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A Embraer abrirá, a partir desta quinta-feira (6), inscrições para um novo Programa de Demissões Voluntárias (PDV). A nova etapa desse programa será voltada para alguns setores específicos da companhia, como engenheiros, técnicos de nível médio e secretários.

De acordo com comunicado da companhia, a medida atende a solicitação de alguns sindicatos, que informaram ainda haver empregados interessados em aderir ao plano. O período de inscrições termina em 11 de outubro - as solicitações serão analisadas nos dias 13 e 14. O desligamento dos funcionários ocorrerá a partir do dia 17.

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"O novo PDV vai também contribuir para a continuidade do ajuste necessário das operações da empresa em função da retração da demanda do mercado aeroespacial global", informou a Embraer, em comunicado. O plano de incentivo será o mesmo do concluído em setembro.

Demissões

No primeiro PDV, 1.463 empregados tiveram suas inscrições aceitas, de um total de 1.470 cadastrados. O funcionário terá direito à indenização de 40% do salário nominal proporcional ao tempo de empresa, seis meses adicionais de plano de saúde e odontológico, além de apoio em programas de palestras e workshops de qualificação profissional.

Um dos objetivos do plano é gerar uma economia de cerca de US$ 200 milhões. O valor estimado como meta de economia é o mesmo montante provisionado pela Embraer no segundo trimestre, relacionado à investigação nos Estados Unidos sobre alegação de "não conformidade" com o a lei americana anticorrupção (FCPA, na sigla em inglês).

No segundo trimestre, a Embraer registrou prejuízo líquido de R$ 337,3 milhões, revertendo resultado positivo, de R$ 399,6 milhões, obtido no mesmo período de 2015. A companhia havia cortado estimativas para entregas de aviões executivos neste ano para 70 a 80 aviões aeronaves leves (contra 75 a 85 anteriormente) e 35 a 45 (contra 40 a 50 na última projeção) para aviões grandes.

Com isso, a projeção para receita líquida em 2016 da divisão responsável pela área foi reduzida para o intervalo de US$ 1,6 bilhão a US$ 1,75 bilhão, ante previsão anterior de US$ 1,75 bilhão a US$ 1,9 bilhão.

Segundo a companhia, os sindicatos paulistas dos engenheiros (Seesp), das secretárias e secretários (Sinsesp) e dos técnicos de nível médio (Sintec) já aprovaram o novo PDV. A Embraer afirma que os três sindicatos representam 50% dos empregados. O plano, porém, não tem apoio do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, que já tinha sido contrário ao primeiro programa, considerando que as demissões "são desnecessárias e fruto da política da desnacionalização da Embraer e do envolvimento da empresa num caso de corrupção".

A Embraer, transnacional brasileira do setor aeroespacial, abre espaço no Programa de Especialização em Engenharia (PEE). O projeto tem como objetivo capacitar engenheiros recém-formados para atuar em sua área. 

A empresa aeroespacial tem 45 anos e atua em projeto, desenvolvimento, fabricação, venda e suporte pós-venda de aeronaves para aviação comercial, executiva e defesa, além de segurança e sistemas.  O programa é um projeto corporativo que visa capacitar engenheiros recém-formados para atuar em sua área. É uma parceria com o ITA e oferece o título de mestrado em engenharia aeronáutica reconhecido pela CAPES/MEC. 

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Para candidatar-se é necessário cursar ou ter cursado algum dos seguintes cursos: engenharia aeronáutica, engenharia civil, engenharia computação, engenharia elétrica, engenharia eletrônica, engenharia mecânica, engenharia mecatrônica, engenharia materiais, engenharia naval, engenharia produção ou outras relacionadas. Além disso, é preciso ter conclusão de graduação entre 2014 e 2016, além de inglês avançado. As inscrições vão ate 31 de agosto e podem ser feitas online no site da Embraer. O programa tem a duração de 16 a 18 meses.

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A Embraer e a Boeing farão testes conjuntos de novas tecnologias sustentáveis em agosto e setembro, como o uso de bioquerosene de aviação e inovações aerodinâmicas. Os ensaios serão realizados num jato Embraer E170 e fazem parte do programa ecoDemonstrador, lançado pela Boeing em 2011 para buscar novas tecnologias ligadas à sustentabilidade.

Integrantes da família do terrorista Osama bin Laden, ex-líder da Al-Qaeda, morreram em um acidente aéreo com um jato particular da Embraer no Reino Unido. A informação foi confirmada na noite da sexta-feira (31) pelo embaixador da Arábia Saudita no país, o príncipe Mohammed Bin Nawaf Bin Abdel-Aziz. O representante saudita não revelou a identidade das vítimas.

"A embaixada acompanhará a apuração das circunstâncias do acidente junto a autoridades britânicas e trabalhará para acelerar o translado dos corpos das vítimas para que sejam veladas e enterradas no reino", garantiu o príncipe, em declaração postada na sua conta do Twitter.

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A polícia britânica afirma que quatro pessoas, um piloto e três passageiros, morreram quando o jato caiu em um estacionamento perto do fim da pista de pouso do aeroporto de Blackbushe. Andrew Thomas, que estava em um leilão de automóveis no local, disse à BBC que o Embraer Phenom 300 "despencou sobre os carros e explodiu com o impacto", deixando diversos veículos em chamas. Nenhuma pessoa em solo ficou ferida no acidente. A aeronave havia decolado no aeroporto de Malpensa, em Milão.

A família bin Laden deserdou Osama em 1994, quando o governo saudita retirou sua cidadania devido a suas atividades militantes. Osama foi morto pelas tropas norte-americanas no Paquistão em 2011. Sua família é grande e abastada. O pai de Osama, Mohammed, que morreu em 1967, era bilionário e foi fundador do grupo Binladen, um conglomerado que conquistou diversos contratos no setor de construção na Arábia Saudita. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

A companhia aérea americana Delta Air Lines informou nessa quarta-feira (10) que planeja comprar 20 aeronaves da Embraer que pertencem à Boeing, em sua primeira aquisição de jatos de alcance regional. As 20 unidades do modelo Embraer E190 hoje em poder da Boeing pertenciam anteriormente a outra companhia aérea.

Os aviões de 98 lugares deverão entrar em serviço pela Delta no último trimestre de 2016 em rotas domésticas nos Estados Unidos. Os E190 vão tomar o lugar das aeronaves de 50 lugares atualmente em uso pela companhia.

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A Delta também anunciou planos para adquirir 40 novos Boeing 737-900ER, em um investimento que pode chegar a US$ 3,96 bilhões. Fonte: Dow Jones Newswires

A visita do primeiro-ministro da China, Li Keqiang, ao Brasil, na próxima semana, pode ajudar a desemperrar a venda de 60 aeronaves da Embraer para duas empresas do país, a Tianjin Airlines e o Banco Industrial e Comercial da China. A venda foi acertada há um ano, durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, mas até hoje não foi concluída.

Em janeiro deste ano, a presidente Dilma Rousseff cobrou uma solução durante a visita do vice-presidente chinês, Li Yuanchao, que prometeu acelerar o processo. "As empresas aguardavam a autorização do governo chinês, o que já foi feito", informou o embaixador José Alfredo Graça Lima, subsecretário de Política II do Itamaraty. Nesta visita, deve ser anunciado o primeiro lote de 22 aeronaves para a Tianjin Airlines.

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Essa, no entanto, é apenas uma pequena parte de uma visita em que devem ser assinados 36 acordos de tipos diversos, incluindo o que cria uma linha de crédito de US$ 53,3 bilhões para infraestrutura e deve financiar, entre outras obras, a ferrovia transoceânica, ligando a linha brasileira Norte-Sul ao oceano Pacífico, passando pelo Peru. "Dessa cifra de US$ 53 bilhões, um número muito próximo de US$ 50 bilhões se refere a financiamento de projetos novos, que ainda estão em estudo", afirmou o embaixador.

As áreas preferenciais dos chineses para usarem seus recursos incluem autopeças, equipamentos de transporte, energia, ferrovias, portos, estradas, aeroportos, estruturas de armazenamento, siderurgia - tudo o que possa facilitar o escoamento e a produção de matérias-primas de interesse do país.

Li Keqiang chega ao Brasil na próxima segunda-feira, 18, para uma visita na terça-feira, 19. Depois do Brasil, o primeiro-ministro chinês irá também ao Chile, Colômbia e ao Peru, onde um dos assuntos centrais também será a ferrovia transoceânica.

A Embraer anunciou hoje uma venda firme de 17 aviões regionais para a Air France-KLM, com valor de tabela de US$ 764 milhões.

O contrato também inclui opções da empresa aérea franco-holandesa para a compra de outros 17 aviões da Embraer, o que elevaria o valor potencial da venda a US$ 1,5 bilhão. É comum, porém, que fabricantes de aviões ofereçam descontos no fechamento de grandes vendas.

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A encomenda inclui dois aviões do modelo E190, com entrega prevista para começar este ano, e 15 unidades do ERJ175, que serão entregues a partir do início de 2016, informou a Embraer em comunicado.

As aeronaves serão utilizadas pela KLM Cityhopper, subsidiária da Air France-KLM que opera em rotas regionais e já dispõe de aviões dos dois modelos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo brasileiro minimizou a ameaça da Indonésia de suspender a compra de 16 aviões Super Tucano da Embraer em represália à negativa da presidente Dilma Rousseff em receber as credenciais do embaixador indicado para o Brasil, Toto Ryianto. Apesar das declarações inflamadas dos líderes indonésios, nos bastidores o governo brasileiro afirma que o diálogo entre os dois países continua e não há interesse, em nenhum dos lados, em aumentar a crise já existente.

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, tentou baixar o tom da polêmica dizendo que "não acredita que em médio prazo a questão vá afetar o negócio". De acordo com o ministro, "já houve uma manifestação da área militar da Indonésia apontando para a separação, que nunca é total, da relação entre as nossas forças armadas e as forças da Indonésia" sugerindo que contratos comerciais não seriam atingidos por questões políticas. "Não há uma crise instalada. É um momento de trauma, mas isso vai ser superado", afirmou.

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O Itamaraty tem se recusado a comentar as declarações do presidente da Indonésia, Joko Widodo, sobre o abalo nas relações entre os dois países, e do vice-presidente, Jusuf Kalla, que falou na possibilidade de cancelar a compra. No governo brasileiro, existe a compreensão de que as declarações são para o público interno, uma amostra de que o país está reagindo ao que soou como uma afronta diplomática, com a negativa da presidente Dilma Rousseff em receber as credenciais do embaixador indonésio.

Apesar da visão otimista do governo brasileiro, a questão é muito delicada. A Embraer negociou um contrato com a Indonésia para a venda de 16 aviões de treinamento e ataque Super Tucano em dois lotes. Oito já foram entregues e outros oito ainda não estariam fechados e a venda pode não se concretizar se o governo indonésio resolver levar adiante a ameaça. O problema pode ainda crescer, já que a Indonésia é um país que tem grande influência na região e a negociação estava sendo tratada como uma mola propulsora de vários negócios, em diferentes segmentos.

Após insistir que não há crise entre os dois países, o ministro da Defesa reconheceu que "foi uma coincidência que não foi boa logo depois do episódio (fuzilamento do brasileiro) ter apresentação de um novo embaixador". E emendou: "Mas acho que isso logo vai ser superado".

Ainda não há previsão da volta do embaixador indonésio ao Brasil. A Indonésia estipulou como condição a marcação de uma nova data para apresentação das credenciais, o que dificilmente acontecerá antes do próximo semestre - o governo brasileiro não costuma fazer cerimônias individuais para os embaixadores. Além disso, a própria presidente condicionou a recepção a uma solução para o caso de Rodrigo Gularte, condenado à morte por tráfico de drogas. Até agora não houve resposta sobre o pedido de transferência do brasileiro para um hospital psiquiátrico. Gularte foi diagnosticado com esquizofrenia.

A Embraer divulgou há pouco uma nota na qual diz que lamenta profundamente o acidente ocorrido com uma aeronave Phenom 100 em Gaithersburg, Maryland (EUA).

"A empresa se colocou à inteira disposição das autoridades aeronáuticas para auxiliar nas investigações", conclui o breve comunicado.

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Mais cedo, a imprensa internacional noticiou a queda de um pequeno jato privado da Embraer, modelo EMB-500/Phenom 100, nos Estados Unidos.

Um porta-voz da Força Aérea Americana disse que informações preliminares mostraram que o jato se aproximava do aeroporto de Montgomery, na região. O conselho de segurança de transporte nacional dos EUA informou que enviaria um investigador para o local.

O porta-voz do Corpo de Bombeiros local, Pete Piringer, afirmou que as informações preliminares indicam que pelo menos três pessoas que estavam a bordo da aeronave e não sobreviveram ao acidente. De acordo com ele, o jato se chocou contra uma casa, que pegou fogo, junto com outras duas residências.

Um jato pequeno e privado da Embraer caiu no estado de Maryland, nos EUA. O porta-voz do Corpo de Bombeiros local, Pete Piringer, afirmou que as informações preliminares indicam que pelo menos três pessoas que estavam a bordo não sobreviveram ao acidente nesta segunda-feira em uma casa na cidade de Gaithersburg.

Um porta-voz da Força Aérea Americana disse que informações preliminares mostraram que um jato da Embraer EMB-500/Phenom 100 se aproximava do aeroporto de Montgomery, na região. O conselho de segurança de transporte nacional dos EUA vai enviar um investigador para a cena.

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Piringer disse que o jato se chocou contra uma casa, que pegou fogo, junto com outras duas residências. De acordo com ele, as equipes de resgate têm o fogo sob controle e estão à procura de vítimas que possam estar no local. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os metalúrgicos da Embraer suspenderam a greve iniciada na última quarta-feira, 5, após assembleia unificada, realizada na manhã desta segunda-feira, 10, que, segundo o sindicato da categoria, reuniu cerca de 8 mil trabalhadores de todos os turnos.

Apesar do fim da paralisação, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos informou que seguirá insistindo por um aumento maior que o proposto pela fabricante de aeronaves. Para isso, vai entrar com ação de dissídio coletivo contra a Embraer para buscar, na Justiça, o reajuste salarial de 10% que reivindicam. A entidade também defenderá a redução da jornada para 40 horas semanais, estabilidade no emprego e o não desconto dos dias parados. O caso será protocolado no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) - 15ª Região, em Campinas, afirmou.

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A decisão acontece depois que a Embraer e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) reiteraram, na última sexta-feira, a proposta de 7,4% de reajuste salarial, já anteriormente rejeitada na mesa de negociação pelo sindicato - a assembleia de funcionários não chegou a votar a proposta.

No último sábado, a Embraer já havia sinalizado, em nota, que em um cenário de impasse haveria a possibilidade de solução por via judicial e que, neste caso, a discussão se iniciaria no TRT de Campinas, com possível recurso, por qualquer das partes, junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. "É difícil estimar com precisão a duração de um processo desse tipo, mas o histórico indica a probabilidade de muitos anos até sua efetiva conclusão", afirmou a empresa. A Embraer também disse que, durante esse período, as empresas que concederam antecipação da data-base por liberalidade (5,3%), como é o caso da companhia, poderão manter esse índice até a decisão final.

Assédio moral x violência

O sindicato dos metalúrgicos de SJC afirmou, em nota, que desde o início da greve a Embraer assediou seus funcionários para que retornassem ao trabalho, com supervisores e gerentes contatando os trabalhadores e fazendo ameaças para as "possíveis consequências" da continuidade da paralisação. "Essa postura fere a Lei de Greve (artigo 6º, parágrafo 2º), que proíbe às empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho", declarou.

A entidade disse que, para evitar que os trabalhadores fossem coagidos durante a assembleia, chegou a propor que a continuidade ou não da greve fosse decidida em plebiscito, mas a proposta não foi aceita pela maioria.

Por outro lado, desde o início da greve a Embraer também denunciou a ação de ativistas na porta da fábrica, que estariam impedindo a entrada de trabalhadores, com alguns incidentes de agressões e desrespeito aos empregados que manifestaram desejo de trabalhar. "O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos não colocou em votação a proposta apresentada pela Fiesp e continuou a cercear o direito de ir e vir pelo uso da força física", afirmou, em nota divulgada na semana passada.

Conforme a companhia, a ação dos ativistas na porta da fábrica estava "impactando operações relevantes da companhia, causando danos para seus clientes e empregados". Até o momento, a Embraer não informou, no entanto, quais seriam as consequências para os resultados da empresa no ano.

A Embraer afirmou em nota divulgada nesta sexta-feira (7) que a greve na unidade Faria Lima, em São José dos Campos (SP), e a ação de ativistas na porta da fábrica estão "impactando operações relevantes da companhia, causando danos para seus clientes e empregados", e reiterou informação dada ontem de que ainda não é possível avaliar as consequências para os resultados da empresa no ano.

A companhia também reclamou que ativistas estariam impedindo a entrada de trabalhadores que tinham a intenção de entrar na unidade e lamentou a ocorrência de alguns incidentes de agressões e desrespeito aos empregados que manifestaram desejo de entrar para trabalhar.

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"O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos não colocou em votação a proposta apresentada pela Fiesp e continuou a cercear o direito de ir e vir pelo uso da força física", afirmou a empresa.

"A Embraer reafirma sua posição de que o direito de escolha dos empregados precisa ser preservado, assim como seu direito constitucional de ir e vir, inclusive de entrar e sair de seu local de trabalho sem qualquer tipo de coação", acrescentou.

Conforme a Embraer, após assembleia com os empregados do segundo turno realizada na tarde da última quarta-feira, 5, aprovar a greve, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos apenas comunicou aos empregados do primeiro turno e do turno administrativo sobre a paralisação, em assembleia realizada ontem. A empresa salienta que o número de empregados do segundo turno é significativamente menor que o dos demais turnos. Hoje não houve novas assembleias.

Segundo o sindicato, a proposta de reajuste apresentada pelo grupo patronal não foi colocada em votação nas assembleias porque foi rejeitada já na mesa de negociações, em reunião realizada no último dia 29 de outubro. As empresas do setor aeroespacial, representadas na negociação pela Fiesp, apresentaram proposta de reajuste de 7,4%.

Nesta sexta, em reunião, as empresas ratificaram sua posição limite em torno da proposta de 7,4% de reajuste, apresentada não apenas ao sindicato de São José dos Campos como também em Gavião Peixoto, Sorocaba e Taubaté. Os metalúrgicos reivindicam um aumento de 10%.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos convocou uma assembleia unificada com os trabalhadores de todos os turnos da Embraer para a próxima segunda-feira, dia 10, às 9h. Segundo a entidade, na reunião será discutido o andamento da mobilização.

Mais cedo, a entidade informou que pediu ao governo federal que interceda em favor dos trabalhadores nas negociações relativas à campanha salarial. A solicitação foi feita por meio de uma carta enviada nesta sexta-feira ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e ao ministro da Defesa, Celso Amorim, pedindo audiência para discutir o assunto.

Os metalúrgicos do primeiro turno da Embraer também aderiram, nesta quinta-feira, 6, à paralisação iniciada na quarta-feira, 5, pelos trabalhadores do segundo turno da empresa, informou o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região. Com a adesão da equipe matutina, 100% da produção da sede da Embraer, em São José dos Campos (SP), está parada, informa a entidade. "Esta é a primeira vez, desde a privatização (em 1994), que acontece uma greve por tempo indeterminado na Embraer", diz o sindicato, em nota. Ao todo, a empresa possui aproximadamente 13 mil trabalhadores em São José dos Campos, sendo quase 10 mil na sede - onde a greve se realiza.

Os metalúrgicos reivindicam 10% de reajuste salarial, o que corresponde a 3,43% de aumento real, além do congelamento do valor do desconto do convênio médico e estabilidade no emprego. O porcentual é significativamente acima da última proposta da Embraer e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que ofereceram 7,4% de aumento para as empresas do setor aeronáutico. A última rodada de negociação entre o grupo patronal do setor e o sindicato aconteceu no dia 29 de outubro e não há nova reunião prevista.

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Além da Embraer, metalúrgicos de outras cinco fábricas do setor aeronáutico também já rejeitaram a proposta de 7,4%: Latecoere, Graúna, Sobraer, Sopeçaero e Alestis. Todas são parceiras da Embraer, a maior empregadora metalúrgica da região. O sindicato avalia que o reajuste proposto pela Embraer representa apenas 1% de aumento real de salário e está abaixo do que os metalúrgicos de outras fábricas da região já conseguiram. Segundo a entidade, já foram fechados mais de 80 acordos, entre 9% e 11%.

O endividamento da Embraer aumentou 9,45% entre o segundo e o terceiro trimestres deste ano, passando de R$ 5,313 bilhões para R$ 5,815 bilhões. Conforme a companhia, a mudança no total da dívida reflete, principalmente, o impacto das mudanças no valor dos empréstimos em reais devido à variação cambial. Ao final do terceiro trimestre, 30% da dívida total era denominada em reais.

As dívidas de longo prazo totalizaram R$ 5,607 bilhões, enquanto as de curto prazo foram de R$ 208,5 milhões, mantendo a relação de 4% no curto prazo e 96% no longo prazo. O prazo médio de endividamento teve um ligeiro recuo, de 5,7 anos para 5,6 anos entre julho e setembro.

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A Embraer comentou que o custo das dívidas em reais subiu de 5,79% para 6,32% ao ano, enquanto o custo das dívidas em dólar entre o segundo e o terceiro trimestres se manteve estável em 5,57% ao ano. No entanto, a relação do Ebitda nos últimos 12 meses versus as despesas sobre os juros no trimestre caiu de 8,33 para 7,94.

Lucro operacional

A queda da receita da Embraer no terceiro trimestre, combinada ao aumento nos salários, levou a companhia a registrar uma redução de 9,3% no lucro operacional, que passou de R$ 173,1 milhões entre julho e setembro do ano passado para os atuais R$ 157 milhões. A margem operacional perdeu 0,3 ponto porcentual, para 5,6%.

Conforme a Embraer, as despesas administrativas totalizaram R$ 117,6 milhões no terceiro trimestre de 2014, estáveis em relação aos R$ 117,4 milhões relatados um ano antes. Já as despesas comerciais no terceiro trimestre foram de R$ 225,5 milhões e tiveram leve queda quando comparadas aos R$ 255,6 milhões anotados entre julho e setembro do ano passado, em linha com a redução de receitas e o menor número de entregas ocorridas no período. Já as despesas com Pesquisa somaram R$ 21,9 milhões, ante R$ 21,0 milhões um ano antes.

A rubrica Outras receitas (despesas) operacionais líquidas, por sua vez, apresentou despesa de R$ 30,5 milhões no período, ante uma receita de R$ 2,9 milhões um ano antes. A companhia não informou, porém, em seu relatório de resultados, o motivo dessa variação.

A Embraer poderá, no futuro, adaptar o seu cargueiro militar KC-390, para uso civil, no mercado de cargas especiais. O diretor do programa KC-390, da Embraer Defesa e Segurança, Paulo Gastão, lembrou que a possibilidade sempre foi considerada no projeto. Ele alertou, no entanto, que o uso da aeronave no transporte de carga não militar só seria competitivo em nichos específicos, como petróleo e mineração.

"Se o mercado se consolidar como oportunidade, estaremos lá, prontos para aproveitar", acrescentou o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Schneider, ponderando que o foco atual é realizar os testes e iniciar a entrega das aeronaves.

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Gastão comentou que no mercado de cargas, as empresas possuem alternativas mais baratas, e destacou em particular a conversão de aeronaves de passageiros com mais tempo de uso, em aviões de carga, a baixo custo. "Quando a manutenção se torna cara, eles trocam por outra, nas condições iniciais", comentou.

Cerca de 7 mil dos 12 mil trabalhadores dos setores produtivo e administrativo da Embraer, em São José dos Campos (SP), iniciaram nesta terça-feira, 21, uma greve de 24 horas por um reajuste de 10% nos salários, ante uma proposta de 6,6% da companhia. A greve acontece no mesmo em que a Embraer apresenta, na unidade de Gavião Peixoto (SP), interior paulista, o protótipo do cargueiro militar KC-390.

"Por enquanto, a greve é de 24 horas, mas amanhã (22) faremos uma votação na assembleia. Se a empresa não fizer proposta, não avançar em nada e se os trabalhadores decidirem que devem continuar, seguiremos em greve", disse o vice-presidente do Sindicato, Herbert Claros da Silva. Ele lembra que a data-base da categoria foi em 1º de setembro e as negociações entre os trabalhadores e a Embraer seguem há quase dois meses sem conclusão.

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A paralisação ocorre ainda no dia anterior ao pagamento da primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2014 pela Embraer. Cada trabalhador receberá um valor fixo de R$ 912,31 e mais 12,44% sobre o salário, valor considerado baixo pelo sindicalista. "Um trabalhador que ganha R$ 10 mil, por exemplo, vai receber pouco mais de R$ 3 mil de PLR. Na General Motors, aqui perto, com todos os problemas, a PLR é de R$ 16 mil", disse Silva, se referindo ao complexo industrial da montadora em São José dos Campos.

Segundo o vice-presidente do sindicato, a Embraer passa ainda por um "processo de desnacionalização de seus aviões" e o próprio KC-390 seria um exemplo dessa política da companhia. "Muitas partes desses aviões serão feitas nos Estados Unidos e em Portugal", disse Silva. O governo federal investirá R$ 7,2 bilhões no do cargueiro militar, com a compra de 28 unidades.

O sindicalista alerta ainda que a busca pela Embraer de componentes para os aviões em outros países atinge fornecedores da companhia na região do Vale do Paraíba. Em Jacareí, a fábrica C&D, que já empregou mais de 180 funcionários, terminará o ano com apenas 35 na produção. Já Latecoere do Brasil, na mesma cidade, deixará de produzir a fuselagem dos Embraer 190 e 195 a partir de 2017, cujas peças virão dos Estados Unidos, e pode encerrar as atividades.

A Embraer fechou contrato com a americana Republic Airways para a venda de 50 jatos E175. O valor dos pedidos firmes é estimado em US$ 2,1 bilhões, com base nos preços de lista de 2014. As aeronaves, que serão incluídas na carteira de pedidos da Embraer do terceiro trimestre de 2014, receberão a marca United Express, divisão regional da United Airlines, parceira da Republic Airways. As entregas ocorrerão entre 2015 e 2017.

Esse contrato é adicional ao pedido assinado entre a Embraer e a Republic em janeiro de 2013, para 47 jatos E175 - dos quais 34 já foram entregues - além de 47 opões de compra de aeronaves. A Republic ainda tem 32 opções restantes do mesmo contrato.

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A Embraer recebeu uma série de encomendas de companhias aéreas americanas nos últimos dois anos. A temporada de compras começou após um acordo feito entre as empresas aéreas e o sindicato de pilotos, em 2012, que permitiu que as companhias fizessem voos regionais com aviões maiores. Pela nova regra, as empresas podem fazer esses voos com aeronaves que transportam até 76 passageiros, contra 50 no limite anterior.

Desde então, empresas como American Airlines, Skywest e United Airlines renovaram suas frotas e fizeram encomendas à Embraer.

Segundo a Embraer, o pedido da Republic está em conexão com a transferência de aviões turboélice Q400, atualmente operados pela Republic Airlines, à empresa aérea britânica Flybe Limited. Ao mesmo tempo, Flybe e Embraer acordaram em reduzir em 20 aviões o pedido de 24 jatos E175 que a companhia aérea ainda possui. Portanto, o aumento líquido de carteira de pedidos da Embraer no terceiro trimestre será de 30 jatos E175.

A Republic Airways foi uma das primeiras empresas aéreas dos Estados Unidos a utilizar jatos da Embraer. Adquiriu o modelo E170 em 2004 e ainda opera as aeronaves em nome da United Express. Com o novo pedido, a frota de jatos Embraer da Republic Airways será composta por 72 E170 e 151 E175, totalizando 223 aeronaves.

A Republic Airways tem base em Indianápolis, Estado de Indiana, nos Estados Unidos, e é uma holding que controla a Chautauqua Airlines, Republic Airlines e Shuttle América.

Estas empresas operam uma frota combinada de cerca de 250 aviões e oferecem diariamente mais de 1.300 voos comerciais para mais de 110 cidades nos Estados Unidos, Canadá e Caribe por meio de acordos de serviços a preço fixo operados com a marca de companhias aéreas como American Eagle, Delta Connection, United Express e US Airways Express. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Embraer anunciou nesta sexta-feira (29) um acordo com a Rolls-Royce para a manutenção de motores AE3007 no Brasil. Conforme informou a fabricante de aeronaves, o acordo autoriza o centro de Serviços da divisão de Aviação Executiva da companhia em São José dos Campos (SP) a realizar serviços em garantia ou de programa da Rolls-Royce que cobre custos de peças de reposição, mão-de-obra e manutenção programada e não programada.

Os jatos da família ERJ 145 e Legacy 600/650 utilizam os motores AE3007. Atualmente, mais de 160 jatos executivos Phenom e Legacy estão em operação no País.

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Por meio de nota, o vice-presidente sênior de Serviços e Suporte ao Cliente para Pequenos e Médios Motores Civis da Rolls-Royce, Andrew M. Robinson, sinalizou que no futuro outros centros de serviços da Embraer também podem ser autorizados a realizar a manutenção da linha de motores. "Acreditamos que tenhamos estabelecido as bases para que todos os Centros de Serviços Embraer no mundo sigam essa parceria. Isso complementa nossa estratégia global e fortalece ainda mais a nossa parceria com a Embraer", disse

Além do centro de serviços da Embraer Aviação Executiva em operação em São José dos Campos, a companhia também possui uma unidade em Sorocaba e mais cinco centros autorizados em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Goiânia e no Recife.

Em nota, a fabricante de aeronaves explicou que a expansão dos serviços para os motores Rolls-Royce AE3007 no País está fundamentada no conceito "one-stop-shop". No portfólio de serviços da divisão de aviação executiva da Embraer, a empresa já disponibiliza ferramentas de rastreamento de manutenção, softwares de desempenho e operações de voo e sistema de monitoramento de saúde da aeronave, entre outros. "A nova parceria entre Embraer e Rolls-Royce busca assegurar eficiência de operação e conveniência para os nossos clientes", disse o diretor de Suporte e Serviços ao Cliente da Embraer Aviação Executiva, Edson Carlos Mallaco.

A Embraer assinou um contrato para a venda firme de 15 jatos dos modelos E170 e E190 para a Japan Airlines. O acordo prevê opções para mais 12 aeronaves. A preço de tabela, a encomenda firme é estimada em US$ 677 milhões. A encomenda será incluída nos resultados do terceiro trimestre da Embraer. A entrega dos novos aviões está prevista para começar no ano que vem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente e diretor-executivo da divisão de jatos executivos da Embraer, Marco Túlio Pellegrini, disse nesta segunda-feira (11) que o Brasil deve ultrapassar o México neste ano em número de aviões executivos e se tornar o segundo mercado do mundo. Segundo ele, ambos os países possuem uma frota de cerca de 830 unidades, ainda muito distante dos Estados Unidos, com aproximadamente 13 mil aeronaves. "Este ano o Brasil já vai passar o México", afirmou Pellegrini, durante coletiva de imprensa.

O executivo alertou, porém, que a aviação executiva sofre com a desaceleração das economias dos países do BRIC e que o México pode se beneficiar de uma potencial recuperação do mercado norte-americano. O lançamento do jato Legacy 500 deve impulsionar as vendas da Embraer neste segmento e proporcionar, segundo Pellegrini, que o Brasil se torne o segundo maior mercado de aeronaves executivas do planeta.

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"Historicamente, nos últimos cinco anos, o Brasil só ficou atrás dos Estados Unidos em compra de jatos executivos", disse o diretor de Marketing e Vendas para a América Latina da divisão de jatos executivos da Embraer, Breno Corrêa.

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