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Um grupo inspirado pela organização fundamentalista islâmica Al-Qaeda reivindicou neste sábado a autoria de quatro ataques à bomba que mataram seis pessoas ontem no Cairo, a capital egípcia. Os atentados tinham policiais como alvo.

Em comunicado divulgado na internet, o grupo Ansar Beit al-Maqdis, ou Partidários de Jerusalém, também orientou muçulmanos a se manterem afastados de instalações da polícia. Em outras ocasiões, o grupo já assumiu a responsabilidade por alguns dos atentados à bomba mais violentos já lançados no país, após a deposição do presidente islamita Mohamed Morsi, em julho do ano passado.

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Outra explosão ocorreu na manhã deste sábado nas proximidades de um instituto policial na região leste do Cairo, mas não houve registro de feridos. O Egito celebra hoje o terceiro aniversário da revolução que derrubou o ditador Hosni Mubarak e há a expectativa de que partidários de Morsi e apoiadores dos militares realizem comícios rivais. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Uma série de ataques a bomba no Cairo deixou pelo menos seis mortos nesta sexta-feira (24) e, semanas antes do terceiro aniversário da revolução que derrubou o ditador Hosni Mubarak, reacendeu temores de que insurgências islâmicas ganhem espaço no país. Horas depois das explosões, confrontos entre forças de segurança e membros da Irmandade Muçulmana, acusada de ser responsável pelos ataques, causaram mais 14 mortes em outras partes do país. O ministério da Saúde afirmou que 76 pessoas ficaram feridas em razão dos distúrbios.

Pela manhã, na explosão que atingiu mais alvos do governo, um carro-bomba foi detonado no principal complexo de segurança do país, no centro da cidade, deixando pelo menos quatro mortos, incluindo três policiais. Imagens transmitidas por um canal local mostram um homem estacionando um veículo no complexo e deixando o local minutos antes da van explodir.

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Outro ataque, perto de um cinema no caminho para as Pirâmide de Gizé, nos arredores do Cairo, deixou um morto. Uma pessoa também morreu no distrito de Dokki em razão da detonação de explosivos. O primeiro-ministro egípcio, Hazem el-Beblawi, condenou as ações e reafirmou que todas foram "tentativas de forças terroristas de desestabilizar o governo" e, consequentemente, atrasar as eleições no país. Em nota, o presidente interino, Adli Mansour, afirmou que está determinado a exterminar o terrorismo, mesmo que para isso "seja forçado a tomar medidas excepcionais".

Em Washington, a Casa Branca condenou as explosões e pediu para o uso da violência fosse evitado. "Esses crimes devem ser investigados até as últimas consequências e os responsáveis devem enfrentar a Justiça", afirmou o porta-voz do governo, Jay Carney. Até o começo da noite, nenhum grupo havia assumido a autoria dos atentados, mas fontes do governo afirmam que todos tinham "características de ataques feitos por militantes que querem desestabilizar o governo" apoiado pelos militares.

Autoridades egípcias também disseram hoje que estão se preparando para um possível aumento da violência com a aproximação do terceiro aniversário da queda de Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro. O levante popular de 2011 alimentou esperanças de uma democracia estável na maior nação do mundo árabe. Passados três anos, o país continua imerso em turbulências políticas, intensificadas após a deposição do primeiro presidente eleito da história egípcia, Mohamed Morsi, em um golpe militar em julho do ano passado. Fonte: Associated Press.

Um carro-bomba atingiu a sede da polícia do Cairo, matando pelo menos uma pessoa em uma explosão ouvida em toda a capital, informaram funcionários do Ministério da Saúde e a polícia egípcia. De acordo com uma emissora de televisão estatal, o número de mortos subiu para três.

"Foi um carro-bomba", disse o porta-voz do Ministério do Interior, Hany Abdel Latif. A explosão estourou as janelas da sede da polícia no bairro de Abdeen, no Cairo. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Promotores do Egito submeteram, neste domingo, o ex-presidente islamita Mohammed Morsi a um novo julgamento sob acusações de insultar o judiciário e difamar os membros do órgão a fim de espalhar o ódio, no quarto caso aberto contra ele desde que foi deposto, em julho do ano passado, afirmou a agência de notícias estatal.

Morsi já enfrenta três julgamentos separados sob variadas acusações, incluindo incitação a assassinatos de seus oponentes, conspiração com grupos estrangeiros e organização de rebeliões em presídios. Todas as acusações podem resultar em pena de morte.

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O novo caso envolve 24 políticos, personalidades da imprensa, ativistas e advogados, acusados por incidentes separados de insultar o judiciário em público na televisão, ou em páginas de mídia social na Internet, durante os últimos três anos. Entre os acusados estão ativistas proeminentes como Alaa Abdel-Fattah, Mostafa el-Naggar, Amr Hamzawy e Amir Salem. Fonte: Associated Press.

O comitê eleitoral egípcio informou neste sábado (18) que 98,1% dos cidadãos que foram às urnas esta semana aprovaram o referendo que institui uma nova Constituição no país.

Esta foi a primeira votação no Egito após o golpe que derrubou o presidente Mohammed Morsi e a Irmandade Muçulmana do poder, em julho do ano passado. Autoridades consideram o resultado do referendo fundamental para legitimar o governo militar interino e levar adiante seu plano de realizar eleições parlamentares e presidencial.

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De acordo com as autoridades eleitorais, 38,6% dos mais de 53 milhões de eleitores do país participaram do referendo que durou dois dias e foi marcado por protestos e confrontos violentos.

Os partidários de Morsi boicotaram a votação e alegaram que os números apresentados são forjados. A Irmandade Muçulmana prometeu manter os protestos contra os militares quase diariamente. Fonte: Associated Press.

Horas antes de autoridades egípcias anunciarem o resultado oficial do referendo constitucional realizado nesta semana, o Ministério de Saúde informou hoje que o número de mortes em decorrência dos violentos confrontos de sexta-feira aumentou para quatro.

De acordo com o ministério, outras 15 pessoas ficaram feridas nos conflitos, que começaram depois que partidários do presidente deposto, Mohammed Morsi, tomaram as ruas de Cairo e outras províncias para denunciar a nova Constituição. A polícia fez uso de gás lacrimogêneo e prendeu dezenas na repressão das manifestações que foram feitas sem autorização.

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Desde o golpe militar que derrubou Morsi do poder em julho, os islâmicos têm realizado protestos quase diariamente contra as autoridades interinas, que eles consideram ilegítimas. As manifestações frequentemente terminam violentas.

Uma contagem preliminar dos votos mostrou que mais de 90% dos eleitores apoiaram o documento, o que o governo interino diz ser um sinal de sua aprovação. O resultado oficial será anunciado pelo comitê eleitoral ainda hoje.

Para o chefe do exército egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, o geral que depôs Morsi após intensos protestos, vê o referendo como um indício do suporte à sua possível candidatura presidencial. Ele deve tomar a decisão depois que os resultados forem divulgados, mas seus partidários já estão convocando um comício em 25 de janeiro para enfatizar o suporte.

O jornal estatal Al-Ahram informou neste sábado que mais de 40% dos 53 milhões de eleitores registrados compareceram às urnas, com uma "maioria esmagadora" votando a favor da nova Constituição.

A Irmandade Muçulmana de Morsi e seus aliados boicotaram o referendo, que será seguido pelas eleições presidenciais e parlamentares. A nova Constituição deve substituir a que foi adotada no governo anterior, em 2012, e aprovada com participação de 33% dos eleitores.

Sisi é extremamente popular entre as milhares de pessoas que tomaram as ruas contra o regime de Morsi, mas os seguidores do presidente deposto o insultam pelo que dizem ter sido um "golpe" contra a primeira eleição livre do Egito. Fonte: Associated Press e Dow Jones.

Arqueólogos egípcios e norte-americanos descobriram a tumba de um faraó até então desconhecido pelos historiadores, revelou nesta quarta-feira o Ministério de Antiguidades do Egito. A tumba faraônica data de aproximadamente 1650 antes de Cristo e foi descoberta perto da cidade de Sohag, no sul do país, disse Mohamed Ibrahim, o ministro de Antiguidades.

Historiadores egípcios e arqueólogos da Universidade da Pensilvânia decifraram os hieróglifos encontrados no local e identificaram o rei como Seneb Kay, pertencente à 16ª dinastia. Durante o segundo período intermediário do Egito Antigo, no qual os estudiosos situaram a tumba e o faraó, o país estava dividido entre diversos governantes. Também se trata de um período sobre o qual as informações ainda são escassas.

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"A descoberta se soma a nossa história faraônica e lança luz em uma era sobre a qual conhecemos pouco até agora", observou Ali al-Asfar, diretor de Antiguidades da região de Assuã. Fonte: Associated Press.

O egípcios formaram longas filas nas seções eleitorais de todo o país, nesta terça-feira (14), para referendar uma nova constituição que representa um marco no projeto dos militares para o país, colocado em prática após o golpe que derrubou o presidente islamita Mohammed Morsi, em julho. Pelo menos quatro pessoas morreram em choques entre manifestantes e policiais no primeiro dos dias de votação.

A votação representa um duro golpe para a campanha da Irmandade Muçulmana pelo retorno de Morsi, deposto depois de apenas um ano e três dias no poder, e abre caminho para uma possível corrida presidencial liderada pelo principal general do país, Abdel-Fattah el-Sissi.

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Uma enorme operação de segurança foi deflagrada para proteger as seções eleitorais e eleitores contra possíveis ataques de militantes ligados a Morsi durante a votação, que acontece hoje e amanhã. Cento e sessenta mil soldados e mais de 200 mil policiais foram enviados para todos os cantos do país, que tem 90 milhões de habitantes.

Carros não podem estacionar o passar pelas seções eleitorais e mulheres foram revistadas por policiais femininas. Helicópteros militares sobrevoavam o Cairo e outras grandes cidades. Nos dias anteriores ao pleito, o Egito parecia mais um país que estava indo para a guerra do que se preparando para uma suposta transição para um governo democrático.

O governo e a mídia, esmagadoramente favorável aos militares, descreveram a votação como algo extremamente importante para a segurança e a estabilidade do país, assunto sobre o qual não pode haver discordância.

Centenas de milhares de panfletos, pôsteres, faixas e outdoors pediam aos egípcios que votem pelo "sim". Pôsteres e campanhas defendendo o "não" levaram a prisões de algumas pessoas.

O referendo é a sexta votação nacional desde que Hosni Mubarak foi derrubado por um levante popular, durante a Primavera Árabe, em 2011. Os outros cinco pleitos foram provavelmente os mais livres já ocorridos no Egito. Embora acredite-se que a atual votação não deva registrar fraudes, ela acontece num período no qual muitas das liberdades conquistadas pelo levante que derrubou Mubarak desapareceram.

Pouco antes da abertura das urnas, às 9h, um artefato explosivo foi detonado em frente a um tribunal no Cairo, no bairro densamente povoado de Imbala. A explosão danificou a frente do prédio e quebrou algumas janelas de prédios próximos, mas não houve feridos. Longas filas de eleitores começaram a se formar cerca de duas antes da abertura das urnas em alguns bairros do Cairo. Mulheres e idosos eram boa parte dos eleitores.

Algumas manifestações de apoio a Morsi foram registradas em diferentes partes do país. Em Bani Suef, um manifestante de 25 anos morreu após ser atingido por disparos quando ele e cerca de outras 100 pessoas tentaram invadir uma seção eleitoral. Em Sohag, a polícia abriu fogo contra um grupo de cerca de 300 manifestantes. Segundo a versão de uma fonte policial, os agentes de segurança reagiram a disparos de participantes do protesto. Três pessoas morreram.

A nova Carta Magna do país, escrita por comitês dominados por liberais indicados pelo governo, apoiado pelos militares, proíbe partidos políticos que tenham a religião como base, dá às mulheres direitos iguais e protege o status de minorias cristãs. Por outro lado, conferes aos militares um status especial ao permitir a eles que selecionem seus próprios candidatos para o Ministério da Defesa pelos próximos oito anos e permite a eles levarem civis para serem julgados em tribunais militares.

A Constituição é, na verdade, uma versão alterada da Carta escrita pelos aliados islamitas de Morsi e ratificada, em dezembro de 2012, por 64% dos votos, embora isso tenha sido conquistado com um comparecimento às urnas de pouco mais de 30%. Fonte: Associated Press.

O egípcios formaram longas filas nesta terça-feira (14) do lado de fora das seções eleitorais em todo o país, para referendar uma nova Constituição que representa um marco no projeto dos militares para o país, colocado em prática após a derrubada do presidente islamita Mohammed Morsi, em julho. Um homem de 25 anos morreu durante protesto contra o referendo na província de Bani Suef, ao sul do Cairo.

A votação representa um grande golpe para a campanha da Irmandade Muçulmana pelo retorno de Morsi e abre caminho para uma possível corrida presidencial liderada pelo principal general do país, Abdel-Fattah el-Sissi.

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Uma enorme operação de segurança foi colocada em ação para proteger as seções eleitorais e eleitores contra possíveis ataques de militantes ligados a Morsi durante a votação, que acontece nesta terça e na quarta-feira. Cento e sessenta mil soldados e mais de 200 mil policiais foram enviados para todos os cantos do país, que tem 90 milhões de habitantes.

Carros não podem estacionar o passar pelas seções eleitorais e mulheres foram revistadas por policiais femininas. Helicópteros militares sobrevoavam o Cairo e outras grandes cidades.

Nos dias anteriores ao pleito, o Egito parecia mais um país que estava indo para a guerra do que se preparando para uma suposta transição para um governo democrático.

O referendo é a sexta votação nacional desde que Hosni Mubarak foi derrubado por um levante popular, durante a Primavera Árabe, em 2011. Os outros cinco pleitos foram provavelmente os mais livres já ocorridos no Egito.

Embora a atual votação não deva registrar fraudes, ela acontece num período no qual muitas das liberdades conquistadas pelo levante que derrubou Mubarak desapareceram.

Pouco antes da abertura das urnas, às 9h, um artefato explosivo foi detonado do lado de fora de um tribunal no Cairo, no bairro densamente povoado de Imbala. A explosão danificou a frente do prédio e quebrou algumas janelas de prédios próximos, mas não houve feridos.

Longas filas de eleitores começaram a se formar cerca de duas antes da abertura das urnas em alguns bairros do Cairo. Mulheres e idosos eram boa parte dos eleitores.

Apenas pequenas manifestações de apoio a Morsi foram registradas em diferentes partes do país e atraíram apenas algumas dezenas de pessoas. Em Bani Suef, um manifestante de 25 anos morreu após ser atingido por disparos quando ele e cerca de outras 100 pessoas tentaram invadir uma seção eleitoral. Associated Press.

Mais um partido islâmico do Egito anunciou hoje que irá boicotar o referendo constitucional marcado para esta semana depois de diversos integrantes da legenda terem sido presos por forças de segurança enquanto faziam campanha pelo "não" à nova Constituição.

O partido em questão é o Força Egito, liderado por Abdel-Moneim Abolfotoh, um promeninente clérigo islâmico. A votação do referendo será realizado em duas etapas, uma marcada para amanhã e outra para a quarta-feira.

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A proposta de constituição foi elaborada por políticos ligados ao governo interino egípcio, empossado pela cúpula militar do país na esteira do golpe de Estado que depôs o presidente Mohammed Morsi, em julho do ano passado.

A Irmandade Muçulmana, à qual Morsi é ligado, também convocou boicote ao referendo. Nos meses que se seguiram ao golpe, a Irmandade Muçulmana foi declarada grupo "terrorista" e seus integrantes foram implacavelmente perseguidos pelas forças de segurança egípcias.

O texto a ser votado esta semana reforma a constituição adotada em dezembro de 2012, diminui o papel da religião e amplia os poderes das Forças Armadas, que controlaram a política do Egito quase ininterruptamente desde a queda da monarquia no país, em 1952. Fonte: Associated Press.

O julgamento do ex-presidente do Egito, Mohammed Morsi, que é acusado de incitar a violência que levou ao assassinado de várias pessoas, foi adiado nesta quarta-feira (8) até fevereiro, depois de condições ruins de tempo terem impedido um helicóptero de levar Morsi até o tribunal.

A aeronave, que deveria levar Morsi de uma prisão, perto da cidade mediterrânea de Alexandria, para o tribunal no leste do Cairo não pode decolar por causa da densa neblina, segundo o ministro do Interior, Mohammed Ibrahim. O juiz Ahmed Sabry Youssef adiou os procedimentos para 1º de fevereiro.

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Morsi e outros 14 integrantes da Irmandade Muçulmana são acusados de incitar os atos que levaram ao assassinato de manifestantes do lado de fora do palácio presidencial em dezembro de 2012 - quando ele ainda estava no cargo. Pelo menos 10 pessoas morreram e centenas ficaram feridas.

A audiência desta quarta-feira seria a segunda aparição de Morsi no tribunal desde que ele foi derrubado por um golpe, em 3 de julho.

Dezenas de partidários de Morsi entraram em confronto com forças de segurança nesta quarta-feira do lado de fora do tribunal. O Ministério do Interior, que é encarregado da polícia, disse que 17 manifestantes foram detidos. Outros 15 partidários de Morsi foram presos no distrito de Nasr City, reduto da Irmandade.

O adiamento da audiência do ex-presidente acontece menos de uma semana antes de os egípcios começarem a votar num referendo nacional sobre uma nova Constituição que, se aprovada por maioria simples, vai substituir a carta de inclinações islamitas aprovada durante o governo Morsi. Cerca de 680 mil egípcios que vivem no exterior começaram a votar nesta quarta-feira.

Advogados de defesa do ex-presidente afiram que o adiamento tem relação com o referendo sobre a Constituição, que acontece nos dias 14 e 15, e que a decisão do juiz teve motivação política. Fonte: Associated Press.

Uma equipe de arqueólogos americanos identificou uma tumba de 3.800 anos como sendo a de Sobekhotep Ier, um faraó da 13ª dinastia do Antigo Egito, indicou nesta segunda-feira (6) o ministério egípcio das Antiguidades.

Esta descoberta, realizada na localidade de Sohag (sul), é importante, já que os especialistas pouco sabiam sobre este faraó que "governou o Egito durante quatro anos e meio, o reinado mais longo da época", declarou uma autoridade do ministério, Ayman El-Damarani.

A equipe americana da Universidade da Pensilvânia descobriu há um ano o imponente sarcófago do soberano, que pesa mais de 600 toneladas. Contudo, os arqueólogos só o identificaram há uma semana, após a descoberta de uma inscrição com o seu nome e o representando sentado no trono.

Urnas funerárias e objetos pertencentes ao faraó também foram encontrados no local.

Um oficial de segurança egípcio informou neste sábado que o número de mortos em confrontos entre manifestantes islâmicos e forças de segurança no dia anterior subiu para 17. A autoridade falou em condição de anonimato porque não estava autorizado a discutir o assunto com a mídia.

Na sexta-feira, uma série de protestos ocorreu em Cairo e em outras cidades e províncias, como Alexandria, Ismailia, Fayoum e Minya.

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As manifestações foram as mais violentas em meses, menos de duas semanas antes de um referendo sobre uma constituição alterada.

A Irmandade Muçulmana, o maior grupo islâmico do Egito, e seus defensores pediram um boicote a votação. Eles fizeram protestos quase diários desde que os militares derrubaram o presidente Mohammed Morsi em um golpe popularmente apoiado em julho. Fonte: Associated Press.

Confrontos entre a polícia e apoiadores do presidente islamita deposto, Mohammed Morsi, explodiram em todo o Egito nesta sexta-feira deixando seis mortos, após a Irmandade Muçulmana ter voltado a instigar protestos antes do referendo marcado para o final deste mês.

Os tumultos se espalharam por áreas densamente povoadas em várias cidades e províncias do país, incluindo Cairo, Giza, Ismaília e Alexandria. Membros da Irmandade e seus apoiadores lançaram pedras contras as forças de segurança que responderam com jatos de água e gás lacrimogêneo.

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Uma fumaça negra escureceu o céu após os manifestantes terem queimado pneus e lançado coquetéis molotov nas forças de segurança. Vários carros da polícia foram queimados e várias estradas foram bloqueadas pelos manifestantes.

O Ministério da Saúde informou que seis pessoas morreram, três delas no Cairo, e mais de 40 ficaram feridas nos protestos. A aliança comandada pela Liberdade Muçulmana disse em sua página no Facebook que o total de mortos chega a 19.

O Ministério do Interior informou em comunicado que 122 manifestantes da Irmandade foram presos transportando granadas caseiras e coquetéis molotov.

Estas cenas têm sido recorrentes desde que os militares depuseram Morsi em um golpe em três de julho do ano passado após manifestantes anti islamitas terem protestado exigindo sua renúncia.

O governo interino considera o referendum um marco em seu plano de transição após a retirada de Morsi do poder, e que prevê eleições presidenciais e parlamentares nos próximos meses. O plano é uma emenda à versão do projeto de Constituição de 2012 escrito por um painel dominado pelos islamitas sob o governo de Morsi, e que foi suspenso durante o golpe. Fonte: Associated Press.

Uma explosão próxima a um centro de inteligência militar, ao norte da capital do Egito, deixou quatro militares feridos, informaram fontes locais.

Segundo oficiais, que preferiram não se identificar, restos de um veículo foram encontrados próximo ao edifício, localizado em Anshas, um vilarejo na província de Sharqiya, onde há concentração de edifícios militares. Autoridades investigam se a explosão foi causada por um carro-bomba ou uma granada de mão.

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Ataques contra alvos militares e de segurança tornaram-se frequentes após a saída do presidente Mohammed Morsi, em 3 de julho. Um grupo militante de Morsi, baseado em Sinai, assumiu a responsabilidade pela explosão de um carro-bomba, na terça-feira, na sede de segurança Nile Delta, que deixou 16 mortos. Fonte: Associated Press.

O governo interino do Egito, apoiado pelos militares, declarou a Irmandade Muçulmana como grupo terrorista, o que dá mais poder para que as autoridades possam reprimir seus membros.

O ministro da Educação Superior, Hossam Eissa, leu o comunicado após longa reunião nesta quarta-feira (25). "O gabinete declarou o grupo Irmandade Muçulmana e sua organização como uma organização terrorista."

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Eissa acrescentou que as implicações da declaração passam pela punição daqueles que pertencem ao grupo, ajudam a financiá-lo e promovam as atividades da organização. Fonte: Associated Press.

O grupo Ansar Beit al-Maqdis (Campeões de Jerusalém), que é ligado à rede terrorista Al Qaeda, assumiu a responsabilidade pelo ataque suicida à sede da polícia em Mansoura, que deixou 16 mortos e mais de 100 feridos nessa terça-feira (24). Segundo o grupo, o ataque foi uma vingança ao "derramamento de sangue muçulmano".

A autoria do ataque foi assumida por meio de um comunicado postado em um site. Embora a veracidade não possa ser absolutamente comprovada, o estilo corresponde a mensagens anteriores emitidas pelo grupo no mesmo fórum. Segundo o Ansar Beit al-Maqdis, o terrorista que promoveu o atentado era chamado de Abu Mariam.

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"Aos soldados e policiais nós repetimos nosso conselho de que vocês deveriam abandonar o serviço nas milícias de el-Sissi (o ministro de Defesa, general Abdel-Fattah el-Sissi) e Mohammed Ibrahim (o ministro do Interior)", diz o grupo no comunicado. "Nós orientamos a ficarem longe das delegacias desse regime renegado para proteger suas vidas".

A explosão em Mansoura foi tão forte que destruiu um andar inteiro do prédio de cinco pavimentos e incendiou dezenas de carros que estavam próximos do local, além de afetar outras edificações. Logo após o ataque, o governo egípcio culpou a Irmandade Muçulmana, partido do presidente deposto Mohammed Morsi. No momento do atentando, altos funcionários dos serviços de segurança estariam reunidos no local para discutir o planejamento do referendo constitucional que será realizado nos dias 14 e 15 de janeiro.

Segundo uma fonte do governo, na noite de terça-feira um membro da Irmandade Muçulmana foi preso no aeroporto do Cairo, suspeito de envolvimento com o atentado. Identificado como Adel Younis Rashid, de 22 anos, ele é filho de um importante membro da Irmandade e ex-político em Mansoura. Fonte: Associated Press.

O ex-primeiro-ministro do Egito, Hisham Kandil, que governou junto ao presidente deposto Mohammed Morsi, foi preso nesta terça-feira (24) e deve cumprir pena de um ano.

O ex-premiê foi condenado a um ano de prisão por não ter seguido uma ordem judicial para reestatizar uma empresa têxtil. A sentença de condenação de Kandil foi emitida em abril do ano passado e reforçada pela corte superior em setembro.

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O presidente deposto do Egito Mohammed Morsi enfrentará um terceiro julgamento criminal sob a acusação de organizar fugas da prisão durante a revolta de 2011, espalhando caos e sequestrando policiais com a colaboração de militantes estrangeiros. As novas acusações contra Morsi e 129 réus, incluindo membros da Irmandade Muçulmana e do grupo palestino Hamas e do Hezbollah, se somam à inúmeras já enfrentadas pelo ex-presidente, cuja a maioria pode resultar em pena de morte.

O governo interino do Egito, apoiado pelo Exército, tem procurado retratar a Irmandade Muçulmana como a grande responsável pela violência e ataques de militantes que tomaram conta do país após a derrubada do autocrata veterano Hosni Mubarak em 2011. A violência surgiu após o golpe militar apoiado popularmente, que depôs Morsi em julho.

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O mais recente caso contra o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito está baseado na fuga de mais de 20 mil detentos das prisões em todo o país em 2011, incluindo Morsi. O juiz investigativo Hassan Samir disse que outros membros da Irmandade acusados no caso incluem o líder do grupo Mohammed Badie, o vice Mahmoud Ezzat, que ainda está foragido, o ex-presidente da Assembleia Nacional, Saad el-Katatni, e outros.

O proeminente clérigo defensor da Irmandade, Youssef el-Qaradawi, um egípcio que vive no Qatar, está também na lista, afirmou um funcionário da promotoria, sob condição de anonimato.

Um comunicado do gabinete de Samir não identificou todos os 129 réus, mas se referiu ao caso como o "o crime de terrorismo mais perigoso que o país enfrenta". Ele disse que uma investigação sobre o caso desde abril mostrou que a Irmandade planejou, junto com grupos estrangeiros, "destruir o Estado Egípcio e suas instituições". Segundo o comunicado a Irmandade recrutou cerca de 800 militantes na Faixa de Gaza para atacar os postos policiais e pelo menos três prisões no Egito, libertando milhares de prisioneiros, além de matar policiais e detentos.

A data para o novo julgamento de Morsi não foi definida ainda. Fonte: Associated Press.

O tribunal de apelação do Egito ordenou a libertação de 21 mulheres que haviam sido presas devido a manifestações de apoio ao presidente deposto Mohammed Morsi.

Dentre as detidas, 14 mulheres haviam sido inicialmente condenadas a 11 anos e, em vez disso, receberam a liberdade com um ano de pena suspensa. As outras sete, ainda menores de idade, foram julgadas em separado e foram colocadas em liberdade condicional de três meses depois de terem sido inicialmente condenadas a detenção juvenil. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

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