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O presidente interino do Egito, Adly Mansour, desembarcou hoje na Arábia Saudita em sua primeira visita ao exterior desde que foi empossado pelos militares que depuseram Mohammed Morsi, o primeiro presidente democraticamente eleito da história do país.

Mansour foi recebido no aeroporto de Riad pelo ministro da Defesa e príncipe herdeiro Salman. A expectativa é de que Mansour se reúna ainda hoje o rei Abdullah.

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Em entrevista concedida ao jornal pan-árabe Al-Sharq al-Awsat antes da viagem, Mansour disse que visitaria a Arábia Saudita para agradecer pelo apoio a seu governo.

A Arábia Saudita têm sido o principal aliado externo do governo empossado na esteira do golpe militar que derrubou Morsi no início de julho. Nos últimos meses, Riad forneceu ao Cairo US$ 5 bilhões em ajuda externa.

Tanto o governo interino do Egito quanto a monarquia saudita opõem-se ferrenhamente à Irmandade Muçulmana, grupo ao qual Morsi é ligado. Fonte: Associated Press.

Cinco soldados do Egito foram mortos nesta segunda-feira quando um carro passou atirando contra os oficiais em uma região próxima a cidade de Ismaília, às margens do Canal de Suez, segundo fontes. Os grupo estava em patrulha em uma caminhonete quando homens mascarados passaram atirando em um outro veículo.

Ainda nesta segunda-feira, um carro-bomba explodiu em um quartel-general das forças de segurança na cidade de al-Tour, na região do Sinai. O incidente deixou duas pessoas mortas e feriu quase 50.

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Já no Cairo, granadas propelidas por foguetes foram lançadas contra antenas de comunicação por satélite, danificando uma, disseram autoridades de segurança. Os fontes afirmaram que um dos foguetes deixou uma buraco de 25 centímetros em uma antena usada para chamadas telefônicas internacionais.

Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Confrontos entre as forças de segurança e manifestantes islamitas deixaram ao menos 51 mortos em todo o Egito neste domingo, dos quais ao menos 40 no Cairo, informou o ministério da Saúde. Mais de 240 pessoas ficaram feridas e cerca de 420 partidários do líder deposto Mohammed Morsi foram detidos em todo o país.

Os enfrentamentos ocorreram em meio ao feriado nacional que celebra o aniversário de 40 anos do início da guerra civil contra Israel, quando as forças egípcias cruzaram o Canal de Suez em 1973.

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Partidários de Morsi e integrantes da Irmandade Muçulmana marcharam em várias cidades para denunciar a derrubada do líder do poder pelos militares, enquanto milhares festejavam o exército.

Este foi o maior número de mortos em apenas um dia desde 14 de agosto quando as forças de segurança desmantelaram campos de partidários de Morsi, matando centenas de pessoas.

O ministro da Saúde do Egito informou que 34 pessoas morrem em confrontos entre as forças de segurança e apoiadores do presidente deposto, Mohamed Morsi. Os enfrentamentos deste domingo duraram horas nas ruas do Cairo e de outras cidades do país. Autoridades disseram que 30 pessoas morreram no Cairo.

Os enfrentamentos ocorreram em meio ao feriado nacional que celebra o aniversário de 40 anos do início da guerra civil contra Israel, quando as forças egípcias cruzaram o Canal de Suez.

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Novos confrontos entre forças de segurança do Egito e partidários do presidente islâmico deposto Mohamed Mursi deixaram ao menos 15 pessoas mortas neste domingo, informou um funcionário do Ministério da Saúde ao canal ONTV.

Partidários de Morsi e integrantes da Irmandade Muçulmana marcharam em várias cidades para denunciar a derrubada dos militares do líder islâmico, enquanto milhares festejavam o exército no aniversário da guerra entre árabes e israelenses, em 1973. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Pelo menos quatro pessoas morreram na repressão das forças de segurança do Egito a um protesto pela restauração de Mohammed Morsi, o primeiro presidente democraticamente eleito da milenar história do país. A informação foi fornecida por um funcionário do Ministério da Saúde do Egito.

Segundo Khaled el-Khatib, do Ministério da Saúde, as quatro mortes ocorreram no Cairo. Ainda segundo ele, 40 pessoas ficaram feridas em choques ocorridos em outras partes do país.

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No Cairo, a polícia egípcia usou bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes e cercou a praça Tahrir enquanto milhares de pessoas se reuniam para manifestar apoio Morsi, o presidente deposto em um golpe militar no início de julho.

As forças de segurança isolaram a praça com tanques e arame farpado, desviando trânsito no local, no momento em que os manifestantes marchavam procedentes de diversos distritos da cidade. Os partidários de Morsi tinham como objetivo protestar na praça. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Pelo menos uma pessoa morreu na repressão das forças de segurança do Egito a um protesto pela restauração de Mohammed Morsi, o primeiro presidente democraticamente eleito da milenar história do país. A informação foi fornecida por uma fonte médica no Cairo pouco depois do início da repressão aos manifestantes nesta sexta-feira.

A polícia egípcia usou bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes e cercou a praça Tahrir, no Cairo, enquanto milhares de pessoas se reuniam para manifestar apoio ao presidente Mohammed Morsi, deposto em um golpe militar no início de julho.

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As forças de segurança isolaram a praça com tanques e arame farpado, desviando trânsito no local, no momento em que os manifestantes marchavam procedentes de diversos distritos da cidade. Os partidários de Morsi tinham como objetivo protestar na praça. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

A Irmandade Muçulmana do Egito voltou a criticar duramente os militares pela destituição do presidente Mohammed Morsi, em julho deste ano, e comparou o comportamento da corporação aos de Adolf Hitler, do imperador romano Nero e do imperador mongol Hulagu Khan. As novas declarações esquentam o clima no país antes de comícios rivais de opositores e apoiadores de Morsi marcados para este domingo (6), no Cairo.

A data marca os 40 anos da Guerra do Yom Kippur - confronto armado da coalizão árabe contra tropas israelenses pelo controle de territórios no Canal de Suez, em 1973. A data será marcada por comícios, na praça de Tahrir, no Cairo, palco dos principais protestos do país na Primavera árabe. A expectativa é de confronto entre opositores e apoiadores do governo atual que participarão de novas manifestações no local.

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A Irmandade também criticou o regime do antigo líder Gamal Abdel-Nasser. O carismático chefe de Estado é reconhecido pelo povo egípcio como pai dos pobres e um nacionalista que conseguiu unir o país. Nasser também perseguiu a Irmandade Muçulmana entre os anos 1950 e 1960, mandando prender centenas de integrantes e executando líderes do grupo.

A declaração também pede às tropas egípcias que se rebelem, afirmando que espera que o domingo marque uma "vitória do povo sobre aqueles que encenaram um golpe para ganhos pessoais". Outros grupos ligados à Irmandade também emitiram notas sugerindo que o Exército pare de interferir na política do país e incitando um motim entre os soldados.

Desde a queda de Morsi, no dia 3 de julho, o governo militar tem perseguido a Irmandade Muçulmana, prendendo membros e apoiadores. Em resposta, o grupo tem criado oposição e criticado duramente os militares, o que tem gerado tensão no país. Com uma linguagem mais forte que as anteriores, o discurso atual certamente as chances de uma possível reconciliação política com o governo interino no país.

O Egito deve reduzir o toque de recolher noturno imposto no Cairo e em 13 províncias a partir de sábado, disse o gabinete nesta quinta-feira. O toque de recolher passará a ser imposto entre meia-noite até às 5h (horário local), exceto às sextas-feiras, quando terá início às 19h, segundo um comunicado do gabinete.

O toque de recolher foi imposto no mês passado, quando as autoridades lançaram uma grande ofensiva contra apoiadores do deposto presidente islamita Mohammed Morsi. No dia 12 de setembro, as autoridades interinas do Egito estenderam o estado de emergência - em vigor desde meados de agosto - por mais dois meses por causa de contínuos problemas de segurança do país.

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Na quinta-feira, soldados egípcios e policiais invadiram a aldeia de Kerdasa nos arredores de Cairo para expulsar militantes como parte de uma repressão contínua contra apoiadores de Morsi. Um policial foi morto na operação.

Fonte: Dow Jones Newswires.

As forças militares egípcias cercaram a cidade de Kerdasa, conhecida por ser um reduto islâmico, depois que uma troca de tiros com militantes islâmicos causou a morte de um oficial da polícia.

De acordo com a agência de notícias Mena, o general Nabil Farag, assessor do chefe de polícia da cidade de Giza, foi morto quando militantes abriram fogo contra as forças de segurança. Os agentes do Estado estavam a caminho da cidade de Kerdasa em uma operação de busca a militantes.

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A agência afirmou que "terroristas e criminosos" foram responsáveis pela morte. Kerdasa foi palco de uma ofensiva brutal contra as forças de segurança no mês passado, quando supostos apoiadores do deposto presidente Mohammed Morsi mataram 15 policiais e mutilaram seus corpos.

O ataque parece ter sido em retaliação a violenta repressão feita pelas forças de segurança contra os acampamentos de protesto pró-Morsi no Egito, onde centenas de pessoas foram mortas.

Fonte: Associated Press.

O presidente egípcio deposto Mohammmed Morsi informou à família por telefone que passa bem. Conforme revelou um dos advogados do líder da Irmandade Muçulmana nesta quarta-feira, Morsi conversou com a mulher e os filhos pela primeira vez desde o início de julho, quando o exército do Egito o expulsou da presidência e o aprisionou em um local secreto.

Os telefonemas foram uma aparente manobra dos militares, que assumiram o poder no país depois do golpe, de preparar Morsi para levá-lo à justiça para responder pela morte de manifestantes contrários ao governo dele durante o período em que esteve no poder. Apesar disso, nenhuma data para o julgamento foi definida. Até agora, os advogados do presidente deposto não foram autorizados a contatar o prisioneiro.

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O julgamento do primeiro presidente democraticamente eleito da história do Egito é uma das diversas medidas assumidas pelo novo governo contra a Irmandade Muçulmana. Desde que assumiu o poder, em 3 de julho, o exército tem reprimido o grupo. Os principais líderes e diversos militantes foram detidos. Mais de 2 mil integrantes da Irmandade aguardam julgamento na prisão. Apenas alguns foram formalmente acusados. Fonte: Associated Press.

Um grupo de advogados e ex-oficiais do exército do Egito lançou uma campanha para recolher assinaturas pedindo que o atual líder militar do país concorra à presidência, apenas dois meses da deposição de Mohammed Morsi, líder da Irmandade Muçulmana.

Organizada pelo juiz Rifai Nasrallah, o objetivo da ação é fazer com que o chefe do Exército do Egito, general Abdel-Fattah el-Sissi, ceda á vontade popular e concorra ao comando egípcio. O movimento pretende recolher mais de 30 milhões de assinaturas. As eleições presidenciais devem ocorrer no início de 2014. Fonte: Associated Press.

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Duas explosões mataram pelo menos três soldados na península do Sinai, onde os militares enfrentam um levante de rebeldes, disseram autoridades de segurança. "Uma grande explosão" tinha como alvo a sede da inteligência militar em Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza, disse um oficial.

Minutos depois, uma segunda explosão atingiu um posto de controle do Exército nas proximidades. Pelo menos oito soldados ficaram feridos nos ataques, com alguns em estado grave. Testemunhas disseram que a forte explosão destruiu as janelas de edifícios na área de Ali Imam, em Rafah.

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O quartel-general da inteligência militar está localizado em uma zona militar de alta segurança e cercado por postos de controle, segundo fontes em Rafah. Todas as estradas de entrada e saída da cidade foram fechadas. As forças armadas estão vasculhando a área em busca de suspeitos. Fonte: Dow Jones Newswires.

A seleção egípcia entrou nesta última rodada da fase de grupos das Eliminatórias Africanas para a Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil, já classificada. Mesmo sem maiores ambições, a equipe derrotou Guiné por 4 a 2, atuando em casa, e manteve os 100% de aproveitamento até o momento.

O resultado fez o Egito chegar aos 18 pontos em seis partidas no Grupo G, confirmando-se como melhor seleção dessa primeira fase. Guiné terminou na segunda posição da chave, com dez pontos, mas já não tinha chances de classificação.

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Em outro jogo das Eliminatórias Africanas realizado nesta terça, a Argélia derrotou Mali por 1 a 0, em casa, e chegou aos 15 pontos no Grupo H. Os argelinos também já haviam garantido vaga à próxima fase, já que Mali, vice-líder da chave, entrou na rodada com oito pontos.

Os 10 times que vão disputar os mata-matas decisivos das Eliminatórias Africanas, valendo cinco vagas na Copa do ano que vem são: Etiópia, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gana, Burkina Fasso, Nigéria, Egito, Argélia, Camarões e Senegal.

Terceira melhor seleção africana no ranking, Mali não virá ao Brasil, mesma situação da Tunísia (nona melhor), da Zâmbia (décima) e da África do Sul, sede do último Mundial. Marrocos, Togo e Angola estão entre os times que jogaram Copas do Mundo recentemente, mas também estão fora. Etiópia, Cabo Verde e Burkina Fasso tentam a primeira classificação.

Helicópteros militares egípcios realizam um segundo dia de ataques aéreos neste domingo na Península do Sinai, onde o governo enfrenta uma insurgência de militantes islâmicos, disseram testemunhas. Helicópteros Apache atingiram alvos ao norte do Sinai, perto da fronteira com a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas.

O exército informou que nove "radicais islâmicos" foram mortos no sábado ao norte do Sinai quando foi lançada uma ofensiva aérea e terrestre, resultando ainda em nove suspeitos presos e três esconderijos de armas destruídos. No sábado, autoridades de segurança haviam fornecido números diferentes: dez mortos, 20 feridos e 15 presos.

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O norte do Sinai, perto da fronteira com Israel e a Faixa de Gaza, tem sido um refúgio para militantes, incluindo grupos ligados à Al-Qaeda. Ataques são frequentes na região desde 3 de julho, quando Mohamed Morsi foi deposto, o que levou à mais recente ofensiva do exército. Fonte: Dow Jones Newswires.

Helicópteros e tanques egípcios atacaram supostos esconderijos de militantes islâmicos no norte da Península do Sinai neste sábado, em uma ofensiva no reduto insurgente que resultou na morte de ao menos nove pessoas.

Enquanto isso, no Cairo, autoridades do aeroporto internacional da cidade disseram que um voo para Londres atrasou depois que o serviço de segurança recebeu uma pista sobre uma possível bomba no avião. Segundo os funcionários, um telefonema anônimo alertou que dois passageiros de voo da EgyptAir eram homens-bomba que tinha planejado um ataque. Os passageiros estavam sendo revistados na área de embarque, e o atraso seria de uma hora. Toda a bagagem foi retirada do avião para ser verificada por cães farejadores, acrescentaram as autoridades.

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O procurador-geral do país apresentou novas acusações contra o presidente deposto Mohammed Morsi, acusando-o de insultar o judiciário, crime punível com até seis meses de prisão no Egito.

Um oficial de segurança disse que "dezenas" de suspeitos de insurgência foram mortos e feridos na ofensiva no Sinai, que ocorre dois dias depois de uma fracassada tentativa de atentado suicida contra um agente policial no Cairo. Fumaça era vista subindo das cidades de Rafah e Sheikh Zuweyid, e as tropas montaram um cordão de isolamento para impedir que militantes escapassem.

O norte do Sinai, perto da fronteira com Israel e a Faixa de Gaza, tem sido um refúgio para militantes, incluindo grupos ligados a al-Qaeda. Ataques são frequentes na região desde 3 de julho, quando Morsi foi deposto, o que levou à mais recente ofensiva do exército. "Esta é de longe a maior operação já vimos e a que estávamos esperando", disse Sheikh Hassan Khalaf, um líder tribal da aldeia de al-Joura. "A partir de hoje, você não vai ouvir falar de ataques contra postos de controle do exército ou da polícia como antes. Eles (os rebeldes) terão de fugir ou ser presos", acrescentou.

Segundo ele, helicópteros sobrevoavam a região desde o início da manhã e atingiram quatro carros de militantes que tentavam fugir. Pelo menos 50 soldados iam de casa em casa através de sua vila a pé, procurando suspeitos, acrescentou.

No Canal de Suez, um oficial de segurança egípcio disse que especialistas antibomba desativaram três morteiros colocados em trilhos. Os morteiros foram encontrados amarrados em vias férreas que ligam as cidades de Suez e Ismailiya, disse o funcionário. Na sexta-feira, dois outros artefatos explosivos foram desarmados perto do Cairo.

O presidente interino do Egito, Adly Mansur, se comprometeu a respeitar os prazos fixados para a realização de eleições. Ele também afirmou que o estado de emergência em vigor a vinte dias no país, durante as manifestações islâmicas, será suspenso em meados de setembro. '' O terrorismo e a guerra travada por alguns extremistas nos forçaram a adotar esta medida. Como um homem da lei, não queria recorrer a isso, mas estamos vendo as condições da segurança melhorar'', afirmou Mansur.

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O presidente interino do Egito, Adly Mansour, defendeu o golpe militar que derrubou seu antecessor e disse que a principal prioridade de seu governo é restaurar a segurança. As declarações foram feitas durante entrevista concedida na terça-feira à televisão estatal egípcia, a primeira desde de Mansour tomou posse, que foi ao ar no mesmo dia em que um tribunal militar divulgou os veredictos contra partidários de Mohammed Morsi e que canais de televisão simpáticos ao antigo regime foram retirados do ar.

A entrevista, na qual foram abordados vários temas, parece ter tido como objetivo dar uma feição civil à derrubada militar de Morsi em meio a temores de que o poderoso Exército do país está controlando a situação nos bastidores.

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Mansour disse que o Egito está saindo de um "governo autoritário para um democrático" e que as principais prioridades do país são seguir aderir a um roteiro apoiado pelos militares para a transição, restabelecer a segurança e melhorar a economia.

O governo interino trabalha num plano de transição e na indicação de um comitê para revisar a Constituição aprovada durante o governo de Morsi. A nova versão será colocada em referendo popular no prazo de dois meses e, se aprovada, abrirá o caminho para eleições presidenciais e parlamentares.

Nesse meio tempo, Mansour defende a manutenção das leis de emergência. O estado de emergência dá às autoridades amplos poderes para realizar prisões. "Atos de terrorismo e a guerra agressiva dos extremistas nos levaram a esta decisão", disse ele.

Ele disse que o destino da Irmandade está agora nas mãos do Judiciário, que analisa o pedido de dissolução do grupo tendo como base a acusação de que ele funciona fora da lei. Recentemente, o primeiro-ministro interino disse que a Irmandade deveria ter permissão para ter um partido político e ser monitorada, em vez de ser forçada à clandestinidade, como esteve por mais de 80 anos.

Mansour disse que o desemprego no país está em 13% e que o investimento estrangeiro no Egito caiu para US$ 2 bilhões, ante US$ 13 bilhões cinco anos atrás. Ele afirmou que a dívida externa do país está em torno de US$ 38 bilhões e que o déficit orçamentário é de US$ 26,5 bilhões.

Segundo o presidente interino, as reservas estrangeiras do país são a metade do que eram antes de 2011, quando tiveram início os protestos no país. Ele afirmou que o turismo, que injeta cerca de US$ 15 bilhões na economia do Egito, precisa ser ressuscitado.

"Eu espero que a imagem do Egito no exterior melhore", disse ele enquanto defendia a queda de Morsi como uma "revolução". Fonte: Associated Press.

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A emissora oficial do Egito anunciou que o ex-presidente Mohamed Morsi, destituído e detido pelo Exército no dia 3 de julho, será julgado, com outras 14 lideranças e membros da Irmandade Muçulmana, por incitação ao assassinato e a violência, sem fornecer a data do processo.

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O presidente islamita deposto deverá responder pela morte de pelo menos sete manifestantes em dezembro de 2012, durante as grandes manifestações em que era acusado de querer islamizar a legislação do país mais populoso do mundo árabe, após a publicação de um decreto constitucional.

Um tribunal no Cairo ordenou o fechamento de quatro canais de televisão, incluindo a Al-Jazeera do Egito e a Ahrar 25, uma emissora que pertence à Irmandade Muçulmana. Os outros dois canais a serem fechados são os islâmicos Al-Yarmuk e Al-Quds.

A decisão do tribunal administrativo já era esperada em meio a uma intensificação da campanha do governo contra emissoras de TV e outros meios de comunicação que as autoridades consideram "simpáticos" ao presidente deposto Mohammed Morsi, da Irmandade Muçulmana. Funcionários da Al-Jazeera não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

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Na semana passada, três ministérios do governo emitiram um comunicado em que chamavam as transmissões da Al-Jazeera Mubasher Misr de uma "ameaça nacional", acusando-as de espalhar boatos. Eles disseram que a emissora logo receberia uma ordem para ser fechada.

Os ministros também disseram que o canal utilizava uma transmissão via satélite sem licença e propagava "boatos e alegações que são prejudiciais para a segurança nacional do Egito e ameaçam a unidade do país".

A emissora cobria os protestos da Irmandade após o golpe militar de 3 de julho, que derrubou Morsi. Nas últimas semanas, o canal começou a transmitir mensagens gravadas de membros da Irmandade que são procurados pelas autoridades e estão se escondendo. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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