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O ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak, de 84 anos, foi levado a um hospital militar no Cairo nesta terça-feira após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), informou um funcionário da prisão Tora na capital egípcia. Mubarak cumpriu 17 dias da sentença de prisão perpétua na prisão. Na semana passada, o ex-mandatário teve duas paradas cardíacas.

"Mubarak deixou a prisão em uma ambulância e está a caminho do hospital", disse a fonte. O hospital militar fica a seis quilômetros da prisão Tora, em um subúrbio do Cairo. Algumas fontes do governo do Egito disseram que ainda não é possível avaliar os danos que podem ter sido provocados pelo acidente cerebral em Mubarak, mas a situação de saúde do ex-governante é considerada grave.

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As informações são da Dow Jones e da Ansa.

A Irmandade Muçulmana, do candidato Mohammed Mursi, está à frente de seu rival Ahmed Shafiq, no segundo turno das eleições presidenciais do Egito, disse nesta segunda-feira o grupo islâmico, após a apuração de 81% dos votos.

Membros da rede de observadores da Irmandade Muçulmana acompanham de perto a apuração em todo o país, e transmitem a contagem à medida em que os votos são anunciados.

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O porta-voz do partido Irmandade Muçulmana, Khaled al-Qazaz, disse que o balanço, com 81,7% de urnas apuradas, em 13.100 seções, apontava Mursi na liderança com 52,49%, contra 47,5% do concorrente Shafiq.

Mais de 20 milhões de votos haviam sido contados até o início desta noite, no horário de Brasília, sendo que desse total, aproximadamente, 10,5 milhões eram para Mursi e 9,5 milhões destinados a Shafiq. Os números sugerem que a corrida à presidência permanecerá apertada até o final.

A comissão eleitoral egípcia não deve anunciar os resultados oficiais da votação até 21 de junho, mas os resultados não oficiais deverão ser conhecidos nesta segunda-feira. A equipe de Shafiq não fez comentários sobre os números.

Cerca de 50 milhões de egípcios estavam aptos a votar na enquete realizada nos dias 16 e 17 de junho, pouco após o primeiro turno ocorrido nos dias 23 e 24 de maio.

A comissão eleitoral do país estendeu a votação por duas horas neste domingo, em parte para permitir que as pessoas pudessem votar durante o início da noite. A comissão eleitoral informou que a participação dos eleitores foi um pouco menor neste segundo turno em relação ao primeiro turno, quando 46% dos eleitores votaram. As informações são da Dow Jones.

Enquanto milhões de egípcios iam às urnas no último dia de votação do segundo turno das eleições presidenciais, a junta militar que governa o Egito emitiu uma constituição provisória por meio da qual assume funções legislativas e prerrogativas de controle do orçamento. Líderes da Irmandade Muçulmana, o principal partido do Parlamento dissolvido na semana passada, criticaram a decisão. Segundo a legenda, o Exército não tem o direito de emitir decretos constitucionais para formar uma Assembleia Constitucional e está "dando um golpe no processo democrático".

Na prática, a medida dá aos militares poderes legislativos depois da dissolução do Parlamento eleito em janeiro e dominado por partidos islâmicos e deve definir as relações do novo presidente do país com a junta militar que substituiu o ditador Hosni Mubarak, deposto fevereiro em 2011.

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Os detalhes do documento, porém, ainda são escassos. Segundo a mídia egípcia, os generais egípcios nomearam um painel de 100 membros encarregados de escrever a nova Constituição.

Enquanto isso, a agência de notícias AFP teve acesso ao documento e informou uma nova eleição para o Parlamento será realizada somente depois que uma nova Constituição for elaborada por uma Assembleia Constituinte. Na semana passada, a Suprema Corte egípcia declarou inválidas as eleições parlamentares realizadas recentemente, vencidas por candidatos islamitas.

Mais informações sobre a declaração constitucional interina deverão ser divulgadas nesta segunda-feira, durante uma entrevista coletiva, segundo a televisão estatal.

Com o decreto, os militares detêm formalmente a palavra final na formação da nova constituição do país. Além disso, os militares poderão definir os poderes do próximo presidente. Os resultados finais do segundo turno das eleições presidenciais deverão ser conhecidos no decorrer da semana.

Além disso, os militares devem garantir na nova Carta magna poder de decisão em temas estratégicos, como a defesa e a segurança nacional, bem como proteger seu império econômico construído durante mais de 50 anos de ditadura da fiscalização civil.

O novo presidente poderá indicar um gabinete e aprovar ou vetar leis. Ainda de acordo com a mídia egípcia, o novo eleito terá de prestar juramento ao Comando Supremo das Forças Armadas.

Em reação, a Irmandade Muçulmana convocou protestos de rua caso o candidato dos militares, Ahmed Shafiq, seja declarado o vencedor da disputa deste domingo com o islâmico Mohamed Morsi. "Voltaremos às ruas (caso Shafiq vença)", disse o porta-voz da Irmandade, Murad Ali.

A votação

Os egípcios voltaram às urnas neste domingo, no segundo dia no segundo turno das eleições para a escolha do seu primeiro presidente desde a derrubada de Hosni Mubarak. Entretanto, o comparecimento foi menor do que o esperado, um sinal de desânimo pelas rigorosas medidas adotadas pelos militares.

"É o começo (...), o boicote vence", dizia a manchete de domingo do jornal independente Al Shorouk, referindo-se a uma campanha dos militantes secularistas em repúdio à legitimidade das eleições e à escolha entre os candidatos.

O baixo índice comparecimento pode ter refletido também a insatisfação pela escolha dos candidatos que continuaram no segundo turno, dois rostos radicalmente diferentes do passado: Ahmed Shafiq, ex-general da Força Aérea e fiel seguidor do ex-presidente Hosni Mubarak, que prometeu restaurar a ordem e impedir a ascensão de uma teocracia islâmica, ou Mohamed Morsi, veterano da Irmandade Muçulmana, anteriormente considerada ilegal, que fez campanha como defensor da revolução contra a volta da autocracia.

A junta militar que tomou o poder depois da derrubada de Mubarak, em fevereiro do ano passado, prometera que o segundo turno seria a fase final da transição para um governo civil para que os generais cedessem o poder. Na quinta-feira, porém, a Suprema Corte egípcia declarou ilegal a eleição de diversos candidatos, o que levou à dissolução de uma legislatura que seria dominada pelos islamitas.

Se Morsi ganhar, terá pela frente uma prolongada luta pelo poder contra os generais, enquanto Shafiq poderá emergir como um novo homem forte apoiado pelos militares, que não sofrerá restrições nem pela Constituição nem pelo Parlamento.

Shafiq, o último primeiro-ministro de Mubarak, não comentou publicamente a dissolução do Parlamento. Ele votou no domingo no estilo de seu antigo chefe, chegando à sessão eleitoral, em um bairro de classe alta, com um forte esquema de segurança composto por militares e policiais. As filas foram obrigadas a abrir passagem e os guardas imediatamente fecharam a sessão para que ele pudesse votar.

"A Irmandade está dissolvida", gritavam simpatizantes de Shafiq, aplaudindo a dissolução do Parlamento dominado pela Irmandade Muçulmana.

Morsi, por sua vez, definiu a eleição do fim de semana como a última chance para impedir o renascimento do governo de Mubarak. Ele aguardou na fila durante mais de duas horas num calor de quase 38 graus para depositar o seu voto na cidade de Zagazig.

"Deus é grande", gritou um grupo de partidários quando ele saiu, e ele gritou de volta uma saudação aos que foram mortos nas manifestações contra Mubarak. "Hoje é o dia dos mártires", declarou. "Não há lugar para os auxiliares de Mubarak." As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) se diz pronto para apoiar o Egito durante a transição do país para a democracia e espera manter laços com a nação após as eleições presidenciais, de acordo com Gerry Rice, diretor do departamento de relações exteriores do órgão. "Temos tido discussões construtivas e esperamos avançar nessas discussões uma vez que a eleição for concluída", afirmou em uma coletiva de imprensa, na última quinta-feira, em Washington, segundo uma transcrição postada no site do FMI.

Os egípcios começaram a ir às urnas no sábado (16), primeiro dos dois dias marcados para a realização do segundo turno da eleição presidencial. A escolha para suceder o presidente Hosni Mubarak, deposto após levante popular em 2011, se dá entre o ex-primeiro-ministro Ahmed Shafiq e o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi. O resultado oficial do segundo turno deve ser divulgado no próximo dia 21. As informações são da Dow Jones.

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A população do Egito participa neste domingo (17) do segundo dia de votação do segundo turno das eleições presidenciais no país. Mais de 50 milhões de eleitores foram convocados a escolher entre o ex-primeiro-ministro Ahmed Shafiq e o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi, para suceder o presidente Hosni Mubarak, deposto por um levante popular, em 2011.

O resultado do pleito pode culminar com a implementação do antigo regime ou trazer o islã ao governo. O resultado oficial do segundo turno deve ser divulgado no próximo dia 21. No último sábado (16), a comissão eleitoral egípcia estendeu o horário de votação em uma hora. Os postos de votação fecharam às 21h (pelo horário local), ou às 16h (horário de Brasília). As informações são da Dow Jones.

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O governo militar do Egito disse que o Parlamento foi dissolvido após um decisão da Justiça que anulou a eleição legislativa realizada no último inverno (no Hemisfério Norte) no país, disseram um funcionário da agência de notícias MENA e um legislador.

O Parlamento liderado por islamitas recebeu um aviso dizendo que os generais que governam o país decidiram "considerar o Parlamento dissolvido", disse o funcionário da MENA. As informações são da Dow Jones.

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A comissão eleitoral egípcia estendeu o horário de votação em uma hora no primeiro dia do segundo turno das eleições presidenciais. Os postos de votação fecharão às 21h (horário local), ou às 16h deste sábado em Brasília.

Mais de 50 milhões de eleitores foram convocados a escolher entre o ex-primeiro-ministro, Ahmed Shafiq, e o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi, para suceder o presidente Hosni Mubarak, que foi deposto por um levante popular no ano passado.

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O resultado oficial deve ser divulgado na próxima quinta-feira (dia 21). O segundo turno das eleições presidenciais ocorre em uma atmosfera de suspeita, resignação e preocupação. A votação pode culminar na implementação do antigo regime ou trazer o islã ao governo.

A disputa entre Shafiq, oficial de carreira da força aérea como Mubarak, e Mursi, um engenheiro treinado pelos Estados Unidos, divide profundamente o país 16 meses depois que uma revolta popular derrubou um governante que estava no poder há 19 ano.

Os egípcios foram às urnas várias vezes desde a queda de Mubarak, em fevereiro de 2011 - a começar por um referendo no começo de 2011, múltiplas rodadas de eleições parlamentares iniciadas em novembro e o primeiro turno da corrida presidencial no mês passado.

"As pessoas estão deprimidas, ninguém está feliz depois que voltamos à estaca zero", disse o advogado Abu Bakr Said, referindo-se à decisão judicial que acabou com o único órgão eleito no país. "Não temos confiança agora em qualquer eleição e eu sei que uma segunda revolução está chegando", afirmou ele, enquanto aguardava na fila do lado de fora de um posto de votação no Cairo. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A Irmandade Muçulmana alertou nesta sexta-feira que a decisão da Suprema Corte do Egito de dissolver o Parlamento, que tinha maioria islamita, e deixar o último ex-primeiro-ministro do governo de Hosni Mubarak concorrer à presidência é um movimento que pode reverter os avanços da revolução.

O grupo fundamentalista tornou-se o maior partido do Parlamento após as eleições legislativas, que foram vistas como a primeira votação democrática do Egito em décadas. No entanto, a decisão tomada na quinta-feira anulou a eleição e deixou o país sem um Legislativo.

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O poder está ainda mais concentrado nas mãos dos generais que assumiram após a queda de Mubarak. A Irmandade volta agora suas expectativas para a eleição presidencial deste fim de semana, entre seu candidato, Mohammed Morsi, e o ex-primeiro-ministro de Mubarak, Ahmed Shafiq, visto por muitos com um símbolo do antigo regime.

O país enfrenta uma situação que está "ainda mais perigosa do que nos últimos dias do governo de Mubarak", disse a Irmandade em comunicado. A decisão da Suprema Corte foi tomada um dia depois de o governo militar ter concedido poderes para que a polícia militar e agentes de inteligência detenham civis.

A Irmandade afirmou que o progresso conquistado desde que Mubarak foi deposto, em 11 de fevereiro de 2011, está sendo "destruído e subvertido" e pediu que os egípcios "isolem os representantes do antigo regime através das urnas", referindo-se a Shafiq.

Um grupos de jovens chamado Movimento 6 de abril, que apoia Morsi, planeja uma marcha na Praça Tahrir na tarde de sexta-feira (horário local), chamada de "Não ao golpe militar disfarçado". A Irmandade não deverá participar.

"Nós vamos para as urnas dizer não aos perdedores, assassinos e criminosos", disse Morsi na quinta-feira, durante uma entrevista na televisão local. Ele também suavizou a retórica, dizendo que não vê a decisão da Suprema Corte como um golpe militar. As informações são da Dow Jones.

O Tribunal Superior do Egito determinou que Ahmed Shafiq, o último primeiro-ministro do governo de Hosni Mubark, pode permanecer na corrida presidencial, além de ter decidido que um terço dos deputados escolhidos nas últimas eleições legislativas foram eleitos ilegalmente.

A decisão desta quinta-feira permite que Shafiq concorra no segundo turno da eleição presidencial, marcado para sábado e domingo, contra o islamita Mohammed Morsi, apesar da lei que proíbe que pessoas ligadas ao regime anterior concorram ao cargo.

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A segunda decisão é decorrente de um veredicto de uma corte inferior, segundo a qual o princípio da igualdade foi quebrado quando um terço candidatos ligados a partidos desistiu da competição em favor de independentes. Dois terços das vagas foram disputadas por meio de listas partidárias.

A determinação significa que novas eleições devem ser realizadas para a escolha de um terço dos assentos. O Parlamento deve ficar suspenso até que esses legisladores sejam eleitos. As informações são da Associated Press.

O ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak, cujo estado de saúde piorou desde que ele foi enviado para a prisão, sofreu duas paradas cardíacas que foram revertidas com o uso do desfibrilador, informou uma fonte hospitalar à agência France Presse nesta segunda-feira. Segundo informações do governo egípcio, Mubarak, de 84 anos, entrou em "coma profundo"

"Mubarak entrou hoje em um coma profundo", disse o porta-voz do Ministério do Interior do Egito, Alaa Mahmoud. "A saúde de Mubarak deteriora-se desde o veredicto, com pressão alta, problemas respiratórios e batimentos cardíacos irregulares", disse Mahmoud. No dia 2 de junho, Mubarak foi sentenciado à prisão perpétua, considerado culpado pela morte de 851 manifestantes em janeiro e fevereiro de 2011, na revolta popular que precedeu a queda do seu regime, em 11 de fevereiro do ano passado. O ex-governante do Egito sofre de depressão profunda.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak, cujo estado de saúde piorou desde que ele foi enviado para a prisão, sofreu duas paradas cardíacas que foram revertidas com o uso do desfibrilador, informou uma fonte hospitalar à agência France Presse nesta segunda-feira.

"O coração de Mubarak parou duas vezes. Os médicos tiveram de usar o desfibrilador. Ele tem oscilado entre o estado de consciência e inconsciência e tem recusado comida", disse a fonte.

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Mais cedo, uma fonte do Ministério do Interior dissera à France Presse que ele estava em estado "critico, mas estável" e que autoridades estudavam sua transferência para um hospital no Cairo.

O ex-líder de 84 anos foi condenado à prisão perpétua por reprimir uma revolta contra seu governo no início de 2011, período no qual cerca de 850 manifestantes foram mortos. Seu estado de saúde se deteriorou e ele sofreu um colapso emocional após ter sido transferido para a prisão de Tora, na periferia do Cairo, em 2 de junho, onde permanece na unidade de terapia intensiva do hospital da prisão.

Ele está em depressão profunda desde a transferência, assim como elevações periódicas da pressão arterial e falta de ar, segundo a fonte do Ministério do Interior.

Na semana passada, funcionários da prisão concordaram em deixar que seu filho Gamal, que cumpre pena no mesmo presídio por corrupção, permanecesse perto de seu pai.

Mubarak pediu que seu outro filho, Alaa, que também está em Tora aguardando julgamento pelas mesmas acusações que Gamal, obtivesse permissão para ficar com ele. "Ele quer os dois filhos a seu lado", disse um funcionário do setor de segurança.

A mulher de Mubarak, Suzanne, e sua nora receberam permissão especial para visitá-lo no domingo, após rumores de que ele havia morrido, informaram meios de comunicação estatais.

Sua família fez um pedido formal para que ele seja transferido para um hospital no Cairo, mas tal medida poderia dar início a irritados protestos de ativistas, neste período particularmente sensível no país. O processo para escolha do sucessor de Mubarak está em andamento, numa disputa polarizada entre o ex-primeiro-ministro Ahmed Shafiq e o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi.

As autoridades não aceitaram nem negaram o pedido de transferência de Mubarak, dizendo apenas que ele será "tratado como os outros prisioneiros". "Transferi-lo agora é muito complicado por causa da ameaça de protestos na praça Tahrir e as proximidade da eleição", disse o funcionário da segurança.

O advogado de Mubarak, Farid al-Deeb, disse que "vai responsabilizar o Ministério do Interior e a promotoria do Estado se Mubarak morrer na prisão" por falta de tratamento médico adequado.

"Seu estado de saúde não é estável...ele precisa ficar em observação 24 horas por dia", declarou Deeb ao jornal independente Al-Masry Al-Youm.

Desde sua queda em fevereiro do ano passado, tem havido relatos contraditórios sobre a saúde do ex-presidente. Alguns dizem que ele sofre de câncer, outros de problemas cardíacos ou depressão. As informações são da Dow Jones

O ex-presidente de Egito, Hosni Mubarak, está alternando períodos de consciência com outros de inconsciência depois de ser transferido, há oito dias, para um hospital dentro da prisão do Cairo onde cumprirá sua pena de prisão perpétua, afirmou uma autoridade de segurança neste domingo.

Para acabar com os rumores de sua morte, autoridades permitiram que sua esposa, Suzanne Mubarak, e suas duas enteadas visitassem o prisioneiro neste domingo pela manhã. Depois da visita, ele ficou com respiração irregular e precisou de assistência para respirar. Mubarak está se alimentando apenas de líquidos e iogurte.

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A saúde de Mubarak se deteriorou depois da declaração de sua sentença de prisão perpétua em 2 de junho. Depois da sentença, ele foi transferido imediatamente para o hospital da prisão, negando pedidos de sua família para que ficasse em um hospital militar. No sábado, a esposa de Mubarak não teve permissão para visitar o marido na Unidade de Terapia Intensiva porque as visitas de familiares estão limitadas a uma por mês. As informações são da Associated Press.

O conselho da junta militar do Egito fixou nesta terça-feira um prazo de 48 horas para os partidos políticos finalizarem a formação de um painel de cem membros que escreverá a nova Constituição do país, ou então ele mesmo fará a nova lei. O parlamentar Mustafá Bakri informou os políticos sobre o ultimato após representantes de 18 partidos políticos e independentes terem se reunido com o chefe do conselho da junta, o marechal Hussein Tantawi.

O processo está em impasse desde que o Parlamento, dominado pelos islamitas, tentou formar o painel apenas com seus políticos, o que levou os seculares e liberais a deixarem a casa em protesto e levou à suspensão de toda a assembleia.

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O impasse espelha as profundas divisões políticas no Egito, a menos de duas semanas do segundo turno das eleições presidenciais, quando um candidato da Irmandade Muçulmana enfrentará um candidato secular e egresso do regime autoritário de Hosni Mubarak.

Bakri disse que se os políticos fracassarem em nomear o painel, então o conselho da junta militar emitirá "uma declaração constitucional suplementar" para redigir o rascunho da lei e formar o painel. A Irmandade Muçulmana rechaçou essa possibilidade e disse que "ninguém pode tirar do Parlamento a sua autoridade em emitir as leis".

As informações são da Associated Press.

Uma autoridade egípcia afirmou que o alto promotor público do país vai apelar da sentença dada no julgamento do ex-presidente Hosni Mubarak, que absolveu o ex-líder e seus dois filhos das acusações de corrupção e liberou autoridades policiais de responsabilidade pela morte de manifestantes durante a revolta popular do ano passado.

O promotor deverá apelar de todo o veredicto, que também inclui condenação e pena de morte para Mubarak e seu ex-chefe de segurança por falharem em impedir as mortes dos manifestantes. As informações são da Associated Press.

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Centenas de manifestantes estão ocupando a Praça Tahir, no centro do Cairo, neste domingo em protesto contra as sentenças anunciadas no sábado para o ex-presidente Hosni Mubarak e seus chefes de segurança. Alguns manifestantes dormiram em tendas ou a céu aberto no local icônico, que foi o epicentro da revolta contra o regime que depôs Mubarak em 2011, após três décadas de governo autocrático.

"Nós pretendemos permanecer hoje (domingo) e possivelmente amanhã (segunda-feira). Esperamos que mais pessoas venham durante o dia", afirmou Omar Abdelkader, um jovem manifestante. Cerca de 20 mil pessoas se reuniram na praça no sábado após um juiz condenar Mubarak, de 84 anos, e seu ministro do Interior, Habib al-Adly, à prisão perpétua, pelo papel que tiveram na morte de mais de 800 pessoas durante a revolta do ano passado. No entanto, seis chefes de segurança foram absolvidos.

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Além disso, as acusações de corrupção contra Mubarak e seus filhos, Alaa e Gamal, foram descartadas por causa da expiração de um estatuto de limitações, e o ex-presidente também foi abolsido em um caso de suborno. Um membro da equipe de defesa de Mubarak afirmou à agência AFP que o ex-presidente irá apelar da sentença.

O veredicto causou revolta dentro e fora do tribunal, com manifestantes fazendo protestos no Cairo, em Alexandria e em outras cidades egípcias. "Muitas pessoas tiveram a sensação quando ouviram a sentença de que voltamos aos dias do velho regime", afirmou Feda Essam, outro manifestante da Praça Tahir.

No começo deste domingo, autoridades da equipe do candidato à presidência Ahmad Shafiq, que foi primeiro-ministro no governo de Mubarak, foram atacadas em duas cidades do interior, segundo uma fonte do serviço de segurança. A sede da campanha de Shafiq no Cairo já havia sido atacada na segunda-feira. Um grupo de manifestantes invadiu o local, no sul do Cairo, antes de atear fogo ao prédio. As informações são da Dow Jones.

O ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak, foi sentenciado à prisão perpétua na madrugada deste sábado por não ter evitado a morte de manifestantes durante a revolução egípcia ocorrida em 2011 e que o forçou a deixar o poder. Porém, ele e seus filhos foram absolvidos das acusações de corrupção em um veredicto confuso, que rapidamente provocou uma nova onda de confrontos nas ruas do Egito.

Aos 84 anos e após governar o Egito por três décadas, o primeiro líder árabe a ser julgado em seu próprio país, foi levado de helicóptero da academia de polícia onde ocorreu o julgamento para a prisão de Torah, no Cairo, onde seus filhos e membros de seu regime aguardam sentenças

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As acusações contra o ex-presidente relacionadas à morte dos manifestantes eram passíveis de uma sentença de morte, mas o juiz optou por mantê-lo na prisão pelo resto da vida. À sentença cabe apelo.

Do lado de fora da corte, inicialmente a reação foi de júbilo quando a condenação foi anunciada. Mas rapidamente o cenário ficou tenso e tumultuado. Houve confrontos entre opositores, policiais e simpatizantes de Mubarak nos arredores da corte.

O veredicto contra Mubarak ocorre poucos dias antes do segundo turno das eleições presidenciais no Egito, marcadas para os dias 16 e 17 de junho, na qual disputam o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi, e o ex-premiê da era Mubarak, Ahmed Shafiq, aliado próximo do presidente deposto. As informações são da Associated Press.

Milhares de pessoas se reuniram nesta sexta-feira na cidade de Alexandria, no Egito, em protesto contra o homem que serviu como primeiro-ministro de Hosni Mubarak e que vai enfrentar o candidato islâmico no segundo turno da eleição presidencial.

Os manifestantes alegam que Ahmed Shafiq, que foi forçado a renunciar após a derrubada de Mubarak, no ano passado, não deveria ter permissão para concorrer ao pleito, já que ele foi uma alta autoridade do ex-regime.

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Shafiq disputará o segundo turno, nos dias 16 e 17 de junho, contra o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Morsi. Ex-comandante da força aérea, Shafiq lançou-se como um homem forte, que vai restaurar a lei e a ordem.

Centenas de manifestantes também se reuniram nesta sexta-feira na Praça Tahrir, no Cairo, berço da revolta egípcia. As informações são da Associated Press.

Funcionários do setor de segurança disseram que os dois turistas norte-americanos que haviam sido sequestrados por beduínos na Península do Sinai foram libertados.

Ele disseram que os beduínos capturaram os dois homens na manhã desta quinta-feira quando eles viajavam da cidade de Dahab para Nuweiba, balneários do Mar Vermelho no Golfo de Aqaba. As fontes disseram que os dois foram libertados após horas de negociações entre os beduínos e representantes da polícia e do governo local.

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Os funcionários falaram em condição de anonimato porque não têm autorização para divulgar a informação.

Uma série de sequestros realizados por beduínos tem ocorrido no Sinai. O objetivo é pressionar as autoridades a libertar parentes presos dos sequestradores ou para melhorar os serviços básicos, mas geralmente as vítimas são libertadas sem ferimentos. As informações são da Associated Press.

Beduínos armados sequestraram dois turistas norte-americanos na Península do Sinai, no Egito, na manhã desta quinta-feira, informaram funcionários do setor de segurança.

Os beduínos raptaram a dupla que viajava de carro de Dahab para Nuweiba, balneários no Mar Vermelho. Os homens tem trinta e poucos anos, disseram os funcionários, falando em condição de anonimato porque não têm autorização para falar com meios de comunicação.

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Trata-se do último de uma série de sequestros no Sinai no último ano. Os beduínos têm sequestrado turistas com o objetivo de pressionar as autoridades a libertar seus parentes ou a melhorar os serviços básicos na região.

Segundo as fontes, o sequestro desta quinta-feira pode ter sido um protesto contra a prisão, na terça-feira, do beduíno Eid Suleiman Aytawi, suspeito de tráfico de drogas. Já foram iniciadas negociações para a libertação dos norte-americanos, disseram os funcionários. As informações são da Associated Press.

Uma multidão enfurecida ateou fogo no escritório geral da campanha eleitoral de Ahmed Shafiq, ex-primeiro-ministro do Egito na era Mubarak e que agora disputa a presidência como um dos dois candidatos que passaram para o segundo turno das eleições, marcado para 16 e 17 de junho. O fogo foi controlado e a multidão se dispersou com a chegada da polícia.

"Nós estávamos dentro quando fomos atacados", disse um cabo eleitoral de Shafiq, que não se identificou. "Eles botaram fogo na garagem que tinha material de campanha do general", disse a fonte, lembrando inadvertidamente que Shafiq comandou a Força Aérea Egípcia.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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