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O novo presidente do Egito, Mohamed Morsi, fará sua primeira visita oficial à Europa na semana que vem. Ele passará por Roma e Bruxelas, disse nesta terça-feira seu porta-voz Yasser Ali.

Morsi viaja para Bruxelas em 12 de setembro, quarta-feira, "para visitar a sede da União Europeia", e reunir-se com a chefe de Relações Exteriores do bloco, Catherine Ashton, afirmou Ali para a agência de notícias MENA. Depois ele segue para Roma, onde será recebido pelo primeiro-ministro Mario Monti e pelo presidente Giorgio Napolitano.

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O presidente egípcio assumiu o cargo em junho, eleito após a revolta que derrubou o ditador Hosni Mubarak. Sua primeira viagem internacional foi para a Arábia Saudita, em julho. Ele vai aos Estados Unidos no dia 23 de setembro.

Saído da influente Irmandade Muçulmana, Morsi é o primeiro presidente islamita do Egito, cujos chefes de Estado anteriores vieram todos do Exército. As informações são da Dow Jones.

O governo do Egito está buscando 120 militantes na Península do Sinai e acredita que ao redor de 1.600 extremistas islâmicos estejam escondidos no árido território, reportou a agência estatal egípcia de notícias MENA nesta quarta-feira. Os militares enviaram tanques e soldados de infantaria para perseguir os extremistas na península, que fica próxima à Faixa de Gaza e a Israel, após agressores terem atacado um posto militar e matado 16 soldados no dia 5 de agosto.

"Existem pelo menos 120 pessoas procuradas pela Justiça, incluindo grupos que atacaram delegacias de polícia e mataram um certo número de policiais e soldados", disse a MENA, ao citar um oficial egípcio. Segundo ele, que falou sob anonimato, a maioria dos elementos segue a ideologia takfiri, um ramo sanguinário do Islã sunita, que amaldiçoa os outros muçulmanos que não compartilham suas crenças e que além disso prega a morte dos não muçulmanos sunitas.

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"Acreditamos que os números desses extremistas se aproxime de 1.600, eles são de várias províncias (do Egito) e alguns são de outros países", disse o oficial.

No final de semana passada, atiradores extremistas voltaram a atacar a polícia e feriram três guardas com granadas, vários dias após os soldados matarem seis militantes em um reide contra um vilarejo no norte do Sinai. O governo egípcio enfrenta, além dos extremistas, beduínos insubmissos, contrabandistas e traficantes de drogas no Sinai. A situação de segurança na Península, que sempre foi precária, ficou pior após a queda do ditador Hosni Mubarak em fevereiro de 2011. O novo presidente do Egito, Mohammed Mursi, prometeu restaurar a segurança no Sinai.

As informações são da Dow Jones.

O presidente do Egito, Mohammed Morsi, visitará os Estados Unidos no próximo mês, sua primeira viagem ao país desde que foi eleito, em 30 de junho. O porta-voz da presidência, Yasser Ali, disse à jornalistas nesta quarta-feira que a visita de três dias começa em 23 de setembro. Morsi passará por Washington e Nova Iorque, onde participará da Assembleia Geral da ONU.

O presidente egípcio faz parte da Irmandade Muçulmana. Sua chegada ao poder provocou desconforto em Washington, mas os dois lados vêm tentando superar os receios. Há três décadas os EUA dão ao Egito cerca de $ 1 bilhão por ano em ajuda militar.

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A Irmandade enviou delegações para os EUA para mostrar que é um grupo moderado sem agenda antiamericana. Já autoridades de Washington recentemente pediram mais ajuda internacional para o Egito, gesto que visa manter os laços próximos entre os países. As informações são da Associated Press.

Se alguém dissesse há alguns meses que Mohamed Morsi seria eleito presidente do Egito e logo assumiria as rédeas da transição política, enquadrando os militares, provavelmente viraria motivo de chacota na Praça Tahrir. Mais ainda depois que os generais, em junho, dissolveram o recém-eleito Congresso e, a um dia do segundo turno, emitiram um decreto limitando os poderes do futuro presidente.

Mas o improvável ocorreu: o político da Irmandade Muçulmana, sem carisma e ruim de palanque, firmou-se comandante em chefe do Egito. No domingo, Morsi destituiu a cúpula das Forças Armadas, que por seis décadas - e mesmo após a queda do ditador Hosni Mubarak - governou o Egito. Aguardou-se a hora em que os militares dariam o troco. Mas ele não veio.

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Foram para a reserva o marechal Mohamed Hussein Tantawi, ministro da Defesa (cargo que também ocupara sob Mubarak) e ex-comandante da junta militar, e o chefe do Estado-maior, general Sami Annan. As duas funções passaram a ser cumulativamente exercidas por um general mais jovem e tido como leal a Morsi, Abdel al-Sissi.

Os comandantes das três forças também caíram. O ministro da Inteligência e o chefe da polícia nacional - que fez o serviço sujo contra os manifestantes no levante iniciado em janeiro de 2011 - haviam sido demitidos na semana anterior.

Morsi nem mesmo foi a primeira escolha da Irmandade para disputar as eleições presidenciais. Ele entrou no páreo depois que a Justiça eleitoral, leal aos militares, vetou o nome Khairat el-Shater, um dos maiores empresários do Egito e figura querida entre os irmãos muçulmanos.

O primeiro presidente civil do Egito estudou engenharia nos EUA, foi preso pelo governo Mubarak e subiu na hierarquia da Irmandade atuando como burocrata, longe dos holofotes. As pesquisas de intenção de voto antes do primeiro turno colocavam Morsi em quarto ou quinto lugar na disputa - ele ficou de fora dos principais debates na TV.

Ao ser eleito, o político islamista indicou que trilharia o caminho do consenso. Prometeu relações respeitosas com Israel e melhores laços com os EUA. Seu gabinete não tinha nomes incômodos aos militares e várias figuras-chave do antigo regime foram inicialmente preservadas, incluindo Tantawi. Mas a crise na Península do Sinai, desatada após militantes islâmicos matarem 16 guardas egípcios, há duas semanas, chacoalhou o governo e deu ao presidente a oportunidade para derrubar os principais remanescentes da ditadura e reverter o decreto que limitava seus poderes.

"É importante notar que Morsi não pediu aos generais que renunciassem, ele mesmo os demitiu", disse ao Estado Mohamed Elmenshawy, colunista político do jornal egípcio Ashorouk. "E o fato de ter nomeado rapidamente os sucessores deixou mais claro o novo poder do presidente."

A vez dos jovens. Logo após as destituições, o Conselho Supremo das Forças Armadas, que após a queda de Mubarak assumiu o poder no Cairo, emitiu o primeiro sinal de que aceitava as alterações. Em sua página do Facebook, afirmou que se tratava de uma "mudança natural". "A responsabilidade foi transferida a uma nova geração de filhos do Egito", saudou o conselho.

Analistas, então, começaram a debater por que os generais acataram passivamente as ordens do líder de um movimento islâmico que, até pouco tempo, era tratado nas academias militares como a maior ameaça ao Egito.

Em condição de anonimato, um oficial egípcio disse ao New York Times que os generais grisalhos e metidos em política haviam perdido o respaldo dos subalternos mais jovens. Estes, reunidos em torno de Sissi, viam em Morsi a oportunidade de retornar à caserna, conseguindo melhores soldos e equipamento.

Paul Sullivan, estudioso dos militares egípcios da National Defense University, dos EUA, diz que o descontentamento dos quadros mais jovens aparentemente isolou a velha guarda. "Mas há dúvidas sobre a ideologia desses 'novos' oficiais. Eles são vinculados com a Irmandade? São bons estrategistas e economistas?", disse ao Estado.

Outro elemento que contribuiu para a moderação na resposta dos militares foi a forma como Morsi os destituiu, diz Sullivan. "Os generais da cúpula conseguiram postos bons. Tantawi e Annan viraram 'conselheiros' do presidente - algo que demanda pouco, não há muito conselho a ser dado nessas circunstâncias. O ex-comandante da Marinha virou chefe da Autoridade do Canal de Suez, outro general chefiará a companhia de produção de armas."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Autores: ROBERTO SIMON

Os militares egípcios até agora não deram sinais de estarem articulando-se contra a surpreendente decisão do presidente Mohammed Morsi de aposentar o chefe de gabinete e o ministro da Defesa, general Hussein Tantawi, e retomar os poderes que as Forças Armadas retiraram da presidência.

Quase um dia inteiro após a ordem, não foi reportado nenhum movimento militar fora do comum no país. A reestruturação pegou o Egito de surpresa. Transformou a imagem de Morsi de líder enfraquecido para a de político astuto, que esperou cuidadosamente a melhor hora para agir contra os generais que o despojaram de poderes significativos antes de assumir o cargo, em 30 de junho.

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O Exército parece ter acatado as decisões do presidente. A agência de notícias estatal citou um oficial militar anônimo que afirmou não ter ocorrido nenhuma "reação negativa" dentro das Forças Armadas. As informações são da Associated Press.

O presidente do Egito, Mohamed Morsi, decidiu aposentar o ministro da Defesa, Hussein Tantawi, informou neste domingo a agência de notícias estatal Mena. Morsi também revogou um documento constitucional que dava amplos poderes às Forças Armadas do Egito, conforme explicou o seu porta-voz Yasser Ali.

"O presidente decidiu anular a declaração constitucional adotada no dia 17 de junho" pela Suprema Corte das Forças Armadas, que assumiu o poder no ano passado após a queda de Hosni Mubarak, disse Ali, em comunicado divulgado na televisão estatal.

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A televisão estatal disse que o ministro da Defesa aposentado será substituído por Abdel Fattah al-Sissi. O chefe das Forças Armadas, Sami Anan, também foi aposentado.

Segundo a Mena, Morsi nomeou ainda o juiz Mahmud Mekki como vice-presidente, tornando-o segundo vice a ser nomeado no país em 30 anos. O ex-presidente Hosni Mubarak, que foi deposto em um levante popular em 2011, havia nomeado o seu chefe de espionagem Omar Suleiman como vice-presidente apenas poucos dias antes de ser forçado a renunciar. As informações são da Dow Jones.

Forças de segurança do Egito mataram sete supostos militantes rebeldes neste domingo durante ataques a esconderijos em duas aldeias no norte da península do Sinai, disseram oficiais de segurança do governo egípcio. As tensões no Sinai, onde o país faz fronteira com Israel e Faixa de Gaza, aumentaram desde a semana passada depois que militantes mataram 16 soldados egípcios perto da fronteira.

As mortes anunciadas neste domingo foram as primeiras entre supostos militantes desde que o Egito lançou uma grande ofensiva contra os grupos rebeldes e enviou reforços para a área após o ataque no último domingo.

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Autoridades de segurança afirmaram que os ataques com tropas e policiais, apoiados por veículos blindados, tinham como alvo as aldeias de al-Ghora e al-Mahdiyah, perto de El-Arish. Eles apreenderam minas terrestres, um míssil antiaéreo, metralhadoras e granadas. Os funcionários pediram anonimato por não estarem autorizados a falar com veículos de comunicação. Segundo eles, os sete supostos militantes foram mortos quando as forças egípcias bombardearam a casa onde eles se esconderam após troca de tiros. Os bombardeios levaram a casa a pegar fogo, junto com um carro e uma moto estacionados do lado de fora.

No entanto, testemunhas no local disseram não ter visto ataques aéreos. "As forças de segurança invadiram uma casa pequena, e houve uma troca de tiros", disse uma testemunha, que pediu para não ser identificada. Segundo ela, após uma explosão que incendiou a casa, os oficiais voltaram com ambulâncias e um caminhão de bombeiros para recolher os corpos.

Em um incidente separado, três policiais foram mortos e quatro ficaram feridos quando o carro em que estavam virou ao perseguir um grupo de criminosos no centro de Sinai, segundo a agência de notícias oficial do Egito Middle East News Agency (Mena). As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Catar disse que irá depositar US$ 2 bilhões no Banco Central do Egito para ajudar a economia do país, informou a Reuters, citada pela Dow Jones, a partir de um comunicado da Presidência do Egito. O emir do Catar, Hamad bin Khalifa al-Thani, visitou o Cairo e manteve conversas com o presidente eleito, Mohamed Mursi. As informações são da Dow Jones.

Israel está enviando soldados para o deserto do Sinai, território do Egito, para impedir que imigrantes alcancem a fronteira entre os dois países, acusaram grupos de direitos humanos em um relatório divulgado nesta sexta-feira. Em seguida os detidos são entregues para forças egípcias, diz a denúncia.

As organizações pedem que Israel pare com essa prática. O país está cada vez mais preocupado com o número de imigrantes africanos que entram ilegalmente através da fronteira. A maioria vem do Sudão, Sudão do Sul e Eritreia. Cerca de 60 mil imigrantes vivem em Israel, o que leva alguns israelenses a temerem que a chegada dos estrangeiros possa prejudicar o caráter judaico de seu Estado.

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O relatório, elaborado pela Anistia Internacional e vários outros grupos israelenses, incluindo a Associação para os Direitos Civis em Israel, diz que soldados entraram centenas de metros para dentro do território do Egito para pegar imigrantes e entregá-los para a polícia egípcia.

Um oficial militar sênior do Egito no Sinai negou que soldados israelenses tenham entrado no país. A fonte falou em anonimato pois não tinha autorização para falar com a imprensa. O estudo citou um soldado israelense e diversos imigrantes cujos parentes foram detidos por soldados de Israel em território egípcio.

Questionado sobre o relatório, o Exército de Israel não confirmou nem negou as alegações. Disse apenas que as forças israelenses estão trabalhando para "prevenir a infiltração de elementos terroristas hostis, bem como contrabandistas". De acordo com o escritório do porta-voz do Exército, as tropas pararam grupos diversas vezes e os deteve "até a chegada das forças egípcias, que levaram os infiltradores", mas não comentou onde isso acontece.

O relatório chega em meio ao crescimento da tensão na Península do Sinai, onde militantes islâmicos mataram 16 soldados egípcios no último domingo, roubaram veículos blindados e entraram em Israel (aparentemente para realizar outros ataques), onde foram impedidos por forças do país. As informações são da Associated Press.

O presidente do Egito, Mohamed Morsi, ordenou nesta quarta-feira a aposentadoria do diretor de inteligência do país, Murad Muwafi, e outras mudanças nas fileiras militares e de inteligência que se estendem também ao chefe da guarda Republicana e o governador do Sinai do Norte, Abdel Wahab Mabruk.

A decisão acontece alguns dias após um ataque que matou 16 soldados na Sinai do Norte e causou uma resposta militar sem precedentes na Península. O porta-voz de Morsi não disse se foi a ação dos militantes islamitas que causou as trocas de comando.

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Morsi também pediu que o ministro da defesa, Hussein Tantawi, encontre um novo chefe da polícia militar. O presidente indicou Mohammed Shehata como chefe interino de inteligência.

No início da quarta-feira, Muwafi emitiu um comunicado dizendo que sua agência alertou com antecedência "autoridades relevantes" sobre o ataque iminente, e que seu papel era apenas coletar informações.

Morsi provavelmente tomou as decisões com colaboração dos militares, que governaram o país entre a deposição do presidente Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011 e a eleição de Morsi, em junho deste ano. As informações são da Dow Jones.

O Exército egípcio matou 20 militantes em um ataque com helicópteros na Península do Sinai nesta quarta-feira, afirmaram a TV estatal e autoridades. A ação acontece alguns dias após 16 soldados terem sido mortos em uma ação atribuída a extremistas islâmicos.

Autoridades militares disseram que esta é a primeira vez que mísseis foram lançados no Sinai desde a guerra com Israel em 1973, que foi uma tentativa de recapturar a Península. A emissora Nile News reportou que os helicópteros Apache da Força Aérea do Egito dispararam em veículos de militantes no norte do Sinai.

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Fontes na Defesa egípcia afirmaram que a operação foi realizada horas após três postos de segurança terem sido atacados por militantes islamitas na cidade de El-Arish, cerca de 50 quilômetros de distância da fronteira com Israel. Os oficiais, que falaram em condição de anonimato pois não estão autorizados a conversar com a imprensa, disseram que seis pessoas ficaram feridas: três militares, dois policiais e um civil que está em estado grave.

"A operação vai continuar", informou um militar, que confirmou que "20 terroristas foram mortos". A Península do Sinai voltou ao controle do Egito após um tratado de paz firmado com Israel em 1979. As forças israelenses saíram da região em 82. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

O primeiro-ministro indicado do Egito, Hesham Kandil, descreveu seu gabinete, composto por 35 ministros, como o "governo do povo" e pediu aos egípcios que se unam, tendo em vista os "graves" desafios enfrentados pelo país.

Kandil, que estudou nos Estados Unidos, também confirmou que o ministro da Defesa de Hosni Mubarak durante 20 anos, o marechal de campo Hussein Tantawi, permanecerá no cargo. Tantawi liderou os generais militares que tomaram o poder quando o presidente deixou o cargo no ano passado, após um levante popular.

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As declarações de Kandil foram feitas durante uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira, horas antes da cerimônia de posse do novo gabinete. Ele disse que vários membros do atual governo militar permanecerão em seus cargos, dentre eles os ministros de Relações Exteriores e de Finanças.

Kandil, que é um muçulmano praticante, afirma que não tem qualquer ligação formal com nenhum partido político islamita do país. As informações são da Associated Press.

A Seleção Brasileira de futebol estreou nos Jogos Olímpicos 2012 nesta quinta-feira (26), contra a fraca seleção do Egito, em Cardiff, País de Gales. O primeiro tempo deu a entender que o time de Mano Menezes não teria problema mataria o jogo na etapa inicial, que terminou em 3x0 para a equipe canarinho. No entanto, no segundo tempo, os egípcios reagiram e, aos 30 minutos, chegaram ao placar de 3x2. Mas isto só ficou na ameaça mesmo.

Os gols brasileiros foram marcados por Rafael, Leandro Damião e Neymar. Já os tentos do adversário foram anotados por Mohamed Salah e Fathi.

O jogo

Apesar do favoritismo, a Seleção Brasileira entrou tímida em campo. Logo aos três minutos, após uma falha da defesa, El Neny colocou velocidade e, já na linha de fundo, bateu forte, obrigando o goleiro Neto a fazer boa defesa e mandar para escanteio. Assim, o Egito se animou e se mostrou mais disposto a abrir o placar, apostando nas jogadas de linha de fundo.

Aos nove minutos, a equipe de Mano mostrou reação. Hulk fez boa jogada individual, entrou na área e rolou para Neymar, que bateu de primeira, mas a bola passou raspando a trave esquerda do gol. Aos 16, surgiu o primeiro tento da partida. Em jogada pela direita, Oscar puxou para o meio e lançou dentro da área. Atento ao lance, o lateral Rafael pegou bem de esquerda e balançou as redes egípcias. Um a zero.

Depois de sair na frente, o Brasil adotou uma armação mais defensiva. Com todo o time antes do meio de campo, Hulk, Neymar e Leandro Damião marcavam a saída de bola. A tática deu certo. No momento em que a zaga do Egito estava adiantada, Oscar recebeu lançamento e, com velocidade, driblou o goleiro. O meia percebeu Leandro Damião livre na marca do pênalti. O atacante bateu de primeira e ampliou o placar.

De fato, os gols animaram a seleção canarinho, que passou a dominar o jogo. Aos 30, Neymar fez jogada pelo meio e lançou para Hulk. Pela esquerda, o atacante cruzou na mediada para o camisa 11 que, de cabeça, escorou para dentro. Três a zero. Dez minutos depois, em uma jogada ensaiada, Hulk cruzou para Damião, que desviou de cabeça, mas o goleiro Elshenawi evitou o quarto gol.

O segundo tempo começou com uma reação do Egito. Aos seis minutos, após cobrança de falta pela direita, aconteceu um bate-rebate na área brasileira. A bola acabou sobrando para Aboutrika, que diminuiu para os egípcios. Três a um no placar do Milleniun Stadium. O Egito chegou novamente com perigo aos 15, quando Fathi ficou com a sobra e bateu forte, mas a bola passou por cima do gol de Neto.

Durante o segundo tempo, foi bastante notório que a zaga do Brasil estava relaxa. E foi assim que surgiu o segundo gol do adversário. Após vacilo de marcação, Mohamed Salah ficou de cara para o gol e bateu colocado, sem chances para Neto. Três a dois. O Brasil ainda tentou responder três minutos depois. Pela esquerda, Marcelo recebeu bom passe de Neymar e bateu cruzado, mas Alexandre Pato – que entrou no lugar de Damião – não alcançou e a bola se perdeu pela linha de fundo.

Mas o Egito não pressionou no final do jogo. Pelo contrário. Aos 45, o Brasil por pocuo não matava o jogo. Neymar recebeu pela esquerda, colocou velocidade e bateu cruzado. Mas o goleiro Egípcio estava atento e fez boa defesa. Por isso, a estreia do futebol brasileiro nas Olimpíadas acaba com vitória suada por 3x2 sobre o Egito.

Ficha da partida

Brasil x Egito

Estádio: Millenniun Stadium

Brasil: Neto; Rafael, Thiago Silva, Juan e Marcelo; Sandro (Danilo), Rômulo e Oscar; Hulk (Ganso), Neymar e Leandro Damião (Pato). Técnico: Mano Menezes

Egito: Elshenawi; Alaa Eldin, Aboutrika, Hegazi e Ahmed Fathi; Mohsen (Mohamed Salah), Emad Meteab, Ramadan e Saleh Gomaa (Ahmed); Hassan e El Neny (Magdy)
Técnico: Hany Ramzy

A atenção dos brasileiros nunca esteve tão voltada ao futebol nos Jogos Olímpicos como este ano. Não poderia ser diferente. Afinal, uma série de fatores contribui para que a Seleção Brasileira entre em campo com apenas um pensamento: conquistar o título inédito, que por sinal é o único ausente na nossa sala de troféus. No entanto, esta não é a principal razão que torna Mano Menezes um técnico pressionado em busca da conquista. O primeiro passo é nesta quinta (26), contra o Egito, às 15h45 (de Brasília), em Cardiff, no País de Gales. 

As partidas servirão como reflexo para a Copa do Mundo de 2014 que, depois de 64 anos, voltará a desembarcar no Brasil. Portanto, para provar que a nova geração da seleção está afiada, nada mais convincente do que garantir a conquista inédita com jogadores abaixo dos 23 anos de idade. Vale lembrar que o regulamento permite a convocação de, no máximo, três atletas acima dos 23 anos. Thiago Silva, Marcelo e Hulk foram os escolhidos.

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Além disso, José Maria Marin assumiu a presidência da CBF no lugar de Ricardo Teixeira e chegou cobrando o título das Olimpíadas. O novo presidente entende que os Jogos de Londres serão a grande chance de Mano Menezes mostrar que merece comandar a seleção na Copa de 2014.

Ciente do voto de garantia, para a partida contra o Egito, o treinador deverá manter a base utilizada nos amistosos. Embora ainda não tenha repetido com a camisa canarinho o que faz no Santos, Neymar segue sendo o centro das atenções na equipe de Mano. A mudança mais falada está no meio campo. Após boas exibições, Oscar tomou a vaga de Ganso, que fica com o banco de reservas.

No início da semana, um susto para Mano Menezes: o goleiro Rafael Cabral machucou o cotovelo e ficou de fora da Olimpíada. Com isso, o arqueiro de número dois, Neto, assume a camisa 1 e é o novo responsável por guardear as redes brasileiras. No ataque, o trio formado por Neymar, Hulk e Leandro Damião levará perigo ao gol egípcio.

Participando de mais um treinamento da seleção brasileira olímpica de futebol, o goleiro Rafael Cabral, que pertence ao Santos, se machucou na manhã desta segunda-feira (23). Ele atingiu o cotovelo em um lance e seu desligamento do time é cogitado. O corte do grupo será definido após a realização de exames.

Rafael está liberado da movimentação desta tarde nas dependências do Arsenal e seguiu até Londres para diagnosticar a contusão. O goleiro está acompanhado pelo médico do Brasil, José Luiz Runco.

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Caso Rafael, que é titular da posição, não tenha condições, Neto, da Fiorentina, assume a vaga. Na lista reserva está Gabriel, atleta do Milan e que pode ser chamado se o goleiro do Santos for dispensado. A estreia brasileira será na quinta-feira (26), diante do Egito.

O Egito está permitindo, temporariamente, a entrada livre de palestinos no país, medida sem precedentes que alivia as antigas restrições de viagem, particularmente aos habitantes da Faixa de Gaza, informaram funcionários egípcios e palestinos nesta segunda-feira.

A decisão causou confusão nas agências de segurança egípcias, que demonstraram certa resistência. Alguns funcionários do aeroporto se recusaram a implementar as medidas, informou um funcionário do aeroporto, um sinal de como as forças de segurança consideram os palestinos uma ameaça.

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Apesar da resistência, funcionários do aeroporto disseram que sete habitantes de Gaza entraram no Egito na manhã desta segunda-feira sem as usuais restrições.

As medidas parecem ser o resultado de reuniões separadas realizadas na semana passada entre o novo presidente do Egito, Mohammed Morsi, da Irmandade Muçulmana, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, e o líder do Hamas, Khaled Mashaal, cujo grupo controla Gaza.

A novas medidas facilitam a situação dos que vivem em Gaza, território que há cinco anos está sob bloqueio de Israel. A única saída do território que não passa por Israel é pelo Egito, mas durante anos o governo egípcio apoiou o bloqueio. Mesmo após a abertura das fronteiras pelo Egito, os palestinos sofriam fortes restrições.

Até agora, qualquer palestino abaixo dos 40 anos era escoltado por agentes de segurança de ou para a fronteira com Gaza, para assegurar que a pessoa não passaria um tempo no território egípcio. Os palestinos viam a prática como uma humilhação, principalmente porque geralmente isso significava a detenção na fronteira ou no aeroporto por até três dias, no interior de uma pequena sala, juntamente com criminosos, enquanto esperavam pela escolta. As informações são da Associated Press.

O ex-chefe de espionagem do Egito, homem de confiança de Hosni Mubarak, Omar Suleiman, morreu nesta quinta-feira nos Estados Unidos, aos 76 anos. A agência de notícias estatal Middle East News Agency afirma que Suleiman sofria com problemas nos pulmões e coração e estava sendo tratado em um hospital em Cleveland.

Suleiman era conhecido como "caixa-preta" pela mídia egípcia, pois falava pouco mas tinha influência em virtualmente todas as questões de segurança do país. Assim como Mubarak, ele foi um inimigo feroz dos islamitas e aliado dos EUA e Israel, chegando até mesmo a ser cogitado como sucessor de Mubarak

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Suleiman chegou à vice-presidência do Egito em 29 de janeiro de 2011, no ápice da revolução que depôs Mubarak, em uma última tentativa de impedir que os milhares de manifestantes que tomaram as ruas do Cairo forçassem o fim do regime que dominou o Egito por três décadas.

Após a revolução, Suleiman desapareceu da vista do público. Mas retornou no começo deste ano como candidato à presidência, produzindo receios de uma volta do antigo governo. Entretanto, em uma decisão surpreendente, a comissão eleitoral egípcia desqualificou sua candidatura, bem as de dois candidatos islamitas. Sua súbita emergência e queda levantou suspeitas de que foi um movimento orquestrado pelos militares para derrubar os dois candidatos islamitas.

O militar foi chefe da agência de espionagem egípcia por quase duas décadas. Na maior parte desse tempo seu papel foi lidar nos bastidores com as questões mais importantes da segurança do Estado, incluindo relações com os EUA, Israel e palestinos. As informações são da Associated Press.

O chefe de segurança da região do Sinai, general Ahmed Bakr, informou que os dois norte-americanos e seu guia egípcio que foram sequestrados há quatro dias foram libertados nesta segunda-feira (16). Os três estão agora sob a proteção de autoridades.

O sequestrador, Jirmy Abu-Masuh, afirma que liberou os reféns após a polícia ter prometido que trabalharia para tirar seu tio da prisão. Ele conversou com a Associated Press por telefone após soltar os reféns, dizendo que teve misericórdia pois as vítimas não tinham nada a ver com sua disputa.

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Os reféns eram da cidade de Boston, Estados Unidos. Eles foram pegos na sexta-feira (13) quando viajavam por uma estrada no Sinai em direção a um monastério cristão.

As informações são da Associated Press.

Um edifício de apartamentos de onze andares desabou neste domingo na cidade de Alexandria, no Mediterrâneo, matando 11 pessoas, informou o ministro da Saúde do Egito. De acordo com o ministro, outras cinco pessoas ficaram feridas e os bombeiros continuam as buscas no local. O edifício ficava no bairro pobre de al-Gomrouk e desabou com mais três prédios próximos. Todos os mortos e feridos viviam nos três edifícios menores.

O desabamento de edifícios não é incomum no Egito, onde construções de baixa qualidade se espalharam por bairros pobres e áreas rurais. Como o mercado imobiliário encareceu em grandes cidades como Alexandria e Cairo, os construtores saíram em busca de lucros maiores frequentemente violando as leis de planejamento e excedendo o número de andares permitidos. As informações são da Associated Press.

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Dez pessoas morreram após a queda de um edifício em construção na cidade de Alexandria, informou neste domingo o Ministério da Saúde do Egito. Ainda de acordo com o ministério, o edifício caiu sobre outros prédios, cinco pessoas ficaram feridas e equipes de resgate estão procurando sobreviventes sob os escombros.

O prédio de 11 andares no bairro pobre de al-Gomrouk desabou na noite deste sábado sobre outros edifícios adjacentes, reduzindo as estruturas a ruínas. Com os altos preços dos bens imóveis em grandes cidades egípcias, como Alexandria e Cairo, as construtoras em busca de lucros frequentemente violam autorizações e excedem o número de andares permitidos. As informações são da Associated Press.

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