, proposta de abertura de conta bancária, contrato de locação, seis aparelhos celulares, carteira de identidade e folhas de cheque. 

Josefa e Terezinha foram autuadas em flagrante por tentativa de estelionato – com pena que varia de 1 a 5 anos de reclusão – e uso de documento falso – de 2 a 6 anos. Elas seguiram para a Colônia Penal do Recife, onde permanecerão à disposição da Justiça Pública. 

Outro caso – Também da quinta-feira, os agentes da Delegacia de Repressão ao Estelionato prenderam Maria Betânia Ferreira Filizola, 48, em um correspondente bancário, localizado no bairro de Santo Antônio, no Centro do Recife. Ela tentava obter um empréstimo no valor de R$ 6 mil. 

No momento da abordagem a suspeita portava identidade falsa, uma proposta de empréstimo bancário e um aparelho celular. Ela foi autuada em flagrante por tentativa de estelionato e uso de documento falso, sendo encaminhada a Colônia Penal do Recife. 

Policiais civis do Departamento de Repressão dos Crimes Patrimoniais (Depatri) realizaram nesta quarta-feira (21), a prisão do oficial da Polícia Militar, Capitão Josué Rosa de Lima, de 41 anos, que portava um veículo roubado com placa adulterada e um documento falso.

No momento da prisão, o oficial saia de uma oficina de reparos de ar condicionado veicular, em Jaboatão dos Guararapes, zona sul do Recife. O oficial vai responder pelos crimes de receptação, adulteração de sinal identificador de veículo, uso de documento falso e dirigir sem a CNH (carteira nacional de habilitação).

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Segundo as investigações, na última segunda-feira (19), agentes inspecionavam veículos quando, ao conferirem o carro do policial - um Gol de cor preta - observaram que a numeração das placas não era compatível com o código de fábrica do chassi. A partir desse dia, os policiais passaram a monitorar o veículo com o objetivo de identificar quem seria o seu proprietário. Hoje pela manhã, o oficial compareceu a oficina e quando saia do estabelecimento foi abortado por policiais civis.

O capitão foi conduzido para a Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, onde os policiais puderam constatar que o carro do oficial havia sido roubado no estado da Bahia. Durante o depoimento, Josué foi indagado sobre o documento CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo), que afirmou estar em sua residência, na cidade de Camaragibe. Chegando ao local, o oficial apresentou um documento com indícios de falsificação, com informações divergentes do veículo.

Josué explicou que o carro foi entregue como garantia de uma dívida no valor de R$ 5 mil, contraída por um indivíduo identificado apenas como “Mike”. O oficial não soube informar aos agentes o endereço nem o número de telefone do negociante. Após o procedimento de flagrante, o capitão foi encaminhado ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (CREED), em Abreu e Lima e o veículo encontra-se apreendido na Delegacia de Roubos e Furtos, em Tejipió, zona oeste do Recife.

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